UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DIEGO MARCELINO SIMÕES

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DIEGO MARCELINO SIMÕES ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A TUBERCULOSE DA II REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2017

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA CURSO DE SAÚDE COLETIVA NÚCLEO DE SAÚDE COLETIVA DIEGO MARCELINO SIMÕES ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A TUBERCULOSE DA II REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de saúde coletiva da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para obtenção do título de bacharel em saúde coletiva. Orientador: Antônio Flaudiano Bem Leite Coorientadora: Thaís Nayara da Cruz VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2017

3 Catalogação na Fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. Bibliotecária Jaciane Freire Santana, CRB4/2018 S593a Simões, Diego Marcelino Análise epidemiológica sobre a tuberculose da II Região de Saúde de Pernambuco / Diego Marcelino Simões. - Vitória de Santo Antão, folhas; il. color. Orientador: Antônio Flaudiano Bem Leite. Coorientadora: Thaís Nayara da Cruz. TCC (Saúde Coletiva) Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Bacharelado em Saúde Coletiva, Inclui referências e anexos. 1. Epidemiologia Pernambuco. 2. Tuberculose. 3. Sistemas de informação em saúde. I. Leite, Antônio Flaudiano Bem (Orientador). II. Cruz, Thaís Nayara da (Coorientadora). III. Título CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-261/2017

4 DIEGO MARCELINO SIMÕES ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A TUBERCULOSE DA II REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de saúde coletiva da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para obtenção do título de bacharel em saúde coletiva. Aprovado em 19/12/2017. BANCA EXAMINADORA Prof. Antônio Flaudiano Bem Leite (Orientador) Universidade Federal de Pernambuco Prof. Eliane Maria Medeiros Leal (Examinador interno) Universidade Federal de Pernambuco Adenilson da Silva Gomes (Examinador externo) Enfermeiro Sanitarista pela Universidade de Pernambuco

5 RESUMO Introdução: conhecida há vários séculos, a tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta diversos órgãos e/ou sistemas, porém o pulmão é o principal órgão atingido, onde a principal causa pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Objetivo: analisar a situação epidemiológica da tuberculose da II região de saúde do estado de Pernambuco. Metodologia: estudo descritivo exploratório de cunho quantitativo, tendo como fonte de dados o Sinan, onde foi coletado informações dos últimos 10 anos (2006 a 2015) da II região de saúde de Pernambuco. A análise foi através de estatística descritiva e os dados apresentados em tabelas e gráficos. Resultados e discussão: Foram encontrados 1741 casos confirmados de tuberculose na II região de saúde de Pernambuco, onde 91% era pulmonar, 8,25 extrapulmonar e 0,7% pulmonar + extrapulmonar. Demograficamente a prevalência é do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos e analfabetos ou semianalfabetos, residentes da zona urbana. A coinfecção TB/HIV está presente em 46 indivíduos e o principal tipo de entrada são novos casos. Conclusão: É um importante problema de saúde pública para a região e para o Brasil, necessitando de estratégias de controle mais eficazes. Palavras chave: Epidemiologia. Sistemas de informação em saúde. Tuberculose.

6 ABSTRACT. Introduction: Known for several centuries, tuberculosis is an infectious disease that affects various organs and / or systems, however the lung is the main organ reached, where the main cause by the bacteria Mycobacterium Tuberculosis or Koch Bacillus (BK). Objective: to analyze the epidemiological situation of tuberculosis in the II health region of the state of Pernambuco. Methodology: a descriptive exploratory study with a quantitative character, based on data from Sinan, which collected data from the last 10 years (2006 to 2015) of the II health region of Pernambuco. The analysis was through descriptive statistics and the data presented in tables and graphs. Results and discussion: There were 1741 confirmed cases of tuberculosis in the II health region of Pernambuco, where 91% were pulmonary, 8.25 extrapulmonary and 0.7% pulmonary + extrapulmonary. Demographically the prevalence is male, in the age group 20 to 39 years and illiterate or semi-literate, living in the urban area. TB / HIV coinfection is present in 46 individuals and the main type of entry is new cases. Conclusion: It is an important public health problem for the region and for Brazil, requiring more effective control strategies. Keywords: Epidemiology. Health information systems. Tuberculosis.

