O Encontro Dia 4 de Fevereiro :00 às 18:30h. Objectivo: Conhecer a investigação que se faz no DBV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Encontro Dia 4 de Fevereiro :00 às 18:30h. Objectivo: Conhecer a investigação que se faz no DBV"

Transcrição

1 O Encontro Dia 4 de Fevereiro :00 às 18:30h Objectivo: Conhecer a investigação que se faz no DBV Grupo Botânica Marinha do CO Grupo Dinâmica do Oceano e processos costeiros > Outubro de 2012 Vanda Brotas 1

2 2

3 Estudo dos ecossistemas Ecologia das comunidades produtores primários Sociedade Monitorização Ambiental Ex: Directiva quadro da água Taxonomia e Biodiversidade Espécies tóxicas - HABs Organismo - ambiente Estrutura, Dinâmica e função dos Sapais. Microbiologia dos sedimentos intertidais Clima alterações climáticas Séries de Longo Termo Variabilidade natural e Eventuais efeitos das alterações globais Paleoceanografia Clima do passado Clima do presente 3

4 Como se formam os sapais? Colonização Competição 1986 O Sapal

5 Plantas de Sapal presentes na Baía Arthrocnemum macrostachyum Atriplex halimus Polygonum maritimum Halimione portulacoides Inula crithmoides Juncus maritimus Sarcocornia fruticosa Sarcocornia perennis Spartina maritima Suaeda vera Desde 1976 Taxonomia e Biodiversidade Séries de Longo Termo

6 Rizoconcreções Aster tripolium Rizoconcreção com vestígios vegetais Fotografia em microscopia electrónica de varrimento

7 Distribuição vertical de metais em sedimentos datados, dos sapais de Corroios e do Rosário planta sedimento

8 % % Efeito das de planta sapal na disponibilidade dos metais (Zn, Pb, Cu, Cd, Cr, Ni e Co) Sedimento não colonizado HAc/total HNO3/total DTPA/total Sedimento com plantas HAc/total HNO3/total DTPA/total Zn Pb Cu Cd Cr Ni Co Zn Pb Cu Cd Cr Ni Co

9 Papel dos microrganismos na reciclagem da matéria orgânica. µg metal / g PS de sedimento µg pnp-sulfato hidrolizado / h / PF sedimento Spring Summer Autumn Winter Available metals Elevada Actividade Sulfatase Sulfatase Aumento [SO4]. Aumento actividade Bactérias Sulfato Redutoras (SRB). Aumento da concentração de sulfuretos. Precipitação de Metais

10 Monitorização da Qualidade Ecológica das Massas de Água de Transição WFD. AQuA-Index = E H E Hmax E S E Margalef E J Sociedade. Monitorização Ambiental Ex: Directiva quadro da água

11 Proejcto EEMA Directiva Quadro da Àgua Sociedade Monitorização Ambiental Ex: Directiva quadro da água 11

12 Microfitobentos 12

13 Taxonomia e biodiversidade

14 Diatom migration Migração das microalgas Imersão Immersion Emmersion Emersão Immersion Imersão Ciclo de maré diário Estimulação por luz e ritmo da maré Ritmo endógeno Experiencias manipulação Aumento do CO2 e temperatura Alterações climáticas efeito do CO2 na fotossintese 14

15 Séries de Longo termo monitorização do Fitoplâncton no Estuário do Tejo Chla µg L Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Valorsul 15

16 NON FLAGELLATED FLAGELLATED 3 Fucoxanthin DIATOMS Seasonal ( g l -1 ) Alloxanthin CRYPTOPHYTES Seasonal ( g l -1 ) Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Seasonal ( g l -1 ) Peridinin Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec DINOFLAGELLATES Seasonal patterns of community composition Seasonal ( g l -1 ) 0.12 Prasinoxanthin Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec PRASINOPHYTES 16

17 Ecologia das comunidades produtores primários HPLC 17

18 Fitoplâncton dos Açores: Cocolitoforos como indicadores de condições oceanográficas 18

19 Pico Composição comunidade Fitoplâncton costa de Moçambique Nano Micro 19

20 20

21 Fitoplancton, ecologia e sucessão das comunidades, estudo das espécies tóxicas e nocivas Taxonomia e Biodiversidade Espécies tóxicas - HABs

22 ALISU Algae collection Culturing Facilities: 16ºC 19ºC

23 Available resources Cultures Dinoflagellates Diatoms: 7 spp (benthic + planktonic) Haptophytes: 3 spp Raphidophytes: 1 sp

24 G. catenatum Ribeiro et al Biological Invasions, 14:

25 Ciclos de vida Dinoflagelados

26 Acção antropogénica? Alterações climáticas? Biogeografia da espécie Cyst record of G. catenatum 45º 2000 a Mira Lis Douro b 40º Atlantic Ocean Iberian Peninsula (1933±3) (1951±4) Albóran Sea Douro Lis 35º (1889±10) Mira NW Africa (%) 30º Establishment of the species follows a north-south pattern Ribeiro et al Biological Invasions, 14: º 10º 5ºW 0º 5ºE

