Avaliação do serviço de dependência química no munícipio de Osório/RS

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1 13 Avaliação do serviço de dependência química no munícipio de Osório/RS Ângela Kunzler Moreira 1 Fernanda Marques Paz 2 Idilene da Silva Cardoso 3 Resumo: O Núcleo de Dependência Química do Centro de Atenção Psicossocial CAPS Casa Aberta do município de Osório/RS oferece tratamento para usuários de álcool e outras drogas. Objetivo: Conhecer as expectativas e percepções dos funcionários da atenção básica de saúde do município de Osório, com relação ao Núcleo de Dependência Química do CAPS Casa Aberta. Método: Este é um estudo de cunho qualitativo de caráter avaliativo. Participantes: Participaram deste estudo, 28 sujeitos, de ambos os sexos, sendo dois profissionais de cada unidade básica de saúde, de nível superior e de nível médio Instrumentos: Para a realização deste estudo foram realizadas entrevistas semiestruturadas, por duas psicólogas, com duração aproximada de 30 minutos cada. Resultados: Os dados obtidos apontam para um desconhecimento do funcionamento do Núcleo de Dependência Química e sugerem a continuidade do programa de educação permanente. Considerações finais: Conclui-se a necessidade da replicação do mesmo, a fim de verificar melhorias e/ou pontos cegos no funcionamento da atenção ao usuário de substâncias psicoativas. Palavras-chave: Dependência Química. Avaliação. Serviços. Abstract: The service of chemical dependence from the psychosocial attention center called Casa Aberta in Osório city offers treatment for users of alcohol and other drugs. Objective: To know expectations and perceptions about this service of workers from health area. Method: This is a qualitative study. Participants: 2 participants from each primary care unit from Osório with bachelor degree and high school level, in a total of 28 participants, male and female. Instruments: Two bachelors in Psychology interviewed all the professionals using a semi structured protocol developed for this study. The interviews had the duration of approximately 30 minutes each one. Results: The results show a lack of knowledge about the service and they suggest the necessity of a continuing education of these professionals. Conclusions: The conclusions include the necessity of the replication of this study to verify the possibility of improvements and blind points of this service. Keywords: Chemical dependence. Evaluation. Service. Introdução Nos últimos anos, o uso abusivo de álcool e outras drogas têm sido considerado um problema de saúde pública, sendo um fenômeno de grande relevância social, ocasionando inúmeras intercorrências, como crises familiares, atos violentos, internações hospitalares. Seu tratamento implica em articular múltiplas abordagens terapêuticas (MORAES, 2008). 1 Psicóloga; Mestre em Educação. Coordenadora do Núcleo de Dependência Química do CAPS Casa Aberta Osório/RS e Professora Coordenadora de Pós-Graduação da FACOS Faculdade Cenecista de Osório/CNEC. 2 Psicóloga. Especialista em Terapia Familiar e de Casal; Especialista em Prevenção e Abordagem em Dependência Química da FACOS/CNEC Osório/RS. Psicóloga Clínica do Núcleo de Dependência Química do CAPS Casa Aberta. 3 Psicóloga. Especialista em Prevenção e Abordagem em Dependência Química da FACOS/CNEC Osório/RS. Psicóloga Clínica do Núcleo de Dependência Química do CAPS Casa Aberta.

2 14 De acordo com Marsden (2009), na Classificação Internacional das Doenças (CID), a dependência de substâncias é reconhecida somente em Porém, já em 1969 é feita a primeira revisão deste termo, anexando a noção de farmacodependência que foi novamente revisada e ampliada em A dependência química é classificada como doença mental, devido às contribuições da psiquiatria e da psicanálise. No Brasil antes da segunda metade da década de 1980, o único recurso terapêutico oferecido aos dependentes químicos era a internação em hospitais psiquiátricos (ALVES, 2009). Os centros de referência começaram na segunda metade da década de 1980, na maioria das vezes, vinculados a universidades públicas. Tais centros tinham como proposta o desenvolvimento de ações de prevenção, assistência especializada ao uso abusivo de álcool e outras drogas, formação de profissionais e realização de estudos e pesquisas sobre o consumo de substâncias psicoativas (LOBOSQUE, 2007). Em 2001, foi sancionada a Lei Paulo Delgado, Lei Federal , que redirecionou o cuidado em saúde mental. Foi a partir da III Conferência Nacional de Saúde (2002) que a Reforma Psiquiátrica foi consolidada como politica de governo. Esta Reforma Psiquiátrica procura a implementação de uma rede de cuidados calcados em princípios e práticas psicossociais, possibilitando novos espaços que promovam a integração do sujeito acometido de transtorno mental. Busca privilegiar a organização de atividades em território, promover práticas de saúde mental e garantir os direitos humanos instituindo os CAPS Centro de Atenção Psicossocial (SOUZA ET AL, 2007; GONÇALVES; SENA, 2001). O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dispositivo para acolher pacientes com transtornos mentais severos e persistentes. É função de um CAPS a ressocialização, apoiar as iniciativas de autonomia, oferecer tratamento psiquiátrico, psicológico e inserção em oficinas. A função principal do CAPS é integrar os usuários em seu território no espaço da cidade onde se desenvolve a vida cotidiana e familiar. O CAPS representa o principal dispositivo da reforma psiquiátrica (TENÓRIO, 2002).