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Municípios abrangentes da II região de saúde. Pernambuco Figura 2. Disposição da frequência da tuberculose de acordo com o ano de notificação Figura 3. Distribuição dos casos notificados de tuberculose segundo a forma clínica, na II região de saúde de Pernambuco Figura 4. Distribuição dos casos notificados de tuberculose extrapulmonar, na II região de saúde de Pernambuco... 20

8 LISTA DE ABREVIAÇÕES BK Bacilo de Koch CNS Conselho nacional de saúde NC Notificação compulsória OMS Organização mundial de saúde PNCT Programa nacional de controle a tuberculose SINAN Sistema de notificação e agravos SUS - Sistema único de saúde TB Tuberculose TBEP Tuberculose extrapulmonar

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Características demográficas dos casos notificados de tuberculose na II região de saúde de Pernambuco de 2007 a Tabela 2. Frequência dos casos dos casos notificados de tuberculose por município na II região de saúde de Pernambuco de 2007 a Tabela 3. Distribuição dos casos notificados de tuberculose segundo o tipo de entrada da II região de saúde de Pernambuco de 2007 a

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Região de Saúde Regiões de Saúde de Pernambuco Tuberculose Tratamento Sistema de Agravos de Notificação (SINAN) OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA RESULTADOS e DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO Anexo A Doenças de Notificação Compulsória e sua periodicidade de notificação

11 9 1 INTRODUÇÃO A tuberculose (TB) é um agravo que foi descoberto pela humanidade há muitos séculos atrás, porém devido a sua gravidade, dificuldade de adesão ao tratamento por parte dos indivíduos acometidos e alta mortalidade é considerada um grave problema de saúde pública em todo mundo, tendo a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarado há cerca de uma década a tuberculose como uma emergência mundial (BRASIL, 1999; BRASIL, 2017a). No Brasil, o quadro é considerado alarmante, visto que é o décimo sétimo país dentro de um grupo formado por 22 países, que juntos são responsáveis por 80% do total dos casos de tuberculose do mundo. Estatisticamente, tem-se que a cada ano no Brasil são, em média, 70 mil novos casos notificados e cerca de 4.6 mil óbitos em decorrência da doença (BRASIL, 2011; NOGUEIRA et al., 2012). Definindo a tuberculose, tem-se que é uma doença infecciosa e contagiosa que afeta diversos órgãos e/ou sistemas, porém o pulmão é o principal órgão atingido (tuberculose pulmonar), esse tipo de TB é causada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) (BRASIL, 2011; NOGUEIRA et al., 2012; BRASIL, 2017a). A transmissão da doença ocorre de forma direta, passando de pessoa para pessoa, podendo transmiti-la nas gotículas do espirro, tosse ou até mesmo falando próximo a outra pessoa. Os sintomas variam de acordo com o órgão e/ou sistema atingido, porém pela pulmonar ser mais freqüente e também mais relevante para a saúde pública, tem-se que os seus sintomas mais comuns são: tosse persistente, produtiva ou não, sudorese noturna, emagrecimento e febre vespertina (BRASIL, 2011). Diante da situação, foi criado o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) que tem como seu principal objetivo, reduzir a morbidade, mortalidade e transmissão da TB. Vale salientar que o PNTC está integrado na rede de Serviços de Saúde e é executado em conjunto pelas 3 esferas governamentais (federal, estadual e municipal) tendo como base um programa unificado (BRASIL, 1999). No Brasil, a tuberculose é uma das doenças que fazem parte de um grupo seleto de 48 patologias que precisam ser notificadas compulsoriamente. A notificação compulsória (NC) consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, suspeitos ou confirmados, da lista de agravos, que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para que

