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1 Decreto-Lei 34/2008, de 26/02 (Atualizado) Texto de Apoio - Ingresso DGAJ-DF Abril de 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça

2 Índice REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS... 4 ÂMBITO E CONCEITO DE CUSTAS... 5 A UNIDADE DE CONTA - UC... 6 ISENÇÕES... 8 BASE TRIBUTÁVEL REGRA GERAL REGRA ESPECIAL - EXCEÇÕES RECURSOS TAXA DE JUSTIÇA PROCESSOS CIVEÍS TAXA DE JUSTIÇA VARIÁVEL COMPLEMENTOS DE TAXA DE JUSTIÇA RESPONSABILIDADE E PAGAMENTO OPORTUNIDADE DE PAGAMENTO DA TAXA DE JUSTIÇA E JUNÇÃO DO COMPROVATIVO OMISSÃO DO PAGAMENTO DA TAXA DE JUSTIÇA DISPENSA DO PAGAMENTO PRÉVIO PROCESSOS CRIMINAIS O MINISTÉRIO PÚBLICO O ARGUIDO O ASSISTENTE AS PARTES CIVIS NO PEDIDO DE INDEMNIZAÇÃO CIVIL ENCARGOS O QUE SÃO ENCARGOS CUSTAS DE PARTE MULTAS PRAZO DE PAGAMENTO

3 FALTA DE PAGAMENTO CONTA NOTIFICAÇÃO E PAGAMENTO REFORMA E RECLAMAÇÃO DA CONTA PAGAMENTO FASEADO TABELAS TABELA I TABELA II TABELA III TABELA IV

4 REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS Decreto- Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro, com a declaração de retificação n.º 22/2008, de 24 de abril, alterado pela Lei n.º 43/2008, de 27 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 181/2008, de 28 de agosto, Lei n.º 64-A/2008, de 31/12, Lei n.º 3-B/2010, de 28/04, DL n.º 52/2011, de 13/04, e Lei 7/2012, de 13/02. O Regulamento das Custas Processuais [RCP] veio condensar, num único diploma, todas as disposições de custas em quaisquer processos, independentemente da natureza judicial, administrativa ou fiscal, bem como regular, de modo unificado, todas as isenções de custas que se encontravam dispersas em legislação avulsa. O RCP altera os conteúdos funcionais e as regras definidas, desde há algum tempo, para as custas judiciais, nomeadamente, em termos de relevância e sistematização, tendo perdido a designação de Código, contendo apenas regras objetivas e tabelas que servem para a contabilização dos custos de cada processo no sistema judicial, a suportar pelos respetivos intervenientes, enquanto utilizadores da justiça, elaborando-se a final a conta. O conceito geral de custas passa agora a abranger também as custas de parte e transita para a lei processual respetiva a matéria substantiva inerente à tributação. Para facilitar o estudo e compreensão do RCP, o presente texto apresenta-se organizado e sistematizado seguindo de perto a estrutura do Regulamento ancorado nos normativos de cariz processual. Este texto não dispensa a consulta do Regulamento das Custas Processuais, respetivas portarias e a lei processual, sendo que de modo algum deverá contrariar as orientações superiormente determinadas, designadamente pelos senhores Magistrados. 4

5 ÂMBITO E CONCEITO DE CUSTAS Este regulamento [RCP] aplica-se a todos os processos que correm termos nos tribunais judiciais e nos tribunais administrativos e fiscais e no balcão nacional de injunções. Aplica-se também aos processos sujeitos ao regime do Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13/10, da competência do Ministério Público, conforme previsto na Tabela II, anexa ao Decreto-Lei 34/2008, de 26/02. Assim, ficam fora do regime deste Regulamento os processos do Tribunal Constitucional (cfr. Decreto-Lei n.º 303/98, de 7 de outubro, com as alterações do Decreto-Lei n.º 91/2008, de 2 de junho, que remete para o artigo 84.º da Lei n.º 28/82, de 15 de setembro, com as alterações das Leis n.º s 143/85, 85/89, 88/95 e 13-A/98) e os processos dos Julgados de Paz (cfr. Portaria n.º 1456/2001, de 28 de dezembro). Todos os processos estão sujeitos a custas. As custas processuais compreendem: _ taxa de justiça, _ encargos, _ custas de parte. (n.º 1 do artigo 3.º do RCP e n.º 1 do artigo 447.º do Código de Processo Civil) Entende-se como processo autónomo, para efeitos do RCP, cada _ Ação; _ Execução; _ Incidente; _ Procedimento cautelar ou _ Recurso, corram ou não por apenso, desde que possam ter tributação própria cfr. n.º s 1 e 2 do artigo 1.º RCP. Entende-se como incidente: 5

6 _ Os previstos no Código de Processo Civil (Cap. III); incidentes ou procedimentos anómalos que, nos termos do n.º 8 do artigo 7.º deste Regulamento, as ocorrências estranhas ao normal desenvolvimento da lide que devam ser tributados segundo os princípios que regem a condenação em custas, e os outros incidentes, previstos na Tabela II anexa ao Decreto-Lei 34/2008, de 26/02. Todos estes processos, tal como acima definidos, estão sujeitos a custas, com tributação própria e sujeitos às regras do RCP. Assim, quando no Regulamento se fizer referência a processo, entender-se-á como ação, execução ou incidente (nominado ou anómalo), procedimento cautelar ou recurso, tanto em termos de responsabilidade e pagamento de taxas de justiça, como de responsabilidade e pagamento de encargos. A UNIDADE DE CONTA - UC [Artigo 22.º do Decreto-Lei 34/2008 e 5.º do RCP] Até aqui, a UC era calculada segundo as regras contidas nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 212/89, de 30 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro, e era atualizada trienalmente, com base na retribuição mínima mensal mais elevada, garantida, no momento da condenação, aos trabalhadores por conta de outrem. Estas disposições foram revogadas pela alínea f) do n.º 2 do artigo 25.º do Decreto- Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro, diploma que assumiu diferentes regras de fixação e atualização da UC, clarificadas com as alterações emergentes do Decreto-Lei n.º 181/2008, de 28 de agosto. 6

