ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1038

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1038"

Transcrição

1 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NEUROPATOLÓGICAS EM CASOS DE FELINOS COM PIF Leonardo Pereira MESQUITA (1), Adriana de SIQUEIRA (1), Dâmaris Marçal PORDEUS (2), Paulo César MAIORKA (3), Aline Santana da HORA (4), Paulo Eduardo BRANDÃO (5). (1) Doutorandos do Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; (2) Aluna de Iniciação Científica do Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; (3) Professor Doutor do Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; (4) Doutoranda do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. (5) Professor Doutor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. s: - Autor principal: leopmesquita@gmail.com - Apresentadora: damarismp3@gmail.com Resumo O objetivo do estudo foi o de avaliar lesões no sistema nervoso central (SNC) em casos não-efusivos e efusivos de peritonite infecciosa felina (PIF), observando os aspectos relacionados com reações astrocíticas e microgliais. Para o estudo utilizamos cinco gatos que morreram contaminados naturalmente com o vírus da PIF e que apresentaram diferentes intensidades de lesões do SNC. Cérebro e cerebelo foram avaliados para a proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e vimentina a fim de avaliar a morfologia de astrócitos, e foi realizada histoquímica da lectina de aglutinina-i de Ricinus communis (RCA-l) para avaliar a micróglia, verificando a resposta da glia no SNC de gatos com PIF. Como resultados, obtivemos uma resposta astrocítica importante em muitas áreas do SNC de todos os gatos, incluindo as áreas periventriculares dos ventrículos laterais e quarto ventrículo, a camada molecular do cerebelo e córtex cerebral. Esta reatividade astrocitária foi associada com áreas de vasculite granulomatosa ou piogranulomatosa e com perivasculite na maioria dos casos e foi caracterizada por astrocitose e astrogliose multifocal a coalescente, com um aumento da expressão de filamentos intermédiários, tais como GFAP. No entanto, os astrócitos exibiram forte expressão de vimentina no parênquima com alterações inflamatórias e necróticas graves, mas a expressão da GFAP foi leve ou ausente nesses casos. Houve resposta microglial presente apenas em lesões graves, e expressão de RCA-I foi detectada principalmente em células microgliais em descanso e que fagocitaram material ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1038

2 infeccioso e restos celulares. O presente estudo indica uma forte resposta astrocitária, incluindo a presença de menos astrócitos diferenciados para vimentina e micróglia fagocitária positiva para RCA-l em lesões graves no sistema nervoso central de gatos com PIF. Palavras-chave: peritonite infecciosa felina, sistema nervoso central, GFAP, Vimentina. Keywords: feline infectious peritonitis, central nervous system, GFAP, Vimentin. Introdução A peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença causada por um coronavírus felino (FCoV), sendo uma importante causa de morte em gatos. Lesões causadas pela PIF são caracterizadas por um serosite fibrinosa ou granulomatosa que está associada com efusões nas cavidades corpóreas e/ou lesões piogranulomatosas em vários órgãos, incluindo o SNC. Muitos estudos têm caracterizado o componente inflamatório no SNC dos gatos com PIF, mas poucos têm tentado avaliar as alterações necróticas e degenerativas no parênquima deste tipo de tecido em relação à reatividade glial. Portanto, este estudo avaliou as lesões do SNC em casos de PIF efusiva e não-efusiva, avaliando aspectos relacionados com reações astrocíticas e microgliais (BROWN et al., 2007; KIPAR & MELI, 2014). Metodologia Animais e tecidos: o estudo foi realizado em cinco gatos com lesões neurológicas, que vieram a óbito devido ao vírus da peritonite infecciosa felina (VPIF). Todos os animais foram necropsiados, sendo colhidas amostras de vários orgãos e o SNC e e emblocadas em parafina. Depois, foram feitos cortes do cérebro a partir do telencéfalo ao nível do córtex frontal e hipocampo, do mesencéfalo no nível dos colículos rostral e caudal; metencéfalo no nível da ponte; e a partir de medula oblongata. IHC e histoquímica da lectina: as secções de tecido (5μm) foram submetidas à IHQ e histoquímica da lectina (LSAB; Dako). Os cortes foram desparafinados, reidratados e o bloqueio da peroxidase foi feito com metanol e peróxido de hidrogênio (3%). A recuperação antigênica foi realizada com o auxílio do tampão citrato. Os seguintes anticorpos foram usados para detecção dos antígenos astrocitários: proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e vimentina. A lectina da RCA-I foi utilizada para detectar micróglia. As secções foram incubadas numa câmara úmida com os anticorpos primários e depois com os anticorpos secundários (LSAB; Dako). A ligação ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1039