12 10 sejam adotadas as medidas de controle pertinentes (LAGUARDIA, et al., 2004; BRASIL, 2016; BRASIL, 2017b). Os dados colhidos durante a NC são encaminhados para um sistema de informação em saúde, mais especificamente para o Sistema de Notificações e Agravos (SINAN), que foi desenvolvido na década de 90 e tem o objetivo de coletar e processar os dados relacionados aos agravos de notificação em todo território nacional (LAGUARDIA, et al., 2004). Visto que, há uma escassez de trabalhos nessa área na II região de saúde de Pernambuco e que uma análise epidemiológica com os dados alimentados no SINAN é necessária para que haja uma menor incidência e mortalidade em decorrência da tuberculose. Tem se, que o objetivo desse estudo é realizar uma análise de caráter epidemiológico sobre a atual situação da tuberculose na II região de saúde de Pernambuco.

13 11 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Região de Saúde É definida como uma demarcação de uma determinada área geográfica composta por um grupo de municípios que possuem uma mesma ou similar questão econômica, cultural e social. Além desse fato, essas cidades também precisam possuir uma infraestrutura de compartilhamento de transporte e uma conexão de comunicação (PERNAMBUCO, 2011) Regiões de Saúde de Pernambuco O estado de Pernambuco hoje, possui 184 cidades as quais são distribuídas em 12 regiões de saúde, que por sua vez são agrupadas em 4 macrorregiões. (PERNAMBUCO, 2011; PERNAMBUCO, 2016). Essas regiões de saúde são descentralizadas, possuindo sede em uma das cidades que compõe o agrupamento de municípios delimitado geograficamente. Essas sedes são denominadas, Gerências Regionais de Saúde (GERES) (PERNAMBUCO, 2011; PERNAMBUCO, 2016). 2.2 Tuberculose É uma doença infecciosa e transmissível que afeta principalmente os pulmões, porém essa patologia pode ser extra pulmonar, ou seja, atingir outros tecidos e órgãos do corpo humano (BRASIL, 2017a). No Brasil a tuberculose é considerada um grave problema de saúde pública enraizado na origem e cultura social dos indivíduos. Anualmente no país são notificados em média 70 mil novos casos e 4,5 mil óbitos em decorrência da doença (BRASIL, 2017a). A Organização Mundial de Saúde, visando uma nova era para que haja um controle da tuberculose, reavaliou a classificação dos países prioritários para os anos de 2016 a Essa nova classificação está baseada em 3 listas de 30 países cada, porém vale salientar que o mesmo país pode esta presente em mais de uma lista e seguindo este pensamento tem-se que o total é de 48 países considerados prioritários para abordagem de tuberculose (BRASIL, 2017a). Essas 3 listas seguem um perfil epidemiológico. A primeira está relacionada a carga de tuberculose, a segunda sobre tuberculose multidrogarresistente e a terceira sobre coinfecção TB/HIV. O Brasil está em 2 dessas três listas, ocupando o 19º

14 12 lugar no que se refere a coinfecção TB/HIV e em 20º lugar no que se refere a carga da doença (BRASIL, 2017a) Tratamento É uma doença que possui uma alta taxa cura, desde que o indivíduo possua sensibilidade aos medicamentos antituberculose e que sigam os princípios básicos da terapia medicamentosa (BRASIL, 2017c). O tratamento dura no mínimo 6 meses e já nas primeiras semanas os indivíduos sentem uma melhora no quadro, contudo não está curado precisando ser devidamente instruído pelo profissional de saúde que precisa estabelecer um vínculo profissional com o paciente para que não ocorra abandono de tratamento (BRASIL, 2017c). No Brasil o tratamento é gratuito e realizado e acompanhado principalmente nas unidades básicas de saúde, pelo fato de grande parte dos pacientes realizarem o tratamento pelos esquemas padronizados que são compostos por isoniazida (H), rifampicina (R), pirazinamida (Z) e etambutol (E) (BRASIL, 2017c). 2.3 Sistema de Agravos de Notificação (SINAN) O Sistema de Agravos de Notificação é um sistema de informação em saúde que é alimentado em sua maioria pela lista de doenças de notificação de agravos que estão listadas atualmente na Portaria nº 204, DE 17 de Fevereiro de 2016 que possuem 48 doenças (Anexo A), uma delas é a tuberculose. Contudo, os municípios podem incluir outras doenças nessa lista de acordo com seu perfil epidemiológico (BRASIL, 2016; BRASIL, 2017d). O seu uso que é de forma sistemática e descentralizada contribui para uma democratização das informações quanto às notificações de agravos, permitindo os profissionais de saúde e os gestores conhecerem informações e explicações sobre as causas dos agravos, além de indicar quais os riscos à população a que presta assistência está exposta e assim identificar a realidade epidemiológica para aquela área geográfica delimitada (BRASIL, 2017d).

