Os desafios legais da globalização estratégica
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- Helena Leão Minho
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1 Os desafios legais da globalização estratégica 08/10/2015 Pamela Helena Borges Global Mobility Services
2 Agenda 1) Residência Fiscal sob ótica da IN SRF208/2002 e acordos internacionais 2) Obrigações fiscais da pessoa-física no Brasil 3) Acordos Previdenciários 4) Fiscalização e Transparência
3 Instrução Normativa RFB 208/2002 Art. 1º Os rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior... por pessoa física residente no Brasil...estão sujeitos à tributação pelo imposto de renda, conforme o disposto nesta Instrução Normativa, sem prejuízo dos acordos internacionais firmados pelo Brasil...
4 Instrução Normativa RFB 208/2002 Art. 2 Considera-se residente no Brasil, a pessoa física: I - que resida no Brasil em caráter permanente; (...) III - que ingresse no Brasil: a) com visto permanente, na data da chegada; b) com visto temporário: (...) 1. para trabalhar com vínculo empregatício, na data da chegada; 2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; 3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias.
5 Instrução Normativa RFB 208/2002 Caso, dentro de um período de doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior. 1ª Período de 12 meses 176 dias 01/mar/15 01/jul/14 16/out/14 20/jul/15 Exterior Brasil /jul/15 01/mar/14 01/set/14 20/fev/15 30/dez/15 Novo Período de 12 meses 184 dias
6 Instrução Normativa RFB 208/2002 Art. 2 Considera-se residente no Brasil, a pessoa física: IV - brasileira que adquiriu a condição de não-residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada; V - que se ausente do Brasil em caráter temporário ou se retire em caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País (...) durante os primeiros 12 (doze) meses consecutivos de ausência.
7 Instrução Normativa RFB 208/2002 Art. 3 Considera-se não-residente no Brasil, a pessoa física: I - que não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre nas hipóteses previstas no art. 2º; II - que se retire em caráter permanente do território nacional, na data da saída, ressalvado o disposto no inciso V do art. 2º;... IV - que ingresse no Brasil com visto temporário: a) e permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até doze meses; b) até o dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; V - que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência.
8 Acordo Tributário Internacional Os acordos internacionais (DTT) são instrumentos utilizados pelos Estados para evitar ou mitigar os efeitos da bitributação, por meio de concessões mútuas. Eles determinam: QUEM pode/deve tributar QUANDO pode/deve tributar COMO pode/deve tributar QUANTO pode/deve tributar
9 Acordo Tributário Internacional As regras são definidas conforme: Atividade profissional Local onde a atividade é exercida Residência Fonte de Renda Tipo de Rendimento (salário, juros, dividendos, royalties, ganho de capital, aluguéis etc)
10 Acordo Tributário Internacional Estrutura dos Acordos Artigo Atividade 04 Domicílio Fiscal 14 Profissionais independentes 15 Profissionais dependentes 16 Diretores de empresas 17 Artistas e Desportistas 18 Aposentadoria 19 Funções Públicas (trabalho e aposentadoria) 20 Estudantes 22 Métodos para eliminar a dupla tributação
11 Acordo Tributário Internacional Brasil x Espanha ARTIGO 4 - Domicílio fiscal 1. Para os fins da presente Convenção, a expressão "residente de um Estado Contratante" designa qualquer pessoa que, em virtude da legislação desse Estado, esteja aí sujeita a imposto em razão de seu domicílio, de sua residência, de sua sede de direção ou de qualquer outro critério de natureza análoga.
12 Acordo Tributário Internacional Brasil x Espanha Em casos onde a pessoa física é considerada residente de ambos os Estados a residência será determinada conforme as seguintes critérios, nesta ordem: a) habitação permanente; b) centro de interesses vitais; c) permanência habitual; d) nacionalidade; e) se for nacional de ambos os Estados Contratantes ou se não for nacional de nenhum deles, as autoridades competentes dos Estados Contratantes resolverão a questão de comum acordo.
