Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Faculdade de Odontologia Belo Horizonte - MG

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2 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Faculdade de Odontologia Belo Horizonte - MG GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PROGRAMAS DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA Nível Acadêmico Área de concentração: Clínicas Odontológicas Ênfases: Endodontia Estomatologia Periodontia Prótese Dentária Radiologia Nível Profissionalizante Áreas de concentração: Ortodontia e Odontopediatria, Implantodontia Áreas: CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Dentística Disfunção temporomandibular e Dor orofacial Endodontia Estomatologia Odontologia Legal Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais Odontopediatria Periodontia Prótese Dentária Radiologia e Imaginologia Odontológica Saúde Coletiva RESIDÊNCIAS EM ODONTOLOGIA INFORMAÇÕES Secretaria dos Programas de Mestrado (0xx31) / mestodonto@pucminas.br Secretaria de Pós-Graduação Lato sensu (0xx31) / especialização@pucminas.br

3 ARQUIVO BRASILEIRO DE ODONTOLOGIA BRAZILIAN ARCHIVE OF DENTISTRY PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Reitor Prof. Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Profa. Patrícia Bernardes Faculdade de Odontologia Diretor Prof. Tarcísio Junqueira Pereira COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO Profa. Franca Arenare Jeunon (Coordenadora) Profa. Ana Maria Abras da Fonseca Prof. Dr. Paulo Franco Taitson Prof. Rubens de Menezes Santos COLEGIADO DOS PROGRAMAS DE MESTRADO Prof. Dr. Roberval de Almeida Cruz (Coordenador) Prof. Dr. Dauro Douglas Oliveira - Ortodontia Profa. Dra. Claúdia Valéria R. S. Penido - Odontopediatria Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira - Endodontia Prof. Dr. Carlos Roberto Martins - Estomatologia Prof. Dr. Rodrigo Villamarim Soares - Periodontia Prof. Dr. Wellington Corrêa Jansen - Prótese Prof. Dr. Élton Gonçalves Zenóbio - Implantodontia COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO Profa. Dra. Alcione Maria S. Dutra de Oliveira (Coordenadora) Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Prof. Belini Freire Maia Dentística Prof. Guilherme Senna Figueiredo Azevedo Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Profa. Madalena Caporali Pena Rabelo Endodontia Profa. Ana Maria Abras da Fonseca Estomatologia Profa. Franca Arenare Jeunon Odontologia Legal Profa. Fernanda Capurucho Horta Bouchardet Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais Prof. Luis Cândido Pinto da Silva Odontopediatria Prof. Alexandre Costa Pereira Periodontia Prof. Peterson Antonio Dutra de Oliveira Prótese Dentária Prof. Arnaldo Horácio Pereira Radiologia e Imaginologia Odontológica Profa. Luciana Cardoso Fonseca Saúde Coletiva Prof. Renato César Ferreira RESIDÊNCIAS ODONTOLÓGICAS Saint Clair Batista Rabelo Neto (Coordenador) ARQUIVO BRASILEIRO DE ODONTOLOGIA EDITORES CIENTÍFICOS José Antonio Valle Fróes Paulo Franco Taitson Paulo Isaias Seraidarian Roberval de Almeida Cruz - Coordenador COMISSÃO EDITORIAL Antenor Araújo - UNESP Antônio Mourthé Filho PUC/MG Carlos Roberto Martins PUC/MG Estevão Tomomitsu Kimpara - UNESP Eustáquio Afonso Araújo U St Louis Fernando Borba Araújo - UFRGS Flávio Zelante - USP Franca Arenare Jeunon PUC/MG Francisco Todescan - USP Gerson Bonfante - USP João Humberto Antoniazzi - USP José Nelson Mucha - UFF Maria Ilma S. Gruppioni Côrtes - PUC/MG Martinho C. Rebello Horta PUC/MG Nadir Eunice Valverde B. de Prates - USP Paulo José Medeiros UERJ Ricardo Santiago Gómez - UFMG Sigmar de Mello Rode UNESP Volnei Garrafa UnB Vinícius Eustáquio Jeunon Prontocor Arquivo Brasileiro de Odontologia Arquivo Brasileiro de Odontologia Faculdade de Odontologia da PUC Minas Gerais Av. Dom José Gaspar, 500 Prédio Belo Horizonte MG - Brasil

4 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais A772 Arquivo Brasileiro de Odontologia / Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. v.1, n.1- (2004)- Belo Horizonte: FUMARC, Anual ISSN Odontologia - Periódicos. I. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Faculdade de Odontologia CDU: (05)

5 Índice EDITORIAL...1 Prof. Paulo Franco Taitson I FREQÜÊNCIA DOS TRAUMATISMOS NA DENTIÇÃO DECÍDUA: ESTUDO LONGITUDINAL DESCRITIVO...09 Frequency of injuries in the primary dentition: a longitudinal descriptive study VERUSKA GUIMARÃES ROCHA, DIANA RIBEIRO DO ESPÍRITO SANTO JACOMO, VERA CAMPOS, LUIZ FLÁVIO MARTINS MOLITERNO II AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MÉTODO DE ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR SECO E CALOR ÚMIDO EM SUGADORES ENDODÔNTICOS REUTILIZÁVEIS Effectiveness of dry heat and steam sterilization procedures on reusable endodontic aspirators KARLA SEMIM DE OLIVEIRA, VANESSA LUISA MENDES PEREIRA, ANA MARIA ABRAS DA FONSECA, JOSÉ ANTÔNIO VALLE FROES, MARIA RITA LOPES DA SILVA DE FREITAS, NELSON FERREIRA DE FIGUEIREDO, MARIA EUGÊNIA ALVAREZ-LEITE III ESTÉTICA EM PRÓTESE SOBRE IMPLANTE COM CARGA IMEDIATA PÓS-EXODONTIA: RELATO DE CASO...19 Esthetics in prosthesis suported by implant with immediate loading, post-extraction: Case report GUSTAVO DINIZ GRECO, ISABELA MARIETA GUIMARÃES GÓES, WALKYRIA CAMISASSA, ALEXANDRE DINIZ GRECO IV A UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO BUCOSINUSA...24 The computed tomography utilization in the valuation of the oroantral communication VIRGÍNIA MELGAÇO SILVEIRA, BOANERGIS ARAUJO NETTO, MAURÍCIO GRECO CÔSSO, LUCIANA CARDOSO FONSECA V EVOLUÇÃO DOS IMPLANTES NA ANCORAGEM ORTODÔNTICA...28 Evolution of implants for orthodontic anchorage LEONARDO HENRIQUE DE LIMA ARAÚJO, ELTON GONÇALVES ZENÓBIO, FLÁVIO RODRIGO VILAÇA, WELLINGTON PACHECO, MAURÍCIO GRECO COSSO VI TÉCNICA SIMPLIFICADA PARA O ENCAIXOTAMENTO ( BOXING ) DE MOLDES DE ALGINATO COM TIRA DE ATADURA GESSADA...32 A simplifi ed technique for boxing irreversible hydrocolloid impressions with plaster bandage ARNALDO HORÁCIO PEREIRA, PAULO ROBERTO GOMES DO NASCIMENTO, MARIA OTÍLIA ANDRADE, WELLINGTON CORREA JANSEN VII PRESENÇA ASSINTOMÁTICA DE CORPO ESTRANHO EM SEIO MAXILAR RELATO DE CASO...35 Asymptomatic presence of strange body in the maxillary sinus Case Report MARIA EMÍLIA MURTA S. PAIVA, MÔNICA DE OLIVEIRA SANTIAGO VIII MANIFESTAÇÕES BUCAIS DAS LEUCEMIAS AGUDAS NA INFÂNCIA...40 Oral manifestations of acute leukemia in children FERNANDA MEDEIROS CARNEIRO, LUIS CÂNDIDO PINTO DA SILVA, ROBERVAL DE ALMEIDA CRUZ IX NORMAS EDITORIAIS...55