15 13 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Analisar a situação epidemiológica da tuberculose da II região de saúde do estado de Pernambuco. 3.2 Objetivos Específicos Descrever a taxa de incidência geral da tuberculose; Descrever a mortalidade em decorrência da tuberculose; Descrever a taxa de reincidiva; Descrever a coinfecção TB/HIV

16 14 4 METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo de cunho quantitativo, que tem como característica descrever uma população alvo optando por uma temática ainda pouco encontrada na literatura (RAUOO; BEURENI, 2003). A área de abrangência desse estudo é a macrorregião I com ênfase na II região de saúde (II Geres) do estado de Pernambuco. Essa é responsável por um grupo de 20 municípios: Limoeiro (sede), Bom Jardim, Feira Nova, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Nazaré da Mata, Surubim, Passira, Salgadinho, Orobó, Vertente do Lério, Machados, Buenos Aires, Casinhas, João Alfredo, Carpina, Paudalho, Vicência, Cumaru e Tracunhaém (Figura 1) (PERNAMBUCO, 2011; PERNAMBUCO, 2016). Figura 1. Municípios abrangentes da II região de saúde. Pernambuco Fonte: PERNAMBUCO, O intervalo de tempo do estudo foi os últimos 10 anos ( ), e como fonte de dados, foi utilizado DATASUS, através do Sistema de Notificações e Agravos (SINAN). As variáveis utilizadas foram todos aqueles que suprirem a necessidade do estudo a fim de atingir os objetivos deste, tais como: município de notificação, região de saúde de notificação, ano de diagnóstico, sexo, faixa etária, raça, escolaridade, tipo de entrada, institucionalizado, profissional de saúde, forma, 1ª baciloscopia, HIV, e situação de encerramento,

17 15 Os dados foram processados e analisados através do TABNET e EXCEL e utilizando estatística descritiva, tendo como base as seguintes medidas estatística: frequência absoluta, média, moda e mediana. Para calcular a taxa de incidência, foi utilizada a população média de 580 mil habitantes (IBGE, 2010) e a proporção é para cada mil habitantes. Os resultados obtidos foram apresentados através de tabelas e gráficos. Quanto à viabilidade do estudo tem-se que é viável, pois as informações que colhidas são de domínio público e estão disponíveis para consulta, sendo assim, o presente estudo dispensou a avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa, estando de acordo os princípios e diretrizes da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

18 16 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante os últimos 10 anos foram notificados/confirmados na II região de saúde de Pernambuco 1741 casos de tuberculose, o que faz com que a incidência geral a cada mil habitantes seja de 3. Porém, essa incidência varia entre homens e mulheres, onde respectivamente homens e mulheres possuem 2,3/1000 e 0,7/1000 de incidência. Além disso, a incidência varia em cada ano de estudo dessa pesquisa (2007 a 2016), como pode ser observada na figura 2. Figura 2. Disposição da frequência da tuberculose de acordo com o ano de notificação N de casos Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde. Pela analise da Tabela 1, constata-se que, dos casos estudados, 75,6% eram homens, 46,8% tinha idade entre 20 e 39 anos, que a raça, mais prevalente era a parda, devida a grande miscigenação da população brasileira e que 61,7% residia na zona urbana dos municípios que compõem a II região de saúde de Pernambuco. Observa-se também que a população que adquiriu tuberculose tinha pouca escolaridade, onde 40,5% possuíam apenas ensino fundamental incompleto e 30,8% eram totalmente analfabetos. Estudos confirmam que o sexo masculino é mais prevalente nos casos notificados de tuberculose, devido ao seu elevado comportamento de risco, esse embasamento também está relacionado à faixa etária mais dominante, que como

