Folha do CJF. Informativo do Conselho da Justiça Federal. Especial JEFs Pesquisa faz balanço dos dez anos de funcionamento dos JEFs

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1 Folha do CJF Informativo do Conselho da Justiça Federal nº 31 - setembro/outubro 2012 Especial JEFs Pesquisa faz balanço dos dez anos de funcionamento dos JEFs p. 9 Encomendada pelo CEJ/CJF ao Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a pesquisa mapeou, em 203 juizados especiais federais do País, aspectos como as condições de funcionamento e o acesso à Justiça Aprovadas resoluções sobre a implantação do PJe e o Plano Diretor de TI p. 2 e 3 Jornada de Direito Comercial resulta na aprovação de 57 enunciados p. 6

2 Colegiado Ministro corregedor dá as boas vindas ao novo presidente do CJF O ministro Felix Fischer (foto), empossado no cargo de presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 31 de agosto último, presidiu em 24 de setembro a primeira sessão do Conselho da Justiça Federal (CJF) após a posse, e foi saudado pelo corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, incumbido pelo Colegiado de proferir as palavras de boas vindas. As expectativas são as melhores possíveis, haja vista a reconhecida qualificação e experiência de Sua Excelência, seu caráter ilibado e genuína preocupação com o funcionamento do sistema judiciário, disse o ministro Noronha. Dentre os aspectos destacados pelo ministro Fischer em suas manifestações sobre as diretrizes da nova Administração, o ministro Noronha afirmou considerar positiva a intenção de priorizar a modernização do processo eletrônico, uma real necessidade na Justiça Federal. Da mesma forma, corroboramos o desejo externado por Sua Excelência de construir, e construiremos juntos, um ambiente que motive magistrados e servidores e possibilite o investimento em recursos que aperfeiçoem o serviço judiciário, de modo que ele seja célere e eficaz, ressaltou o corregedor-geral. O ministro Noronha asseverou ainda que a Corregedoria-Geral da Justiça Federal está disposta a contribuir para um trabalho em parceria, que otimize e potencialize os recursos e some esforços na consecução de resultados efetivos. Estou certo de que todos os membros deste Colegiado compartilham a intenção de colaborar para o sucesso de sua gestão, afirmou. O ministro Fischer agradeceu as gentis palavras, fruto de longa amizade, salientando que se sente muito honrado em poder presidir o Conselho da Justiça Federal. Divulgação STJ Decisões Resolução regulamenta implantação do PJe na Justiça Federal O CJF, em sessão realizada no dia 24 de setembro, referendou a Resolução n. 202/2012, que cria um comitê gestor com o objetivo de elaborar plano nacional para implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) na Justiça Federal, conforme modelo proposto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, relator do processo, ressaltou a importância da medida para a integração entre os sistemas processuais da Justiça Federal, o que, segundo ele, trará um ganho de escala para a instituição. Deverão ser levadas em conta, na elaboração do plano, as peculiaridades dos sistemas e a infraestrutura de tecnologia da informação atualmente existente em cada região, e sua utilização será obrigatória em todos os órgãos da Justiça Federal. O ministro Noronha registra, em seu voto, que a edição desse ato normativo decorreu da assinatura do Acordo de Cooperação 073/2009, firmado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho da Justiça Federal e os tribunais regionais federais, cujo objeto consiste na conjugação de esforços para desenvolvimento de sistema de processo judicial eletrônico, tendo por base o projeto de expansão do Sistema CRETA do TRF da 5ª Região. O Comitê Gestor do PJe da Justiça Federal, que contará com apoio técnico das áreas de negócio e de tecnologia da informação do CJF e dos TRFs, será designado pelo corregedor-geral da Justiça Federal, que indicará seu coordenador e uma secretaria executiva para a condução dos trabalhos. Entre as suas atribuições, caberá ao Comitê Gestor aprovar as estratégias a serem adotadas em todos os órgãos da Justiça Federal quanto à especificação, desenvolvimento, homologação, implantação, sustentação e operacionalização do PJe, assim como coordenar a integração com os demais órgãos e entidades do poder público, deliberar sobre recursos orçamentários, aprovar a criação de subcomitês, subcomissões e grupos de trabalho. O comitê funcionará com o apoio da Comissão Técnica de Negócio, que será constituída por um representante do CJF, pelos titulares das secretarias judiciárias dos TRFs e pelo titular da Secretaria da Turma Nacional de Uniformização e da Comissão Técnica de Tecnologia da Informação, a ser constituída pelos titulares das secretarias de tecnologia da informação do CJF e dos TRFs. Caberá à Comissão Técnica de Negócio, entre outras atribuições, deliberar sobre as propostas evolutivas/adaptativas do PJe, definir a prioridade das demandas e encaminhá-las à Comissão Técnica de Tecnologia da Informação; promover ações de treinamento junto aos órgãos da Justiça Federal, para capacitação de magistrados, servidores e usuários finais. Já a Comissão Técnica de Tecnologia da Informação terá, entre suas atribuições, a de identificar a necessidade de contratação de serviços especializados; distribuir e controlar a execução das demandas evolutivas, promover a execução dessas demandas; e assegurar, no âmbito da Justiça Federal, a aderência aos padrões tecnológicos adotados no PJe. 2

3 Decisões Resolução institui Plano Diretor do Sistema de Tecnologia da Informação Em 4 de outubro foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução nº 207/2012, que trata do Plano Diretor do Sistema de Tecnologia da Informação da Justiça Federal (PDTI-JUS) para o biênio O ato normativo aprovado pelo CJF na sessão de 24/9 (foto), detalha iniciativas para desenvolvimento e implementação como desdobramento do Planejamento Estratégico da Justiça Federal e do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação. O Plano é resultado do trabalho conjunto de servidores das secretarias de Desenvolvimento Institucional e de Tecnologia da Informação do CJF e dos servidores das unidades correspondentes na estrutura organizacional dos tribunais regionais federais e das seções judiciárias. O intuito do PDTI-JUS é identificar iniciativas necessárias ao alcance das metas nacionais e dos objetivos da Justiça Federal, criando condições para uma gestão eficiente dos recursos de Tecnologia da Informação (TI). As