7 Fixação do valor Assim, a nova UC passa a ter o valor correspondente a ¼ do valor do IAS vigente em dezembro do ano anterior (2008), arredondado à unidade de euro, sendo atualizada anualmente com base na taxa de atualização do I.A.S. A Lei n.º 53-B/2006, de 29 de dezembro, instituiu o IAS (Indexante dos Apoios Sociais), em substituição da retribuição mínima mensal, atualizável anualmente. A Portaria n.º 9/2008, de 3 de janeiro, fixou o valor do IAS em 407,41, para o ano de Assim, a partir da entrada em vigor do D.L. n.º 34/2008, de 26 de fevereiro, ou seja, a partir de 20 de abril de 2009 e até ao final do ano, a UC passará a ter o valor de 102,00 (407, 41: 4 = 101,85 arredondamento para a unidade de euro 102,00), valor que se aplicará a todos os processos, incluindo os pendentes a 20 de abril. Atualização A UC é atualizada anual e automaticamente com base na taxa de atualização do IAS, sendo que a primeira atualização deveria ter ocorrido em janeiro de 2010, o que não viria a acontecer em virtude da Lei do orçamento (Lei 3-B/2010, de 28/04 e Lei 55-A/2010, 31/12), ter suspendido a atualização do valor do indexante de apoios sociais. Valor a considerar para efeitos de taxa de justiça O valor da UC, para o cômputo da taxa de justiça, fixa-se no momento em que se inicia a ação, execução, incidente, procedimento cautelar ou recurso, independentemente do momento do seu pagamento. 7

8 ISENÇÕES [Artigos 4.º do RCP e 24.º do Dec. Lei n.º 34/2008] O artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 34/2008, revogou todas as isenções previstas em qualquer lei, regulamento ou portaria, conferidas a quaisquer entidades públicas ou privadas, pelo que as isenções de custas, (além da que contempla o Serviço Nacional de Saúde, seus serviços e estabelecimentos, até à entrada em funcionamento do Tribunal Arbitral do Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Dívidas Hospitalares), são apenas as previstas no artigo 4.º do RCP. As isenções apresentam-se em duas categorias: As isenções subjetivas ou pessoais constantes do n.º 1 do artigo 4.º e têm como base de incidência a especial qualidade do interveniente processual ou ainda a qualidade relativa do interveniente processual; e As isenções objetivas ou processuais constantes do n.º 2 do artigo 4.º que respeitam ao tipo de processo. Algumas das isenções estão, porém, condicionadas à decisão final do processo, nos termos previstos nos n.º s 3, 4, 5, 6 e 7 do mesmo artigo 4.º, e em consequência poderão ficar sem efeito, relativamente a custas ou apenas aos encargos gerados no processo. As isenções subjetivas Artigo, 4.º n.º 1 do RCP O Ministério Público no âmbito dos poderes conferidos pelo seu Estatuto, mesmo que intervenha como parte acessória 1, nas Execuções por Custas e multas processuais, coimas ou multas criminais alínea a). 1 Cfr. artigo 5º do Estatuto do Ministério Público e artigo 334º do CPC. 8

9 Exemplos: averiguações oficiosas de investigação de paternidade /maternidade; ações de impugnação e de interdições. Qualquer pessoa, fundação ou associação, em ação popular 2 - alínea b) Estas entidades perdem a isenção de custas em caso de manifesta improcedência do pedido, nos termos do n.º 5. Serão responsáveis pelos encargos se, a final, ficarem vencidas - n.º 6. Os magistrados e os vogais do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior do Ministério Público ou do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, que não sejam magistrados, por via do exercício das suas funções - alínea c). Perdem a isenção de custas se, a final, se concluir que os atos não foram praticados em virtude do exercício das suas funções - n.º 3; Os membros do Governo, os eleitos locais, os diretores-gerais, os secretáriosgerais, os inspetores-gerais e equiparados para todos os efeitos legais e os demais dirigentes e funcionários, agentes e trabalhadores do Estado, bem como os responsáveis das estruturas de missão, das comissões, grupos de trabalho e de projeto a que se refere o artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, qualquer que seja a forma do processo, quando pessoalmente demandados em virtude do exercício das suas funções alínea d); Os partidos políticos, cujos benefícios não estejam suspensos, no contencioso previsto nas leis eleitorais alínea e); As pessoas coletivas privadas, sem fins lucrativos, no âmbito das suas especiais atribuições alínea f). 2 Lei nº 83/85,de 31/8 9

10 Perdem a isenção de custas em caso de manifesta improcedência do pedido (n.º 5). Sendo vencidas, a final, serão responsáveis pelos encargos (n.º 6). As entidades públicas quando atuem exclusivamente no âmbito das suas especiais atribuições alínea g). Podem ser responsáveis pelos encargos, se ficarem vencidas a final n.º 6 Os trabalhadores ou familiares, em matéria de direito do trabalho, quando sejam representados pelo Ministério Público ou pelos serviços jurídicos do sindicato, quando sejam gratuitos para o trabalhador, desde que o respetivo rendimento ilíquido à data da proposição da ação ou incidente ou, quando seja aplicável, à data do despedimento, não seja superior a 200 UC alínea h). Sendo vencidos, a final, serão responsáveis pelos encargos (n.º 6). Assim, em síntese, os trabalhadores ou familiares são isentos de custas: - Nas ações especiais de acidente de trabalho, quando, cumulativamente: Sejam representados Pelo Ministério Público ou Pelos serviços jurídicos do sindicato, gratuitos para o trabalhador; Tenham um rendimento anual ilíquido não superior a 200 UC. - Nas ações comuns de contrato individual de trabalho, quando cumulativamente, se observem as seguintes condições: Sejam representados Pelo Ministério Público ou Pelos serviços jurídicos do sindicato, gratuitos para o trabalhador; Tenham rendimento anual ilíquido não superior a 200 UC; 10

11 Os menores ou os respetivos representantes legais, nos recursos das decisões relativas à aplicação, alteração ou cessação de medidas tutelares 3 - alínea i). Exemplo: cfr. artigo 123.º da Lei n.º 166/99, de 14 de setembro (Lei Tutelar Educativa). Os arguidos detidos, em prisão preventiva ou em cumprimento de pena efetiva, em estabelecimento prisional, quando a secretaria conclua pela insuficiência económica, nos termos da lei do acesso ao direito e aos tribunais desde que, no momento do pagamento, se mantenha a prisão ou detenção alínea j). Esta isenção abrange quaisquer requerimentos ou oposições, habeas corpus e recursos interpostos em qualquer instância. O Fundo de Garantia Salarial, nas ações em que tenha de intervir alínea l); Os agentes das forças e serviços de segurança, em processo penal por ofensa sofrida no exercício das suas funções ou por causa delas alínea m). O demandante e o arguido demandado, nos pedidos de indemnização civil de valor inferior a 20 UC alínea n). Note-se que a isenção não se estende a quaisquer outros demandados, mesmo que em sede de pedido de indemnização civil o valor seja inferior a 20 UC. O Fundo de Garantia Automóvel, no exercício do direito de sub-rogação - alínea o) 4. O Fundo de Garantia Salarial, no processo de insolvência alínea p) 5. 3 Esta isenção circunscreve-se aos recursos, não beneficiando todos os demais processos da jurisdição de menores, desde que o menor não esteja representado pelo Ministério Público ou por defensor oficioso. 4 O Fundo de Garantia Automóvel beneficia da isenção como parte ativa nas ações em que exercer o direito de sub-rogação. 5 Cfr. artigo 380.º do Código do Trabalho e artigos 316.º e seguintes da Lei n.º 35/2004, de 29 de julho. 11

