Demonstrações financeiras Exercício de 2014 Em sintonia com as regras contábeis brasileiras. Acesse este e outros conteúdos em

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Demonstrações financeiras Exercício de 2014 Em sintonia com as regras contábeis brasileiras. Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com."

Transcrição

1 Demonstrações financeiras Exercício de 2014 Em sintonia com as regras contábeis brasileiras Acesse este e outros conteúdos em

2 Índice IFRSs - Normas internacionais de relatório financeiro... 5 Regulamentação contábil - Práticas contábeis brasileiras Assuntos emergentes no mercado - Uma visão abrangente sobre o novo Regulamentações específicas por setor - CVM, instituições financeiras e outras Assuntos tributários - Principais temas editados em Contabilidade internacional - Normas contábeis norte-americanas Índices de mercado 2013 e

3 Bem-vindo à mais nova edição de nosso Guia de DFs O ano de 2015 começa em um ambiente econômico e político de incertezas. Nesse contexto, conceitos como transparência, qualidade das informações e credibilidade são fundamentais para direcionar o País e, em consequência, as organizações rumo ao crescimento sustentável. Em paralelo, a aplicação de tais conceitos na elaboração de demonstrações financeiras afirma-se em sua relevância, considerando que essas demonstrações são um importante instrumento de informação entre as organizações e seus ambientes externo e interno: clientes, fornecedores, reguladores, credores, funcionários e administradores, entre outros. Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário o exercício de julgamentos. Portanto, é imprescindível ter em mente que a contabilidade não gera resultados nem caixa, mas sim reflete a situação patrimonial e financeira de uma entidade em um determinado momento do tempo, bem como é um instrumento primordial para o processo de tomada de decisões Pensando nisso, a Deloitte apresenta a mais nova edição de seu Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2014, que traz uma visão abrangente das principais mudanças contábeis, tributárias e regulatórias que impactam o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2014 e os próximos exercícios, além de seções com conteúdo técnico para consulta referente a contabilidade, tributos e ambiente regulatório. A Deloitte mantém o compromisso de disseminar conhecimento, sendo fonte de consulta confiável e de qualidade em todas as etapas do processo de preparação das demonstrações financeiras e divulgações relacionadas. Reiteramos nosso suporte às organizações que fortalecem o mercado de capitais e o ambiente de negócios brasileiro Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

4 É com grande satisfação que apresento a mais nova versão do Guia de Demonstrações Financeiras da Deloitte, um dos conteúdos mais tradicionais de nossa organização, que apoia as empresas no fechamento de seus exercícios no ano corrente. A edição deste ano reúne os temas e as atualizações mais importantes para o encerramento dos balanços de O destaque fica para a tendência de aperfeiçoamento, consolidação e convergência entre as normas internacionais, com o objetivo de aumentar a comparabilidade das informações financeiras divulgadas ao mercado um processo de aprimoramento constante, que tende a proporcionar maior transparência e credibilidade às organizações. Nossa expectativa é a de que os leitores deste guia encontrem respostas para suas principais dúvidas e sintam-se à vontade para contatar nosso time de especialistas. Boa leitura! Juarez Lopes de Araújo Presidente da Deloitte. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

5 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro IFRSs novas e revisadas para as demonstrações financeiras anuais de 2014 e exercícios subsequentes Esta seção contém o resumo dos normativos emitidos ou revisados, cujas alterações passaram a vigorar em 2014 e/ou em exercícios subsequentes, como segue: Visão geral das alterações às IFRSs e da nova Interpretação com adoção obrigatória a partir do exercício a findar em 31 de dezembro de Visão geral das IFRSs novas e revisadas, ainda não obrigatórias (mas com adoção antecipada permitida) para o exercício a findar em 31 de dezembro de Nesse sentido, a discussão a seguir reflete as IFRSs emitidas em ou antes de 31 de julho de Ao preparar as demonstrações financeiras para o exercício a findar em 31 de dezembro de 2014, as companhias precisam considerar e divulgar o possível impacto da adoção das IFRSs novas e revisadas emitidas pelo IASB após 31 de julho de 2014, porém antes da autorização para emissão das demonstrações financeiras. Nova Interpretação e alterações às IFRSs com adoção obrigatória a partir do exercício a findar em 31 de dezembro de 2014 Após a adoção obrigatória de diversas normas complexas em 2013, o ano 2014 foi relativamente mais calmo, com a entrada em vigor de uma nova Interpretação e de algumas alterações em certas IFRSs. A nova Interpretação e as alterações às IFRSs, em geral, trouxeram a necessidade da adoção retroativa (isto é, valores comparativos devem ser reapresentados). Cabe ressaltar que algumas alterações contemplaram disposições transitórias específicas. A seguir apresentamos a lista e um breve resumo da nova Interpretação e das alterações às IFRSs com adoção obrigatória para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014: Nova Interpretação - IFRIC 21 - Tributos. Alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - Entidades de Investimento. Alterações à IAS 32 - Instrumentos Financeiros: Compensação de Ativos e Passivos Financeiros. Alterações à IAS 36 - Divulgações do Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros. Alterações à IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Novação de Derivativos e Continuação da Contabilização de Hedge. Nova interpretação - IFRIC 21 - Tributos A International Financial Reporting Interpretations Committee - IFRIC 21 aborda a questão sobre quando reconhecer uma obrigação relativa a tributos. Tal Interpretação define tributo, assim como especifica que o fato gerador que dá origem à obrigação de pagar um tributo é a atividade que gera o pagamento do tributo, conforme identificada pela legislação. A Interpretação apresenta orientações sobre como tipos diferentes de tributos devem ser contabilizados; em particular, esclarece que a obrigação econômica, assim como a premissa de continuidade operacional na elaboração das demonstrações financeiras, não implica, em conjunto ou isoladamente, a obrigação presente de pagamento de um tributo que será gerado pela operação da entidade no futuro. A IFRIC 21 requer adoção retroativa. Alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - Entidades de Investimento As alterações à IFRS 10 definem entidades de investimento e introduzem exceção à exigência de consolidar as controladas de uma entidade de investimento. No que se refere à exceção, uma entidade de investimento deve mensurar sua participação nas controladas ao valor justo por meio do resultado. A exceção não se aplica a controladas de entidades de investimento que prestem serviços relacionados às atividades da entidade de investimento. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

6 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Para ser classificada como uma entidade de investimento, determinados critérios devem ser cumpridos. Especificamente, uma entidade será classificada como uma entidade de investimento quando: Obtiver recursos de um ou mais investidores em troca da prestação de serviços de gestão de investimentos. Ter o compromisso com seu(s) investidor(es) de que seu objeto social é investir recursos somente para obter retornos sobre a valorização de capital, receita de investimentos, ou ambos. Mensurar e avaliar o desempenho de quase todos os seus investimentos ao valor justo. As alterações à IFRS 12 e IAS 27 introduziram novas exigências de divulgação para as entidades de investimento. De um modo geral, tais alterações exigem adoção retrospectiva, com disposições de transição específicas. Alterações à IAS 32 - Instrumentos Financeiros: Compensação de Ativos e Passivos Financeiros As alterações à IAS 32 esclarecem as exigências relacionadas à compensação de ativos e passivos financeiros. Especificamente, essas alterações esclarecem o significado das expressões atualmente possui o direito legalmente exequível de compensação e realização e liquidação simultâneas. Tais alterações exigem adoção retrospectiva. Alterações à IAS 36 - Divulgações do Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros Adicionalmente, as alterações introduzem exigências de divulgação adicionais, aplicáveis quando o valor recuperável de um ativo ou UGC é mensurado ao valor justo, deduzido dos custos de alienação. Essas novas divulgações incluem a hierarquia de valor justo, principais premissas e técnicas de avaliação utilizadas. Tais exigências estão em linha com a divulgação prevista na IFRS 13 - Mensurações do Valor Justo. Tais alterações requerem adoção retroativa. Alterações à IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Novação de Derivativos e Continuação da Contabilização de Hedge As alterações à IAS 39 trazem a isenção da exigência de descontinuidade da contabilização de hedge quando um derivativo, designado como instrumento de hedge, é novado sob determinadas circunstâncias. As alterações também esclarecem que qualquer alteração no valor justo do derivativo, designado como instrumento de hedge, resultante da novação, deve ser incluída na avaliação e mensuração da efetividade do hedge. Tais alterações requerem adoção retroativa. IFRSs novas e revisadas não obrigatórias (mas que podem ser adotadas antecipadamente) para o exercício a findar em 31 de dezembro de 2014 A lista a seguir traz as IFRSs novas e revisadas ainda não obrigatórias (mas que podem ser adotadas antecipadamente) para o exercício a findar em 31 de dezembro de 2014: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros. IFRS 14 - Contas Regulatórias Diferidas. IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes. As alterações à IAS 36 excluem a exigência de divulgação do valor recuperável de uma Unidade Geradora de Caixa (UGC), para a qual o ágio ou outros ativos intangíveis, com vidas úteis indefinidas, foram alocados, quando não houver redução ao valor recuperável ou reversão da redução ao valor recuperável da correspondente UGC. Alterações à IFRS 11 - Contabilização para Aquisições de Participações em Operações em Conjunto. Alterações à IAS 16 e IAS 38 - Esclarecimento sobre os Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