6 O conhecimento dos conflitos de interesses nas publicações Editorial O extraordinário desenvolvimento da ciência acoplado à rápida passagem das descobertas para novas tecnologias está gerando novo problema entre os pesquisadores. Antigamente, era a busca pelo conhecimento que motivava as mentes. Hoje, busca-se ainda a utilidade dos resultados e com isso a pesquisa deixou de ser, em determinados momentos, neutra para ser vinculada aos interesses dos financiadores. O exemplo claro dessa nova visão está nos estudos financiados por grandes corporações, seja na obtenção de novos fármacos, seja no desenvolvimento de variedades transgênicas ou no emprego de células-tronco na terapia celular. Na análise de mérito dos projetos é fundamental conhecer quem são os financiadores, pois muitas vezes, além das agencias públicas, os projetos têm o apoio de recursos adicionais provenientes de empresas. Essa transparência é importante para os analistas terem a isenção suficiente para opinar sobre a originalidade e viabilidade dos projetos, independente de quem irá registrar a propriedade intelectual dos achados. Trata-se do confronto entre os interesses pessoais/particulares e as responsabilidades públicas/oficiais/sociais de um indivíduo em situação ou cargo de confiança. Considerando a publicação científica, tanto autores quanto revisores e editores ocupam posições em que interesses nem sempre completamente aparentes podem influenciar no julgamento sobre matéria a ser publicada. São, portanto, circunstâncias que estão sujeitas à ocorrência de viés ou que podem resultar em decisões parciais e inapropriadas. Embora os conflitos de interesses de ordem financeira sejam os mais evidentes e visados, aspectos subjetivos de ordem moral, religiosa, acadêmica, política, entre outros, costumam com freqüência permear a elaboração e o julgamento de uma publicação científica, comprometendo a esperada fidedignidade e a desejável imparcialidade. Nesses casos, no entanto, a influência pode ser sutil a ponto de não ser percebida pelo próprio autor e identificada pelo avaliador e por leitores. Deve ainda ser lembrado que não apenas os artigos resultantes de investigação científica são passíveis de conflito de interesses. Outros tipos de artigos como revisões, editoriais e, eventualmente, até séries e relatos de casos também estão sujeitos à intervenção de interesses particulares. Sendo geralmente difícil determinar-se a real ocorrência de interpretação ou julgamento parcial resultante de um conflito de interesses, mais fácil se torna reconhecer o seu risco potencial. Por isso, a principal estratégia utilizada pelos editores de periódicos científicos é a exigência de declaração de potenciais conflitos de interesses e informação da fonte dos recursos financeiros aplicados na elaboração do trabalho. Dessa forma, editores e revisores, ao julgar determinado manuscrito, estarão cientes da possibilidade de ingerência de interesses particulares na interpretação dos resultados do estudo. Na maioria dos periódicos, essas informações costumam ser publicadas na primeira página do artigo, permitindo a seus leitores julgar com cautela os achados e conclusões do estudo e estar atentos a potencial maquilagem de uma publicação, quando interesses pessoais dos autores estão em jogo. Prof. Dr. Paulo Franco Taitson Editor Científico Associado Arquivo Brasileiro de Odontologia 1

7 Arq bras odontol 2008; 4(1):3-10 ISSN FREQÜÊNCIA DOS TRAUMATISMOS NA DENTIÇÃO DECÍDUA: ESTUDO LONGITUDINAL DESCRITIVO 1 FREQUENCY OF INJURIES IN THE PRIMARY DENTITION: A LONGITUDINAL DESCRIPTIVE STUDY Veruska Guimarães Rocha 2, Diana Ribeiro do Espírito Santo Jacomo 3, Vera Campos 4, Luíz Flávio Martins Moliterno 5 Trabalho realizado na Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro RESUMO - Objetivos: Determinar a freqüência dos traumatismos nos dentes decíduos anteriores em relação ao sexo e à faixa etária, suas causas e tipos, assim como, identificar a freqüência das seqüelas nos dentes decíduos e seus sucessores após traumatismo. Material e métodos: Foram avaliados 274 prontuários de pacientes com traumatismos nos dentes decíduos anteriores. A amostra foi constituída de 446 dentes decíduos traumatizados de crianças entre 0 e 10 anos. Resultados: O número de meninos e meninas com traumatismo dentário correspondeu a 56% e 44%, respectivamente. A faixa etária mais afetada foi a de 1 a 4 anos (82,1%), em ambos os sexos. As quedas (81,3%) foram as principais causas dos traumatismos dentários. Os tipos de traumatismos mais freqüentes foram as luxações (63,2%), seguido de fratura de esmalte (41,1%). A perda prematura do dente decíduo traumatizado (37,2%) e a alteração de cor (24,4%) foram as seqüelas que mais se destacaram na dentição decídua. A alteração de irrupção (8,2%) e a alteração de cor (5,30%) foram as principais seqüelas na dentição permanente. Conclusão: Os meninos foram os mais acometidos pelo traumatismo, e a faixa etária mais atingida foi a de 1 a 4 anos. As quedas foram as principais causas, e as luxações os tipos de traumatismos mais comumente encontrados. A perda prematura foi a seqüela mais freqüente na dentição decídua e na permanente foi a alteração de irrupção. DESCRITORES - Trauma dentário, dentição decídua, odontogênese, seqüelas INTRODUÇÃO O traumatismo dentário na dentição decídua não é raro, tendo uma prevalência que varia de 4 a 30%. 1 Seu estudo torna-se relevante em função do potencial de gerar seqüelas tanto nos dentes decíduos traumatizados quanto em seus sucessores. Trata-se de uma experiência bastante desagradável do ponto de vista emocional para a criança e seus responsáveis, pois a sociedade atual valoriza sobremaneira as pessoas que possuem dentes brancos e perfeitos. Estar fora destes padrões estéticos pode causar alterações psicológicas e até mesmo exclusão social. Os incisivos superiores são os dentes mais visíveis durante o sorriso ou a fala e são justamente os mais atingidos pelo traumatismo. 2-4 O odontopediatra deve estar apto para realizar o atendimento de urgência nos casos de traumatismo dentário e, posteriormente, controlar clínica e radiograficamente o paciente. A finalidade do acompanhamento pós-traumatismo é evitar ou minimizar possíveis seqüelas. O presente estudo tem como objetivo determinar a freqüência dos traumatismos nos dentes decíduos anteriores de acordo com o sexo, faixa etária, causas e tipos, assim como, identificar a freqüência das seqüelas nos dentes decíduos traumatizados e em seus sucessores em pacientes atendidos na Clínica de Traumatismo Dentário da Disciplina de Odontopediatria da FO/UERJ (Projeto de Extensão). REVISÃO DA LITERATURA Os acidentes na primeira infância (0-3 anos) geralmente acontecem quando as crianças estão desacompanhadas e principalmente dentro da própria casa. 5-8 Na literatura, não existe consenso quanto ao sexo com maior freqüência de traumatismos na dentição decídua. 9 As causas de traumatismo dentário são variadas e incluem lesões iatrogênicas no recém-nascido; choques contra superfícies duras; quedas de superfícies elevadas ou da própria altura; maus tratos; quedas de bicicleta; aciden- 1 Resumo de monografia do Curso de Especialização em Odontopediatria 2 Especialista em Odontopediatria pela FO/UERJ 3 Mestre em Odontopediatria pela FO/UERJ 4 Professora Assistente da Disciplina de Odontopediatria da FO/UERJ 5 Professor Adjunto da Disciplina de Odontopediatria da FO/UERJ Arquivo Brasileiro de Odontologia 3

