Liga alerta para o que ficou por fazer

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1 Foto: Marques Valentim Foto: Marques Valentim DECIF 2014 Liga alerta para o que ficou por fazer M a r ç o d e Edição: 342 Ano: XXXII 1,25 Director: Rui Rama da Silva Espírito de equipa testado ao limite Páginas 16 e 17 Página 9 Reunião com presidente da AR Foto: Luís Saraiva Apoio incondicional aos Bombeiros Página 4

2 2 MARÇO 2015 É sabido que, reiteradamente, no ranking das actividades mais stressantes e também mais reconhecidas pela opinião pública o primeiro lugar é sempre dos bombeiros. Dirão alguns que esse pódio se tornou rotineiro e já nem é notícia. Ao contrário, o presidente da LBP tem- -se repetidamente referido ao tema em diversos momentos, nomeadamente em actos públicos. Apesar de que possa parecer um tema recorrente, na verdade não é, dado que ainda não surtiu os efeitos nem o impacto desejados. E, daí a importância de o repetir até à exaustão, saudando o presidente da LBP pela insistência nessa mensagem. Água mole em pedra dura tanto dá até que fura será, porventura, o ditado popular que aqui melhor se aplica. A simpatia e o respeito que Ouvir e ver falar de bombeiros a actividade stressante dos bombeiros suscitam deverão significar mais. Julgamos nós. O Chicago Fire é uma série televisiva norte-americana, agora retomada com novos episódios. A série procura integrar o dia a dia de um quartel de bombeiros nas vidas de cada um dos elementos ali destacados. Apesar de algumas semelhanças que se possam apontar com a nossa realidade, em abono da verdade, retrata uma organização em muitos aspectos diferente dos bombeiros portugueses a somar aos aspectos menos técnicos e mais emotivos, até passionais, a que uma série deste tipo obriga. Mas, mesmo tendo em conta as eventuais insuficiências ou incorrecções da série certo é que tem impacto, suscita um enorme interesse entre os bombeiros e em muitos outros telespectadores cumprindo a missão de entretenimento mas também de sensibilização para a causa e para a função social do bombeiro. Na RTP os bombeiros portugueses também tiveram o seu espaço chamado Vida por Vida. E, como se passa com a série norte-americana, ganhou público certo, não só entre os bombeiros, mas também em muitos milhares de portugueses. E, até, apesar das tropelias da programação que volta e meia lhe ditava mudança de horário, mesmo assim, exemplarmente, foi conseguindo Foto: Marques Valentim manter audiências regulares e fidelizadas. Foi a própria RTP a reconhecer esse fenómeno. A par do facto de ter sido, sem grande dúvida, um dos programa mais baratos com aqueles características. O programa tinha rosto, uma equipa dedicada constituída pelo Miguel, pelo Jorge Jerónimo e pelo Sérgio. E com quem eu próprio tive o gosto de colaborar. Ciente da importância multifacetada do programa, a Liga dos Bombeiros Portugueses nunca se conformou com a decisão unilateral da RTP de não renovar o contrato. E, seja directamente, seja no âmbito do Conselho de Parceiros da RTP 2, foi sucessivamente manifestando o seu desagrado. O presidente da LBP, persistentemente, tem feito contactos no sentido de se poder repor nos mesmos moldes ou noutros um espaço televisivo alusivo aos bombeiros. Essa atitude traduz-se em constância e convicção na importância de tal espaço, seja para os próprios bombeiros, seja para a população em geral. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) vai A estabelecer um protocolo com a cadeia de hóteis MH, com sede em Peniche, para garantir melhores condições de utilização para bombeiros e dirigentes de associações nas cinco unidades que possuem naquela região. LBP Protocolo com hóteis MH ASELF ombers.cat é a nova revista trimestral só disponível em for- eletrónico lançada recentemente pela Associação Es- Bmato panhola de Luta Contra o Fogo (ASELF) sobre os bombeiros da Generalitat de Catalunya. A edição nº 1 inclui um conjunto diversificado de artigos que suscitam natural interesse e demonstram o esforço feito para a sua qualidade. Nesse conjunto de artigos são abordados temas como, o novo regulamento dos bombeiros voluntários, as competências profissionais na seleção de pessoal, a intervenção subaquática, a fuga de gás natural no subsolo em Badalona ou, ainda, a cooperação dos bombeiros catalão e de Andorra com a Colômbia. O acesso à revista deverá ser feito por ca/el department/publicacions/emergencies/revista Bombers.cat/ A proposta de protocolo, aprovada na última reunião do conselho executivo, permite usufruir de um desconto de 30 por cento sobre a tarifa de balcão em vigor para os bombeiros portugueses, dirigentes, cônjuges e filhos. Primeiro número de Bombers.cat JORNAL@LBP Há vontade mas falta disponibilidade Nos últimos tempos, das impressões que vamos trocando com dirigentes e bombeiros, fica-nos a certeza que, em muitas zonas o nosso País, falta voluntariado, afinal a matéria-prima indispensável para alicerçar o setor. Mesmo nas associações mais profissionalizadas este é elemento preponderante, que confere alma, carisma, caracter e significado a estas instituições que na verdade nasceram da espontaneidade do povo, do desejo de gente abnegada em servir o próximo. O mundo mudou e o altruísmo acabou por, de certa forma, acompanhar essa mutação. Os voluntários de hoje, ao contrário dos seus antepassados, não estão tão talhados para o sacrifício, conseguem separar as águas, são na verdade mais pragmáticos, com que cumprindo a máxima quem dá o que tem a mais não é obrigado. Na verdade não haverá uma crise de vocações, mas sim falta de disponibilidade para assumir uma missão muito exigente. Por outro lado, importa ressalvar, que compromissos profissionais, as responsabilidades familiares ou a necessidade de procurar no estrangeiro o sustento que Portugal deixou de assegurar, são algumas das justificações para o crescente número de indisponíveis que engrossam fileiras nos quadros de reversa de muitos corpos de bombeiros de norte a sul de Portugal. Quem por opção ou condição continua preso à causa, garante que a falta de incentivos e pouco reconhecimento da carreira de bombeiro voluntário são os grandes responsáveis pelas perturbações no setor. Todos os que recusam ceder às adversidades, e se mantém fiéis ao lema Vida por Vida acreditam que o futuro destas associações não está em causa, até porque haverá sempre quem recuse declarar indisponibilidade ao socorro, como muitos dos que foram forçados a despir a farda, logo que a vida lhes permita, voltam a honra-la nos mais complexos teatros de operações. Os bombeiros já enfrentaram e superaram tantas adversidades resta-lhes, pois, acreditar que vingará a lei da resiliência. Sofia Ribeiro Foto: Marques Valentim

3 MARÇO A importância do Prémio Bombeiro de Mérito Neste momento decorrem os trabalhos da Comissão de Nomeação do Prémio Bombeiro de Mérito 2014 da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) cujos resultados irão permitir ao seu Júri Nacional eleger até final de Abril próximo quais serão os contemplados. Não se trata de cumprir uma mera rotina regulamentar do Prémio mas cuidar que este, em função das muitas candidaturas sempre recebidas, cuja valia e mérito não ponho em causa, mantenha a matriz com que foi criado e se mantém. A lista dos eleitos com o Prémio é uma página nobre da história dos bombeiros portugueses. Em primeiro lugar, os bombeiros vencedores do Prémio, com diferentes acções e circunstâncias, mas que partilham, com base numa matriz rica de aprendizagem e de conhecimentos comuns, a determinação e a coragem de pugnar pela defesa dos seus semelhantes em actos que importa assinalar como exemplo de cidadania e heroicidade. Em segunda lugar surge o conjunto de menções honrosas através das quais os bombeiros manifestam o reconhecimento e admiração por autarquias, personalidades e entidades que de forma muito incisiva e reiteradamente demonstraram para com eles atenção e apoios dignos de registo e reconhecimento público. Falo das câmaras municipais com acção relevante no apoio aos corpos de bombeiros. Falo dos dirigentes com papel relevante no exercício de funções executivas nas associações humanitárias de bombeiros. Falo dos elementos dos quadros de comando que se distinguem particularmente na liderança do respectivo corpo de bombeiros. Falo de personalidades empresariais ou empresas também merecedoras de nota pelo apoio concedido aos bombeiros. Falo, por fim, de personalidades da sociedade portuguesa que no domínio da sua intervenção, profissional ou institucional, contribuem para a promoção, valorização e dignificação das estruturas dos bombeiros. Todos eles são credores do nosso agradecimento. Que não regateamos sempre que se trata de, perante uma sociedade crescentemente egoísta, demonstrar que há pessoas e entidades que marcam a diferença pela positiva. É isso que, mais uma vez, vamos fazer com a atribuição das menções honrosas e do Prémio Bombeiro de Mérito E não nos cansaremos de o continuar a fazer, certos da importância de divulgar e premiar as boas práticas dos próprios bombeiros e de quem os sabe e quer ajudar. Foto: Marques Valentim

4 4 MARÇO 2015 LIGA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Assunção Esteves demonstra apoio incondicional Conselho Executivo da O Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reuniu-se no passado dia 11 de março com Assunção Esteve, a presidente da Assembleia da República. O encontro, que serviu para apresentação de cumprimentos, após a re-eleição de Jaime Marta Soares à frente dos destinos da Confederação, foi aproveitado pela Liga para expor as principais preocupações do setor. A Senhora Presidente foi de uma sensibilidade e disponibilidade inexcedíveis, realçou Jaime Marta Soares ao BP à saída do encontro. A Liga alertou Assunção Esteves para a necessidade de reforçar os mecanismos de sustentabilidade das associações e corpos de bombeiros, tendo obtido a parte da presidente da Assembleia total empenho e promessas de sensibilização dos diferentes grupos parlamentares para esta questão. A Liga traçou ainda um conjunto de objetivos de médio e longo prazo, no qual se incluem o fim das taxas moderadoras, o futuro Regime Jurídico dos assalariados das associações, o Cartão Social do Bombeiro, o regresso da bonificação para tempo de reforma e, finalmente, a equiparação da LBP a IPSS e a sua consagração como parceira social de direito. Sobre esta última questão, Assunção Esteves terá demonstrado a sua estranheza pelo facto da Liga ainda não ter assento no Conselho Económico e Social. Encontramos grande abertura em todas as questões apresentadas e saudamos o carinho com que a Senhora Presidente fala dos bombeiros portugueses, concluiu Jaime Marta Soares. PC Foto: Marques Valentim Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) tem pronta A uma matriz para um futuro Acordo Coletivo de Trabalho, a aplicar aos bombeiros assalariados no âmbito das negociações do futuro Regime Jurídico, e está disponível para negociar com os sindicatos. Esta mesma posição foi transmitida, no passado dia 25 de março, ao parlamento, no decorrer da audição da Liga na Comissão de Trabalho e Segurança Social. Na exposição feita pelo presidente Jaime Marta Soares, a LBP deixou duras críticas à postura dos sindicatos os quais acusa de estarem a atacar e a infiltrar- -se nas associações para negociar Contratos de Empresa que nem sempre beneficiam os bombeiros e as próprias associações. É muito preocupante aquilo a que estamos a assistir. Os sindicatos estão a forçar as associações detentoras de corpos de bombeiros, alargando a sua linha de ação, quando muitas das vezes os bombeiros acabam por ser prejudicados. Somos os primeiros a defender os direitos dos trabalhadores mas há várias associações a colocarem em causa a sua própria sustentabilidade nos acordos ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Liga disposta a negociar que assinam. Tememos que a curto prazo haja associações que tenham de despedir e até fechar portas, sublinhou Jaime Marta Soares que diz ter conhecimento de pelo mesmo 13 casos onde a entidade patronal está a querer, sem sucesso, sair do contrato de empresa porque o acordo está a colocar em causa a sua própria existência. Fotos: Jorge Ferreira Uma solução de equilíbrio foi o que defendeu Jaime Marta Soares lembrando a especificidade dos bombeiros e das associações a que pertencem, reforçando a disponibilidade da Liga para negociar. Para além do Regime Jurídico, a Liga abordou ainda perante os deputados várias das reivindicações que tem vindo a fazer, apelando a que os grupos parlamentares se unam neste esforço coletivo para melhorar a vida de quem de forma quase gratuita serve o país. Destaque para o Cartão Social do Bombeiro, a reconquista do tempo de bonificação para efeitos de reforma, com uma taxa de 15 por cento, o direito às taxas moderadoras para além dos cuidados de saúde primários, e a consagração da Liga como parceiro social. Marta Soares começou por lembrar aos deputados o papel dos bombeiros na sociedade portuguesa e no contexto nacional proteção e socorro. Na resposta PSD, CDS e PCP demostraram toda a disponibilidade para debater junto de cada partido todas as questões abordadas, considerando-as na sua maioria mais do que legítimas. O CDS afirmou mesmo que pondera apresentar uma proposta para que seja criado um grupo de trabalho na Assembleia da República, com o objetivo de analisar um eventual regime legal que possa vir a enquadrar os incentivos ao voluntariado nos bombeiros. A Liga recebeu a ideia com agrado. PC Federação dos Bombeiros de A Portalegre tem novos órgãos sociais eleitos para o triénio 2015/2017 e empossados recentemente em cerimónia realizada nos Bombeiros Voluntários de Marvão. Os três órgãos continuam a ser liderados pelos mesmos dirigentes: Adriano Capote (assembleia-geral), Francisco Louro (direção) e Simão Velez (conselho fiscal). Para a assembleia-geral entram os primeiro e segundo secretários, Rui Conchinha e António Lourenço. Na direção mantém-se o vice administrativo, Carlos Nogueiro, entra o vice operacional José Carlos Costa Pinto, e mantèm-se também, o secretário António Medalhas, o tesoureiro Emílio Ribeiro e os vogais Alexandre Carvalho e José Marino Fernandes. Para o conselho fiscal entram, para secretário, Manuel Maria Santos e, como relator, Nuno Francisco Costa. Como suplentes entram, João Batista, Jorge Pereira e Joaquim Bruno. E como conselheiros nacionais da LBP, além do presidente da direção, foram escolhidos Emílio Ribeiro e João Batista. PORTALEGRE Novos órgãos tomam posse LBP Reabertura dos fardamentos Departamento de Fardamentos O da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reabre no próximo dia 6 de abril com uma nova equipa, concluída a etapa de remodelação considerada fundamental para a continuidade e melhoria daquele serviço. O Departamento de Fardamentos da LBP encontra-se a funcionar nas instalações da Escola Nacional de Bombeiros, em Sintra.