7 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Alterações à IAS 16 e IFRS 41 - Agricultura: Plantas Produtivas. Fase 1: Classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros Alterações à IAS 19 - Planos de Benefícios Definidos: Contribuições dos Empregados. Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs Com relação à classificação e mensuração nos termos da IFRS 9, todos os ativos financeiros reconhecidos, que atualmente estejam incluídos no escopo da IAS 39, serão posteriormente mensurados ao custo amortizado ou ao valor justo. Mais especificamente: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (revisada em 2014) - Aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018 O projeto de revisão dos normativos sobre instrumentos financeiros é composto por três fases: Fase 1: Classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros. Fase 2: Metodologia de redução ao valor recuperável. Fase 3: Contabilização de hedge. Em julho de 2014, o IASB finalizou a revisão da contabilização de instrumentos financeiros e emitiu a IFRS 9 (revisada em 2014), que irá substituir a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração em sua totalidade na data de vigência desse novo normativo. Comparada à IFRS 9 (revisada em 2013), a versão de 2014 inclui alterações limitadas às exigências de classificação e mensuração ao introduzir uma categoria de mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes para determinados instrumentos da dívida simples. Tal revisão acrescenta, ainda, as exigências de redução ao valor recuperável relacionadas à contabilização das perdas de crédito esperadas sobre os ativos financeiros e compromissos de concessão de crédito de uma entidade. A IFRS 9 concluída (revisada em 2014) contém exigências para: (a) classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros; (b) metodologia de redução ao valor recuperável; e (c) contabilização geral de hedge. Um instrumento da dívida que: (a) seja mantido de acordo com um modelo de negócios, cujo objetivo seja coletar os fluxos de caixa contratuais; e (b) tenha fluxos de caixa contratuais que correspondam, exclusivamente, aos pagamentos do valor principal e de juros, sobre o valor principal em aberto, deve ser mensurado ao custo amortizado (líquido de qualquer baixa para redução ao valor recuperável), a menos que o ativo seja designado ao valor justo por meio do resultado. Um instrumento da dívida: (a) que seja mantido de acordo com um modelo de negócios, cujo objetivo seja atingido, tanto mediante a coleta de fluxos de caixa contratuais quanto através da venda de ativos financeiros; e (b) cujos prazos contratuais do ativo financeiro gerem, em determinadas datas, fluxos de caixa que correspondam, exclusivamente, aos pagamentos do valor principal e de juros sobre o valor principal em aberto, deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, a menos que o ativo seja designado ao valor justo por meio do resultado. Todos os outros instrumentos da dívida devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado. Todos os investimentos patrimoniais devem ser mensurados no balanço patrimonial ao valor justo, sendo os ganhos e prejuízos reconhecidos no resultado, exceto se um investimento patrimonial não for mantido para negociação, e, nesse caso, uma opção irrevogável poderá ser adotada no reconhecimento inicial para mensurar o investimento ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, sendo a receita de dividendos reconhecida no resultado. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

8 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro A IFRS 9 contém ainda exigências para a classificação e mensuração dos passivos financeiros e exigências de baixa. Uma importante alteração com relação à IAS 39 refere-se à apresentação das variações no valor justo de um passivo financeiro designado ao valor justo por meio do resultado atribuíveis a mudanças no risco de crédito daquele passivo. De acordo com a IFRS 9, essas variações são apresentadas em Outros resultados abrangentes, a menos que a apresentação do efeito da mudança no risco de crédito do passivo em Outros resultados abrangentes crie ou aumente um descasamento contábil no resultado. As variações no valor justo atribuíveis ao risco de crédito do passivo financeiro não são posteriormente reclassificadas no resultado. De acordo com a IAS 39, o valor total da variação no valor justo do passivo financeiro designado como valor justo por meio do resultado deve ser apresentado no resultado. Fase 2: Metodologia de redução ao valor recuperável O modelo de redução ao valor recuperável da IFRS 9 reflete as perdas de crédito esperadas, em vez de perdas de crédito incorridas, nos termos da IAS 39. De acordo com a abordagem de redução ao valor recuperável na IFRS 9, não é mais necessário que um evento de crédito tenha ocorrido antes do reconhecimento das perdas de crédito. Em vez disso, uma entidade sempre contabiliza perdas de crédito esperadas e as variações nessas perdas de crédito esperadas. O valor das perdas de crédito esperadas deve ser atualizado em cada data das demonstrações financeiras para refletir as mudanças no risco de crédito desde o reconhecimento inicial. Fase 3: Contabilização de hedge As exigências de contabilização de hedge trazidas pela IFRS 9 mantêm os três tipos de mecanismo de contabilização de hedge da IAS 39. Por outro lado, o novo normativo trouxe maior flexibilidade no que tange os tipos de transações elegíveis à contabilização de hedge, mais especificamente a ampliação dos tipos de instrumentos que se qualificam como instrumentos de hedge e os tipos de componentes de risco de itens não financeiros elegíveis à contabilização de hedge. Adicionalmente, o teste de efetividade foi renovado e substituído pelo princípio de relacionamento econômico. A avaliação retroativa da efetividade do hedge não é mais necessária. Foram introduzidas exigências adicionais de divulgação relacionadas às atividades de gestão de riscos de uma entidade. O trabalho relacionado a macro hedge do IASB ainda está na fase preliminar. Um documento de discussão foi emitido, em abril de 2014, para coletar pontos de vista e orientações preliminares do mercado, reguladores e outros. O período para comentários sobre tal documento findou em 17 de outubro de Disposições transitórias A IFRS 9 (revisada em 2014) é aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1 de janeiro de 2018, sendo permitida a adoção antecipada. Se uma entidade opta por adotar a IFRS 9 antecipadamente, ela deve adotar todas as exigências contidas na IFRS 9 ao mesmo tempo, exceto por aqueles relacionadas à: 1. Apresentação dos ganhos e das perdas do valor justo, atribuíveis a mudanças no risco de crédito dos passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, cujas exigências uma entidade pode adotar antecipadamente sem adotar as outras exigências na IFRS Contabilização de hedge - uma entidade pode optar por continuar a adotar as exigências de contabilização de hedge da IAS 39 em vez das exigências da IFRS 9. Uma entidade pode adotar antecipadamente as versões anteriores da IFRS 9 em vez da versão 2014, se a data de adoção inicial da IFRS 9 da entidade for anterior a 1º de fevereiro de A data de adoção inicial corresponde ao início do período de relatório anual quando uma entidade aplica pela primeira vez as exigências da IFRS 9. A IFRS 9 contém disposições transitórias específicas para: (a) a classificação e mensuração de ativos financeiros; (b) a redução ao valor recuperável de ativos financeiros; e (c) a contabilização de hedge. É recomendável ler as IFRSs para mais detalhes. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

