EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA.

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, por sua agente signatária, vem perante Vossa Excelência ajuizar a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face da empresa denominada ARAÚJO E SARAIVA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº / , sediado na Av. Ville Roy, 6643, Centro, nesta cidade, que deverá ser citada na pessoa de seu representante legal, pelos fatos e fundamentos a seguir descritos:

2 I - DOS FATOS Em razão de notícias de problemas sanitários no Supermercado Goiana, localizado na Av. Ville Roy, Centro, nesta capital, foi aberto pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, procedimento de investigação preliminar, posteriormente transformado em inquérito civil público, com o fito de verificar o regular funcionamento daquele estabelecimento. Para esse fim, foram requisitados da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal diversas diligências a fim de inspecionar o supermercado em questão e identificação se o mesmo vinha cumprindo as normas sanitárias que lhe são aplicáveis. Após essas diligências, foram elaborados relatórios que comprovam que o estabelecimento reiteradamente vem descumprindo normas sanitárias e de segurança alimentar as quais podem vir a prejudicar a saúde das pessoas que consomem os produtos dali oriundos. Válido ressaltar que restou constatado que diante das irregularidades sanitárias encontradas a cada nova inspeção, o estabelecimento promove poucas das adequações sanitárias indicadas, mas não adota providências para manter regular o estabelecimento após a saída dos fiscais. Assim, a cada novo relatório vê-se inúmeras irregularidades descritas pelas Vigilâncias Sanitárias, que tornam os produtos ali comercializados impróprios para o consumo humano, comprometendo assim, a saúde individual e pública, bem como violando o direito humano à alimentação adequada, pois quem frequenta aquele local sequer desconfia dos riscos à saúde que correm pelo consumo desses produtos.

3 A Vigilância Sanitária aliás tem reiteradamente feito apreensões desses produtos impróprios sem que a situação seja superada em definitivo pelo Requerido. Instado a se manifestar sobre esses problemas, bem como a firmar termo de ajustamento de conduta visando sanar a situação irregular, os representantes legais do Requerido se limitam a dizer que vão resolver a questão, mas apenas o fazem temporariamente, sem a adoção de medidas eficazes que venham a representar real motivação nesse sentido. E assim, ano após ano, o estabelecimento continua a funcionar inadequadamente oferecendo à população roraimense produtos impróprios para o consumo, sem se preocupar com os danos e os riscos à saúde decorrentes dessa prática egoística e prejudicial ao interesse público, que certamente se embasa de forma exclusiva na vontade de cada vez mais obter lucros que não guardam correspondência à boa prática de serviços em prol da população. II - DO DIREITO A vida, a saúde e a dignidade da pessoa humana são direitos fundamentais de todos, garantidos não só pela nossa Magna Carta mas também por tratados e convenções internacionais. A Constituição Federal em seu art. 196 prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

4 E as ações e serviços de saúde são de relevância pública, conforme expressamente previsto no art. 197 da Constituição Federal. 1 A Lei Orgânica da Saúde 2 estatui os princípios do Sistema Único de Saúde, garantindo que o direito à saúde seja exercido em sua plenitude. Em seu art. 2º estabelece que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. E continuando, o citado dispositivo em seu parágrafo primeiro prevê que o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Nesse mesmo esteio de pensamento, reza o art. 18, 6º, II, da Lei nº 8.078, de , Código de Defesa do Consumidor, que são impróprios para o consumo, 6 São impróprios ao uso e consumo os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação. O direito à alimentação adequada é um direito fundamental e isso é exatamente o que expressa o art. 2º da Lei /06, Lei Orgânica da Segurança alimentar e nutricional, quando estatui que a alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as 1 Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também por pessoa física ou jurídica de direito privado. 2 Leis Federais nº 8.080/90 e 8.142/90

5 políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. E prossegue, em seu art. 2º, estabelecendo que é dever do poder público respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade. Observe-se, por oportuno, que a Lei em comento também previu que para que seja observada a segurança alimentar e nutricional, dentre outros requisitos, deve ser garantida a qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos. Ressalte-se que a expressão Direito Humano à Alimentação Adequada originou-se do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC). E o Comitê de Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU expressa no Comentário Geral n. 12 ao art. 11 do PIDESC, considera que o direito humano à alimentação adequada inclui o acesso estável e permanente a alimentos saudáveis, seguros e sadios, em quantidade suficiente, culturalmente aceitos, produzidos de uma forma sustentável e sem prejuízo da implementação de outros direitos para as presentes e futuras gerações. Não é demais ressaltar que o Estado brasileiro recepciona os direitos reconhecidos nos tratados internacionais de direitos humanos por força do art. 5, 2 da Constituição Federal como direitos fundamentais, o que torna, portanto, o direito humano à alimentação adequada um direito constitucional de todo cidadão brasileiro.