8 tes esportivos e automobilísticos; retardo mental; doenças convulsivas; agressões físicas, etc. 4,10-14 A freqüência dos traumatismos dentários varia de acordo com a idade da criança na época do trauma, o sexo, a localização e com o tipo de trauma A protrusão dos incisivos superiores pode favorecer o traumatismo dentário em ambas as dentições Os incisivos centrais superiores, tanto na dentição decídua quanto na permanente, são os elementos mais freqüentemente envolvidos nesses casos. 16,17,22,23 A faixa etária mais atingida varia de 1 a 4 anos 19,24. Esta alta freqüência é justificada pela imaturidade dos sistemas de coordenação motora e do equilíbrio nesta fase da vida. 5,18,22,25 Na dentição decídua, os tipos de trauma mais comumente encontrados são a avulsão e a luxação. 8,12,25,26 A razão de os traumatismos nos dentes decíduos poderem afetar seus sucessores deve-se às características peculiares dessa dentição, como: a grande elasticidade do osso alveolar, as raízes curtas dos dentes e o grande volume de dente para osso tanto na dentição decídua como na mista. 9,18,27 Na maioria das vezes, o paciente com traumatismo dentário vai ao consultório apresentando ferimentos nos tecidos moles. Inicialmente faz-se a limpeza da ferida com um anti-séptico suave. Nesta etapa pode-se utilizar um anestésico em spray, tendo o cuidado de proteger o nariz e a garganta da criança. Durante a execução deste procedimento observa-se a extensão da lesão, sendo depois iniciada a anamnese 2,3,5,28, que consiste na coleta de dados pessoais e das circunstâncias detalhadas nas quais o acidente ocorreu. O local e o tempo transcorrido entre o trauma e o atendimento inicial são fatores fundamentais para o sucesso do tratamento. Através destas informações pode-se determinar o grau de contaminação da lesão. 24,27,29 O profissional deve estar alerta para a possibilidade do desenvolvimento de tétano e providenciar medidas adequadas de primeiros socorros. É necessário obter outras informações, ou seja, saber se a região da cabeça foi atingida e se há algum sinal de concussão cerebral, já que nesses casos o tratamento dentário deve ser postergado até o restabelecimento do paciente. 1-3,11 O exame clínico é iniciado pela inspeção visual, observando-se a presença de lesões cruentas, corpos estranhos, hematomas e edemas. 1,5,24,30 Com relação ao dente, deve ser investigada a existência de fraturas, exposição pulpar e sua posição em relação aos dentes vizinhos. 1,24 O exame de palpação permite detectar o grau de mobilidade do dente e de movimentação do rebordo, para perceber sinais de possíveis fraturas. O exame de percussão é realizado com o intuito de testar a sensibilidade à dor. A oclusão deve ser verificada com o objetivo de observar interferências oclusais. 2,11,24 Os movimentos da articulação têmporo-mandibular são avaliados, e em caso de ser detectada qualquer anormalidade devem-se utilizar exames radiográficos mais específicos. 2,24 O exame radiográfico é considerado método auxiliar importantíssimo para complementar as informações adquiridas através do exame clínico e para o controle periódico dos casos. 1,6,24 Através da radiografia, pode-se detectar: fraturas radiculares, estágio de desenvolvimento do germe dentário, dimensão da câmara pulpar, radiolucidez periapical, reabsorção interna e/ou externa, grau de deslocamento dentário, posição dos dentes não irrupcionados, fraturas maxilar e mandibular bem como a presença de fragmentos dentários ou outros corpos estranhos nos tecidos moles circunvizinhos. 1,18,24 Todas as tomadas radiográficas, quer sejam intra ou extra-oral, devem mostrar com clareza as estruturas anatômicas da região atingida. Quando houver suspeita de fratura radicular, deve- se realizar uma segunda ou terceira radiografia com variação da angulação tanto no sentido vertical quanto no horizontal. 18,26,31 Nos casos de luxação intrusiva parcial ou total do dente decíduo, a possibilidade de se verificar a relação espacial entre o elemento intruído e seu sucessor aumenta aproximadamente 80% quando apenas uma radiografia oclusal é realizada, e 91% quando são realizadas as radiografias oclusal e a extra-oral lateral, não devendo ser esta última de realização rotineira. 2,6,27,31 O exame radiográfico de controle deverá ser realizado periodicamente, de acordo com a gravidade do caso, no decorrer de no mínimo 12 meses após o traumatismo, repetindo a técnica radiográfica anteriormente utilizada para possibilitar a comparação entre as imagens obtidas. 8,10 Portanto o protocolo de acompanhamento radiográfico deve ser rigorosamente seguido com a finalidade de se detectar o mais breve possível a ocorrência de alguma anormalidade, tanto no dente decíduo acometido por trauma como no seu sucessor. 18,22,24,32,33 Após a coleta de todos os dados, há condições de definir o diagnóstico e, a partir daí, estabelecer o plano de tratamento adequado. Os sinais e sintomas relatados pelo paciente são valiosos para se determinar a existência ou não de seqüelas e estimar a capacidade da polpa e dos tecidos de suporte atingidos de suportar os efeitos provocados pela lesão. 3 A polpa dentária apresenta maior probabilidade de se manter vital após uma fratura radicular do que após uma luxação sem fratura da raiz. Isto ocorre provavelmente pelo melhor restabelecimento do suprimento sangüíneo e pelo fato de que a própria fratura radicular pode impedir a transmissão do impacto proveniente do trauma para a área apical. 3,22,34 4 Arquivo Brasileiro de Odontologia

9 Os dentes decíduos podem apresentar alteração de cor, podendo ou não estar relacionada com alguma mudança patológica pulpar. O dente mesmo vital pode apresentar uma cor rosa, cinza, azulada ou até escurecer e se tornar preto. 9,24,31 A retração gengival pode ocorrer nos casos em que o trauma dentário for acompanhado de lesão no tecido gengival. 19 A obliteração do canal radicular pode ser parcial ou completa, sendo comum após as fraturas radiculares. Em alguns dentes, parte do tecido pulpar, geralmente o terço cervical, pode se apresentar necrosado, e a porção apical obliterada. Os sinais clínicos podem ser observados como uma mancha amarelada na coroa, e o teste de sensibilidade geralmente é normal. 1,19 Outra possível seqüela são as reabsorções radiculares que podem ser: externa superficial, externa inflamatória, externa por substituição, interna superficial ou interna em túnel. 1 O desenvolvimento de abscesso e fístula nos casos de intrusão também são seqüelas freqüentes. Outra conseqüência nestes casos está associada ao ligamento periodontal, pois um dano severo durante a intrusão pode deixar o dente anquilosado e, conseqüentemente, ele pode precisar se removido ou seu sucessor apresentar irrupção ectópica. 32 A perda precoce do dente decíduo pode acontecer no momento do traumatismo ou no período subseqüente a ele. Em casos de anquilose, abscesso mucogengival ou reabsorções radiculares patológicas extensas, a exodontia é realizada, podendo acarretar a perda de espaço ou alterações de irrupção. 2,10,19 Borum et al. 19 realizaram uma pesquisa cujo objetivo foi avaliar as seqüelas na dentição decídua, causadas por traumatismos dentários nos incisivos superiores. Foram avaliados 395 dentes. Não houve diferença significativa entre meninos e meninas, e a média de idade na época do trauma foi de 3,2 anos. Dos dentes analisados, 53% apresentaram alteração de cor; 25% necrose pulpar; 36% obliteração do canal; 6% retração gengival; 22% deslocamento do germe do permanente após luxação; 10% reabsorção patológica da raiz; 4% distúrbios na reabsorção fisiológica da raiz e em 46% dos casos houve perda precoce do dente. Na pesquisa de Holan et al. 34, a amostra constou de 110 crianças com 172 dentes envolvidos com intrusão na dentição decídua. O número de meninos foi quase duas vezes maior do que o de meninas e a faixa etária média na época do trauma foi de 2 anos e quatro meses. Cinqüenta e sete por cento dos dentes tiveram intrusão completa, sendo que 45% deles reirromperam em posição ectópica e 64% apresentaram obliteração do canal radicular. Nos dentes com intrusão parcial, 30% reirromperam em posição ectópica e 40% tiveram obliteração do canal radicular. As conseqüências do trauma na dentição permanente estão relacionadas com o grau de reabsorção da raiz do dente decíduo traumatizado; o tipo e a extensão da lesão e com o estágio de desenvolvimento do sucessor. Isto ocorre devido à íntima relação anatômica entre os ápices dos dentes decíduos e seus sucessores permanentes em desenvolvimento. 3,19 Podem ocorrer diferentes alterações na formação do dente sucessor, sendo as mais comuns: alteração de cor do esmalte variando do branco ao amarelo-castanho, hipoplasia circular do esmalte, dilaceração da coroa, angulação vestibular da raiz, angulação lateral ou dilaceração da raiz e alterações de irrupção. Com menor freqüência pode-se encontrar as más-formações do tipo odontoma, duplicação da raiz, interrupção parcial ou completa da formação radicular e a involução do germe do dente permanente. 1,11,32,35 A relação entre a idade do paciente na época do traumatismo dentário e as seqüelas no dente em desenvolvimento mostra que o germe do permanente é sensível ao trauma, principalmente durante os estágios iniciais de desenvolvimento dentário. Quanto menor for a idade do paciente na época do traumatismo, mais severas serão as alterações de desenvolvimento envolvendo a coroa do dente permanente. Isto acontece porque nesta época a coroa do incisivo permanente encontra-se em seus estágios iniciais de formação. As seqüelas sobre a formação radicular são mais comuns quando o traumatismo dentário acomete a criança com idade acima dos 4 anos, ocasião em que a raiz está iniciando o seu processo de desenvolvimento, isto é, a partir do estágio 6 de Nolla. 11,20,36 No estudo de Alexandre et al. 10 foi controlada a irrupção de 37 dentes permanentes, sucessores dos 59 dentes decíduos intruídos. As causas mais comuns dos traumatismos foram quedas da própria altura, contra objetos duros e quedas de superfícies elevadas. Os traumatismos dentários foram mais freqüentes em meninos, e a faixa etária mais afetada foi de 1 a 4 anos de idade. As luxações foram responsáveis por 60-73% dos traumatismos na infância, sendo que a luxação intrusiva correspondeu a 43% dos casos e a subluxação a 13%. Nesta pesquisa as seqüelas mais freqüentes nos sucessores foram: alterações de irrupção (49%), dilaceração coronária (19%) e a hipoplasia de esmalte (14%). Bijella et al. 17 estudaram uma amostra de 576 crianças brasileiras, das quais 174 haviam tido traumatismo nos dentes decíduos. A idade das crianças selecionadas variou de 10 a 72 meses. Das 174, apenas 157 compareceram para os Arquivo Brasileiro de Odontologia 5