5 MARÇO CONSELHO NACIONAL REUNIDO EM PENICHE Aprovado grupo de missão para revisão dos estatutos Reunido no passado dia 28 de março, nos Bombeiros Voluntários de Peniche, o Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) aprovou o modelo de constituição do Grupo de Missão com vista à revisão dos Estatutos e do Regulamento de Distinções Honoríficas da Liga dos Bombeiros Portugueses, um processo que o presidente espera ver concluído até ao final do ano. Para além de outras matérias em apreço, destaque para a aprovação por unanimidade e aclamação da entrega da Fénix de Honra ao ex ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Texto: Patrícia Cerdeira Fotos: Marques Valentim A proposta foi apresentada pelo Conselho Executivo e validada por unanimidade pelos conselheiros nacionais, após algum debate. Tal como foi aprovado no 42º Congresso Ordinário, realizado em Coimbra, no ano passado, a Liga vai iniciar um processo de revisão dos seus estatutos. O Grupo de Missão será constituído pelo presidente da Mesa dos Congressos, o qual terá voto de qualidade, um vice-presidente do Conselho Executivo, a indicar por este órgão, pelos presidentes dos conselhos Fiscal, Jurisdicional e do Conselho Superior Consultivo, pelo Provedor dos Associados e, finalmente, por cinco presidentes de federação, a eleger um por agrupamento. Sobre esta matéria, a Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa apresentou uma proposta própria a qual previa um modelo diferente para a constituição deste Grupo de Missão. O dirigente Rui Silva defendeu o documento evocando a ausências das federações dos Açores e Madeira neste grupo, sublinhando ainda que os agrupamentos não garantem a distribuição equilibrada das associações de bombeiros. Na resposta, Jaime Marta Soares fez ver que o modelo dos agrupamentos está consolidado, defendendo que promovem o equilíbrio necessário para a discussão necessária. Sobre as regiões autónomas, Marta Soares referiu que num momento Fénix de Honra para Miguel Macedo Um dos momentos mais marcantes deste encontro foi a aprovação por unanimidade e aclamação da proposta do presidente da Liga para a entrega da Fénix de Honra ao ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Não podemos deixar de agradecer a um homem que tanto fez na defesa dos direitos dos bombeiros e do voluntariado e que estendeu a sua intervenção politica e pessoal a outras áreas dos Governo sempre em prol dos bombeiros. O Drº Miguel Macedo foi o melhor Ministro da Administração Interna que os bombeiros já tiveram e a gratidão está na nossa natureza, referiu Marta Soares que na hora da votação da proposta arrancou à plateia um unanimo aplauso. A maioria das federações fez questão de reiterar a concordância com esta homenagem sublinhando a postura e o esfoço de Miguel Macedo na melhoria das condições de vida e de trabalho dos bombeiros. Foi também aprovada a atribuição da Fénix de Honra aos Bombeiros Voluntários de Soure, de Valongo e aos Municipais da Figueira da Foz. Foto: Marques Valentim mais avançado dos trabalhos as federações em causa serão chamadas a pronunciar-se. A federação de Lisboa acabou por retirar a proposta e o documento apresentado pelo Conselho Executivo acabou aprovado por unanimidade. O Conselho Nacional, o primeiro depois da reeleição da atual equipa da Liga, aprovou também por unanimidade a composição da Comissão Social do Fundo de Proteção Social do Bombeiro. Para além do presidente da LBP, Jaime Marta Soares, e Adriano Capote, vice-presidente para a área financeira, que integram a comissão por inerência de funções, foram ainda eleitos Teodósio Carrilho, José Miranda, atual vice presidente da LBP, e José Manuel Serra Bugalho, um veterano em matéria de Fundo de Proteção Social do Bombeiro. Os trabalhos do Conselho Nacional começaram com a discussão e aprovação do Relatório de Atividades e Contas da LBP. O documento, votado e aprovado por unanimidade, foi defendido pelo presidente do Conselho Executivo que sublinhou o esforço que a Liga tem feito no equilíbrio das contas, numa altura em que as despesas do Fundo de Proteção Social têm um enorme peso na contabilidade mensal da Confederação. A Liga tem de ter as suas prioridades. Em tempos difíceis como estes que estamos a viver, os recursos que temos são geridos com um único objetivo: responder às necessidades dos nossos bombeiros pois é por eles que existimos, ressalvou Marta Soares que admitiu que a transferência de verbas para as federações não está em dia, apelando à sensibilidade dos dirigentes sobre o atual momento financeiro.

6 6 MARÇO Os bombeiros e a ex-defesa Civil do Território Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista A antiga e, por vezes, estreita relação da ex-defesa Civil do Território (DCT) com as estruturas dos bombeiros portugueses constitui um facto geralmente ignorado ou timidamente abordado, justificando-se por isso que falemos nele com o possível desenvolvimento, a propósito da celebração, em 1 de Março, do Dia Internacional da Protecção Civil. Até 1974, a protecção civil em Portugal viu-se configurada na Defesa Civil do Território, estrutura institucionalizada durante a II Guerra Mundial, mais precisamente a 2 de Abril de 1942, através do Decreto-Lei n.º Baseada em princípios de organização recolhidos na Inglaterra, concorreu para o efeito a deslocação àquele país, por iniciativa governamental, de uma delegação de elementos da Cruz Vermelha Portuguesa. Fortemente conotada ao regime político que vigorava naquela época foi incumbida de assegurar em tempo de guerra, ou de grave emergência em tempo de paz, a protecção das populações e do património público e privado. Por sua vez, coube à Legião Portuguesa (LP), milícia oficial do Estado Novo, criada em 1936, objectivada pela formação patriótica de voluntários destinada a organizar a resistência moral da Nação e cooperar na sua defesa contra os inimigos da Pátria e da ordem social, a preparação e a execução dos serviços da DCT, nomeadamente a implementação do plano nacional da Defesa Civil do território. Procurando habilitar Portugal a fazer face ao risco de ataques com bombas incendiárias e asfixiantes, quer durante a II Guerra Mundial, quer no período da Guerra Fria, a Defesa Civil do Território agiu na sensibilização das populações para a defesa passiva, realizando cursos de primeiros socorros, cursos de combate a incêndios e exercícios públicos, com recurso à colaboração dos bombeiros portugueses. De igual modo foi responsável pela edição de manuais e de outros suportes de informação contendo medidas de autoprotecção. Sob a dependência do Ministério da Defesa Nacional, chegou a dotar alguns corpos de bombeiros de equipamento específico, tal como capacetes e máscaras anti-gás, com características semelhantes às das peças apresentadas nas fotografias que publicamos, propriedade da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e à guarda do Núcleo de História e Património Museológico. As relações entre aquela organização e os bombeiros estabeleceram-se de modo regular. É conhecida a frequente troca de correspondência com os respectivos comandos, para efeitos de recolha de elementos estatísticos sobre recursos humanos e materiais, bem como envolvendo orientações de natureza operacional aplicáveis a exercícios. Mas são também conhecidos outros aspectos no âmbito das mesmas relações. Representando uma situação que parece ter sido excepção ao nível do país, em 1957, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses (BVL) receberam, por intermédio da Defesa Civil do Território, um moderno pronto-socorro com agulhetas de nevoeiro, dotado das mais avançadas técnicas de combate a incêndios, a coberto de um plano de equipamento iniciado pelo então ministro da Defesa Nacional, coronel Santos Costa, considerado como sendo o verdadeiro impulsionador da DCT. Refira-se, a título de curiosidade, que tal viatura, para além do emblema dos BVL, aposto em cada uma das portas da frente, usava também, nas portas da cabine traseira, o emblema da Defesa Civil do Território, constituído pela cruz da Ordem de Avis aberta a verde, ao centro de uma circunferência de cor branca, sendo esta envolta pela sigla DCT, sob fundo vermelho. De resto, a cruz da Ordem de Avis servia de símbolo à LP, em homenagem a D. João I, mestre de Avis. Outros factos que denotam a importância do envolvimento dos bombeiros portugueses, no contexto da DCT, em matéria de combate a incêndios e demais vertentes do socorro, vêem-se consubstanciados neste excerto de um artigo assinado pelo tenente A. Norte da Silva, publicado no Boletim da LBP, na sua edição de Maio/Junho de 1954: É preciso que todos, novos ou velhos, homens ou mulheres saibam como auxiliar os bombeiros e como lutar contra o fogo enquanto eles não chegam ou estão noutros locais. É preciso que as Corporações de Voluntários criem os seus Cadetes, jovens rapazinhos de 15 anos que vão andando pelos quartéis e que, poucos anos depois, são competentes e valorosos Bombeiros. É preciso que as Corporações de Voluntários, à semelhança do que se fez noutros países, criem o seu Serviço Auxiliar Feminino, constituído por senhoras que prestem valiosos serviços nos telefones, nas rádio-comunicações, enfermagem, socorros, auxílio social e serviços de apoio aos seus Bombeiros. Não menos curiosas são as palavras do mesmo oficial, igualmente publicadas no órgão de informação da então co-denominada Confederação de Associações e Corporações de Bombeiros, num artigo intitulado: Defesa Civil do Território: Judiciosas Considerações. Nele, o tenente Norte da Silva faz uma interessante reflexão sobre o papel dos bombeiros voluntários, com especial enfoque na sua preparação, e deixa subjacente o estatuto dos mesmos como braço armado da DCT, o que aqui reproduzimos: É tão elevado o número de bombeiros que uma moderna cidade exige para a sua segurança, em caso de guerra, que não é possível, por muito dispendioso, encarar a sua solução apenas com profissionais, havendo por isso que acarinhar, proteger e desenvolver as corporações de voluntários já existentes e provocar a organização de novas corporações. Às Câmaras Municipais, directamente interessadas no desenvolvimento e sobrevivência das cidades, cabe amparar as corporações, exigindo-lhes em troca uma honesta preparação para combate ao fogo. Já lá vai o tempo em que as corporações de Voluntários eram avaliadas pelo polimento das botas, alvura das luvas e brilho dos capacetes. Hoje, o coeficiente de eficiência de uma corporação avalia- -se não só pelo material que possui, mas também pelo número de voluntários conhecendo a teoria do fogo, os modernos métodos do seu combate e número de horas de treino mensal. Infelizmente, nem todos os Comandantes querem compreender este problema e, alguns por comodismo ou ignorância, persistem em métodos, vistosos sim mas tão ridículos como seria hoje um Exército apetrechado no estilo das tropas do século passado. Outros, pelo contrário, cônscios do papel de relevo que lhes caberá em tempo de guerra, esforçam- -se por trazer as suas corporações ao primeiro plano, treinando os seus homens dentro de princípios que muito os dignificam. Ainda a respeito do assunto reflectido pelo tenente Norte de Silva a preparação dos corpos de bombeiros recorde-se, em nome do bom rigor histórico, que o mesmo já havia merecido semelhante tipo de considerações pela própria Liga dos Bombeiros Portugueses, algum tempo antes, através do comandante Álvaro Valente, seu destacado dirigente, que, um dia, escreveu: Há quem suponha, dentro da nossa classe, que tudo e nada precisa aprender. Há quem defenda o critério de que o estudo da construção civil é para arquitectos e engenheiros, o da electricidade para os electricistas, o da química é para os analistas, e assim por diante, não sendo necessário ao bombeiro mais do que a velha teoria das velhas instruções. Visionário por natureza, o comandante Álvaro Valente foi autor de um trabalho de fundo sobre a guerra química, muito apreciado e divulgado na época, o qual, cremos bem, surtiu vários efeitos de opinião sobre a problemática em causa, extensível à assumida deficiência de material para a prestação do socorro em período de guerra. Os meios que proviam os bombeiros eram rudimentares, limitando-se a protecção individual ao uso de máscaras anti- -gás, equipamento, porém, existente em reduzido número e, como tal, não acessível, por exemplo, a todos os elementos do quadro activo de um corpo de bombeiros. Apesar das fragilidades, consta que foram os bombeiros portugueses, no país, os primeiros a tratar do assunto em público, realizando, nesse âmbito, um simulacro de ataque aéreo, com a colaboração da Aviação Militar, ocorrido por ocasião do V Congresso Nacional dos Bombeiros Portugueses (Espinho 1936). Ao tempo, segundo os especialistas, era considerado necessário, nos socorros a prestar às populações em casos de ataques aéreos, divididos entre o combate a incêndios e o transporte de gaseados: ( ) o uso da máscara; o uso dos escafandros impermeáveis; a construção de abrigos, maneira de os tornar estanques; desinfecção, etc; protecção dos alimentos da acção dos tóxicos; a protecção dos animais; a instrução sumária a dar ás donas de casa para, como na Alemanha, poderem ter o brevet de Bombeiros do lar, etc. Também antes da institucionalização da Organização Nacional da Defesa Civil do Território, a LBP empenhou-se, junto do Ministério do Interior, no sentido da realização de cursos de defesa civil, visando os bombeiros e as populações. A DCT foi extinta aquando da revolução de 25 de Abril de 1974, em simultâneo com a dissolução da Legião Portuguesa, instituição paramilitar cujo comandante geral acumulava, por inerência, desde 1958, o seu comando. Sucedeu-lhe o Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC), instituído através do Decreto-Lei n.º 78/75, de 22 de Fevereiro. A partir de então, diverso material daquela organização transitou para a posse de vários corpos de bombeiros, através da Comissão Instaladora do SNPC, em consequência do trabalho desenvolvido por comissões constituídas no seio da Liga dos Bombeiros Portugueses, a primeira das quais aquando do Congresso Extraordinário do Estoril (1975), designada por Comissão do Material da ex-defesa Civil do Território. Relata, contudo, a propósito, o Boletim da Confederação, referente ao XXII Congresso Nacional dos Bombeiros Portugueses (Guarda 1976): Esta Comissão que realizou um dos trabalhos mais espinhosos e delicados, encontrou variadíssimos obstáculos totalmente alheios à vontade dos seus membros e que muito dificultaram o desenvolvimento da sua árdua missão. Conseguiram, por vezes com sacrifícios pessoais que não poderemos deixar de apreciar, levar a cabo a sua missão Apresentaram relatórios e documentação enviada à CISNPS, entidade que atribuiu aos bombeiros o material em causa. A finalizar, recordamos os nomes dos membros que pertenceram às referidas Comissões Nacionais para os Assuntos do Material da Ex-Defesa Civil do Território: comandante Carlos Alberto Serra e Moura, comandante Armando Matos Fernandes, comandante Luiz Filipe Vidal de Carvalho e comandante Carlos Alfredo dos Santos; Manuel Manta, comandante Henrique Lopes, dos BV de Colares, ajudante José Teixeira Gonçalves, dos BV de Belas, e ajudante Francisco José Rosa, dos BV de Almoçageme. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Site do NHPM da LBP: nucleomuseologico