13 Exemplo 1 Diretor Comercial, residente na Espanha e funcionário da empresa na Espanha, será designado ao Brasil. Visto: Permanente Tipo de remuneração: Split (pró-labore no Brasil e remuneração no exterior) Data de entrada no Brasil (c/visto): 01/11/2015
14 Exemplo 1 Com base na IN RFB 208/2002 a data em que o expatriado passa à condição de residente no Brasil em 01/11/2015. O expatriado descreve a seguinte situação: Habitação permanente será mantida na Espanha; Família permanece na Espanha e maior parte de sua remuneração será paga pela empresa situada naquele país; Ele passará a maior parte do tempo viajando para outros países, inclusive Espanha, a negócios. Qual é o Estado competente para tributar?
15 Acordo Tributário Internacional - Brasil x Espanha ARTIGO 15 Profissões dependentes 1. Os salários, ordenados e remunerações similares que um residente de um Estado Contratante (Espanha) receber em razão de um emprego serão tributáveis somente nesse Estado (Espanha), a não ser que o emprego seja exercido no outro Estado Contratante (Brasil). Se o emprego for aí exercido, as remunerações correspondentes são tributáveis nesse Estado (Brasil).
16 Acordo Tributário Internacional - Brasil x Espanha ARTIGO 15 Profissões dependentes 2. Não obstante as disposições do parágrafo 1, as remunerações que um residente de um Estado Contratante (Espanha) receber em função de um emprego exercido no outro Estado Contratante (Brasil) só são tributáveis no primeiro Estado (Espanha) se:
17 Acordo Tributário Internacional - Brasil x Espanha o beneficiário permanecer no outro Estado Contratante (Brasil) durante um período ou períodos que não excedam, no total, 183 dias do ano calendário considerado, e as remunerações forem pagas por ou em nome de uma pessoa que não seja residente do outro Estado (Brasil), e o encargo das remunerações não couber a um estabelecimento permanente ou a uma instalação fixa que o empregador tiver no outro Estado (Brasil).
18 Acordo Tributário Internacional - Brasil x Espanha o beneficiário permanecer no outro Estado Contratante (Brasil) durante um período ou períodos que não excedam, no total, 183 dias do ano calendário considerado, e as remunerações forem pagas por ou em nome de uma pessoa que não seja residente do outro Estado (Brasil), e o encargo das remunerações não couber a um estabelecimento permanente ou a uma instalação fixa que o empregador tiver no outro Estado (Brasil).
19 Acordo Tributário Internacional - Brasil x Espanha ARTIGO 23 Métodos para eliminar a dupla tributação 1. Quando um residente de um Estado Contratante (Espanha) receber rendimentos que, de acordo com as disposições da presente Convenção, sejam tributáveis no outro Estado Contratante (Brasil), o primeiro Estado (Espanha)... permitirá que seja deduzido do imposto que cobrar sobre os rendimentos desse residente, um montante igual ao imposto sobre a renda pago no outro Estado Contratante (Brasil). (...)
20 Exemplo 2 Técnico de sistemas, residente na Espanha e funcionário da empresa na Espanha, foi designado ao Brasil para implementar um software e treinar os profissionais locais. Visto: temporário sem vínculo empregatício Tipo de remuneração: 100% offshore Data de entrada no Brasil (c/visto): 01/03/2014
21 Exemplo 2 Com base na IN RFB 208/2002, o calendário de viagens indica em que o expatriado passou à condição de residente no Brasil em 08/07/2015. O expatriado apresenta a seguinte situação: Habitação permanente será mantida na Espanha; Não possui dependentes; A totalidade de sua remuneração será paga pela empresa na Espanha; Ele poderá realizar algumas viagens internacionais durante seu período de trabalho no Brasil. Qual é o Estado competente para tributar?
22 Exemplo 2 Nesta situação, a contagem dos 183 dias é realizada para cada ano calendário, para fins de determinação do Estado competente para tributar. Acordos internacionais tem prevalência sobre lei interna STF posiciona-se a favor da prevalência dos acordos de bitributação sobre a lei interna Recurso Extraordinário nº e Recurso Extraordinário nº Art. 98 do CTN expressamente assegura a prevalência. Art. 5o, 2º e 3º, da CF/88: dignidade constitucional aos direitos e garantias decorrentes dos tratados internacionais.