10 exames periódicos de controle. O traumatismo na dentição decídua afetou o desenvolvimento do dente permanente sucessor, e as seqüelas mais freqüentes foram: hipoplasia, hipocalcificação, dilaceração de coroa e raiz. O tratamento multidisciplinar para os dentes decíduos traumatizados e para seus sucessores deve ser conservador, visando a manutenção do elemento no arco dentário e o restabelecimento da função e da estética, sempre que possível. O controle clínico e radiográfico dos pacientes foi realizado semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, trimestralmente, semestralmente ou anualmente, de acordo com o tipo e a gravidade do traumatismo. As informações obtidas dos referidos prontuários foram armazenadas e analisadas em banco de dados dos programas Epi-info 6.04, Excel 2000 e Word METODOLOGIA A população alvo foi constituída de 274 pacientes, dentre os 416 com traumatismos dentários que procuraram atendimento no Projeto de Extensão em Traumatologia Dentária, da Disciplina de Odontopediatria, da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no período compreendido entre março de 1996 a dezembro de Foram avaliados os dados dos prontuários de 154 meninos e 120 meninas e uma amostra de 446 dentes decíduos traumatizados de crianças na faixa etária de 0 a 10 anos. O critério de inclusão utilizado foi a ocorrência de traumatismo nos dentes decíduos anteriores (incisivos e caninos). As informações necessárias a este estudo (idade, sexo, causa e tipo de traumatismo, dentes afetados e reincidência, quando a mesma criança teve mais de um traumatismo) foram obtidas através de consulta ao registro de traumatismo dentário do paciente, elaborado segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e modificada por Andreasen & Andreasen1. É importante ressaltar que, um mesmo elemento dentário pode ser acometido por apenas um tipo de lesão no tecido periodontal e, por até dois tipos de lesões no tecido dentário e na polpa. Tanto o dente decíduo traumatizado, quanto o seu sucessor, pode ter apresentado uma ou mais de uma seqüela. Neste estudo foram contabilizadas todas as seqüelas. O atendimento dos pacientes foi realizado por alunos do curso de pós-graduação em odontopediatria (especialização e mestrado), tendo sido os mesmos previamente treinados e supervisionados constantemente por um único docente da disciplina. Tendo em vista a Resolução no 251, de 07 de agosto de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, que rege os princípios sobre pesquisa envolvendo seres humanos, foi solicitado aos pais ou responsáveis que assinassem um termo de consentimento livre e esclarecido. Foi emitido também o parecer favorável à realização deste estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto sob o no 748-CEP/HUPE. RESULTADOS A quantidade de meninos com traumatismo foi maior que a de meninas (Gráfico 1). Gráfico 1 - Distribuição de freqüência dos pacientes atendidos, com traumatismos nos dentes anteriores. n=274) Os traumatismos dentários ocorreram com maior freqüência nas crianças de 1 a 4 anos de idade (82,2%). Vinte e seis por cento estava com dois anos na época do trauma; 20,1% com três anos; 18,6% com 1 ano e 17,2% das crianças com quatro anos de idade (Gráfico 2). Gráfico 2 - Distribuição de freqüência dos pacientes em relação à idade na época do traumatismo. As causas predominantes dos traumatismos foram: queda da própria altura n=119 (43,4%), seguido de queda contra superfície dura n=53 (19,3%) e queda de superfície elevada n=51 (18,6%) (Gráfico 3). Os danos no tecido periodontal mais encontrados foram: luxação extrusiva n=100 (27,1%), luxação intrusiva total n=75 (20,3%) e luxação intrusiva parcial n=62 (16,8%) (Gráfico 4). 6 Arquivo Brasileiro de Odontologia

11 Gráfico 3 - Distribuição de freqüência das causas mais comuns dos traumatismos nos dentes decíduos anteriores. Gráfico 4 - Distribuição de freqüência dos tipos de traumatismos em relação ao tecido periodontal. Gráfico 7 - Distribuição de freqüência das seqüelas nos dentes sucessores, causadas pelos traumatismos nos dentes decíduos anteriores Foram controlados clínica e radiograficamente 355 dentes decíduos traumatizados durante 7 anos. Duzentos e setenta e seis dentes apresentaram seqüelas sendo a perda prematura a seqüela mais freqüente, n=166 (37,2%), seguida da alteração de cor, n=109 (24,4%) e a reabsorção patológica da raiz n=44 9,8%) (Gráfico 6). Duzentos e noventa e cinco sucessores foram também controlados clinica e radiograficamente até a completa irrupção. Cento e quarenta e seis dentes apresentaram seqüelas. As mais freqüentes foram: alteração de irrupção n=37 (8,2%) a alteração de cor n=24 (5,3%) e hipoplasia de esmalte n=24 (5,3%) (Gráfico 7). DISCUSSÃO A literatura é controversa quanto à freqüência de traumatismos dentários na dentição decídua em relação ao sexo. 9 Nesta pesquisa houve uma ligeira diferença, sendo os meninos os mais afetados. Gráfico 5 - Distribuição de freqüência dos tipos de traumatismos no tecido dentário e na polpa. Gráfico 6 - Distribuição de freqüência das seqüelas nos dentes decíduos anteriores, após traumatismo. Os tipos de traumatismos no tecido dentário e na polpa mais comumente encontrados foram: fratura de esmalte n=53 (41,1%), fratura de coroa sem exposição n=30 (23,2%) e fratura de coroa com exposição n=20 (15,5%) (Gráfico 5). No presente estudo, a faixa etária mais atingida pelo traumatismo variou de 1 a 4 anos. Este resultado vai ao encontro dos relatos descritos na revisão de literatura. 19,24 Nesta fase as crianças ainda não possuem a coordenação motora plenamente desenvolvida, sendo, portanto, comum a perda do equilíbrio durante a execução de seus movimentos. 5,18,22,25 As quedas são descritas na literatura como a maior causa dos traumatismos dentários. 4,6,7,10,11,13,14 Os resultados deste estudo comprovam estes dados. Nesta pesquisa, quanto aos danos no tecido periodontal, foi verificada a maior freqüência das luxações, enquanto que nos estudos relatados, as luxações e a avulsão foram mais comuns. 8,12,25,34 O fato do osso alveolar apresentar grande elasticidade e ser mais delgado na dentição decídua justifica a razão das crianças de pouca idade serem mais facilmente afetadas por lesões no tecido periodontal, do que no tecido dentário. 9,18,27 Dentre as lesões no tecido dentário e na polpa, as fraturas de esmalte se destacaram. Arquivo Brasileiro de Odontologia 7