7 MARÇO DECIF ECIN na Fase Charlie Foto: Mensageiro de Bragança BRAGANÇA EPI chegam com oito meses de atraso Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os- to em partes iguais pela Autoridade Nacional da A -Montes entregou, no passado dia 12 deste Proteção Civil e pela CIM. mês, a 12 corporações de bombeiros do distrito O presidente da Federação Distrital de Bombeiros, Diamantino Lopes, não tem dúvidas de que de Bragança os respetivos equipamentos de proteção individual. com esta medida se está a contribuir para um O investimento de quase 175 mil euros permitiu dotar estas corporações de 408 fatos de pro- que combatem as chamas no terreno. aumento da proteção dos homens e mulheres teção individual, 507 pares de bota, 349 capuzes O dirigente afirmou que algumas perdas poderiam ter sido evitadas, nos acidentes que hou- de proteção, 318 pares de luvas e 245 capacetes florestais. ve num passado muito recente no distrito de Bragança e pelo país, se os bombeiros estivessem A outra metade do efetivo deverá ser equipada, antes do início da época de incêndios, pela bem equipados. O presidente da federação sublinhou ainda que a próxima época de fogos será Autoridade Nacional de Proteção Civil, de acordo com o protocolo celebrado entre o Ministério da enfrentada com um novo equipamento que obedece a uma circular que determinava quais eram Administração Interna e os municípios. O presidente da CIM de Trás-os-Montes, Américo Pereira, explicou que o equipamento hoje distribuído ter, garantindo dessa forma uma maior resistên- as condições técnicas que o equipamento deveria já devia ter sido entregue em julho de 2014, mas cia ao fogo. o processo atrasou-se por diversos fatores, nomeadamente recursos e providências cautelares porações de Freixo de Espada à Cinta, Torre de À espera de equipamentos continuam a as cor- por parte das empresas que não ganharam o Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, que pertencem a outra comunidade intermunicipal a qual concurso para a aquisição do material. O custo do investimento foi financiado pelo Fundo de tem em curso um processo semelhante para Coesão a 85 por cento, e os restantes 15 por cen- aquisição dos mesmos equipamentos. Foto: Fernando Veludo/LUSA Fase Charlie do Dispositivo A Especial de Combate a Incêndios 2015 (DECIF) conta com 9721 combatentes, distribuídos por 2234 equipas de combate, as ECIN. No apoio aéreo repete-se o dispositivo do ano passado. Vão estar a operar 49 aeronaves, 41 helicópteros entre ligeiros, médios e pesados. Quanto aos aviões, o Governo aluga oito aeronaves, seis Fire Boss e dois pesados Canadair que operam a partir de Seia. O DECIF conta com cinco Grupos de Reforços (GRIF) e com 10 GRUATAS (Grupos de Ataque Ampliado). Na área da prevenção estrutural o ministério da Agricultura disponibiliza 265 equipas do ICNF, num total de 1325 sapadores florestais. Para apoio às missões no terreno, bombeiros e autarquias disponibilizam 106 máquinas de rasto. As Bases Logísticas de Apoio (BAL) contam com uma capacidade para 1074 operacionais. Estes são alguns dos dados da Diretiva Operacional Nacional (DON 2) que vai ser aprovada em sede de reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, encontro que decorre à hora de fecho desta edição. Numa primeira reação, Jaime Marta Soares afirma que tudo vai depender das condições meteorológicas que se verificarem nos próximos meses. Sobre os números do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais para 2015, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses refere que está dentro das expectativas. Acredito que estamos com uma preparação suficiente para termos expectativas favoráveis, justifica, expressando a sua convicção de que vamos ser capazes de garantir a segurança e obter os resultados desejados, sublinha o dirigente. PC CASA NOBRE DA CIDADANIA Homenagem a amigo dos bombeiros Fernando Ribeiro é um emigrante português residente na Suíça que se tem distinguido há muito pelo apoio prestado a inúmeras associações de bombeiros nacionais. Esse apoio traduz-se na canalização para os bombeiros de muito equipamento usado dos bombeiros suíço obtido diretamente com esforço e muito empenho pessoal por Fernando Ribeiro. A Nobre Casa da Cidadania entendeu também prestar-lhe homenagem com a atribuição do título de Cidadão Nobre. A entrega do galardão ocorreu no passado dia 21 de março numa cerimónia realizada em Lisboa, no Pavilhão das Galeotas do Museu da Marinha. Fernando Ribeiro encontrava-se acompanhado do presidente da direção e do comandante dos Voluntários de Amarante, uma das associações a quem tem garantido apoios. Idêntico galardão foi atribuído ao bombeiro dos Voluntários de Famalicão, Hélder Pereira, ferido no ano transato quando combatia um incêndio num apartamento acompanhado dos seus colegas dos Famalicenses, Pedro Pimenta e Paulo Couto. Os outros homenageados foram, Augusto Neves de Sousa, Domingos Silva, Maria do Céu da Conceição e Maria Gabriel Sousa.

8 8 MARÇO 2015 No dia 26 de fevereiro, a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) publicou o regulamento de auditorias no seu site. A entrada em vigor deste documento marca o princípio da implementação do mecanismo de auditorias enquanto garante da qualidade da formação ministrada pela instituição. Registe-se que o processo teve início em agosto de 2014 com o concurso para recrutamento, ao qual se seguiu a seleção e a respetiva formação dos primeiros auditores técnicos nas áreas do salvamento e desencarceramento e da emergência pré-hospitalar. Para breve está a abertura de um novo concurso para o recrutamento de auditores nas áreas de incêndios urbanos e industriais e de incêndios florestais. Nas restantes as áreas de formação, não serão nomeados auditores técnicos. A função será assumida pelo respetivo coordenador de área e por um elemento do gabinete de auditorias ou um auditor coordenador. Globalmente é possível adiantar que as auditorias pretendem cumprir três objetivos principais. O primeiro, e mais evidente, é dar cumprimento ao Despacho N.º 4205-A/2014, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, que atribui, na alínea d) do artigo 4º, o dever da ENB auditar as formações por si ministradas e certificadas no âmbito da formação de bombeiros. As auditorias são também indispensáveis ao processo de certificação pelas entidades acreditadoras, nomeadamente a Direção- -Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), enquanto ferramentas para a melhoria contínua do processo formativo. O último dos principais é garantir que as mais de ações ministradas anualmente, de norte a sul do País, cumprem com os ENB Auditorias à formação externa mesmos parâmetros, o necessário rigor técnico, pedagógico e administrativo. Para isso, a ENB conta com a estreita colaboração dos seus principais parceiros: os corpos de bombeiros e as Unidades Locais de Formação, onde são ministradas, segundo dados de 2014, 92,4 por cento das ações. Toda esta atividade carece de uma ferramenta de avaliação essencialmente pedagógica que permita identificar oportunidades de melhoria no processo que envolve os cerca bombeiros, que, todos os anos, recebem formação descentralizada. INCÊNDIOS FLORESTAIS Formação aumenta 25 por cento Escola Nacional de Bombeiros (ENB) aumentou este ano em A cerca de 25 por cento, o número de ações de formação e o número de formandos envolvidos na área formativa dos incêndios florestais. É um aumento face a Para este ano estão previstas 361 ações de formação envolvendo 5122 formandos. Do total de formação programada até dezembro, 55 por cento será realizada nas Unidades Locais de Formação, 30 por cento nos corpos de bombeiros e o restante nos centros de formação da Escola. Relativamente Às novidades pedagógicas, a Escola conta este ano cum um curso para Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS), um Manual de Atividade Física e o designado Módulo M200, ligado à Extinção de Incêndios Florestais. FORMAÇÃO Nova Plataforma de e-learning No ano em que celebra 20 anos, a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) lança a Plataforma de E-learning que vem substituir a antiga. Dotada de um servidor dedicado e estrutura desenhada à medida das especificidades formativas da ENB, esta nova plataforma distingue-se, ainda, pela organização das matérias a que os comandantes operacionais distritais, os corpos de bombeiros, formadores e formandos poderão aceder para suporte aos cursos presenciais ou à distância. Em matérias de coneúdos, a ENB está a proceder à sua atualização e ao desenvolvimento de novas áreas, assim como da implementação de novas ferramentas de trabalho nomeadamente para os formadores externos. O lançamento da Plataforma de E-learning insere-se objetivos de inovação traçados enquanto pilares estratégicos a desenvolver no âmbito da formação dos bombeiros portugueses. A par desta nova feramenta, a ENB lançou recentemente o dossier técnico pedagógico digital e um novo Guião de Formação para Ingresso na Carreira de Bombeiro Voluntário. Para breve, está a inauguração do Centro de Simulação e Realidade Virtual e o lançamento do novo website e de um centro de documentação. ALERTA VERMELHO PARA A SEGURANÇA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL Nos últimos artigos temos vindo a realçar a importância da identificação das boas práticas e das lições aprendidas enquanto motor do desenvolvimento, especialização e técnica profissional. No contexto específico dos bombeiros, o reconhecimento e divulgação das boas práticas desenvolvidas permite que todos aprendam com a experiência de uns e outros, e juntos aperfeiçoarmos as maneiras de alcançar o sucesso das nossas missões, com segurança e saúde! O National Volunteer Fire Council é apenas um dos organismos internacionais que incorporou esta metodologia no seio da promoção da segurança e saúde dos seus associados, com benefícios claros para todos os operacionais e, na sequência, para todas as pessoas que, diariamente socorrem. Existem várias experiências por esse país e mundo fora, desde a construção, pelos próprios bombeiros, de material de treino, a programas de atividade física estruturados e estabelecidos nas Equipas de Intervenção Permanente, entre outros. De certeza que ainda existem muitas experiências por explorar e descobrir! Em Portugal, para a aplicação efetiva das boas práticas podem ser edificadas seis áreas essenciais: segurança rodoviária na atividade dos Corpos de O meu corpo de bombeiros é o melhor? Bombeiros (CBs), intervenção pré-hospitalar, transporte de doentes, incêndios florestais, incêndios urbanos e industriais, e, por último, instalações de Corpos de Bombeiros. O percurso passa por identificar e valorizar as boas práticas desenvolvidas em cada CB, dando a conhecer as medidas que representam um valor acrescentado para os bombeiros não só desse CB, mas também do concelho, distrito ou território que a podem vir a replicar ou adaptar. Ao partilhar uma boa prática, técnicas e abordagens inovadoras, está a ajudar a melhorar a resposta dos bombeiros nas suas missões, a reduzir permanentemente o risco de danos e a promover a segurança e saúde ocupacional de milhares de homens e mulheres que todos os dias dão mais de si para acudir a população. Pode ainda desencadear novas ideias e sugestões para solucionar necessidades e problemas identificados por outros CBs. Como provar que o meu corpo de bombeiros é o melhor Que medidas são desenvolvidas no meu CB para promover a segurança rodoviária? Que mecanismos utilizamos para evitar lesões e danos decorrentes do combate a incêndios? O que fazemos de diferente na intervenção pré-hospitalar e no transporte de doentes? O que é que o meu CB oferece nas suas instalações para promover a segurança e saúde dos seus operacionais? Comecemos, então, por identificar, em cada CB, em cada missão: onde posso melhorar? Em que é que podemos ser UM EXEMPLO A SEGUIR POR OUTROS, OS MELHO- RES? Estará o meu CB ao seu melhor nível na segurança rodoviária, na intervenção pré- -hospitalar, no transporte de doentes, nos incêndios florestais, urbanos e industriais? E ao nível das suas instalações? HAVERÁ UMA PRÁTICA QUE POSSA SER EXEMPLO PARA TODOS OS BOMBEIROS POR- TUGUESES? A oportunidade de o demonstrar está para breve. Siga atentamente os canais de divulgação da ANPC. dsses@prociv.pt Divisão de Segurança, Saúde e Estatuto Social da Direção Nacional de Bombeiros (ANPC)