9 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro IFRS 14 - Contas Regulatórias Diferidas - Aplicável para as primeiras demonstrações financeiras anuais elaboradas de acordo com as IFRSs com períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016 A IFRS 14 determina a contabilização de saldos de contas regulatórias diferidas referente ao mercado em que a tarifa é regulada. A norma está disponível apenas para adotantes iniciais das IFRSs que reconheceram saldos de contas regulatórias diferidas (ativos e passivos) nos termos de seus Generally Accepted Accounting Principles (GAAP) anteriores. A IFRS 14 permite aos adotantes iniciais, elegíveis das IFRSs, manter suas políticas e práticas contábeis sobre ativos e passivos regulatórios contabilizadas conforme os GAAP anteriores, com mudanças limitadas, e requer a apresentação separada de saldos de contas regulatórias diferidas no balanço patrimonial e nas demonstrações do resultado e de outros resultados abrangentes. As divulgações são também necessárias para identificar a natureza e os riscos associados à forma de regulamentação de tarifas que resultou no reconhecimento de saldos de contas regulatórias diferidas. A IFRS 14 é aplicável para as primeiras demonstrações financeiras anuais elaboradas de acordo com as IFRSs da entidade para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016, sendo permitida a adoção antecipada. IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes - Aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017 A IFRS 15 estabelece um único modelo abrangente a ser utilizado pelas entidades na contabilização das receitas resultantes de contratos com clientes. Ela irá substituir as normas e interpretações relacionadas a receitas a seguir na sua data de vigência: IAS 18 - Receita. IAS 11 - Contratos de Construção. IFRIC 13 - Programas de Fidelização de Clientes. IFRIC 15 - Contratos para Construção de Imóveis. IFRIC 18 - Transferências de Ativos de Clientes. SIC 31 - Receita - Transações de Permuta Envolvendo Serviços de Publicidade. Conforme sugerido pelo título da nova norma de receitas, a IFRS 15 irá cobrir apenas as receitas resultantes de contratos com clientes. Nos termos da IFRS 15, um cliente de uma entidade é uma parte que celebrou contrato com a entidade para obter mercadorias ou serviços que correspondem à produção das atividades ordinárias da entidade mediante pagamento de contraprestação. Diferentemente do escopo da IAS 18, o reconhecimento e a mensuração da receita de juros e receita de dividendos resultante de investimentos da dívida e patrimoniais não fazem mais parte do escopo da IFRS 15. Portanto, eles fazem parte do escopo da IAS 39 (ou da IFRS 9, se a IFRS 9 for adotada antecipadamente). Conforme mencionado anteriormente, a nova norma de receitas tem um único modelo para tratar as receitas de contratos com clientes. Seu princípio básico é que uma entidade deve reconhecer receitas para demonstrar a transferência das mercadorias ou serviços prometidos aos clientes em um valor que reflita a contraprestação que a entidade espera receber em contrapartida a essas mercadorias ou serviços. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

10 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro A nova norma de receitas introduz uma abordagem de reconhecimento e mensuração de receitas composta por cinco passos: A nova norma de receitas introduziu uma orientação muito mais rígida, com relação aos seguintes assuntos: Se um contrato (ou série de contratos) contém mais de uma mercadoria ou serviço prometido e, em caso positivo, quando e como as mercadorias ou serviços prometidos devem ser separados. Se o preço da transação, alocado a cada obrigação de desempenho, deve ser reconhecido como receita ao longo do tempo ou em um determinado período de tempo. Nos termos da IFRS 15, uma entidade reconhece receitas quando uma obrigação de desempenho é cumprida, isto é, quando o controle das mercadorias ou serviços relacionados à obrigação de desempenho específica é transferido para o cliente. Diferentemente da IAS 18, a nova norma não inclui orientação separada para vendas de mercadorias e prestação de serviços ; em vez disso, a nova norma requer que as entidades avaliem se as receitas devem ser reconhecidas ao longo do tempo ou em um determinado período de tempo, não obstante se as receitas referem-se a vendas de mercadorias ou prestação de serviços. Quando o preço da transação inclui um componente de contraprestação variável, como esse fato irá afetar o valor e o prazo de reconhecimento das receitas. O conceito de contraprestação variável é abrangente; o preço da transação é considerado como variável em virtude de descontos, abatimentos, restituições, créditos, concessões nos preços, incentivos, bônus de desempenho, penalidades e arranjos de contingências. A nova norma introduz um grande obstáculo para que a contraprestação variável seja reconhecida como receita, isto é, a receita apenas é reconhecida na medida em que seja extremamente provável que uma reversão significativa do valor das receitas acumuladas reconhecidas não irá ocorrer quando a incerteza relacionada à contraprestação variável é subsequentemente resolvida. Quando os custos incorridos na obtenção de um contrato e os custos incorridos no cumprimento de um contrato podem ser reconhecidos como ativo. Divulgações abrangentes são exigidas pela nova norma. Diversas entidades em diferentes setores serão provavelmente afetadas pela IFRS 15 (pelo menos até um determinado nível). Em alguns casos, as mudanças podem ser substanciais e podem exigir mudanças nos sistemas de Tecnologia da Informação - TI e controles internos existentes. As entidades devem considerar a natureza e a extensão dessas mudanças. Para mais informações, favor consultar as publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS Industry Insights) que enfatizam as implicações práticas da IFRS 15 a diversos setores. Essas publicações podem ser baixadas em A IFRS 15 é aplicável a períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017, sendo permitida a adoção antecipada. As entidades podem optar por adotar a norma retroativamente ou utilizar uma abordagem de transição modificada, que corresponde a adotar a norma retroativamente apenas em contratos que não correspondam a contratos concluídos na data da adoção inicial (por exemplo,1º de janeiro de 2017 para uma entidade com final do exercício em 31 de dezembro). Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

11 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Alterações à IFRS 11 - Contabilização para Aquisições de Participações em Operações em Conjunto - Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016 As alterações à IFRS 11 fornecem orientações sobre como contabilizar a aquisição de participação em uma operação conjunta na qual as atividades constituem um negócio conforme definido na IFRS 3 - Combinações de Negócios. Mais especificamente, as alterações afirmam que os princípios relevantes da contabilização de combinações de negócios na IFRS 3 e em outras normas (por exemplo, na IAS 36, com relação ao teste de redução ao valor recuperável de uma UGC, a qual o ágio sobre a aquisição de uma operação conjunta foi alocado) devem ser adotados. As mesmas exigências devem ser aplicadas à formação de uma operação conjunta se, e apenas se, um negócio existente for contribuído para a operação conjunta por uma das partes que participam da operação conjunta. Um operador conjunto é também obrigado a divulgar as informações relevantes exigidas pela IFRS 3 e outras normas com relação a combinações de negócios. As alterações à IFRS 11 devem ser adotadas prospectivamente para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de Alterações à IAS 16 e IAS 38 - Esclarecimento sobre os Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização - Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016 As alterações à IAS 16 proíbem as entidades de utilizarem um método de depreciação com base em receitas para itens do imobilizado. As alterações à IAS 38 introduzem uma presunção refutável de que as receitas não constituem base adequada para fins de amortização de um intangível. Essa presunção pode ser apenas refutada nas duas circunstâncias limitadas a seguir: a) Quando o intangível é expresso como uma medida da receita. Por exemplo, uma entidade pode adquirir uma concessão para explorar e extrair ouro de uma mina de ouro. A expiração do contrato pode se basear em um valor fixo do total de receitas a ser gerado a partir da extração (por exemplo, um contrato pode permitir a extração de ouro da mina até que a receita acumulada total proveniente da venda de ouro atinja 2 bilhões de unidades monetárias) e pode não se basear na data ou no valor do ouro extraído. Desde que o contrato determine um valor total fixo de receita a ser gerada com base no qual a amortização é determinada, a receita a ser gerada pode constituir base adequada para fins de amortização do intangível; ou b) Quando pode ser demonstrado que a receita e o consumo de benefícios do intangível estão substancialmente correlacionados. Tais alterações são aplicáveis prospectivamente para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de Alterações à IAS 16 e IAS 41 - Agricultura: Plantas Produtivas - Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016 As alterações à IAS 16 - Imobilizado e IAS 41 - Agricultura definem uma planta produtiva e exigem que os ativos biológicos que se enquadram na definição de planta produtiva sejam contabilizados como Imobilizado de acordo com a IAS 16, em vez da IAS 41. No que se refere às alterações, as plantas produtivas podem ser mensuradas, utilizando o modelo de custo ou o modelo de reavaliação descrito na IAS 16. Mediante a adoção inicial das alterações, as entidades podem utilizar o valor justo dos itens da planta produtiva como seu custo presumido no início do primeiro período apresentado. Qualquer diferença entre o valor contábil anterior e o valor justo deve ser reconhecida nos lucros acumulados de abertura no início do primeiro período apresentado. O produto proveniente das plantas produtivas continua a ser contabilizado de acordo com a IAS 41. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

12 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Alterações à IAS 19 - Planos de Benefícios Definidos: Contribuições dos Empregados - Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014 As alterações à IAS 19 esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros que estejam relacionadas aos serviços prestados aos planos de benefícios definidos, levando em consideração se essas contribuições dependem da quantidade de anos de serviços prestados pelo empregado. Para contribuições que não dependem da quantidade de anos de serviços, a entidade pode reconhecer as contribuições como uma redução do custo de serviços no período no qual o correspondente serviço é prestado, ou atribuí-las aos períodos de serviço dos empregados utilizando a fórmula de contribuição do plano ou pelo método linear; enquanto para contribuições que dependem da quantidade de anos de serviços a entidade deve atribuí-las aos períodos de serviço dos empregados. É necessária a adoção retroativa de tais alterações. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