12 De acordo com a literatura pesquisada, os dentes mais afetados na dentição decídua são os incisivos centrais superiores. 3,16,17,23 Um dos fatores que pode explicar esta propensão é a protrusão destes elementos dentários freqüente em muitas crianças. 20,2 1 As seqüelas póstraumatismo mais freqüentemente relatadas nos dentes decíduos são a alteração de cor, obliteração do canal e a perda prematura. 1,2,10,31 Os resultados deste trabalho confirmam os dados da literatura. A falta do paciente às consultas de controle pode ser uma justificativa para o alto índice de perda do elemento dentário, uma vez que o dente pode ser perdido no momento do acidente ou em conseqüência de uma anormalidade não tratada. 2,10,19 O controle clínico e radiográfico é essencial nos casos de traumatismos dentários para o diagnóstico de alguma anormalidade. 6,15,26,27,30,33-35 Em grande parte dos estudos pesquisados, a hipoplasia de esmalte se destacou como seqüela nos dentes sucessores. 10,17,32,35 Tal fato se justifica pela maioria dos traumatismos em dentes decíduos ocorrerem em crianças na faixa etária de 1 a 4 anos, período em que a coroa do sucessor se encontra nos seus estágios iniciais de formação, ou seja, estágios de desenvolvimento dental de 1 a 5 de Nolla. 36 Neste estudo a alteração de irrupção foi a seqüela mais freqüente. A diferença entre estes dados pode ser explicada pelo fato de algumas crianças ainda não terem os sucessores irrompidos. O paciente com traumatismo dentário por vezes necessita de tratamento multidisciplinar e a Clínica de Traumatismo tenta proporcionar este tipo de abordagem. Além do tratamento realizado na própria clínica, dependendo das necessidades apresentadas pelos pacientes, são realizados encaminhamentos para clínicas de outras disciplinas da Faculdade e consistem em procedimentos nas especialidades de dentística, endodontia, periodontia, prótese dentária, cirurgia-buco-maxilo-facial e ortodontia. CONCLUSÕES Diante das informações obtidas neste estudo e de acordo com a literatura consultada, pode-se verificar que os meninos foram mais acometidos pelo traumatismo nos dentes decíduos anteriores do que as meninas. A faixa etária em que os traumatismos foram mais comuns foi a de 1 a 4 anos de idade, com pico aos 2 anos. As quedas constituíram as causas mais relatadas e as luxações os tipos de traumatismos mais freqüentes. A seqüela mais registrada nos dentes decíduos traumatizados foi a perda prematura, enquanto que nos dentes sucessores foi a alteração de irrupção. ABSTRACT Objective: To determine the frequency of traumatism on the anterior deciduous teeth in relation to sex and age, as well as their causes and types and identify the frequency of sequelae related to deciduous and their successors after tooth trauma. Methods: 274 records of all patients were evaluated, concerning about patients with injury on the anterior deciduous teeth. The sample was collected from 446 traumatized deciduous teeth of children from 0 to 10 years old. Results: The number of boys and girls with dental trauma corresponded to 56% and 44%, respectively. The most affected age period was from 1 to 4 years old (82,1%) in both groups. The falls (81,3%) were the main cause of tooth injury. The most common type of traumatism were the luxations (63,2%) followed by the enamel fracture (41,1%). The premature lost (37,2%) and the color change (24,4,8%) were the more frequent sequelae in the primary dentition. Disturbs in the tooth irruption (8,2,6%) and color change (5,3,%) were the main sequelae on the permanent dentition. Conclusion: The boys were more affected by tooth injury than the girls and the critical age period was from 1 to 4 years old. The falls were the main cause and the luxations were the most common type of tooth injury. The premature lost was the most common sequelae on the deciduous dentition, whereas in the permanent one was the irruption disturbance. DESCRIPTORS Tooth injury, primary teeth, odontogenesis, sequelae. REFERÊNCIAS 01. Andreasen JO, Andreasen FM. Textbook and Color Atlas of Traumatic Injuries to the Teeth. 3rd ed., Copenhagen: Mosby, p Diab M, Elbadrawy HE. Intrusion injuries of primary incisors. Part I: Review and management. Quintessence Int. 2000a;31: McDonald RE, Avery DR. Odontopediatria, 7a. ed. Trad. Roberval de Almeida Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p Nicolau B, Marcenes W, Sheiham A. Prevalence, causes and correlates of traumatic dental injuries among 13-yearolds in Brazil. Dent Traumatol. 2001;17: Arquivo Brasileiro de Odontologia

13 05. Flores MT. Traumatic injuries in the primary dentition. Dent Traumatol. 2002;18: Montalvo-Polk A, Kittle PE. Impaction and malformation of maxillary central incisors sequelae of trauma. J Dent Child. 1993;60: Rocha MJC, Cardoso M. Traumatized permanent teeth in Brazilian children assisted at the Federal University of Santa Catarina, Brazil. Dent Traumatol. 2001;17: Sanchez ALSF, Farinhas JA, Souza IPR. Intrusão e avulsão em dentes decíduos - relato de caso. Rev Bras Odontol. 2002;59: Diab M, Elbadrawy HE. Intrusion injuries of primary incisors. Part II: Sequelae affecting the intruded primary incisors. Quintessence Int. 2000b;31: Alexandre GC, Campos V, Oliveira BH. Luxação intrusiva de dentes decíduos. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2000;54: Chaves CD. Alterações da odontogênese decorrentes de traumatismos em dentes decíduos anteriores. [Monografia Especialização em Odontopediatria]. Rio de Janeiro: Faculdade de Odontologia da UERJ; p. 12. Kargul B, Çaglar E, Tanboga I. Dental trauma in Turkish children, Dent Traumatol. 2003;19: Lalloo R. Risk factors for major injuries to the face and teeth. Dent Traumatol. 2003;19: Oliveira BH, Moliterno LF, Marçal S, Balda A. A. Intrusão de incisivos decíduos provocando distúrbio no desenvolvimento de dentes permanentes: relato de caso. Rev Bras Odontol. 1995;52: Andreasen JO, Sundstrom, B, Ravn JJ. The effects of traumatic injuries to primary teeth on their permanent successor I. A clinical histologic study of 117 injured permanent teeth. Scand J Dent Res. 1971;79: Andreasen JO, Ravn JJ. Epidemiology of traumatic dental injuries to primary teeth in a Danish population sample. Int J Oral Surg. 1972;1: Bijella MFTB, Yared FNFG, Bijella VT, Lopes ES. Occurrence of primary incisor traumatism in Brazilian Children: a house-by-house survey. J Dent Child. 1990;57: von Arx T. Developmental disturbances of permanent teeth following trauma to the primary dentition. Aust Dent J. 1993;38: Borum MK, Andreasen JO. Sequelae of trauma to primary maxillary incisors. Complications in the primary dentition. Endod Dent Traumatol. 1998;14: Maragakis GM. Crown dilaceration of permanent incisors following trauma to their primary predecessor. J Clin Pediatr Dent. 1995;20: Saroglu I, Sonmez H. The prevalence of traumatic injuries treated in the pedodontic clinic of Ankara University, Turkey during 18 months. Dent Traumatol. 2002;18: Meira R, Barcelos R, Primo LG. Respostas do complexo dentino-pulpar aos traumatismos em dentes decíduos. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê. 2003;29: Steelman R, Holmes D, Byron M, Cupp D. Traumatic avulsion of the mandibular right lateral incisor and cuspid. J Clin Pediatr Dent. 1991;15: Fried I, Erickson P. Anterior tooth trauma in the primary dentition: incidence, classification, treatment methods and sequelae: a review of the literature. Pediatr Dent. 1995;61: Borssén E, Kallestal C, Holm AK. Treatment time of traumatic dental injuries in a cohort of 16-year-olds in northern Sweden. Acta Odontol Scand. 2002;60: Holan G, Ram D, Fuks AB. The diagnostic value of lateral extraoral radiography for intruded maxillary primary incisors. Pediatr Dent. 2002;24: Thor ALI. Delayed removal of fully intruded primary incisor through the nasal cavity: a case report. Dent Traumatol. 2002;18: Andreasen JO. Injuries to Developing Teeth. In: Andreasen JO; Andreasen FM. Textbook and Color Atlas of Traumatic Injuries to the Teeth. 3rd ed., Copenhagen: Mosby, p Rajab LD. Traumatic dental injuries in children presenting for treatment at the Department of Pediatric Dentistry, Faculty of Dentistry, University of Jordan, Dent Traumatol. 2003;19: Caldas JRAF, Burgos MEA. A retrospective study of dental injuries in a Brazilian dental trauma clinic. Dent traumatol. 2001;17: Holan G. Development of clinical and radiographic sings associated with dark discolored primary incisors following traumatic injuries: a prospective controlled study. Dent Traumatol. 2004;20: Diab M, Elbadrawy HE. Intrusion injuries of primary incisors. Part III: Effects on the permanent successors. Quintessence Int. 2000c;31: Zilberman Y, Bassat YB, Lutsmann J, Fuks, A, Brin I. Effects of trauma to primary incisors on root development of their permanent successors. Pediatr Dent. 1986;8: Arquivo Brasileiro de Odontologia 9

