PROJECTO DE RELATÓRIO
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- Salvador Valente Gama
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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão dos Assuntos Sociais e do Meio Ambiente PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o acesso aos cuidados de saúde e medicamentos, com particular incidência sobre as doenças negligenciadas Co- relatores: Martin Magga (Ilhas Salomão) e John Bowis PARTE A: PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PR\ doc APP/ /A
2 ÍNDICE Página PÁGINA REGULAMENTAR... 3 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO... 4 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS (publicada em separado) APP/ /A 2/10 PR\ doc
3 PÁGINA REGULAMENTAR Na sessão de 19 de Novembro, a Mesa da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE comunicou que a Comissão dos Assuntos Sociais e do Meio Ambiente foi autorizada a elaborar um relatório, nos termos do nº 8 do artigo 2º do seu Regimento, sobre o acesso aos cuidados de saúde e medicamentos, com particular incidência sobre as doenças negligenciadas. Na sua reunião de 18 de Novembro de 2006, a Comissão dos Assuntos Sociais e do Meio Ambiente designou co-relatores Martin Magga (Ilhas Salomão) e John Bowis. Nas suas reuniões de 23 de Junho de 2007 e..., a Comissão dos Assuntos Sociais e do Meio Ambiente procedeu à apreciação do projecto de relatório. Na última reunião, a comissão aprovou a proposta de resolução por... Encontravam-se presentes no momento da votação:... O resolução foi entregue para aprovação em... PR\ doc 3/10 APP/ /A
4 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO sobre o acesso aos cuidados de saúde e medicamentos, com particular incidência sobre as doenças negligenciadas A Assembleia Parlamentar Paritária, Reunida em Kigali (Ruanda), de 19 a 22 de Novembro de 2007, Tendo em conta os artigos 177.º, 178.º, 179.º, 180.º, 181.º e 181º-A do Tratado que institui a Comunidade Europeia, Tendo em conta o Acordo de Parceria entre os Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico e a Comunidade Europeia e os seus Estados-Membros, assinado em Cotonu, em 23 de Junho de 2000 ( Acordo de Cotonu ) 1 e alterado no Luxemburgo, em 25 de Junho de , Tendo em conta a Comunicação da Comissão, intitulada Estratégia de acção da UE relativa à escassez de recursos humanos no sector da saúde nos países em desenvolvimento" (COM(2005)0642) 3, Tendo em conta o Relatório sobre a Saúde a Nível Mundial 2006 da Organização Mundial da Saúde (OMS) intitulado Trabalhar em conjunto em prol da saúde 4, Tendo em conta a resolução da 59ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS) sobre saúde pública, inovação, investigação essencial no domínio a saúde e direitos da propriedade intelectual: rumo a uma estratégia global e um plano de acção 5, de 27 de Maio de 2006, Tendo em conta a Parceria entre Países Europeus e em Desenvolvimento para a Realização de Ensaios Clínicos (EDCTP), Tendo em conta o Sétimo Programa-Quadro da Comunidade Europeia de actividades em matéria de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração ( ) 6, aprovado em 18 de Dezembro de 2006, Tendo em conta a sua resolução de 19 de Fevereiro de 2004 sobre as doenças relacionadas com a pobreza e a saúde reprodutiva nos Estados ACP no âmbito do nono FED (ACP-UE 3640/04/def) 7, Tendo em conta a sua resolução de 25 de Novembro de 2004 sobre ajuda e segurança JO L 317 de , p. 3. JO L 287 de , p (COM(2005)0642) de Estratégia de acção da UE relativa à escassez de recursos humanos no sector da saúde nos países em desenvolvimento Assembleia Mundial da Saúde (AMS) de 27 de Maio de JO L 412 de JO C 120/16 de , págs APP/ /A 4/10 PR\ doc
5 alimentares nos países ACP (ACP-UE 3692/04/def) 1, Tendo em conta a resolução do Parlamento Europeu sobre doenças importantes e negligenciadas nos países em desenvolvimento 2, A. Considerando que a saúde é uma condição essencial para o desenvolvimento e a prosperidade económica, pelo que o acesso a serviços de saúde e medicamentos deve estar no cerne das políticas de desenvolvimento, B. Considerando que o acesso aos cuidados de saúde é uma questão que se prende com a segurança global e os direitos humanos, dado que a emergência e o ressurgimento de doenças transmissíveis podem causar pobreza, deficiências, morbidade e instabilidade em grande escala e que essas doenças se podem alastrar rapidamente em todo o mundo, C. Considerando que não se têm registado progressos adequados para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio na data prevista de 2015, D. Considerando que pessoas morrem todos os dias devido à falta de acesso a medicamentos essenciais, E. Considerando