3 antígeno-anticorpo foi visualizada utilizando o cromógeno Vector Red (Vector NovaRed; Vector Laboratories), seguido de coloração com hematoxilina. Secções do cérebro e cerebelo de gato sem alteração histológica foram usados como controle. Resultados Animais e patologia: a idade dos cinco gatos variou de 3 a 12 meses, entre machos e fêmeas. O curso clínico da doença variou entre 2 e 6 semanas e três gatos apresentaram progressiva perda de peso, prostração, inapetência e sinais neurológicos, os quais foram mais graves no gato 1, com hiperestesia, cegueira, inclinação da cabeça, andar em círculos e ataxia. O gato 2 apresentou ataxia e o gato 3 apresentou paralisia, que durou 6 semanas. Em relação às lesões macroscópicas no SNC observou-se opacificação de meninges e leptomeninges, bem como congestão vascular. Histologia: todos os gatos neste estudo exibiram lesões inflamatórias com diferentes graus de gravidade. Processos degenerativos e necróticos apresentaram-se no parênquima nervoso. As lesões histológicas foram caracterizadas como vasculite granulomatosa ou piogranulomatosa e/ou perivasculite. Infiltrados inflamatórios foram compostos de um grande número de macrófagos em todos os casos. Houve uma espongiose grave, difusa com necrose de liquefação, a qual foi associada a uma grande quantidade de astrócitos reativos na substância branca de áreas periventriculares dos ventrículos laterais. IHC e histoquímica da lectina: no cérebro e cerebelo de todos os gatos, o antígeno do VPIF foi detectado no citoplasma das células mononucleares no interior das leptomeninges. Reações astrocíticas foram avaliadas utilizando GFAP e vimentina, as quais foram visualizadas em diferentes áreas do SNC em todos os gatos do presente estudo. Astrocitose e astrogliose foram detectadas principalmente em áreas periventriculares dos ventrículos laterais e quarto ventrículo. A massa cinzenta foi principalmente associada com leptomeningite e perivasculite/vasculite do parênquima do córtex central, onde havia um aumento do número de astrócitos protoplasmáticos (astrocitose). Astrogliose ficou bem marcada com GFAP e houve imunomarcação também com vimentina em astrócitos protoplasmáticos do córtex cerebral. Astrogliose e astrocitose ficaram bastante expressivas com GFAP. A imunomarcação pela vimentina foi forte em um grande número de astrócitos em áreas periventriculares. Imunomarcação para GFAP e vimentina em áreas periventriculares do quarto ventrículo foi semelhante aos ventrículos laterais. Além ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1040

4 disso, houve forte imunomarcação para vimentina em astrócitos do hipocampo de um dos gatos. Encontrou-se moderada imunomarcação de GFAP na glia de Bergmann, próximo às zonas de leptomeningite no cerebelo. Em contraste, a imunomarcação nestes astrócitos era forte. As alterações inflamatórias não estavam presentes nas áreas do tronco cerebral, onde astrócitos positivos para vimentina foram achados. A lectina RCA-I foi detectada na micróglia residente de todos os gatos, e estas células foram caracterizadas por processos finos e fracamente corados. Discussão Este estudo descreve as características de lesões no parênquima do sistema nervoso central e da resposta glial em gatos com PIF (SLAUSON & FINN, 1972). A leptomeningite é geralmente restrita às meninges, com pouca extensão para o córtex, mas marcou encefalite com necrose presente em áreas subependimais. Em relação à resposta da glia, os resultados do presente estudo revelaram uma resposta astrocitária de destaque no parênquima do SNC, com lesões degenerativas e necróticas e também em áreas sem lesões do parênquima. Reatividade astrocitária estava presente em todos os gatos em diferentes áreas do SNC, incluindo o córtex cerebral, áreas ventriculares e periventriculares, cerebelo e tronco encefálico. O presente estudo demonstrou diminuição da expressão do GFAP num grande número de astrócitos em áreas periventriculares com degeneração grave e alterações necróticas em parênquima nervoso e áreas com uma resposta astrocitária proeminente. Em contraste, estes astrócitos foram fortemente imunomarcados para a vimentina. Expressão do GFAP diminuiu, com um concomitante aumento da expressão de Vimentina, como foi visto no nosso estudo e também foi observado em outras doenças com encefalite, como a cinomose (HEADLEY et al., 2001; ORSINI et al., 2007). Os astrócitos do corpo caloso, hipocampo e glia de Bergmann expressaram vimentina em condições normais, e a expressão da vimentina no citoplasma de astrócitos foi detectada principalmente em áreas com mudanças degenerativas e/ou inflamatórias. Vimentina é expressa principalmente em astrócitos maduros, o que pode ser interpretado como uma mudança transitória do fenótipo, simbolizando uma mudança reativa. A imunorreatividade da Vimentina também pode ser interpretada como um recrutamento de astrócitos imaturos para os sítios de lesão. A positividade de astrócitos para vimentina também foi detectada em áreas do tronco cerebral, onde ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1041

