Responsabilidade Social Corporativa no Brasil: Um Estudo Longitudinal

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1 Responsabilidade Social Corporativa no Brasil: Um Estudo Longitudinal Autoria: Laura Calixto Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar o conteúdo das informações divulgadas sobre os investimentos sociais efetuados pelas maiores companhias brasileiras. O estudo também examina as informações qualitativas e quantitativas divulgadas por setor, com base nas informações sociais disponíveis no período de 1996 a A pesquisa classifica-se como exploratória e quanto aos procedimentos metodológicos, utilizou-se a análise de conteúdo, pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. Os resultados indicaram que nos seus relatórios sociais as empresas enfatizam principalmente os investimentos em recursos humanos, treinamento de funcionários, educação, saúde e segurança, seguidos de projetos sociais dos mais variados tipos, além do patrocínio de eventos culturais. Os investimentos sociais detalhados sobre os recursos humanos foram crescentes no período analisado a partir de 1998, com adesão de um maior número de empresas. Na análise setorial foi possível identificar acentuadas diferenças entre empresas e setores, que apresentaram um crescimento significativo na divulgação de informações sociais a partir da década de Confirmou-se a relevância do tema para a sociedade, crescimento da divulgação deste tipo de informação e os destaques setoriais para a divulgação de informações sociais no Brasil. 1 Introdução A responsabilidade social das empresas tem sido cada vez mais enfatizada e sistematicamente discutida no meio acadêmico. A evolução do tema aborda diversas tendências e carências de desenvolvimento social e econômico do setor público. Com base na premissa de que as empresas devem proporcionar muito mais que resultados positivos aos seus acionistas, ou seja, devem promover também o bem estar dos seus funcionários, assim como ter boas relações com a comunidade em seu entorno, percebe-se a relevância da questão entre companhias de diversos segmentos empresariais. Nas últimas décadas a iniciativa da sociedade civil de se organizar para pressionar os setores público e privado para que esses estabeleçam políticas consistentes e promovam o bem-estar social tem sido crescente e, dessa forma, verifica-se a organização de entidades sem fins lucrativos, as organizações não governamentais ONGs que se destacam na disseminação de práticas sociais responsáveis que influenciam e estimulam as empresas a adotarem um comportamento diferente do que se viu até então, com destaque para valores éticos e morais, a fim de consolidar uma imagem positiva perante a sociedade, além de legitimar o seu papel diante de diferentes públicos, bem como, a promoção e aceitação dos seus produtos e serviços. A evolução da responsabilidade social das empresas no Brasil teve como marco inicial o estímulo à divulgação das suas ações sociais e apesar de muitas companhias já efetuarem esse tipo de investimento, um grande salto ocorreu a partir de 1997, quando o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE, incentivou a divulgação de um relatório conhecido como Balanço Social, onde as companhias destacam qualitativa e quantitativamente as práticas sociais desenvolvidas para dar conhecimento público e se posicionar perante a sociedade. Assim, o meio acadêmico começou a se mobilizar também, discutindo conceitualmente a evolução da responsabilidade social corporativa, elaborando estudos sobre a o tema, propondo modelos de divulgação de informações sociais, além de pesquisas empíricas, em que os autores buscam relacionar os investimentos sociais com os retornos proporcionados para as companhias, a discussão sobre a divulgação, investimento em imagem empresarial, assim como estudos sobre valores éticos e morais internos das sociedades.

2 Com base na análise da bibliografia sobre o tema, o problema formulado para esse estudo é a necessidade de identificação das diferenças na prática de divulgação de informações sociais de empresas de setores distintos. O objetivo geral é analisar o conteúdo das informações sociais divulgadas por uma amostra significativa de empresas brasileiras de grande porte, no período de 1996 a Os objetivos específicos são: verificar as diferenças na divulgação entre setores; analisar as diferenças na divulgação entre empresas do mesmo setor; investigar a evolução do tema por setor; e confirmar ou rejeitar os pressupostos formulados com base em estudos bibliográficos sobre a evolução do tema. A escassez de estudos semelhantes que tenham utilizado a técnica análise de conteúdo de amostras significativas por um longo período e entre diferentes setores justifica a atualidade e relevância desta pesquisa. Os resultados encontrados poderão contribuir para o fortalecimento da discussão sobre o tema, com análises que revelarão a situação de setores pouco explorados na literatura nacional em comparação com outros mais destacados, oferecendo assim subsídios para futuras pesquisas. O estudo está dividido em seções e além desta introdução, a próxima apresenta o desenvolvimento teórico da pesquisa, com foco nos resultados de estudos recentes sobre responsabilidade social corporativa, assim como a sua evolução conceitual. A seção seguinte diz respeito aos procedimentos metodológicos adotados e logo são apresentados os resultados da pesquisa. Por último são apresentadas as considerações finais e recomendações para futuras investigações. 2. Aspectos conceituais e históricos da responsabilidade social A discussão sobre problemas sociais teve início na década de 1960 em países europeus, assim como nos Estados Unidos e nos últimos anos, o desenvolvimento e a integração econômica têm impulsionado as exigências de um comportamento empresarial mais responsável, que envolve também discussão sobre temas como ética e moral nas empresas. Partindo do pressuposto de que as responsabilidades dos empresários devem ser ampliadas, isto é, considerando também as suas responsabilidades com a mão-de-obra contratada, Tomei (1984) realizou uma pesquisa qualitativa de opinião junto a empresários brasileiros, com o objetivo de estudar se os valores e ideologias empresariais refletem esse estilo de gerência, com base em preceitos sociais. Embora a pesquisa tenha sido realizada numa época em que a difusão de conceitos e práticas de responsabilidade social corporativa não tinha a dimensão dos dias atuais, a autora constatou grandes diferenças na opinião do empresariado, caracterizada principalmente entre os grupos classificados como pequenas médias e grandes empresas, além da vinculação do papel do Estado, como agente provedor de benefícios sociais para a população. Torres (2001) elaborou uma revisão bibliográfica sobre os aspectos políticos e sociais que influenciaram a consolidação da responsabilidade social no Brasil, tendo suas origens entre as décadas de 1960 e 1970; a partir da década de 1990 com o apoio de ONGs e participação ativa de grandes empresas, que começaram a divulgar suas ações sociais através do Balanço Social, o tema passou a ser fortemente discutido, incluindo questões ambientais e econômicas de modo qualitativo e quantitativo. Atualmente, as empresas agregam valores sociais que se estendem além da maximização de lucros no curto prazo, ou seja, o comprometimento com a sociedade, valores éticos, respeito ao meio ambiente e funcionários e a transmissão de uma imagem positiva incorporaram-se às atividades empresariais. Entretanto, a responsabilidade social é considerada uma estratégia para alcançar êxito e maximização de benefícios, ao promover uma resposta positiva para a sociedade em relação a tais práticas, para o qual se faz necessário conhecer o comportamento das empresas, sendo relevante buscar uma comunicação efetiva 2