14 34. Holan G, Ram D. Sequelae and prognosis of intruded primary incisors: a retrospective study. Pediatr Dent. 2002;24: Campos V, Cruz RA, Mello HSA. Diagnóstico e Tratamento das Anomalias da Odontogênese. São Paulo: Liv. Santos Ed p. 36. Nolla CM. The developmental of the permanent teeth. J Dent Child. 1960;27: Recebido em: 30/10/2007 Aceito em: 01/02/2008 Correspondência: Profa. Vera Campos Boulevard 28 de Setembro, 157 -, 2 o andar Rio de Janeiro RJ Telefone: (021) prof_vcampos@yahoo.com.br 10 Arquivo Brasileiro de Odontologia

15 Arq bras odontol 2008; 4(1):11-18 ISSN AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MÉTODO DE ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR SECO E CALOR ÚMIDO EM SUGADORES ENDODÔNTICOS REUTILIZÁVEIS EFFECTIVENESS OF DRY HEAT AND STEAM STERILIZATION PROCEDURES ON REUSABLE ENDODONTIC ASPIRATORS Karla Semim de Oliveira 1, Vanessa Luisa Mendes Pereira 1, Ana Maria Abras da Fonseca 2, José Antônio Valle Froes 2, Maria Rita Lopes da Silva de Freitas 2, Nelson Ferreira de Figueiredo 2, Maria Eugênia Alvarez-Leite 3 Trabalho de iniciação científi ca - Projeto de Pesquisa PROBIC 2006/40 RESUMO - Avaliou-se a eficácia de esterilização de sugadores endodônticos metálicos, através do método de cultura microbiológica, com o intuito de garantir a prevenção e o controle da infecção cruzada entre os pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia da PUC Minas. Os sugadores foram coletados na clínica de Endodontia e, após utilização e lavagem mecânica orientada e não orientada, transportados até o laboratório de Microbiologia, onde foram processados. Para a avaliação da contaminação, 1 ml de cloreto de sódio 0,9% foi esgotado no lúmen do sugador e alíquotas de 0,2 ml foram semeadas em meio Brain Heart Infusion e incubados em condição de aerobiose, a 37º.C, por 24-48h. Após este período, realizou-se a contagem e observação das características morfológicas coloniais dos microrganismos. O artigo foi então levado para esterilização em calor seco (Estufa de Pasteur) e calor úmido (autoclave) e o mesmo processo foi repetido. Do total de 221 sugadores analisados, 22 sugadores novos foram considerados como grupo controle e após análise, nenhum apresentou contaminação depois de esterilizados; de 100 sugadores utilizados nas clínicas, lavados e esterilizados em calor seco, 32 permaneceram contaminados após a lavagem e 14 após a esterilização; dos 99 sugadores esterilizados em calor úmido, 53 permaneceram contaminados após lavagem e 10 após autoclavação. Os resultados encontrados sugerem a inviabilidade de emprego desses sugadores reutilizáveis nas clínicas de Endodontia da FOPUC Minas, face à dificuldade de limpeza e conseqüente comprometimento de sua esterilização. DESCRITORES - sugador, endodontia, esterilização. INTRODUÇÃO O risco de contrair infecção em estabelecimentos odontológicos está diretamente associado à inobservância das precauções padrão de biossegurança. 1,2 As infecções cruzadas em Odontologia podem ocorrer de um paciente para o outro, devido ao uso de instrumentos não esterilizados, sugadores reutilizáveis e por outros meios como, por exemplo, através de aerossóis formados durante o atendimento ao paciente, e da transmissão através das linhas de água e peças de mão contaminadas. 3 Para assegurar seu controle, o profissional deve empregar processos que garantam a manutenção da cadeia asséptica como, por exemplo, a limpeza e desinfecção do ambiente do consultório, a esterilização dos instrumentais e o uso de materiais descartáveis. 4,5,6 Inúmeros são os instrumentos utilizados pelo cirurgião-dentista na prática odontológica que entram em contato direto com saliva, pus e sangue contaminado de pacientes e que são reutilizados após desinfecção e esterilização. Dentre esses, agulhas para infiltração, irrigação e aspiração oferecem risco de infecção cruzada, em especial pela presença do lúmen, de tão difícil acessibilidade aos agentes de limpeza. A impossibilidade de remover completamente, nestes instrumentos, resíduos orgânicos impede ou dificulta a ação do agente químico ou físico. 7 No consultório odontológico, durante os procedimentos clínicos, vários microrganismos da cavidade oral são aspirados e depositados dentro das tubulações, podendo tornar-se colonizadas por bactérias, fungos e protozoários. Estes sistemas provêm um ambiente extremamente favorável para a formação de um biofilme nas superfícies internas da tubulação de água e, conseqüentemente, possibilitando a infecção cruzada. Esta infecção pode ser controlada pela adoção de alguns métodos de desinfecção e esterilização. 8 1 Cirurgiã-Dentista graduada pela Faculdade de Odontologia da PUC Minas 2 Professor Assistente da Faculdade de Odontologia da PUC Minas 3 Professor Adjunto da Faculdade de Odontologia da PUC Minas. Arquivo Brasileiro de Odontologia 11

16 De maneira similar, o biofilme formado e depositado nas paredes do lúmen dos instrumentais e sugadores apresentam altas contagens microbianas. A aderência das bactérias é facilitada pelas adesinas e, quando aderidas, crescem, formando microcolônias que permitem o desenvolvimento de um biofilme maduro. As bactérias assim unidas são fisiologicamente distintas das individualizadas e desgarradas das superfícies e apresentam maior resistência aos antibióticos, desinfetantes ou sistemas imunológicos. 3 Quanto mais espesso o biofilme e mais complexas suas comunidades microbianas, mais inadequadas serão as respostas à desinfecção, ou seja, mais difícil a eliminação desse biofilme, devido às variações na fisiologia celular e à maior produção de polímeros. 9 Os profissionais da Odontologia têm se preocupado com o risco de infecção cruzadas, pois, apesar do enorme avanço científico e tecnológico, ela ainda representa um risco na prática, particularmente quando se considera a presença de biofilme nas tubulações dos equipamentos odontológicos. 10 A esterilização é uma das etapas mais importantes de um programa de controle de infecção, sendo definida como a destruição ou remoção de todas as formas de vida microbiana. A eficácia do método esterilizante depende de etapas prévias como a descontaminação, pré-lavagem, lavagem, secagem e empacotamento dos instrumentos antes da esterilização. Falhas cometidas durante estes passos preliminares comprometem a eficácia da esterilização. 11 Casos de infecção cruzada adquiridas em ambiente odontológico são pouco relatadas e registradas na literatura nacional e estrangeira, e podem estar subdimensionadas, pelo fato de, muitas vezes, ser de difícil comprovação. 12 Portanto, o controle da população microbiana e da infecção no consultório odontológico é tarefa complexa que envolve aspectos clínicos, microbiológicos e adoção de alguns métodos de esterilização e desinfecção para, efetivamente, minimizar os riscos de transmissão de microrganismos patogênicos. 13 Sugadores endodônticos reutilizáveis são empregados durante o preparo químico-mecânico de canais radiculares com o objetivo de aspirar restos pulpares e dentinários que se encontram em suspensão nas soluções irrigadoras utilizadas. 14 São instrumentos de aço inoxidável que possuem uma haste adaptada à mangueira do sugador e, na outra extremidade, apresentam uma ponta aspiradora fina para viabilizar seu acesso à entrada dos canais radiculares (Figura 1). Seu uso é freqüente no Brasil por ser um artigo de baixo custo e boa disponibilidade comercial. Porém, pela sua conformação e pequeno diâmetro de seu lúmen, a limpeza no interior da Figura 1 Sugador endodôntico reutilizável e pontas aspiradoras cânula torna-se um procedimento difícil e conseqüentemente, sua esterilização pode ser questionada. Neste contexto, emerge a necessidade desta pesquisa. Ainda que os estudos nacionais questionem a eficácia da esterilização de artigos com conformação similar, poucos são os trabalhos nacionais ou estrangeiros que abordam o problema da esterilização destes sugadores endodônticos; Ante a escassez de dados microbiológicos regionais e nacionais, o objetivo desse trabalho foi avaliar, pelo método de cultura microbiológica, a eficiência do método de esterilização através de agentes físicos em sugadores endodônticos reutilizáveis, empregados nas disciplinas de Endodontia da Faculdade de Odontologia da PUC Minas, procurando detectar possíveis fatores que podem interferir neste processo. REVISÃO DA LITERATURA Estudos fundamentados em ampla revisão bibliográfica sobre doenças ocupacionais em Odontologia mostraram que os agentes mecânicos, físicos, químicos e biológicos presentes no consultório dentário podem causar riscos ocupacionais ao cirurgião-dentista, que, em sua maioria, podem ser evitados pelo profissional. Para tanto, é indispensável que haja uma conscientização dos riscos que o cercam, e que façam uso de métodos simples e eficazes de prevenção tais como: esterilização correta do instrumental, uso de equipamento de proteção individual e emprego de técnicas adequadas, tornando seu ambiente de trabalho higiênico e seguro. 12 Almeida et al. 15 avaliaram a eficácia dos métodos de esterilização, utilizados, rotineiramente, no consultório odontológico, em agulhas de anestesia regional. Três tipos de agulhas, agulhas descartável curta, agulha descartável curta reutilizável e agulha tipo Mizzy, após a contaminação, foram submetidas a processos físicos de destruição de microrganismos, água em ebulição, autoclave, estufa e luz ultravioleta. Os resultados demonstraram ser a estufa 170 C por 1 hora ou 160 C por 2 horas um procedimento 12 Arquivo Brasileiro de Odontologia