5 não havia inflamação ou alteração degenerativa. A expressão de vimentina em astrócitos do hipocampo em gatos com PIF foi claramente associada a lesões no parênquima nervoso, astrocitose e astrogliose. Astrogliose reativa tem sido descrita em muitas condições patológicas do SNC, incluindo desordens neurodegenerativas inflamatórias e desmielinizantes e infecções virais (ENG & GHIRNIKAR, 1994). Conclusão Em gatos com lesões graves no parênquima nervoso pela infecção com PIF, há uma ativação importante de astrócitos que podem contribuir parcialmente para o desenvolvimento de alterações degenerativas e inflamatórias no SNC. Estas lesões foram caracterizadas pela presença de um elevado número de células positivas para vimentina e um grande número de micróglia fagocitárias positivas para RCA-1. Referências KIPAR A.; MELI M. L. Feline infectious peritonitis: still an enigma? Vet Pathol 2014; 51: ; BROWN C.C.; BAKER D. C.; BARKER I. K. Alimentary system. In: Maxie MG (eds). Jubb, Kennedy and Palmer s pathology of domestic animals. 5th ed. Oxford: Elsevier, 2007, pp 1 296; SLAUSON D.; FINN J. Meningoencephalitis and panophthalmitis in feline infectious peritonitis. J Am Vet Med Assoc 1972; 160: ; HEADLEY S. A.; SOARES I. C.; GRAÇA D.L. Glial fibrillary acidic protein (GFAP)- immunoreactive astrocytes in dogs infected with canine distemper virus. J Comp Pathol 2001; 125: 90 97; ORSINI H.; BONDAN E. F.; SANCHEZ M.; et al. Marcação imunohistoquímica da expressão astrocitária de proteína glial fibrilar ácida e de vimentina no sistema nervoso central de cães com cinomose. Arq Neuropsiquiatr 2007; 65: ; ENG L. F.; GHIRNIKAR R. S. GFAP and astrogliosis. Brain Pathol 1994; 4: ANAIS 37ºANCLIVEPA p.1042

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

CÉLULAS GLIAIS (ASTRÓCITOS): TÉCNICA DE IMUNOHISTOQUÍMICA PARA EVIDENCIAÇÃO E ANÁLISE MORFOLÓGICA.

CÉLULAS GLIAIS (ASTRÓCITOS): TÉCNICA DE IMUNOHISTOQUÍMICA PARA EVIDENCIAÇÃO E ANÁLISE MORFOLÓGICA. CÉLULAS GLIAIS (ASTRÓCITOS): TÉCNICA DE IMUNOHISTOQUÍMICA PARA EVIDENCIAÇÃO E ANÁLISE MORFOLÓGICA. Aline Cristina Antonechen (PIBIC/CNPq Fundação Araucária - UEM), Silvana Regina de Melo (Orientadora),

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal.

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central Profa Geanne Matos Cunha Departamento de Fisiologia e Farmacologia Interface entre o SNC e o ambiente Receptores sensoriais Neurônios

Leia mais

Astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) em sistema nervoso central de equinos normais e de equinos com leucoencefalomalácia.

Astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) em sistema nervoso central de equinos normais e de equinos com leucoencefalomalácia. Astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) em sistema nervoso central de equinos normais e de equinos com leucoencefalomalácia 1 Karen Regina Lemos 2 e Antonio Carlos Alessi 3 ABSTRACT.-

Leia mais

FREQUÊNCIA DO CORONAVIRUS E PANLEUCOPENIA FELINA EM GATOS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA

FREQUÊNCIA DO CORONAVIRUS E PANLEUCOPENIA FELINA EM GATOS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA 1 FREQUÊNCIA DO CORONAVIRUS E PANLEUCOPENIA FELINA EM GATOS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA Joanna Jessica Sousa Albuquerque ALBUQUERQUE 1 ; Rebeca Marques Soares 1 ;Douglas Marinho ABREU 1 ; Anderson Cássio