9 MARÇO VILA NOVA DE FAMALICÃO Missão cumprida com mérito e excelência Pedro Pimenta tem apenas 21 anos de idade, ingressou nos Famalicenses há pouco mais de um ano, mas já ganhou o estatuto de herói, tudo porque resgatou, com sucesso, de um apartamento em chamas dois outros bombeiros, um do seu quartel e um outro dos Voluntários de Famalicão. O dia 27 de abril de 2014 ainda está bem presente na memória de Pedro Pimenta, mas sobretudo na de Paulo Couto, um operacional experiente, que não esquece que deve a vida a um novato que numa situação de crise, mesmo sem experiência fez tudo certo. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim Já se passou quase um ano, mas Pedro Pimenta ainda recorda cada minuto daquele dia 27 de abril de 2014, quando, inesperadamente, ganhou o estatuto de herói ao protagonizar o regaste e salvamento de dois outros operacionais de um apartamento em chamas no 3.º andar, do n.º 363 da Rua Senhora da Agonia, em Famalicão. Num destes dias o jornal Bombeiros de Portugal esteve no quartel dos Voluntários Famalicenses para conhecer esta história que continua a dar que falar. Bombeiro há pouco mais seis meses, Pedro Pimenta, integrava uma equipa de experientes operacionais, quando foi chamado a testar em cenário real os conhecimentos apreendidos do decorrer da sua formação, prova que acabou por superar com mérito e excelência. Poucos esperariam que, apesar de toda a formação a que esteve sujeito, tivesse o sangue-frio, para assinar uma operação solitária e de extrema dificuldade. Paulo Couto, que liderava a primeira equipa a entrar no apartamento e recorda, ainda, todos os momentos desse dia, que acreditou ser o último da sua vida. Conta que assumiu a dianteira do grupo para o trabalho de reconhecimento do local, seguido de perto por Hélder Pereira dos Voluntários de Famalicão e que deu indicações a Pedro para assegurasse o contacto com exterior. Os dois bombeiros mais experientes procuravam o foco de incêndio, mas o fumo denso dificultava a operação. Estava muito escuro e nem mesmo potentes lanternas dos capacetes permitiam qualquer tipo de orientação, Em condições tão adversas importava recuar, contudo a porta do quarto onde se encontravam fechou- -se, deixando os dois operacionais encurralados num mar de chamas. Hélder Pereira terá caído em cima de um colchão em combustão, sem que Paulo o pudesse ajudar. Seguiram-se momentos infernais marcados pelo desespero de quem é apanhado pelo fogo. Paulo tentou encontrar a porta, mas rapidamente percebeu que os seus esforços seriam infrutíferos e num ato de sobrevivência ou de entrega à morte, como nos confidencia, limitou-se a refugiar-se num armário. O tempo corria lento para estes homens, mas na verdade o socorro demorou escassos momentos. Pedro Pimento apercebeu-se, rapidamente, do sucedido e correu para a porta que teimava em não abrir, mas cedeu a um golpe de raiva do jovem bombeiro, Seguindo todas as regras de segurança, cumprindo à risca o que manuais da escola de bombeiros lhe ensinaram, rapidamente, localizou Paulo que resgatou e colocou em segurança, para depois regressar ao inferno para salvar Hélder que já se encontrava inconsciente. Os dois bombeiros feridos foram transportados para o hospital. Paulo Couto apresentava queimaduras mais ligeiras mas Hélder Pereira, sofreu lesões muito graves e, depois de um longo período de internamento, ainda enfrenta um complicado e moroso processo de recuperação. Quem viveu este episódio não esquece, assegura Paulo Couto, o enfermeiro que há uns anos se fez bombeiro, determinado em dar algo à causa. Neste seu percurso, revela, já apa- nhou alguns sustos, mas este foi muito mais que um susto, por isso o sentido obrigado a Pedro. Um bombeiro não se vê pelos anos de casa, mas pela atitude. O Pedro tem a atitude certa. Aos 20 anos já tem as qualidades exigidas a um operacional do socorro, diz. Humilde, com os pés assentes na terra, o herói improvável, confessa que, na altura, se sentiu assustado, confuso, mas hoje afiança que esta experiência, não só lhe deu forças para continuar, mas também a determinação em aprender ainda mais para socorrer melhor. A trabalhar num armazém, Pedro Pimenta divide o dia entre o emprego e o quartel de bombeiros que passou a ser a sua casa, o espaço, onde se sente realizado. Já é um Guita e não esconde o orgulho de pertencer a esta família tão especial. O presidente da direção dos Voluntários Famalicenses, António Meireles e comandante Bruno Alves, fazem questão de enaltecer a atuação deste operacional, formado no quartel dos Famalicenses, que muita honra a instituição e serve certamente de exemplo e inspiração para todo o corpo de bombeiros. Registe-se que no início deste mês de março Pedro Pimenta e Paulo Couto, numa cerimónia pública, foram agraciados com a medalha de coragem e abnegação da Liga dos Bombeiros Portugueses.

10 10 MARÇO 2015 ÁGUEDA A crise fica à porta do quartel Os Voluntários de Águeda contam, ainda este ano, avançar com obras de remodelação no quartel. A empreitada orçada em 400 mil euros visa, no essencial, dar melhores condições de trabalho e algum conforto, aos cerca de 100 bombeiros que garantem o socorro neste concelho do distrito de Aveiro. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim Na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda vivem-se tempos de prosperidade, essa é garantia dada pelo presidente José Rolim e reforçada pelo comandante Francisco Santos, que perentório diz: Neste momento, não há nada que nos faça falta. Nos últimos anos, a instituição não só recuperou de situação financeira débil, como conseguiu cumprir um arrojado plano de investimentos. Em menos de uma década, os Bombeiros de Águeda renovaram o parque de viaturas, reequiparam-se, preparam-se, procederam a inúmeras intervenções no quartel, em suma relançaram a instituição, num processo que ainda não culminou. Em breve devem ter início obras de remodelação nas instalações, desta feita com intuito de dar condições de alojamento aos operacionais, nomeadamente aos elementos que cumprem os piquetes noturnos de saúde e combate a incêndios. O projeto prevê a construção de 20 quartos duplos, a completa remodelação dos balneários e ainda o reaproveitamento de espaços mortos para ampliação das áreas operacionais e ainda outras pequenas reparações. A empreitada orçada em 400 mil euros, aguarda luz verde a uma candidatura a fundos comunitários. O quartel-sede inaugurado na década de 90 de século passado tem, nos últimos anos recebido inúmeros melhoramentos, como nos conta José Rolim: Entre outros trabalhos, substituímos o telhado da oficina, ainda em lusalite, remodelámos a casa do quarteleiro, requalificámos o salão Temos gasto muito dinheiro. Da mesma forma, também, o parque de viaturas foi completamente remodelado e ampliado com a aquisição de duas ambulâncias, uma viatura de resgate e uma outra de intervenção florestal sublinha o comandante, adiantando que, agora, a prioridade é substituir duas ambulâncias de transporte de doentes e o veículo tanque. A nível florestal somos mesmo dos corpos de bombeiros melhor equipados do País, reforça Francisco Santos. Águeda é o concelho do distrito de Aveiro com maior grau de risco em matéria de incêndios tanto florestais, como industrias. O crescimento desor- denado da indústria criou problemas aos bombeiros, que encontram nos interfaces urbano/ florestal um óbice à atuação dos operacionais que, ciclicamente, são confrontados de incêndios de enorme dimensão, com prejuízos óbvios para uma região que vive do designado petróleo verde. Registe-se que Águeda guarda uma das grandes manchas florestais do País, que ocupa 80 por cento do território. Assim sendo, não admira que os incêndios constituam a grande e maior preocupação do corpo de bombeiros, ainda que o socorro pré-hospitalar e os acidentes de viação, nomeadamente no IC2 ocupem muitos homens e meios e exijam prontidão de preparação aos 96 operacionais que integram este contingente, que servem no quartel sede e também na seção de Agadão, criada em 1993 com o intuito de garantir a qualidade do socorro em todo o território concelhio. A formação surge como uma questão de capital importância para a estrutura de comando, mas também para a direção que nesta matéria não olha a custos, como sublinha Francisco Santos. Há já uns anos que a associação investiu, de forma pioneira, na criação de uma Unidade de Formação Local, uma aposta na descentralização que mais tarde foi replicada por todo o País, e que por aqui já permitiu preparar centenas de bombeiros do distrito de Aveiro em diversas áreas, com especial enfoque nos fogos urbanos e florestais. Este polo tem dado, também, um forte incremento à nossa formação interna, considera o responsável operacional dos Voluntários de Águeda, concluindo que dificilmente haverá um corpo de bombeiros com este nível de formação. Todos estes investimentos, nas mais variadas vertentes, envolveram verbas grandes, ainda assim com muito rigor a associação pode arrogar-se de viver folgadamente, condição rara nos dias que correm, só possível com muito trabalho, ainda que os apoios da Câmara Municipal de Águeda, das empresas locais e alguns bons beneméritos, também, concorrem para o sucesso desta gestão. Todos os recursos são aplicados na qualidade do serviço prestado à população. A este propósito, José Rolim revela que a instituição assumiu, há muito, a missão de cuidar e amparar os mais carenciados. Ninguém pode ser privado de tratamento, ninguém pode morrer porque é pobre e não tem dinheiro para pagar o transporte para as clínicas ou hospitais, enfatiza o dirigente, dando assim a conhecer mais esta função social, que se estende aos homens e mulheres que servem na associação. José Rolim revela que, em tempos de crise, importa atender à condição social dos operacionais, por isso, o quartel dispõe de um banco de alimentos para que nada falta, a quem dá tudo de si para servir os outros. Os bombeiros são pessoas especiais, merecem todo apoio e atenção, declara o dirigente. Esta componente humana é, de alguma forma, compensada com o ingresso de novos elementos. Faltam voluntários um pouco por todo o país, mas ao quartel de Águeda vão chegando em número suficiente, para assegurar a renovação do corpo ativo, segundo afiança o comandante Francisco Santos, animado com a ideia do número de candidatos a bombeiro ter aumentado, substancialmente, na última recruta, facto a que não será alheia a estreita ligação com a comunidade, sobretudo com as crianças, que começam de pequenitos a visitar o quartel, a conhecer a atividade social e operacional da instituição, em suma a assumir um compromisso com os soldados da paz. Quase 800 crianças do nosso concelho já receberam o cartão de amigo dos bombeiros e os mais pequenos levam muito a sério esse título, diz-nos, visivelmente satisfeito, o presidente da direção dos Voluntários de Águeda. Fundada em novembro do longínquo ano de 1934, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda continua, assim, a escrever a ouro uma história que teve como primeiros protagonistas Adolfo Pereira e um punhado de valorosos homens, entre eles o primeiro comandante, capitão Eduardo Pinto Veiga, cujo exemplo perdura e norteia não só José Rolim e Francisco Santos, mas todos os elementos desta enorme e unida família.