19 17 nesse estudo, está em consonância com a literatura, que é a de 20 a 39 anos. Além disso, a literatura também relata que a maioria das pessoas infectadas pela tuberculose são analfabetos ou semianalfabetos, uma realidade presente nesse estudo (MASCARENHAS; ARAÚJO; GOMES, 2005; COÊLHO et al., 2010; PILLER, 2012) Tabela 1. Características demográficas dos casos notificados de tuberculose na II região de saúde de Pernambuco de 2007 a 2016 Frequência dos casos Características N % Sexo Masculino ,6 Feminino ,4 Faixa etária < 1 ano a 14 anos 25 1,4 15 a 19 anos 82 4,8 20 a 39 anos ,8 40 a 64 anos ,7 65 a 79 anos e + anos 38 2,2 Ignorada 1 0,1 Escolaridade Analfabeto ,8 Ensino fundamental incompleto ,5 Ensino fundamental completo 81 4,7 Ensino médio incompleto 62 3,5 Ensino médio completo 80 4,6 Ensino superior completo 11 0,6 Ensino superior incompleto 10 0,6 Ignorado ,7 Área de residência Zona urbana ,7 Zona rural ,9 Periurbana 103 5,9 Ignorado 95 5,5 Raça Branca ,5 Preta 172 9,9 Parda ,9 Amarela 18 1 Indígena 6 0,3 Ignorado 128 7,4 Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde.

20 18 As notificações/co0nfirmações de tuberculose também apresentam diferenças de acordo com o município que compõe a II região de saúde, tal circunstância pode ser justificada pelo número de habitantes em cada município, onde os municípios mais habitados eram também aqueles que houveram maior número de notificações/confirmações, como por exemplo Limoeiro (27,7%) e Carpina (15,9%) (Tabela 2) (IBGE, 2010). Tabela 2. Frequência dos casos dos casos notificados de tuberculose por município na II região de saúde de Pernambuco de 2007 a 2016 Frequência dos casos Municipio N % Bom Jardim 43 2,5 Buenos Aires 34 2 Carpina ,9 Casinhas 19 1 Cumaru 13 0,7 Feira Nova 59 3,4 João Alfredo 45 2,6 Lagoa de Itaenga 51 2,9 Lagoa do Carro 48 2,8 Limoeiro ,7 Machados 19 1 Nazaré da Mata 137 7,9 Orobó 43 2,5 Passira 53 3 Paudalho 168 9,7 Salgadinho 13 0,7 Surubim 84 4,8 Tracunhaém 40 2,3 Vertente do Lério 14 0,8 Vicência 101 5,8 Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde. Um importante instrumento para o diagnóstico da tuberculose, a baciloscopia, foi realizada em 77,3% dos indivíduos notificados nos anos estudados, aonde 1127 dos resultados foi positivo, o que representa 83,7% dos exames realizados. Como complemento diagnóstico, a cultura do escarro foi realizada em 244 indivíduos notificados/confirmados e 158 deles tiveram resultados positivos. A baciloscopia é o exame mais utilizado para primeiro diagnóstico da tuberculose, visto que além de seguro é de fácil acesso, simples de ser realizado e está disponível no SUS (PEREIRA et al., 2017).

