DUTO CORRUGADO EM BARRA DE 6 METROS Para instalações subterrâneas
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- Maria Luiza Carreiro Batista
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1 DUTO CORRUGADO EM BARRA DE 6 METROS NTC TABELA 1 - DUTO CORRUGADO EM BARRA DE 6 METROS CÓDIGO COPEL EXTERNO NOMINAL DIAMETRO DO DUTO (mm) INTERNO MÉDIO MÍNIMO EXTERNO MÉDIO ± 2, ± 2, ± 3, ± 3, NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 1
2 DUTO CORRUGADO EM BARRA DE 6 METROS TABELA 2 LUVA PARA UNIR 2 DUTOS DE MESMO DIÂMETRO NTC CÓDIGO COPEL APLICAÇÃO EM DUTOS COM DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (mm) DIMENSÕES DA LUVA (mm) COMPRIMENTO MÍNIMO DA BOLSA OBS.: 1 - Cada duto deve ser fornecido com uma luva de emenda e um anel de borracha em uma extremidade e um anel de borracha na outra extremidade. 2 - A luva e o duto devem ser de mesmo fabricante, e garantir a estanqueidade do conjunto. TABELA 3 - TAMPÃO NTC CÓDIGO COPEL APLICAÇÃO EM DUTOS COM DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (mm) TABELA 4 - ENSAIOS E N S A I O S NTC CÓDIGO DIÂMETRO COMPRESSÃO IMPACTO COPEL EXTERNO NOMINAL (mm) CARGA MÍNIMA APLICADA F - N DEFOR- MAÇÃO MÁXIMA (%) MASSA DO PERCUSSOR Kg ALTURA DA QUEDA mm ENERGIA J NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 2
3 1. OBJETIVO Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos dutos corrugados, em barras de 6 m, a serem utilizados como proteção de cabos elétricos em redes subterrâneas. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos dutos corrugados, esta NTC adota a norma abaixo relacionada, bem como as normas nela citadas: - norma ABNT NBR , inclusive para planos de amostragem, devendo também ser utilizada para itens não detalhados nestas NTCs. 3. DEFINIÇÕES 3.1. Duto Corrugado em Barra: Duto de seção circular, cujo perfil é corrugado externamente ao longo de seu eixo longitudinal podendo ser anelado ou espiralado, e ser composto por duas paredes. A parede externa deve ser corrugada e a interna lisa. Deve ser fornecido em barras de 6 m Luva: Peça de seção circular, com junta elástica, destinada a unir 2 dutos corrugados de mesmo diâmetro, devendo ser capaz de garantir a estanqueidade do conjunto. Para a instalação em campo, a luva deve ser aplicada com o conjunto de vedação (mastique e filme de PVC) Tampão: Peça de seção circular, colocado nas extremidades dos dutos corrugados, evitando a penetração de agentes externos durante o armazenamento, lançamento e instalação do sistema Anel de Vedação: Peça em borracha de seção circular, utilizada como vedação e isolação do duto corrugado. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1. Identificação: Deve ser gravado no duto corrugado flexível no máximo a cada 1 m, de forma legível, visível, e indelével, no mínimo: - nome ou marca de identificação do fabricante; - a sigla PEAD ; - NBR a expressão ENERGIA/TELECOM ; - diâmetro externo (DE) nominal do duto ; - código que permita a rastreabilidade da sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano de fabricação. Deve ser gravado no tampão e na luva, de forma legível, visível, e indelével, no mínimo: - nome ou marca de identificação do fabricante; - a sigla PE, PP ou PVC ; - NBR ; - diâmetro externo (DE) nominal correspondente. NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 3
4 4.2. Acabamento: As superfícies internas e externas das espirais do duto e tampão devem ser lisas, não devendo ter bolhas, vazios, trincas, fissuras, rebarbas, escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outras irregularidades. A cor deve ser uniforme, não sendo permitido tratamento ou pintura com o objetivo de dissimular defeitos Cor do duto e acessórios: preta 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1. Material : - do Duto : Polietileno de Alte Densidade, resistente a intempéries e aos raios ultravioleta. - da Luva e do Tampão: polietileno, polipropileno ou PVC, resistente a intempéries e aos raios ultravioletas Características técnicas: Características Mecânicas: a) Compressão (achatamento): O duto deve suportar uma carga mínima de 680 N de compressão, conforme Tabela 4 desta NTC, com procedimento conforme NBR b) Impacto: doze corpos-de-prova de dutos corrugados devem ser submetidos ao impacto com características conforme tabela 4 e NBR No mínimo, nove corpos-de-prova devem resistir ao ensaio. c) Determinação do tempo de indução oxidativa Teste de OIT (min). Aplicável apenas ao duto. O ensaio deve ser realizado conforme NBR 14692, ensaiado a 200 C, suportando um mínimo de 20 minutos. d) Verificação da estanqueidade da junta: As juntas de vedação entre os dutos, luvas de emenda e/ou luvas de transição devem ser ensaiadas de acordo com o NBR Embalagem e Acondicionamento: Consultar a Internet no seguinte endereço: - Fornecedores - Informações - Guia para confecção de embalagens unitizadas 6. INSPEÇÃO EM FÁBRICA : A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou obras de incorporação inspeção de recebimento em fábrica. A amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a NBR Os ensaios de tipo (T) e recebimento (R) devem ser executados conforme segue: 6.1. Inspeção Visual (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas; 6.2. Verificação Dimensional (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas; Devem ser verificadas todas as dimensões e tolerâncias do duto e acessórios e estas devem estar de acordo com as indicadas nas Tabelas 1, 2 e 3 desta NTC, conforme NBR ; 6.3. Ensaio de Teor de negro de fumo e teor de cinzas (T e R): aplicável à parede externa do duto corrugado, ao tampão e à luva 6.4. Dispersão de pigmentos (T): aplicável à parede externa do duto corrugado; NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 4