12 O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, nos processos em que intervenha na defesa dos direitos dos trabalhadores, dos contribuintes e do património do Fundo alínea q). O Fundo de Certificados de Reforma, nos processos em que intervenha na defesa dos direitos dos aderentes, dos beneficiários e do património do Fundo 6 - alínea r). Os municípios quando proponham declaração judicial de anulação prevista no regime jurídico de conversão das áreas urbanas de génese ilegal, em substituição do Ministério Público 7 - alínea s). O exequente e os reclamantes, na reclamação de créditos junto da execução fiscal, quando já tenham pago taxa de justiça em execução cível referente aos mesmos créditos alínea t). Relativamente a estes dois últimos itens, serão contudo, responsáveis pelos encargos se, a final, ficarem totalmente vencidos (n.º 6). As sociedades civis ou comerciais, as cooperativas e os estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada que estejam em situação de insolvência ou em recuperação de empresa, exceto nos litígios relativos ao direito do trabalho al u). Perdem a isenção quando haja desistência do pedido, quando o pedido for indeferido liminarmente ou por sentença n.º 4) 8. O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, nas ações em que tenha de intervir na qualidade de gestor do Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores alínea v). 6 Cfr. Dec. Lei n.º 26/2008, de 22 de fevereiro, e Portaria n.º 212/2008, de 29 de fevereiro. 7 São processos que correm nos Tribunais Administrativos e Fiscais propostos, geralmente, pelo Ministério Público cfr. Dec. Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro. 8 Cfr. artigos 21.º, 27.º e 44.º do CIRE. 12

13 As isenções objetivas Artigo,º 4.º n.º 2 do RCP As remições obrigatórias de pensões alínea a). Os processos administrativos urgentes relativos ao pré-contencioso eleitoral quando se trate de eleições para órgãos de soberania e órgãos do poder regional ou local e à intimação para proteção de direitos, liberdades e garantias - alínea b). Os processos do Tribunal de Execução das Penas, quando o recluso tenha insuficiência económica comprovada pela secretaria, nos termos da lei de acesso ao direito e aos tribunais alínea c) 9. Os processos de liquidação e partilha de bens de instituições de previdência social e associações sindicais de classe alínea d) 10. (Alínea e) suprimida pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24/04) Os processos de confiança judicial de menores, tutela, adoção e outros de natureza análoga que visem a entrega do menor a pessoa idónea, em alternativa à institucionalização do mesmo alínea f). Alínea g) (Revogada) 9 Cfr. Lei 115/2009, de 12 de outubro 10 Cfr. artigos 173.º e seguintes do Código de Processo do Trabalho. 13

14 Custas de Parte/Isenção Prevê o n.º 7 do artigoº 4.º do R.C.P., que com exceção dos casos de insuficiência económica, nos termos da lei de acesso ao direito e aos tribunais, a isenção de custas não abrange os reembolsos à parte vencedora a título de custas de parte, que, naqueles casos, as suportará. Assim sendo, por força desta norma, quando uma parte processual beneficie da isenção de custas, terá de suportar extrajudicialmente o reembolso das custas de parte que a contraparte terá direito a receber, nos termos legais. 14

15 BASE TRIBUTÁVEL - Artigos 11.º e 12.º do RCP; - Artigos 305.º a 319.º do Código de Processo Civil; - Artigos 120.º do Código de Processo do Trabalho; - Artigos 15.º e 301.º do CIRE; - Artigos 31.º a 34.º do CPTA; - Artigo 97.º-A do CPPT; - Artigo 38.º do Código das Expropriações. REGRA GERAL O valor tributário, para efeitos de cálculo da taxa de justiça, corresponde ao valor da ação determinado de acordo com as regras previstas nas leis processuais - artigo 11.º RCP. Assim, o valor para efeito de custas será o valor processual de acordo com o preceituado nos artigos 305.º a 319.º do Código de Processo Civil. O artigo 305.º do CPC fixa o valor processual para efeitos da determinação da competência do tribunal, da forma do processo comum e da relação da causa com a alçada do tribunal. A indicação deste valor compete às partes, sendo um dos requisitos obrigatórios da petição inicial, sob pena de recusa de recebimento, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 467.º e 474.ºdo CPC. O artigo 308.º do C.P.Civil estabelece que o valor da causa é determinado no momento da sua propositura, exceto quando haja reconvenção ou intervenção principal, desde que os pedidos, do réu na reconvenção e do interveniente na intervenção, sejam distintos dos do autor, nos termos do n.º 4 do artigo 447.º-A 11, porque, 11 Não se considera distinto o pedido que pretenda, para o réu ou interveniente, o mesmo efeito jurídico ou uma mera compensação de créditos n.º 3 do artigo 447.º-A do CPC. 15

16 neste caso, somam-se os valores com produção de efeitos para os atos e termos posteriores. Nos processos de liquidação ou naqueles em que a utilidade do pedido só se define com o decurso dos trâmites, o valor inicialmente indicado vai sendo corrigido à medida que o processo fornecer os elementos necessários. O valor processual é, pois, a base tributável para efeitos de taxa de justiça, não relevando os interesses que se vencerem no decurso do processo, podendo ser corrigido, a final, pelo Juiz. Exemplos de valores processuais: - Ações de Despejo a renda de 2 anos e meio, acrescido das rendas em dívida 12 ou o da indemnização, se for superior n.º 1 do artigo 307.º do CPC; - Alimentos definitivos e contribuição para despesas domésticas o quíntuplo da anuidade correspondente ao pedido n.º 3 do artigo 307.º do CPC; - Ações de Divisão de Coisa Comum o da coisa que se divide n.º 2 do artigo 311.º do CPC; - Inventários o dos bens a partilhar ou, na sua falta o da relação apresentada na repartição de finanças n.º 3 do artigo 311.º do CPC; - Ações sobre o estado de pessoas ou interesses imateriais o equivalente à alçada da Relação 13 e mais 0,01 - artigo 312.º n.º 1 do CPC; 12 Só as rendas em dívida até à propositura da ação n.º 1 do artigo 308.º do CPC. 13 A alçada dos tribunais da Relação é de ,00 e a dos tribunais de 1.ª instância é de 5.000,00 - cfr. n.º 1 do artigo 24.º, da Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, alterada pela Lei n.º 101/99, de 26/7, pelos D.L. n.º s 323/2001, de 17/12 e 38/2003, de 8/3; pela Lei nº 105/2003, de 10/12; pelo D.L. nº 53/2004, de 18/03, pela Lei nº 42/2005, de 29/8 e pelos D.L. nº 76-A/2006, de 29/3, nº 8/2007, de 17/1 e nº 303/2007, de 24/8. 16