3 15 Segundo a Portaria n.º 336/GM publicada no Diário Oficial dia 19 de fevereiro de 2002, os CAPS são assim constituídos: CAPS I Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população entre e habitantes, e devendo responsabilizar-se, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e da rede de cuidados em saúde mental no âmbito do seu território; CAPS II Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população entre e habitantes, devendo responsabilizar-se, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e da rede de cuidados em saúde mental no âmbito do seu território; CAPS III Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população acima de habitantes, constituindo-se em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 horas diariamente, incluindo feriados e finais de semana; CAPS i II Serviço de atenção psicossocial para atendimentos a crianças e adolescentes, constituindo-se na referência para uma população de cerca de habitantes, ou outro parâmetro populacional a ser definido pelo gestor local, atendendo a critérios epidemiológicos, sendo um serviço ambulatorial de atenção diária destinado a crianças e adolescentes com transtornos mentais; CAPS ad II Serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, com capacidade operacional para atendimento em municípios com população superior a , sendo um serviço ambulatorial de atenção diária, de referência para área de abrangência populacional definida pelo gestor local (BRASIL, 2004). Paralelamente a execução da Portaria nº 336/GM, o MINISTÉRIO DA SAÚDE/Secretaria Executiva e Coordenação Nacional de DST e AIDS, publica a Politica Nacional Antidrogas, em 2003, que começa a pensar em um modelo de

4 16 atenção à saúde de usuário de álcool e outras drogas, voltado para a redução de danos e comprometido com a garantia de cidadania de seus usuários. Desta forma, reconhece as diferenças entre uso, uso indevido, dependência e tráfico. Através desta distinção, podem-se propor abordagens diferentes, de acordo com a situação de cada sujeito. Tal política preconiza a oferta de assistência em todos os níveis de atenção, favorecendo os cuidados em dispositivos extra hospitalares, devendo estar articulados com a rede básica. A atenção a estes usuários deve ser feita conjuntamente aos vigentes Programas de Saúde da Família (PSF), agentes comunitários e Serviço de Redução de Danos. (BRASIL, 2003). Com esta formulação o Ministério da Saúde afirma a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) em garantir atenção especializada aos usuários de álcool e outras drogas, anteriormente contempladas predominantemente, por instituições não governamentais, como comunidades terapêuticas e grupos de autoajuda e de ajuda mútua (CARVALHO, 2007). A atual Politica de Atenção Integral ao Usuário de Álcool e Drogas do Ministério da Saúde preconiza o acesso a outras modalidades de tratamento, recuperação e reinserção social. Além disso, busca a garantia de esforços contínuos, para usuários, dependentes e sua família com investimento técnico e financeiro de forma descentralizada (BRASIL, 2010). A atual política brasileira sobre drogas realinhou-se sob a ótica da responsabilidade compartilhada, tendo como estratégias a cooperação mútua e a articulação entre governo, iniciativa privada, terceiro setor, instituições de ensino superior e cidadãos, visando à ampliação da consciência sobre a importância da intersetorialidade e descentralização das ações sobre drogas (BRASÌLIA, 2010). Dentro da política brasileira, as ações de tratamento devem ser vinculadas a pesquisas cientificas, avaliando-as e incentivando-as e multiplicando as que obtiveram resultados mais efetivos. Para uma perfeita adequação da política pública de álcool e drogas alguns processos precisam ser seguidos, sendo de grande importância a avaliação adequada, através do diagnóstico problema. Este deve ser

