Sistema de Avaliação dos Cursos de Formação. em Competências TIC Nível 1
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- Diego Salgado Carlos
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1 Centro de Formação de Associação de Escolas Porto Ocidental Sistema de Avaliação dos Cursos de Formação em Competências TIC Nível 1 Pessoal Docente Pág. 1/6
2 Introdução Esta avaliação dos formandos docentes insere-se no âmbito da formação contínua e nas alterações verificadas no Estatuto da Carreira Docente, no Regime Jurídico da Formação Contínua e na recente reestruturação dos Centros de Formação de Professores. Sistema de avaliação Atendendo a que, no CFAE Porto Ocidental, a avaliação dos formandos docentes é contínua, deve ser participada por todos os intervenientes, ficando, desta forma, assegurada a avaliação individual de cada formando. Os critérios de avaliação a utilizar neste processo são os seguintes: A. Assiduidade; B. Participação no contexto dos objectivos / efeitos a produzir; C. Trabalho individual 1 Para cada critério de avaliação é definida uma escala qualitativa de cinco níveis (Excelente, Muito Bom, Bom, Regular e Insuficiente) e uma escala quantitativa, em percentagem, afecta a esses níveis. Estas escalas estão de acordo com o exarado no Art.º 46, do ECD. O resultado final será obtido através da soma dos três critérios e constitui o valor final do desempenho. Para o cálculo deste valor, nos cursos de formação, a assiduidade terá o valor de 15%, a participação 35% e o trabalho individual valorizado em 50%. Assim, aplicar-se-á a seguinte fórmula: (A.15%+B.35%+C.50%) = Valor do desempenho Este valor é depois traduzido numa classificação quantitativa final, expressa numa escala de 1 a 10 valores, com a seguinte forma: Avaliação final de 9 a 10 valores correspondendo a Excelente; De 8 a 8,9 valores Muito bom; De 6,5 a 7,9 valores Bom; De 5 a 6,4 valores Regular; De 1 a 4,9 valores Insuficiente. A totalidade dos créditos será atribuída aos formandos que obtenham pontuação positiva na assiduidade. Pág. 2/6
3 A. Assiduidade No que respeita a este critério e face ao RJFCP, entende-se como assiduidade mínima a assistência a 70% do número de horas da acção (nos termos do n.º 2 do Art.º 13 do RJFCP). O valor de 15% na nota final atribuído a este critério, prende-se com o facto de valorizar os formandos que assistem à totalidade das sessões. Assim, são considerados cinco níveis: 1. Excelente (assistência de100 a 90% do número de horas presenciais); 2. Muito bom (assistência de 89 a 80% do número de horas presenciais); 3. Bom (assistência de 79 a 71% do número de horas presenciais); 4. Regular (assistência de 70% do número de horas presenciais); 5. Insuficiente (assistência de <70% do número de horas presenciais). B. Participação no contexto dos objectivos / efeitos a produzir Relativamente a este critério, os exemplos de indicadores a utilizar são os seguintes: pontualidade 2 ; pertinência e clareza das intervenções; interesse; motivação; autonomia; relacionamento interpessoal; capacidade de partilha; conhecimentos científicos e profissionais; produção de materiais e actividades realizadas; apresentação dos materiais; organização e qualidade do portefólio individual ou de grupo; diários de bordo; pertinência e iniciativa na participação em fóruns (quando previstos, presenciais ou através da plataforma MOODLE). São também considerados cinco níveis com os respectivos indicadores: 1. Excelente (100 a 90%) corresponde ao desempenho do formando que mostra criatividade, toma iniciativas, apresenta grande empenho, é pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, constrói materiais e/ou casos para debate, coloca dúvidas, faz sugestões presenciais e/ou na plataforma MOODLE, exequíveis no contexto da acção ou das práticas lectivas. 2. Muito bom (89 a 80%) corresponde ao desempenho do formando que toma iniciativas, apresenta grande empenho, é pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, constrói materiais e/ou casos para debate, coloca dúvidas, faz sugestões exequíveis no contexto da acção ou das práticas lectivas. 3. Bom (79 a 65%) corresponde ao desempenho do formando que apresenta grande empenho, é pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, aplica materiais e/ou apresenta casos para debate, coloca dúvidas, faz sugestões exequíveis no contexto da acção ou das práticas lectivas. 4. Regular (64 a 50%) corresponde ao desempenho do formando que apresenta empenho, participa nas actividades/problemas, aplica materiais e/ou apresenta casos para debate, coloca dúvidas, faz sugestões minimamente exequíveis no contexto da acção ou das práticas lectivas. 5. Insuficiente (49 a 0%) corresponde ao desempenho do formando que não apresenta empenho, não intervém de forma pertinente e/ou clara nas suas intervenções, não participa nas actividades/problemas, não aplica materiais, não coloca dúvidas e não faz sugestões. Pág. 3/6