principais diretrizes para elaboração do PDTI-JUS são oriundas da Resolução 88, do Conselho, que dispõe sobre a organização do Sistema de Tecnologia da Informação da Justiça Federal. Entre elas, estão: estabelecimento de políticas de segurança de TI; definição de padrões metodológicos para desenvolvimento de softwares; garantia de compatibilidade, conectividade e interoperabilidade de equipamentos e softwares; priorização dos investimentos em programas públicos, preferencialmente, de código aberto; e criar, fomentar, unificar e administrar a rede de comunicação de dados da Justiça Federal nacionalmente. Com a instituição do Plano, a partir de agora, as unidades de TI da Justiça Federal e do CJF irão elaborar propostas de ações para cada iniciativa. Essas sugestões serão submetidas, a cada quatro meses, ao Comitê Gestor do Planejamento Estratégico da Justiça Federal, para manifestação, validação e priorização. O PDTI poderá ser revisado e atualizado, anualmente, no decorrer do biênio. A aquisição de bens e serviços necessários à adoção das iniciativas será precedida de parecer técnico do Comitê Gestor criado pela Resolução CJF 88/2009, de acordo com o planejamento quadrimestral. Não incide IR sobre auxílio pré-escolar O Conselho da Justiça Federal decidiu, em sessão realizada em 24 de setembro, pela não incidência de imposto de renda sobre auxílio pré-escolar. A isenção já adotada antes por outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), O Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) passa a prevalecer para todas as unidades da Justiça Federal. O Colegiado também aprovou a compensação dos valores descontados a mais no exercício de

4 Decisões Novas regras para cumprimento de decisão com repercussão em folha de pagamento O Conselho da Justiça Federal (CJF), em sessão realizada em 22/10, aprovou proposta de resolução que regulamenta procedimentos relativos ao cumprimento de decisão judicial com repercussão para a União em folha de pagamento de pessoal do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. A proposta foi aprovada nos termos do voto da relatora, desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler (foto). A nova resolução revoga a 503/2006. Pelo novo normativo, o cumprimento de decisão judicial que importe em alteração da folha de pagamento, quando verificada a suficiência dos recursos orçamentários regionais, será efetivado pelo tribunal regional federal ou seção judiciária vinculada, após a instrução pelas áreas técnicas. A unidade de controle interno local deverá realizar a conferência da metodologia de cálculo, que poderá ser dispensada nas situações repetitivas ou de entendimento incontroverso. A autoridade administrativa responsável pelo cumprimento da decisão judicial deverá comunicar o fato à Advocacia-Geral da União. Na insuficiência de recursos orçamentários o tribunal regional federal deverá encaminhar solicitação de reforço de dotação orçamentária ao CJF, o qual, após autorização de seu presidente, comunicará ao respectivo tribunal acerca da autorização para a inclusão da previsão de despesa em orçamento. Após a inclusão da decisão judicial em folha de pagamento, o tribunal regional federal deverá comunicar essa medida ao CJF e encaminhar, até o quinto dia útil do mês subsequente, cópia da decisão, a relação dos beneficiários e dos órgãos a que pertencem, bem como a metodologia de cálculo utilizada, isto em relação aos novos casos de cumprimento de decisão judicial, assim como nos casos de suspensão e de cessação. Os tribunais regionais federais deverão implantar e manter atualizados bancos de dados para acompanhamento dos processos judiciais referentes a magistrados e servidores de suas respectivas regiões. Varas federais a serem instaladas na 5ª Região mudam localização A localização de sete varas federais, previstas na Resolução CJF 102/2010 para serem instaladas em 2013 em municípios sob a jurisdição do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, foi alterada a pedido desse Tribunal. O pedido foi autorizado pelo Colegiado do CJF, em sessão realizada em 22/10. De acordo com a alteração autorizada, em 2013, serão instaladas duas varas federais em Cabo de Santo Agostinho (PE), uma em Lagarto (SE) e, em 2014, duas varas em Maracanaú (CE), uma em Ceará-Mirim (RN) e outra em Propriá (SE). O anexo da Resolução CJF 102/2010, alterado, previa a criação, em 2013, de varas federais em Caruaru (PE), Garanhuns (PE) e Estância (SE); e em 2014, em Limoeiro do Norte (CE), Sobral (CE), Mossoró (RN) e Itabaiana (SE). De acordo com o relator do processo e corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, o requerimento do TRF5 foi acompanhado de minucioso estudo sobre a necessidade de alteração, para que a localização das varas atenda melhor aos critérios técnicos e objetivos que iden- tifiquem a necessidade da presença da Justiça Federal. Esses critérios levam em conta, principalmente, a demanda processual, inclusive aquela decorrente da competência delegada, a densidade populacional e o índice de crescimento demográfico. Conforme o estudo feito pelo TRF da 5ª Região, a localização original se mostrou parcialmente desatualizada em relação aos critérios da Lei /2009 e da Resolução 102/2010. Reflete ainda uma intensa discussão interna nas seções judiciárias sobre o tema, além de os números trazidos apontarem para uma demanda processual em favor da nova localização, argumenta o ministro. O ministro ressalta, ainda, que a Corregedoria entende que se deve prestigiar a Presidência e gestão dos tribunais regionais federais, que conhecem melhor as carências administrativas e jurisdicionais que lhes tocam. 4