11 MARÇO VILA FRANCA DE XIRA Presidente da LBP na homenagem a antiga autarca Foto: Sérgio Santos O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), comandante Jaime Marta Soares, participou na homenagem promovida pelas seis associações de bombeiros voluntários do concelho de Vila Franca de Xira à antiga presidente do Município, Maria da Luz Rosinha. Aquele dirigente procedeu ainda à entrega do crachá de ouro da LBP à antiga autarca na sequência da proposta dirigido à confederação pelas seis associações. Na oportunidade, o comandante Jaime Soares, referiu-se à homenagem como uma demonstração do sentimento de gratidão dos bombeiros realizada para que possam testemunhar- -lhe por tudo aquilo que ela foi MADEIRA capaz de fazer pelos seus bombeiros. O presidente da LBP fez ainda questão de sublinhar que Maria da Luz Rosinha é uma mulher Novas viaturas para bombeiros de longos e largos horizontes ( ) com convicções universalistas, cuja ação se fez sentir para além do município lembrando também o excelente trabalho desenvolvido e o relacionamento pessoal igualmente digno de nota quando ambos participaram no conselho diretivo da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. O comandante Jaime Soares sublinhou que Maria da Luz Rosinha ficou no goto dos bombeiros do concelho de Vila Franca Xira, como bem demonstrou a homenagem realizada após 16 anos do exercício de presidente do Município. presidente do Governo Regional da Madeira, O Alberto João Jardim, entregou recentemente cinco viaturas, na sede da Proteção Civil, a diversas corporações de bombeiros e EMIR, da Região Autónoma da Madeira. Foram entregues 4 viaturas ligeiras de combate a incêndios no âmbito do programa de re-equipamento dos corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira (RAM), que visam melhorar a capacidade de intervenção do Dispositivo de Resposta Operacional, no combate aos incêndios florestais, incluindo o reconhecimento rápido com capacidade de 1.ª intervenção. Este investimento foi de cerca de 500 mil euros. Foram ainda adquiridos um conjunto de terminais e acessórios de comunicação que irão responder às necessidades do dispositivo de resposta operacional, nomeadamente 49 rádios, 12 rádios TETRA e respetivos acessórios, no valor total superior a 33 mil euros Foi também entregue um veículo EMIR 4X4, que irá dotar o Serviço Médico de Emergência Regional de uma viatura com uma maior capacidade de intervenção em situações fora de estrada e perante condições meteorológicas adversas. O custo da viatura foi de euros. FEB Bombeiros já tiveram alta Já tiveram alta hospitalar os cinco elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) envolvidos num acidente de viação, no passado dia 9 de março. O acidente registou-se quando a viatura em que seguiam se despistou. O grupo seguia para um incêndio florestal, no distrito de Castelo Branco. Segundo fonte do comando da FEB, contactada pelo BP, quatros dos cinco operacionais já regressaram ao trabalho. Há um quinto elemento ainda em convalescença depois de ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica num braço. A viatura vai ser recuperada.

12 12 MARÇO 2015 BOMBARRAL Reequipamento do quartel é prioridade Depois de mais de um quarto de século de espera, em 2013 os Bombeiros Voluntários do Bombarral viram concretizada uma antiga e justa aspiração. Hoje, instalados num complexo ainda a cheirar a novo, traçam novas metas, estabelecem outras prioridades. Depois da almejada mudança e com a casa devidamente arrumada, o plano de atividades da instituição dá primazia ao reequipamento do quartel. Assim sendo, 2015 será um ano marcado pelo investimento. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim A equipa do jornal Bombeiros foi, recentemente, recebida no quartel dos Voluntários do Bombarral por uma larga comitiva constituída pelo presidente da associação Jorge Franca os dirigentes Ricardo Rocha, Vítor Garcia, Artur Carlos e o comandante Pedro Lourenço. Este grupo coeso e determinado, todos dias, empresta tempo, saber e sobretudo trabalho à causa dos bombeiros, ao voluntariado. O complexo inaugurado em 2013, resulta de um investimento de cerca de um milhão de euros, distingue-se pela funcionalidade, mas também pela contemporaneidade das linhas arquitetónicas e excelente localização. Dimensão, organização do espaço, conforto e operacionalidade são os pontos fortes deste quartel que responde adequadamente às reais necessidades dos 63 bombeiros que integram o corpo ativo, conforme salienta o comandante Pedro Lourenço. Na mesma linha, o presidente que fala de uma belíssima casa que de alguma forma faz esquecer os mais 25 anos que este sonho demorou a concretizar. O apoio da Câmara Municipal do Bombarral, que cedeu o terreno, e o financiamento comunitário permitiram, assim, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral sair das obsoletas e subdimensionadas instalações que ocupava há mais de oito décadas e dar início a um novo ciclo na vida desta instituição com 90 anos de existência. Jorge Franca dá ênfase ao empenho da autarquia neste processo, dando conta da atenção dada à realidade e às necessidades dos bombeiros, Da mesmo forma, evidencia e valoriza o esforço das quatro juntas de freguesia do município que, embora com poucos recursos, estão sempre atentas às solicitações desta instituição. Na mesma linha, o dirigente considera que, também, os empresários da região estão despertos e sensibilizados para a causa, e quando convocados, não se furtam em investir na qualidade do socorro prestado às populações. Esta é uma associação que não se fecha em si mesma, que desde sempre se mostrou e se deu a conhecer, ainda assim, o comandante considera que a população dá pouca atenção à atividade dos seus bombeiros, ainda que sempre que solicitado faça questão de dar todo o apoio à associação, como ressalva o vice-presidente Ricardo Rocha. Na verdade, no Bombarral, como em muitas outras localidades do País, as garantias dadas em matéria de socorro, o profissionalismo e a preparação exibidos nos mais distintos teatros de operações, fazem com que comunidade muitas vezes ignore as dificuldades enfrentadas por estas instituições no cumprimento de muitos encargos, ainda que a estrutura tenha como pilares os voluntá- rios, gente que, nos órgãos sociais ou nos corpo de bombeiros dá tudo de si em troca de nada. No fundo, o comandante reclama um pouco do reconhecimento que parece faltar no frenesim dos dias que correm. A estabilidade financeira desta instituição é afiançada numa gestão muito rigorosa. Tudo é avaliado, contabilizado e ponderado, até porque importa manter os 28 postos de trabalho, fundamentais para que a associação continue a prestar um serviço de qualidade aos cerca de 13 mil habitantes deste concelho na zona Oeste. E como cortar na despesa, não significa travar o investimento, cumprido que está o desígnio de dar aos operacionais instalações de excelência, esta equipa estabeleceu que 2015 será o ano consagrado ao reequipamento do quartel. Uma ambulância de socorro e duas outras de transporte de doentes são lacunas identificadas e que obrigam os Bombeiros do Bombarral a desdobrarem-se na promoção de iniciativas várias para garantir um encaixe financeiro superior a 120 mil euros. No topo da estrutura de comando há 15 anos, bombeiro há mais de três décadas, Pedro Lourenço, não esconde algum desalento, sobretudo com a falta de incentivos ao voluntariado que tem afastado muitos bombeiros dos quartéis. Revela que o seu corpo de bombeiros já teve mais de 90 elementos, agora são pouco mais de 60, um número reduzido e que poderá ainda baixar, dada a evidente dificuldade em recrutar efetivos para o quartel. Esta é a nossa grande dificuldade, diz, assegurando que o trabalho de sensibilização feito junto da população não está a ter os resultados desejados. Ainda assim, esta equipa não cruza os braços e aposta na escola de infantes e cadetes, atualmente com 20 elementos, para assegurar a indispensável renovação do corpo ativo. Por outro lado, também a fanfarra pode, no futuro, emprestar alguns reforços à causa. O comandante fala da necessidade de incentivar os jovens para o que considera uma missão aliciante, única, defendendo ser necessários conceder alguns benefícios a quem abnegadamente garante a proteção e socorro das populações. Depois de alguma insistência conseguimos que os bombeiros usufruam de descontos na fatura da água e dentro em breve talvez seja possível que possa frequentar gratuitamente a piscina municipal, A associação disponibiliza, ainda, uma casa na Consolação, onde os operacionais podem passar uns dias de férias, refere Pedro Lourenço, defendendo que outras pequenas benesses podiam e deviam ser concedidas, apenas a título de reconhecimento, algo que muitas vezes falta e acaba por desmotivar os homens e mulheres que cumprem a dura missão de salvar vidas, Em matéria de ocorrências o concelho tem um pouco de tudo ; do socorro pré-hospitalar aos acidentes rodoviários, passando pelos incêndios urbanos e florestais e pelas intervenções na orla costeira, Assim sendo, importa dispor de um corpo de bombeiros bem preparado em todas as vertentes, pelo que a formação é uma preocupação constante, Desta forma, de janeiro a maio o programa é contínuo e intensivo e sempre complementado com instrução, segundo revela o responsável operacional, dando conta de um efetivo ávido de conhecimentos, predisposto a saber mais, para fazer mais e melhor, Nesta matéria, importa destacar que por estes dias os Voluntários do Bombarral aguardam que seja aprovada a cedência de um terreno municipal, numa área contígua ao quartel, para avançar com a construção de um parque de treinos, um equipamento considerado fundamental para melhorar a componente prática da preparação dos bombeiros. Para fazer face aos encargos, porque a estagnação não é opção, direção comando e corpo ativo unem-se na dinamização de iniciativas várias, com o intuito de arrecadar verbas para aplicar nos meios e na segurança dos operacionais. Nesta estratégia de crescimento, a associação decidiu rentabilizar o antigo quartel contratualizando espaços com entidades privadas, nomeadamente com uma operadora de telecomunicações, Estas instalações estão ainda assim a ser usadas pelas seções de BTT, atletismo e judo dinamizadas pela associação e, muitas vezes, são cedidas á seção de ciclismo do Bombarralense, no âmbito de um acordo firmado há já alguns anos, bem como a vários grupos de peregrinos que rumam a Fátima. Fundada a 5 de outubro de 1924, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral, atravessa um período áureo da sua já longa existência. Para trás, para a história, ficam as dificuldades enfrentadas pelos pioneiros, a falta de condições de um quartel improvisado no átrio do Teatro Eduardo Brazão, as primeiras reuniões da direção em salas emprestadas pelas gentes da terra, adversidades de ontem, mas que hoje servem para justificar a tenacidade dos Voluntários do Bombarral.

13 MARÇO CASTELO BRANCO Organização, rigor e disciplina Mais de um milhão de quilómetros percorridos, mais de horas cumpridas, mais de 4760 serviços de socorro prestados, dados de 2014 reveladores da dimensão e capacidade de resposta dos Bombeiros de Castelo Branco, que recentemente abriram as portas do quartel ao jornal Bombeiros de Portugal, dando a conhecer a realidade de instituição que, aos quase 83 anos, não acusa o desgaste do passar dos anos, sendo mesmo um exemplo de constante renovação. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim O vice-presidente e diretor executivo Dâmaso Rito e o comandante José Neves assumem o papel de cicerones numa visita guiada à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco uma instituição com créditos firmados na prestação de socorro, mas também com uma importante função social: Já damos emprego a 45 pessoas o que, tendo em conta a realidade deste território do interior, transforma a instituição numa média empresa, com grandes responsabilidades sociais, considera Dâmaso Rito, dando conta de uma gestão rigorosa e muito profissional, assumida no entanto, por um grupo de aplicados voluntários, que dedicaram muitas horas à esta casa e à causa. Importa manter a sustentabilidade económica da associação porque só dessa forma é possível melhorar a qualidade dos meios e do serviço prestado às populações, num concelho muito exigente, como revela o comandante: Em 2014, percorremos quilómetros, contabilizamos horas de serviço prestados, acorremos a um total de alertas. Respondemos um total 4763 emergências pré-hospitalares, o que dá uma média mensal de quase 400 ocorrências, salienta José Neves, dando ainda manos, é necessário garantir a sua qualificação e preparação, defende José Neves, aludindo à formação dos operacionais que constituiu uma prioridade no quartel de Castelo Branco. Assim, para além dos cursos disponibilizados pela Escola Nacional de Bombeiros e as ações conjuntas a nível distrital, o comando impõem 500 horas anuais de instrução interna, ao mesmo tempo que investe na formação especializada para os elementos que constituem as equipas de mergulho e de grande ângulo. Refira-se que este corpo de bombeiros opera numa área que ronda 1440 quilómetros quadrados, inserida na maior mancha de pinheiro bravo da Europa, condições que implicam meios, mas, sobretudo, prontidão e preparação dos operacionais. Registe-se que a dinâmica desta associação, tem eco na câmara municipal que não se limita a cumprir as suas obrigações enquanto entidade responsável pela proteção civil, conta que os bombeiros albicastrenses intervieram em 184 incêndios rurais, 146 acidente de viação e 56 incêndios urbanos, para além de terem assegurado 5824 serviços de transportes de doentes não urgentes. O enorme volume de ocorrências implica não só um grande número de operacionais, mas, também, muita disponibilidade dos voluntários, como faz questão de evidenciar o comandante Atualmente, integram o corpo ativo 120 bombeiros um número ainda assim insuficiente, tendo em conta que só a primeira resposta é garantida por profissionais, havendo sempre a necessidade de a complementar com o voluntariado. Só assim conseguimos dar resposta a tantas solicitações, reforça o vice-presidente, adiantando que os funcionários asseguram os serviços das sete à meia-noite e os voluntários os piquetes noturnos, com a certeza que a resposta não perde qualidade. Ainda assim, apesar de toda a organização, os reforços são sempre poucos, portanto é com natural satisfação que direção e comando anunciam o ingresso de 11 novos elementos, jovens que terminam, agora, o estágio para ingressarem nas fileiras deste contingente. Não basta ter recursos huassumindo, antes, uma parceria estratégica com os bombeiros, apoiando no esforço de investimento que tem permitido a este corpo de bombeiros adaptar-se às exigências de um setor em constante mudança, acrescentando valor ao serviço prestado aos cerca de 65 mil habitantes do concelho de Castelo Branco. Construído na década de 90 do século passado, o quartel ainda responde às necessidades de conforto e de operacionalidade, também porque ao longo do tempo tem vindo a receber várias intervenções, como revela Dâmaso Rito: Temos investido não só na conservação, mas também em melhoramentos. Ainda, recentemente, com apoio da autarquia, foi construído uma garagem com capacidade para 14 ambulâncias. O ano passado procedemos à pintura exterior do quartel, refere, dando especial enfase à construção de uma Base de Apoio Logístico, devidamente equipada, com condições para albergar 40 operacionais. Temos as viaturas que precisamos, para as nossas necessidades. O ano passado procedemos à transformação de um veículo especial (VECI) para dar resposta à atividade do aeródromo e trocámos o veículo tanque (VTGC), diz o comandante salientando que a renovação do parque de viaturas tem vindo a ser feita, também porque importa não manter viaturas muito antigas que só dão despesa. Os Voluntários de Castelo Branco, têm investido também na segurança dos bombeiros, sendo que todos dispõem de equipamento de proteção individual para o combate de incêndios florestais. Entretanto, também chegaram ao quartel os 100 fatos completos para incêndios florestais disponibilizados pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, e até ao início verão devem ser entregues os restantes 20 fornecidos pela Autoridade Nacional de Proteção Civil. Em jeito de balanço, já no decorrer de uma visita às instalações onde nada parece faltar, o comandante fala com vaidade de um corpo de bombeiros organizado, disciplinado e bem equipado, apoiado por uma direção atenta que conhece bem a realidade do setor, que adaptada aos desafios do presente acautela o futuro, não deixando, contudo, de olhar para trás, para o exemplo deixado pelos homens que em maio de 1932 ousaram lançar a primeira pedra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo-Branco.