4 C. Trabalho individual 1 Também neste critério são considerados cinco níveis. A saber: 1. Excelente (100 a 90%) corresponde a um trabalho criativo e inovador, bem fundamentado, cientificamente rigoroso e com boa apresentação, respeitando os parâmetros de estrutura e forma, definidos em C.1; 2. Muito bom (89 a 80%) corresponde a um trabalho criativo, bem fundamentado, cientificamente rigoroso e com boa apresentação, respeitando os parâmetros de estrutura e forma, definidos em C.1; 3. Bom (79 a 65%) corresponde a um trabalho bem fundamentado, cientificamente rigoroso e com boa apresentação, respeitando os parâmetros de estrutura e forma, definidos em C.1; 4. Regular (64 a 50%) corresponde a um trabalho razoavelmente fundamentado, com algum rigor científico e com apresentação regular, respeitando os parâmetros de estrutura e forma, definidos em C.1; 5. Insuficiente (49 a 0%) corresponde a um trabalho sem fundamentação, sem rigor científico e sem apresentação aceitável. C.1 É de referir que os parâmetros de estrutura e forma de organização a que devem respeitar o trabalho individual: Quanto ao prazo de entrega: a entrega do trabalho individual, um, dois ou três dias depois da data marcada pelo formador sofre uma penalização de 5, 7,5 e 10% respectivamente, na nota final do trabalho individual. Quanto à estrutura: folha de rosto 3 (em que constem os elementos de identificação essenciais, designação do trabalho 4, curso e turma, nome do formando, formador e entidade formadora, local e data); índice do trabalho/relatório; introdução; corpo do trabalho e conclusão; Quanto à forma: as partes escritas deverão ser apresentadas em papel de formato A4 dactilografadas em computador. Depois de devidamente anotado, avaliado e classificado pelo formador, será entregue uma cópia do trabalho ao formando quando por ele solicitada. A forma de entrega do trabalho será sempre em suporte informático através do envio por (para o formador ou para o CFEPO) ou pela plataforma Moodle do CFEPO. Não são aceites relatórios em papel. A classificação quantitativa final é expressa em valores, numa escala de 1 a 10, sendo atribuída a totalidade dos créditos aos formandos que cumpram o estipulado para a assiduidade e obtenham aproveitamento no final da acção. Para obter a classificação final realizam-se os passos seguintes: - Efectuar o cálculo do valor de desempenho, aplicando a seguinte fórmula: (Assiduidade x 15% + Participação x 35% + Trabalho individual 2 x 50%) Pág. 4/6
5 Na tabela 1 demonstramos a correspondência final da nota qualitativa, quantitativa e creditação máxima. Percentagem Qualitativa Quantitativa Creditação 90 a 100 Excelente 80 a 89 Muito Bom 9 a 10 Máxima 8 a 8,9 Máxima 65 a 79 Bom 6,5 a 7,9 Máxima 50 a 64 Regular 5,0 a 6,4 Máxima 0 a 49 Insuficiente 0 a 4,9 0 Tabela 1 A não aprovação dos formandos nas acções de formação do CFAE Porto Ocidental pode resultar de: 1. Assiduidade inferior a 70% do número de horas presenciais da acção; 2. A não apresentação do trabalho individual; 3. Um valor médio de desempenho inferior a 50%. Importante: A responsabilidade final da avaliação dos formandos cabe à Comissão Pedagógica do CFAE Porto Ocidental. O resultado da avaliação pode ser alvo de recurso junto desta Comissão Pedagógica. Todos os trabalhos produzidos pelos formandos nas acções de formação são património do CFAE Porto Ocidental, podendo este fazer deles a divulgação que entender mais conveniente sob qualquer forma de comunicação, não necessitando do consentimento prévio dos formandos. Um quadro-tipo de registo de avaliação/classificação, equivalente ao que se apresenta de seguida, deverá ser utilizado para registar o desempenho final de cada formando, indicando a percentagem obtida em relação a cada critério de avaliação, o valor do desempenho atingido e a respectiva conversão para a classificação quantitativa final. 1. O trabalho individual, nos cursos de formação, é um trabalho que deve ser realizado sobre as orientações estritas do/a formador/a e pode incidir sobre um tema científico ou da educação, os conteúdos da acção, a sua aplicação à prática pedagógica. 2. Pontualidade: entende-se como pontualidade o chegar atempadamente à acção, evitando a interrupção constante dos trabalhos em curso. Deverá ser marcada falta à primeira hora a todos os formandos que apresentem atrasos iguais ou superiores a 30 minutos. 3. O modelo da folha de rosto do relatório deverá ser facultado pelo Centro de Formação e pode ser retirado da página com o endereço 4. Trabalho individual. Pág. 5/6
6 (FOLHA em EXCEL) Registo de Classificação Final Curso de Formação Turma Modalidade Creditação CCPFC Formador/a Horas presenciais previstas Data de realização: De / a / / N.º Nome do Formando A. 15% B. 35% C. 50% Clas. Quantitativa Clas. Qualitativa Créditos A. Assiduidade; B. Participação; C. Trabalho Individual. Porto, de de O/A(s) Formador/a(s) O Director Pág. 6/6
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