5 Corregedoria JF terá sistema de alvará de soltura eletrônico O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, apresentou ao Colegiado do CJF, em sessão realizada em 22/10 (foto), proposta de implantação no Conselho, para disponibilização a toda a Justiça Federal, de sistema de alvará de soltura eletrônico. A proposta foi aprovada pelo Colegiado. O sistema, que será desenvolvido pelo Conselho em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mediante convênio, consiste no envio de documento com assinatura eletrônica do juiz responsável diretamente para o sistema penitenciário onde se encontra preso o réu. O ministro explica que hoje, para soltar um preso, o juiz tem de enviar um oficial de justiça até o presídio para entregar pessoalmente o mandado à autoridade penitenciária. Em muitos casos, a penitenciária fica distante da vara federal, o que pode resultar em muito tempo gasto no deslocamento. O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral, Jorge Costa, esclarece ainda que a Justiça Federal possui convênios com os estados para manutenção de alas no sistema prisional estadual destinadas aos réus presos por determinação de juízes federais. Em decorrência disso, as ordens de sol- tura podem demorar mais de um dia para serem cumpridas, já que normalmente essas ordens são encaminhadas às secretarias de segurança pública estaduais para checagem dos dados. De acordo com Jorge Costa, uma experiência exitosa de convênio entre a Justiça Federal em Minas Gerais e o Tribunal de Justiça daquele estado tem permitido o cumprimento das decisões de soltura com muito mais celeridade e efetividade em relação aos réus presos naquele estado. Ele informa que a proposta de solicitar ao TJ-MG a cessão do sistema para utilização em toda a Justiça Federal nasceu no Fórum de Corregedores da Justiça Federal, presidido pelo ministro corregedor-geral. O plano de implantação do sistema, segundo o juiz auxiliar, contempla o desenvolvimento de um projeto piloto no CJF, aproveitando a expertise do TJ-MG. A ideia é que inicialmente esse piloto seja implantado nas quatro penitenciárias federais (de segurança máxima) existentes no País, que estão sob a custódia de juízes federais. Em seguida, a intenção é implantar o sistema em toda a Justiça Federal, com a vantagem de poder integrá-lo ao processo judicial eletrônico (PJe), com o qual é compatível. Comissão avalia adoção da audiência por videoconferência em toda a JF O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, assinou em 20 de setembro a Portaria n. 283, que institui uma comissão formada por juízes federais e servidores, incumbida de avaliar o projeto-piloto Audiência por Videoconferência da Justiça Federal do Rio Grande do Sul ( JFRS). O objetivo é verificar se o projeto possui efetividade para ser adotado como regra no âmbito de toda a Justiça Federal. O projeto permite que o juiz realize determinadas audiências por videoconferência, para colher depoimento ou ouvir testemunhas, sem necessidade de deslocamento do depoente, que muitas vezes reside em outra cidade. A proposta foi discutida em julho deste ano, no Fórum Permanente de Corregedores da Justiça Federal, na sede do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife. Durante o encontro, os membros do Fórum tiveram a chance de conhecer o projeto que, pela receptividade que encontrou entre os corregedores, poderá ser tornar nacional após o estudo da comissão. Todos os corregedores compartilharam de minha aprovação quanto a esse projeto. Vamos trabalhar para que essa iniciativa possa beneficiar os jurisdicionados de todo o Brasil, afirmou o ministro Noronha. A Audiência por Videoconferência foi aplicada, inicialmente, na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre. O juiz titular da vara e coordenador do projeto, José Paulo Baltazar Junior, destaca as vantagens da adoção da prática. São indiscutíveis, porque quem ouve o depoimento é o próprio juiz que vai julgar o processo, o que é melhor do que uma precatória. Também se ganha muito tempo e a tecnologia ainda permite que se faça a audiência concentrada, com todas as testemunhas de defesa e de acusação em uma mesma tarde, ressaltou. A precatória mencionada por Baltazar Jr. é uma carta na qual um juiz solicita ao juiz residente em outra cidade a realização de determinada diligência que tem de ser feita naquela localidade, dentre elas a audiência. A iniciativa pretende eliminar a expedição de cartas precatórias inquiritórias. Com o sistema em funcionamento, o magistrado, ao necessitar ouvir um réu ou testemunha que resida fora de sua jurisdição, apenas agenda eletronicamente essa audiência a distância. O principal objetivo do projeto é reduzir o tempo de tramitação das ações, ao mesmo tempo em que se aumenta a qualidade da decisão judicial, para ambos os lados. Com o mecanismo, o juiz e o procurador do caso inquirem diretamente o depoente, sem precisar ocupar outro juiz no processo. Para isso, basta que um servidor da vara acompanhe o depoente durante a audiência. Outra vantagem é que o custo de implantação é mínimo, pois a ideia é utilizar os aparelhos de videoconferência já existentes. A utilização da tecnologia nos depoimentos permitirá que, até o final deste ano, o sistema esteja implantado em todas as varas criminais da 4ª Região, que inclui os estados de Santa Catarina e Paraná, e que se estenda a todas as varas da Região até o final de

6 Publicados 57 enunciados da Jornada de Direito Comercial A I Jornada realizada sobre o tema pelo CEJ/CJF reuniu os maiores especialistas do País para a apreciação e aprovação de enunciados relativos ao tema, divididos em grupos temáticos A recuperação judicial das empresas, a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), o nome de domínio (site da empresa na internet), a aplicação do Código de Defesa do Consumidor em contratos empresariais, e a função social do contrato, são exemplos de questões abordadas no total de 57 enunciados aprovados na I Jornada de Direito Comercial, encerrada em 24/10. O evento foi promovido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), dirigido pelo ministro João Otávio de Noronha. O texto integral dos enunciados aprovados foi divulgado no site do CJF item CEJ - Centro de Estudos Judiciários, Portal de Publicações. A respeito da empresa individual de responsabilidade limitada, nova configuração jurídica empresarial incorporada ao Código Civil de 2002, foi aprovado o enunciado n. 3, o qual diz que A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) não é sociedade unipessoal, mas um novo ente, distinto da pessoa do empresário e da sociedade empresária. Sobre o nome de domínio empresarial na internet, há o enunciado de n. 7, afirmando que O nome de domínio integra o estabelecimento empresarial como bem incorpóreo para todos os fins de direito. A aplicação do Código de Defesa do Consumidor entre empresas foi tratada em enunciados como o de n. 19, que consolidou a interpretação pela qual Não se aplica o Código de Defesa do Consumidor às relações entre sócios/ acionistas ou entre eles e a sociedade, ou o de n. 20, segundo o qual Não se aplica o Código de Defesa do Consumidor aos contratos celebrados entre empresários em que um dos contratantes tenha por objetivo suprir-se de insumos para sua atividade de produção, comércio ou prestação de serviços. Sobre a função social do contrato empresarial, há, dentre outros, o enunciado n. 26: O contrato empresarial cumpre sua função