6 Não bastasse o direito humano à alimentação adequada encontra ainda fundamento nos artigos 3 ; 5 ; caput; 5, XXIII; 6 ; 7, IV; 23, VIII e X; 170; 184; 186; 193; 196; 200, VI; 203; 208, VII; 226, 8 e 227, todos da CF/88. No caso em questão, pode ser visto que sistematicamente tem a Vigilância Sanitária e também o Ministério Público acompanhado e solicitado providências ao Requerido, para que proporcione mudanças nas irregularidades sanitárias encontradas nas diversas inspeções feitas em seu estabelecimento, e como se viu a inércia estatal tem violado inúmeros dispositivos constitucionais e legais. Note-se que os cidadãos tem incontestável direito de não serem expostos a perigos representados por práticas reprováveis no fornecimento de produtos e serviços, razão pela qual permitir que o Réu continue atuando de forma negligente, e que continuem a serem expostos produtos com o risco potencial de causar grave prejuízo à saúde das pessoas, seria o mesmo que impelir às mesmas a ingestão de alimentos contaminados. Assim, diante da inércia do Requerido em promover as mudanças necessárias ao funcionamento adequado, do ponto de vista sanitário, de seu estabelecimento comercial, promovendo violação clara ao direito dos cidadãos roraimenses, com o potencial risco de grave adoecimento dos mesmos diante das condições em que funciona esse serviço, mostra-se cabível a intervenção judicial para exercer a coerção sem a qual não haverá qualquer mudança do quadro antes descrito. III DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO A Constituição Federal atribuiu ao Ministério Público o status de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

7 interesses sociais e individuais indisponíveis 3, outorgando-lhe dentre outras a função de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, e a promoção do inquérito civil e da ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. No âmbito estadual, a regra do art. 127 da Constituição Federal é repetida pelo art. 87 da Constituição do Estado de Roraima, sendo que a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Roraima, Lei Complementar nº 003/94, de 07 de janeiro de 1994, estabelece em seu art. 32, V, a e c, que: Art. 32. Além das funções previstas nas Constituições Federal, Estadual e em outras Leis, incumbe, ainda, ao Ministério Público: (...) V- promover o inquérito civil e a ação civil pública para: a) a proteção dos direitos constitucionais; ( ) c) a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; Dispõe, ainda, a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Roraima, em seu art. 34, I, que: Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos sociais e individuais indisponíveis, assegurados nas Constituições Federal e Estadual e nas Leis, sempre que se cuidar de garantir-lhe o respeito: I pelos poderes estaduais e 3 Art. 127 da Constituição Federal de 1988.

8 municipais; Também o Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal nº 8.078/90, que concede ao Ministério Público legitimidade para a defesa coletiva dos interesses e direitos difusos e individuais homogêneos do Consumidor (artigo 82, inciso I). Sobre a legitimação do Ministério Público para a defesa dos interesses transindividuais, o ensinamento de RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO, in verbis: Inclinamo-nos pela interpretação mais ampliativa do disposto no art. 129, III, da CF: primeiro, ela é favorecida pelo critério gramatical, visto que o constituinte não condicionou a tutela de 'outros interesses difusos e coletivos' ao discrímen legal; logo, não pode o intérprete estabelecer restrições; segundo, é certo que algumas leis vieram cuidar especificamente da tutela judicial de certos interesses metaindividuais dos deficientes físicos; dos investidores no mercado de capitais; dos consumidores; da criança e do adolescente mas daí não se extrai a conclusão de que o disposto no art. 129, III, da CF não seja auto-aplicável. É dizer, cremos que a idéia foi deixar à legislação ordinária a regulamentação de certos aspectos processuais/procedimentais próprios da tutela judicial desses interesses (como o fez o Código de Defesa do Consumidor, instituindo uma parte processual art. 81 et seq.); por fim, esse mesmo Código, em seu art. 110, cuidou de reinserir no art. 1º da Lei 7.347/85 o inc. IV, onde se dá ação civil pública para a tutela de 'qualquer