13 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014, exceto conforme divulgado a seguir As melhorias anuais incluem as alterações a uma série de IFRSs, resumidas a seguir. Norma Descrição da alteração Detalhes IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações IFRS 3 - Combinações de Negócios IFRS 8 - Segmentos Operacionais IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo Definição de condição de exercício Contabilização de contraprestação contingente em uma combinação de negócios a) Agregação de segmentos operacionais b) Conciliação do total de ativos dos segmentos reportáveis com os ativos da entidade Direitos e obrigações de curto prazo As alterações: (a) mudam as definições de condição de exercício e condição de mercado ; e (b) acrescentam definições para condição de desempenho e condição dos serviços que foram anteriormente incluídas na definição de condição de exercício. As alterações à IFRS 2 são aplicáveis para operações de pagamentos baseados em ações, para as quais a data de outorga ocorre a partir de 1º de julho As alterações esclarecem que a contraprestação contingente classificada como ativo ou passivo deve ser mensurada ao valor justo em cada data das demonstrações financeiras, independentemente se a contraprestação contingente é um instrumento financeiro no escopo da IFRS 9 ou IAS 39 ou um ativo ou passivo não financeiro. As variações no valor justo (exceto pelos ajustes do período de mensuração) devem ser reconhecidas no resultado. As alterações à IFRS 3 são aplicáveis a combinações de negócios para as quais a data de aquisição ocorre a partir de 1º de julho de As alterações: (a) exigem que uma entidade divulgue os julgamentos efetuados pela Administração na aplicação dos critérios de agregação a segmentos operacionais, inclusive uma descrição dos segmentos operacionais agregados e os indicadores econômicos avaliados para determinar se os segmentos operacionais têm características econômicas similares; e (b) esclarecem que uma conciliação do total dos ativos dos segmentos reportáveis com os ativos da entidade deve ser apenas prevista se os ativos do segmento forem regularmente fornecidos ao principal tomador de decisões. As alterações às Bases para Conclusão da IFRS 13 esclarecem que a emissão da IFRS 13 e subsequentes alterações à IAS 39 e IFRS 9 não excluem a capacidade de mensurar os direitos e as obrigações de curto prazo sem taxa de juros declarada sobre seus valores nas faturas, sem desconto, se o efeito do desconto for irrelevante. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

14 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Norma Descrição da alteração Detalhes IAS 16 - Imobilizado e IAS 38 - Intangível Método de reavaliação - reapresentação proporcional da depreciação (amortização) acumulada As alterações à IAS 16 e IAS 38 excluem inconsistências identificadas na contabilização da depreciação/amortização acumulada quando um item do imobilizado ou um intangível é reavaliado. As novas normas esclarecem que o valor bruto contábil é ajustado em linha com a reavaliação do valor contábil do ativo e que a depreciação/amortização acumulada corresponde à diferença entre o valor bruto contábil e o valor contábil após levar em consideração as perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. IAS 24 - Divulgações de Partes Relacionadas Pessoal-chave da Administração As alterações esclarecem que uma entidade da Administração que presta serviços de pessoal-chave da Administração para a entidade que reporta ou para a controladora da entidade que reporta é uma parte relacionada da entidade que reporta. Consequentemente, a entidade que reporta deve divulgar como transações com partes relacionadas os valores incorridos com o serviço, pagos ou a pagar, para a entidade da Administração, em contraprestação à prestação de serviços de pessoal-chave da Administração. Porém, a divulgação dos componentes da contraprestação paga ao pessoal-chave da Administração por meio de outra entidade não é necessária. Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014) As melhorias anuais incluem as alterações a uma série de IFRSs, resumidas a seguir. Norma Descrição da alteração Detalhes IFRS 3 - Combinações de Negócios Exceções ao escopo de controladas em conjunto As alterações esclarecem que a IFRS 3 não se aplica à contabilização da formação de todos os tipos de acordos conjuntos nas demonstrações financeiras do próprio acordo-conjunto. IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo Escopo do parágrafo 52 (exceção da carteira) As alterações esclarecem que o escopo da exceção da carteira, para fins de mensuração do valor justo de um grupo de ativos e passivos financeiros em base líquida, inclui todos os contratos dentro do escopo da mencionada exceção e contabilizados de acordo com a IAS 39 ou IFRS 9, mesmo aqueles contratos que não se enquadram nas definições de ativos ou passivos financeiros da IAS 32. IAS 40 - Propriedade para Esclarecendo a inter- -relação entre a IFRS 3 e a IAS 40 ao classificar As alterações esclarecem que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutuamente exclusivas e a adoção de ambas as normas pode ser necessária. Consequentemente, Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

15 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Norma Descrição da alteração Detalhes Investimento propriedade como propriedade para investimento ou propriedade ocupada pelo proprietário uma entidade que adquire uma propriedade para investimento deve determinar se: a) A propriedade se enquadra na definição de propriedade para investimento nos termos da IAS 40. b) A transação se enquadra na definição de combinação de negócios nos termos da IFRS 3. Com relação às alterações à IAS 40, as alterações exigem a avaliação sobre se a aquisição de uma propriedade para investimento constitui uma aquisição de ativo ou uma combinação de negócios a ser realizada mediante referência à IFRS 3. A IFRS 3 define negócio como um conjunto integrado de atividades e ativos capazes de serem conduzidos e geridos, com o objetivo de oferecer retorno sob a forma de dividendos, custos menores ou outros benefícios econômicos diretamente para os investidores ou outros proprietários, membros e participantes. Mais especificamente, a IFRS 3 afirma que um negócio é composto por insumos e processos com capacidade para criar produtos. Para enquadrar-se na definição de negócios, o conjunto integrado de atividades e ativos deve ter dois elementos essenciais: insumos e processos; a produção não é especificamente necessária (apesar dos negócios normalmente apresentarem produção). Ao considerar se a aquisição de uma propriedade para investimento corresponde a uma aquisição de ativo ou combinação de negócios, é necessário julgamento considerável levando em consideração os fatos e as circunstâncias específicas inerentes a cada transação. É importante diferenciar uma aquisição de ativo de uma combinação de negócios, porque seus respectivos tratamentos contábeis são bastante diferentes. A tabela a seguir descreve as principais diferenças entre o tratamento contábil de uma aquisição de ativo(s) e uma combinação de negócios. Questão Aquisição de ativo(s) Combinação de negócios Qual é a norma aplicável? Diversas IFRSs (por exemplo, IAS 40, IAS 16 e IAS 2 - Estoque) A IFRS 3.2(b) avalia a aquisição de um ativo ou grupo de ativos que não constitui um negócio nos termos da IFRS 3. IFRS 3 Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

16 IFRSs Normas internacionais de relatório financeiro Questão Aquisição de ativo(s) Combinação de negócios Como contabilizar a contraprestação da aquisição? A contraprestação paga e a pagar seria alocada entre os ativos adquiridos. Tanto a contraprestação paga quanto a contraprestação a pagar, bem como os ativos adquiridos, devem ser mensuradas ao valor justo na data da combinação de negócios. Como contabilizar os custos da transação? Adotar as IFRSs aplicáveis (por exemplo, IAS 40, IAS 16 e IAS 2). A IAS 2, IAS 16 e IAS 40 requerem que as propriedades sejam inicialmente mensuradas ao custo, o que normalmente inclui os custos da transação diretamente atribuíveis. A IFRS 3 geralmente requer que os custos da transação sejam imediatamente lançados como despesas no resultado. A aquisição resultaria em qualquer ágio/compra vantajosa? Não Qualquer excedente da contraprestação com relação aos ativos líquidos identificáveis do adquirente deve ser reconhecido como ágio. É necessária a avaliação anual da redução ao valor recuperável do ágio. Qualquer excedente dos ativos líquidos identificáveis da adquirente com relação à contraprestação deve ser reconhecido no resultado como ganho de compra vantajosa (após reavaliação de acordo com a IFRS 3.36). Há qualquer imposto diferido adicional a ser reconhecido na data da aquisição? Não. A IAS 12.15(b) proíbe o reconhecimento de passivo fiscal diferido para diferenças temporárias tributáveis, resultantes do reconhecimento inicial de um ativo em uma transação que não corresponda a uma combinação de negócios e não afete o lucro contábil ou o lucro tributável na data da transação. Sim, os ativos ou passivos fiscais diferidos devem ser reconhecidos na data da combinação de negócios com relação a, por exemplo, ajustes ao valor justo efetuados na data da combinação de negócios. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