social quando não acarreta prejuízo a direitos ou interesses, difusos ou coletivos, de titularidade de sujeitos não participantes da relação negocial. No que se refere à relação entre a boa-fé objetiva e o segredo empresarial, o enunciado n. 27 estabelece que: Não se presume violação à boa-fé objetiva se o empresário, durante as negociações do contrato empresarial, preservar segredo de empresa ou administrar a prestação de informações reservadas, confidenciais ou estratégicas, com o objetivo de não colocar em risco a competitividade de sua atividade. Muitos enunciados trataram ainda da recuperação judicial, medida legal que tem o objetivo de tentar evitar a falência da empresa, mediante apresentação, em juízo, aos seus credores, de um plano para quitação da dívida. O de n. 44, por exemplo, diz que: A homologação de plano de recuperação judicial aprovado pelos credores está sujeita ao controle judicial de legalidade, o de n. 46, que Não compete ao juiz deixar de conceder a recuperação judicial ou de homologar a extrajudicial com fundamento na análise econômico-financeira do plano de recuperação aprovado pelos credores, e o de n. 54: O deferimento do processamento da recuperação judicial não enseja o cancelamento da negativação do nome do devedor nos órgãos de proteção ao crédito e nos tabelionatos de protestos. Os enunciados de ns. 1 a 8 foram discutidos no grupo de trabalho sobre o tema Empresa e Estabelecimento, sob a coordenação científica do professor Alfredo de Assis Gonçalves Neto. Os enunciados de ns. 9 a 19, no grupo sobre o tema Direito Societário, coordenado pela professora Ana Frazão. Os de ns. 20 a 41 foram discutidos no grupo Obrigações Empresariais, Contratos e Títulos de Crédito, sob a coordenação do professor Fábio Ulhoa Coelho. Já os de ns. 42 a 57, no grupo relativo ao tema Crise da Empresa: Falência e Recuperação, que teve como coordenador científico o professor Paulo Penalva Santos. A coordenação científica geral do evento ficou a cargo do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ruy Rosado de Aguiar Jr. Estudos sobre Direito Comercial O ministro João Otávio de Noronha abriu a I Jornada ressaltando a necessidade de promover o debate sobre esse ramo do Direito Privado, ainda pouco discutido no País. De acordo com o ministro, o Brasil está passando por uma fase de crescimento econômico e inserção cada vez mais intensa no mercado internacional, o que torna necessária uma legislação nacional atualizada para regular as transações jurídicas no campo comercial. A abertura do evento aconteceu em 22/10 no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF). Na mesa de abertura, além do ministro Noronha, estavam presentes o ministro Ruy Rosado, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), juiz federal Nino Toldo, e a ministra do STJ Eliana Calmon representando o presidente do STJ e do CJF, ministro Felix Fischer. O ministro Noronha explicou que a Jornada de Direito Comercial foi inspirada nas jornadas de Direito Civil, também promovidas pelo CEJ/CJF sob a coordenação do ministro Ruy Rosado e que tiveram ampla repercussão no meio jurídico nacional. Ele agradeceu ao ministro Rosado por ter aceitado coordenar a Jornada, aos colegas do STJ Sidnei Beneti e Villas Bôas Cueva por 6

7 participarem como palestrantes e à comissão organizadora, que não mediu esforços para reunir os mais iluminados pensadores do Direito Privado. Nas palavras do ministro Ruy Rosado, o Conselho da Justiça Federal, incumbido da relevante função de administrar a Justiça Federal, possui um órgão cultural de grande valor, que é o Centro de Estudos Judiciários. Esta estrutura exemplar pode ser usada para mais ou para menos, dependendo da competência de quem a administra. E não tivemos ainda uma administração com tanta capacidade e competência quanto a do ministro Noronha, um paradigma a ser imitado, observou o ministro Rosado. Ministros destacam desafios O primeiro painel público da I Jornada versou sobre o tema O Direito Comercial na Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, no qual os ministros desse tribunal, Sidnei Agostinho Beneti e Ricardo Villas Bôas Cueva, destacaram os desafios do Judiciário diante do contexto que marca as atuais relações comerciais. O ministro Beneti ressaltou que o STJ há de se orientar a partir de vetores do Direito Comercial relacionados à nova contratualidade, decorrente, sobretudo, da aplicação do Código de Defesa do Consumidor e do atual Código Civil. No rol de regras jurídicas adotadas a partir dessa nova realidade, o ministro citou a aplicação de multas às partes que deixam de atender às decisões judiciais (astreintes) e o instituto conhecido como trava bancária, que as instituições financeiras aplicam em processos de recuperação judicial. Já o ministro Villas Bôas Cueva, ao falar sobre os esforços de uniformização da jurisprudência, afirmou que o STJ, nesse aspecto, tem sua atuação marcada por uma reviravolta, a partir do novo Código Civil, da recodificação do Direito Comercial nos últimos 10 anos, assim como o Código de Propriedade Industrial e os novos títulos de crédito. Em sua avaliação, o STJ não tem conseguido desempenhar sua função a contento. No segundo painel, foram apresentados os temas das comissões de trabalho da Jornada pelos especialistas que coordenaram cada comissão. Paulo Penalva dos Santos ressaltou que a Lei de Falências, ao completar sete anos, começa a suscitar questões relevantes que estão sendo discutidas no STJ. Mencionou os conflitos de competência entre a Justiça do Trabalho e a Justiça comum e as questões relativas ao controle da legalidade de planos de recuperação aprovados por assembleias estaduais. Alfredo de Assis Gonçalves Neto lembrou que há grupos de temas específicos a serem discutidos: a empresa individual de responsabilidade limitada, que traz diversos questionamentos; o estabelecimento comercial, a partir da aplicação da Lei de Defesa da Concorrência; e outras questões do estabelecimento comercial, como as decisões sobre marcas e os limites de proteção do nome empresarial. Após afirmar que a grande novidade do evento é a inclusão, nas discussões, das sociedades anônimas, Ana Frazão destacou a necessidade de que os enunciados venham a ser aprovados com segurança e, neste sentido, elogiou o critério para aprovação das matérias, que requer dois terços dos votos. Em relação às sociedades limitadas, Ana Frazão considera que há dois temas em destaque: a desconsideração da personalidade jurídica e a dissolução societária parcial. Fábio Ulhoa Coelho iniciou sua