5 17 feito com auxílio de instrumentos validados (LARANJEIRA, DIEHL e CORDEIRO, 2011). Dentro deste contexto, o Centro de Saúde Mental Casa Aberta, situado no município de Osório/RS, é inaugurado em 1992, ano em que o estado do Rio Grande do Sul, de forma pioneira no Brasil, aprova a Lei Estadual de Reforma Psiquiátrica. Em 2002, a Casa Aberta submete projeto ao Ministério da Saúde, para transformar-se em CAPS Centro de Atenção Psicossocial e desde esse ano, tem realizado procedimentos de avaliação, através de levantamentos epidemiológicos, avaliação dos serviços, avaliação de procedimentos, satisfação da equipe e sobrecarga de trabalho, dentre outros (PELISOLI; MOREIRA, 2005; PELISOLI; MOREIRA e KRISTENSEN, 2007; PELISOLI; MOREIRA, 2007; PELISOLI et al, 2005). Esses estudos (PELISOLI; MOREIRA, 2005; PELISOLI; MOREIRA, 2007); apontaram a necessidade do estabelecimento de protocolos que norteassem os procedimentos técnicos no referido CAPS. A partir disso, foi criado o Protocolo Operacional Padronizado POP, em 2007 que prevê seis linhas de cuidados: Núcleo de Relações Institucionais, Núcleo da Infância e da Adolescência, Núcleo de Adulto Núcleo de cuidados Intensivos, Núcleo de Capacitação e Pesquisa e Núcleo de Dependência Química. No Núcleo de Dependência Química são atendidos todos os agravos em dependência química do município, sendo o contato inicial rápido, para garantir a motivação do paciente para iniciar o tratamento. O acolhimento é realizado no momento que o sujeito procura o serviço, não trabalhando com a lógica de lista de espera. Serviços que operam com longas listas de espera são menos eficazes, sendo que usuários de álcool e drogas, principalmente crack, são de difícil manejo e a grande maioria não adere ao programa de tratamento (RIBEIRO, 2010; MARQUES, 2011). Considerando o exposto acima, este estudo objetivou conhecer as expectativas e percepções dos funcionários da atenção básica de saúde do município de Osório,

6 18 com relação ao Núcleo de Dependência Química do CAPS Casa Aberta. Desta forma, propicia-se a continuidade dos processos de avaliação, tendo em vista a importância da prática baseada em evidências cientificas. Método Este é um estudo de caso coletivo de cunho qualitativo, que pretende identificar um fenômeno específico em sua profundidade, visando analisar os relatos dos entrevistados e suas respectivas interpretações. Estudos de caso coletivos segundo Stake, (2000), apud Alves-Mazzotti (2006), estudam conjuntamente alguns casos para investigar uma circunstância. Os casos aqui estudados foram selecionados por fazer parte de uma mesma rede saúde, buscando a otimização da compreensão do fenômeno investigado, ao invés de privilegiar generalizações. Já conforme Bardin (1977), a abordagem qualitativa é um método que recorre a indicadores não frequenciais suscetíveis de permitir inferências, sendo que a presença ou ausência pode constituir um índice tanto ou mais frutífero que a frequência da aparição (p. 114). Participantes Participaram deste estudo, 28 sujeitos, de ambos os sexos, sendo entrevistados dois profissionais de cada unidade básica de saúde, de nível superior e de nível médio (médicos, enfermeiros, psicólogos, técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde). Foram visitadas as 14 unidades de saúde que compõe a Rede de Atenção Básica (Equipes de Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde). Os participantes foram escolhidos por acessibilidade ou por conveniência, onde o pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam de alguma forma, representar a população. Aplica-se este tipo de amostragem em estudos exploratórios ou qualitativos, em que não é requerido elevado nível de precisão (MAROTTI et al., 2008). Decidiu-se por este tipo de amostra para garantir o anonimato dos entrevistados, uma vez que o município é pequeno e o número de profissionais reduzido.

7 19 Instrumentos Para a realização deste estudo foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, por duas psicólogas, com duração aproximada de 30 minutos. A entrevista semiestruturada favorece não só a descrição dos fenômenos sociais, mas também sua explicação e a compreensão de sua totalidade (TRIVIÑOS, 1987, p. 152). Para Manzini (1990/1991, p. 154), a entrevista semi-estruturada pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão condicionadas a uma padronização de alternativas. Procedimentos de Coleta Devido ao fato de o CAPS Casa Aberta não possuir um comitê de Ética formal, a presente pesquisa foi discutida e avaliada pela equipe, que considerou a importância do estudo. Os participantes da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), de acordo com as normas da Resolução 196\96 do Conselho Nacional de Saúde, sendo preservado o anonimato dos participantes. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais de saúde que compõe a Rede de Atenção Básica, entre os meses de fevereiro e abril de Foram avaliados os serviços prestados no CAPS Casa Aberta; a percepção dos entrevistados sobre o Núcleo de Dependência Química e suas expectativas e sugestões. No primeiro contato foi explicado o objetivo da pesquisa aos participantes, o respeito ao sigilo das informações fornecidas, bem como todo o procedimento para a coleta de dados. A partir da aceitação realizaram-se combinações para a realização da entrevista, destacando que a mesma ocorreria de forma individual e em local reservado. Todas as entrevistas foram gravadas e depois de transcritas e submetidas à análise de conteúdo.

8 20 Procedimento para Análise dos Dados Para a realização da análise dos dados, foi utilizada a abordagem qualitativa do método de Análise de Conteúdo, proposto por Bardin (1995). A análise de conteúdo constitui-se de um procedimento caracterizado pela fragmentação de um texto, tendo como objetivo encontrar regularidades, possibilitando uma comparação entre as palavras e os elementos do corpo do texto (BARDIN, 1995). Segundo Moraes (1999) consiste na leitura das informações até a exaustão, num primeiro momento. Após uma nova leitura, formam-se Unidades de Significado. Na etapa seguinte são atribuídos títulos e subtítulos provisórios aos conteúdos. Por fim, cada unidade de significado é isolada, para ser classificada posteriormente. Na última etapa, é feita então a categorização onde são agrupados os subtítulos afins, donde surgem as Categorias Intermediárias e por fim as Categorias Finais. Análise e discussão dos resultados Após a realização da Análise de Conteúdo, configurou-se o seguinte no quadro: CATEGORIAS FINAIS CATEGORIAS INTERMEDIÁRIAS DESCONHECIMENTO FALTA DE INFORMAÇÃO UNIDADES DE SIGNIFICADO Educação continuada Desconhecimento do Serviço do Núcleo de Dependência Química Pouca Demanda Identificada (por não saber, quando se trata de casos de dependência química) Conhece o CAPS Casa Aberta, mas não o Núcleo de DQ

9 21 PERCEPÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS EXPECTATIVAS Maior divulgação do trabalho e encaminhamentos Atendimentos aos familiares Hospital dia Integração com a comunidade Prevenção Informatização em rede Dependência química x Doenças Sexualmente Transmitida Grupos de crianças dependentes químicas Busca ativa do dependente químico Prevenção à recaída SUGESTÕES Atenção ao dependente químico na saúde básica Atendimento em rede ao dependente químico AVALIAÇÃO DOS TÉCNICOS GRANDE DEMANDA ATIVIDADES CONHECIDAS Vergonha A dependência química não aparece como principal queixa Resistência ao tratamento Alto índice de procura em uma ESF específica Grupo de familiares Comunidades terapêuticas Psiquiatra Coordenação do núcleo Grupos terapêuticos Oficinas terapêuticas Atendimento individual Ambulatório de dependência química Após submeter os dados totais à análise de conteúdo, várias Unidades de Significado foram destacadas donde foram encontradas as seguintes Categorias Intermediárias : falta de informação, expectativas, sugestões, avaliação dos técnicos, grande demanda e atividades conhecidas, que resultaram nas seguintes Categorias Finais : Identificação dos Serviços, Percepção da Atenção Básica e Desconhecimento. A primeira categoria final que iremos discutir é a categoria Desconhecimento que aparece no discurso de vários entrevistados. Na categoria intermediária falta de

10 22 informação apenas um trabalhador de saúde mencionou os encontros de educação continuada, que consiste em ações permanentes de capacitação e atualização em conceitos e metodologias em dependência química, que ocorreram no ano de 2009, sendo que tais capacitações foram oferecidas para toda a rede de saúde do município. A grande maioria dos entrevistados conhece o CAPS mas não o Núcleo, confundindo o serviço de dependência química com outros serviços ofertados pelo CAPS Casa Aberta, denotando desconhecimento do serviço do Núcleo de Dependência Química. Na categoria final Percepção da Atenção Básica, surge as categorias intermediárias expectativas, sugestões e percepção dos técnicos. Na categoria expectativas aparece na fala dos entrevistados a necessidade de maior divulgação do Núcleo, tanto para a comunidade em geral, quanto para os profissionais da rede de saúde. Uma outra unidade de significado importante nesta categoria é busca ativa de usuários, que poderia ser realizada como atividade em conjunto com os agentes comunitários de saúde municipais. Também apareceu a necessidade de um hospital dia, para a desintoxicação em casos mais graves. Também como grande preocupação dos sujeitos, surge a importante questão da prevenção no segmento escolar. As unidades de significado prevenção á recaída e atendimentos aos familiares, já são realizadas como proposta terapêutica permanente, o que reforça a ideia de desconhecimento do serviço já citado anteriormente. Já na categoria intermediária sugestões, foi citada a necessidade de melhorar a atenção ao dependente químico na saúde básica e o atendimento em rede ao dependente químico alvo que já tem sido buscado pela Núcleo desde a implantação do programa de educação continuada já descrito acima. Nesta unidade de significado, atendimento em rede ao dependente químico, foi relatada a questão do usuário de drogas ir ao CAPS para realizar avaliação psiquiátrica e o clínico geral da rede básica dar continuidade ao tratamento, prescrevendo a medicação. Nesta unidade surge a possibilidade da implementação de intervenções breves sobre dependência química na rede básica, com aplicação de instrumentos de avaliação padronizados.

11 23 Na categoria intermediária avaliação dos técnicos o que aparece são percepções individuais de cunho subjetivo, tais como: - A procura é baixa, pois os pacientes sentem vergonha de procurar ajuda [...] Ou, - Os pacientes nunca assumem que têm problemas com drogas [...] Eles procuram o serviço pra tratar outros problemas [...] A partir dessas falas, pode-se observar uma avaliação subjetiva dos técnicos quanto aos sentimentos dos usuários com relação à vergonha e resistência caracterizando a categoria intermediária avaliação dos técnicos. Na categoria final Identificação dos serviços, encontram-se as categorias intermediárias grande demanda e atividades conhecidas. Na categoria intermediária grande demanda, observa-se alto índice de procura em uma ESF específica. Esta ESF está localizada em um local de grande vulnerabilidade social justificando a fala dos entrevistados. No item atividades conhecidas, foram citados alguns profissionais específicos, entre eles o psiquiatra e a coordenadora do núcleo, como sendo referência do serviço. As atividades citadas relacionadas ao trabalho com dependentes químicos estão de acordo com as realizadas, tais como: atendimentos individuais, atendimentos ambulatoriais, grupo de familiares, comunidades terapêuticas, grupos terapêuticos e oficinas voltadas às necessidades dos pacientes. Resultados Através da análise dos dados apresentados, percebe-se grande desconhecimento por parte dos profissionais que compõem a rede de saúde do município. Tais fatos apontam, para a continuidade do programa de educação continuada. Também foi observado que o fluxograma de atendimentos proposto pelo próprio serviço é

12 24 desconhecido pela rede de atenção. Tal desconhecimento gera um desgaste dos usuários em relação às questões de referência e contrarreferência, prejudicando os atendimentos, fazendo com que muitos usuários desistam do tratamento. Considerações finais Este estudo permitiu obter muitos dados em relação a inserção do serviço de saúde mental, em especial do Núcleo de Dependência Química, na rede de saúde do município. A partir dos resultados será possível planejar estratégias de intervenção e estabelecer ações com os atores envolvidos. Foi constatado, elementos comuns e divergentes nas falas dos entrevistados, apontando para a necessidade de uma melhor interação entre as ESFs e UBSs, buscando a melhoria do fluxo de comunicação. A realização das entrevistas in loco, aproximou as equipes e proporcionou a possibilidade de ações intersetoriais de programas preconizados pelo Governo Federal, tais como, matriciamento e educação permanente, já em fase de implementação conjunta, inseridas como parte das políticas públicas para álcool e outras drogas do município. Sugere-se posteriormente, a replicação do mesmo estudo para verificação de melhorias e/ou pontos cegos no funcionamento da atenção, buscando minimizar lacunas existentes entre serviço especializado e atenção básica. Referências ALVES, Vânia Sampaio. Modelos de atenção á saúde de usuários de álcool e outras drogas: discursos políticos, saberes e práticas. Rev. Cad. Saúde Pública; Rio de Janeiro; 25 (11): , nov., 2009.

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