17 Regulamentação contábil Práticas contábeis brasileiras Como parte do processo de harmonização com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) iniciado em 2008 e regulamentação das práticas contábeis alteradas a partir da edição das Leis nº /07 e nº /09 (conversão em Lei da Medida Provisória nº 449/08), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) continua com o compromisso de emitir os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicos à medida que novas normas internacionais são emitidas ou revisadas. O quadro a seguir contempla os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicos editados pelo CPC e as respectivas deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que os aprovaram. Deve ser observado que as deliberações da CVM devem ser seguidas pelas companhias de capital aberto e as resoluções do CFC devem ser seguidas por todas as outras entidades, devendo-se avaliar cada caso para aquelas entidades sujeitas à regulamentação específica, como as regulamentadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada em 30 de novembro de 2014 (Fonte: Pronunciamentos CPC Descrição IASB CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-financeiro CVM (Deliberação) CFC (Resolução) Framework 675/ /11 NBC TG Estrutura Conceitual CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos IAS / /10 NBC TG 01 CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis IAS / /10 NBC TG 02 CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 641/ /10 NBC TG 03 CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS / /10 NBC TG 04 CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS / /10 NBC TG 05 CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil IAS / /10 NBC TG 06 CPC 07 (R1) Subvenção e Assistência Governamentais IAS / /10 NBC TG 07 CPC 08 (R1) Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários IAS 39 (partes) 649/ /10 NBC TG 08 CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - 557/ /08 NBC TG 09 CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/ /10 NBC TG 10 CPC 11 Contratos de Seguro IFRS 4 563/ /09 NBC TG 11 CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/ /09 NBC TG 12 CPC 13 CPC 14 Adoção Inicial da Lei nº /07 e da Medida Provisória nº 449/08 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (Fase I) (*) - 565/ /09 NBC TG 13 (*) (*) (*) CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/ /11 NBC TG 15 CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 575/09 alterada pela 624/ /09 NBC TG 16 CPC 17 (R1) Contratos de Construção IAS / /12 NBC TG 17 CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto IAS / /13 NBC TG 18 CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS / /12 NBC TG 19 Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

18 Regulamentação contábil Práticas contábeis brasileiras CPC Descrição IASB CVM (Deliberação) CFC (Resolução) CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS / /09 NBC TG 20 CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS / /09 NBC TG 21 CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/ /09 NBC TG 22 CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro IAS 8 592/ /09 NBC TG 23 CPC 24 Evento Subsequente IAS / /09 NBC TG 24 CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes IAS / /09 NBC TG 25 CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis IAS 1 676/ /09 NBC TG 26 CPC 27 Ativo Imobilizado IAS / /09 NBC TG 27 CPC 28 Propriedade para Investimento IAS / /09 NBC TG 28 CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS / /09 NBC TG 29 CPC 30 (R1) Receitas IAS / /12 NBC TG 30 CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada IFRS 5 598/ /09 NBC TG 31 CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS / /09 NBC TG 32 CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS / /13 NBC TG 33 CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS / /12 NBC TG 35 CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS / /13 NBC TG 36 CPC 37 (R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1 647/ /10 NBC TG 37 CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração IAS / /09 NBC TG 38 CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação IAS / /09 NBC TG 39 CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação IFRS 7 684/ /09 NBC TG 40 CPC 41 Resultado por Ação IAS / /10 NBC TG 41 CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a / /10 NBC TG 43 CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/ /NBCTG44 CPC 45 Divulgação de Participações em Outras Entidades IFRS / /13 NBC TG 45 CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS / /13 NBC TG 46 CPC PME (R1) Revisão dos Pronunciamentos n o 06/2014 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos Alteração nos CPCs 04, 05, 10, 15, 22, 25, 26, 27, 28, 33, 38, 39 e 46 IFRS for SMEs IAS 39, IAS 24, IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IAS 37, IAS 16, IAS 40, IAS 19, IAS 39, IAS 32 e IFRS /09 NBC TG /14 - (*) Pronunciamento atualizado, correspondente à orientação OCPC nº 03, que deixa de ter aplicabilidade após a edição dos pronunciamentos CPCs 38, 39 e 40. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

19 Regulamentação contábil Práticas contábeis brasileiras Interpretações CPC Descrição IASB CVM (Deliberação) CFC (Resolução) ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC / /09 ITG 01 ICPC 02 Contrato de Construção do Setor Imobiliário IFRIC / /09 ITG 02 ICPC 03 ICPC 04 ICPC 05 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações (*) Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações - Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria (*) IFRIC 4, SIC 15 e SIC / /09 ITG 03 (*) (*) (*) (*) (*) (*) ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior IFRIC / /09 ITG 06 ICPC 07 Distribuição de Dividendos in Natura IFRIC / /09 ITG 07 ICPC 08 (R1) ICPC 09 (R2) ICPC 10 Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos - 683/ /12 ITG 08 Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e / /ITG09-619/ /09 ITG 10 ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes IFRIC / /09 ITG 11 ICPC 12 ICPC 13 ICPC 14 ICPC 15 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares Passivos Decorrentes de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos IFRIC 1 621/ /09 ITG 12 IFRIC 5 717/ /10 ITG 13 IFRIC 2 717/13 - IFRIC 6 638/ /10 ITG 15 ICPC 16 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais IFRIC / /10 ITG 16 ICPC 17 Contratos de Concessão: Evidenciação SIC / /11 ITG 17 ICPC 18 Custos de Remoção de Estéril (Stripping) de Mina de Superfície na Fase de Produção IFRIC / /ITG18 ICPC 19 ICPC 19 - Tributos IFRIC / /ITG09 ICPC 20 Limite de Ativo de Benefício Definido, Requisitos de Custeio (Funding) Mínimo e sua Interação (*) Revogada. O texto dessa interpretação está contido no pronunciamento CPC 10 (R1). IFRIC / /ITG09 Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

20 Regulamentação contábil Práticas contábeis brasileiras Orientações OCPC 01 (R1) CPC Descrição IASB CVM (Deliberação) Entidades de Incorporação Imobiliária - 561/08 alterada pela 624/10 OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2009 OCPC 03 OCPC04 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras - Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 03/2009 CFC (Resolução) 1.154/09 CTG /09 CTG /09 CTG / /10 CTG 04 OCPC05 Contratos de Concessão - 654/ /10 CTG 05 OCPC 06 Apresentação de Informações Financeiras Pro Forma - 709/ /CTG06 OCPC 07 Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-financeiros de Propósito Geral - 727/ /CTG07 Pronunciamentos, orientações e interpretações técnicos em fase de emissão CPC Assunto Correlação IASB Estágio Atual CPC 34 Exploração de Avaliação de Recursos Minerais IFRS 6 Aguardando revisão do IASB CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária IAS 29 Aguardando revisão do IASB OCPC 08 Audiência Pública nº 06/ OCPC 08 - Em análise pelo CPC dos comentários recebidos na audiência pública Revisão dos Pronunciamentos n o 07/2014 Audiência Pública nº 07/ alteração nos CPCs 18 e 37 IAS 27 Em audiência pública até 20/12/2014 Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

21 Assuntos emergentes Uma visão abrangente sobre o novo Introdução A Deloitte, com o intuito de proporcionar aos usuários do Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2014 informações relevantes para auxiliá-los no processo de atualização das mudanças contábeis, tributárias regulatórias e questões de governança corporativa, traz neste tópico artigos escritos por profissionais da Deloitte, especialistas em alguns temas importantes que estão em evidência no mercado, tanto para o exercício de 2014 como para os próximos exercícios. Educação Profissional Continuada para auditores e preparadores de demonstrações financeiras Foi recentemente aprovada a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC PG) que regulamenta o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A norma apresenta proposta para a ampliação do PEPC para outros segmentos da profissão e não apenas para os profissionais que exercem atividades de auditoria independente. Isso significa um grande passo para manter, atualizar e expandir os conhecimentos e as competências técnicas dos profissionais de contabilidade já que, conforme previsto no item 4.(f) desta norma, a Educação Profissional Continuada (EPC) passa a ser obrigatória também para responsáveis técnicos pelas demonstrações financeiras, ou que exerçam funções de gerência/chefia na área contábil das empresas sujeitas à contratação de auditoria independente pela CVM, pelo BACEN e pela SUSEP ou consideradas de grande porte nos termos da Lei Federal nº /07 (sociedades de grande porte). O programa requer que os profissionais referidos nesta norma cumpram, no mínimo, 40 pontos de EPC por ano-calendário, conforme tabela de pontuação constante no anexo da norma. Os profissionais devem estar atentos ao cumprimento dessa pontuação por meio de cursos, palestras, seminários, conferências, painéis, reuniões, congressos, convenções, graduação, pós- -graduação e auto estudo, entre outros, desde que esses eventos estejam devidamente credenciados pelo CFC. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenciamento no PEPC para a atividade ou o evento que pretende realizar. Os profissionais também são responsáveis pelo lançamento, preferencialmente no sistema web do CFC e Conselho Regional de Contabilidade (CRC), das informações relativas às atividades que necessitem de apreciação para atribuição de pontos e a entrega do relatório de atividades anuais no CRC de jurisdição do registro principal do profissional até o dia 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base. Uma Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC) do CFC foi criada para estabelecer as diretrizes e os procedimentos necessários para a implantação dessa norma pelos CRCs e pelas organizações (capacitadoras) que ministram e registram os eventos nos CRCs sujeitos à aprovação. A CEPC também é responsável em avaliar o cumprimento da pontuação dos profissionais de contabilidade. O descumprimento das disposições dessa norma pelos profissionais de contabilidade constitui infração às normas profissionais de contabilidade e ao Código de Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito do respectivo CRC. No caso de auditores independentes, o descumprimento acarretará a baixa do respectivo Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI). A NBC PG 12 entrou em vigor em 21 de novembro de 2014, devendo ser aplicada a partir de 1 de janeiro de Já para os contadores preparadores de demonstrações financeiras, nas circunstâncias descritas, a aplicação deve ocorrer a partir de 1º de janeiro de Por Emerson Ferreira Sócio de Auditoria Deloitte Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