27 A reconstruction of the invasive pathway of G. catenatum Impact (human perception) N S Establishment and Expansion ±4 1933± a b Lis Tagus Galician Rias Baixas Douro Environmental and climatic trends: -End of the Little Ice Age 1860 s -Warming of the N Atlantic -Northwards migration of marine species (1000 Km over the past 50 years) Beaugrand et al Weakening of the upwelling and increased nutrient availability - upwelling relaxation taxon Pérez et al Arrival 1889±10 Mira a Tagus: Amorim and Dale (2006) b First bloom report: Estrada et al. (1984) Ribeiro et al Biological Invasions, 14:

28 Molecular and Morphological characterization of E. huxleyi and G. oceanica from Portuguese coastal waters Amorim, Caeiro, Brotas et al. In prep * # # E. huxleyi * # # Emiliania huxleyi Type A Phylogenetic Analysis of the Plastid Gene TufA # * * < > > > G. oceanica > LEGEND # E.huxleyi type A; E. huxleyi type B; >E. huxleyi type B/C; < E. huxleyi type R; * G. oceanica Taxonomia e biodiversidade

29

30 Densidade Clorofila a Efeito das ondas internas Na produtividade primária do Fitoplâncton na região da Nazaré e no golfo da Biscaia 30

31 MODIS image 6th august 2012 Chla

32

33 Validação da cor do Oceano CoastColour Climate Change Iniciative Ocean Colour Projectos ESA Agencia Espacial Europeia 33

34 Phytoplankton specific absorption coefficients. Values normalized to the Chl a concentration (m2.mg chl-1). 34

35 Clima e alterações climáticas Alterações na fenologia do Fitoplâncton, de 1997 a Séries temporais de imagens de Satélite de cor do oceano B C

36 No Arctico, o bloom é mais cedo: 50 dias em 13 anos

37 Lewin, 1976 Prochlorophyta as a proposed new division of algae Nature 37

38 Prochlorococcus O organismo fotossintético Mais abundante do planeta The genomes are among the smallest ever found in photosynthetic organisms. The smallest genome in the group contains just 1,716 genes distributed among 1,660,000 base pairs of DNA. Importancia do picoplancton 38

39 Picoplankton, 9.9x x10 10 cells m -3 Nanoplankton 2.3x10 7 to 1.9x10 9 cells m -3 Microplankton, 8.1x10 4 to 3.2x10 8 cells m -3 Relative uncertainty for each pixel was computed as 59%, for pico 41% for nano 48% for micro 39

40 Open ocean dynamics and coastal processes - Dinâmica do Oceano e processos costeiros Botanica Marina -8-9 PhDs : 38 papers, 40

interessante ao serviço do Estuário Isabel Caçador

interessante ao serviço do Estuário Isabel Caçador Os sapais: Um ecossistema interessante ao serviço do Estuário Isabel Caçador O que é um sapal? Os sapais caracterizam-se por: Possuírem solos provenientes de sedimentos aluviais e estuarinos transportados

Leia mais

Oceanografia Física e Modelação: Paulo B. Oliveira

Oceanografia Física e Modelação: Paulo B. Oliveira Microalgas nocivas Onde? Quando? Que riscos? Fitoplâncton: Mª Teresa Moita, Teresa Quental, Teresa P. Coutinho, Mariana Santos, Alexandra Silva e Mª Ana Castelo Branco, Biotoxinas Marinhas: Paulo Vale,

Leia mais

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária Ervas marinhas: Ecologia e produção primária João Silva Centro de Ciências do Mar do Algarve ERVAS MARINHAS SEAGRASSES O que são ervas marinhas? As ervas marinhas são angiospérmicas (plantas com flor),

Leia mais

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Marta Rodrigues* (LNEC/DHA) Anabela Oliveira (LNEC/DHA) Henrique Queiroga (UA) Vanda Brotas (FCUL) André B. Fortunato

Leia mais

SPARTINA PATENS: PASSADO, PRESENTE E FUTURO DE UMA PLANTA INVASORA DOS

SPARTINA PATENS: PASSADO, PRESENTE E FUTURO DE UMA PLANTA INVASORA DOS 1º ENCONTRO DE ESPÉCIES EXÓTICAS AQUÁTICAS NO TEJO SPARTINA PATENS: PASSADO, PRESENTE E FUTURO DE UMA PLANTA INVASORA DOS SAPAIS DO ESTUÁRIO DO TEJO BERNARDO DUARTE SPARTINA: ENDEMISMOS E INVASÕES SPARTINA:

Leia mais

ECOTOXICOLOGIA Isabel Caçador Faculdade de Ciências Universidade de Lisboa

ECOTOXICOLOGIA Isabel Caçador Faculdade de Ciências Universidade de Lisboa ECOTOXICOLOGIA Isabel Caçador Faculdade de Ciências Universidade de Lisboa 2014/2015 EFEITOS DOS CONTAMINANTES NOS ORGANISMOS E NOS ECOSSISTEMAS Mecanismos de Tolerância Os efeitos dos poluentes são numerosos

Leia mais

Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental

Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental Riscos em Zonas Costeiras, Lisboa, 21 de Março 2013 Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental Patrícia Pereira, Joana Raimundo, Carlos Vale, Juan Santos-Echeandía,

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

Uma espuma do mar diferente Microalgas

Uma espuma do mar diferente Microalgas Uma espuma do mar diferente Microalgas LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA DO AMBIENTE, LRA No dia 30 de Dezembro de 2010 ocorreu um bloom excepcional de microalgas na praia do Tamariz/Monte Estoril, (Estoril).