Leia mais

PROGRAMA DE DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM BIOCIÊNCIA ANIMAL PRISCILA FERREIRA MELO LEÃO

PROGRAMA DE DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM BIOCIÊNCIA ANIMAL PRISCILA FERREIRA MELO LEÃO PROGRAMA DE DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM BIOCIÊNCIA ANIMAL PRISCILA FERREIRA MELO LEÃO AVALIAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DE ASTRÓCITOS EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS PELO VÍRUS DA CINOMOSE Cuiabá

Leia mais

PERITONITE INFECCIOSA FELINA NÃO-EFUSIVA RELATO DE CASO

PERITONITE INFECCIOSA FELINA NÃO-EFUSIVA RELATO DE CASO PERITONITE INFECCIOSA FELINA NÃO-EFUSIVA RELATO DE CASO GNOATTO, Fabíola Wenning 1 ; BERGOLI, Rodrigo 2 ; GIACOMOLLI, Camila Izabel 2 ; HENRICH, Katyaline 2 ; LUZ, Mariela da 2 ; PEDROZO, Jayne Rosa 2

Leia mais

LEONORA ZOZULA BLIND POPE. AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DA PROTEINA p 53 EM 12 GLIOBLASTOMAS PEDIÁTRICOS.

LEONORA ZOZULA BLIND POPE. AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DA PROTEINA p 53 EM 12 GLIOBLASTOMAS PEDIÁTRICOS. LEONORA ZOZULA BLIND POPE AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DA PROTEINA p 53 EM 12 GLIOBLASTOMAS PEDIÁTRICOS. Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. Programa de

Leia mais

PERITONITE INFECCIOSA FELINA

PERITONITE INFECCIOSA FELINA PERITONITE INFECCIOSA FELINA ROSA, Bruna Regina Teixeira da FERREIRA, Manoela Maria Gomes AVANTE, Michelle Lopes MARTINS, Irana Silva FILHO, Darcio Zangirolami Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS Prof. Archangelo P. Fernandes www.profbio.com.br Aula 1: Conceitos gerais para o estudo de Patologia. Grego: pathos = sofrimento e logos = estudo Investigação das causas das

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke NEURÔNIOS: São células especializadas na condução de impulsos nervosos. Quanto a sua função podem ser classificados em: sensitivos, motores ou associativos. 1

Leia mais

HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO

HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO https://www.youtube.com/watch?v=nvd1xbnamou Classificação SNC corpos celulares dos neurônios (substância cinzenta) prolongamentos (substância branca) SNP Nervos sensitivos (aferentes)

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO

HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA TECIDO NERVOSO Classificação SNC corpos celulares dos neurônios (substância cinzenta) prolongamentos (substância branca) SNP Nervos sensitivos (aferentes) Entrada Saída Nervos cranianos e nervos

Leia mais

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA - ANATOMIA I

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA - ANATOMIA I MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA ANIMAL - DCAn ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I PROF.: JOSÉ FERNANDO G. DE ALBUQUERQUE ROTEIRO DE AULA PRÁTICA -

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE.

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. COMPARATIVE STUDY OF PREDNISONE AND DIMETHYL- SULPHOXIDE ANTIINFLAMATORY

Leia mais

TECIDO NERVOSO. Detectar, transmitir e processar as informações geradas por estímulos sensoriais do ambiente interno e externo

TECIDO NERVOSO. Detectar, transmitir e processar as informações geradas por estímulos sensoriais do ambiente interno e externo TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO Detectar, transmitir e processar as informações geradas por estímulos sensoriais do ambiente interno e externo Coordenação das funções dos órgãos especializados SN somático

Leia mais

Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia.

Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia. Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia. Prof a : Norma M. S. Franco Organizador: André Mendonça I - Divisão anatômica do Sistema Nervoso. Cérebro Telencéfalo

Leia mais

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7.

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7. Resultados 4. RESULTADOS As características clínicas referentes aos pacientes dimorfo reacionais não tratados e dimorfos em tratamento em reação reversa encontram-se nos quadros 1 e 2. Os resultados das

Leia mais

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central.