5 6.5. Determinação do tempo de indução oxidativa (T e R) aplicável à parede externa (e interna se existir) do duto corrugado; 6.6. Índice de fluidez (MFI) (T); aplicável ao duto corrugado; 6.7. Densidade: aplicável ao duto corrugado (T); 6.8. Resistência à compressão (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva; 6.9. Resistência ao impacto (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva; Ensaio de dobramento (T e R) aplicável ao duto corrugado; Verificação da estanqueidade das juntas (T e R): aplicável ao duto e à luva; 7. RECEBIMENTO DE DUTOS NA OBRA A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou obras de incorporação ensaio de Determinação do tempo de indução oxidativa em amostra a ser retirada pelo fiscal da COPEL e enviada a laboratório neutro homologado. No caso específico deste ensaio o fornecedor não poderá realizar em laboratório próprio. O Custo deste ensaio será coberto pelo fabricante do cabo, sendo que se houver negativa o lote poderá ser rejeitado. Além dos ensaio acima descrito, o fornecedor deverá enviar para a COPEL todos os ensaios de tipo e rotina do lote que se deseja aceitação. 8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO Para a aceitação de um lote o fornecedor deverá atender integralmente esta NTC e a norma NBR , bem como as normas nela referidas. A aceitação, a critério da COPEL poderá ser realizada em fábrica ou na obra. A liberação de inspeção em fábrica deverá ser formalmente solicitada e aceita pela COPEL, caso contrário a COPEL poderá rejeitar o lote. Para os dutos, não há ficha técnica ou aprovação prévia por amostras. NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 5
6 9. CONTROLE DE QUALIDADE E LABORATÓRIO DE ENSAIOS O fabricante deverá comprovar, sempre que solicitado pela COPEL, o controle de qualidade do processo de fabricação. A COPEL exigirá que o fornecedor possua laboratórios próprios e adequadamente equipados para realização dos ensaios de recebimento. O fabricante também deve evidenciar que seu laboratório está equipado com todos os equipamentos de ensaios e dispositivos para execução interna de todos os ensaios previstos na norma NBR15715, assim como corpo técnico capacitado para execução dos ensaios e também atender aos seguintes requisitos: 9.1. Requisitos Específicos Organização O Laboratório de Ensaio deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total responsabilidade técnica pelo seu conteúdo. O Laboratório de Ensaio deve possuir um responsável técnico e um substituto (qualquer que seja a denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas Sistema de Gestão Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem ser identificados de forma unívoca e conter a data de sua emissão, o seu número de revisão e a autorização para a sua emissão. Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para obtenção da rastreabilidade das medições. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos itens de ensaio. O Laboratório de Ensaio deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados, incluindo a respectiva identificação Pessoal O Laboratório de Ensaio deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento, conhecimento técnico e experiência para as funções designadas Acomodações e Condições Ambientais As acomodações do Laboratório de Ensaio, áreas de ensaios, fontes de energia, iluminação e ventilação devem possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios. O Laboratório de Ensaio deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das condições ambientais, sempre que necessário Equipamentos e Materiais de Referência O Laboratório de Ensaio deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referência necessários à correta realização dos ensaios. Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de calibração. Este estado de calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de forma visível. Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mínimo: a) nome do equipamento; b) nome do fabricante, identificação de tipo, número de série ou outra identificação específica; c) condição de recebimento, quando apropriado; d) cópia das instruções do fabricante, quando apropriado; e) datas e resultados das calibrações e/ou verificações e data da próxima calibração e/ou verificação; NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 6
7 f) detalhes de manutenção realizadas e as planejadas para o futuro; g) histórico de cada dano, modificação ou reparo Rastreabilidade das Medições e Calibrações O Laboratório de Ensaio deve ter um programa estabelecido para a calibração e a verificação dos seus equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da execução dos ensaios. Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por: a) laboratórios nacionais de metrologia; b) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre - Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro; c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos seguintes casos: quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o padrão primário de grandeza associada, ou; quando a instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com a Cgcre,obtendo resultados compatíveis; laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando houver acordo de reconhecimento mútuo ou de cooperação entre a Cgcre e esses organismos. Os certificados dos equipamentos de medição e de ensaio de um Laboratório de Ensaio devem atender aos requisitos do item anterior. Os padrões de referência mantidos pelo Laboratório de Ensaio devem ser usados apenas para calibrações, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho como padrão de referência não seja invalidado Método de Ensaio Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do Laboratório de Ensaio, devem estar documentados, mantidos atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal do Laboratório de Ensaio. O Laboratório de Ensaio deve utilizar procedimentos documentados e técnicas apropriadas, de seleção de amostras, quando realizar a amostragem como parte do ensaio. O Laboratório de Ensaio deve submeter os cálculos e as transferências de dados a verificações apropriadas. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos para a prevenção de segurança dos dados dos registros computacionais Manuseio dos Itens O Laboratório de Ensaio deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar deterioração ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item de ensaio Certificados e Relatórios de Ensaio Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo Laboratório de Ensaio devem ser relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambiguidades em um relatório de ensaio e devem incluir todas as informações necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio, conforme exigido pelo método utilizado. NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 7
8 10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO DUTO CORRUGADO EM BARRA DE 6 METROS Versão Início de Vigência Área Responsável Descrição Nov/2012 0/11/2012 SED/DNGO/VNOT Eliminada a exigência de Ficha técnica. Exigido o ensaio de OIT no recebimento em campo. Demais exigências quanto ao controle de qualidade NOVEMBRO / 2012 SED / DNGO / VNOT VOLUME 1 Página 8
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