palestra questionando se devem existir, realmente, regras próprias para balizar os contratos entre os empresários. Ele pontuou que há, nessas relações, contratos em cadeia e que existem especificidades que justificam a existência de regras próprias, citando as obrigações empresariais, a teoria geral dos contratos e os títulos de créditos. Estatuto próprio para multinacionais O professor da Universidade Católica Portuguesa José Engrácia Antunes, em palestra na I Jornada, sobre o tema A Responsabilidade no Seio das Empresas Multinacionais, defendeu a necessidade de uma estratégia mais eficaz para a regulação jurídica das empresas multinacionais. A palestra foi proferida em 23/10, no auditório do CJF. A falta de estatuto jurídico próprio para as multinacionais pode ter consequências trágicas, conforme exemplificou Antunes. Ele citou um dos maiores desastres ambientais já registrados no mundo, em dezembro de 1984, em Bophal, na Índia, que provocou a morte imediata de mais de pessoas e que por muitos anos continuou provocando mortes e doenças na região. O acidente foi causado pelo vazamento de um gás letal em uma filial de uma das maiores empresas da indústria química norte-americana, a Union Carbide. Em virtude dos princípios da personalidade jurídica própria da filial e da limitação da responsabilidade dos acionistas, apenas a filial foi responsabilizada pelo acidente, e não a empresa multinacional como um todo. A empresa multinacional se transformou na célula central do sistema econômico globalizado, afirmou o professor, enfatizando que o fato desse modelo empresarial não ser sujeito autônomo de imputação de responsabilidade é fonte de conflitos em todo o mundo. Uma realidade que, segundo ele, está dominando a cena mundial. Há 82 mil empresas multinacionais em funcionamento hoje no mundo, as quais controlam mais de 800 mil filiais. Quem são os imputáveis pelas eventuais responsabilidades? A filial, a sociedade que controla o seu capital ou a própria empresa multinacional como um todo?, questiona Antunes. As estratégias regulatórias até hoje experimentadas não chegaram ainda a uma solução satisfatória, na sua visão. Dentre as já adotadas, Antunes mencionou o modelo da autonomia, adotado nos EUA, no qual a sociedade-mãe não responde pelos atos de suas filiais, consideradas pessoas jurídicas independentes. Esta desconsideração da personalidade jurídica, na sua avaliação, gera insegurança jurídica. Mas a estratégia adotada pela União Europeia, de controle societário, segundo Antunes, também não se mostrou uma solução adequada. Neste modelo, a sociedade-mãe de uma multinacional responde pelo passivo de suas filiais em virtude do controle exercido sobre elas. Este modelo, no entender do professor, impõe uma solução uniforme para todas as empresas, sejam elas centralizadas ou descentralizadas. Ele pontua que outra estratégia dualista, adotada na Alemanha e em Portugal, propõe um modelo, no qual a sociedade-mãe de um grupo de direito tem uma responsabilidade automática e global pelo passivo de suas filiais. Ao mesmo tempo, a sociedade-mãe de um grupo de fato tem uma responsabilidade eventual e pontual. Para Antunes, esse modelo também apresenta inconsistências, já que faz uma distinção artificial entre modelos formais de grupos. O caráter refratário das empresas multinacionais tem frustrado toda uma geração de juristas, concluiu o professor. A construção desse modelo empresarial baseou-se, segundo ele, em dois princípios jurídicos contraditórios da autonomia e do controle o que se constitui hoje em um paradoxo do Direito Societário moderno. 7

8 CEJ/CJF está recebendo propostas de enunciados para a VI Jornada de Direito Civil O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF) abriu inscrições para o recebimento de propostas de enunciados a serem discutidos na 6ª edição da Jornada de Direito Civil, que será realizada em março de Citados pelos maiores doutrinadores brasileiros em Direito Civil, os enunciados aprovados nas jornadas sintetizam a interpretação consensual de determinados dispositivos do Código Civil, muitos deles controvertidos. São uma prestação de serviço que o Conselho da Justiça Federal faz em favor da sociedade, em especial da sociedade jurídica, avalia o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ruy Rosado de Aguiar Jr. (foto), coordenador científico das jornadas. De acordo com o ministro, os enunciados são fonte de referência dos dois principais repositórios de jurisprudência e doutrina do País em matéria civil, Código Civil e Legislação Civil em Vigor, de Theotônio Negrão, e Código Civil Comentado, de Nelson Nery Jr. Outra obra que, segundo ele, é muito usada e cita os enunciados é o Código Civil Comentado de Regina Beatriz Tavares da Silva e Ricardo Fiúza. As jornadas têm colaborado para a análise científica do Direito Civil, afirma o ministro. De acordo com ele, serão convidados para essa edição grande parte dos professores e operadores do Direito que já participaram das outras jornadas. A preocupação, segundo ele, é incluir nos grupos de trabalho representantes de instituições acadêmicas e de entidades ligadas ao Direito, tais como os tribunais federais e de justiça, os ministérios públicos federal e estaduais, a Advocacia-Geral da União e a Ordem dos Advogados do Brasil. Assim teremos a manifestação de experiências diversas, pontua. As comissões de trabalho serão integradas por professores e doutrinadores nacionais e estrangeiros, especialistas convidados, representantes de instituições e por autores de proposições aprovadas pela Coordenação Científica. Cada comissão de trabalho será responsável pela discussão e aprovação dos enunciados recebidos, os quais serão levados à reunião plenária para aprovação final. As propostas de enunciados podem ser enviadas por qualquer interessado até 10/12/2012, por .mais informações sobre os requisitos para o envio de enunciados podem ser obtidas no site: no item Serviços Cursos e Eventos. Dúvidas ou demais assuntos relacionados à VI Jornada de Direito Civil podem ser encaminhadas para eventos@cjf.jus.br. Os enunciados devem ser redigidos em orações diretas e objetivas, no máximo em 10 linhas, com a indicação do dispositivo do Código Civil com o qual o enunciado guarda maior correlação. Devem estar acompanhados de exposição de motivos, de no máximo 20 linhas, na qual o proponente apresentará os fundamentos teóricos de seu enunciado, podendo citar, no corpo do texto, obras doutrinárias e textos jurisprudenciais, dispensada a transcrição literal e notas de pé de página. Não será