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central. MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA POR Leishmania ssp. EM CÃO: RELATO DE CASO Helen Cristina Gomes de LIMA 1* ; Kalinne Stephanie BEZERRA 1 ; Luciana Curtio SOARES 1 ; Gabriela Morais MADRUGA 1 ;.Aline de

Leia mais

Sessão de Neuro- Oncologia

Sessão de Neuro- Oncologia Sessão de Neuro- Oncologia ,, 34 anos Final de 2009: Crises de ausência pelo menos uma vez por semana, por 20-30 segundos eu deixava de compreender o que a pessoa estava falando, inclusive o que eu falava.

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

DOENÇAS DESMIELINIZANTES 1ª Jornada de Neurociências da PUC DOENÇAS DESMIELINIZANTES MIRELLA FAZZITO Neurologista Hospital Sírio Libanês Bainha de mielina : conjunto de células que envolvem o axônio. Tem por função a proteção

Leia mais

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico Processos Inflamatórios Agudo e Crônico PhD Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula Inflamação Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Resposta inflamatória inespecífica Resposta

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA DE HISTOLOGIA. Tecido Nervoso. Profa. Dra. Virgínia Oliveira Crema

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA DE HISTOLOGIA. Tecido Nervoso. Profa. Dra. Virgínia Oliveira Crema DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA DE HISTOLOGIA Tecido Nervoso Profa. Dra. Virgínia Oliveira Crema 1o Semestre 2008 CONSTITUIÇÃO - neurônios - células neurogliais - matriz extracelular (fibronectina,

Leia mais

Febre hemorrágica da Dengue: Localização de antígenos virais em lesões hepáticas, pulmonares e renais.

Febre hemorrágica da Dengue: Localização de antígenos virais em lesões hepáticas, pulmonares e renais. Febre hemorrágica da Dengue: Localização de antígenos virais em lesões hepáticas, pulmonares e renais. X CICI Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE Acadêmica: Letícia Silva Thomé Orientadora: Carla

Leia mais

Lesões histológicas no sistema nervoso central de cães com encefalite e diagnóstico molecular da infecção pelo vírus da cinomose canina

Lesões histológicas no sistema nervoso central de cães com encefalite e diagnóstico molecular da infecção pelo vírus da cinomose canina Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.56, n.2, p.168-174, 2004 Lesões histológicas no sistema nervoso central de cães com encefalite e diagnóstico molecular da infecção pelo vírus da cinomose canina [Histopathological

Leia mais

Aspectos imunoistoquímicos da hepatite infecciosa canina - NOTA -

Aspectos imunoistoquímicos da hepatite infecciosa canina - NOTA - Ciência 2636 Rural, Santa Maria, v.38, n.9, p.2636-2640, dez, 2008 Inkelmann et al. ISSN 0103-8478 Aspectos imunoistoquímicos da hepatite infecciosa canina Immunohistochemical aspects of canine infectious

Leia mais

RESULTADOS. A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item

RESULTADOS. A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item 5.2.4.1 dessa tese mostrou que o ppv possui células que incorporam o BrdU, conforme figura 14. Figura 14 Fotomicrografia do ppv de um

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS Ludmyla Marques Campbell 1 Dáfne Matias Carrijo ² Iana Vilela Resende ³ Yanka Rodrigues Alves 4 Karla Irigaray Nogueira Borges

Leia mais

Tecido Nervoso. Neurônios

Tecido Nervoso. Neurônios Tecido Nervoso O tecido nervoso forma os órgãos dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo. Organizar e coordenar o funcionamento do organismo Neurônios É constituído por: Células células nervosas

Leia mais

LUIZ CLAUDIO FERREIRA

LUIZ CLAUDIO FERREIRA COMPARAÇÃO DA SENSIBILIDADE ENTRE AS TÉCNICAS DE HIBRIDIZAÇÃO IN SITU, HISTOPATOLOGIA E IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA DIAGNÓSTICO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM AMOSTRAS DE PELE LUIZ CLAUDIO FERREIRA

Leia mais

Eduardo Fernandes Bondan 1,2, Maria Anete Lallo 1,2, Maria Lúcia Zaidan Dagli 3, Melissa Sanchez 2, Dominguita Lühers Graça 4

Eduardo Fernandes Bondan 1,2, Maria Anete Lallo 1,2, Maria Lúcia Zaidan Dagli 3, Melissa Sanchez 2, Dominguita Lühers Graça 4 Arq Neuropsiquiatr 2003;61(3-A):642-649 ESTUDO DA IMUNORREATIVIDADE ASTROCITÁRIA PARA GFAP E VIMENTINA NO TRONCO ENCEFÁLICO DE RATOS WISTAR SUBMETIDOS AO MODELO GLIOTÓXICO DO BROMETO DE ETÍDIO Eduardo