17 seguro de esterilização. Entretanto, os autores concluíram que as agulhas descartáveis deveriam ser utilizadas rotineiramente, pois o tempo e o custo dispensados para a limpeza e esterilização de qualquer tipo de agulha, tornariam inviáveis sua reutilização. Milanezi et al. 16 analisaram os métodos de esterilização e desinfecção de agulhas de uso odontológico. Utilizaram-se agulhas gengivais 30 G, Mizzy e hipodérmica e submeteram as mesmas, após a contaminação de microrganismos não esporulados, à esterilização e desinfecção pelos métodos de calor úmido, calor seco e agentes químicos. Os resultados demonstraram que os métodos físicos eram altamente eficazes quando comparados aos agentes químicos, e que persistia a idéia da inviabilidade da reutilização das agulhas para anestesia na prática odontológica. Russo et al. 2 avaliaram a intensidade de contaminação pela microbiota bucal, de pontas de seringa tríplice usadas no atendimento a pacientes na clínica de dentística. Foram avaliadas 50 pontas de seringa tríplice: 10 imediatamente após a abertura da embalagem; 30 seringas após o uso em pacientes e 10 após o uso e a desinfecção com álcool etílico 70%, friccionado por 1 minuto. Os resultados demonstraram que em todas as pontas usadas em pacientes, observou-se um numero incontável de unidades formadoras de colônias, revelando intensa contaminação. Nas pontas usadas e desinfetadas com álcool, verificou-se apreciável redução na contagem de colônias, mas incompatível com a segurança biológica. Com isso, os autores concluíram que o ideal era a utilização de ponta de seringa tríplice descartável. Segundo Muller et al. 17, a necessidade de desinfecção e esterilização apropriada de materiais reutilizáveis, com a finalidade de evitar infecções cruzadas, tem sido enfatizada. Assim como os endoscópios, os cateteres de manometria esofágica são considerados materiais semicríticos e devem estar livres de microrganismos. Em seu estudo, os autores tiveram o objetivo de padronizar o processo de limpeza e desinfecção do material e equipamento de manometria esofágica, a fim de garantir a segurança dos pacientes na reutilização de materiais semicríticos. Foi utilizado detergente enzimático para a limpeza do cateter, seguido de imersão em glutaraldeído a 2% por 20 minutos. Concluíram que a desinfecção de alto nível com glutaraldeído a 2%, precedido de limpeza com detergente enzimático, constituiu-se como técnica segura e simples para evitar transmissão de infecções cruzadas no material e equipamento de manometria esofágica. Graziano et al. 18 avaliaram a dificuldade de limpeza de artigos de uso único e observaram o grau de risco envolvido neste processo. Concluíram que quanto maior a dificuldade na limpeza, maiores implicações na qualidade da esterilização; considerando que a limpeza é o núcleo central do reprocessamento de artigos, este trabalho trouxe contribuições importantes no contexto das discussões do reuso de artigos de uso único, cuja principal característica é possuir conformação complexa e não ser desmontável. MATERIAL E MÉTODOS Distribuição dos grupos Foram analisados 221 sugadores endodônticos utilizados por alunos de graduação das disciplinas de Endodontia da Faculdade de Odontologia da PUC Minas e que foram agrupados da seguinte maneira: Grupo Controle: 22 sugadores novos, sem utilização prévia, dos quais 11 foram submetidos à esterilização pelo calor úmido - vapor d água saturado sob pressão (autoclave) - e os demais esterilizados pelo calor seco (forno de Pasteur estufa ). A análise microbiológica destes sugadores se deu em duas etapas: a primeira, para avaliar sua contaminação quando de sua aquisição e antes de sua utilização e a segunda, após o processo de esterilização (autoclave ou forno de Pasteur). Grupo Calor Úmido: 99 sugadores que, depois de utilizados na prática endodôntica, foram analisados em duas etapas: a primeira, após o procedimento de lavagem realizada pelos alunos. Este procedimento, por sua vez, foi subdividido em duas técnicas: 48 sugadores com lavagem sem orientação e 51 sugadores com lavagem orientada. Na segunda etapa, a análise microbiológica dos sugadores foi feita após esterilização pelo vapor d água saturado sob pressão (autoclave na temperatura de 127 C, por um tempo de 1 hora e 30 minutos). Grupo Calor Seco: 100 sugadores que, depois de utilizados, foram analisados em duas etapas: a primeira, após o procedimento de lavagem, que foi sub-dividida em duas técnicas: 49 sugadores com lavagem sem orientação da pesquisadora e 51 sugadores com lavagem orientada. Na segunda etapa, a análise microbiológica dos sugadores foi feita após esterilização pelo calor seco (Forno de Pasteur na temperatura de 170 C, por um tempo de 1 hora). Descrição do procedimento de lavagem dos sugadores dos grupos calor úmido e calor seco A lavagem não orientada foi realizada pelos alunos sem qualquer recomendação da pesquisadora; o aluno em questão procedia à lavagem como de costume. Arquivo Brasileiro de Odontologia 13

18 Já na lavagem orientada, o aluno colocava o sugador em posição inclinada, obtida através da colocação do mesmo dentro de um pote dappen (método indireto de lavagem mecânica), e levado na cuba ultrassônica contendo detergente enzimático, por 3 minutos. Transporte e processamento dos espécimes do grupo calor úmido e grupo calor seco Após a utilização e a lavagem pelos alunos na clínica de endodontia da FOPUC Minas, os sugadores endodônticos foram coletados e transportados em recipientes estéreis (coletor universal estéril - Jprolab) ao laboratório de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da PUC Minas, e processados em intervalo não superior a 20 minutos. Em seguida, foram introduzidos em capela de fluxo laminar, onde 1mL de solução salina foi esgotada pelo lúmen da ponta do sugador através de micropipetas de 100μL (Figura 2). Para o crescimento dos microrganismos, utilizou-se o meio ágar Brain Heart Infusion - BHI (Mbiolog Diagnósticos Ltda) e as placas permaneceram incubadas a 37 x C, por 48 h, em estufa bacteriológica e em condições de aerobiose. A leitura foi realizada em horas através da contagem microscópica dos microrganismos (n de UFC). Após esta primeira etapa, os sugadores de cada grupo (calor úmido e calor seco) foram embalados e submetidos à esterilização, respectivamente, em autoclave e em Forno de Pasteur. Após a esterilização, o processo de avaliação microbiológica, acima citada, foi repetido. Transporte e processamento dos espécimes do grupo controle Os sugadores endodônticos considerados como do grupo controle foram também processados na capela de fluxo laminar do laboratório de Microbiologia, seguindo procedimento semelhante aos dos grupos anteriores, com exceção da etapa de lavagem, que foi excluída. Para a avaliação da eficácia dos métodos de esterilização, a análise foi feita comparando-se o crescimento microbiano dos espécimes nas placas semeadas na primeira etapa (antes da esterilização) e na segunda etapa (após a esterilização) dos três grupos estudados. RESULTADOS Figura 2 Processamento Os espécimes foram então armazenados em recipiente esterilizado, homogeneizado e alíquotas de 0,2 ml foram semeadas com alça de Drigalski em meio de cultura enriquecido (Figura 3). Figura 3 Semeadura No grupo controle, foram avaliados somente sugadores novos e, após essa análise, apenas um sugador se encontrava contaminado, na primeira etapa. Entretanto, após a esterilização, não houve qualquer contaminação (Tabela 1). Os resultados mostraram que dos 100 sugadores utilizados na clínica de Endodontia, esterilizados em calor seco, 32 permaneceram contaminados após a lavagem e 14 após a esterilização; dos 99 sugadores esterilizados em calor úmido, 53 permaneceram contaminados após lavagem e 10 após autoclavação (Tabela 2). Considerando o tipo de lavagem executada, dos 97 sugadores lavados sem orientação prévia, 43 sugadores mantiveram-se contaminados; e depois de submetidos à esterilização nove sugadores permaneceram contaminados (Tabela 3). Importa ressaltar que a lavagem realizada pelos alunos sem orientação prévia, foi observada pela pesquisadora e consistia, basicamente, na utilização da cuba ultrassônica contendo detergente enzimático onde o sugador era colocado 14 Arquivo Brasileiro de Odontologia