que, para além do peso das três principais doenças mortais, designadamente VIH/SIDA, malária e tuberculose (TB), existe uma série de outras doenças que afectam, segundo se calcula, mil milhões de pessoas, ou seja, um sexto da população mundial, F. Considerando que as doenças negligenciadas incluem a tripanossomíase africana (doença do sono), a úlcera de Buruli, a doença de Chagas, o dengue, os vermes gastrointestinais, a diarreia infantil, a leishmaniose (Kala Azar), a lepra, a filariose linfática (elefantite), a oncocercose (cegueira dos rios), a esquistossomose, o tracoma, bem como a diabetes, doenças mentais e epilepsia, G. Considerando que, dadas as limitações das terapias existentes, as doenças negligenciadas geram uma carga enorme de deficiências e pobreza, mas que a investigação neste domínio beneficia comparativamente de um financiamento reduzido, H. Considerando que são necessárias mais actividades de investigação e desenvolvimento translacionais que permitam que os conhecimentos científicos e a investigação de base se traduzam em ensaios clínicos e no registo de novos produtos, I. Considerando que a co-infecção TB/VIH constitui uma grande ameaça apenas 0,5% dos pacientes de VIH são submetidos a exames de TB e 70% dos pacientes de TB são submetidos a exames de VIH, o que evidencia a necessidade de uma maior colaboração entre programas e serviços especializados nestas doenças, J. Considerando que a tuberculose multirresistente (MDR-TB) é muito difícil de diagnosticar e tratar, 1 2 JO C 80/17 de , págs Textos Aprovados, A6-0215/2005. PR\ doc 5/10 APP/ /A
6 K. Considerando que as contrafacções de medicamentos representam 6-10% do mercado mundial e que se calcula que 25% dos medicamentos consumidos em África sejam contrafacções, L. Considerando que a prevenção é a forma mais eficaz de lutar contra as doenças sexualmente transmissíveis e que o acesso à informação e aos serviços em matéria de saúde maternal e reprodutiva desempenha um papel importante na redução da pobreza e na luta contra o VIH/SIDA, M. Considerando que, segundo as estimativas, faltam 4,3 milhões de profissionais da saúde a nível mundial, incluindo um défice de 2,4 milhões de médicos, profissionais de enfermagem e parteiras em 57 dos países mais pobres do mundo, um problema que é exacerbado nas zonas rurais, N. Considerando que a ajuda tem sido frequentemente concedida a um prazo demasiado curto e sido demasiado imprevisível para apoiar os custos recorrentes de longo prazo do sector da saúde, pode ser complexa devido ao grande número de organizações internacionais envolvidas e nem sempre é alinhada com as prioridades e os esforços de desenvolvimento de capacidades dos governos; ÊNFASE NA SAÚDE 1. Insta os países ACP a consagrarem à saúde 15% das despesas públicas anuais (Declaração de Abuja) 1 e exorta a UE a cumprir o objectivo estabelecido pelo Parlamento Europeu de afectar à saúde e à educação 20% dos compromissos de ajuda financeira; 2. Considera que a saúde deve ocupar um lugar de muito mais destaque nos documentos de estratégia por país (para o décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento), nos documentos de estratégia para a redução da pobreza e nos quadros de despesa a médio prazo, incluindo os seus orçamentos, e que esses documentos devem assegurar que a análise em que se fundam contribua para que as acções coloquem a ênfase no sector da saúde; 3. Salienta a importância da liderança e da responsabilidade política nacional e apela aos governos ACP e à Comissão para que assegurem que a sociedade civil e as comunidades afectadas e marginalizadas sejam envolvidas na formulação e implementação das políticas; 4. Advoga que os compromissos em matéria de ajuda devem reflectir a situação global da saúde e os resultados dos países, para além da luta contra o VIH/SIDA, a tuberculose e a malária; 5. Subscreve a recomendação do Relatório sobre a Saúde a Nível Mundial 2006 segundo a qual 50% da assistência internacional deve ser consagrada aos sistemas de saúde, devendo metade do financiamento ser afectado ao reforço dos recursos humanos; 1 Declaração de Abuja adoptada em 27 de Abril de APP/ /A 6/10 PR\ doc