17 - Atribuição da casa de morada de família e constituição ou transferência do direito de arrendamento o equivalente à alçada da Relação e mais 0,01, ou seja, 30,000,01 - n.º 2 do artigo 312.º do CPC; - Procedimentos Cautelares n.º 3 do artigo 313.º do CPC; - Incidentes n.º 1 dos artigos 313.º e 316.º do CPC. Apesar do dever que incumbe às partes de indicação do valor, compete ao Juiz fixar o valor da causa, no despacho saneador ou, nos casos em que não haja lugar a despacho saneador, na sentença. 14 Havendo recurso, sem que esteja fixado o valor, o Juiz fixa-o no despacho referido no artigo 685.º-C do CPC 15. REGRA ESPECIAL - EXCEÇÕES Nos casos especiais enunciados no artigo 12.º do RCP, atende-se ao valor da linha 1 da Tabela I-B (valor até 2.000,00), cuja taxa de justiça é de 0,5 UC, nomeadamente nos seguintes processos: - Impugnação judicial do apoio judiciário; - Nas intimações para prestação de informação, consulta de processos ou passagem de certidões; - Nos processos do contencioso das instituições de segurança social e dos organismos sindicais, convocação de assembleia-geral, declaração de invalidade de deliberações e reclamações de decisões disciplinares; - Nos recursos dos atos dos conservadores, notários e outros funcionários; - Nos processos em que não seja possível a determinação do valor da causa e naqueles que não tenham um valor fixo, sem prejuízo da sua fixação a final pelo juiz, com os posteriores acertos, se necessário; 14 Cfr. n.º 2 do artigo 315.º do CPC. 15 Cfr. n.º 2 do artigo 315.º do CPC. 17

18 RECURSOS Nos recursos, o valor é o da sucumbência quando esta for determinável, devendo o recorrente indicar o valor no requerimento de interposição. Não sendo a sucumbência determinável ou não sendo o valor indicado pelo recorrente, dar-se-á ao recurso o valor da ação n.º 2 do artigo 12.º do RCP. RESUMO: O valor tributário, em regra, corresponde ao valor processual, determinado nos termos do Código de Processo Civil, devendo ser indicado pelas partes no momento da propositura da ação, passando a ser obrigatoriamente fixado pelo Juiz. Nos casos especiais elencados no artigo 12.º RCP atende-se ao valor da 1.ª linha da Tabela I anexa ao RCP (valor até ) e ao valor correspondente de taxa da Tabela I-B 0,5 UC. Nos recursos, o valor tributário é o da sucumbência se for determinável e indicado pela parte, ou o da ação quando o valor não seja determinável ou quando a parte o não indique expressamente. 18

19 TAXA DE JUSTIÇA [Artigos 5.º,6.º, 7.º, 9.º e 10.º do RCP e 447.º-A e 447.º-B do C.P.C.] PROCESSOS CIVEÍS A taxa de justiça é expressa em UC, atualizada anual e automaticamente de acordo com o IAS 16 (Indexante dos Apoios Sociais) e fixa-se para cada ação, execução, incidente, procedimento cautelar ou recurso, no momento em que estes se iniciam, independentemente do momento do pagamento. Assim, o valor da UC aplicável a cada ação, a cada execução, a cada incidente, a cada procedimento cautelar ou a cada recurso é o que vigorar no momento do primeiro ato sujeito ao pagamento de taxa. Num mesmo processo (ação, incidente, recurso, etc.) poderão coexistir dois ou mais valores diferentes de UC, uma vez que está indexada à data do início do processo autónomo. NOS PROCESSOS CÍVEIS - (em conjugação com os artigos 150.º-A, 447.º n.º 2, 447.º-A, 447.º-B e 453.º do CPC) A taxa de justiça corresponde ao montante devido pelo impulso processual da parte que demande na qualidade de autor ou réu, exequente ou executado, requerente ou requerido e recorrente ou recorrido e está fixada nas Tabelas I-A, I-B e Tabela II deste Regulamento (ou nos casos aplicáveis a Tabela I-C n.º 3 do artigo 13.º do Regulamento das Custas Processuais). 16 A Lei nº 53-B/2006 instituiu o Indexante dos Apoios Sociais em substituição da retribuição mínima mensal que será atualizado anualmente. A portaria n.º 9/2008 fixou o IAS em 407,41, para o ano de

20 Salvo nos casos de concessão do apoio judiciário, na modalidade de pagamento faseado, o pagamento da taxa de justiça é realizada nos termos do artigo 14.º do Regulamento das Custas Processuais: Momento e oportunidade do pagamento 1ª Prestação ou Única até ao momento da prática do ato processual a ele sujeito: a) Entrega eletrónica comprovação por verificação eletrónica nos termos da portaria prevista no nº 1 do artigo 138º-A do CPC; b) Entrega em suporte papel o interessado procede à entrega do documento comprovativo do pagamento. 2ª Prestação no prazo de 10 dias a contar da notificação para a audiência final devendo o interessado em idêntico prazo entregar o documento comprovativo da realização do pagamento. No caso de não ter sido junto ao processo o documento comprovativo do pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça ou da concessão do benefício de Apoio Judiciário, ou não tiver sido comprovado o pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça, a secretaria notifica o interessado para no prazo de 10 (dez) dias, efetuar esse mesmo pagamento, agora acrescido de uma multa de igual montante, embora nunca inferior a 1 UC nem superior a 10 UC Sem prejuízo deste prazo adicional, se no dia da audiência ou da realização de qualquer outro tipo de diligência probatória não se encontrar junto ao processo o documento comprovativo do pagamento da 2.ª prestação de taxa de justiça e da multa ou da concessão do apoio judiciário o tribunal determina a impossibilidade de realização das diligências de prova que tenham ou venham a ser requeridas pela parte em falta. 20