3 onde a credibilidade e transparência são básicas, e além de uma adequada estratégia de diálogo com cada stakeholder. O enfoque dos stakeholders presume que as responsabilidades da empresa não se limitam aos acionistas, mas a um grupo muito amplo, que engloba todos aqueles que impactam ou são impactados pelas atividades das empresas direta ou indiretamente, como empregados e sindicatos, clientes e consumidores, governo, sociedade e associações. A responsabilidade social das empresas no Brasil tem suas origens na década de 1960, quando a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas ADCE, reconheceu a função social da empresa. Em 1984 a empresa Nitrofértil foi a primeira empresa brasileira a publicar um Balanço Social. Em meados de 1997, em virtude da campanha do sociólogo Hebert de Souza, foi incentivada a aproximação dos empresários com a questão social e nessa época, foi lançado um modelo de Balanço Social, atualmente é utilizado pelas empresas como um estímulo para divulgação dos seus resultados sociais, o modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE. Num ensaio sobre a utilidade e conteúdo do Balanço Social, Gonçalves e Six (1979) enfatizaram a relevância desse relatório, além de esclarecer que os dados relativos ao desempenho social da entidade fazem parte da sua estrutura e podem ser facilmente sistematizados. Gonçalves (1984) ressaltou as contribuições do Balanço Social para as empresas, por tratar-se de uma forma de divulgar a responsabilidade social que elas têm perante o seu público interno e externo. A pesquisa conduzida por Tinoco (1984) descreveu e analisou a questão, identificando o Balanço Social como um demonstrativo que deve ser elaborado pelos contadores. Foi feita também uma análise da evolução histórica desse relatório no Brasil e em outros países. O autor enfatizou a importância da utilização do Balanço Social no Brasil, que tende a crescer principalmente através da utilização do Relatório da Administração e Notas Explicativas, que acompanham as Demonstrações Contábeis. Em 1998 foi criado o Instituto Ethos de Empresa e Responsabilidade Social, que dissemina práticas de responsabilidade social empresarial por meio de publicações, treinamentos e eventos sobre o tema. O Instituto Ethos também incentiva a elaboração e divulgação do Balanço Social, além de participar de importantes debates sobre o desenvolvimento sustentável. De acordo com o Instituto Ethos (2001, p. 01), responsabilidade social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. Diretrizes que recomendam a divulgação de informações sociais e ambientais têm sido disseminadas em nível nacional e internacional, como é o caso da GRI Global Reporting Initiative, criada em 1997 nos Estados Unidos, desenvolve uma estrutura de sustentabilidade que permite às empresas preparar relatórios sobre o seus desempenho socioambiental. A utilização dessas diretrizes tem um caráter voluntário, porém, essas auxiliam as organizações na padronização de informações sociais a serem divulgadas para o público externo. A norma AA 1000 foi lançada em 1999 pelo Institute of Social and Ethical Accountability, tem o objetivo de ser um padrão internacional de gestão de responsabilidade social e o seu principal diferencial é o fato de incluir todas as partes interessadas nos passos da certificação, dando credibilidade à responsabilidade empresarial da organização que o adota, o que possibilita à empresa a ampliação do seu diálogo com funcionários, clientes, fornecedores, comunidades, governo, ambientalistas, acionistas e investidores. Verifica-se que a partir de iniciativas voluntárias de importantes instituições tem sido incentivado o investimento em ações sociais por parte das empresas, assim como a produção acadêmica de pesquisas sobre a questão. Embora não haja consenso quanto ao conceito de responsabilidade social, que desperta discussões sobre a relevância do tema para as empresas, que tem o fim essencial de obter lucros; por outro lado, tem sido evidenciado na literatura os 3