9 outro interesse difuso ou coletivo', reforçando a tese de que a mens legis sinaliza no sentido de uma interpretação ampliativa e não restritiva da parte final do inc. III do art. 129 da CF 4 No presente caso há interesse de toda a coletividade, uma vez que exposto número indivisível de cidadãos às condições sanitárias inadequadas do estabelecimento comercial do Requerido, com a exposição a riscos à saúde não só dos frequentadores, com o consumo de produtos alimentícios sem a mínima condição de higiene e observância de regras técnicas de produção, mas também os trabalhadores e manipuladores desses produtos expostos nessas condições que também lhes implica o risco de adoecimento, conforme exposto nos diversos relatórios de inspeção sanitária, e ainda, não se pode esquecer da população que acaba indiretamente, sem saber, consumindo os produtos adquiridos naquele Supermercado por proprietários de outros estabelecimentos como padarias, bares, restaurantes, etc. Assim, é o Ministério Público parte legítima para a propositura da presente Ação Civil Pública, que visa a tutela de direito difuso. IV DA COMPETÊNCIA A Lei da Ação Civil Pública estabelece em seu art. 2º que as ações nela previstas serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa. O dano à saúde pública é iminente e os riscos potenciais somente se agravam em razão das condições sanitárias de funcionamento do Supermercado do Requerido, que ano após ano, continua a funcionar sem que sejam promovidas as adequações, de forma efetiva e eficiente, tudo em face de sua inércia e ganância em detrimento do interesse público. 4 Ação Civil Pública, em Defesa do Meio Ambiente, do Patrimônio Cultural e dos Consumidores, Lei 7.347/85 e legislação complementar, 9ª edição, revista e atualizada, RT, São Paulo: 2004, p. 153.

10 Por sua vez, preceitua o art. 37 da Lei Complementar do Estado de Roraima nº 002, de 22 de setembro de 1993 Código de Organização Judiciária do Estado de Roraima, in litteris: Art. 37. Aos Juízes de Direito da 4ª, 5ª e 6ª Varas Cíveis compete: ( ) VI processar e julgar as demais ações de natureza cível e comercial. Destarte, ficou plenamente justificada a competência desse juízo para apreciação e julgamento da presente demanda. V - DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA A tutela antecipada prevista nos artigos 273 e 461, 3, do CPC, é plenamente aplicável à ação civil pública, a qual tramita pelo procedimento comum, sobretudo o ordinário, aplicando-lhe subsidiariamente o Código de Processo Civil (art. 19 da Lei n 7.347/85) 5. Outrossim, cumpre salientar que a tutela antecipada pode ser deferida para antecipar provisoriamente qualquer tipo de provimento judicial definitivo que se postule em juízo, tenha ele cunho declaratório, condenatório, constitutivo ou mandamental, desde que atendidos os requisitos do art. 273 ou 461, 3, do CPC 6. 5 Nesse sentido, vem se orientando majoritariamente a doutrina, consoante lições de Rodolfo de Camargo Mancuso, in Ação Civil Pública, 9ª ed., 2004, p. 124; Sérgio Ferraz, in Provimentos Antecipatórios na Ação Civil Pública. Ação Civil Pública, coord. Édis Milaré, 2001, p. 789; e Lúcia Valle Figueiredo, in Ação Civil Púlica gizamento constitucional. Ação Civil Pública, coord. Édis Milaré, p Igualmente vem sendo o entendimento dos tribunais pátrios, consoante podemos ver dos seguintes julgados: TJDFT Ag. Inst. nº DF, Rel. Ana Maria Duarte Amarante Brito, DJU , p. 16; TRF 4ª Região, AI PR 3ª T. Relª. Juíza Maria de Fátima Freitas Labarrére, DJU: , p. 485; TJMG AG /00 5ª C.Cív. Rel. Des. Cláudio Costa J Nesse sentido: Humberto Theodoro Júnior in O Processo Civil Brasileiro no Limiar do Novo Século, Forense, 1999, p. 87 e STJ - RESP PR, rel. Min. Waldemar Zveiter, 3ª Turma, DJU , p.