21 Caso não haja lugar a audiência final, não sendo dispensada a 2.ª prestação nos termos do artigo 14.º-A do R.C.P., esta será incluída na conta de custas a final. Só é devido o pagamento de taxa de justiça pelo impulso processual, nos casos em que o ato seja praticado diretamente pela parte (causa que não importe a constituição de mandatário), após notificação onde conste o prazo de 10 dias para efetuar o pagamento bem como as cominações a que a parte fica sujeita caso o não efetue. Quanto à validade do DUC (documento único de cobrança), a parte tem 90 dias, após a respetiva data de emissão, para o apresentar em juízo (na secretaria) ou 180 dias (6 meses) para solicitar ao IGFEJ (Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça) a sua devolução, mediante a entrega do original ou documento de igual valor, sob pena de reversão para o IGFEJ. Havendo concessão do apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos, o pagamento das prestações será efetuado em termos a definir por lei. (cfr. n.º 5 do artigo 16.º da Lei n.º 34/2004, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 47/2007, de 28 de agosto). Quanto à modalidade de pagamento faseado da taxa de justiça e demais encargos: Sem prejuízo de posterior Lei, parece-nos resultar da Lei n.º 34/2004, na versão dada pela Lei n.º 47/2007, de 28 de agosto, que a primeira prestação, no caso de pagamento faseado, deverá ser junta com o articulado (petição ou contestação), a menos que o pedido não tenha sido decidido ou a decisão tenha sido objeto de impugnação, casos em que a parte deverá juntar o comprovativo da apresentação do pedido. Logo que haja decisão sobre o pedido de concessão do apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos, o interveniente deverá, no prazo de 10 dias, a contar da comunicação que lhe for feita pelos Serviços da Segurança Social, efetuar o pagamento da primeira prestação e juntar aos autos o respetivo comprovativo 17. Se o interveniente a quem tiver sido concedido o apoio judiciário na referida modalidade, não proceder ao pagamento de uma prestação, deverá ser notificado para, 17 n.º 3 do artigo 24.º e alínea a) do n.º 5 do artigo 29.º da Lei nº 34/2004, de 29/07 com as alterações da Lei nº 47/2007, de 28/08. 21

22 em prazo que lhe venha a ser concedido pelo Juiz, efetuar o pagamento em falta acrescido de uma multa de montante igual à prestação em falta 18. Se mantiver o incumprimento poderá a proteção jurídica ser-lhe cancelada oficiosamente pelos serviços da segurança social ou a requerimento do Ministério Público, da Ordem dos Advogados, da parte contrária ou do agente de execução atribuído 19. Nos casos especiais referidos no artigo 12.º do Regulamento, atende-se ao valor da linha 1 (valor até 2.000,00) da Tabela I-B, cuja taxa de justiça é de 0,5 UC, sem prejuízo de posteriores acertos a final, pelo Juiz. Na falta de disposição especial, isto é, não cabendo especificamente em qualquer das Tabelas, atender-se-á aos valores da Tabela I-A. Nos termos deste Regulamento, a taxa de justiça é paga aquando da primeira ou única prestação da taxa de justiça que se efetua até ao momento da prática do ato processual a ela sujeito: intervenção do autor (petição) e da primeira intervenção do réu (contestação) ou da primeira intervenção do recorrente (alegações) ou ainda da primeira intervenção do requerente de um procedimento cautelar (petição) ou do requerido (oposição), bem como da primeira intervenção do exequente (requerimento executivo) ou do executado (requerimento de oposição à execução ou à penhora) e nas demais situações previstas na Tabela II, nomeadamente os incidentes da instância previstos no Código de Processo Civil e procedimentos ou incidentes anómalos, as ocorrências estranhas ao desenvolvimento normal da lide que devam ser tributados segundo os princípios que regem a condenação em custas 20, sendo a 2.ª prestação paga nos 10 (dez) dias a contar da notificação para a audiência final, e, caso não haja lugar a esta audiência final e não sendo dispensada essa 2.ª prestação nos termos do artigo 14.º-A do R.C.P., a mesma deve ser incluída na conta de custas final. 18 Alínea f) n.º 1 do artigo 10º da Lei nº 34/2004 com as alterações da Lei nº 47/2007, de 28/ N.º 3 do artigo 10º da Lei nº 34/2004 c/ as alterações da Lei nº 47/2007, de 28/ N.º 8 do artigo 7.º do RCP. 22

23 Havendo litisconsórcio 21, o consorte que figurar em 1.º lugar na petição inicial, reconvenção ou requerimento, é responsável pelo pagamento da totalidade da taxa de justiça constante da Tabela respetiva, ficando com direito de regresso relativamente aos restantes litisconsortes. Nos casos de coligação 22, cada um dos sujeitos processuais coligados é responsável pelo pagamento da respetiva taxa de justiça, fixada na Tabela I-B alínea a) do n.º 7 do artigo 13.º do RCP, sendo a responsabilidade por custas, a final, determinada individualmente, nos termos gerais. Havendo vários réus que contestem individualmente (e não exista coligação), devem cada um deles pagar a taxa de justiça da Tabela I-A. O Juiz, a final, atendendo a especial complexidade - alínea a) e b) do n.º 7 do artigo 447.º-A) - pode condenar os responsáveis nas taxas de justiça da Tabela I-C n.º 5 do artigo 6.º do RCP. Uso de meios eletrónicos Sempre que a parte entregue a primeira ou única peça processual através dos meios eletrónicos disponíveis, ou seja, a partir do CITIUS ou do SITAF, consoante se tratar de processos dos Tribunais Judiciais ou de processos dos Tribunais Administrativos e Fiscais, a taxa é reduzida a 90% do valor fixado nas Tabelas, nos termos do n.º 3 do artigo 6.º do RCP. A parte perde o direito a essa redução e fica obrigada a pagar o valor que beneficiou (os 10%) no momento em que entregar uma peça processual em papel, sob pena de sujeição à sanção prevista na lei do processo para os casos de omissão de pagamento da taxa de justiça (n.º 4 do artigo 6.º do R.C.P.). 21 Cfr. n.º 4 do artigo 447.º-A do CPC e artigos 27.º a 29.º do RCP. 22 N.º 5 do artigo 447.º-A do CPC e artigo 30.º do RCP. 23