admitido enunciado sobre projeto de lei e nem a coautoria de enunciados. O CEJ/CJF recomenda não enviar propostas de enunciados cujas matérias já tenham sido apreciadas pelas comissões da I Jornada de Direito Comercial. Proposta de resolução atualiza normas do Programa de Gestão Documental Está pronta a minuta de resolução que substituirá o ato normativo atual sobre o Programa de Gestão Documental e Memória da Justiça Federal. A elaboração do texto foi concluída na última reunião do Comitê de Gestão Documental da Justiça Federal (COGED), realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro, em Brasília. A proposta segue para apreciação do Colegiado do CJF. Segundo a chefe da Seção de Aperfeiçoamento do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), Rita Helena dos Anjos, o grupo formado por representantes das cinco regiões da Justiça Federal revisou a Resolução 23, de 2008, do CJF, para adaptá-la às leis , de 2011, e , de 2012, bem como às regras do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), estabelecido pela Recomendação 37, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa compatibilização era essencial, já que as normas do CNJ abordam diversos aspectos regulamentados pelo CJF, o que acabou por provocar muitas dúvidas nos usuários dos serviços da Justiça Federal sobre que tipo de norma deve ser seguida, explicou a servidora, que assessorou os trabalhos do Comitê, que também terminou a revisão do Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade da Documentação da Administração Judiciária Federal (PCTT). O PCTT traz a codificação dos assuntos que são utilizados no Siga-Doc sistema desenvolvido na 2ª Região da Justiça Federal e em uso no CJF, cuja finalidade é criar, tramitar e arquivar eletronicamente documentos e processos administrativos. De acordo com Rita Helena, a tabela foi atualizada para a inclusão de vários assuntos demandados pelos usuários e uma nova versão do Plano, em breve, substituirá a atual. No primeiro semestre do próximo ano, os membros do COGED realizarão um treinamento para servidores que utilizam o PCTT, revelou a representante do CEJ. Na reunião do Comitê, também foram esclarecidas dúvidas trazidas pelos representantes das cinco regiões com relação à utilização dos instrumentos de gestão documental instituídos pelo CJF, conforme normas do CNJ. Os novos procedimentos estavam gerando muita insegurança sobre que prazos ou instrumentos aplicar, conta Rita. Ao final do encontro, a representante da Justiça Federal junto ao Proname do CNJ, Patrícia Reis Longhi, se reuniu com o secretário-geral do CJF, Gilberto Simonassi Corbacho, para discutir questões relativas ao desenvolvimento e aprimoramento do Siga-Doc. 8

9 Pesquisa do Ipea sobre os 10 anos dos JEFs é apresentada em seminário As dificuldades e avanços em termos de espaços, recursos humanos, gestão e processamento foram aspectos do funcionamento dos juizados especiais federais examinados pelos pesquisadores do Ipea, que fizeram a pesquisa a pedido do CEJ/CJF Com base nos resultados apresentados pelo Ipea, ficou evidente que a Justiça Federal precisa repensar a prestação jurisdicional que tem dispensado à população. A análise foi do corregedor-geral da Justiça Federal e diretor do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro João Otávio de Noronha, ao abrir em 13/09 o Seminário sobre os 10 anos dos Juizados Especiais Federais. No seminário foram apresentados os resultados da pesquisa Acesso à Justiça Federal: dez anos de juizados especiais, realizada pelo CEJ/ CJF, em cooperação técnica com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que teve o objetivo de reunir dados sobre alguns aspectos do funcionamento dos juizados, especialmente aqueles referentes ao acesso à Justiça. O evento foi realizado no auditório da Seção Judiciária do Paraná, em Curitiba. Se, de fato, a Justiça Federal está oferecendo a prestação jurisdicional que a população necessita e se tem ampliado o acesso das classes menos favorecidas ao Judiciário são questões que, no entender do ministro, os resultados da pesquisa permitem esclarecer. Os dados foram coletados de maneira isenta e analisados com todo o rigor científico, característica dos trabalhos realizados pelo Ipea, e nos mostraram a necessidade de discutir, com aqueles que promovem essa justiça, os pontos críticos, afirmou o ministro. Ele explicou que a apresentação dos resultados ao público, principalmente aos juízes federais que compõem o Fórum Nacional dos Juizados Especiais Federais (Fonajef ), evento realizado no mesmo local, serviu para a discussão dos pontos fortes e fracos identificados e a busca, em conjunto, de soluções que possam garantir uma gestão eficiente dos recursos disponíveis. Para o ministro, se, por um lado a pesquisa revelou pontos críticos que precisam ser melhorados, por outro comprovou que o projeto dos juizados é um sucesso, caso contrário não enfrentaria tanta demanda. A proposta é ampliar o acesso à Justiça de forma efetiva e, principalmente, não deixar morrer o ideal que motivou a criação desse projeto tão nobre, enfatizou. A Justiça Federal, nas palavras do ministro, foi até hoje estruturada com base em demandas do passado e precisa, agora, se preparar para o futuro. Um dos dados revelados é o de que 73% das demandas ajuizadas nos JEFs têm como réu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, 46% dessas ações contra o INSS resultam em pedidos favoráveis ao segurado. Este fato, no entender do ministro, mostra a necessidade de uma interlocução entre a Corregedoria-Geral da Justiça Federal e o Ministério da Previdência Social. De acordo com o ministro, os resultados da pesquisa suscitam uma mudança comportamental não apenas dos juízes, mas também dos gestores. Temos de tomar atitudes em termos de gestão, afirmou. O processo eletrônico que, segundo a pesquisa, está presente em mais de 76% dos juizados, deve servir, na visão do ministro, para desonerar os funcionários dos JEFs. Precisamos de outro tipo de funcionário, voltado à atividade fim, precisamos converter técnicos em assessores, opinou o ministro. A sociedade, na concepção do ministro, precisa de um juiz que seja agente decisor e não um erudito, ou seja, não precisa elaborar sentenças longas e repletas de citações e sim decidir com agilidade e simplicidade. Só o juiz que tem conhecimento tem coragem para decidir com simplicidade, afirmou. Segundo ele, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, que ele preside, deu um exemplo de simplificação e agilidade em suas decisões, ao adotar um modelo de voto-ementa, sucinto e objetivo. Ministra relembra primeiras experiências Para a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Fátima Nancy Andrighi (foto), os juizados especiais federais foram um divisor de águas no Poder Judiciário brasileiro. Procurem pensar o que seria das varas federais se não tivéssemos os juizados. Posso afirmar que foram os juizados que mantiveram o Poder Judiciário respeitado nesta quadra da vida. Há algum tempo temos apenas a oferecer os seus bons frutos, afirmou a ministra na conferência inaugural do Seminário. A ministra conta que fez parte da fundação das primeiras experiências de conciliações realizadas no País, como antecessoras do projeto que deu origem aos juizados. Nos anos 70, quando era juíza de Direito na cidade de Rio Grande (RS), ela começou a atender aos cidadãos em 9