4 esforços envidados por empresas de vários setores econômicos como respostas às pressões sociais exercidas sobre elas, que traduzem um comportamento ético e responsável que essas devem ter como objetivo. 2.1 Estudos de casos e propostas Esta seção apresenta as contribuições que focaram estudos individuais ou múltiplos sobre o comportamento responsável de empresas de vários segmentos, culminando com a proposição de modelos de divulgação dos investimentos sociais efetivados por essas. Com o objetivo de analisar os investimentos sociais de empresas do setor de petróleo, através de um estudo de caso de três empresas privadas que atuam no Brasil, Manzolillo (2005) investigou se as ações sociais dessas empresas interagem com as suas estratégias de negócios. O autor verificou que a maioria das ações sociais analisadas estão relacionadas com seus negócios e com investimentos em imagem, são pouco alinhadas com as suas estratégias, não afetando muito o posicionamento de cada uma, no contexto competitivo. Em sua dissertação de mestrado, Barros (2005) investigou se os valores sociais empreendidos pelas empresas influenciam as práticas sociais dos seus empregados. Através da aplicação de um questionário junto a uma amostra de funcionários do Consórcio Alumínio do Maranhão, o autor verificou que a percepção da responsabilidade social entre os empregados da empresa é muito similar à percepção da comunidade no entorno do empreendimento, já que esses residem em sua proximidade e observou também que a responsabilidade social da empresa influencia os seus empregados na prática espontânea de ações sociais. Com base na análise da literatura sobre os últimos 30 anos de discussão e evolução da temática social nas empresas, Prates Rodrigues (2005) analisou os instrumentos de divulgação de informações sociais existentes atualmente e nessa direção, a autora destacou os indicadores sociais que podem ser utilizados a partir desses dados, de modo que possa contribuir para a gestão social das empresas; e propôs também um Índice de Responsabilidade Social para que seja viável a comparabilidade entre empresas do mesmo setor. Tendo como objetivo investigar a relação da ética com a responsabilidade social empresarial, Cardoso (2005) buscou delinear um programa científico de pesquisa e aplicá-lo numa empresa do setor químico. De acordo com o autor, entre as várias constatações a partir da observação e análise do caso, foi possível verificar que a estratégia social da empresa contribuiu para a valorização da sua imagem corporativa. Para investigar se a adoção de práticas socialmente responsáveis contribui para o comprometimento dos funcionários com as empresas, Silva (2005) analisou a opinião de uma amostra de funcionários de três empresas de grande porte estabelecidas no estado do Ceará. De acordo com a autora, os resultados indicaram que as práticas sociais adotadas pelas empresas analisadas podem influenciar o comportamento e atitudes dos funcionários e contribuir para o comprometimento destes, porém, isso só ocorre se realmente há incentivo para que tenham oportunidades de desenvolvimento profissional e que sejam reconhecidos pelo desempenho individual. Mazzioni, Galante e Kroetz (2006) tiveram como objetivo propor um modelo de Balanço Social para as prefeituras municipais. De acordo com os autores, embora a proposta possa ter algumas alterações para atender a realidade de cada município, essas poderão ser necessárias, pois, o Balanço Social tem como objetivo a divulgação das ações desenvolvidas pelas entidades e os benefícios dessa atuação traduzem ações de cidadania, sobre os aspectos econômico, ambiental e cultural. Dias e Siqueira (2006) analisaram qualitativamente os Balanços Sociais publicados pela Petrobrás S.A., no período de 2000 a De acordo com os autores, foi possível verificar um aumento qualitativo e quantitativo das informações sociais divulgadas pela 4

5 companhia no período analisado, além da contribuição das diretrizes propostas pelo Global Reporting Initiative - GRI na exposição das informações que disponibilizou. Com o objetivo de investigar como são percebidas as ações sociais desempenhadas pelo Senac Campus Campos do Jordão, Pinto (2006) realizou uma avaliação das ações internas e externas que foram desenvolvidas pela entidade, no período de 2000 a De acordo com a autora, os resultados da pesquisa indicaram que embora a empresa seja reconhecida como socialmente responsável, o uso de indicadores de desempenho é eficiente para o público interno da instituição, mas esses precisam ser sistematizados para que atendam ao público externo. Lacerda (2006) analisou o caso da Associação de Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região - ADETEC, uma empresa do terceiro setor, com o objetivo de verificar se as ações de longo prazo da instituição são condizentes com os princípios de responsabilidade social. Por meio de entrevistas e análise qualitativa de documentos primários da instituição, o autor concluiu que as atividades da empresa podem ser consideradas socialmente responsáveis, pelo caráter de difundir o ensino tecnológico nas comunidades onde atua. Através de um estudo qualitativo junto a empresas seguradoras, Silva Filha (2006) verificou que a cultura internacional, conservadorismo, a cultura nacional e as sub-culturas institucionais são variáveis diretamente relacionadas com a assimilação do conceito de responsabilidade social entre as empresas deste setor. Souza, Barros e Amaral (2006) analisaram qualitativamente as ações de responsabilidade socioambiental de uma indústria química e verificaram que é possível a harmonização de objetivos econômicos com objetivos sociais, ações éticas, legais e filantrópicas. Os estudos anteriores que utilizaram um ou mais casos para análise dos aspectos sociais das companhias verificaram principalmente a maior ênfase dada aos aspectos positivos dessas, como ferramenta de divulgação e posicionamento das suas responsabilidades sociais perante a sociedade. Estudos empíricos analisaram a percepção de funcionários e clientes da responsabilidade social de empresas e verificaram diferenças pontuais em cada caso investigado. Os resultados de estudos anteriores que analisaram qualitativa e quantitativamente os investimentos sociais demonstraram que os retornos são positivos para as empresas. Contudo, ainda há muito a ser feito no que diz respeito à comunicação desses investimentos. As pesquisas sobre a inserção de programas sociais demonstraram a importância da assimilação e percepção dos funcionários e colaboradores como um aspecto relevante na implantação e condução desses programas. As propostas de modelos de divulgação de informações sociais refletem uma tendência natural de modelos específicos atenderem às necessidades particulares de empresas de alguns segmentos, porém, as especificidades de cada um desses não são entraves para adaptações futuras que favoreçam a divulgação, comparação e uniformidade das informações disponibilizadas. A próxima seção analisou os estudos empíricos sobre responsabilidade social das empresas. 2.2 Pesquisas empíricas estudos anteriores Considerando o impacto da tecnologia da informação sobre as empresas, Chaves (2005) teve como objetivo analisar as informações sociais divulgadas nos sites de um amostra significativa empresas, além de identificar o grau de aproveitamento das tecnologias disponíveis para esse fim. De acordo com o autor, os resultados indicaram que o potencial de divulgação e comunicação de informações sociais via Internet é pouco explorado pelas empresas. Tendo em vista que o Balanço Social pode ser utilizado como uma ferramenta de gestão estratégica, Bernardo et al. (2005) analisaram esse relatório publicado por sociedades 5