7 PREVENÇÃO 6. Salienta que a prevenção das doenças deve estar no cerne das políticas governamentais, através de campanhas de vacinação, da segurança alimentar (nutrição) e do fornecimento de água potável limpa e saneamento adequado, de programas de controlo do tabaco, bem como campanhas em prol da higiene, do sexo seguro e outras campanhas de educação; 7. Salienta que as vacinas são a forma que apresenta a melhor relação custo-eficácia para prevenir e controlar as doenças infecciosas e que graças, por exemplo, aos progressos científicos, é possível tanto uma cobertura mais ampla como uma melhor concepção das vacinas; 8. Solicita medidas preventivas, incluindo uma cobertura alargada de mosquiteiros anti-malária tratados com insecticidas e de longa duração, a remoção de fontes de água estagnada, a formação no reconhecimento dos sintomas, a realização de testes de tuberculose em pacientes de VIH e vice-versa, assim como programas de saúde sexual e reprodutiva e de luta contra o VIH/SIDA, incluindo o respectivo material; CAPACIDADE E INFRA-ESTRUTURAS 9. Considera que as infra-estruturas no domínio da saúde constituem a chave para melhorar os resultados no domínio dos cuidados de saúde, incluindo pessoal, clínicas e hospitais, canais de fornecimento e distribuição de medicamentos e vacinas; 10. Insta a que sejam envidados esforços renovados para restabelecer, construir e reforçar sistemas de saúde através de um aumento dos orçamentos anuais e com o apoio da UE, a fim de melhorar o acesso a serviços, diagnósticos, vacinas e medicamentos de qualidade, especialmente para as populações pobres e vulneráveis; 11. Apela à adopção de iniciativas destinadas a facultar o acesso local acelerado a diagnósticos adequados, a métodos seguros de colheita de sangue e ao fornecimento seguro de sangue, incluindo formação, assistência técnica e infra-estruturas conexas, e salienta que importa assegurar que todos os programas de imunização impeçam a reutilização de material médico; 12. Assinala que a recolha de dados fiáveis e a monitorização dos parâmetros-chave no domínio da saúde permitem o desenvolvimento de políticas assentes em provas, que podem ser mais eficazes; 13. Apoia o trabalho desenvolvido pelo Programa de Pré-Qualificação da OMS no sentido de avaliar e obter novos medicamentos essenciais e reforçar o desenvolvimento de capacidades; 14. Congratula-se com a comunicação da Comissão intitulada "Estratégia de acção da UE relativa à escassez de recursos humanos no sector da saúde nos países em desenvolvimento"; reitera a necessidade de desenvolver melhores condições de trabalho, melhor formação e melhores oportunidades de carreira para o pessoal médico, bem como de incentivos à conservação do posto de trabalho, acordos de geminação e PR\ doc 7/10 APP/ /A
8 programas de intercâmbio; 15. Encoraja a UE a desenvolver e implementar um código de conduta da UE para o recrutamento ético de profissionais da saúde e a apoiar um código global; considera que a UE e a assistência internacional devem assegurar o financiamento a longo prazo dos recursos humanos, enquanto investimento no sistema de saúde; 16. Considera que o investimento no fornecimento de água, saneamento e infra-estruturas, bem como a sensibilização para a relação existente entre saúde, água limpa, saneamento e higiene são essenciais para combater as doenças transmitidas por via hídrica e o desempenho dos sistemas de cuidados de saúde; INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 17. Congratula-se com a adopção, pela Assembleia Mundial da Saúde, da resolução sobre saúde pública, inovação, investigação essencial no domínio da saúde e direitos da propriedade intelectual, que abre o caminho para a definição das necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento em matéria de investigação no domínio da saúde; 18. Congratula-se com a inclusão das doenças negligenciadas e com a ênfase colocada na investigação translacional no Sétimo Programa-Quadro de Investigação da UE; 19. Salienta que este empenhamento político acrescido a nível da UE e a nível internacional deve ser agora acompanhado de um apoio financeiro de longo prazo e de uma maior cooperação entre os países parceiros, o meio académico e a indústria, a fim de obter resultados no desenvolvimento de novos instrumentos de diagnóstico e medicamentos seguros e eficazes; 20. Reconhece o papel desempenhado pela EDCTP na organização de ensaios clínicos de novos medicamentos e vacinas adaptados às condições clínicas, éticas e sociais locais de países afectados por doenças endémicas e solicita que as actividades da EDCTP sejam alargadas por forma a incluir outras doenças negligenciadas e outras fases de desenvolvimento clínico (fases I e IV); 21. Advoga um reforço das capacidades locais no domínio da investigação, dos ensaios clínicos e da produção e solicita uma investigação que inclua uma investigação dos sistemas operacionais e de saúde que vise uma implementação mais eficaz e que tenha em conta os aspectos culturais relacionados com a prescrição, a utilização, o acesso, o preço e a distribuição de medicamentos; 22. Apela à promoção de uma série de medidas para melhor o acesso e o nível dos preços dos medicamentos, incluindo preços escalonados, doações e descontos, preços de inovação, créditos fiscais, incentivos, compromissos prévios de compra e de comercialização de vacinas, prevendo-se um compromisso específico por parte dos doadores de subsidiar a compra de vacinas que preencham normas previamente acordadas; solicita igualmente a transferência de tecnologia de fabrico e de conhecimentos especializados para os países afectados por doenças endémicas; APP/ /A 8/10 PR\ doc