23 Acordos Tributários firmados com Brasil África do Sul Espanha México Argentina Filipinas Noruega Áustria Finlândia Países Baixos Bélgica França Peru Canadá Hungria Portugal Chile Índia República Eslovaca China Israel República Tcheca Coréia Itália Suécia Dinamarca Japão Ucrânia Equador Luxemburgo
24 Reciprocidade de Tratamento O Brasil mantém reciprocidade de tratamento com: Estados Unidos da América Reino Unido Alemanha Esta reciprocidade não apresenta detalha os critérios para determinação de residência fiscal ou competência para tributar. Apenas reconhecem a possibilidade de compensação fiscal. No entanto, divergências nos conceitos de tributação de cada país pode levar à dupla tributação da renda.
25 Reciprocidade de Tratamento Estados Unidos da América AD SRF 28/2000 O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no 3º do art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 73, de 21 de julho de 1998, declara que: I a legislação federal dos Estados Unidos da América permite a dedução do tributo reconhecidamente pago no Brasil sobre receitas e rendimentos auferidos e tributados no Brasil, o que configura, nos termos do 2º do art. 1º da Instrução Normativa nº 73, de 1998, a reciprocidade de tratamento; II o imposto pago nos Estados Unidos da América pode ser compensado com o imposto devido no Brasil, observados os limites a que referem os arts. 14, 3º, 15, 6º e 16, 1º da Instrução Normativa nº 73, de 1998; III a reciprocidade de tratamento não se comunica aos tributos pagos aos estados-membros e municípios.
26 Obrigações fiscais da pessoa física no Brasil Residente Não Residente Obrigações Tributárias Obrigações Acessórias Tributação sobre renda global Carnê-Leão: imposto mensal sobre a renda auferida no exterior e renda auferida no Brasil sem retenção na fonte. (Tabela Progressiva) Imposto sobre o Ganho de Capital: imposto sobre a renda auferida no Brasil ou no Exterior quando da alienação de bens e direitos. Prazos: último dia útil do mês seguinte ao do fato gerador DIRPF: Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física; CBE: Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior Comunicação e Declaração de Saída Definitiva quando da saída definitiva do país. Tributação sobre renda territorial Tributação exclusiva/definitiva sobre a renda auferida no Brasil. Prazo: no dia do recebimento. OBS: O agente pagador deve observar a obrigatoriedade de entrega da DIRF. Comunicar às fontes pagadoras no Brasil sua condição de não-residente
27 Exterior Brasil Exemplos de tributação dos rendimentos Rendimentos Residente Não-residente Exemplos de Método Alíquota Método Alíquota Rendimentos do Trabalho (salário, benefícios indiretos, aposentadoria, etc) Aluguel de bens imóveis Fonte, antecipação Fonte, antecipação 0 27,5% Exclusiva 25,00% 0 27,5% Exclusiva 15,00% Pensão alimentícia CL 0 27,5% Exclusiva 15,00% Ganho de capital Definitiva 15,00% MP 692 até 30% Definitiva Aplicações de renda fixa Exclusiva 22,5% - 15% Exclusiva 15,00% MP 692 até 30% 22,5% - 15% Rendimentos do Exterior (remuneração do trab, pensões, aluguéis, dividendos, etc) CL 0 27,5% N/A N/A Ganho de Capital (salvo casos de isenção) Definitiva 15,00% N/A N/A
28 Exemplos de tributação dos rendimentos
29 Acordos Previdenciários Têm por objetivo principal garantir os direitos de seguridade social previstos nas legislações dos dois países aos respectivos trabalhadores, residentes ou em trânsito no país. Os Acordos Internacionais de Previdência Social estabelecem uma relação de prestação de benefícios previdenciários, não implicando na modificação da legislação vigente no país, cumprindo a cada Estado contratante analisar os pedidos de benefícios apresentados e decidir quanto ao direito e condições, conforme sua própria legislação aplicável, e o respectivo Acordo.