19 em posição horizontal. A cuba era acionada por um tempo de três minutos. Dentre os cento e dois sugadores submetidos à lavagem mecânica orientada, realizada pelos alunos, 52 sugadores apresentaram contaminação. Estes mesmos 102 sugadores submetidos ao processo de esterilização foram novamente analisados microbiologicamente, e os resultados mostraram que 15 sugadores permaneceram contaminados (Tabela 4). DISCUSSÃO Nos consultórios odontológicos, inúmeras doenças podem ser transmitidas entre pacientes e profissionais, o que, em última instância, justifica a necessidade do estabelecimento de barreiras de proteção individual para impedir o risco de infecção cruzada. 8,19,20 Ademais, há a necessidade de adoção de métodos de desinfecção e esterilização de materiais, a fim de minimizar os riscos de transmissão de microrganismos patogênicos e, conseqüentemente, diminuir o risco de infecção cruzada. 13 Tabela I - Contaminação de sugadores endodônticos do grupo CONTROLE antes e após sua esterilização Nº. de sugadores Nº. sugadores contaminados Nº. sugadores contaminados após esterilização 11 0 Autoclave: Forno de Pasteur: 0 Total: 22 1 Total: 0 Tabela II - Avaliação geral da contaminação de sugadores submetidos ao CALOR ÚMIDO e CALOR SECO após lavagem e após a esterilização Nº. de sugadores Nº. sugadores contaminados Nº. sugadores contaminados analisados após lavagem após esterilização Calor úmido: Autoclave: 10 Calor seco: Forno de Pasteur: 14 Total: Total: 24 Tabela III - Contaminação de sugadores submetidos ao CALOR ÚMIDO e CALOR SECO após lavagem não orientada e após a esterilização No. de sugadores No. sugadores contaminados No. sugadores contaminados analisados após lavagem após esterilização Calor úmido: Autoclave: 6 Calor seco: Forno de Pasteur: 3 Total: Total: 9 Tabela IV - Contaminação de sugadores do grupo CALOR ÚMIDO e CALOR SECO, após lavagem orientada e após esterilização. Nº. de sugadores Nº. sugadores contaminados Nº. sugadores contaminados analisados após a lavagem após esterilização Calor úmido: Autoclave: 4 Calor seco: Forno de Pasteur: 11 Total: Total: 15 Arquivo Brasileiro de Odontologia 15

20 A limpeza manual ou automatizada empregada em materiais contaminados objetiva eliminar resíduos protéicos que possam gerar focos de contaminação, assim como a formação de biofilmes aderidos ao lúmen de cateteres. 21 A limpeza ineficaz interfere no processo de esterilização, pois os resíduos presentes protegem, de certa forma, a carga microbiana da ação do agente esterilizante. 22 Em relação à limpeza dos artigos, os resultados deste experimento mostraram que a contaminação dos sugadores foi acentuada, independentemente do tipo de lavagem (orientada ou não orientada). Neste caso, portanto, a lavagem mecânica orientada não foi eficiente, não havendo diferença na eficácia da limpeza quando se compara técnica orientada e não orientada. Tais achados podem ser justificados pelo tipo de instrumento em questão, pois os sugadores endodônticos apresentam um lúmen de difícil acesso às microbolhas da cuba ultrassônica, dificultando assim, a ação do detergente enzimático e comprometendo a técnica de limpeza. Milanezi e colaboradores 7 concluíram, ainda em 1987, que agulhas de anestesia em odontologia são instrumentos de difícil desinfecção, devido à impossibilidade de limpeza eficaz no seu lúmen, dificultando a ação de agentes químicos. Os sugadores que obtiveram crescimento microbiano após a esterilização no forno de Pasteur foram aqueles que, na primeira etapa, apresentaram alta carga microbiana mesmo após a limpeza mecânica (cuba ultrassônica). Estes resultados corroboram os da literatura que afirmam que a limpeza ineficaz compromete o processo de esterilização. Dentre os estudos, podemos citar Almeida et al. 15 e Graziano et al. 18, pois estes autores concluíram que para garantir a eficácia do processo de esterilização é essencial a limpeza prévia do instrumental. No grupo controle, os sugadores novos não apresentaram sujidades em seu lúmen, portanto os agentes físicos e químicos conseguiram controlar a contaminação. Como foi observado nos resultados, apenas um sugador estava contaminado antes da esterilização; importa ressaltar que a carga microbiana era baixa e, após a esterilização, não houve crescimento microbiano. A esterilização através do calor úmido vapor d água saturado sob pressão- é o meio mais confiável e deve ser o método de escolha para esterilizar materiais e artigos que suportem as altas temperaturas. A autoclave é o equipamento disponível, no Brasil, que esteriliza através deste processo. O mecanismo de ação do vapor saturado sob pressão sobre os microrganismos reside na termocoagulação das proteínas microbianas que ocorre através do calor latente úmido, liberado pela condensação do vapor e pressão. As moléculas de água vaporizadas participam da termocoagulação e da ruptura de outras moléculas complexas dos microrganismos. 3 A água, ou seja, neste caso, o seu vapor, afeta significativamente a temperatura de coagulação das proteínas e, portanto, a temperatura em que os microrganismos são destruídos. O vapor ideal é aquele sem água de saturação na forma de névoa fina. O vapor sob pressão penetra nas substâncias porosas e leva consigo calor. O vapor entrando em contato com a superfície fria dos instrumentais se condensa e libera calor latente que desnatura as proteínas dos microrganismos. 3 Este método apresenta excelente penetração do vapor, alcançando todas as superfícies do instrumento, apresenta tempo de ciclo relativamente curto e pode esterilizar líquidos que contenham água. 6 A esterilização pelo Forno de Pasteur é utilizada atualmente para produtos que são danificados pela umidade da autoclave ou que não possa penetrá-los. Este método utiliza o calor seco e atua nos microrganismos através de oxidação de seus constituintes celulares. 3 Sua penetrabilidade é baixa, pois o ar seco é pior condutor de calor, e se faz de forma lenta e irregular, com isso requer maior tempo de atuação. No que se refere aos processos de esterilização, a literatura é unânime em considerar o vapor d água saturado sob pressão (autoclave) como método mais eficiente e preconizado nos últimos anos devido à boa penetrabilidade do vapor nos instrumentos.3 Ainda assim, o método não foi eficiente para a esterilização desses artigos. O presente trabalho confirma ainda os dados da literatura que apontam para a ineficácia do Forno de Pasteur; devido à baixa penetrabilidade e a heterogeneidade da distribuição do calor, e por ser um método passível de falhas, tende a ser abandonado como método rotineiro de esterilização na área da saúde. 3 A ineficácia da esterilização (seja ela calor úmido ou calor seco) desses artigos se deu devido à dificuldade de limpeza do mesmo, formando um biofilme aderido, sendo resistente aos métodos de limpeza e esterilização, especialmente nestes casos onde o lúmen do artigo é muito estreito, dificultando ainda mais o acesso dos agentes químicos e físicos. 23 A literatura é unânime em afirmar que a reutilização de agulhas na prática odontológica é hoje, uma pratica inaceitável, apesar de estudos da década de 80 afirmarem que os métodos de esterilização físicos são eficazes para tal procedimento, particularmente quando comparado com os métodos químicos. 7 A esterilização preconizada por este e outros autores nesta década era pelo calor seco (forno de Pasteur) a 170 C por 1 hora ou 160 C por 2 horas e considerados, naquele momento, como métodos seguros. 15 Ainda que os sugadores endodônticos tenham a função de sugar o material orgânico, diferentemente das 16 Arquivo Brasileiro de Odontologia

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