22 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo Reconhecimento de Receita - IFRS 15 O International Accounting Standards Board (IASB) publicou a IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes), em maio de Esta nova norma define os critérios únicos para contabilização de receitas de contratos com clientes e substitui as determinações atuais relacionadas ao reconhecimento de receitas, atualmente incluída em diversas normas e interpretações. O princípio básico é que uma entidade reconhece receitas, a fim de refletir a transferência de mercadorias ou serviços, mensurada como o valor ao qual a entidade espera ter direito. O critério de reconhecimento de receitas poderá ser alterado para algumas entidades, uma vez que a nova norma é mais detalhada do que as normas existentes e introduz novas complexidades. Entretanto, a nova norma não é aplicável a transações que são tratadas em outras normas, como: (a) arrendamento mercantil; (b) instrumentos financeiros; (c) contratos de seguros; (d) investimentos em outras entidades; e (e) transações não monetárias entre entidades que atuam no mesmo ramo de atividade. A nova norma é aplicável, obrigatoriamente, para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de O IFRS 15 permite a adoção antecipada, mas a utilização dessa prerrogativa no Brasil depende da emissão dessa norma pelo CPC e/ou pela CVM. As entidades podem optar por adotar a norma retroativamente ou utilizar uma abordagem modificada no período da adoção. A norma é resultado de um projeto de convergência em conjunto com o US Financial Accounting Standards Board - FASB, que teve início em A norma foi alinhada quase que na sua totalidade, e as diferenças mais significativas entre as IFRSs e o US GAAP referem-se às divulgações intermediárias e à data de adoção. A norma exige que todos os cinco passos a seguir sejam endereçados: 1) Identificar o contrato com o cliente. 2) Identificar as diferentes obrigações do contrato. 3) Determinar o preço da transação. 4) Alocar o preço da transação entre as obrigações do contrato. 5) Reconhecer a receita quando (ou na medida em que) a entidade satisfaz cada obrigação do contrato. Alguns exemplos de situações que poderão impactar as demonstrações financeiras quando da adoção da IFRS 15 são: Se os contratos atualmente existentes são exigíveis, conforme o ambiente legal em que a entidade atua (enforceable rights). Se mercadorias distintas são fornecidas ou serviços distintos são prestados, deve-se concluir se devem ser contabilizados separadamente ou em conjunto. Se gastos específicos relacionados à obtenção de um contrato devem ou não ser capitalizados. Se as receitas devem ser ajustadas para fins de efeito do valor da moeda no tempo. Em que momento alterações contratuais devem ser registradas. O impacto nos preços a serem considerados, na medida em que mecanismos de precificação incluem valores variáveis. Se as receitas devem ser reconhecidas ao longo do tempo ou em um determinado momento. A nova norma requer significativamente mais divulgações relacionadas às receitas, e as entidades devem garantir a existência de processos apropriados para a coleta de informações. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

23 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo Conforme citado anteriormente, de forma resumida, a IFRS 15 introduz novas exigências. A complexidade de aplicação dessa abordagem e elaboração de divulgações detalhadas exigidas na nova norma pode requerer mudanças nos sistemas contábeis existentes e, em alguns casos, as entidades podem concluir que devem desenvolver novas atividades de controle. As entidades devem assegurar que têm tempo suficiente para desenvolver e implantar quaisquer mudanças necessárias. Por Tarcísio Santos Sócio de Auditoria Deloitte Arranjos de pagamentos Com o grande crescimento do mercado de meios de pagamento, o qual permite que um cidadão efetue transações de pagamentos sem a necessidade de intermediação de uma instituição financeira, mostrou-se necessária a existência de normas para tornar o mercado mais seguro e transparente. Com isso, em 9 de outubro de 2013, a Presidente da República sancionou a Lei nº , que estabeleceu, entre outros assuntos, os princípios e as normas gerais sobre os chamados arranjos de pagamento e instituições de pagamento, os quais passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), além de conferir ao Conselho Monetário Nacional (CMN) e ao Banco Central do Brasil (BACEN) poderes para regulamentá-los. Os arranjos de pagamento, em resumo, consistem em um conjunto de regras que disciplina o funcionamento de um determinado instrumento de pagamento aceito por mais de um recebedor. Já as instituições de pagamento são as entidades que participam desses arranjos, como, por exemplo, os emissores de cartões. A nova Lei criou também outros conceitos, incluindo o de instituidor de arranjo de pagamento, que é a pessoa jurídica responsável pelo arranjo de pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo, bem como o de conta de pagamento, que consiste na conta de registro detida em nome do usuário final de serviços de pagamento. Muito embora a Lei nº /13 deixa claro que as instituições de pagamento não se confundem com as instituições financeiras, sendo inclusive vedadas aquelas atividades privativas de instituições financeiras, as instituições de pagamento estão sujeitas, além da supervisão do BACEN, ao regime de administração especial temporária, à intervenção e à liquidação extrajudicial próprias das instituições financeiras, assim como às mesmas penalidades administrativas previstas para essas. Adicionalmente, passam a ter de seguir o conjunto de normas contábeis conforme instituídas pelo BACEN, o plano de contas do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e os procedimentos de elaboração de balanços semestrais que passam a ser sujeitas as auditorias independentes de forma semelhante ao que é requerido as instituições financeiras. O CMN e o BACEN instituíram um primeiro marco regulatório, disciplinando o funcionamento de arranjos e instituições de pagamento, por meio das Resoluções nº e n e das Circulares nº 3.680, nº 3.681, nº e nº 3.683, todas datadas de 4 de novembro de A Resolução nº 4.282/13 estabelece as diretrizes que devem ser observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e dos arranjos de pagamento integrantes do SPB que tratam a Lei nº /13, entre eles, interoperabilidade dos arranjos de pagamento, confiabilidade, qualidade e segurança dos serviços de pagamento e inclusão financeira. Já a Resolução nº 4.283/13 explicita para as instituições reguladas as exigências de transparência de informações, inclusive sobre os riscos e as responsabilidades decorrentes da utilização de serviços financeiros, além de exigir a adequação dos produtos e serviços a necessidades, perfil e interesses do cliente ou usuário. As novas circulares, por sua vez, dividem-se em quatro assuntos: (a) instituições de pagamento; (b) arranjos de pagamento; (c) contas de pagamento; e (d) gerenciamento de riscos das instituições de pagamento. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