14 14 MARÇO 2015 DIA ANPC investe em A proteção civil e a educação para o risco foi o tema escolhido, este ano, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para assinalar o Dia da Proteção Civil. Presidida pela ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues a sessão evocativa da efeméride realizou-se, no dia 2 março, na sede da ANPC em Carnaxide reunindo várias individualidades do setor, nomeadamente o secretário de Estado João de Almeida e o presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares. A escolha do tema a proteção civil e a educação para o risco, foi justificada pelo presidente da ANPC, Major-general Grave Pereira, com a importância de sublinhar o papel fundamental e estruturante que o ambiente escolar tem na implementação de mecanismos que conduzem a cidadãos melhor preparados, a sociedades mais resilientes, à minimização nos custos das catástrofes quer no âmbito humano, quer no âmbito económico. Segundo o mesmo responsável, as escolas são espaços indicados para a criação de uma Fotos: Marques Valentim cultura de prevenção e resiliência face aos desastres, onde se pode criar conhecimento sobre os riscos, além de ensinar e treinar os comportamentos a adotar perante situações de maior gravidade. A ANPC considera que a educação para o risco encontra na escola um campo vasto de trabalho e desenvolvimento, podendo as crianças e jovens ser importantes agentes de mudança, não só pela aquisição de competências, mas como transmissores de uma cultura de prevenção, e parceiros poderosos dos agentes institucionais de proteção civil. Assim sendo, a cerimónia ficou marcada pela apresentação do Referencial da Educação para o Risco, projeto que resulta de um trabalho conjunto da ANPC e do Ministério da Educação e Ciência e que tem como objetivo inserir nos currículos escolares matérias do âmbito da proteção civil e da redução dos riscos. Refira-se ainda que as comemorações extravasaram os limites da sede da ANPC e um pouco por todo o país os Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) também assinalaram a data com várias iniciativas, promovendo simulacros, exposições e jornadas de reflexão alusivas à temática a proteção civil e a educação para o risco. O Dia da Proteção Civil, que se assinala todos os anos a 1 de março, foi instituído, mundialmente, pela Organização Internacional de Proteção Civil (OIPC) e, em Portugal, foi criado por despacho do ministro da Administração Interna. Para além das comemorações oficiais, promovidas pela ANPC, foram muitas as iniciativas que mobilizaram os corpos de bombeiros que em muitos concelhos deste país, se prolongaram durante todo o mês de março com ações que visaram, no essencial, dar a conhecer as diversas missões desempenhadas dentro e fora dos quartéis por milhares de homens. Exposições, seminários, encontros, simulacros, ações de sensibilização, entre muitas outras iniciativas que permitiram mostrar os meios, os recursos e a dinâmica dos bombeiros de Portugal. Na Amadora as comemorações estenderam-se por uma semana e culminaram com um simulacro de incêndio urbano no edifício local da Cruz Vermelha Portuguesa. Entre as missões de busca, resgate, prestação dos cuidados pré-hospitalares às vítimas, este treino permitiu aos Bombeiros Voluntários da Amadora não só alertar a população para as questões da proteção civil, mas também testar a arti- Cantanhede Portimão Esmoriz Integrada na Semana da Proteção Civil, decorreu entre 28 de fevereiro e 8 de março no Pavilhão Municipal de Multiusos de Alcanena, uma exposição de viaturas antigas de bombeiros do distrito de Santarém. A cerimónia de abertura contou com a presença da presidente da câmara, entre outras individualidades, bem como com a fanfarra dos Bombeiros Municipais de Alcanena. Durante a semana foram ali feitas demonstrações de técnicas de grande ângulo, de desencarceramento, de socorrismo, de combate a incêndios, de execução de faixas de contenção e demonstrações diversas. A exposição mereceu a visita de bastante público que apreciou aquelas relíquias do distrito de ALCANENA Exposição de viaturas antigas Foto: Luis Cavaco Santarém, na generalidade muito bem conservadas, e também aconteceram visitas guiadas de alunos de vários estabelecimentos de ensino que, atentamente, ouviram as explicações que lhes foram transmitidas por elementos dos Bombeiros Municipais de Alcanena. Quem teve a oportunidade de visitar a exposição, especialmente muitos bombeiros do Quadro de Honra, manifestaram a sua satisfação por poderem ali recordar momentos vividos quando o equipamento dos Bombeiros era bem diferente da atualidade. E como não é vulgar verem-se tantas relíquias no mesmo espaço, as opiniões eram francamente positivas e enalteciam a ideia do evento. No que respeita aos Bombeiros de Alcanena, lamentavelmente não tinham nenhuma viatura antiga para mostrar já que aquelas que fizeram história foram-se perdendo, ao longo dos anos, pelas mais variadas razões, nomeadamente a sua primeira viatura, o Ford V8 de 1940,que ardeu ingloriamente num incêndio florestal na década de 90. De qualquer forma, no átrio do Pavilhão, estava presente uma significativa mostra fotográfica onde se podiam recordar o tal Ford V8, a primeira viatura com água do distrito, o Dodge, construído e equipado pelos Bombeiros, o Hudson, a Ambulância Ford, o Dodge e o Ford V8, ambos ligeiros e também a Bedford. Por motivos que desconhecemos, notou-se ali a falta duma viatura emblemática do distrito, a dos Voluntários de Santarém, que desde há muito nos habituámos a ver e a admirar nos eventos de bombeiros que frequentemente ocorrem no CNEMA. Face ao brilhantismo do evento, estão de parabéns os Bombeiros Municipais de Alcanena. Carlos Pinheiro

15 MARÇO DA PROTEÇÃO CIVIL agentes de mudança culação dos meios, nomeadamente com a delegação local da Cruz Vermelha. Também os Voluntários de Cantanhede assinalaram a efeméride com a realização de um simulacro de fuga de gás, com explosão e que obrigou à evacuação da Escola Técnico-Profissional. Os Bombeiros de Cantanhede participaram, ainda, no programa da Semana de Proteção Civil do Município que incluiu várias ações de sensibilização junto da população escolar. Já o corpo de Bombeiros de Amadora Esmoriz esticou as comemorações a todo mês de março, promovendo iniciativas várias, das quais se destaca o repto lançado à população para que visitasse o quartel. O desafio foi aceite e foram muitas as pessoas que foram conhecer a realidade dos bombeiros da sua terra. Para receber os visitantes, os voluntários esmorizenses prepararam na parada do complexo operacional uma exposição de veículos e materiais. O programa deste ano teve como público-alvo os mais novos, pois importa preparar os Reguengos de Monsaraz jovens cidadãos tendo em conta que serão os futuros agentes de proteção civil, conforme defendem os operacionais de Esmoriz. A Câmara Municipal de Portimão, em parceria com os vários agentes de proteção civil, com especial destaque para os bombeiros voluntários da cidade, promoveu, durante o mês de março, um conjunto de atividades que incluiu ações de sensibilização, seminários, sessões técnicas, rastreios de saúde, exposições de meios e recursos, tudo com o intuito de sensibilizar a comunidade escolar e população em geral para o trabalho desenvolvido nesta área. Importa destacar que, neste âmbito, o quartel dos Bombeiros de Portimão, também, abriu portas à população, com o objetivo de dar conhecer as instalações onde os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer os meios ao dispor de quem precisa, assistir a exercícios práticos no âmbito do salvamento nas vertente do desencarceramento e do grande ângulo, e ainda aprender a utilizar um extintor ou a aplicar técnicas de suporte básico de vida e até a participar no rastreio de saúde para monitorização dos parâmetros da glicemia, colesterol ou tensão arterial. As crianças por sua vez tiveram a possibilidade de vestir um equipamento de bombeiros, utilizar ferramentas e mangueiras em carga, bem como visitar o interior dos veículos e tocar a sirene, e viver momentos únicos de felicidade partilhados com os bombeiros. Da mesma forma, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Reguengos de Monsaraz promoveu, no dia 2 de março, uma sessão de informação para cerca de 150 crianças do 5.º ano de escolaridade, numa iniciativa que mobilizou bombeiros e elementos da Guarda Nacional Republicana. No passado dia 22 de março, decorreu a já tradicional Comunhão Pascal da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Famalicenses. Desta vez esta festa ficou também marcada com a atribuição das medalhas de coragem e abnegação da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) aos bombeiros Pedro Pimenta e Paulo Couto e do crachá de ouro a quatro elementos do corpo de bombeiros. Neste caso, ao segundo comandante do Quadro de Honra (QH) Aires Barroso, ao adjunto de comando do QH José Armando Ferreira Alves, ao oficial bombeiro principal Francisco José Guimarães e ao oficial bombeiro de 1ª Manuel da Silva Alves. Destaque também para a atribuição da medalha de serviços distintos grau prata da LBP ao subchefe Paulo César Macedo Almeida. Este dia de festa para a família Guita teve início, manhã cedo, com formatura geral no quartel comandante Aníbal Alves Oliveira seguindo-se o hastear de bandeiras. De seguida, ocorreu a romagem ao cemitério local e, depois, deu-se início ao desfile, em formatura, pelas ruas da cidade até ao parque 1.º de maio onde se prestou homenagem junto ao monumento do Bombeiro Voluntário. Esta cerimónia, tão significativa culminou com o depositar de uma coroa de flores. Seguiu-se o trajeto em formatura para a Igreja Matriz Nova, onde se realizou a eucaristia em honra de todos os órgãos sociais e bombeiros falecidos. De regresso ao quartel, procedeu-se à receção às autoridades e convidados, à qual se seguiu o ato solene de entrega das diversas distinções e condecorações. Durante a cerimónia destacaram-se as intervenções do Comandante Bruno Alves que aproveitando a presença do vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), José Miranda, apelou à necessidade deste interceder junto dos nossos governantes para que seja feita uma campanha de sensibilização de forma a travar as sucessivas e radicais alterações na legislação dos bombeiros, de modo a que seja encontrado um ponto de equilíbrio e estabilidade para o dia-a-dia das associações. O presidente da direção arq. António Meireles destacou a implementação de dois projetos; o Centro de Formação e Treino e Base de Apoio Logístico nos terrenos agora na posse da Associação, sitos na freguesia de Outiz e a instalação do Serviço de Apoio Domiciliário e Centro de Noite e realçou ainda o grande empenho, qualidade e brio dos bombeiros Famalicenses. O vice-presidente do conselho executivo da LBP elogiou o rigor e a excelência com que se deparou neste corpo de bombeiros afirmando que já se encontra para aprovação na Assembleia da República uma proposta de lei que FAMALICENSES Comunhão Pascal reuniu os Guitas vai de encontro ao apelo proferido pelo comandante da corporação no que toca à lei de financiamento dos corpos de bombeiros aguardando-se agora que a Associação Nacional de Municípios também adira a esta legislação. Por último, o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão realçou a importância dos corpos de bombeiros como agentes da proteção civil para o município, estando consciente das necessidades que atravessam no dia- -a-dia e que a câmara mediante os seus recursos continuará a fazer o possível para colmatar as dificuldades existentes. Terminou ainda prestando rasgados elogios ao desempenho dos Bombeiros Voluntários Famalicenses que considerou exemplares. As condecorações da Liga dos Bombeiros Portugueses foram atribuídas nas categorias de, medalhas de assiduidade 5 anos Grau Cobre, 10 anos Grau Prata, 15, 20 e 25 Grau Ouro, as duas medalhas de coragem e abnegação grau ouro aos bombeiros Paulo Couto e Pedro Pimenta, a medalha de serviços distintos grau prata e os quatro crachás de ouro. Por parte da direção dos Bombeiros Famalicenses foram atribuídas as seguintes medalhas: sócio honorário e medalha de prata 1.ª Classe para o sócio número 2, Abílio Faria Magalhães Brandão, que pertenceu aos órgãos sociais e que no corrente ano completa 100 anos de vida; duas medalhas de cobre 1.ª Classe aos bombeiros Pedro Pimenta e Abel Oliveira. O programa da Comunhão Pascal terminou com a bênção de uma nova viatura (ABTD-12) adquirida pela Direção, seguindo-se o tradicional almoço convívio no salão paroquial de Vila Nova de Famalicão.