24 Com a alteração introduzida pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, às espécies processuais em que o recurso aos meios eletrónicos disponíveis seja obrigatório não tem aplicação a redução do n.º 3 do artigo 6.º do RCP. Afigura-se-nos que o recurso aos meios eletrónicos é obrigatório apenas nos seguintes casos 23 : Entrega do requerimento executivo nos casos em que o exequente esteja representado por mandatário cfr. artigo 810.º, n.º s 10 e 11 do CPC, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de 20 de novembro, em vigor desde 31 de março de 2009 e aplicável aos processos iniciados a partir daquela data. Estas disposições não são mais do que a transposição para o Código de Processo Civil dos n.ºs 1 e 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 200/2003, de 10 de setembro. Artigo 810.º CPC Requerimento executivo ( ) 10 - As partes que constituam mandatário devem entregar o requerimento executivo por via eletrónica, nos termos definidos no número anterior A parte que, estando obrigada à entrega do requerimento executivo por via eletrónica, proceda à entrega do requerimento em suporte de papel fica obrigada ao pagamento imediato de uma multa, no valor de metade de uma unidade de conta, salvo alegação e prova de justo impedimento, nos termos previstos no artigo 146.º. ( ) Entrega do requerimento de injunção quando o requerente esteja representado por mandatário cfr. artigo 19.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de março, na redação dada pelo artigo 10.º do Decreto- Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro. 23 O Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 de junho, que aprovou o regime processual civil experimental, prevê no seu artigo 3.º a prática dos atuais processuais por via eletrónica. Porém, não se vislumbram quaisquer consequências para as partes que recorram aos meios tradicionais de entrega das peças processuais escritas. 24

25 Artigo 19.º Entrega do requerimento de injunção 1 - A entrega do requerimento de injunção por advogado ou solicitador é efetuada apenas por via eletrónica. 2 - O requerente que, sendo representado por advogado ou solicitador, não cumprir o disposto no número anterior fica sujeito ao pagamento imediato de uma multa no valor de metade de unidade de conta, salvo alegação e prova de justo impedimento, nos termos previstos no artigo 146.º do Código de Processo Civil. Responsáveis passivos sociedades comerciais Para as sociedades comerciais que, no ano anterior 24, tenham intentado num tribunal, secretaria judicial ou balcão, a 200 ou mais providências cautelares, ações, procedimentos ou execuções, a taxa de justiça é fixada de acordo com a Tabela I-C cfr. n.º 6 do artigo 447.º-A e n.º 3 do artigo 13.º do RCP sempre que seja intentada por essa sociedade comercial, uma providência cautelar, ação, procedimento ou execução, salvo os casos expressamente referidos na Tabela II, em que a taxa de justiça é fixada de acordo com a Tabela II-B. Em que processos tem lugar o agravamento de 50% da taxa de justiça? O agravamento da taxa de justiça para a Tabela I-C previsto no n.º 3 do artigo 13.º do RCP tem lugar para qualquer providência cautelar, ação, procedimento ou execução intentado pelas sociedades comerciais que no ano anterior tenham proposto 200 ou mais ações declarativas, executivas ou procedimentos cautelares. Os pedidos civis deduzidos em processo penal, não sofrem este agravamento. 24 Correspondente ao ano civil, de 1 de janeiro a 31 de dezembro 25

26 Taxa de justiça suplementar reconvenção; intervenção principal Taxa de justiça suplementar Havendo reconvenção ou intervenção principal, só é devida taxa de justiça suplementar quando o pedido deduzido pelo réu for distinto do pedido do autor. Não se considerando distinto aquele que for de mera compensação de créditos ou com o mesmo efeito jurídico, n.º s 2 e 3 do artigo 447.º-A do CPC. Assim, quando for apresentada contestação com reconvenção ou pedido de intervenção principal, nos termos atrás referidos, o réu autoliquidará a taxa de justiça com base no valor da causa resultante da soma do valor inicial e o da reconvenção ou da intervenção principal. Se o autor, na resposta ou réplica, consoante o caso, contestar o pedido reconvencional (ou o de intervenção principal), autoliquidará o suplemento da taxa de justiça. O interveniente que se associar a uma das partes e fizer seus os articulados dessa parte, pagará uma taxa de justiça da Tabela I-B alínea b) do n.º 7 do artigo 13.º O interveniente que oferecer o seu próprio articulado pagará uma taxa de justiça da Tabela I-A. TAXA DE JUSTIÇA VARIÁVEL Nos processos em que a taxa de justiça seja variável, é a mesma autoliquidada pelo valor mínimo, n.º 6 do artigo 6.º do RCP. No final, se o tribunal condenar em valor superior, dentro dos limites estabelecidos nas respetivas Tabelas, será o remanescente apurado na conta do responsável pelas 26

27 custas, de acordo com o previsto na Tabela I, anexa ao R.C.P., nos termos do n.º 7 do artigo 6.º do Regulamento das Custas Processuais. Estão nesta situação as ações declarativas de valor superior a ,00 (linha 13 da Tabela I) e os incidentes/procedimentos anómalos (Tabela II), sendo que neste último caso os sujeitos processuais pagarão inicialmente o valor mínimo, sem prejuízo de, a final, o valor da taxa poder ser ampliado até ao limite máximo previsto na tabela. Exemplo do cálculo do remanescente no caso da Tabela I O António Alves intentou uma ação ordinária contra Bernardo Bento, no montante de ,00. Aquando do pagamento do impulso processual, ambos terão que autoliquidar pelo montante de ,00. A final, se apenas o réu for responsável (100%) pelas custas, a secretaria imputará na conta de custas o valor da taxa de justiça referente ao cálculo do remanescente, isto é: , ,00 = ,00 : ,00 = 3,2 O valor de 3,2 é transformado em 4, não por arredondamento, mas sim porque a Tabela I prevê que Para além dos ,00, ao valor da taxa de justiça acresce, a final, por cada ,00 ou fração, e temos 3 ( ,00) mais 0,2 (fração de ,00). Assim e neste caso em concreto, se o processo pertencer à coluna I-A, acrescem 4 X 3 UC (12 U.C), se pertencer à coluna I-B acrescem 4 X 1,5 UC (6 UC) e no caso da coluna I- C acrescem 4 X 4,5 (18 UC). De referir ainda que, tendo em conta que a taxa de justiça corresponde ao impulso processual, no caso de haver apenas uma parte responsável por custas, a parte responsável pagará o remanescente de taxa de justiça através da imputação do valor na conta de custas, mas a parte não responsável por custas terá que ser notificada para proceder ao pagamento do remanescente, uma vez que não será elaborada conta da sua responsabilidade. Caso ambas as partes sejam responsáveis em virtude de ter havido decaimento (sucumbência), será elaborada uma conta para cada um, na qual se imputará o valor referente ao remanescente, independentemente da proporção do decaimento, tendo em 27