Leia mais

ASPECTOS CLÍNICOS E PATOLÓGICOS EM GATOS DIAGNOSTICADOS COM PANLEUCOPENIA FELINA

ASPECTOS CLÍNICOS E PATOLÓGICOS EM GATOS DIAGNOSTICADOS COM PANLEUCOPENIA FELINA ASPECTOS CLÍNICOS E PATOLÓGICOS EM GATOS DIAGNOSTICADOS COM PANLEUCOPENIA FELINA Clinical and pathological aspects in cats diagnosed with feline panleukopenia Telma de Sousa LIMA¹; Erick Platiní Ferreira

Leia mais

Noções Básicas de Neuroanatomia

Noções Básicas de Neuroanatomia Noções Básicas de Neuroanatomia OBJETIVO: Apresentar o Sistema Nervoso (SN) e suas possíveis divisões didáticas. O SN é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois várias

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do SI inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e na linfa; - aglomerados

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular Proteínas fibrosas - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Variação

Leia mais

TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA

TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA TECIDO NERVOSO: DISTRIBUIÇÃO SNP Gânglios e Nervos SNC SNP Gânglios e Nervos DIVISÕES ESQUEMÁTICAS DO SISTEMA NERVOSO TECIDO NERVOSO Nervos: constituídos por

Leia mais

Dra. Iêda Guedes Neurobiologista molecular e do desenvolvimento Instituto de Ciências Biológicas - UFPA. Copyright 2008 Todos os direitos reservados

Dra. Iêda Guedes Neurobiologista molecular e do desenvolvimento Instituto de Ciências Biológicas - UFPA. Copyright 2008 Todos os direitos reservados SISTEMA NEUROSENSORIAL Histologia e Embriologia médica Curso: Medicina Dra. Iêda Guedes Neurobiologista molecular e do desenvolvimento Instituto de Ciências Biológicas - UFPA Copyright 2008 Todos os direitos

Leia mais

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.

Leia mais

Metodologia do Ensino de Ciências Aula 19

Metodologia do Ensino de Ciências Aula 19 Metodologia do Ensino de Ciências Aula 19 IMES Fafica Curso de Pedagogia 3º Ano Sistema Nervoso 23/10/2017 Amanda: R.A 201705214 Arieli: R.A. 201705209 Bruna: R.A. 201705211 Marcela Sabrina: R.A. 201705200

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Ressonância magnética (RM) de crânio ponderada em FLAIR, corte sagital. Imagem 02. RM de crânio ponderada em T1, corte axial. Imagem 03. RM de crânio

Leia mais

Estrutura e Funções do. Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI

Estrutura e Funções do. Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI EURO ANATOMIA Estrutura e Funções do Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote AGORA, NÃO! 3 O Cérebro (Encéfalo) Está dividido

Leia mais

Tronco Encefálio e Formação Reticular. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tronco Encefálio e Formação Reticular. Msc. Roberpaulo Anacleto Tronco Encefálio e Formação Reticular Msc. Roberpaulo Anacleto TRONCO ENCEFÁLICO -Área do encéfalo que estende-se desde a medula espinhal até o diencéfalo TRONCO ENCEFÁLICO = BULBO + PONTE + MESENCÉFALO

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil.

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil. 1 OCORRÊNCIA DE CASOS DE CINOMOSE DIAGNOSTICADOS NO MUNICÍPIO DE MINEIROS-GO Juciene Silva Oliveira 1, Marinara Lemos 1, Emília da Costa Garcia 1, Karla Irigaray Nogueira Borges 2 1 Acadêmicas do Curso

Leia mais

Tecido Nervoso. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Tecido Nervoso. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Tecido Nervoso Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Os neurônios

Leia mais

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) CÉLULAS NERVOSAS O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) NEURÔNIO Corpo celular local onde estão presentes o núcleo, o citoplasma e estão fixados

Leia mais

PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO II

PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO II PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO II ASPECTOS DIFERENCIAIS DAS PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO DE EQUINOS Raiva DOENÇAS DE EQUINOS DOENÇAS DE EQUINOS Encefalomielite eqüina Etiologia: alphavirus (sorotipos-leste,

Leia mais

Palavras-chave : Leishmaniose, cães, neurologia, histopatologia

Palavras-chave : Leishmaniose, cães, neurologia, histopatologia 1 HISTOPATOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL Histopathology of the central nervous system in dogs with visceral leishmaniasis Polliana Alves FRANCO 1 ; Eurípedes Batista