16 16 MARÇO 2015 SESSÃO TÉCNICA FINAL DE Liga alerta para o q A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) alertou o Governo para o que ficou por fazer depois de analisados os incêndios florestais de As propostas da Liga foram apresentadas com base no que foi dito por quem andou no terreno. Recordo que nem tudo foi feito apesar de algumas melhorias, referiu Jaime Marta Soares na Sessão Técnica Final de Análise aos Incêndios Florestais de A iniciativa promovida, mais uma vez este ano, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, Liga dos Bombeiros Portugueses e Escola Nacional de Bombeiros realizou-se em Santarém no passado dia 21 de março. Texto: Patrícia Cerdeira Fotos: Maques Valentim À Autoridade cabe coordenar porque o comandamento é dos bombeiros, reforçou Jaime Marta Soares perante uma plateia de bombeiros e dirigentes, uma mensagem com destinatários bem definidos: o presidente da ANPC, major-general Grave Pereira, e o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida. O presidente da Liga aproveitou o discurso para dizer que nem tudo está mal, sublinhando que temos hoje um dispositivo mais musculado, mais exercitado e com níveis consideráveis de formação conjunta. Marta Soares lembrou os ganhos dos bombeiros nos últimos dois anos, dando como exemplos o aumento dos prémios de seguros, a isenção do IRS para as ECIN e os aumentos registados na circular financeira. Como notas negativas, o dirigente referiu o conturbado e interminável processo de entrega de EPI e a falha de compromisso na entrega de viaturas perdidas. Aproveitado a questão dos benefícios fiscais no âmbito do combate aos incêndios florestais, Jaime Marta Soares apelou ao Governo para que esta medida de isenção dos valores ganhos em sede de IRS seja alargada aos outros planos especiais, como o da neve. Depois das sessões técnicas descentralizadas, e aproveitando a sessão de balanço, Marta Soares voltou a dizer que a Liga pretende que sejam retomadas as zonas operacionais, que a circular financeira associada ao DECIF deve incluir um reforço das verbas pagas por 24 horas de combate e que a estratégia global de formação deve incluir uma bolsa permanente de formandos capaz de proceder à substituição dos faltosos para que o esfoço formativo não seja prejudicado. Sublinhando como positivo o relacionamento institucional entre a LBP e a ANPC, o presidente da Liga admitiu no entanto que é necessário clarificar as competências e atribuições, situação que poderia ficar resolvida com a criação de uma Carta de Missão. Á estrutura operacional da ANPC, Marta Soares pediu para que sejam respeitados os lugares de cada um, sublinhando que é possível coabitar num compromisso de autonomia. As maiores críticas da Liga estavam reservadas para a área da prevenção estrutural, sob tutela do ministério da Agricultura. Jaime Marta Soares reafirma o que há muito vem dizendo: O combate não resolve o problema e na floresta continua quase tudo por fazer. Antes mesmo do discurso do presidente da Confederação, foi a vez do presidente da ANPC usar da palavra. O General Grave Pereira sublinhou que a resiliência das instituições passa pela introdução de melhorias. Apesar dos números de 2014, não devemos descansar, afirmou. Sobre a formação, à qual garante dar a maior importância, Grave Pereira lembrou que a preparação pode ser um fator decisivo entre uma boa ou uma má decisão, e por isso a segurança dos combatentes está na primeira linha das preocupações da ANPC. Segurança dos combatentes é o maior objetivo Numa projeção da estratégia definida para o verão deste ano, José Manuel Moura diz que os primeiros três objetivos es- MAI ADMITE REVER REGRAS A TÍTULO EXCECIONAL Faltam viaturas para formação em desencarceramento De norte a sul do país, os bombeiros estão a ter muitas dificulda- bombeiros e ir fazer outra coisa mento para que os bombeiros pos- enganados podem abandonar os tão da formação em desencarcerades em obter viaturas para a formação qualquer, referiu o comandante sam terminar os curso e prestar em desencarceramento. O alerta foi lançado por Carlos Soares, comandante dos Bombeiros Voluntários de Gouveia, no encontro realizado em Santarém. Aproveitando a presença dos responsáveis da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e do secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, o responsável operacional lamentou o facto de ter um curso para 16 bombeiros suspenso por não conseguir concluir a vertente do desencarceramento. Tudo porque não se conseguem viaturas para o feito. Já lá vai o tempo em que tínhamos acesso facial às viaturas que vão para abate. Nesta altura é muito difícil e como o desencarceramento é obrigatório na formação dos bombeiros, tenho os jovens à espera sem poder começar a trabalhar. Alguma coisa tem de ser feita para que não estejamos a dar falsas expectativas aos jovens que ao sentirem-se Carlos Soares. Ao que o BP apurou a situação vivida nos voluntários de Gouveia não é inédita e país fora há já muitas queixas idênticas. O relato de Carlos Soares foi prontamente respondido pelo secretário de Estado João Almeida que justificou a situação com a burocracia existente em torno da política do ministério do Ambiente em matéria de abate de veículos em fim de vida. Assumindo que a situação o preocupa e que já foi alvo de conversa junto do seu homólogo do Ambiente, João Almeida admitiu que até se encontrar uma solução definitiva o Governo poderá vir a ajustar a ques- serviço nas restantes áreas do socorro. Somos muito sensíveis às questões ambientais mas mais importante é aprender para salvar vidas, referiu João Almeida que em declarações ao BP admitiu o seguinte: Sem nunca desinvestir na formação em desencarceramento, que é uma área essencial, admito que, em casos excecionais, se possa permitir a progressão dos estagiários para o quadro, dando um tempo mais alargado para que possam fazer esta parte que fica em falta. Assim, os bombeiros poderiam responder às outras missões. Mas nunca desinvestir no desencarceramento, isso não, reforçou.

17 MARÇO ANÁLISE AOS INCÊNDIOS ue ficou por fazer tão definidos: A segurança dos combatentes. Só depois surgem como patamares a atingir a redução de área ardida e do número de reacendimentos. Foi claro nesta questão o Comandante Operacional Nacional que deu conta de que está a ser distribuído este ano a todos os bombeiros um auxiliar de bolso sobre o Sistema de Gestão Operacional. Sobre os melhoramentos programados, José Manuel Moura destacou o reforço da capacidade de resposta das bases logísticas do país. No conjunto as BAL vão ter capacidade para 1074 operacionais. Ao nível das comunicações, destaque para a instalação de terminais SIRESP em todos os corpos de bombeiros e em todos os veículos alocados ao DE- CIF A atualização da informação pública veiculada na página da ANPC na net passa a ser feita informaticamente, deixando assim de ser atualizada por um operador. Ao nível dos meios aéreos, o DECIF passa a contar com mais duas frequências aeronáuticas, passando a três no total. Estas foram algumas das novidades apresentadas pelo responsável do CNOS que sublinha que o DECIF 2015 plasma as necessidades que foram sendo detetadas. SIRESP Cobertura total até ao final de abril Rádios SIRESP adquiridos pela ANPC para os Corpos de Bombeiros Agrup Distrito Custo 2015 Custo a) c/ IVA Bases Móveis Portáteis c/ IVA O Governo comprometeu- -se com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) a entregar rádios SIRESP a todos os corpos de bombeiros do país até ao último dia do mês de abril. A garantia foi dada na última Sessão Técnica de Avaliação dos Incêndios Florestais, realizada em Santarém, no passado dia 21 de março. A ocasião foi aproveitada para mais uma entrega simbólica de rádios a 18 associações, representando um por distrito. Na oportunidade, o presidente da LBP, comandante Jaime Marta Soares, congratulou-se com o cumprimento do compromisso estabelecido entre o Governo e a LBP, que resulta na parceria cuja expressão prática está em garantir mais capacidade operacional aos bombeiros. Este ano vão ser entregues 6856 portáteis, num valor estimado de cerca de dois milhões e novecentos mil euros. Nos anos de 2014 e 2015, através da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) serão empregues naqueles equipamentos mais Foto: Marques Valentim Norte Porto 3 /CB 1 /CB 6 /CB Norte Braga 3 /CB 1 /CB 6 /CB Norte Bragança 3 /CB 1 /CB 6 /CB Norte Viana do Castelo 3 /CB 1 /CB 6 /CB Norte Vila Real 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Norte Aveiro 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Norte Coimbra 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Norte Guarda 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Norte Viseu 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Sul Castelo Branco 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Sul Leiria 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Sul Portalegre 3 /CB 1 /CB 6 /CB Centro Sul Santarém 3 /CB 1 /CB 6 /CB Sul Beja 3 /CB 1 /CB 6 /CB Sul Évora 3 /CB 1 /CB 6 /CB * inclui Faro Sul Lisboa 3 /CB 1 /CB 6 /CB Sul Setúbal 3 /CB 1 /CB 6 /CB Algarve Faro 3 /CB 1 /CB 6 /CB de 4 milhões de euros. Anteriormente, desde 2011, o investimento feito nos mesmos equipamentos foi assumido por cada governo civil distrital. Segundo dados da ANPC, Adquiridos: ,04 Adquiridos: Custo unitário: Custo unitário: Nota: Em 2013 foi adquirido 1 equipamento rádio portátil para cada Corpo de Bombeiros, que foi entregue com mais outro equipamento usado. os rádios emissores recetores a distribuir este ano já chegaram a vários distritos e todo o processo estará terminado no final de abril. Em fase de aquisição estão duas viaturas TT para funcionarem como estações base móveis, equipadas com repetidor, VSAT e cabo radiante e 11 Control Rooms e 18 Consolas de Despacho para a rede SIRESP. Segundo a ANPC, a época de incêndios contará este ano com uma base SIRESP em cada corpo de bombeiros. Também os CDOS já estão todos equipados com as consolas SIRESP. PC SIRESP-Entregas.xls :43 Página 1 de 1