30 Acordos Previdenciários Podem eliminar ou minimizar a dupla contribuição previdenciária relativa à parcela do empregado. Não preveem expressamente a eliminação ou mitigação da contribuição previdenciária parcela empregador. Soluções de consultas favoráveis ao empregador
31 Acordos Previdenciários Solução de Consulta ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS ACORDO INTERNACIONAL DE PREVIDÊNCIA BRASIL E JAPÃO. Em razão de não acarretar filiação ao sistema previdenciário brasileiro, nãoé devida a contribuição patronal de 20% prevista no artigo 22, I e III, da Lei nº 8.212, de 1991, sobre a remuneração paga no Brasil ao trabalhador japonês deslocado para aqui trabalhar temporariamente nos termos e condições do acordo de Previdência celebrado entre o Brasil e o Japão. Pela mesma razão, essa remuneração não deverá ser informada na GFIP, exceto se devido o FGTS. Solução de Consulta 237 Cosit 12/09/2014
32 Acordos Previdenciários Solução de Consulta Fundamentos: Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ouacordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
33 Acordos Previdenciários Solução de Consulta Fundamentos: (...) III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). Dos destaques acima, vê-se que a obrigatoriedade da contribuição de 20% prevista nos incisos I e III é aplicável quando o trabalhador for segurado da Previdência Social Brasileira.
34 Acordos Previdenciários Argentina El Salvador Paraguai Bolívia Espanha Portugal Cabo Verde Grécia Uruguai Chile Itália Japão Equador Luxemburgo Alemanha Estados Unidos Bélgica Canadá França Acordos em ratificação pelo Congresso Nacional: Quebec, Suíca, Coreia
35 Fiscalização e Transparência 2012 Crescente interesse politico na troca automática de informações entre as jurisdições Ministros de Finanças do G20 endossaram um padrão para troca automática de informações. Lideres do G8 apresentaram etapas concretas para a implementação de um modelo global de troca de informações
36 Fiscalização e Transparência 2014 Em fevereiro o G20 endossa o padrão para troca de informações na versão completa e 3 meses após a OCDE já tem a adesão de 34 jurisdições. A AEOI Automatic Exchange of Information, tem intuito de promover a cooperação entre os países para diminuir evasão fiscal, sonegação e práticas irregulares de tributação da renda. As 2015 Grant jurisdições Thornton International Ltd. All rights que reserved. implementarem o AEOI, deverão
37 Fiscalização e Transparência Objetivos da AEOI: Permitir a identificação de evasão de divisas Possibilitar a recuperação de receitas federais não recolhidas em função de ações irregulares dos contribuintes Fortalecer as relações entre os países direcionando os para promover maior cooperação, transparência e prestação de contas.
38 Fiscalização e Transparência Jurisdições que iniciarão a primeira troca de informações em 2017 Anguilla, Argentina, Barbados, Belgium, Bermuda, British Virgin Islands, Bulgaria, Cayman Islands, Colombia, Croatia, Curaçao, Cyprus, Czech Republic, Denmark, Dominica, Estonia, Faroe Islands, Finland, France, Germany, Gibraltar, Greece, Greenland, Guernsey, Hungary, Iceland, India, Ireland, Isle of Man, Italy, Jersey, Korea, Latvia, Liechtenstein, Lithuania, Luxembourg, Malta, Mauritius, Mexico, Montserrat, Netherlands, Niue, Norway, Poland, Portugal, Romania, San Marino, Seychelles, Slovak Republic, Slovenia, South Africa, Spain, Sweden, Trinidad and Tobago, Turks and Caicos Islands, United Kingdom
39 Fiscalização e Transparência Jurisdições que iniciarão a primeira troca de informações em 2018 Albania, Andorra, Antigua and Barbuda, Aruba, Australia, Austria, The Bahamas, Belize, Brazil, Brunei Darussalam, Canada, Chile, China, Costa Rica, Ghana, Grenada, Hong Kong (China), Indonesia, Israel, Japan, Marshall Islands, Macao (China), Malaysia, Monaco, New Zealand, Qatar, Russia, Saint Kitts and Nevis, Samoa, Saint Lucia, Saint Vincent and the Grenadines, Saudi Arabia, Singapore, Sint Maarten, Switzerland, Turkey, United Arab Emirates, Uruguay Dados de Julho/2015 Fonte:
40 Grant Thornton Global Mobility Services
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42 Obrigada! PAMELA H. BORGES Director Global Mobility Services - GMS Av. Paulista, 37 - CEP São Paulo - SP - Brasil T F pamela.borges@br.gt.com
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