6 anônimas de capital aberto, de acordo com o modelo do IBASE, no período de 1996 a 2003, ou seja, 73 companhias. A utilização de técnicas de estatísticas descritiva permitiu aos autores verificar que o Balanço Social é um relatório gerencial por ser possível identificar os investimentos feitos pela companhia sobre o aspecto social, além da comparação entre os indicadores sociais internos e externos. Com o objetivo de identificar as variáveis que afetam as informações divulgadas nos relatórios da administração de companhias brasileiras de capital aberto, Rodrigues (2005) realizou uma análise de conteúdo dos relatórios de uma amostra de 350 companhias, no período de 2001 a A autora confirmou as seguintes hipóteses: relatórios pessimistas apresentam mais frases sobre o cenário econômico; relatórios otimistas apresentam mais frases sobre o desempenho, sobre a reforma da administração, empresas com problemas tendem a apresentar mais frases sobre perspectivas futuras; e empresas com dificuldades utilizam mais frases sobre a conjuntura econômica. Oliveira (2005) analisou os Balanços Sociais de uma amostra de 95 companhias brasileiras de capital aberto. Os resultados, de acordo com o autor, indicaram que há uma relação entre o tamanho da empresa e a quantidade de informações divulgadas, assim como o setor, ou seja, quanto maiores os impactos provocados pela empresa, maior é a quantidade de informações sociais e ambientais divulgadas por esta. Entretanto, há falta de consistência nas informações divulgadas, evidenciando a necessidade de padronização. Tendo em vista a intensificação de investimentos sociais por parte das empresas do setor siderúrgico após o período de privatizações no Brasil, Baptista e Saraiva (2005) investigaram as relações dessas com a comunidade em seu entorno e concluíram que os discursos de responsabilidade social das empresas são utilizados para legitimar as ações empreendidas pela iniciativa privada, que preenche lacunas sociais deixadas pelo Estado. Utilizando uma amostra de quatro empresas do setor energético, Oliveira, Daher e Oliveira (2006) utilizaram o modelo de Hopkins para avaliar qualitativamente as ações sociais empreendidas pelas companhias. Conforme os autores, os resultados indicaram que os valores reputacionais das empresas analisadas são refletidos em suas ações sociais, que vão além da filantropia. Com o objetivo de identificar as informações sociais divulgadas por sociedades anônimas de capital aberto, Bernardo et al. (2006) analisaram os Balanços Sociais divulgados de acordo com o modelo do IBASE, por uma amostra de companhias no período de 2000 a Os autores constataram que empresas do setor de telecomunicações, energia elétrica e siderurgia foram os maiores destaques em relação a investimentos em ações sociais, quanto aos aspectos qualitativo e quantitativo dessas informações. Com a criação da Bolsa de Valores Sociais da Bovespa em 2005, surgiu a oportunidade de captação de recursos para projetos socialmente responsáveis no âmbito das ONGs. Com base nessas informações, em sua dissertação de mestrado Souza (2006) teve o objetivo de investigar o posicionamento da Bovespa diante da responsabilidade social, bem como, se os efeitos dessa iniciativa contribuíram para a melhoria de sua imagem institucional e se trouxeram algum benefício para a sociedade. Por meio de entrevistas junto a uma amostra de ONGs que tiveram seus projetos sociais listados na Bovespa, o autor concluiu que as empresas realizam ações sociais em troca de uma boa reputação no mercado, considerada vantagem competitiva que gera expectativa de ganhos futuros, desde que não ignore os interesses dos stakeholders. O autor verificou também que devido à boa aceitação e receptividade, a iniciativa da Bovespa se mostrou positiva para a sua imagem e reputação. Considerando o fato de as empresas de grande porte divulgarem seus investimentos sociais na mídia de modo cada vez mais intensivo, Khalil e Rodriguez (2006) analisaram o comportamento das microempresas quanto a esse tema e para isso, aplicaram um questionário junto a uma amostra significativa de microempresários da Baixada Litorânea do Estado do 6

7 Rio de Janeiro. Os autores verificaram que há escassez de ações sociais entre as microempresas e dificuldades de compreensão quanto à definição de responsabilidade social. Através de uma pesquisa de opinião junto a uma amostra de clientes de superhipermercados da cidade de São Paulo, Perez, Bacha e Vianna (2006) avaliaram as ações de responsabilidade social desenvolvidas por empresas do setor, do ponto de vista do público consumidor dos seus produtos. De acordo com os autores, os resultados indicaram que as necessidades dos consumidores não são atendidas, ou seja, as empresas não satisfazem os seus anseios quanto à percepção destes sobre as ações de responsabilidade social. Com o objetivo de investigar se os investimentos sociais e ambientais têm proporcionado retornos para as empresas, Bertagnolli (2006) analisou quantitativamente a influência dos indicadores sociais e ambientais sobre a receita líquida e resultado operacional de uma amostra de 176 empresas que divulgaram o Balanço Social no período de 1996 a De acordo com a autora, os resultados indicaram uma associação positiva entre as variáveis estudadas, com destaque para os investimentos em recursos humanos. A pesquisa sobre responsabilidade social corporativa, com todas as temáticas relacionadas, como o aspecto social e ambiental, além dos diversos demonstrativos propostos para divulgação, como também as diretrizes voluntárias recomendadas por órgãos que se destacam globalmente, tem sido objeto de investigação de pesquisadores das mais diversas áreas. Observa-se que a pesquisa sobre o tema no Brasil tem acompanhado a tendência de se aprofundar cada vez mais, por propor modelos, análises empíricas e análises críticas do cenário atual. Nos últimos anos, pesquisas empíricas que utilizaram amostras significativas de empresas de um setor ou vários em conjunto, têm revelado a importância do tema, desenvolvimento e aplicação de indicadores sociais, além da confirmação de que tais práticas são positivas tanto para as empresas quanto para a sociedade. Entretanto, ainda há muito a ser feito quanto aos aspectos formais dos relatórios, transparência e padronização desses. No que diz respeito à confiabilidade, instrumentos e técnicas de auditoria precisam ser desenvolvidos e difundidos para subsidiar essa necessidade. 3 Procedimentos metodológicos O estudo classifica-se como exploratório e a pesquisa documental foi utilizada para a análise dos relatórios disponibilizados por uma amostra de companhias brasileiras referente o período de 1996 a A pesquisa bibliográfica deu o suporte teórico, com base nas obras de eminentes autores que se dedicaram a estudar o tema abordado neste trabalho. Utilizou-se a análise de conteúdo que é uma técnica de avaliação quantitativa de dados qualitativos, amplamente utilizada nas ciências sociais (GRAY, KOUTHY e LAVERS, 1995a e 1995b). Os resultados de pesquisas anteriores identificaram que a utilização da análise de conteúdo de informações sociais e ambientais deve abranger não somente os relatórios anuais das companhias, tendo em vista a disponibilização dessas informações através de outros relatórios, assim como por meio da Internet (UNERMAN, 2000). Foram analisados os Relatórios Anuais, Demonstrações Contábeis, Balanços Sociais, Demonstração do Valor Adicionado e informações relacionadas com o tema da pesquisa disponibilizadas nos sites das empresas componentes da amostra. Então, utilizou-se a técnica de análise textual, caracterizada pela identificação de informações divulgadas pelas empresas, a classificação da sentença, de acordo com as categorias previamente estabelecidas, sem considerar a repetição de termos nos diversos relatórios disponibilizados pelas companhias. Portanto, as categorias previamente estabelecidas foram desenvolvidas com base nos estudos de Gray, Kouthy e Lavers (1995a e 1995b), apresentadas no quadro a seguir: 7