28 conta que o acerto dos valores será feito através do instituto de custas de parte previsto nos artigos 25.º e 26.º do Regulamento das Custas Processuais e artigos 30.º a 33.º da portaria n.º 419-A/2009, de 17/04. 28

29 Processos especiais artigo 7.º n.º 1 do RCP. Nos processos especiais não penais, a taxa de justiça é a constante da Tabela I, salvo os que se encontram expressamente previstos e fixados na Tabela II. Aos processos especiais de acidente de trabalho e de doença profissional aplica-se a Tabela I-A 25. Nos processos especiais a que se refere o Título IV do Código de Processo Civil, designadamente Interdições e Inabilitações, Divisão de Coisa Comum, Inventários, Divórcios e Separações Litigiosos e todos os de jurisdição voluntária 26, atende-se à Tabela I-A. Recursos n.º 2 do artigo 6.º e n.º 2 do artigo 7.º do RCP. Nos recursos a taxa de justiça é a constante da Tabela I-B (com exceção das situações de recurso nos processos de expropriação) e é paga pelo recorrente com as alegações e pelo recorrido que contra-alegue, com a apresentação das contra-alegações. Assim: Havendo alegações pelo recorrente e contra-alegações pelo recorrido, será no momento da apresentação das mesmas que deve ser efetuado o pagamento da respetiva taxa de justiça devida pelo impulso: 25 Estes processos comportam a fase conciliatória e a fase contenciosa. A fase conciliatória é dirigida pelo Ministério Público e inicia-se oficiosamente com base na participação do acidente, pelo que, a nosso ver, não há lugar ao pagamento de taxa de justiça cfr. n.º 2 do artigo 26.º e n.º 1 do artigoº 99.º do CPTrabalho. 26 São processos de jurisdição voluntária os compreendidos no Capítulo XVIII do Livro III do Código de Processo Civil. Na jurisdição de menores, os processos previstos no Decreto-Lei n.º 314/78, de 27/10. 29

30 Não havendo contra-alegações pelo recorrido, não será devida taxa de justiça pelo recorrido, e caso o recorrido seja vencido, este suportará a taxa de justiça paga pelo recorrente através do instituto de custas de parte. Se o recorrente sair vencido, já suportou a sua taxa de justiça. Nos processos de expropriação só é devida taxa de justiça com a interposição do recurso da decisão arbitral ou do recurso subordinado, no termos da tabela I-A (e não I-B, como é regra nos recursos jurisdicionais), que é paga pelo recorrente e recorrido (n.º 2 do artigo 7.º do R.C.P.). Especial complexidade O Juiz, a final, pode aplicar os valores de taxa de justiça constantes da Tabela I-C, às ações e recursos (n.º 5 do artigo 6.º do R.C.P.), se os considerar de especial complexidade, nos termos do n.º 7 do artigo 447.º-A do CPC, bem como a: PROCEDIMENTOS CAUTELARES n.º 1 do artigo 453.ºdo CPC e n.º 7 do artigo 7.º do RCP Nos procedimentos cautelares a taxa de justiça é a constante da Tabela II, sendo paga pelo requerente e pelo requerido que deduza oposição. Quando o procedimento se revista de especial complexidade, o Juiz, a final, poderá fixar um valor superior, dentro dos limites constantes da Tabela II. INCIDENTES n.º s 4 e 7 do artigo 7.º; alíneas b) e c) do n.º 7 do artigo 13.º do RCP; n.º s 1 e 2 do artigo 453.º C.P.C. 30

31 A taxa de justiça é a constante da Tabela II e é paga pelo requerente e, havendo oposição, pelo requerido. Como a taxa de justiça prevista na Tabela II para os incidentes é variável, é a mesma liquidada pelo valor mínimo, devendo ser paga pelo requerente e pelo requerido, se este deduzir oposição. Relativamente aos incidentes tipificados, eles encontram-se regulados no Livro III- Do processo, Titulo I- Disposições gerais, Capitulo III- Dos incidentes da instância, do Código de Processo Civil. Vejamos alguns incidentes: Verificação do valor da causa a taxa de justiça é a constante da Tabela II, sendo paga integralmente e de uma só vez, pelo requerente aquando da sua intervenção e do mesmo modo, pelo requerido, se deduzir oposição. Intervenção Principal Provocada ou Intervenção Acessória Provocada e Oposição Provocada - a taxa de justiça é a constante da Tabela II, sendo paga integralmente e de uma só vez, pelo requerente do incidente e do mesmo modo, pela parte contrária se deduzir oposição. O interveniente principal e o acessório sendo admitidos, se oferecerem articulado próprio (contestação) pagarão a taxa de justiça pela intervenção constante da Tabela I- A; 27 Se fizerem seus os articulados da parte a que se associam, pagarão pela Tabela I-B; 28 O oponente, na oposição provocada, intervindo e deduzindo a sua pretensão, por meio de petição, pagará a taxa de justiça constante da Tabela I-A; Se for um Incidente de intervenção provocada principal ou acessória de terceiros e a respetiva oposição provocada, estes pagarão nos termos da Tabela II. 27 n.º 1 do artigo 6.º do RCP. 28 Alínea b) do n.º 7 do artigo 13.º do RCP. 31

32 Assistência - o interveniente que intervier na qualidade de assistente, pagará a taxa de justiça constante da Tabela I-B 29 ; Embargos de Terceiro - a taxa de justiça é a constante da Tabela II, sendo paga pelo embargante aquando da sua intervenção e do mesmo modo, pelas partes primitivas da execução se deduzirem oposição. Nos incidentes de Intervenção Espontânea, Oposição Espontânea, Habilitação e Liquidação o interveniente, aquando da sua intervenção pagará a taxa de justiça constante da Tabela II (outros incidentes). Na Habilitação e na Liquidação, por quem deduza oposição é paga a taxa de justiça constante da Tabela II. Nos demais incidentes inominados, como, por exemplo, a incompetência, a que se reportam os artigos 108.º a 114.º CPC, o conflito de competência ou de jurisdição, a que aludem os artigos 115.º a 121.º CPC, a taxa de justiça é a constante da Tabela II, sendo paga pelo requerente e, havendo oposição, pelo requerido, pelo seu valor mínimo, ou seja, 0,5 UC - Tabela II. Procedimentos ou incidentes anómalos são as ocorrências estranhas ao normal desenvolvimento da lide que devam ser tributados segundo os princípios que regem a condenação em custas. A taxa de justiça é a constante da Tabela II e é paga pelo requerente e, havendo oposição, pelo requerido. 29 alínea c) do n.º 7 do artigo 13.º do RCP. 32