24 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo Os principais impactos para as instituições que passarão a fazer parte do guarda-chuva do BACEN são, entre outros: A necessidade de alocação dos recursos líquidos correspondentes aos saldos de moedas eletrônicas mantidas em conta de pagamento, inclusive os saldos em trânsito, exclusivamente em espécie em uma conta específica no BACEN ou títulos públicos federais. Implantação de estrutura de gerenciamento de riscos e adesão de instituições financeiras a arranjos de pagamento. Atendimento ao conjunto de critérios, procedimentos e regras contábeis e de publicação das demonstrações financeiras estabelecidas pelo COSIF. Para adequação aos requerimentos regulatórios, o BACEN estabeleceu prazos mínimos, os quais são aplicáveis às instituições de pagamento e arranjos de pagamento participantes do SPB. As instituições de pagamento integrantes do SPB em fase de constituição devem solicitar autorização para funcionamento ao BACEN e ingressar com pedido de autorização para funcionamento até maio de 2014, já aquelas em funcionamento devem ingressar com o pedido de autorização para funcionamento até 1º de dezembro de O conjunto de normas da regulamentação de arranjos de pagamentos esta sumariada a seguir. Resolução BACEN nº 4.282/13 Estabelece as diretrizes que devem ser observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que trata a Lei nº , de 9 de outubro de Resolução BACEN nº 4.283/13 Altera a Resolução nº 3.694, de 26 de março de 2009, que dispõe sobre a prevenção de riscos na contratação de operações e na prestação de serviços por parte de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Circular BACEN nº 3.680/13 Dispõe sobre a conta de pagamento utilizada pelas instituições de pagamento para registros de transações de pagamento de usuários finais. Circular BACEN nº 3.681/13 Dispõe sobre o gerenciamento de riscos, os requerimentos mínimos de patrimônio, a governança de instituições de pagamento, a preservação do valor e da liquidez dos saldos em contas de pagamento e dá outras providências. Circular BACEN nº 3.682/13 Aprova o regulamento que disciplina a prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamentos integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), estabelece os critérios segundo os quais os arranjos de pagamento não integrarão o SPB e dá outras providências. Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

25 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo Circular BACEN nº 3.683/13 Estabelece os requisitos e os procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Circular BACEN nº 3.704/14 Dispõe sobre as movimentações financeiras relativas à manutenção, no Banco Central do Brasil, de recursos em espécie correspondentes ao valor de moedas eletrônicas mantidas em contas de pagamento e a participação das instituições de pagamento no Sistema de Transferência de Reservas (STR). Circular BACEN nº 3.705/14 Altera as Circulares nº 3.681/13, nº 3.682/13 e nº 3.683/13, que dispõem sobre os arranjos e as instituições de pagamento, e a Circular nº 3.347/07, que dispõe sobre o Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS). Por Marcelo Teixeira Sócio de Auditoria Deloitte Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

26 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo COSO Framework 2013 Uma Tempestade Perfeita Em resposta a uma confluência de normas e atividades regulatórias (por exemplo, normas e atividades do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB) ou da SEC, as companhias, os comitês de auditoria, os auditores externos e os reguladores têm aumentado seu foco nos controles internos sobre os relatórios financeiros. Declarações de representantes da SEC e do PCAOB têm enfatizado que as companhias e os auditores externos devem aumentar a atenção que dão aos controles internos. Adicionalmente, em 9 de outubro de 2014, a CVM aprovou a Instrução CVM nº 552 que, dentre outras alterações propostas, expandiu significativamente as divulgações obrigatórias do Formulário de Referência sobre a estrutura de controles internos das companhias a partir Tais divulgações adicionais incluem: As principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las. As estruturas organizacionais envolvidas. Se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela Administração da companhia, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento. Com esse cenário em mente, as companhias têm uma oportunidade de usar a implantação do COSO 2013 como um meio para atualizar e reavaliar a sua estrutura de controles internos. Em dezembro de 2013, o Vice Chief Accountant da SEC, Sr. Brian Croteau, declarou o seguinte: À medida em que mantemos ou aumentamos a intensidade de nosso foco em nos controles internos sobre os relatórios financeiros... eu continuo convencido de que pelo menos alguns dos resultados das inspeções do PCAOB relacionados à auditoria dos controles internos sobre relatórios financeiros são indicadores prováveis de problemas semelhantes de avaliação dos controles internos sobre os relatórios financeiros por parte da Administração das companhias e, portanto, também um potencial indicativo de risco de deficiências materiais não identificadas... eu continuo a questionar se todas as deficiências materiais estão sendo devidamente identificadas... as causas podem ser, em primeiro lugar, porque as irregularidades não estão sendo identificadas ou, de outra forma, porque a gravidade das deficiências não está sendo avaliada de forma adequada. Em março de 2014, a Sra. Jeanette Franzel, membro do Conselho do PCAOB, fez a seguinte observação: Estamos atualmente no que podemos chamar de "tempestade perfeita" na área de controles internos sobre os relatórios financeiros, o que exige uma ação efetiva de todos os participantes envolvidos com relatórios financeiros e auditoria. A Administração das companhias, os auditores internos e os auditores externos estão inteirando-se sobre o novo framework do COSO ao mesmo tempo em que as empresas de auditoria externa estão tomando medidas para responder aos resultados de inspeções do PCAOB associados às suas auditorias dos controles internos das companhias. Novo Framework do COSO Originalmente publicado em 1992, o Internal Control - Integrated Framework do COSO (o COSO 1992 ) tornou-se um dos frameworks de controles internos mais aceitos no mundo. O principal objetivo do COSO na atualização e melhoria do framework é de abordar as mudanças significativas nos ambientes operacionais e de negócios que ocorreram ao longo dos últimos 20 anos. A versão atualizada do framework do COSO (o COSO 2013 ) enfatiza o papel do Conselho de Administração na criação de um ambiente de controle eficaz e de um processo de avaliação de riscos, incluindo a identificação e o tratamento de riscos de fraude. Apesar dos componentes de controle interno do COSO 2013 serem os mesmos do COSO 1992 (ou seja, ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento), o novo framework exige que as companhias avaliem se os 17 princípios estão Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

27 Assuntos emergentes no mercado Uma visão abrangente sobre o novo presentes e funcionando para determinar se o seu sistema de controles internos é eficaz. Além disso, os 17 princípios são apoiados por pontos de foco, que são considerações importantes para a companhia avaliar se o desenho e a efetividade operacional dos controles atendem aos princípios. Estas alterações irão conduzir à necessidade de um processo diferente para a avaliação de deficiências. Do ponto de vista de certificação dos controles internos sobre os relatórios financeiros, quando um ou mais dos 17 princípios do COSO 2013 não estiverem presentes e funcionando, existe uma grande deficiência (major deficiency), o que equivale a uma fraqueza material (material weakness) sob a Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 ("SOX 404"). 17 Princípios de Controles Internos do COSO Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de

POSIÇÃO ATUAL DOS PRONUNCIAMENTOS, INTERPRETAÇÕES E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

POSIÇÃO ATUAL DOS PRONUNCIAMENTOS, INTERPRETAÇÕES E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS POSIÇÃO ATUAL DOS PRONUNCIAMENTOS, INTERPRETAÇÕES E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC 00 CPC 01 CPC 02 CPC 03 CPC 04 CPC 05 CPC 06 CPC 07 CPC 08 EMITIDOS Pronunciamento Técnico

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS)

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) Miguel Silva RTD REGIME TRIBUTÁRIO DEFINITIVO (Vigência e Opção pela Antecipação de seus Efeitos) 1 Para efeito de determinação do IRPJ, CSLL, PIS-PASEP e

Leia mais

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa outubro/2010 1 SIMPLIFICAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS: Pronunciamento CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (225 páginas)

Leia mais

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT CPC 15 Combinações de Negócios Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT Agenda Introdução e Objetivos Alcance Definições e Escopo Tipos de Aquisições Aplicação do Método de Aquisição Ativos e Passivos

Leia mais

Desafios do IFRS para empresas brasileiras

Desafios do IFRS para empresas brasileiras Desafios do IFRS para empresas brasileiras Estamos em consonância com o mundo? 3º Encontro de Contabilidade e Auditoria 16 de setembro de 2013 Ramon D. Jubels 3º Encontro de Contabilidade e Auditoria 1

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19 Tributos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) Sumário Item REFERÊNCIAS CONTEXTO 1 ALCANCE 2 6 QUESTÕES

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 728, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 728, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 06 referente aos Pronunciamentos CPC 04, CPC 05, CPC 10, CPC 15, CPC 22, CPC 25, CPC 26, CPC 27, CPC 28, CPC 33, CPC 38, CPC 39 e CPC 46 emitidos

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

CURSO DE PÓS-MBA. Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB

CURSO DE PÓS-MBA. Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB CURSO DE PÓS-MBA Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB Código no SIGA: PMBACBIC09/00 Coordenação Acadêmica

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ANEXO I DETALHAMENTO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO APLICÁVEL À PROVA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL 10º EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 1. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL. a) A LEGISLAÇÃO SOBRE A ÉTICA PROFISSIONAL

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

IFRS para PMEs: Seção 35 Adoção Inicial

IFRS para PMEs: Seção 35 Adoção Inicial Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Demonstrações financeiras Exercício de 2013 O aperfeiçoamento das regras contábeis brasileiras