8 Consumo de recursos naturais Monetária Não Monet. Declarativa 1 Energia: informações sobre consumo 2 Água: informações sobre consumo 3 Projetos de redução do consumo 4 Outros temas relacionados Envolvimento com a comunidade 5 Investimentos em educação 6 Capacitação profissional comunidade 7 Esportes e lazer 8 Cultura 9 Terceira idade Recursos humanos 10 Saúdo e segurança no trabalho 11 Vagas para minorias 12 Investimento em treinamento 13 Investimento em educação 14 Políticas de remuneração 15 Plano de previdência complementar 16 Certificação social 17 Trabalho voluntário Distribuição do valor adicionado 18 Governo 19 Acionistas 20 Empregados 21 Comunidade 22 Desenvolvimento regional 23 Outros temas relacionados Fonte: Adaptado de Gray, Kouthy e Lavers (1995a e 1995b) Quadro 01 Categorias pré-estabelecidas para a análise de conteúdo dos relatórios A amostra selecionada foi de noventa e sete companhias, classificadas num dos setores apresentados no quadro a seguir: Setores Nº de empresas 1 Alimentos 2 2 Atacado e comércio exterior 2 3 Automotivo 1 4 Bebidas e fumo 2 5 Comércio varejista 2 6 Confecções e têxteis 11 7 Construção 6 8 Eletroeletrônico 2 9 Material de construção 4 10 Mecânica 4 11 Mineração 3 12 Papel e Celulose 8 13 Plásticos e borracha 2 14 Química e petroquímica 6 15 Serviços públicos energia elétrica Serviços públicos - saneamento básico Siderurgia e metalurgia 7 18 Tecnologia e computação 3 19 Telecomunicações 5 20 Transportes 6 Fonte: Elaboração própria Quadro 02 - Dados setoriais da amostra selecionada 8

9 Como critérios de seleção, foram identificadas todas as companhias de capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA (2006). Outra condição foi a acessibilidade dos relatórios analisados, no período de 1996 a 2005, disponibilizados no site da CVM, da BOVESPA ou nos sites das próprias companhias. 4 Análise dos dados Nesta seção são apresentados os resultados da análise qualitativa e quantitativa dos relatórios disponibilizados pelas empresas componentes da amostra. O modelo de Balanço Social proposto pelo IBASE é o principal relatório utilizado para divulgação de informações sociais, econômicas e ambientais de natureza qualitativa e quantitativa. O Relatório Anual apresenta informações declarativas sobre o comprometimento das empresas com a questão social, dando ênfase ao compromisso com o desenvolvimento local e regional. As Demonstrações Contábeis são pouco utilizadas para divulgação de informações sociais, normalmente o relatório da administração é o principal meio de divulgação do compromisso social das empresas e essas informações são reproduzidas no relatório anual. O Balanço Social e a Demonstração do Valor Adicionado, embora sejam divulgados voluntariamente, esses têm acompanhado os demais Demonstrativos Contábeis tradicionais. As empresas disponibilizam muitas informações sobre os seus projetos sociais via Internet, com dados sistematizados e acompanhamento dos resultados alcançados com tais investimentos, efetuados principalmente por meio de fundações mantidas pelas empresas. A análise permitiu verificar que a quantidade e qualidade de informações sociais divulgadas tanto nos relatórios das empresas como no site de cada uma tem relação com o setor e porte, mas há variações entre as empresas do mesmo setor. As informações divulgadas pelas empresas não evidenciam com muita freqüência os dados monetários ou não monetários sobre o consumo de energia, água e ou projetos para redução do consumo de recursos naturais e esses resultados foram semelhantes aos estudos de Gray, Kouthy e Lavers (1995a e 1995b) junto a companhias inglesas. Considera-se esse aspecto muito importante, tendo em vista a necessidade de controle dos gastos com recursos naturais, cada vez mais escassos e de acordo com a revisão bibliográfica realizada essas informações são esperadas pela sociedade (ASHLEY, COUTINHO e TOMEI, 2000). Embora as empresas tenham apresentado um discurso preocupado com o desenvolvimento sustentável, observou-se que as informações qualitativas e quantitativas sobre o desempenho dessas no meio natural são pouco divulgadas e não alcançaram nem 10% do total das empresas componentes da amostra, como mostra o gráfico a seguir: Consumo de recursos naturais Percentual da amostra Consumo de energia Consumo de água Projetos de redução de consumo Outros Fonte: Elaboração própria Gráfico 01: Consumo de recursos naturais 9