Leia mais

MaCS/SiMCo - Marine and Coastal Systems Master Program. Teórica 2 Lecture 2

MaCS/SiMCo - Marine and Coastal Systems Master Program. Teórica 2 Lecture 2 MaCS/SiMCo - Marine and Coastal Systems Master Program Dinâmica Trófica Marinha Marine Trophic Dynamics Docentes/lecturers: Helena Galvão Sofia Gamito Karim Erzini Teórica 2 Lecture 2 Importância da Teia

Leia mais

Capt. II - A evolução da vida vegetal na água: as algas

Capt. II - A evolução da vida vegetal na água: as algas Biologia Vegetal Capt. II - A evolução da vida vegetal na água: as algas A evolução da vida vegetal na água: as algas Aquisição de energia Fotossíntese Pigmentos clorofilinos Diferença entre os pigmentos

Leia mais

Transporte de nutrientes, clorofila a

Transporte de nutrientes, clorofila a Transporte de nutrientes, clorofila a e sólidos em suspensão na foz do Rio Mira, Vila Nova de Milfontes, ao longo de um ciclo de maré viva, Outubro 2013 A. Rosa, C. Pereira, N. Simões, A. Ovelheiro, A.

Leia mais

Avaliação do Impacto Ambiental da Mineração do Oceano Profundo. Nélia Mestre & Maria João Bebianno

Avaliação do Impacto Ambiental da Mineração do Oceano Profundo. Nélia Mestre & Maria João Bebianno Avaliação do Impacto Ambiental da Mineração do Oceano Profundo Nélia Mestre & Maria João Bebianno Recursos minerais no oceano profundo Português Sulfuretos polimetálicos Nódulos polimetálicos Crostas de

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Impactos e Adaptação Conselho Nacional da Água 18 de Abril de 2008 IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change Grupos de Trabalho WG1 A Ciência das Alteracões Climáticas

Leia mais

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas).

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). TEMPO CLIMA - Tempo: estado instantâneo da atmosfera num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). - Clima de um determinado local ou região é definido pela descrição

Leia mais

UBEST Understanding the Biogeochemical buffering capacity of estuaries relative to climate change and anthropogenic inputs

UBEST Understanding the Biogeochemical buffering capacity of estuaries relative to climate change and anthropogenic inputs UBEST Understanding the Biogeochemical buffering capacity of estuaries relative to climate change and anthropogenic inputs Marta Rodrigues, Alexandra Cravo, André B. Fortunato, Anabela Oliveira, José Jacob,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade Prof. Luís Chícharo 1 BALANÇO DE SAIS NA ÁGUA DO MAR Salts dissolved in seawater come from three main sources: volcanic eruptions chemical reactions between seawater

Leia mais

Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar

Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar M. C. Freitas; César Andrade; Tiago Silva; Paula Freire; Sabine Schmidt; Rui Taborda; Carlos Antunes SAPAIS NÍVEL

Leia mais

Um Laboratório de Ecologia Aquática: O caso da Albufeira do Azibo Ana M. Geraldes

Um Laboratório de Ecologia Aquática: O caso da Albufeira do Azibo Ana M. Geraldes Um Laboratório de Ecologia Aquática: O caso da Albufeira do Azibo Ana M. Geraldes CIMO, Escola Superior Agrária de Bragança 21 de Março 27 LOCALIZAÇÃO Azibo Capacidade total (1 3 m 3 ): 5447 Redução anual

Leia mais

ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador

ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador (micacador@fc.ul.pt) 7 Os organismos vivos interferem com o seu próprio meio, alterando a disponibilidade dos poluentes.

Leia mais

Supporting Information I

Supporting Information I Revista de Gestão Costeira Integrada / Journal of Integrated Coastal Zone Management, 15(3):353-370 (2015) http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-570_pereira.pdf DOI:10.5894/rgci570 Pereira & Klumb-Oliveira

Leia mais

Ensaios e medições em viveiros-tipo

Ensaios e medições em viveiros-tipo FORWARD-QUASUS Framework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development Ensaios e medições em viveiros-tipo Domitilia Matias, Florbela Soares, Filipa Bettencourt, Maria João Botelho,

Leia mais

Ecossistemas Biomas Ciclos Biogeoquímicos Alteração da qualidade das águas. Prof. Ms. Alonso Goes Guimarães

Ecossistemas Biomas Ciclos Biogeoquímicos Alteração da qualidade das águas. Prof. Ms. Alonso Goes Guimarães Ecossistemas Biomas Ciclos Biogeoquímicos Alteração da qualidade das águas Poluição Ambiental Águas Prof. Ms. Alonso Goes Guimarães Ecossistemas Segundo Braga et al (2005): Sistema estável; Equilibrado;

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Sensor de Cor do Oceano. Aplicação em Medidas de Concentração de Clorofila Paulo S. Polito, Ph.D. polito@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo http://los.io.usp.br

Leia mais

Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images. 12 Junho de

Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images. 12 Junho de Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images 12 Junho de Universidade de Aveiro Russian State Hidrometeorological University RSHU Universidade do Vale do

Leia mais

Ilhas de Cabo Verde Islands

Ilhas de Cabo Verde Islands Ilhas de Cabo Verde Islands Desafios duma Oceanografia Costeira em Cabo Verde Challenges of Coastal Oceanography in Cabo Verde Rui Freitas (FECM/Uni-CV) Faculdade de Engenharia e Ciências do Mar Universidade

Leia mais

SALINIDADE Luís Chícharo 121

SALINIDADE Luís Chícharo 121 Sumário da aula nº 4 O El Niño, La niña: causas e consequências NAO : causas e consequências Protocolo de Kyoto Classificação dos organismos em função da temperatura Estratégias e adaptações para regulação

Leia mais

PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO RELATÓRIO DE PROGRESSO

PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO RELATÓRIO DE PROGRESSO PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO RELATÓRIO DE PROGRESSO Relatório de Execução Material Relatório de Execução Financeira REFERÊNCIA DO PROJECTO Nº PDCT/MAR/60086/2004 RELATÓRIO

Leia mais

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica).

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica). Definição do conceito de Oceanografia; Importância e aplicação prática da investigação oceanográfica; A situação privilegiada de Portugal; Breve história da Oceanografia. O objectivo primário da Oceanografia

Leia mais

Prochlorococcus marinus, O MENOR ORGANISMO FOTOSSINTÉTICO CONHECIDO Profs. Márcia Maloso e Luiz Roberto Santiago

Prochlorococcus marinus, O MENOR ORGANISMO FOTOSSINTÉTICO CONHECIDO Profs. Márcia Maloso e Luiz Roberto Santiago Prochlorococcus marinus, O MENOR ORGANISMO FOTOSSINTÉTICO CONHECIDO Profs. Márcia Maloso e Luiz Roberto Santiago O plâncton é um conjunto de organismos que vivem à deriva dos movimentos oceânicos, sendo

Leia mais

Modelação do Ambiente Marinho

Modelação do Ambiente Marinho Modelação do Ambiente Marinho Ramiro Neves ramiro.neves@ist.utl.pt www.mohid.com Clorofila no Oceano Ecossistemas marinhos O ciclo da água Factores que condicionam a actividade biológica A disponibilidade

Leia mais

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI)

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Produtividade Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Estudo de energia do ecossistema Foram iniciados em 1942 por R. L. Lindeman The trophic dynamic aspect of ecology A idéia geral foi converter

Leia mais

Biodiversidade e Ambiente I

Biodiversidade e Ambiente I Biodiversidade e Ambiente I Capt III - II. A evolução da vida vegetal na água: as algas A evolução da vida vegetal na água: as algas Produtividade global e dos oceanos O fitoplancton e o ciclo do C Que

Leia mais

Ana P. G. C. Marques Rui S. Oliveira Paula M. L. Castro António O. S. S. Rangel

Ana P. G. C. Marques Rui S. Oliveira Paula M. L. Castro António O. S. S. Rangel ZINC ACCUMULATION AND TRANSLOCATION IN SOLANUM NIGRUM: : EFFECT OF ARBUSCULAR MYCORRHIZAL FUNGI AND MATRIX CONCENTRATION Ana P. G. C. Marques Rui S. Oliveira Paula M. L. Castro António O. S. S. Rangel

Leia mais

Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David

Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David Fortaleza - CE Versão 2010 Ecossistemas Duas fontes

Leia mais

Ecologia Marinha. Mestrado em: Coordenação científica: Prof. Isabel Domingos Prof. Francisco Andrade Prof. Isabel Caçador.

Ecologia Marinha. Mestrado em: Coordenação científica: Prof. Isabel Domingos Prof. Francisco Andrade Prof. Isabel Caçador. Reestruturado Mestrado em: Ecologia Marinha Coordenação científica: Prof. Isabel Domingos Prof. Francisco Andrade Prof. Isabel Caçador idomingos@fc.ul.pt A Política Marítima Europeia uma visão comum para

Leia mais

Ao IMAR Instituto do Mar, a quem devo o apoio técnico e logístico necessário para a realização deste estudo.

Ao IMAR Instituto do Mar, a quem devo o apoio técnico e logístico necessário para a realização deste estudo. Diversas pessoas colaboraram directa ou indirectamente para a realização deste trabalho, com sugestões, ideias, críticas e opiniões. Outros contribuíram com amizade, afecto, carinho. Receando esquecer

Leia mais

TEÓRICA 12 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

TEÓRICA 12 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) TEÓRICA 12 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) Importância da Teia Alimentar Microbiana A comunidade microbiana no meio ambiental (águas

Leia mais

Ecologia de Ecossistemas

Ecologia de Ecossistemas 4 Ecologia de Ecossistemas Paulo R. Guimarães Jr (Miúdo) www.guimaraes.bio.br 6 Ecologia de Ecossistemas 1. A tabela periódica da ecologia 2. Fluxo de energia 3. Ciclagem de matéria 4. Resumo 5. Sugestão

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS RELATIVAMENTE AO NÍVEL DE HUMIDADE

CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS RELATIVAMENTE AO NÍVEL DE HUMIDADE Sumário da aula nº 5 Balanço de sais no oceano Composição de sais na água do mar Medição de salinidade Variação espacial da salinidade nos oceanos e estuários Classificação vertical e horizontal dos estuários

Leia mais

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve CCV Faro Março 2013 Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve Cristina Veiga-Pires Portugal Espanha Mar Mediterrânico Golfo de Cádiz Alterações climáticas Global? Alterações Climáticas os possíveis

Leia mais

Ecossistemas.indd :28:44

Ecossistemas.indd :28:44 Avaliação ambiental estratégica Análise custo-benefício Área de construção prioritária Associação de Criadores de Porco Alentejano Área de desenvolvimento urbano prioritário Avaliação de impacto ambiental

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE HABITATS PELÁGICOS DA COSTA BRASILEIRA. Aline de Matos Valério Disciplina Análise Espacial de Dados Geográficos 19/12/2013

CLASSIFICAÇÃO DE HABITATS PELÁGICOS DA COSTA BRASILEIRA. Aline de Matos Valério Disciplina Análise Espacial de Dados Geográficos 19/12/2013 CLASSIFICAÇÃO DE HABITATS PELÁGICOS DA COSTA BRASILEIRA Aline de Matos Valério Disciplina Análise Espacial de Dados Geográficos 19/12/2013 SUMÁRIO Introdução Objetivo Materiais e Métodos Resultados Conclusões

Leia mais

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.pt/abelho Módulo 1.Ecologia microbiana Parte 2. Ecologia microbiana 2.2 O

Leia mais

CORREÇÃO DE VIÉS POR QUANTILE MAPPING DA PRECIPITAÇÃO DE MODELOS DE CLIMA DO CMIP5 NA BACIA DO RIO ITAJAÍ

CORREÇÃO DE VIÉS POR QUANTILE MAPPING DA PRECIPITAÇÃO DE MODELOS DE CLIMA DO CMIP5 NA BACIA DO RIO ITAJAÍ CORREÇÃO DE VIÉS POR QUANTILE MAPPING DA PRECIPITAÇÃO DE MODELOS DE CLIMA DO CMIP5 NA BACIA DO RIO ITAJAÍ Maria Fernanda Rodrigues Pereima Dr. Pablo Borges de Amorim Dr. Pedro Luiz Borges Chaffe Porto

Leia mais

Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento. A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro

Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento. A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro FICOR 2015 29 Maio 2015 Local experimental Herdade da Machoqueira,

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPACIAL DA CLOROFILA- A NO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO

COMPORTAMENTO ESPACIAL DA CLOROFILA- A NO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO COMPORTAMENTO ESPACIAL DA CLOROFILA- A NO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO AUTORES Helio Lopes; Maria Sobral; Günter Gunkel, Gustavo Melo & Ana Candeias INNOVATE INterplay between the multiple

Leia mais

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve PANCD - Jornadas técnicas Desertificação e Litoral 21 Outubro 2010 Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve Cristina Veiga-Pires Faculdade de Ciências e Tecnologia - UALG Alterações Climáticas e

Leia mais

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS 1 EEA GRANTS NORWAY GRANTS COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL DOCUMENTO Definição do âmbito do projeto SNIMar NUNO VASCO RODRIGUES Junho, 2015 Definição do âmbito do projeto SNIMar Índice Resumo... 1 Abstract...

Leia mais

Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras Garcia

Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras Garcia Variabilidade sazonal e ciclos da temperatura e clorofila-a superficiais na costa sudoeste do Oceano Atlântico Sul, através de imagens do sensor MODIS-Aqua Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras

Leia mais

PROGRAMAÇÃO COMPLETA. 14h-17h Workshop HABs in Brazilian waters: historical overview, emerging problems and future directions

PROGRAMAÇÃO COMPLETA. 14h-17h Workshop HABs in Brazilian waters: historical overview, emerging problems and future directions PROGRAMAÇÃO COMPLETA Sábado (17 de julho) 08h30-18h30 Mini-cursos Domingo (18 de julho) 08h30-18h30h Mini-cursos 14h-17h Workshop HABs in Brazilian waters: historical overview, emerging problems and future

Leia mais

Variáveis e Produtos Climáticos de Interesse para o Setor Saúde

Variáveis e Produtos Climáticos de Interesse para o Setor Saúde Programa de Mudanças Ambientais Globais e Saúde Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro Variáveis e Produtos Climáticos de Interesse para o Setor Saúde Ulisses E. C. Confalonieri FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS Abundância

Leia mais

SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO

SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO Calanus Copépodes (2ª maxila) Barras: 20 micrometros Células fitoplanctónicas Correntes geradas pelos apêndices SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO Partículas na água

Leia mais

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS) Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS) PELD I - Distribuição e Produção de Ruppia maritima Pesquisadores: Ulrich Seeliger (Coordenador), César Vieira Cordazzo

Leia mais

Ecologia II: Ecossistemas fluviais. Manuela Abelho 2012

Ecologia II: Ecossistemas fluviais. Manuela Abelho 2012 Ecologia II: Ecossistemas fluviais Manuela Abelho 2012 7.1 Poluição 7. POLUIÇÃO, EUTROFIZAÇÃO E MODIFICAÇÃO DAS ÁGUAS CORRENTES 2 Poluição da água Qualquer fonte de alteração da qualidade da água Substâncias

Leia mais

Mercado de café fecha 2017/18 com excedentes

Mercado de café fecha 2017/18 com excedentes Mercado de café fecha 217/18 com excedentes Estima-se que no ano cafeeiro de 217/18 a produção mundial de café aumentou 5,7%, para 164,81 milhões de sacas, pois a produção de Arábica cresceu 2,2%, para

Leia mais

Núcleo de Oceanografia Biológica NOBiol. The Oceanic Biological Pump

Núcleo de Oceanografia Biológica NOBiol. The Oceanic Biological Pump Núcleo de Oceanografia Biológica NOBiol The Oceanic Biological Pump 9 Unidades de Pesquisa Plâncton Ecologia do Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos Zooplâncton Ecologia do Ictioplâncton Crustáceos

Leia mais

A Mudança do Clima e seu impacto no Oceano Austral

A Mudança do Clima e seu impacto no Oceano Austral A Mudança do Clima e seu impacto no Oceano Austral Instituto Oceanográfico Universidade de São Paulo FAPESPweek - Novembro - 2016 Entender o Papel dos Oceanos no Clima Como: Investigando processos relativos

Leia mais

Construir uma cidade smart e eco-eficiente

Construir uma cidade smart e eco-eficiente 2ª Conferência Cidades Inteligentes: Cidades do Futuro Construir uma cidade smart e eco-eficiente Catarina Freitas Diretora do Departamento de Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável Câmara Municipal

Leia mais

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical. CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Clima(s) Aula 5 Zonas

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos

Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos Cláudio Barbosa Cláudio Barbosa SER 341 2012 SER 341-2012 1 Objetivo Idéia de como o Sensoriamento Remoto é aplicado no estudo e monitoramento de Sistemas

Leia mais

ECOLOGIA MICROBIANA DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. Margarida Reis (responsável) Mestrado (2º ciclo Bologna) em Biologia Molecular e Microbiana

ECOLOGIA MICROBIANA DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. Margarida Reis (responsável) Mestrado (2º ciclo Bologna) em Biologia Molecular e Microbiana ECOLOGIA MICROBIANA Mestrado (2º ciclo Bologna) em Biologia Molecular e Microbiana TEÓRICA 2 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. Margarida Reis (responsável) Importância da Teia Alimentar Microbiana A

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Condições e recursos Programa Introdução Módulo I: Organismos Forrageamento Mecanismos de defesa Seleção sexual e cuidado parental Condições

Leia mais

Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor

Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor Os preços do café continuaram em queda enquanto que o mercado permaneceu bem abastecido e os estoques nos países consumidores altos como resultado

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Introdução a ecologia e níveis de organização da vida: I Introdução aos fundamentos de Ecologia II Níveis de organização

Leia mais

Ecologia do Fogo 4/7/08 O FOGO. O fogo é

Ecologia do Fogo 4/7/08 O FOGO. O fogo é Ecologia do Fogo O fogo é -!desenvolvimento simultâneo de calor e luz produzido pela combustão de certos corpos -!o calor e a energia libertados durante uma reacção química, em particular uma reacção de

Leia mais

Aumentar a Literacia Cientifica e do Oceano: Recursos pedagógicos aplicados no CIIMAR. Marta Correia

Aumentar a Literacia Cientifica e do Oceano: Recursos pedagógicos aplicados no CIIMAR. Marta Correia Aumentar a Literacia Cientifica e do Oceano: Recursos pedagógicos aplicados no CIIMAR Marta Correia CIIMAR É uma instituição de investigação científica e de formação avançada da Universidade do Porto e

Leia mais

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA Professor: Carlos Francisco Ferreira de Andrade Por que é importante estudar os processos de misturas

Leia mais

Classificação das zonas para a apanha de bivalves na Ria Formosa

Classificação das zonas para a apanha de bivalves na Ria Formosa Domitília Matias e Florbela Soares Ria Formosa A integridade do sistema lagunar e as atividades económicas 1 Outubro 2014 Produção de bivalves na Ria Formosa A produção nacional de bivalves representa

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5

VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5 VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5 Paola F. A. COSTA, Alice M. GRIMM UFPR- Grupo de Meteorologia - Curitiba Paraná - grimm@fisica.ufpr.br

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO A maior quantidade de energia é encontrada nos produtores, representados pelos vegetais e indicados pela letra [A]. A produção de matéria orgânica pela vegetação ocorre por meio da fotossíntese. A reciclagem

Leia mais

Sector Biodiversidade.

Sector Biodiversidade. Sector Biodiversidade Equipa: David Avelar e Maria João Cruz (CCIAM, SIM) http://siam.fc.ul.pt/pecac ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO H.Folhas + VULNERÁVEL VULNERÁVEL ECTOTÉRMICOS ENDOTÉRMICOS ESPECIALISTAS GENERALISTAS

Leia mais

Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia Dr. Maurício M. Mata Dra. Mônica M. Muelbert Dr. Paul Kinas Dra. Virginia Maria Tavano Garcia. MSc.

Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia Dr. Maurício M. Mata Dra. Mônica M. Muelbert Dr. Paul Kinas Dra. Virginia Maria Tavano Garcia. MSc. Universidade Santa Ursula USU Oceanographic Group of High Latitude Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia Dr. Maurício M. Mata Dra. Mônica M. Muelbert Dr. Paul Kinas Dra. Virginia Maria Tavano Garcia Fundação

Leia mais

Preços do café divergem em fevereiro de 2019

Preços do café divergem em fevereiro de 2019 Preços do café divergem em fevereiro de 2019 Em fevereiro de 2019, o indicativo composto diário da OIC caiu 0,9%, para 100,67 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, um nível semelhante ao de dezembro

Leia mais

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) :

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Hidráulica Marítima 1. Introdução e Âmbito Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Estudo dos processos, naturais ou derivados de acções antrópicas, que ocorrem na zona costeira

Leia mais

Nutrição. ECOLOGIA: Níveis tróficos, energia e relações ecológicas

Nutrição. ECOLOGIA: Níveis tróficos, energia e relações ecológicas ECOLOGIA: Níveis tróficos, energia e relações ecológicas Prof. Leonardo F. Stahnke Nutrição A principal relação entre as populações de um ecossistema envolve a nutrição. As espécies autotróficas servem

Leia mais

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) A Antártica, o Ano Polar Internacional (2007-2009) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) Jefferson Cardia Simões (PhD, Cambridge) Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas Instituto de Geociências

Leia mais

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 Conceitos Básicos ECOLOGIA Oikos =casa; logos= ciência É a ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e com o ambiente onde eles vivem Estuda as formas

Leia mais

FISB24 Introdução à Oceanografia Física Descritiva. Mauro Cirano

FISB24 Introdução à Oceanografia Física Descritiva. Mauro Cirano FISB24 Introdução à Oceanografia Física Descritiva Mauro Cirano Conceitos Gerais Historicamente a oceanografia é dividida em 4 grandes áreas: a física, a biológica, a química e a geológica A oceanografia

Leia mais

Proposta de designação portuguesa Lodaçais e areais a descoberto na maré-baixa. Diagnose Lodaçais e areais que ficam a descoberto na maré baixa sem ve

Proposta de designação portuguesa Lodaçais e areais a descoberto na maré-baixa. Diagnose Lodaçais e areais que ficam a descoberto na maré baixa sem ve 1140 Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa Código EUNIS 2002 A2.1, A2.2, A2.3, A2.4 Código Paleártico 2001 14 CORINE Land Cover Lodaçais Estuário do Tejo (T. Santos) Protecção legal Decreto-Lei

Leia mais

A cooperação internacional no domínio da informação sobre a biodiversidade: benefícios para a África de Língua Portuguesa

A cooperação internacional no domínio da informação sobre a biodiversidade: benefícios para a África de Língua Portuguesa A cooperação internacional no domínio da informação sobre a biodiversidade: benefícios para a África de Língua Portuguesa Rui Figueira Nó Português do GBIF ruifigueira@isa.ulisboa.pt Apoio Conceito de

Leia mais

Caracterização do clima de agitação ao largo

Caracterização do clima de agitação ao largo CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P.

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADEDAS ÁGUAS E DOS SEDIMENTOS ( )

PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADEDAS ÁGUAS E DOS SEDIMENTOS ( ) PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADEDAS ÁGUAS E DOS SEDIMENTOS (7-9) Isabel Cruz, Manuela Valença MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - MARINHA Instituto Hidrográfico Rua das Trinas, 49, 1249-93 Lisboa Resumo

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Condições e recursos Programa Introdução Módulo I: Organismos Forrageamento & Mecanismos de defesa Reprodução: seleção sexual e cuidado

Leia mais

Preocupações com oferta de Robustas fazem mercado subir

Preocupações com oferta de Robustas fazem mercado subir Preocupações com oferta de fazem mercado subir Em maio os preços do café fecharam em alta pelo quarto mês consecutivo, com os na dianteira, mas ainda sem alcançar os níveis desta época do ano passado.

Leia mais

Prof. Dr. Mauricio M. Mata. Laboratório de Estudos dos Oceanos e Clima (LEOC) 1º SEM Terça-feira 14:00/16:00h, sala 2119

Prof. Dr. Mauricio M. Mata. Laboratório de Estudos dos Oceanos e Clima (LEOC) 1º SEM Terça-feira 14:00/16:00h, sala 2119 PPGOGQG TE: Oceanos e Clima Aula 6 Monções e o Dipolo do Oceano Índico Prof. Dr. Mauricio M. Mata Laboratório de Estudos dos Oceanos e Clima (LEOC) 1º SEM. 2016 Terça-feira 14:00/16:00h, sala 2119 O Regime

Leia mais

Variáveis reguladoras da produção primária

Variáveis reguladoras da produção primária Variáveis reguladoras da produção primária 1. Regulação do crescimento (bottom-up control) Concentração de macro-nutrientes inorgânicos dissolvidos e biodisponíveis (exs.: nitratos, amónia, fosfatos, silicatos

Leia mais

Ecologia Microbiana. Microbiologia do Solo. Microbiologia da Água

Ecologia Microbiana. Microbiologia do Solo. Microbiologia da Água Ecologia Microbiana Microbiologia do Solo Microbiologia da Água Camadas do solo (horizontes) Camada A: Solo superficial (rico em matéria orgânica) A Alta atividade microbiana Camada B: Subsolo (pobre

Leia mais

BLABLABLABLABLABLA. Blablabla. Blablabla. Blablabla. Blablabla. Blablabla. ERN.702 UFSCar - Marco A.R. Mello

BLABLABLABLABLABLA. Blablabla. Blablabla. Blablabla. Blablabla. Blablabla. ERN.702 UFSCar - Marco A.R. Mello BLABLABLABLABLABLA Blablabla Blablabla Blablabla Blablabla Blablabla ERN.702 UFSCar - Marco A.R. Mello Introdução 1. Os níveis de organização 2. Indivíduos e populações 3. Diversidade: comunidades e ecossistemas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Produtividade primária Energia solar Produtores Fotossíntese Compostos orgânicos Produtividade primária Produtividade bruta quantidade de material

Leia mais

Indicativo composto mensal o mais baixo desde outubro de 2006

Indicativo composto mensal o mais baixo desde outubro de 2006 Indicativo composto mensal o mais baixo desde outubro de 2006 Em março de 2019 a média mensal do preço indicativo composto da OIC caiu 3,1%, só registrando 97,50 centavos de dólar dos EUA por libra-peso.

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE.

ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE. ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE. Maria Aparecida Fernandes Ferreira 1 ; Sheilla Christini Santana 2 ; Francinete Francis Lacerda 3 RESUMO Neste trabalho,

Leia mais

Microbiologia da água e ar. Everlon Cid Rigobelo

Microbiologia da água e ar. Everlon Cid Rigobelo Microbiologia da água e ar Everlon Cid Rigobelo 1 Oceanos Abertos Zona pelágica [ ] de nutrientes baixas Nutrientes inorgânicos, N, P e o Fe Essenciais para os organismos fototróficos 2 Zonas Marinhas

Leia mais

Estrutura do Boletim (Report Card) da Baía de Guanabara e sua Bacia Hidrográfica guanabara- bay/

Estrutura do Boletim (Report Card) da Baía de Guanabara e sua Bacia Hidrográfica guanabara- bay/ 23 de junho, 2016 Estrutura do Boletim (Report Card) da Baía de Guanabara e sua Bacia Hidrográfica guanabara- bay/ Como é a saúde da sua Baía de Guanabara? Bill Dennison Newsletter do workshop inicial

Leia mais

ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. André Lyra

ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. André Lyra ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS André Lyra Introdução Alterações no meio ambiente global em virtude do aumento da concentração atmosférica de CO 2. - No

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho A Economia Azul face às alterações climáticas Manuela Bocayuva Carvalho Economia Azul * Conceito: promoção atividades econômicas por meio do uso e manejo inteligente e sustentável dos espaço marinho e

Leia mais

Sumário aula nº 3 Hipótese de Gaia Evidências Daisyworld Factos sobre a variação da temperatura na Terra O efeito de estufa Variação da temperatura

Sumário aula nº 3 Hipótese de Gaia Evidências Daisyworld Factos sobre a variação da temperatura na Terra O efeito de estufa Variação da temperatura Sumário aula nº 3 Hipótese de Gaia Evidências Daisyworld Factos sobre a variação da temperatura na Terra O efeito de estufa Variação da temperatura ao longo da história da Terra Anomalias térmicas nos

Leia mais

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2004-2008 Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2004-2008 Isabel Cruz Manuela Valença Célia Pata Ministério da Defesa Nacional - Marinha

Leia mais

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS 1 EEA GRANTS NORWAY GRANTS COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL DOCUMENTO Definição do âmbito do projeto SNIMar NUNO VASCO RODRIGUES Junho, 2015 1 Índice Resumo... 2 Abstract... 2 Introdução... 3 Integração

Leia mais