18 18 MARÇO 2015 CARREGADO Incêndio destrói armazém e fere sete pessoas AÇORES Resgate marcado pelo êxito Um incêndio de grandes dimensões deflagrou nas instalações da empresa Salvador Caetano e da empresa Dura Automotive Portugal, no Carregado tendo destruído totalmente um dos armazéns. Devido à inalação de fumos, cinco funcionários foram assistidos no local, sendo alguns transportados ao hospital, havendo ainda registo de ferimentos sem gravidade em dois bombeiros no decorrer das operações de combate. Este sinistro obrigou a uma intervenção musculada de 112 bombeiros e 39 veículos de corpos de bombeiros dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço e Loures que contaram com apoio de várias equipas da GNR. Sérgio Santos No passado dia 27 de fevereiro, a Equipa de Salvamento em Grande Ângulo dos Voluntários de Velas, nos Açores, foi ativada para o resgate de um homens de 80 anos, com fratura de um membro inferior provocada por uma queda na Fajã do João Dias na Freguesia dos Rosais. O resgate, que envolveu um total de 11 operacionais, teve a duração de aproximadamente quatro horas, e foi dificultado por um trilho de difícil acesso, muito lamacento e escorregadio. OLEIROS Operacionais em prova todo o terreno Realizou-se no passado dia 21 de Fevereiro, no concelho de Oleiros, a oitava edição do passeio todo-o-terreno, promovido pela Associação Pinhal Total Oleiros Aventura, considerado pela crítica da especialidade como uma das melhores provas de todo o terreno turístico a nível nacional. Este ano com o tema alusivo à celebração de No passado dia 25 de janeiro pelas 16 horas os Bombeiros da Papmpilhosa foram acionados para uma colisão entre um veículo pesado de mercadorias e um ligeiro de passageiros na IC2- -N1, na localidade de Santa Luzia. Do embate, resultou um ferido ligeiro que, depois de estabilizado e imobilizado, foi transportado ao Centro Hospitalar da universidade de Coimbra. No local estiveram seis operacionais, apoiados por dois veículos. A Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana este presente no local e tomou conta da ocorrência. Já no dia 27, um outro acidente, também IC2- -N1, mas no lugar de Carqueijo envolvendo dois veículos, provocou ferimentos ligeiros num dos condutores. Ao teatro de operações acorreram bombeiros, apoiados por dois veículos. No dia 13 março o despiste de um veículo ligeiro que caiu na berma e causou um ferido mobilizou oito operacionais dos Voluntários da Pampilhosa uma ambulância de socorro, um veículo de desencarceramento e um outro de comando. O ferido ligeiro, um homem de cerca de 60 anos, sofreu apenas algumas escoriações e já se encontrava fora do veículo aquando a chegada dos bombeiros sendo de imediato imobilizado pela equipa pre-hospitalar. No local esteve também a Viatura Médica de PAMPILHOSA 2015 Ano Internacional da Luz, o evento reuniu o número record de 400 participantes. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Oleiros, sempre disponível e pronto a ajudar, esteve totalmente empenhado na segurança e socorro do evento tendo contribuído de grande forma para o sucesso do mesmo. Intervenções bem-sucedidas Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra e a GNR da Mealhada que tomou conta da ocorrência sendo que o trânsito se manteve condicionado durante alguns minutos. Entretanto no dia 15 os Bombeiros da Pampilhosa foram acionados para num incêndio na localidade de Barcouço. O alerta dado pelo Comando Distrital das Operações de Socorro de Aveiro, mobilizou três veículos e 8 operacionais. Um rápida intervenção permitiu travar as chamas que apenas consumiram canas e silvas. Associação Humanitária de Bombeiros A Voluntários de Estremoz registou em 2014 mais de 600 mil quilómetros percorridos, 16 por cento mais que em O número de horas despendidas nos vários serviços também cresceu 20 por cento totalizando horas. No cômputo geral, cresceram todos os tipos de serviços salvo os chamados riscos mistos que decresceram 35 por cento. O total de serviço subiu quase 9 por cento, os riscos tecnológicos 4 por cento a prestação e assistência a pessoas e bens 8,8 e as operações e estados de alerta mais de 26 por cento. ESTREMOZ Mais horas e quilómetros em serviço LISBOA Incêndio em hostel O número de doentes transportados também cresceu mas, neste caso, uns tímidos quase 2 por cento. Um incêndio num hostel, na freguesia da Graça em Lisboa deflagrou ao início da noite no passado dia quatro de fevereiro. O fumo que saia da janela do quarto situado no segundo andar do edifício fez temer o pior, contudo a rápida intervenção de três veículos e respetivas equipas do Regimento Sapadores de Bombeiros de Lisboa permitiu extinguir, rapidamente, o incêndio. Sérgio Santos

19 MARÇO 2015 Dois bombeiros voluntários de Torres Vedras, Albano e Emanuel Santos, efetuaram recentemente o parto de uma menina. Respondendo a um pedido de socorro, deslocaram-se à localidade de Paradas daquele concelho, na madrugada, perto das 3h00, do dia 10 de março. Chegados à residência verificaram que o parto estaria eminente já não dando tempo para efetuar o transporte da mãe para o Hospital. Os dois bombeiros não tiveram dúvida em realizar o parto, tendo depois transportado a mãe e a recém-nascida para o hospital. Entretanto, quando efetuavam o transporte A TORRES VEDRAS Bombeiros realizam parto ambulância PEM dos Bombeiros Voluntários de Sines foi ativada via CODU/INEM em 20 de março para um serviço de pré- -hospitalar em Sines, para uma parturiente em fim de tempo. Ao chegarem ao local, três operacionais dos Bombeiros Voluntários de Sines constataram, de facto, a existência de uma grávida em fim de tempo, como indicação anterior vinda do CODU. Perante a situação, os bombeiros procederam à passagem de dados para o CODU que decidiu enviar a viatura médica para o local. Depois da análise à situação no local, o médico do INEM indicou que a parturiente deveria deslocar-se para o Hospital de Setúbal para a realização do parto. Refira-se que o transporte da parturiente foi feito já sem acompanhamento da viatura médica e, por conseguinte, sem médico e enfermeiro. Durante a viagem até ao Hospital de Setúbal a criança deu sinais de querer nascer antes de lá chegarem. Nesse sentido, as três bombeiras que compunham a guarnição da ambulância decidiram parar no quilómetro 81 da A2, perto das portagens de Alcácer-do-Sal devido ao rebentamento do saco das águas. Foi feita uma nova informação para o CODU mas a criança nasceu SINES encontraram-se com a VMER do Hospital de Torres Vedras cuja equipa, depois de verificar que a mãe e a filha estavam bem, seguindo a ambulância para a unidade hospitalar. Criança nasce em ambulância poucos minutos depois, sem que desse tempo de chegar qualquer ajuda diferenciada. Atendendo a que não era a primeira gravidez da parturiente e que o parto tinha decorrido dentro da normalidade, as bombeiras foram aconselhados a retomarem o transporte e seguirem para o Hospital de Setúbal, onde já eram esperados. Este acontecimento já não é estranho aos Bombeiros Voluntários de Sines. Há cerca de um mês os operacionais da corporação já tinham apoiado o nascimento de uma criança em casa, sem que houvesse tempo de a deslocar para o Hospital. Lembre-se que a unidade hospitalar mais próxima com serviço de obstetrícia é o Hospital de São Bernardo em Setúbal, a cerca de 180 quilómetros da cidade de Sines. SINES Aposta forte em resgate industrial INEM Instituto Nacional de Emergência Médi- O ca realizou esta terça-feira, 10 de março, em Cantanhede, exercícios para formação de Tripulantes de Ambulâncias de Socorro (TAS). Participaram elementos de várias corporações da região Centro, designadamente de Óbidos, Caldas da Rainha, Pampilhosa da Serra, Vila de Rei, Carregal do Sal, Murtosa, Alvaiázere, Oliveira de Frades e Estarreja. A iniciativa decorreu durante todo o dia nas instalações de uma empresa de enfardamento de veículos em fim de vida, na Zona Industrial, e contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Os 22 formandos presentes foram confrontados com diferentes cenários de acidentes rodoviários onde puderam colocar em prática os ensinamentos obtidos durante o curso de TAS, no que CANTANHEDE 19 Norteados por uma política de formação e especialização dos operacionais, os Bombeiros de Sines têm apostado, mais recentemente, na qualificação e formação dos 12 elementos que compõem a sua equipa de resgate, criada recentemente com o objetivo de servir mais e melhor a população, bem como a zona áreas industrias deste concelho do litoral alentejano. Em poucos meses a equipa já frequentou um curso de Resgate e Salvamento em Aerogeradores Wind Turbine Rescue, no Parque Eólico da Sonega, formação de uma enorme particularidade e quase inédita a nível nacional. Da mesma forma estes bombeiros estiveram em Valongo, na Escola Portuguesa de Salvamento, com o intuito de obter conhecimentos básicos ao nível dos trabalhos em altura e espaços confinados em complexos industriais abrangidos pela diretiva SEVESO, bem como do resgate técnico vertical por Cordas. A última formação recebida pela equipa incidiu sobre a Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), recebida na Unidade Local de Formação do Seixal e a cargo da Academia Portuguesa de Segurança e Emergência. Este grupo já conta com cerca de 70 horas de formação acreditada, contudo muitas outras ações já estão previstas, a par com a exigente instrução continua. Algumas empresas da região, conscientes da importância desta equipa têm feito chegar ao quartel de Sines alguns patrocínios destinados à aquisição de material e de equipamento de proteção individual, designadamente a REN Atlântico, os Transportes Três Mosqueteiros, a Senvion, bem como a Administração do Porto de Sines. INEM realiza exercícios para formação de TAS diz respeito à extração de vítimas do interior de veículos acidentados. O desencarceramento das vítimas coube a uma equipa dos Bombeiros de Cantanhede, apoiada pelo veículo de desencarceramento da corporação. CACILHAS Equipas operacionais em treino As equipas operacionais dos Bombeiros de Cacilhas todo investem em ações de treinos que complementam o exigente plano de formação nas diversas áreas. Este mês foram várias as ações que mobilizaram as equipas de Salvamento Marítimo, de Salvamento em Grande Ângulo e de Mergulho, com o intuito de rotinar procedimentos e aperfeiçoar técnicas, com o intuito de garantir a qualidade do socorro prestados às populações.

20 20 MARÇO 2015 PORTO Sapadores em Sevilha Batalhão Sapadores Bombeiros do O Porto trouxe para casa o segundo prémio de um dos cenários de competição desportiva do Rescue Day Trophy, uma iniciativa que reuniu, nos dias 6, 7 e 8 de março, bombeiros ibéricos e equipas de resgate em trabalhos verticais, em vários exercícios de treino na cidade espanhola de Sevilha. Durante três dias, os bombeiros e equipas de resgate invadiram as ruas de Sevilha para participar em cinco cenários de resgate, que incluíram o salvamento em altura, passagens por baixo de pontes e um exercício no ícone arquitetônico, Metropol Parasol, na Plaza de la Encarnación. A representar os Bombeiros de Portugal, estiveram o Batalhão Sapadores Bombeiros Porto, os Bombeiros Municipais de Santarém, os Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, os Bombeiros Voluntários de Montalegre e os Bombeiros Voluntários Vila Real - Cruz Verde. O BSB ficou em 6.º lugar na classificação geral, em 1.º classificado entre as equipas portuguesas, em 2.º lugar na classificação entre todas as equipas de bombeiros e em 2.º no obstáculo Torre Schindler. O BSB aproveitou o Rescue Day Trophy para divulgar o II MESMU - Meeting de Equipas de Salvamento em Meio Urbano, que o Batalhão organiza no mês de maio, é um evento, além da vertente competitiva, terá como principal objetivo a partilha de conhecimentos e experiências entre as diversas equipas que nele irão participar. Texto e Fotografias de Subchefe António Oliveira Nos dias 6, 7 e 8 de março, a Equipa de Salvamento em Grande Ângulo dos Bombeiros Voluntários de Vila Real Cruz Verde deslocou-se até à vizinha Espanha, mais propriamente à cidade de Sevilha, para participar na competição de equipas de Resgate em Altura Rescue Day Trophy. Esta participação veio dar seguimento a outra prova do género realizada em outubro de 2014, na cidade do Porto, na qual os Bombeiros da Cruz Verde se destacaram. O Rescue Day Trophy reuniu 24 equipas de resgate em altura de vários pontos da Península Ibérica, entra as quais cinco portuguesas. Esta iniciativa permitiu aos operacionais não só arrecadar conhecimentos e técnicas, mas também a troca de experiências entre os participantes. O fim de semana foi, sem dúvida, muito produtivo para os elementos da equipa de Salvamento em Grande Ângulo, segundo fonte dos Voluntários da Cruz Verde pois, para além de aprendizagem de novos conceitos e técnicas, foram testados ao limite nas exigentes provas do Rescue Day Trophy, A humildade, mas também a vontade de saber mais permitiram a voluntários deste corpo de bombeiros vila-realense assumirem todos os desafios com com brio e um enorme profissionalismo. VILA REAL Cruz Verde no Rescue Day Trophy CASCAIS Foi um orgulho para a equipa de Salvamento em Grande Ângulo da Cruz Verde levar além- -fronteiras o nome desta Instituição e dos Bombeiros Voluntários, de Portugal, consideram salientando que esta participação será certamente um mais-valia para toda a população da cidade de Vila Real, que pode contar com a especialização e o profissionalismo dos bombeiros no que respeita ao salvamento em altura. Encontro internacional sobre desencarceramento COJA Eercício intensivo de trauma Realizou-se nos dias 14 e 15 de março, em Tires, Freguesia de são Domingos de Rana, Cascais o 1.º European Rescue Training Challenge and Meeting, organizado pelos Bombeiros de Parede em parceria com a ANSD Associação Nacional de Salvamento e Desencarceramento, Câmara Municipal de Cascais e Junta de Freguesia de São Domingos de Rana. Participaram neste evento cinco equipas, Bombeiros Voluntários de Parede, São Brás de Alportel e Aljezur, Municipais da Figueira da Foz, e a equipa campeã mundial daquela modalidade, o Hampshire Fire and Rescue Service (UK). Este evento permitiu uma intensa troca de experiências entre as várias equipas dado que, inclusive, foram realizados pela primeira vez os exercícios standart, complexo e rápido. Refira-se ainda que o Campeonato da World Rescue Organization (WRO) ( realiza-se este ano em Portugal, de 14 a 18 de outubro, na cidade de Lisboa. Os Bombeiros Voluntários de Coja realizaram um exercício intensivo de trauma em vários locais desta vila. Durante dezasseis horas consecutivas vinte operacionais puseram à prova os conhecimentos em salvamento e resgate de vítimas de trauma em diversificados cenários. Foram testadas técnicas em espaços confinados, em poços e meio aquático, e os operacionais treinaram ainda procedimentos em cenários de atropelamento e até de uma explosão. Os responsáveis por esta ação de treino mostraram-se satisfeitos com os resultados obtidos pelo grupo e garantem que os objetivos traçados foram alcançados, salientando quo exercício permitiu trabalhar e agilizar técnicas de trauma, verificar questões de organização e, por fim, fomentar a camaradagem entre os participantes. Sérgio Santos

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