10 Os investimentos sociais das companhias relacionados com a comunidade externa foram os itens mais privilegiados em seus relatórios. Os investimentos em educação e projetos comunitários, seguidos do patrocínio de eventos culturais tiveram posição de destaque com adesão de mais de 50% das empresas componentes da amostra. Esses resultados estão em consonância com pesquisas teóricas e empíricas, em que os autores enfatizaram a necessidade de as empresas investirem na comunidade no entorno dos seus empreendimentos, tendo em vista os impactos positivos e negativos que geram e esses são os entes mais atingidos por suas atividades (OLIVEIRA, DAHER e OLIVEIRA, 2006). Entretanto, as empresas que exercem atividades potencialmente poluidoras, de acordo com a legislação ambiental brasileira, devem providenciar medidas de compensação e estas devem estar previstas nos relatórios Estudo de Impacto Ambiental EIA e Relatório de Impacto Ambiental RIMA. Então, os resultados desta categoria podem ter sido influenciados por esta obrigatoriedade para empresas de setores como energia elétrica, siderurgia e metalurgia, petroquímica, papel e celulose, mineração, confecções e têxteis e saneamento, por exemplo. Não obstante a influência de empresas de setores potencialmente poluidores observase a evolução de investimentos na comunidade externa com maior ênfase a partir do início da década de 2000, resultado que pôde ser confirmado em pesquisas anteriores e através da relação com o desenvolvimento econômico, social e cultural do país, os autores identificaram a necessidade de um compromisso mais amplo entre o meio empresarial e a sociedade e apesar da variação de conceitos de responsabilidade social corporativa, que envolve valores éticos, sociais, ambientais e econômicos, a comunidade acadêmica tem se envolvido cada vez mais com o tema e confirmado a importância deste como um campo de pesquisa. O gráfico a seguir apresenta a evolução desta categoria: 60 Comunidade Percentual da amostra Anos Projetos Sociais Esportes e lazer Cultura Terceira Idade Educação comunitária Fonte: Elaboração própria Gráfico 02: Envolvimento com a comunidade A categoria investimentos em recursos humanos também foi muito destacada na divulgação de informações sociais de empresas brasileiras. Os trabalhos sobre a percepção das pressões sociais confirmam a maior preocupação da sociedade brasileira com qualidade e estabilidade no emprego, salários justos, que haja interesse e incentivo das empresas para que os funcionários sejam vistos como investimento humano, parceiros dos empreendimentos e que esses agreguem valor para os seus negócios. Os investimentos sociais detalhados sobre os recursos humanos foram crescentes no período analisado, com maior destaque a partir de 1998, com adesão de um maior número de empresas. Treinamento de funcionários, investimentos em educação, saúde e segurança foram os itens mais citados pelas empresas, de 10

11 modo qualitativo e quantitativo, chegando a mais de 35%, como pode ser verificado no gráfico a seguir: Percentual da amostra Recursos Humanos Anos Saúde e segurança Vagas para minorias Treinamento Educação Certificação social Políticas de remuneração Voluntariado Previdência privada Fonte: Elaboração própria Gráfico 03: Recursos humanos Embora não seja obrigatória a publicação da Demonstração do Valor Adicionado, esta é feita por um número relevante de empresas brasileiras. Entre as que não divulgam este relatório, as informações sobre a destinação dos recursos das empresas podem ser encontradas principalmente no Balanço Social, de modo qualitativo e quantitativo. O item mais privilegiado pelas empresas é a destinação de recursos aos funcionários, que passaram a ter maior destaque a partir de 1998 e teve a adesão de mais de 40% das empresas componentes da amostra, como pode ser observado no gráfico a seguir: Percentual Distribuição da riqueza gerada Governo Acionistas Empregados Comunidade Outros Desenv. regional Fonte: Elaboração própria Gráfico 04: Distribuição da riqueza Observa-se a evolução crescente da divulgação de informações sociais por parte das empresas, que tem aumentado a cada ano, tendo maior abrangência a partir do início da década de 2000, quando um grande número de empresas aderiu à causa social. O gráfico a seguir apresenta a evolução anual da divulgação de informações sociais das empresas em conjunto: 11

12 Evidenciação de informações sociais Percentual da amostra Período Fonte: Elaboração própria Gráfico 05: Evolução anual da divulgação de informações sociais Na análise por setor, foi possível identificar acentuadas diferenças entre empresas e entre os setores, e foi apresentado um crescimento significativo na divulgação de informações sociais a partir da década de A apresentação gráfica foi segregada para facilitar a visualização da divulgação das informações: Evidenciação por setor Percentual da amostra Alimentos Atacado e com.exterior automotivo Bebidas e fumo Com.Varejista Confec. e Têxeis Construção Eletrônico Energia elétrica Mecânica Fonte: Elaboração própria Gráfico 06: Evidenciação por setor parte 01 Observa-se maior destaque para as empresas de setores potencialmente poluidores, como é o caso de petroquímicas, siderurgia e metalurgia, os setores de energia elétrica e saneamento, que apresentaram mais informações qualitativas e quantitativas sobre os seus investimentos sociais, em razão das medidas de compensação que essas devem efetivar, como foi mencionado anteriormente. O gráfico a seguir apresenta a continuação da análise por setor: 12

13 Percentual da amostra Evidenciação por setor Mineração Papel e celulose Perfumaria Petroquímica Plásticos e borracha Saneamento Sid. e Metalurgia Tec. e computação Telecomunicações Transportes Fonte: Elaboração própria Gráfico 07: Evidenciação por setor parte 02 A ênfase em valores sociais, éticos e morais dos negócios, com uma visão positiva das ações das empresas ocorre com maior freqüência na divulgação para o grande público e é alvo de críticas por parte de muitos pesquisadores, já que as empresas não consideram os aspectos negativos dos seus negócios, principalmente por falta de lei específica. Por outro lado, foi argumentado também que o investimento em responsabilidade social contribui para a valorização da imagem corporativa, além de proporcionar ganhos estratégicos (CARDOSO, 2005; BERNARDO et al.; BERTAGNOLLI, 2006; OLIVEIRA, 2005). Há uma relação entre o porte das empresas e o setor com a quantidade e qualidade de informações sociais divulgadas, embora não seja regra geral, pois várias empresas de setores tradicionalmente poluentes e que geram impactos sociais e ambientais de grandes proporções não divulgam qualquer informação sobre o seu desempenho social, como é o caso de empresas dos seguintes setores: alimentos, bebidas e fumo, plásticos e borracha, construção, transportes e confecções e têxteis. Por outro lado, empresas dos setores de energia elétrica, petroquímica, saneamento, mineração e siderurgia foram os maiores destaques na divulgação de informações sociais. Esses resultados foram similares ao estudo de Oliveira (2005), autor que defende a padronização das informações, para que haja maior consistência e facilite a análise dos relatórios sociais divulgados pelas empresas. 3 Considerações finais Ao longo desta pesquisa, procurou-se analisar o conteúdo das informações sociais divulgadas por uma amostra 97 empresas brasileiras de grande porte, no período de 1996 a O relatório anual e as demonstrações contábeis são utilizados para fins declarativos do comprometimento das empresas com o bem-estar social dos seus funcionários e da sociedade como um todo. Embora as empresas apresentem um discurso preocupado com o desenvolvimento sustentável, observou-se que as informações qualitativas e quantitativas sobre o desempenho dessas são pouco divulgadas e não alcançaram nem 10% do total das empresas componentes da amostra. Apesar da influência de empresas de setores potencialmente poluidores, observase a evolução de investimentos na comunidade externa com maior ênfase a partir do início da década de 2000, resultado que pôde ser confirmado em pesquisas anteriores e através da relação com o desenvolvimento econômico, social e cultural do país, os autores identificaram a necessidade de um compromisso mais amplo entre o meio empresarial e a sociedade. 13