10 conflito para buscar um acordo, à noite, depois do expediente. Na década de 80, tornou-se juíza do Distrito Federal, onde iniciou a experiência de realização de juizados informais, formando o primeiro grupo de conciliação de Brasília. Quando olho para o passado, sinto saudade e alegria, por ter acreditado que aquele era o caminho para salvar o Poder Judiciário, recorda. Os JEFs têm mais valor emocional que jurisdicional. São um facho de luz para abrir nossas cabeças de juízes, pontua a ministra. Este conteúdo de afetividade, segundo ela, é o que possibilita ao juiz se aproximar do cidadão. A filosofia dos juizados, para ela, tem uma função educativa, de mostrar ao cidadão que o Estado pode resolver os seus problemas e ensiná-lo a viver em sociedade. A participação efetiva dos conciliadores, na visão da ministra, é uma das questões que ainda precisam ser amadurecidas nos juizados. Ela avalia que há muita improvisação no recrutamento desses profissionais. Chegou a hora de pensarmos em ter uma carreira de conciliadores, opinou. A simplicidade na escrita da sentença e do voto é outra questão que, no entender da ministra, merece reflexão entre os juízes que atuam nos JEFs. Nossos processos pertencem às partes. A sentença não deve servir para o juiz mostrar sua grandeza intelectual, diz. Juíza Simone Barbisan é homenageada A juíza federal Simone Barbisan Fortes (foto) foi homenageada durante o Seminário por ter sido pioneira na experiência de implantação de um juizado especial federal, antes mesmo da criação oficial dessas unidades. A magistrada, que trabalha na Seção Judiciária do Rio Grande do Sul, recebeu uma placa das mãos da ministra Nancy Andrighi. Na ocasião, foi exibido um vídeo em sua homenagem, produzido pelo Centro de Produção da Justiça Federal (CPJUS). Foto de juizado feita pelos pesquisadores do Ipea A pesquisa Além de pesquisa exploratória, da análise quantitativa dos dados coletados em pesquisa de campo e daqueles provenientes das bases já disponíveis na Justiça Federal, os pesquisadores realizaram uma análise qualitativa sobre as condições de acesso à Justiça nos JEFs, que incorporou a visão dos cidadãos, magistrados, servidores, cidadãos comuns, advogados, defensores públicos e outros atores envolvidos na sua dinâmica. Também analisou fatores que influenciam no funcionamento célere dos juizados, tais como o tempo de processamento das ações, a estrutura e a forma de organização, os mecanismos de acesso, as condições em que ocorre o seu funcionamento em cidades do interior e os impactos da informatização dos processos. Ipea Processamento O tempo médio de duração de um processo nos JEFs é de um ano, oito meses e 22 dias 631 dias ao todo, segundo revelou a pesquisa. A pesquisadora Talita Rampin observa que esse tempo, para processos na Justiça Federal, é relativamente curto, mas, para juizados, é considerado longo. O estudo do Ipea apurou que, a partir da petição inicial, se passam em média 126 dias até que seja realizada a primeira audiência e, depois disso, cerca de 66 dias para a primeira sentença. O trânsito em julgado sai no prazo de 300 dias, em média, e a baixa do processo, em 139 dias. Este tempo aumenta em aproximadamente 60% a mais quando há recurso. Quando não há recurso, o processamento é cerca de 480 dias mais rápido, comentou Talita Rampin. Nos juizados localizados em metrópoles, o tempo de duração costuma ser até 200 dias mais lento do que naqueles presentes nas cidades de médio porte, classificadas como capitais regionais. Quando o juiz titular de uma vara de juizado também atua em uma turma recursal ou em outro juizado, os processos demoram menos para serem processados. Mas quando ele atua como convocado em um tribunal regional ou acumula sua função no juizado com uma vara comum, o tempo de processamento cresce significativamente, segundo Talita Rampin. O juiz provavelmente atribui mais autonomia à sua vara quando ele entende a lógica dos juizados, diz. Sobre a tutela antecipada (concessão de liminares), o estudo do Ipea verificou que é uma prática recorrente nos juizados que a decisão liminar não ocorra antes da sentença. Em 82,95% dos casos, a tutela antecipada é indeferida. Com relação ao teor das sentenças, Talita Rampin pontua que há uma predominância de sentenças de improcedência em quase 30% dos casos. O resultado das sentenças é, em 46,9% dos processos analisados, positivo para o autor e em 35,7%, negativo, sendo que, em 17,4% das situações, é considerado neutro. Sobre as sentenças de mérito, Talita chama a atenção para o fato de que nas chamadas capitais regionais prevalecem as sentenças de extinção por não comparecimento da parte, já que muitos usuários não moram na mesma cidade onde está sediado o juizado. A realização de perícias médicas, contábeis e sociais é uma prática recorrente na rotina dos juizados. O estudo avaliou como são feitas as seleções dos médicos peritos, chegando à conclusão de que em 55,6% dos casos eles são recrutados pela disponibilidade e em 21,9%, pela análise curricular. Os exames seletivos acontecem em menos de 1% dos casos. A qualificação dos candidatos não é prioridade, acentua Talita. O valor da remuneração desses peritos, conforme o estudo, é considerado baixo e, além disso, o pagamento costuma demorar para ser feito. 10