9 23. Considera que as parcerias público-privado para o desenvolvimento oferecem um modelo bem sucedido para a colaboração entre as empresas farmacêuticas e a investigação pública, a fim de desenvolver terapias inovadoras e reforçar o desenvolvimento de capacidades; 24. Recorda o direito que assiste aos países em desenvolvimento de utilizarem as flexibilidades que lhes são oferecidas pelo Acordo sobre os aspectos dos direitos de propriedade intelectual relacionados com o comércio (TRIPS), especialmente nos domínios não lucrativos não aplicáveis ao mercado da OCDE, mantendo simultaneamente incentivos através da protecção da propriedade intelectual e abordando questões regulamentares relacionadas com o registo e a comercialização de medicamentos; 25. Manifesta a sua profunda preocupação pelo facto de alguns governos de países ACP cobrarem direitos, direitos de importação e taxas sobre ingredientes farmacêuticos activos, produtos farmacêuticos acabados e vacinas que tornam os medicamentos incomportáveis para as comunidades pobres; insta a Comissão a investigar esta situação e a encorajar os governos a abolirem esse tipo de taxas; 26. Salienta que importa respeitar a medicação prescrita, a fim de limitar a resistência, e procurar, sempre que possível, regimes e combinações de medicamentos mais curtos e doses fixas; 27. Insta os países ACP e a UE a reforçarem os esforços de luta contra a contrafacção de medicamentos, apoiando um controlo efectivo da qualidade dos produtos e materiais médicos, reforçando a cooperação entre as alfândegas e a polícia e promovendo uma convenção internacional que criminalize a produção e a venda de contrafacções de medicamentos; 28. Insta os países ACP a se empenharem e acelerarem a introdução da terapia combinada baseada na artemisinina (ACT), reconhecida como sendo a mais eficaz para a malária; apela aos doadores para que financiem medicamentos ACT e apoiem a sua compra, pré-qualificação e produção; 29. Insta a que o Plano Global "Stop TB" seja implementado e considera que são urgentemente necessários de testes de diagnóstico novos e rápidos para a tuberculose, incluindo a tuberculose multirresistente, e adequados a cenários de recursos limitados; considera igualmente que importa assegurar que todos os medicamentos para a tuberculose em desenvolvimento sejam testados em ensaios com pacientes multirresistentes; 30. Considera que o flagelo do VIH/SIDA deve ser combatido mediante o acesso universal à prevenção, ao tratamento e aos cuidados, incluindo o acesso a antivirais, a aconselhamento e testes voluntários, assim como através de esforços reforçados para desenvolver microbicidas e vacinas; 31. Insta a comunidade de doadores internacionais a apoiar a OMS e a sua estratégia de quimioterapia preventiva, reforçando o acesso a fornecimentos adequados e fiáveis de PR\ doc 9/10 APP/ /A
10 medicamentos anti-helmínticos de elevada qualidade (albendazole, ivermectin, pfaziquantel), a fim de prevenir e tratar infecções com vermes parasitas e solicita a criação de um fundo mundial para a sua aquisição; 32. Solicita que os países ACP e a UE se empenhem em reforçar os cuidados dispensados às pessoas que sofrem de doenças mentais e perturbações e lesões neurológicas, melhorando os cuidados primários e a reabilitação baseada na comunidade, sensibilizando simultaneamente o público e os profissionais de forma acrescida e combatendo estigmas e discriminações; 33. Considera que serviços capazes de diagnosticar, gerir e tratar doenças como sejam a diabetes poderão salvar muitas vidas e reduzir deficiências; considera, em particular, que o acesso à insulina e a medicamentos deve ser alargado e que importa criar redes de especialistas e promover a formação de especialistas; 34. Insta os governos dos países ACP e a Comissão a apoiarem programas destinados a prevenir e curar a fístula obstétrica, incluindo a aplicação de legislação sobre a idade legal de casamento, a promoção do acesso universal a cuidados obstétricos e à educação no domínio da saúde reprodutiva e à reabilitação social das jovens e mulheres após o tratamento; 35. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho ACP-UE, à OMS, à Comissão Europeia e à União Africana. APP/ /A 10/10 PR\ doc
PROJECTO DE RELATÓRIO
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