14 Entretanto, é freqüente a variação de conceitos de responsabilidade social corporativa, que envolve valores éticos, sociais, ambientais e econômicos, a comunidade acadêmica tem se envolvido cada vez mais com o tema e confirmado a importância deste como um campo de pesquisa. Os trabalhos sobre a percepção das pressões sociais confirmam o maior preocupação da sociedade brasileira com qualidade e estabilidade no emprego, salários justos, interesse das empresas para que os funcionários sejam vistos como investimento humano, parceiros dos seus empreendimentos e que estes agreguem valor para os negócios. Os investimentos sociais detalhados sobre os recursos humanos foram crescentes no período analisado, com maior destaque a partir de 1998, com adesão de um maior número de empresas. Treinamento de funcionários, investimentos em educação, saúde e segurança foram os itens mais enfatizados nesta categoria, de modo qualitativo e quantitativo, chegando a mais de 35% da amostra. Percebe-se a evolução crescente da divulgação de informações sociais por parte das empresas, que tem aumentado a cada ano, tendo maior abrangência a partir do início da década de 2000, quando um grande número de empresas aderiu à causa social. A investigação revelou que há acentuadas diferenças entre setores e entre empresas do mesmo, além da identificação de um crescimento significativo na divulgação de informações sociais a partir da década de Observou-se maior destaque para as empresas de setores potencialmente poluidores, como é o caso de petroquímicas, siderurgia e metalurgia, energia elétrica e saneamento, que apresentaram mais informações qualitativas e quantitativas sobre os seus investimentos sociais, em razão das medidas de compensação que essas devem efetivar por força de lei. A ênfase em valores sociais, éticos e morais dos negócios, com uma visão positiva das ações das empresas ocorre com maior freqüência na divulgação para o grande público e é alvo de críticas por parte de muitos pesquisadores, já que as empresas não consideram os aspectos negativos dos seus negócios, principalmente por falta de lei específica. Por outro lado, foi argumentado também que o investimento em responsabilidade social contribui para a valorização da imagem corporativa, além de proporcionar ganhos estratégicos. Há uma relação entre o porte das empresas e o setor com a quantidade e qualidade de informações sociais divulgadas, embora não seja regra geral, pois se constatou que várias empresas de setores tradicionalmente poluentes e que geram impactos sociais e ambientais de grandes proporções não divulgam qualquer informação sobre o seu desempenho social. Entretanto, empresas dos setores de energia elétrica, petroquímica, saneamento, mineração e siderurgia foram os maiores destaques na divulgação de informações sociais. Recomenda-se para pesquisas futuras o foco no aspecto cultural, investigações sobre a influência da assimilação do conceito de responsabilidade social entre os administradores e contadores; recomenda-se ainda a análise de outras vertentes que envolvem a questão interna e externa no âmbito empresarial, como a imagem corporativa e ética. Referências Bibliográficas ASHLEY, P.A.; COUTINHO, R.B.G.; TOMEI, P.A. Responsabilidade social corporativa e cidadania empresarial: uma análise conceitual comparativa. In: ENANPAD, XXIV, Anais , Florianópolis, SC. BAPTISTA, R.D.G.S.; SARAIVA, L.A.S. As (novas) práticas pós-privatização de atuação comunitária em seis empresas do setor siderúrgico brasileiro. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v. 12, n. 1, p. 1-17, Jan./Mar BARROS, R.P.M. Responsabilidade social: valor corporativo ou individual? O caso do consórcio de alumínio do Maranhão. 2005, 111f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). EBAPE. Fundação Getúlio Vargas, RJ. 14