11 Atores Embora eles tenham sido concebidos para que as pessoas possam ajuizar uma ação sem precisar de advogado, mais de 85% dos usuários dos JEFs se fazem representar por esse profissional. Muitas pessoas desconhecem esse sistema de dispensabilidade do advogado, além disso, não podemos desconsiderar que para a grande maioria da população o Judiciário é um enigma, avalia a pesquisadora Luseni Aquino. Advogados, peritos, conciliadores, servidores, terceirizados, juízes, usuários, procuradores da Advocacia Geral da União, estagiários, diretores de secretaria, supervisores de juizado e intermediários formam, de acordo com a pesquisa, o emaranhado de atores que compõem o cenário dos JEFs. Mais da metade dos usuários dos juizados 52% residem em municípios diferentes daquele onde fica a sede do juizado. A idade média desses usuários, segundo a pesquisa, é de 52 anos e há um equilíbrio entres os sexos: 52,3% são mulheres e 47,5% são homens. Luseni Aquino diz que outro aspecto a chamar a atenção do Ipea foi a baixíssima presença da Defensoria Pública da União nos juizados apenas 0,97% dos jurisdicionados estão representados por meio da DPU. Os usuários dos juizados, conforme esclarece a pesquisadora, são pessoas de baixa renda e de baixa escolaridade, pouco informadas sobre os seus direitos e sobre o procedimento judicial. Embora sujeito principal da relação jurídica processual, a parte autora não se coloca e nem é vista como partícipe no processo, avalia Luseni Aquino. Quanto aos juízes federais, a pesquisa constatou que eles possuem uma média de idade de 39 anos e 70% são do sexo masculino. Em média, atuam há oito anos na Justiça Federal e há quatro no juizado. Os diretores de secretaria, que gerenciam as varas dos juizados, tem uma média de idade de 40 anos, estão na Justiça Federal há 13 anos e na vara do JEF há cinco anos, em média. Em relação aos servidores, em média existem 15 em cada JEF, entre técnicos, analistas e auxiliares, além de seis estagiários e seis pertencentes a outras categorias entre cedidos, terceirizados, oficiais de justiça, conciliadores, peritos permanentes e requisitados. A alta qualificação dos servidores foi um dado positivo apontado pelo Ipea: 37,6% deles tem nível médio, 32,6% têm nível superior e 26,4%, pós graduação. Esses servidores se distribuem de forma diferente, conforme os juizados sejam autônomos ou adjuntos em média há 765 processos por força de trabalho nos juizados adjuntos e 359 processos por força de trabalho nos autônomos. O grande réu dos juizados é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável por 73% das ações movidas nos JEFs. A Caixa Econômica Federal aparece em segundo lugar, com 15% das ações. A pesquisa mostra que os advogados desses órgãos são jovens, com idade média de 40 anos. Nas entrevistas, alegaram pouca autonomia para negociar e alterar percentuais de acordo. No que se refere aos advogados particulares, representantes legais dos usuários, a pesquisa verificou uma reclamação constante e não apenas das partes, mas também de servidores e de magistrados, quanto à baixa qualidade desses profissionais. A condução dos processos é muito falha. Em muitos casos, eles atuam de forma temerária, desconhecem a realidade dos representados e não têm conhecimento técnico da área previdenciária, avalia Luseni Aquino. Gestão Aproximadamente 76% dos JEFs, em todo o País, funcionam de forma totalmente virtual, segundo a assistente de pesquisa Elisa Colares (foto). Como prova de que a informatização foi priorizada nos juizados, a pesquisa constatou também que 72,9% dos processos tramitam eletronicamente nesses juízos. Essa modernização, de acordo com Elisa Colares, reduziu principalmente o trabalho de processamento e o atendimento aos usuários. Também ocasionou a redistribuição da força de trabalho entre a secretaria da vara e o gabinete do juiz, de modo que este último passou a receber mais servidores. O estudo aponta que, em 31,5% dos juizados, não é possível, ainda, peticionar eletronicamente. Cada região da Justiça Federal utiliza um sistema eletrônico diferente para os JEFs, que não estão integrados entre si. No que se refere aos aspectos da gestão e da organização do trabalho nos juizados, o estudo indica que a ordem de prioridade dada aos processos pela maior parte dos servidores (42,6%) é o critério da ordem de chegada, seguido pelo prazo processual (36%) ou seja, aqueles processos que estão perto de perder seus prazos. No processamento das ações, 33,5% das varas organizam os processos com base nas etapas do procedimento e 20,3%, por assunto ou matéria. Os mutirões periódicos, segundo o estudo, ocorrem em apenas 22,3% dos juizados, em muitos casos com uma frequência menor do que seis meses. A pesquisa indica também que 63,6% dos juizados realizam audiências de conciliação. Cada juizado é um universo. O mais importante é que os JEFs tenham em comum uma forma de gerir, mas tenham uma autonomia necessária. A padronização é possível, mas a homogeneização é prejudicial, opinou a assistente. Percepção dos atores O estudo procurou verificar a percepção dos atores que atuam nos JEFs sobre o seu significado para a sociedade e para a própria Justiça Federal. A percepção dos usuários foi colhida em entrevistas com pessoas que aguardavam atendimento nos protocolos ou salas de audiência. O que se apurou foi uma perspectiva positiva em relação aos juizados a percepção de que aqui resolve, comenta a pesquisadora Luseni Aquino. O juizado, segundo ela, é visto como uma justiça menos elitista e mais adaptada às necessidades do cidadão. De acordo com a pesquisadora, a necessidade de aprimorar a gestão, a imagem do juizado como balcão do INSS, e a percepção do juizado como ferramenta de assistencialismo foram questões frequentes nas entrevistas, e merecem reflexão. Os juízes entrevistados apontaram como necessárias, em relação às melhorias requeridas para a promoção do acesso à Justiça, o aprimoramento da resolução de conflitos nas esferas administrativas, a ampliação dos recursos humanos ou financeiros, a redução do volume de processos para garantir a qualidade das decisões, e a melhoria na gestão. A principal desvantagem do juizado, na percepção dos juízes, é que ele ainda é visto como justiça de segunda categoria. Princípios norteadores Simplicidade, informalidade, oralidade e economia processual. Estes foram os princípios básicos que nortearam o projeto dos JEFs, concebidos para julgar de forma rápida e desburocratizada causas judiciais de pequeno valor ou de baixa complexidade. A aplicabilidade desses princípios no dia a dia dos juizados foi um dos aspectos investigados na pesquisa. A reflexão sobre esses princípios traz à tona o tema da conciliação, já que a realização de acordos verbais entre as partes em conflito, que pode acontecer até mesmo antes do processamento da ação, é uma prática estimulada na legislação que rege os juizados. A pesquisa, contudo, verificou que não há nos 11

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