Leia mais

Organização e Estrutura Geral do Sistema Nervoso

Organização e Estrutura Geral do Sistema Nervoso Curso de Pós-graduação - IPUB Neurociências Aplicadas Ciclo Básico Núcleo Comum Disciplina de Neuroanatomia Prof: Alfred Sholl Organização e Estrutura Geral do Sistema Nervoso 08/04/2010 Ementa: Conceitos

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

Neuroanatomia Geral. Profa. Dra. Eliane Comoli FMRP-USP

Neuroanatomia Geral. Profa. Dra. Eliane Comoli FMRP-USP Neuroanatomia Geral Profa. Dra. Eliane Comoli FMRP-USP O Sistema Nervoso O sistema nervoso é a mais complexa e fascinante estrutura dos seres vivos. É através dele que interagimos com o meio ambiente e

Leia mais

Tecido Nervoso. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Tecido Nervoso. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Tecido Nervoso Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Os neurônios

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA SETOR DE PATOLOGIA ANIMAL Abertura de crânio e colheita de sistema nervoso central Prof.ª Dr.ª Veridiana

Leia mais

Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO. Profª Kátia Nóbrega Rocha

Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO. Profª Kátia Nóbrega Rocha Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO Profª Kátia Nóbrega Rocha O sistema nervoso de todos os animais funciona para detectar variações dos ambientes externo e interno e produzir as respostas adequadas nos músculos,

Leia mais

BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS

BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS Daniela Dos Santos Brum 1 Marco Delfino 2 Pauline de Souza 3 Fabio Gallas Leivas 4 Resumo:

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2014

SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO OBJETIVOS Conhecer a organização do Sistema Nervoso. Descrever a constituição do Tecido Nervoso. Denominar as partes do Sistema Nervoso Central (SNC) e do Sistema Nervoso

Leia mais

AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA E IMUNOHISTOQUÍMICA DA ENCEFALOPATIA EM GATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DOS FELINOS

AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA E IMUNOHISTOQUÍMICA DA ENCEFALOPATIA EM GATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DOS FELINOS DENISE HAIBARA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA E IMUNOHISTOQUÍMICA DA ENCEFALOPATIA EM GATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DOS FELINOS São Paulo 2011 DENISE HAIBARA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA

Leia mais

TECIDO NERVOSO. Funções. Sensorial; Motora; Reprodução; Alimentação; Interação social; Emoções; Raciocínio, memória e aprendizado;

TECIDO NERVOSO. Funções. Sensorial; Motora; Reprodução; Alimentação; Interação social; Emoções; Raciocínio, memória e aprendizado; TECIDO NERVOSO Funções Sensorial; Motora; Reprodução; Alimentação; Interação social; Emoções; Raciocínio, memória e aprendizado; INTEGRAÇÃO E CONTROLE; 1 Divisão Anatômica SNC ENCÉFALO MEDULA ESPINHAL

Leia mais

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS I - TRONCO CEREBRAL -

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS I - TRONCO CEREBRAL - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA TURMA 11-2014 CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS I - TRONCO CEREBRAL - PROFª DRª VILMA G. 2. NÍVEL DE CONTROLE INTERMEDIÁRIO O

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio-mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral

Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio-mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral TAVARES, D.; VENCIO, E. F. Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral. In: CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21) Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais INFLAMAÇÃO Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais Para quê serve? A INFLAMAÇÃO é uma resposta do tecido à lesão, ela procura conter e isolar a lesão e preparar

Leia mais

CITOESQUELETO. Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CITOESQUELETO

CITOESQUELETO. Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CITOESQUELETO Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Adesões Celulares Transporte Vesicular Manutenção da Forma Movimentos Celulares Coordenados Contração Muscular Transporte de substâncias em massa Divisão Celular Actina

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Células do Tecido Conjuntivo 1. Residentes: estáveis, permanentes -

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.0882

Anais do 38º CBA, p.0882 ESTUDO RETROSPECTIVO DE ALTERAÇÕES ABDOMINAIS DIAGNOSTICAS POR EXAME RADIOGRÁFICO NO ANO DE 2015 NO HOSPITAL VETERINÁRIO FRANCISCO EDILBERTO UCHOA LOPES EM SÃO LUÍS MARANHÃO RETROSPECTIVE STUDY OF DIAGNOSTIC

Leia mais

POLIOENCEFALOMALACIA

POLIOENCEFALOMALACIA POLIOENCEFALOMALACIA SILVA, Leonardo Belli da. BOLONHESI, Mario Sérgio. Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da FAMED E-mail: leonardo_belli@hotmail.com PINTO, Eliane Aparecida Toledo. Docente do

Leia mais

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente.