11 À vista das ponderações expostas, a concessão da medida liminar faz-se necessária, data venia, para fazer cessar, imediatamente, o funcionamento do Supermercado do Requerido com as irregularidades sanitárias demonstradas nos Relatórios técnicos anexados aos autos, bem como para impedir que continuem a ser fornecidos para a população em geral produtos impróprios para o consumo e danosos à saúde, em razão da inobservância das condições sanitárias e de higiene exigidas para essas atividades. A prova inequívoca e a verossimilhança das alegações (fumus boni juris) encontram-se consubstanciadas na vasta documentação acostada à inicial, onde se constata a existência de graves problemas sanitários no funcionamento do Supermercado Requerido, e que demandam solução urgente e imediata, a qual não pode ficar à mercê de sua inércia, muito menos não comporta aguardar o deslinde final da presente ação, sob pena de vir a se infligir gravame insuportável, de consequências desastrosas para a saúde pública, face a atitude irresponsável adotada pelo Requerido em protelar esses problemas sanitários há muito apontados, mas que não recebem a sua devida atenção. De outro lado, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora) é evidente, porquanto no último relatório elaborado pela Vigilância Sanitária já se apontava o potencial e irreparável perigo à vida e à saúde a que estão expostos todos aqueles que consomem os produtos ali comercializados. Assim, requer o Ministério Público a concessão da tutela antecipada consistente na suspensão das atividades e imediata interdição do funcionamento do Supermercado Goiana localizado na Av. Ville Roy, Centro, para que, no prazo a ser especificado por Vossa Excelência, proceda o Requerido à reforma e adequação imprescindível à observância das boas condições sanitárias que devem ser adotadas naquele local.

12 Requer, ainda, que a interdição somente seja suspensa após avaliação das autoridades sanitárias competentes que atestem que aquele Supermercado, após a ação do Requerido, tem condições adequadas de funcionamento, sem que os produtos ali produzidos e comercializados ofereçam riscos à saúde da população. Por fim, requer o Ministério Público seja fixado o valor de R$ ,00 (dez mil reais), como multa diária pelo descumprimento da tutela antecipada, a ser contada a partir do descumprimento até sua completa efetivação, a serem revertidos ao Fundo de Proteção de Interesses Difusos, a ser oportunamente indicado. VI DOS PEDIDOS Pelo exposto, visando resguardar a coletividade de riscos potenciais e iminentes à saúde diante das condições sanitárias em que são expostos produtos alimentícios no Supermercado do Requerido, o Ministério Público Estadual requer: a) a citação do Réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, contestar os termos desta ação, sob as penas legais; b) a concessão de tutela antecipada, em sede liminar, em face da presença de seus requisitos, conforme antes exposto, determinando a SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES e a INTERDIÇÃO do Supermercado do Requerido, localizado na Av. Ville Roy, Centro, até que se conclua a reforma e adequações para corrigir as impropriedades sanitárias apontadas pelos Órgãos Sanitários competentes, nos diversos relatórios juntados aos autos, no prazo a ser fixado por Vossa Excelência, com estabelecimento de multa diária pelo descumprimento no valor de R$ ,00 (dez mil reais), a ser revertida para Fundo de defesa de interesses difusos, a ser oportunamente indicado, bem como que a interdição somente seja suspensa após avaliação das autoridades sanitárias competentes que atestem que aquele Supermercado, após a ação do

13 Requerido, tem condições adequadas de funcionamento, sem que os produtos ali produzidos e comercializados ofereçam riscos à saúde da população; c) ao final, seja confirmada a tutela antecipada concedida, e condenado o réu para que adote as providências necessárias ao funcionamento do Supermercado, observando as regras técnicas e sanitárias aplicáveis, mantendo-o em condições de higiene adequadas, para evitar que se venham a produzir riscos inaceitáveis à saúde dos indivíduos que utilizam aquele espaço e dos que consomem os produtos ali expostos, bem como, indiretamente, riscos intoleráveis à saúde pública. admitidos, a serem especificados oportunamente. d) a produção de todos os meios de prova, legalmente Código de Processo Civil, o valor de R$ ,00. Dá-se à causa, conforme o disposto no artigo 258, do Boa Vista, 29 de janeiro de 2013 JEANNE SAMPAIO Promotora de Justiça PROSAUDE (assinado eletronicamente)

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