15 BERNARDO, D. C. R.; PEREIRA, N. C.; ÁVILA, R.C.; SALAZAR, G.T. Perfil das companhias de capital aberto no Brasil quanto a adoção de práticas de responsabilidade social. In: SEMEAD, IX, Anais e 11 de ago., p , ; CALEGÁRIO, C.L.L; PINTO, L.B; PEÇANHA, G.R.G. Balanço Social como ferramenta estratégica empresarial: um estudo dos demonstrativos sociais das sociedades anônimas de capital aberto no Brasil. In: Seminários em Administração FEA-USP Semead, VIII, Anais..., Universidade de São Paulo, 10 e 11 de ago BERTAGNOLLI, D.D.O. Estudo sobre a influência dos investimentos sociais e ambientais no desempenho econômico das empresas. 2006, 188f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis). Universidade do Vale dos Sinos UNISINOS São Leopoldo, RS. BOVESPA. Disponível em Acesso em 30/09/2006. CARDOSO, A.C.F. O programa científico de pesquisa da responsabilidade social empresarial: a ética e os mecanismos que estimulam e orientam essa prática. 2005, 320f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). UFSC, Florianópolis. CVM. Disponível em acesso em 15/10/2006. CHAVES, J.L.F. Como anda a tecnologia da informação no caminho das empresas rumo à responsabilidade social: estudo exploratório de empresas que divulgam o relatório social na Internet. 2005, 102f. Dissertação (Mestrado Executivo em Gestão Empresarial). Escola de Administração Pública de Empresas. Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. CUNHA, J.V. A.; RIBEIRO, M.f. Evolução e diagnóstico atual do Balanço Social. In: Congresso Usp de Contabilidade, 4 o, 2004, FEA-USP. Anais... SP. 07 e 08 de Out DIAS, L.N.S.; SIQUEIRA, J.R.M. Análise da evolução qualitativa dos Balanços Sociais da Petrobrás de 2000 a In: Congresso Usp de Contabilidade, 6º, 2006, FEA-USP. Anais... São Paulo, 27 e 28 de jul GALUCHI, C.N.D; TADEUCCI, M.S.R. Responsabilidade social empresarial (RSE): a atuação das grandes empresas do Vale do Paraíba. In: ENANPAD, XXIX, Anais 17 a 21 de set. Brasília DF, GONÇALVES, E.L. Responsabilidade social da empresa. RAE Revista de Administração de Empresas. Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, out./dez. 1984, p ; SIX, B. A prática do Balanço Social da empresa. RAE Revista de Administração de Empresas. Rio de Janeiro, n. 19, jul./set. 1979, p GRAY, R; KOUTHY, R.; LAVERS, S. Corporate social and environmental reporting: a review of the literature and a longitudinal study of UK disclosure. Accounting, Auditing & Accountability Journal, v. 8, n. 2, 1995a, p Methodological themes: constructing a research database of social and environmental reporting by UK companies. Accounting, Auditing & Accountability Journal, v. 8, n. 2, 1995b, p INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Disponível em Acesso em 15/12/2006. KHALIL, R.O.; RODRIGUEZ, M.V.R. A responsabilidade social nas microempresas: estudo de caso das microempresas da Baixada Litorânea-RJ. In: Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios SINGEM, IV, Anais... Seropédica, RJ, 13 a 15 de set LACERDA, P.E. Relação entre desenvolvimento local e responsabilidade social: o caso ADETEC Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região. 2004, 135f. Dissertação (Mestrado em Administração). UEL, UEM. Londrina. PR. MANZOLILLO, M.B.H. Alinhamento estratégico das ações de responsabilidade social: um estudo exploratório em empresas privadas de petróleo. 2005, 173f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). COPEAD. Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ. 15

16 MAZZIONI, S.; GALANTE, C.; KROETZ, C.E.S. Delineamento de um modelo de Balanço Social para prefeituras municipais. In: Congresso Usp de Contabilidade, 6º, 2006, FEA-USP. Anais... São Paulo, 27 e 28 de jul MELO NETO, F.P.; FROES, C. Responsabilidade social & cidadania empresarial. Rio de Janeiro: Qualytmark, OLIVEIRA, J.A.P. Uma avaliação dos balanços sociais das 500 maiores. RAE Eletrônica, v. 4, n. 1, jan./jul disponível em em 07/03/2005. OLIVEIRA, M.C.; DAHER, W.M.; OLIVEIRA, B.C. Responsabilidade social corporativa e geração de valor reputacional: estudo multicaso, segundo o modelo de Hopkins de empresas do setor energético do nordeste brasileiro. In: Congresso Usp de Contabilidade, 6º, 2006, FEA-USP. Anais... São Paulo, 27 e 28 de jul PEREZ, G.; BACHA, M.L.; VIANNA, N.W.H. Ações de responsabilidade social: um estudo com clientes de super/hipermercados da cidade de SP. In: Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios SINGEM, IV, Anais... Seropédica, RJ, 13 a 15 de set PINTO, A.L.; RIBEIRO, M.S. O Balanço Social como instrumento de evidenciação da responsabilidade social: um estudo no Estado de Santa Catarina. In: Congresso Usp de Contabilidade, 3º, 2003, FEA-USP. Anais... São Paulo, 01 e 02 de Outubro, p PINTO, L.A.S. Responsabilidade social empresarial: uma reflexão sobre os indicadores de desempenho. 2006, 139f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional). Universidade de Taubaté. SP. PRATES RODRIGUES, M.C. Ação social das empresas privadas: uma metodologia para avaliação de resultados. 2004, 267f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). EBAPE. Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Avaliação da Gestão social nas empresas: desafios e possibilidades. In: ENANPAD, XXIX, Anais 17 a 21 de set. Brasília DF, RODRIGUES, F.F. Análise das variáveis que influenciam as informações divulgadas nos relatórios da administração das companhias abertas brasileiras: um estudo empírico nos anos de 2001 a , 118f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis). Unb, DF. SILVA, S.M.O. As práticas de responsabilidade social corporativa e seus impactos no comprometimento do funcionário com a empresa: uma análise de empresas cearenses de serviços. 2005, 194f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Faculdade de Economia, Administração, Atuaria e Contabilidade. Universidade Federal do Ceará. SILVA FILHA, T.V. Responsabilidade social empresarial no mercado de seguros brasileiro: influências culturais e implicações relacionais. 2006, 152f. Dissertação (Mestrado em Administração). EBAPE. Fundação Getúlio Vargas, RJ. SOUZA, P. R.; BARROS, H.; AMARAL, B. M. Os stakeholders e as ações de responsabilidade social no estado de Pernambuco: um estudo de caso. In: Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios SINGEM, IV, Anais... Seropédica, RJ, 13 a 15 de set SOUZA, W.R.R.P. Responsabilidade Social no Âmbito da Bolsa de Valores de São Paulo. 2006, 104f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). PUC-SP. TINOCO, J.E.P. Balanço Social: uma abordagem sócio-econômica da contabilidade. 1984, 199f. Dissertação. (Mestrado em Contabilidade e Controladoria). FEA- USP. São Paulo. TOMEI, P.A. Responsabilidade social de empresas: análise qualitativa da opinião do empresariado nacional. RAE Revista de Administração de Empresas. Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, out./dez. 1984, p TORRES, C. Responsabilidade social das empresas (RSE) e o Balanço Social no Brasil. In: UNERMAN, J. Methodological issues: reflections on quantification in corporate social reporting content analysis. Accounting, Auditing & Accountability Journal. v. 13, n. 5, p ,

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