33 Como a taxa de justiça prevista na Tabela II para os incidentes é variável, é liquidada pelo seu valor mínimo e paga, pelo requerente e pelo requerido se deduzir oposição. No incidente de produção de prova antecipada, a taxa de justiça é paga pelo requerente e atendida, a final, na ação que, entretanto, for proposta. Quando o incidente se revista de especial complexidade, o Juiz, a final, poderá fixar um valor superior, dentro dos limites constantes da Tabela II - n.º 7 do artigo 7.º do RCP Procedimento de injunção n.º 6 do artigo 7.º do RCP. Pela apresentação do requerimento de injunção é devida a taxa de justiça constante da Tabela II. Injunção Valores até ,5 De 5 000,01 a A partir de , ,5 Injunção Europeia Valores até De 5 000,01 a A partir de , Se o procedimento seguir como ação, autor e réu que houver deduzido oposição têm 10 dias a contar da distribuição para efetuar o pagamento da taxa de justiça, cabendo ao autor pagar apenas a diferença entre o valor de taxa de justiça pago pelo requerimento de injunção e o valor de taxa de justiça devido pela ação. O complemento da taxa de justiça do autor é previamente autoliquidado, bem como a taxa de justiça do réu. 33

34 Execuções n.º 4 do artigo 7.º do RCP Nas Execuções, a taxa de justiça devida é a constante da Tabela II, variando consoante o seu valor e a qualidade do agente de execução (solicitador de execução ou oficial de justiça).uma vez que a apresentação do requerimento executivo por mandatário é obrigatoriamente efetuado pelos meios eletrónicos disponíveis (CITIUS), à execução não é aplicável a redução prevista no n.º 3 do artigo 6.º do RCP. Nas execuções por custas não há lugar ao pagamento prévio de taxa de justiça uma vez que o Ministério Público está isento de custas, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do RCP, sendo no entanto a taxa de justiça imputada ao executado, a final, nos termos do n.º 5 do artigo 7.º, de acordo com os valores previstos na Tabela II. Nas execuções de parte em que o exequente beneficie de apoio judiciário na modalidade de atribuição de agente de execução Cfr. artigo 35.º-A da Lei n.º 34/2004, de 29 de julho, na versão dada pela Lei n.º 47/2007, de 28 de agosto. 34

35 COMPLEMENTOS DE TAXA DE JUSTIÇA Existem pelo menos três situações em que haverá pagamento de um complemento de taxa de justiça, por autoliquidação, que são os seguintes: 1. Havendo reconvenção ou intervenção principal, com pedido distinto do do autor, este deverá efetuar o pagamento do complemento de taxa de justiça n.º s 2 e 3 do artigo 447.º-A do CPC; 2. Se o procedimento de injunção seguir como ação, o autor deverá efetuar apenas o complemento de taxa de justiça, tendo em conta a já paga no procedimento de injunção n.º 5 do artigo 7.º do RCP; 3. Quando a secretaria confirme através do sistema informático que a sociedade comercial intentou 200 ou mais ações, procedimentos ou execuções, no ano anterior e apenas efetuou o pagamento pela Tabela I-A, a autora é notificada para efetuar o pagamento do complemento entre a taxa de justiça paga e a correspondente fixada na Tabela I-C. 35

36 - Ações declarativas; - Pedidos civis deduzidos em processo penal; - Processos especiais (não penais) não incluídos na Tabela II - Recursos - Partes coligadas - Assistente (proc. civil, administrativo e tributário) - Interveniente que faça seus os articulados da parte a que se associa. Ações declarativas intentadas por Sociedades Comerciais com mais de 200 ações no ano anterior ( n.º 3 do artigo 13.º do RCP) Especial Complexidade RESPONSABILIDADE E PAGAMENTO [Artigos 447.º-A do CPC e 14.º do RCP] A taxa de justiça pode ser em duas prestações por cada parte ou sujeito processual que demande na qualidade de autor ou réu, exequente ou executado, requerente ou requerido, recorrente e recorrido. 1.ª ( ou única) Prestação: O pagamento da primeira ou única prestação da taxa de justiça faz-se até ao momento da prática do ato processual a ela sujeito, devendo: a) Nas entregas eletrónicas, ser comprovado por verificação eletrónica, nos 36

37 termos da portaria prevista no n.º 1 do artigo 138.º-A do Código do Processo Civil; b) Nas entregas em suporte de papel, o interessado proceder à entrega do documento comprovativo do pagamento. 2.ª Prestação: A segunda prestação da taxa de justiça deve ser paga no prazo de 10 dias a contar da notificação para a audiência final, devendo o interessado entregar o documento comprovativo do pagamento ou comprovar a realização desse pagamento no mesmo prazo. Se, dentro deste prazo, o documento comprovativo do pagamento da segunda prestação da taxa de justiça ou da concessão de benefício de apoio judiciário não tiver sido junto ao processo, ou não tiver sido comprovada a realização do pagamento da segunda prestação da taxa de justiça, a secretaria notifica o interessado para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento, acrescido de multa de igual montante, mas não inferior a 1 UC nem superior a 10 UC. Sem prejuízo do prazo adicional de dez dias concedido no n.º 3 do artigo 14.º do R.C.P., se no dia da audiência final 31 ou da realização de qualquer outra diligência probatória não tiver sido junto ao processo o documento comprovativo do pagamento da segunda prestação da taxa de justiça e da multa ou da concessão de benefício de apoio judiciário, ou não tiver sido comprovada a realização do pagamento da segunda prestação da taxa de justiça, o tribunal determina a impossibilidade de realização das diligências de prova que tenham sido ou venham a ser requeridas pela parte em falta. Nas situações em que deva ser pago o remanescente nos termos do n.º 6 do artigo 7.º do RCP e o responsável pelo impulso processual não seja condenado a final, o mesmo deve ser notificado para efetuar o referido pagamento, no prazo de 10 dias a contar da notificação da decisão que ponha termo ao processo. 31 Nos casos em que não haja lugar a audiência final, não sendo dispensada a segunda prestação nos termos do artigo 15.º do R.C.P, esta é incluída na conta de custas final. 37

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