Demonstrações financeiras Exercício de 2013 O aperfeiçoamento das regras contábeis brasileiras Demonstrações financeiras Exercício de 2013 O aperfeiçoamento das regras contábeis brasileiras Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br e por meio do aplicativo Deloitte Publicações, disponível

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL Ana Beatriz Nunes Barbosa Em 31.07.2009, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou mais cinco normas contábeis

Leia mais

Pontuação homologada para o PEPC - 2014

Pontuação homologada para o PEPC - 2014 100 PORCENTO AUDIT 100 PORCENTO AUDIT AGF CONSULT. E TREIN. EMPRESARIAL AGF CONSULT. E TREIN. EMPRESARIAL AGF CONSULT. E TREIN. EMPRESARIAL AGF CONSULT. E TREIN. EMPRESARIAL AGF CONSULT. E TREIN. EMPRESARIAL

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

CURSO DE PÓS-MBA. Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB

CURSO DE PÓS-MBA. Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO EXECUTIVA CURSO DE PÓS-MBA Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB Coordenação Acadêmica:

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.06.2014 31.03.2014 Passivo 30.06.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26 Prefácio 1 Exercício Social, 1 Exercícios, 2 2 Disposições Gerais, 3 2.1 Demonstrações financeiras exigidas, 3 2.2 Demonstrações financeiras comparativas, 4 2.3 Contas semelhantes e contas de pequenos,

Leia mais

Conciliação do BR GAAP com o IFRS Resultado e Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008

Conciliação do BR GAAP com o IFRS Resultado e Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008 Bovespa: TPIS3 www.tpisa.com.br Departamento de RI Diretoria Ana Cristina Carvalho ana.carvalho@tpisa.com.br Gerência Mariana Quintana mariana.quintana@tpisa.com.br Rua Olimpíadas, 205-14º andar Fone +55

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2010

Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2010 Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2010 Equipe técnica Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Ed Ruiz Rogério Mota Emerson Ferreira Jonas Dal

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Trata a presente rotina dos procedimentos contábeis para registro dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, objeto da Resolução CFC

Leia mais

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Prof. Dr. Adriano Rodrigues Assuntos abordados nesse tópico: Ajuste a valor presente: Fundamentação Mensuração ao valor justo

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - REIT SECURITIZADORA DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS S/A Versão : 1. Composição do Capital 1

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - REIT SECURITIZADORA DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS S/A Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

COMUNICADO AO MERCADO

COMUNICADO AO MERCADO . COMUNICADO AO MERCADO Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS Apresentamos as principais alterações em nossas demonstrações contábeis decorrentes da adoção do padrão contábil internacional

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 36 Impairment of Assets No CPC: CPC 01 (R1) Redução ao valor recuperável

Leia mais

BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs. Tópico 3.6 Seção 35 Transição para o IFRS para PMEs

BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs. Tópico 3.6 Seção 35 Transição para o IFRS para PMEs BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs 1 Tópico 3.6 Seção 35 Transição para o IFRS para PMEs Seção 35 - Adoção inicial (AI) 2 Primeiro conjunto de demonstrações contábeis no qual a entidade faz

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais pontos tratados,

Leia mais

14 th Americas School of Mines

14 th Americas School of Mines GAAP no Brasil (CPC) Leandro Ardito Agenda Práticas contábeis adotadas no Brasil: visão geral e convergência com IFRS Norma internacional (IFRS 6) Políticas contábeis aplicadas pela indústria de mineração

Leia mais

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2013

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2013 Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2013 Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br

Leia mais

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2014

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2014 Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) Modelo de demonstrações financeiras para 2014 Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br

Leia mais

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon:

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon: Norma Brasileira de Contabilidade CFC/CTA Nº 2 DE 27/02/2015 Publicado no DO em 9 mar 2015 Dá nova redação ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 16 Índice REFERÊNCIAS

Leia mais

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento IFRS PME Imobilizado e Arrendamento Luciano Perrone lucianoperrone@rptreinamento.com.br www.rptreinamento.com.br Julho de 2011 REFLEXÃO INICIAL Fonte: www.uol.com.br Fonte: www.uol.com.br Fonte: Portal

Leia mais

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Tributos sobre o Lucro Seção 29 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Ajustes de Avaliação Patrimonial. Ajustes de Avaliação Patrimonial. (Lei 6.404/76, art. 178 2 ) Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos um breve comentário sobre a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, criada pela

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20. Custos de Empréstimos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20. Custos de Empréstimos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2 4 DEFINIÇÕES 5 7 RECONHECIMENTO

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 18 Índice REFERÊNCIAS Item

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

Notas Explicativas. Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com

Notas Explicativas. Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Home page: www.crc.org.br - E-mail: cursos@crcrj.org.br Notas Explicativas Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com (Rio de Janeiro)

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ALCANCE 1.... estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB BV 2011) Índice Item ALCANCE 1 3 DEFINIÇÕES

Leia mais

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A.

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A. Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A. 31 de dezembro de 2014 com o relatório dos auditores independentes Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes

Leia mais

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem 1 * Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem Em função das Necessidades de: - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC CPC 12 Ajuste a Valor Presente. Estabelece a obrigatoriedade do ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, Resolução CFC nº 1.159, de 13/02/2009 DOU 1 de 04/03/2009 Aprova o Comunicado Técnico CT 01 que aborda como os ajustes das novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei nº 11.638/07 e MP

Leia mais

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas JOÃO PAULO VIANA MAGALHÃES Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27 Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento

Leia mais

Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis

Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis www.pwc.com.br Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis Novembro de 2013 Agenda 2013 Normas novas e revisadas IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras

Leia mais

SEÇÃO 27 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Dezembro 2011. Elaborado por:

SEÇÃO 27 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Dezembro 2011. Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Telefones: 11 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento); fax 11 3824-5487 E-mail: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Curso Novas Regras de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas

Curso Novas Regras de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Curso Novas Regras de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Conhecimento essencial em Gestão de Controladoria Depois de sucessivas crises econômicas, os investidores pressionam cada vez mais pela

Leia mais

24 de abril de 2008 Ed Ruiz

24 de abril de 2008 Ed Ruiz IFRS Principais impactos nos balanços das companhias 24 de abril de 2008 Ed Ruiz Ambiente regulatório brasileiro BACEN Comunicado 14.259 de 10 de março de 2006 Requer que as demonstrações financeiras consolidadas

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2009

Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2009 Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2009 2 Demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 As demonstrações financeiras, modelo

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.638, DE 28 DEZEMBRO DE 2007. Mensagem de veto Altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 15. Combinação de Negócios

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 15. Combinação de Negócios COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 15 Combinação de Negócios Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 3 Índice OBJETIVO 1 ALCANCE 2 IDENTIFICAÇÃO DE COMBINAÇÃO

Leia mais

Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012

Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012 Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012 Demonstrações Financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.304/10; 1 OBJETIVO O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer,

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - Encalso Participações em Concessões S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - Encalso Participações em Concessões S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido.

Leia mais

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da 1 As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários CVM. 2 Lei nº 6.385/1976

Leia mais

BRITCHAM RIO AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638

BRITCHAM RIO AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638 BRITCHAM RIO 2009 AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638 JUSTIFICATIVAS DO TEMA Permanente movimento de concentração Aumento da Relevância dos Intangíveis Convergência/Harmonização/Unificação de

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.315/10

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.315/10 NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.40 para NBC TG 43 e de outras normas citadas: de NBC T 1 para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; de NBC T 19.18 para

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 13

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 13 Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 13 Adoção Inicial da Lei n o 11.638/07 e da Medida Provisória n o 449/08 Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 1 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 04/06/2014. Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa 1

Leia mais

Checklist Apresentação e Divulgação IFRS e BR GAAP 2014. Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br

Checklist Apresentação e Divulgação IFRS e BR GAAP 2014. Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br Checklist Apresentação e Divulgação IFRS e BR GAAP 2014 Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e Práticas Contábeis Adotadas no Brasil

Leia mais

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

INSTRUMENTOS FINANCEIROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Afonso Henrique Carvalho França* DEFINIÇÕES O Comitê de Pronunciamento Contábil emitiu durante o ano de 2009 os seguintes pronunciamentos sobre os instrumentos financeiros: CPC

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 10. Pagamento Baseado em Ações

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 10. Pagamento Baseado em Ações COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 10 Pagamento Baseado em Ações Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 2 Descrição Item Objetivo 1 Escopo 2 6 Reconhecimento

Leia mais

IFRS para PMEs: Seção 14 - Investimento em Controlada e em Coligada

IFRS para PMEs: Seção 14 - Investimento em Controlada e em Coligada Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-54, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais