BREVE REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL E HIERARQUIAS URBANA

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1 BREVE REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL E HIERARQUIAS URBANA Iara Rafaela Gomes 1 RESUMO: Na atual dinâmica da urbanização brasileira, as cidades mudaram qualitativamente de conteúdo a partir, sobretudo, da complexa divisão social e territorial do trabalho que se manifesta numa igualmente complexa rede urbana. Desse modo, consideramos relevante refletir sobre uma das principais características desta dinâmica, isto é, o processo de metropolização. Nosso principal objetivo é discutir as relações e interações entre as diversas tipologias de cidades. Assim, dentre os importantes elementos que marcam o processo de reestruturação da rede urbana brasileira, trataremos das relações entre as diversas classificações de cidades e, ainda, sobre as chamadas regiões de influência. Acreditamos ser fundamental reconhecer os novos papéis e valores desempenhados pelas cidades e suas respectivas regiões de influência, assim como importa identificar as novas funções urbanas e as novas interações espaciais que delas deriva. INTRODUÇÃO O processo de urbanização que se desenvolveu no século XX foi fortemente caracterizado pelo aumento do número, do tamanho e da importância das metrópoles, num período em que a economia capitalista organizava-se, a partir do paradigma fordista. Nas últimas décadas deste século, a reorganização do modo capitalista de produção concorreu para uma mudança de paradigma, o que vem sendo apontado como regime de acumulação flexível. Todas essas transformações exigem e promovem, paralelamente, mudanças nas redes urbanas e nos sistemas urbanos, ampliando papeis de cidades, sejam elas metrópoles ou cidades médias, em níveis e intensidades diferentes. Desse modo, o incremento das relações econômicas, na escala internacional, característica do processo de mundialização, tem tido 1 Programa de pós-graduação em Geografia UFC. iaragomes@metrowiki.net 1

2 forte rebatimento sobre as hierarquias urbanas, tanto quanto a ampliação das tecnologias de informação e comunicação tem alterado os papeis das cidades de diferentes tamanhos e importâncias. Para refletir sobre o processo de metropolização consideramos fundamental analisar as interações entre as diversas hierarquias de cidades. Se, as regiões metropolitanas, podem ser consideradas, grosso modo, como agrupamentos de municípios que tem relações entre si, para compreender essas regiões, além das relações entre os municípios mais próximos, também devemos considerar as várias interações entre as metrópoles e outras tipologias de cidades, independente da distância física existente entre ambas. Os países da América do Sul têm recebido fortes impactos das dinâmicas socioeconômicas atuais, uma vez que seus países, com industrialização plena e/ou grandes produtores de commodities, controlam economias nacionais e detêm poder sobre territórios e mercados que têm peso, embora relativo, na economia mundializada. Sendo assim, essa participação tem sido fundamental para compreensão da reconfiguração da divisão regional do trabalho nesses países, o que resulta em transformações nos papéis de suas cidades. A relevância, teórica e/ou empírica, das análises associadas às metrópoles trouxe-nos importante fundamentação para a realização de estudos urbanos e econômicos. Entretanto, muitas vezes, as mesmas são insuficientes para se apreender o que é particular às cidades de hierarquias diferenciadas no movimento geral da urbanização. Dessa maneira, pensamos que uma reflexão sobre a possível hierarquia que se estabelece entre os diferentes tipos de cidades, do ponto de vista conceitual e metodológico, pode oferecer contribuição à compreensão das singularidades de cidades do Brasil. BREVE REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL Para Santos (1993), a partir da década de 1970, o processo de urbanização brasileira alcança novo patamar, tanto quantitativamente quanto qualitativamente, pois desde a revolução urbana e demográfica, tivemos desde uma urbanização aglomerada, com o crescimento do número dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, assim como uma 2

3 urbanização concentrada com a multiplicação de cidades de tamanho médio até chegarmos por fim, ao estágio da metropolização. Desse modo, podemos dizer que este processo de urbanização no Brasil é recente e só se acelerou na segunda metade do século passado. Foi apenas na década de sessenta que a população urbana superou a rural. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que na segunda metade do século XX, a população urbana passou de 19 milhões para 138 milhões, multiplicando-se 7,3 vezes, com uma taxa média anual de crescimento de 4,1%. O rápido processo de urbanização apresentado refletia todas as importantes mudanças estruturais que passavam a sociedade e a economia brasileira. A hegemonia das cidades era evidente, não apenas para desenvolvimento das atividades econômicas e da residência da população, mas, sobretudo, como centro de difusão dos novos padrões de relações sociais e de produção. Acentuava-se um Brasil urbano-industrial com uma característica especial, isto é, o desenvolvimento econômico e social com fortes desequilíbrios regionais e sociais. Todas essas dinâmicas econômicas contribuíram para o grande movimento migratório populacional do campo para cidades caracterizando o intenso processo de urbanização da sociedade brasileira. O principal destino dos migrantes passou a ser certamente as regiões metropolitanas em formação no sudeste, mas a partir daí, outros aglomerados metropolitanos também começaram a consolidar-se. É certo que as migrações definiram a tendência à concentração populacional nas grandes regiões metropolitanas. A concentração populacional nas grandes cidades brasileiras, na década de 1970, fundamentou a criação das regiões metropolitanas brasileiras, a partir da Lei Complementar nº 14 de O processo denominado de metropolização ou de macrourbanização tem sido bastante estudado por pesquisadores de diversas áreas, em especial pela Geografia Urbana Brasileira. Deste modo, não seria apenas uma denominação legal dada a algumas cidades, mas um processo urbano que muito chamou a atenção dos especialistas. Entretanto, a partir da década de oitenta, a migração para os grandes aglomerados metropolitanos sofreu impactos das crises econômicas, com suas repercussões sociais que se manifestavam nesses lugares de destino preferencial dos migrantes. Demograficamente, 3

4 observa-se uma redução na velocidade do crescimento das regiões metropolitanas. Podemos dizer que houve um redirecionamento de parte das migrações internas para as cidades médias não metropolitanas. Estas cidades têm apresentado, nas ultimas décadas, níveis de crescimento demográfico superior aos dos espaços metropolitanos e, ainda, taxas superiores às de crescimento da população total do país. 2 Porém, é fundamental destacar que, apesar da insistência em se tomar somente os aspectos demográficos e econômicos para se pensar e classificar as cidades médias, estes não tem sido suficientes para captar tamanha complexidade. Deve haver um respeito aos distintos processos de urbanização por que passam as diferentes cidades assim como julgamos imprescindível se considerar tanto a organização morfológica e funcional de seu espaço intra-urbano, como refletir, sobretudo sobre a relação estabelecida entre este e o espaço interurbano. Segundo Elias (2005) a construção dos sistemas de engenharia dos transportes e das comunicações proporcionaram maiores trocas, das mais diversas naturezas, com fortes impactos na vida social e no território, redefinindo o clássico sistema urbano. Isto é, paralelo a uma revolução demográfica, tivemos ainda uma verdadeira revolução tecnológica da produção agroindustrial, assim como, intensas transformações nas relações de trabalho. Todos estes fatores fizeram com que paralelo ao processo de metropolização ocorresse também o crescimento das cidades médias e locais. Este fenômeno é chamado por Santos (1993) de involução metropolitana, embora muitos autores critiquem tal denominação, pois para estes, tal denominação demonstra erroneamente que as metrópoles estariam em decadência quando ocorre justamente o contrário, isto é, elas continuam a crescer, mas outras cidades não metropolitanas também têm crescido em notáveis percentuais. Não apenas a denominação é criticada pois, autores como Benko (2002) chamam atenção para o fato de que o crescimento, a potência e a riqueza estão cada vez mais 2 Entre 1980 e 2000, enquanto a população total do Brasil cresceu numa taxa de 1,63 % e a população dos municípios das regiões metropolitanas em 1,99%, os índices relativos ao aumento demográfico dos municípios das regiões metropolitanas em 1,99%, os índices relativos ao aumento demográfico dos municípios constitutivos de aglomerações urbanas nãometropolitanas e centros urbanos, nos quais se inserem as cidades médias, foram, respectivamente, de 2,24% e 2,21% (SPOSITO et al., 2007). 4

5 concentrados em um número limitado de grandes pólos. A produção de Tóquio, por exemplo, corresponde a cerca de duas vezes a do Brasil e a de Chicago pode ser comparada à do México. Para este autor é, justamente, o desenvolvimento das metrópoles que puxa todas estas economias. É válido ainda acrescentar que embora as cidades não metropolitanas tenham apresentado intenso crescimento demográfico e econômico, isto está distante de provar qualquer processo de desmetropolização da sociedade brasileira. A hegemonia das regiões metropolitanas dentro da estrutura urbana brasileira continua sendo fundamental. O que precisamos rever urgentemente são os esquemas atuais de classificação e hierarquização da rede urbana. A REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA BRASILEIRA E AS HIERARQUIAS URBANAS As reflexões acima nos orientaram para as seguintes considerações: temos, atualmente, a configuração de um novo Brasil urbano (Santos, 2004), onde se destaca um complexo processo de reestruturação da rede urbana, a partir da redefinição dos conteúdos e dos papéis das cidades, sejam elas metrópoles, grandes cidades, cidades médias ou pequenas. Para Corrêa (2001) uma rede urbana compreende a organização do conjunto de cidades e suas zonas de influência, a partir dos fluxos de bens, pessoas e serviços estabelecidos entre si e com as respectivas áreas rurais que constituem um reflexo social, resultado de complexos e mutáveis processos promovidos por vários agentes sociais. É fundamental reconhecer, desse modo, os novos papéis e valores desempenhados pelas cidades e suas respectivas regiões de influência, assim como importa identificar as novas funções urbanas e as novas interações espaciais que delas deriva. Dentre as muitas características que marcam o processo de reestruturação da rede urbana, buscamos refletir sobre as relações entre os diversos tipos e classificações de cidades e, desta forma sobre a hierarquia entre elas e, ainda sobre as chamadas regiões de influência. 5

6 O Departamento de Geografia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui uma tradicional linha de pesquisa sobre a urbanização no Brasil, usada como referência para diversos estudos. Entre eles ressaltamos aqueles voltados à hierarquia de centros urbanos e de suas áreas de influência, os quais, desde a década de 1960, vêm sendo realizados com a Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas, publicado em Em continuidade a esta pesquisa editou-se em 1987 o trabalho Regiões de Influência das cidades reeditado em Em 2000, uma nova versão do Regiões de influência das cidades é publicada como resultado das pesquisas realizadas em Na mencionada versão, consta um quadro de referência do sistema urbano brasileiro utilizado para fins de gestão do território, planejamento regional e/ou municipal, estudos de urbanização e racionalização de decisões quanto à localização de diferentes tipos de atividades econômicas ou de infra-estrutura social, quer na esfera pública quer na privada. Neste quadro as cidades brasileiras aparecem classificadas e hierarquizadas segundo seus níveis de centralidade, assim como são definidas suas ligações espaciais e mapeadas suas áreas de atuação ou de mercado. A fundamentação teórica que orientou essas pesquisas advém da Teoria das Localidades Centrais, de Walter Christaller, elaborada em 1933, na qual os lugares adquirem maior ou menor nível de centralidade em decorrência das funções que realizam. Para Christaller, a distribuição das cidades no espaço não acontece de maneira aleatória. Em seu Teorema do Lugar Central (TLC), aponta que os núcleos urbanos e sua disposição espacial estão fortemente relacionados uns com os outros, e a existência de cidades de tamanhos diferentes podem ser explicadas às luzes da teoria. Segundo o autor, o crescimento de uma cidade ocorre de acordo com sua especialização em serviços urbanos, crescimento cujo ritmo é medido pela demanda por esses serviços na área próxima à cidade. Dessa forma, um lugar central será o núcleo urbano no qual a densidade da população e das atividades econômicas sejam maiores em relação a sua hinterland. Com base nesta teoria o trabalho Regiões de influência das cidades do IBGE buscou a definição de um conjunto de funções centrais que promovessem uma reflexão dos diferentes níveis de centralidade das cidades brasileiras, com base na utilização de informações dos 6

7 censos de comércio e serviços, referentes a 1985 e também realizados pelo IBGE, assim como outros trabalhos que apresentassem dados complementares, necessários à construção da estrutura funcional das cidades. A partir daí, estabeleceu-se uma matriz de Interações espaciais e níveis de centralidade das cidades brasileiras, onde se indicavam os caminhos preferenciais das pessoas de um dado município, na busca do consumo de bens e serviços. Destacam-se ainda os casos sobre duplas ou triplas subordinações. Os níveis foram subdivididos em Máximo, Muito forte, Forte, Forte para médio, Médio, Médio para fraco, Fraco e Muito fraco. (Regiões de influencia das cidades 1993/IBGE, 2000). Embora saibamos que o IBGE tem feito um grande esforço para discutir a rede urbana brasileira nas últimas décadas, assim como tem avançado nas metodologias para delimitar as áreas de influência, consideramos que as reflexões abaixo são fundamentais, pois a classificação apresentada merece algumas reflexões. Iniciamos com as seguintes: Que métodos de regionalização são mais eficazes para se pensar a atual rede urbana brasileira? As variáveis escolhidas são suficientes para definir o processo de regionalização tal como está apontado pelo trabalho do IBGE? Outra questão seria: Que variáveis podem ser apontadas para classificar as cidades de porte médio e quais poderiam colaborar para um melhor entendimento das relações entre estas e as atuais metrópoles nacionais? Seriam aquelas apenas elos entre as cidades locais e as metrópoles? No Brasil, a constituição/organização de cidades médias ocorre paralelamente à expansão do meio técnico-científico-informacional, que impôs uma nova dinâmica ao movimento de urbanização, sendo fundamental considerar tais características ao analisarmos essas cidades. Mas, as cidades médias exercem realmente papel de comando regional? Que interações são mantidas com outras cidades e com o campo? Qual posição ocupa na rede urbana regional e no sistema urbano brasileiro? Todas estas questões nos ajudam a refletir, desta maneira, como ocorre a relação entre as cidades intermediárias e as metrópoles e, ainda, sobre aquelas e sua região de influência. Mas, como classificar as regiões de influência destas e daquelas cidades? 7

8 CONSIDERAÇÕES E JUSTIFICATIVA É fundamental destacar que as redes, entre elas as urbanas, não devem ser vistas de forma estanque, dissociadas dos modos de produção, promotores da mobilidade dos fluxos. Para o IBGE, esses modos de produção controlam fortemente os fluxos e, deste modo também, alguns nós, privilegiados no território, sendo responsáveis pelo desenho e organização de diversas redes. (IBGE, 2000, p.14) O avanço da técnica e o desenvolvimento econômico tornam cada vez mais as redes globais. A hierarquia urbana se inscreve num contexto econômico internacional transformador da natureza das relações entre cidades. Entretanto, esse processo de mundialização não implica na inexistência de uma estrutura hierarquizada de relações e articulações entre os vários centros do território nacional, mas torna essas relações cada vez mais mediatizadas por novos determinantes, muitas vezes externos. Como já citamos é fundamental reconhecer os novos papéis e valores desempenhados pelas cidades e suas respectivas regiões de influência, assim como importa identificar as novas funções urbanas e as novas interações espaciais que delas deriva. No estudo que estamos desenvolvendo, atualmente, no curso de pós-graduação em geografia da Universidade Federal do Ceará 3 buscamos apresentar algumas considerações sobre a importância crescente da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte e uma de suas regiões de influência no litoral. Tomamos como objeto de estudo a cidade de Mossoró (considerada de porte médio pelo IBGE) e a região composta inicialmente pelos municípios de Tibau, Grossos e Areia Branca. Esses municípios compõem apenas parte da microrregião de Mossoró definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e arbitramos por esta escolha devido ao fato de se localizarem na zona litorânea. 3 A Pesquisa que vem sendo realizada com auxílio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico FUNCAP junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará UFC sob orientação do profº Drº. Eustógio Wanderley Correia Dantas. 8

9 Figura 1 Localização da região em estudo Ao Trabalhar a metodologia desenvolvida pelo IBGE para estabelecer a hierarquização de centros urbanos e de suas áreas de influência em nossa região de análise, podemos confirmar a existência de uma hierarquia nas cidades que a compõem. Haveria, portanto, a presença de uma rede de cidades nesta região, ressaltando Tibau, Areia Branca e Grossos, no Rio Grande do Norte, como Centros Locais, Mossoró, também no Rio Grande do Norte, como uma Cidade Média, onde esta cidade ampliaria suas relações mais diretas com outros Centros Locais e ainda com Natal (uma Capital Reginal A) e com Fortaleza, no Ceará (uma Metrópole) 4. Importante destacar que Mossoró é uma cidade de porte médio que possui um diferencial na região, pois apresenta como destaque três atividades econômicas que se processam no seu território: a salineira, a fruticultura irrigada e a petrolífera. Ademais, o setor industrial desta cidade tem vivido ciclos diferenciados. No passado, junto ao sal ainda hoje dominante apesar da crise por que passa o setor, floresceram as indústrias de beneficiamento 4 O quadro completo caracterizando as tipologias de cidades consta na obra Regiões de influencia das cidades 1993/IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Geografia,

10 de algodão e da cera de carnaúba. Atualmente a vocação industrial extrativista de Mossoró a coloca como principal produtora de sal e de petróleo (em área terrestre) no Brasil. Sendo Mossoró a segunda cidade mais importante do Rio Grande do Norte, como melhor pensar sobre as relações entre esta cidade e Natal, capital do Estado? Até que ponto a hierarquia supracitada condiz com a realidade de relações que ocorre entre todas aquelas cidades? Natal (RN) seria realmente uma Metrópole? Desse modo, a justificativa para participarmos deste Seminário Temático (Dinâmicas metropolitanas e estrutura produtiva) é a possibilidade de refletir sobre o processo de metropolização no Brasil, e a partir disto, pensar sobre as relações que as metrópoles estabelecem com as cidades de tamanhos diferentes, assim como, sobre as próprias variáveis que as classificam enquanto metrópoles, cidades intermediárias ou locais. As regiões de influência também são foco de nosso interesse. 10

11 REFERÊNCIAS: BENKO, G. Mundialização da economia, metropolização do mundo. In: Revista do Departamento de Geografia, n. 15, 2002, p CHRISTALLER, W. Central places in southern germany. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, CORRÊA, R. L. Reflexões sobre a dinâmica recente da rede urbana brasileira. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 9., 2001, Rio de Janeiro. Ética, planejamento e construção democrática do espaço: anais do IX Encontro... Rio de Janeiro: ANPUR, v.1, p ELIAS, D. Dinâmica econômica e redefinição do espaço urbano no Brasil agrícola: O Brasil agrícola com áreas urbanas: a cidade do campo. Anais do IX Simpósio de Geografia Urbana IX SIMPURB - Cidades, territorialidades, sustentabilidade e demandas sociais. Universidade Federal do Amazonas. Manaus - AM: UFAM, (CD-ROM). ISBN FIRKOWSKI, O. e MOURA, R. Regiões metropolitanas e metrópoles. Reflexões acerca das espacialidades e institucionalidades. In: RAEGA. Curitiba: Ed. Da UFPR, n. 5, 2001, p REIS, N. G. São Paulo vila, cidade, metrópole. São Paulo: Via das Artes, IBGE. Censo demográfico Rio de Janeiro, Regiões de influencia das cidades 1993/IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Geografia, p. SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, p.. A natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, SASSEN, Saskia. El reposicionamento de las ciudades y regiones urbanas em uma economia global: ampliando las opciones de políticas y governanza. EURE Revista de Estudios Urbano Regionales. Santiago, n.100, 2007, p

12 SPOSITO, M. E. B. Cidades médias: reestruturação das cidades e reestruturação urbana. In: Sposito, Maria encarnação Beltrão (org.). Cidades médias: espaços em transição. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007, v. 1, p Urbanização difusa e cidades dispersas: perspectivas espaço-temporais contemporâneas. In: Nestor Goulart Reis Filho. (Org.). Sobre Dispersão urbana. São Paulo: Via das Artes, 2009, p

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