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Sistema Nervoso Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Muitas funções dependem da vontade e muitas são inconscientes. Divisão Sistema Nervoso Central constituído

Leia mais

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das Capítulo 4 65 4.1 Resultados 4.1.1 Introdução ao capítulo de resultados Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos,

Leia mais

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Doutorando: Romeu Moreira dos Santos Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia Veterinária Linfócitos T Seleção e maturação de células T TCR

Leia mais

Figura 1. Partes do neurônio.

Figura 1. Partes do neurônio. 1. TECIDO NERVOSO Composto por células especializadas em gerar e conduzir impulsos nervosos eletroquímicos, o tecido nervoso é o responsável pela troca de informações rápidas nos animais, captando estímulos

Leia mais

07/03/2018. Tronco Encefálico. M.Sc. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Telencéfalo. Diencéfalo

07/03/2018. Tronco Encefálico. M.Sc. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Telencéfalo. Diencéfalo Tronco Encefálico M.Sc. Telencéfalo Diencéfalo M P B 1 O Tronco Encefálico limita-se superiormente com o diencéfalo e inferiormente com a medula. M P B Na constituição do T.E. estão corpos de neurônios,

Leia mais

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema

Leia mais

Luiz Fernando Nascimento Panigassi. Encefalopatias não infecciosas em cães: avaliação anatomopatológica e imunohistoquímica

Luiz Fernando Nascimento Panigassi. Encefalopatias não infecciosas em cães: avaliação anatomopatológica e imunohistoquímica Luiz Fernando Nascimento Panigassi Encefalopatias não infecciosas em cães: avaliação anatomopatológica e imunohistoquímica São Paulo 2011 Luiz Fernando Nascimento Panigassi Encefalopatias não Infecciosas

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados hepatócitos, com provável localização em canalículos iliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados inflamatórios associados a nanopartículas magnéticas no tecido hepático

Leia mais

Transcrição da Aula IX Núcleos da Base

Transcrição da Aula IX Núcleos da Base Transcrição da Aula IX Núcleos da Base Hoje nós vamos abordar um novo conjunto de estruturas situadas profundamente no cérebro chamadas Núcleos da Base Os Núcleos da Base são estruturas super-encefálicas

Leia mais

TECIDO NERVOSO. Prof a Cristiane Oliveira

TECIDO NERVOSO. Prof a Cristiane Oliveira TECIDO NERVOSO Prof a Cristiane Oliveira TECIDO NERVOSO QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? Alto grau de comunicação: células nervosas são capazes de transmitir informações entre células distantes no

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos Prof. Luís Fernando Pita Gondim Email: pita@ufba.br Sarcocystis neurona (principal agente)

Leia mais

Laboratórios de diagnóstico veterinário: função e desenvolvimento no Brasil

Laboratórios de diagnóstico veterinário: função e desenvolvimento no Brasil Laboratórios de diagnóstico veterinário: função e desenvolvimento no Brasil Claudio Barros Laboratório de Anatomia Patológica (LAP), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ ), Universidade

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO

SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO 90 ISSN: 23170336 SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO ODY, J. M. 1, BACHA, F. B. 2, MORAIS, D. R. de¹ Resumo: Descreve-se um surto de Meningoencefalite por

Leia mais

Antes porém, todas as amostras foram descalcificadas em ácido fórmico antes de incluir em parafina.

Antes porém, todas as amostras foram descalcificadas em ácido fórmico antes de incluir em parafina. 6.1 ANÁLISE HISTOLOGICA Para o estudo microscópico das amostras de calvária, estas foram submetidas a dois métodos de coloração: hematoxilina-eosina e tricômico de Mallory. A escolha pelos metódos histoquímicos

Leia mais

PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: NEUROANATOMIA. PROFESSOR: André L H Pantoja CARGA HORÁRIA: EMENTA 2. OBJETIVO(S)

PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: NEUROANATOMIA. PROFESSOR: André L H Pantoja CARGA HORÁRIA: EMENTA 2. OBJETIVO(S) PLANO DE ENSINO SEMESTRE: 2011.1 CURSO: Fisioterapia TA2M DISCIPLINA: NEUROANATOMIA PROFESSOR: André L H Pantoja CARGA HORÁRIA: 60 1. EMENTA Estudo anatômico do Sistema Nervoso Central e Periférico com

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais