ORIENTAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES

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1 ORIENTAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES Organização Secretaria de Estado da Criança e da Juventude Thelma Alves de Oliveira Aline Pedrosa Fioravante Juliana Biazze Feitosa Rebeca Gualda Michelato Cardoso Ticyana Begnini Curitiba 2010

2 ORIENTAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES Versão Preliminar Direitos reservados desta edição por Secretaria de Estado da Criança e da Juventude Rua Hermes Fontes, 315. Batel. Curitiba - PR Fone: (41) Organização Secretaria de Estado da Criança e da Juventude Thelma Alves de Oliveira Aline Pedrosa Fioravante Juliana Biazze Feitosa Rebeca Gualda Michelato Cardoso Ticyana Begnini Colaboração Carmen Regina Ribeiro Katia Margarete Ferreira da Rosa Larissa Marsolik Tissot Paula Cristina Calsavara Regina Bergamaschi Bley Samanta Krevoruczka Capa Mariana Baggio Diagramação Artes e Textos Impressão Imprensa Oficial Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira Orientações para implementação de redes. Versão preliminar. / organização: Thelma Alves de Oliveira, Curitiba, PR : Secretaria de Estado da Criança e da Juventude, páginas. 30 cm. ISBN Inclui bibliografia 1. Crianças e violência - Brasil. 2. Adolescentes e violência - Brasil. 3. Direitos das crisnças - Brasil. 4. Direitos dos adolescentes - Brasil. I. Oliveira, Thelma Alves de. CDD (22ª ed.)

3 ORLANDO PESSUTI Governador do Estado NEY CALDAS Secretário Chefe da Casa Civil THELMA ALVES DE OLIVEIRA Secretária de Estado da Criança e da Juventude e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente ALINE PEDROSA FIORAVANTE Coordenadora de Ações Protetivas da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude

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5 CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CEDCA/PR MANDATO Thelma Alves de Oliveira Presidente Luciano Antônio da Rosa Vice-Presidente CONSELHEIROS TITULARES E SUPLENTES Conselheiros Titulares Ires Damian Scuzziato Centro Comunitário e Social Dorcas Hélio Cândido do Carmo Guarda Mirim de Foz do Iguaçu Ana Paula Ribeirete Baena Ass. Hospitalar de Proteção à Infância Dr Raul Carneiro Hospital Pequeno Príncipe Amanda Sawaya Novak Ass. Brasileira de Educação e Cultura - ABEC Janaína Fátima de Souza Rodrigues Fundação Iniciativa Zelinda Zangiski Instituto Salesiano de Assistência Jacqueline Marçal Micali Instituto Leonardo Murialdo Gleyson Fernandes Reis Lar Sagrada Família Luciano Antonio da Rosa Ass. De Conselhos Tutelares da Regional de Campo Mourão - ACONTURCAM Maestelli Menezes Médici Ass. De Proteção à Maternidade e a Infância APMI de Mamborê Luciane Fernandes Vieira Entidade Assistencial Casa de Passagem Filhos de Deus Micheli de Almeida Vieira Instituto Educacional Dom Bosco Conselheiros Suplentes Rejane Marlene Linck Neumann Centro Comunitário e Social Dorcas André dos Santos Guarda Mirim de Foz do Iguaçu Ety Cristina Forte Carneiro Ass. Hospitalar de Proteção à Infância Dr Raul Carneiro Hospital Pequeno Príncipe Francisco Antônio Monteiro Lemos Ass. Brasileira de Educação e Cultura - ABEC Patrícia Xavier Silva Fundação Iniciativa Jane Pereira da Silva Instituto Salesiano de Assistência Mariana Virgínia Meurer Instituto Leonardo Murialdo Valéria Claudino do Nascimento Lar Sagrada Família Zilda Inglez Modena Ass. De Conselhos Tutelares da Regional de Campo Mourão - ACONTURCAM Nadir Aparecida da Silva Fantin Ass. De Proteção à Maternidade e a Infância APMI de Mamborê Heron Vieira Oleano Entidade Assistencial Casa de Passagem Filhos de Deus Márcia Izabel Jacomel Instituto Educacional Dom Bosco

6 Aramis Chagas Borges Casa Civil Solange Maria Rodrigues Cunha Secretaria de Estado da Educação - SEED Tamára Enke Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania - SEJU Daniel Aníbal Fresia Schorr Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral - SEPL Nicéia Brandão Lemes Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP Márcia Tavares dos Santos Secretaria de Estado da Segurança Pública - SESP Cláudio Benito Antunes Ribeiro Paraná Esporte Silmara Cristina Sartori Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI Cleonice Miranda Secretaria de Estado da Cultura - SEEC Thelma Alves de Oliveira Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ Ângela Cristina Pistelli Secretaria de Estado da Saúde - SESA Marcelo Alvarenga Panizzi Assembléia Legislativa do Paraná - ALEP Álvaro Miguel Rychuv Casa Civil Sandro Cavalieri Savóia Secretaria de Estado da Educação - SEED Sônia Alice Felde Maia Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania - SEJU Rosita Márcia Wilner Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral - SEPL Carmen Cristina P. S. Zadra Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP Ana Cláudia Machado Secretaria de Estado da Segurança Pública - SESP Cláudia Luciane Zanetti Paraná Esporte Edemir Reginaldo Maciel Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI Elizabete Turin dos Santos Secretaria de Estado da Cultura - SEEC Aline Pedrosa Fioravante Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ Sidneya Marques Secretaria de Estado da Saúde - SESA Márcia Tavares dos Santos Secretária Executiva

7 SUMÁRIO PALAVRA DA SECRETÁRIA...9 PREFÁCIO A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA NO DECORRER DA HISTÓRIA 1.1 Ser criança e adolescente Aspectos históricos da atenção à infância e adolescência As políticas públicas para a Infância e a Juventude CONSIDERAÇÕES SOBRE REDES DE PROTEÇÃO 2.1 Concepções e definições Principais características da rede Motivação para o trabalho em rede Pontos da Rede CONSTITUIÇÃO DE REDES DE PROTEÇÃO 3.1 Detalhamento dos passos para a Formação de Redes Diagnóstico Participativo Mobilização Composição da Rede de Serviços Composição das Comissões Regionais ou Municipais Papéis e responsabilidades dos atores da rede Conquista de Adesão Política Fluxo de comunicação e informação Qualificação dos profissionais CONSIDERAÇÕES FINAIS ALGUMAS FONTES IMPORTANTES PARA O FORTALECIMENTO DAS REDES DE PROTEÇÃO...45 REFERÊNCIAS...55

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9 PALAVRA DA SECRETÁRIA É com grande satisfação que em nome de nossa equipe e dos companheiros parceiros das ações de formação de redes de proteção de crianças e adolescentes lançamos a presente publicação. Ao cumprir parte de sua competência institucional, a Secretaria de Estado da Criança e da Juventude tem adotado a produção e sistematização de conhecimento como uma de suas linhas de ação. Fruto de estudos, reflexões e aprendizados a partir da prestação direta de serviço ou da articulação de políticas públicas. Tais publicações buscam organizar um conjunto de informações a serem utilizadas como subsídios ao Programa de Formação Continuada dos Atores do Sistema de Garantia dos Direitos e também como instrumentos concretos de trabalho cotidiano dos profissionais que atuam nesta área. O presente material reflete parte da trajetória percorrida para constituir e fortalecer redes de proteção de crianças e adolescentes em movimentos de articulação das esferas estadual e municipal, assim como dos setores da saúde, educação, assistência social, segurança pública e garantia dos direitos das crianças e adolescentes, entre outros. Tudo isso para potencializar as ações de enfrentamento à violência contra criança e de combate ao trabalho infantil, assim como aquelas de redução de riscos e violações de direitos. A partir deste movimento está sendo possível compartilhar alguns significados aprendidos sobre como trabalhar em rede: a) significa o reconhecimento das incompletudes institucionais e não das ausências e omissões; b) significa a solidariedade político-social no lugar do ganha-ganha neoliberal; c) a capacidade de absorção das diferentes óticas e não o confronto de leituras e entendimentos; d) significa a visão do todo e não a soma das partes; e) a habilidade em se estabelecer acordos e consensos e não as vaidades setoriais; enfim, o desenvolvimento conjunto, a colaboração mútua, e, acima de tudo, significa a construção de um modo de intervir de forma coletiva, consequente e co-responsável. Assim, trabalhar em rede é um meio potente, todavia o fim está em promover cidadania de nossas crianças e adolescentes. Hoje como realidade concreta e formadora. Amanhã como destino das gerações. Sendo assim, sistematizar conhecimento sobre o trabalho em rede além de contribuir com a atuação dos profissionais do SGD, num primeiro plano, resgata a noção de colaboração e inspira um novo modo de ser e fazer política pública e de construir futuros. Sigamos em frente, pois há muito ainda a se fazer e acontecer. Thelma Alves de Oliveira Secretária de Estado da Criança e da Juventude e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente Orientações para implementação de redes 9

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11 PREFÁCIO Tratar a violência no âmbito das Políticas Públicas de alcance social e não apenas na esfera da segurança pública é uma prática recente e que ainda se debate entre propostas e metodologias, muitas vezes, antagônicas entre si. A tarefa é complexa e começa pela necessidade de reconhecer e diferenciar as várias formas de manifestação da violência na sociedade, identificando os principais atores envolvidos tanto na posição de vítimas como de ofensores, bem como, suas causas e sua gênese. A violência das ruas, dos assaltos, dos roubos, do tráfico de drogas, do crime organizado, que está estampada diariamente na mídia, oferece maior ou menor risco às pessoas dependendo do lugar onde moram e circulam, da condição social e de gênero, da idade. Os dados apontam os homens jovens, negros, de baixa escolaridade, como as principais vítimas deste tipo de violência. No entanto, uma das manifestações menos visíveis, mas não menos penosas da violência é aquela que acontece dentro das casas, no seio das famílias, afetando as relações familiares e atingindo seus membros mais frágeis as crianças e os adolescentes. 1 De acordo com os dados dos Conselhos Tutelares do Paraná referentes a , foram registradas violações de direitos contra crianças e adolescentes, o que significa 152 casos registrados, em média, por dia. Em 41,63% dos registros o direito violado refere-se à convivência familiar e comunitária, sendo a inadequação do convívio familiar e a ausência deste convívio, os principais motivos. Em segundo lugar, em ordem de importância, com 25% dos casos, estão as violações ao direito à liberdade, respeito e dignidade e com 23,74% o direitos de acesso à educação, cultura, esporte e lazer. Dessa forma, pode-se afirmar que o agente violador é, principalmente, a família e a administração pública. Sabe-se que o que chega ao Conselho Tutelar é apenas uma pequena parte do que de fato acontece na realidade. Assim, pode-se estimar uma proporção muito maior de crianças e adolescentes que necessitam de proteção. Este é o primeiro desafio a ser enfrentado, romper com a invisibilidade, com a lei do silêncio, sem cometer uma nova violência, sem expor crianças, adolescentes e suas famílias, sem estigmatizar. O que se busca é proteger a criança e o adolescente e oferecer condições para que as relações familiares possam se recompor e a casa seja o lugar que oferece segurança, dignidade e respeito a todos os seus membros. 1 Rede de Proteção às Vítimas de Violência Doméstica Crianças, Adolescentes, Mulheres e Idosos. Volume I. Manual de Atendimento. Piraquara SIPIA/NBB/MJ Paraná Orientações para implementação de redes 11

12 A proposta de implantação das Redes de Proteção responde à necessidade de intervenção positiva na gênese da violência, especialmente daquela que se pratica dentro das casas e das instituições, e que tem na criança e no adolescente suas vítimas preferenciais. A utilização da expressão Rede - traz uma idéia muito forte de tessitura, de articulação, de integração, de pontos que se interconectam. Serviços isolados não formam uma rede. Falar em rede implica em colocar em prática conceitos há muito difundidos como a intersetorialidade e a transetorialidade, mas pouco vivenciados pelas organizações sociais. Tais organizações, tanto governamentais como não governamentais são estruturadas e agem, na maioria das vezes, de forma setorizada, refletindo as clausuras das disciplinas. Tal aparato governamental é todo fatiado por conhecimentos, por saberes, por corporações. 3, Entender as pessoas e as famílias como totalidades e seus problemas como reflexo das condições reais de vida e de inserção no espaço social é o ponto inercial para a condução de uma nova dinâmica para o trabalho social, para a valorização de metodologias que propiciem a integração de saberes, a interconexão de serviços para traçar estratégias de atuação conjunta. Tão importante quanto contar com recursos, implantar novos serviços, contratar equipes é saber para onde caminhar, é ter uma metodologia de atuação que seja capaz de dar conta da complexidade social da realidade com a qual se propõe a atuar e a impactar positivamente. Pensar em rede, trabalhar em rede é a possibilidade de romper a inércia do trabalho e das organizações piramidais e burocráticas e se aproximar da complexidade real da dinâmica dos grupos sociais que requerem a atuação de educadores, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da saúde, da segurança pública, dos operadores do direito. O presente documento fundamenta conceitos e sugere caminhos para a construção de redes de serviços, porém, a principal ferramenta que os profissionais dispõem para este empreendimento é a sua capacidade de articulação e sua disposição em alargar os limites institucionais na perspectiva da inclusão e do acolhimento. Carmen Regina Ribeiro 4 Socióloga Consultora em Políticas Públicas 3 Inojosa, Rose Marie. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade. Cadernos FUNDAP nº 22, p Consultora na Revisão do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes no ano de Orientações para implementação de redes

13 1. A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA NO DECORRER DA HISTÓRIA 1.1 Ser criança e adolescente Historiadores revelam que até o século XVIII a criança não era reconhecida como um sujeito que possuía peculiaridades que a diferenciavam dos adultos, sendo entendida como um adulto em miniatura. Anteriormente à modernidade inexistia um sentimento ou uma consciência da diferença da criança diante do adulto. De acordo com Philippe Ariès, é mais provável que não houvesse lugar para a infância nas sociedades antigas. O fato é que até o século XII a infância era desconhecida, ou não representada. Ao longo dos séculos XV e XVI e, mais precisamente, durante o século XVII, foram surgindo representações de crianças na pintura e literatura. O retrato refletia o espaço que a criança ganhava na consciência social e o surgimento de um sentimento novo da sociedade para com ela. Foi nesse século também que os retratos de família tenderam a se organizar em torno da criança, que se tornou o centro da composição (ARIÉS, 2006, 65). As imagens das crianças celestes, angelicais e endeusadas foram sendo superadas pelas imagens de crianças reais, históricas, com determinadas feições, com vestimentas específicas e com identidades particulares (OLIVEIRA, 1989). Assim, a partir do século XVII, a sociedade passa a consolidar essa trajetória da infância, reconhecendo, primordialmente, a condição da criança das classes dominantes. A criança passa, então, a existir como objeto de conhecimento e de afeto e a ser pensada a partir de alguns referenciais, tais como: improdutividade, irresponsabilidade, fragilidade, dependência, inocência, ternura, vulnerabilidade, alheamento à problemática das relações sociais e políticas etc. (OLIVEIRA, 1989). Orientações para implementação de redes 13

14 Todavia, as autoras Boarini e Borges (1998), enfatizam que essa nova mentalidade diante da criança não aconteceu por obra do acaso; adveio das transformações sociais inerentes ao modo de produção capitalista. Nessa nova organização social, descobre-se a criança enquanto força de trabalho. Mas será que esse modelo de infância ainda persiste? E a criança das classes populares? Ela chegou a integrar esse projeto moderno de infância? Se tomarmos como base a prática histórica do trabalho precoce, perceberemos que o papel da infância como sinônimo de fragilidade, dependência, improdutividade etc., é reconhecido apenas nas classes dominantes, embora a rigor de lei a idéia de infância também tenha sido historicamente reconhecida para todas as crianças das classes populares (Boarini e Borges,1998). A partir do apontamento desse paradoxo, as autoras nos revelam o quanto ainda é um desafio garantir a proteção integral a todas as crianças e adolescentes. No que se refere à adolescência, um dos pioneiros a realizar um trabalho voltado para esta população, segundo Nérici (1969), foi o psicólogo americano Stanley Hall, que tentou sistematizar os principais problemas da adolescência. Ele a caracterizava como um estágio de transição e turbulência na humanidade, marcado por conflito e tensões, resultantes da interação de fatores biológicos e ambientais. Além de Stanley Hall, outros estudiosos apresentaram também uma importante contribuição acerca do conhecimento sobre o adolescente, dentre eles: Debesse, Charlotte Buhler, Spranger, Vermeylen, Garrison Gemello, Gesell e Freud, entre outros. Ao analisarmos os estudos existentes, observamos que as diferentes teorias psicológicas sobre a adolescência ainda a caracteriza como uma etapa conflituosa, natural e necessária para o desenvolvimento. Entretanto, cabe enfatizar que a teoria sóciohistórica trouxe uma grande contribuição ao não considerá-la como uma fase natural do desenvolvimento, mas sim como uma criação histórica da humanidade construída a partir de necessidades dos grupos sociais. Compreender a adolescência como uma construção histórico-social implica pensála como um conceito plural, dinâmico e variável segundo a classe social, a religião, a etnia, o gênero, etc. Precisamos transcender a visão romântica, marcada por comportamentos típicos estereotipados, que não representa de fato o adolescente concreto, com o qual nos deparamos (OLIVEIRA; EGRY, 2008). Por fim, ao pensarmos a adolescência, segundo Herrán (1997), precisamos dirigir o olhar para: superar a tentação de unir velhos modelos a novos dados, muitas vezes contraditórios; ultrapassar as propostas que ressaltam o caráter de crise, não representativo da maioria dos adolescentes; estudar a adolescência interligada com outras fases da vida como um contínuo e não necessariamente interrompida de forma radical e romper o caráter de passagem crítica, ritualista e fornecer progressivamente conhecimento, habilidades e técnicas que ajudem o jovem a atender e assimilar suas próprias mudanças. 14 Orientações para implementação de redes

15 1.2 Aspectos históricos da atenção à infância e adolescência A partir do século XX, as crianças e adolescentes que necessitavam da intervenção do Estado para sobreviverem e terem assegurado seus direitos fundamentais foram nomeadas, até o surgimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), como MENORES. Eram considerados menores, os jovens filhos de famílias trabalhadoras de baixa renda que se encontravam em situação de risco (autores de infração penal, crianças com desvio de conduta, vítimas de maus-tratos, abandonados, portadores de deficiências). A história da política social brasileira de atendimento à criança e ao adolescente em situação de risco inicia-se no final do século XIX e início do século XX, sendo o ano de 1693 marcado pela demonstração oficial de proteção à infância (PEREIRA, 2008). Neste período, o Governador Antônio Paes de Sane alerta o Rei sobre a situação de abandono de crianças e adolescentes na cidade do Rio de Janeiro e este determina que a Câmara tome providências com o intuito de protegê-los. Alegando falta de recursos, esta por sua vez recorre à Santa Casa, que já acolhia as crianças deixadas em sua porta e os órfãos de falecidos, nas enfermarias. Na revisão literária de Pereira (2008), há o destaque para outra medida tomada como tentativa de acolher estas crianças abandonadas e negligenciadas no fim do século XIX: a criação da roda dos expostos idealizada por Romão de Mattos Duarte. A primeira roda dos expostos foi instalada no ano de 1811 no corredor do trem, próximo a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Tratava-se de uma grande roda giratória para recolher crianças abandonadas, sem a necessidade de seus responsáveis se identificarem. Ao serem depositadas na roda as crianças eram cuidadas, inclusive amamentadas por amas de leite, sob a supervisão de uma profissional regente. Para Pereira (2008), a partir do final século XIX, começam a ocorrer mudanças estruturais na assistência à infância. Primeiramente, o pobre vai deixando de ser propriedade exclusiva e instrumento de poder da Igreja Católica, por meio do surgimento da filantropia. Esta se desatrela da caridade, transforma-se em uma política de assistência que objetiva não mais a esmola, mas sim a reintegração social dos DESAJUSTADOS. Com o retorno da intervenção do Estado no espaço social, no século XX, verifica-se o aparecimento de um novo modelo de assistência à infância, embasado na ciência, principalmente na medicina, no direito e na pedagogia. A assistência caritativa, religiosa começa a ceder espaço a um modelo de assistência calcado na racionalidade científica onde o método, a sistematização e a disciplina têm prioridade sobre a piedade e o amor cristão (RIZZINI, 1990 p. 80). Gomide (1998) aponta que a atenção à infância pode ser dividida, pelo menos em três fases. Até o começo do século XX os programas de assistência ao MENOR estavam sobre a responsabilidade da assistência médica. As ações voltavam-se para os ensinamentos sobre a higienização. O foco era a garantia do bem estar e da saúde. A segunda fase ocorre a partir da promulgação do primeiro Código de Menores em 1927, período caracterizado pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de delinquentes e abandonados. A terceira fase advém com a criação do Serviço de Assistência aos Menores (SAM) e, posteriormente, a Fundação Nacional do Bem Estar do Menor (FUNABEM), momento em Orientações para implementação de redes 15

16 que o Estado assume a tutela do MENOR ABANDONADO OU INFRATOR. A política de atendimento passa a ter um caráter assistencialista, e neste período surgem as FEBEMS estaduais. O Código de Menores (Código Mello Mattos), segundo as autoras Pereira e Mestriner (1999), reafirma práticas de segregação e confinamento e coloca o juiz de direito como autoridade máxima na solução de conflitos. Em 1975, a partir da lei 6.697/79, este Código passa por atualizações, todavia, mantém a concepção de anormalidade atrelada ao menor infrator, criando-se a figura do chamado MENOR EM SITUAÇÃO IRREGULAR. Enquadrava-se nesta condição autores de infração penal, crianças com desvio de conduta, vítimas de maus-tratos e em situação de vulnerabilidade social. Com a revisão do Código de Menores criou-se regras de competências que definiam as atribuições do juiz e do Ministério Público. Nota-se ainda uma ampla discricionariedade do poder do juiz na condução do processo e restrição de garantias processuais aos menores. Ainda, conforme as autoras supracitadas, é na década de oitenta que emergem os movimentos sociais em defesa dos direitos da criança e do adolescente liderados pela população, estudantes, intelectuais e entidades. Dentre eles destaca-se o Movimento dos Meninos e Meninas de Rua. A mobilização popular resultou no desenho de uma nova política de atenção à criança e ao adolescente e a ruptura da Doutrina da Situação Irregular. Em 13 de julho de 1990 aprova-se o Estatuto de Criança e do Adolescente, sustentado pela DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL que afirma o valor da criança e do adolescente como ser humano e o respeito a sua condição peculiar de desenvolvimento, transformando crianças e adolescentes em sujeitos destinatários de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado. Concomitantemente ao surgimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Brasil ratifica a Convenção sobre os Direitos da Criança, promulgada pelas Nações Unidas, e a criança passa a ter PRIORIDADE ABSOLUTA no acesso às políticas públicas. A Convenção sobre os Direitos da Criança tornou-se um importante instrumento de proteção dos direitos humanos das crianças e dos adolescentes, uma vez que superou, definitivamente, concepções que os colocavam como OBJETO de intervenção da família, do Estado e da sociedade e estabeleceu obrigações diferenciadas para estas instâncias (BRASIL, 2005). Com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente a criança e o adolescente recebem o legado de SUJEITOS DE DIREITOS, entretanto, a travessia da condição de menor para a de sujeito de direitos, conforme ressalta Ozella (2003) requer um processo de construção, desconstrução e reconstrução das relações sociais e políticas. 1.3 As políticas públicas para a Infância e a Juventude Estudos apontam que as Guerras Mundiais deflagraram a necessidade de se proteger à infância, entretanto, até a década de 80, as ações práticas e políticas se ancorava na Doutrina da Situação Irregular. Nota-se que ela se transforma em política pública, no Brasil, com a Promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente, em Orientações para implementação de redes

17 A partir deste período, a criança e o adolescente adquirem o legado de sujeitos de direitos, que requerem um atendimento integral que considere suas potencialidades e vulnerabilidades. É na esfera das políticas públicas que consolida-se o papel do Estado na promoção, proteção e defesa dos direitos universais. Estas se sustentam na Doutrina da Proteção Integral, que em seu escopo formula respostas frente à violação de direitos, conferindo um lugar mais efetivo para as crianças e adolescentes nas relações de cidadania. Essa doutrina é expressa com clareza pelo artigo 227 da Constituição da República que estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão (BRASIL, 1988). Neste sentido, podemos compreender o papel das políticas públicas na superação da condição de vulnerabilidade de crianças e jovens em suas famílias. Para tanto, precisamos reconhecê-los segundo uma perspectiva dupla, na qual eles seriam, por um lado, receptores de serviços públicos que buscassem enfrentar a equação desigualdades sociais e exclusão social; e, por outro lado, atores estratégicos no desenvolvimento de sociedades mais igualitárias e democráticas (ABRAMOVAY, 2002). É preciso deixar demarcado que a criança e o adolescente são competentes e têm capacidade de formular interpretações da sociedade, sobre o outro e sobre si. As políticas públicas precisam adotar uma perspectiva que privilegie a formação da criança, enfatize o desejo, à vontade dos jovens e que facilite suas participações na elaboração, aplicação e avaliação de políticas públicas. Conforme Abramovay (2002) em recente publicação da UNESCO, sobre projetos sociais bem sucedidos envolvendo jovens em situação de vulnerabilidade social, o protagonismo juvenil aparece como importante contraponto à violência e exclusão social. Ele é parte de um método de educação para a cidadania que privilegia o desenvolvimento de atividades em que o jovem ocupe uma posição de centralidade, onde sua opinião e participação são valorizadas. Observou-se que tal metodologia contribuiu para dar-lhes sentidos positivos e para a construção de novos projetos de vida, ao mesmo tempo em que os conduziram à reconstrução de valores éticos, como os de solidariedade e responsabilidade social. Por fim, entendemos que a proteção às crianças e aos adolescentes é assegurada mediante ações de garantia de direitos embasadas em uma perspectiva integrada e articulada que se materializa por meio da consolidação de uma rede de proteção formada entre as esferas de governo, os diversos setores organizados da sociedade e as demais políticas intersetoriais. Orientações para implementação de redes 17

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19 2. CONSIDERAÇÕES SOBRE REDES DE PROTEÇÃO 2.1 Concepções e definições A idéia de trabalho em rede é amplamente difundida na atualidade, porém as concepções sobre esta metodologia de trabalho e sobre o conceito de redes de proteção são diversificados. A seguir, apresentaremos as concepções e definições que estão alinhadas com as diretrizes da Política Estadual de Promoção, Proteção e Defesa de Direitos de Crianças e de Adolescentes. O termo rede tem sido frequentemente utilizado para designar as articulações entre indivíduos, organizações, cidades, estados ou países. Redes traduzem a idéia de interdependência, reciprocidade e complementariedade. O Comitê Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Comercial tem compreendido a rede como um padrão operacional que prima pela descentralização na tomada de decisões, democracia, flexibilidade, dinamismo de sua estrutura, alto grau de autonomia de seus membros e horizontalidade das relações entre seus membros (BRASIL, 2006). A rede sugere uma teia de vínculos, relações e ações entre indivíduos e organizações. Ela é um espaço aberto ao pluralismo de idéias e à diversidade cultural. Neste espaço se produz uma visão compartilhada da realidade, se articulam diferentes tipos de recursos e Orientações para implementação de redes 19

20 se conduzem ações de forma cooperada. Deste modo, a Rede de Proteção não pressupõe um novo conceito ou um novo serviço, mas sinaliza a necessidade de uma concepção que valoriza a integração e a intersetorialidade. Ampliar parceiros, envolver instituições governamentais e não governamentais e a comunidade são algumas diretrizes que norteiam a Rede de Proteção (BRASIL, 2006, p.16). 2.2 Principais características da rede A seguir, destacamos características que, segundo nosso entendimento, são centrais para o trabalho em rede. Dinamismo: A rede é uma estrutura flexível, dinâmica e em movimento. Ela é multifacetada. Cada retrato da rede, tirado em momentos diferentes, revelará uma face nova; existir; Participação: A cooperação é a que a faz funcionar, sem participação ela deixa de Horizontalidade: A rede não possui hierarquia e nem chefia. A liderança provém de muitas fontes e pode variar conforme o momento ou o tipo de ação; Múltiplas composições: Uma rede pode se desdobrar em múltiplos segmentos autônomos (sub-redes), capazes de operar independentemente do restante da rede, de forma temporária ou permanente, conforme a demanda ou a circunstância. 2.3 Motivação para o trabalho em rede De modo geral, as pessoas só vêem a rede, no sentido da percepção ou até mesmo da compreensão do pertencimento, quando precisam dela. Ela emerge e é tencionada quando identificamos um problema e a acionamos. As organizações se articulam em rede, em geral, quando reconhecem que não podem alcançar determinados objetivos de forma isolada e necessitam somar seus esforços e recursos para se fortalecerem, complementaremse, agregarem experiência e legitimidade. A rede que objetiva a proteção de crianças e adolescentes é constituída em função da busca pela garantia dos direitos dessa população, atuando no enfrentamento às violações desses direitos, com ênfase especial às situações caracterizadas como de violência. Desta forma, tal rede funciona como sistema organizacional capaz de unir sujeitos e instituições, sempre de forma democrática e participativa em torno de causas afins, um mesmo interesse ou objetivos comuns. A violência contra crianças e adolescentes é praticada de várias maneiras, por diferentes autores/atores e em distintos lugares. A classificação mais usual de violência 20 Orientações para implementação de redes

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