21 19 Vale destacar, que dentro do grupo, 2 eram profissionais da saúde e 13 eram gestantes, dessas, 5 se encontravam no 2º trimestre de gestação, 3 no 3º trimestre e 5 tiveram a idade gestacional ignorada. Como previsto, a forma mais prevalente de tuberculose na população estudada, foi à pulmonar, contudo casos extrapulmonar e a associação de ambos (pulmonar + extrapulmonar) também foram notificados na II região de saúde de Pernambuco nos anos em estudo (Figura 3). Figura 3. Distribuição dos casos notificados de tuberculose segundo a forma clínica, na II região de saúde de Pernambuco Forma clínica Pulmonar Extrapulmonar Pulmonar + Extrapulmonar 13 1 Ignorado Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde. A notificação dos 155 casos extrapulmonares da tuberculose, é um dado muitas vezes esquecido pelos pesquisadores, devido a sua baixa ocorrência. Muitos são os tecidos e/ou órgãos que podem ocorrer tuberculose, o que poucos leigos, como são o caso dos indivíduos desse estudo conhecem. Nessa população, 9 sistema/órgão com tuberculose foi notificado (Figura 4).

22 20 Figura 4. Distribuição dos casos notificados de tuberculose extrapulmonar, na II região de saúde de Pernambuco Formas extrapulmonares Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde. Os tipos de tuberculose extrapulmonar (TBEP) têm um diagnóstico mais delicado, visto que, os sinais e sintomas da doença, variam de acordo com sistema/órgão que se instala. A literatura relata que os tipos mais comuns de TBEP são: pleural, ganglionar periférica, meningoencefálica, pericárdica, óssea, laríngea, ocular e abdominal. O que corrobora com o encontrado nesse estudo. Muitos dos casos de TBEP são confundidos pelos profissionais da saúde, com outro tipo de patologia, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento precoce (COÊLHO et al., 2010; GOMES, 2013). Dos pacientes desse estudo, 46 possuíam coinfecção do HIV detectado, porém o que mais chama atenção é o número de testes HIV não foram realizados, visto que a tuberculose está amplamente associada com esse vírus, pois o mesmo causa imunossupressão nos indivíduos, deixando-o susceptível a várias doenças oportunistas, como a tuberculose (GOMES, 2013). O número reduzido de exames de HIV feito nos indivíduos portadores de tuberculose é algo alarmante, contudo comum no território brasileiro, pois a média recomendada é de 70% e a realidade é por volta de 45%, dado esse não diferente desse estudo (PILLER, 2012). O estudo de Gomes (2013) mostrou que o número de recidiva e reingresso (Tabela 3) após abandono a nível nacional é um pouco menor ao encontrada nesse estudo, porém levando em consideração uma pequena margem de erros, pode-se afirmar que a freqüência encontrada nesse estudo é similar as encontradas no território brasileiro.

23 21 Tabela 3. Distribuição dos casos notificados de tuberculose segundo o tipo de entrada da II região de saúde de Pernambuco de 2007 a 2016 Frequência dos casos Tipo de entrada N % Novo caso ,8 Recidiva 135 7,7 Reingresso após abandono 118 6,8 Transferência 90 5,2 Pós óbito 1 0,05 Ignorado 8 0,45 Fonte: Elaborada pelo autor segundo dados do Ministério da Saúde. Instituições como presídios, hospitais psiquiátricos, asilos e orfanatos, por ser um ambiente fechado, fazem com que a tuberculose se espalhe mais rapidamente, essa informação pode ser confirmada nesse estudo, visto que 315 dos casos notificados no tempo de estudo foram oriundos dessas instituições, sendo o presídio aquele com maior ocorrência (271 notificações/confirmações). O risco elevado da população carcerária, também foi identificado no estudo de Ferraz; Valente (2014) & Piller (2012), sendo um importante sítio de infecção para os seus companheiros, para os visitantes, profissionais do sistema prisional e para a população quando em liberdade. Quanto à condição de saída do paciente inscrito no Programa de Controle da Tuberculose de todos os caos notificados na II região de saúde de Pernambuco, têm-se que a taxa de cura foi de 70,8%, 8,2% abandonaram o tratamento, 7% pediu transferência para outra região de saúde e/ou estado, 2,6% vieram a óbito por decorrência da tuberculose e houve apenas 1 mudança no esquema de tratamento. O número de óbitos da tuberculose preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS), visto que, pela primeira vez em décadas a tuberculose ultrapassou a AIDS em número de óbitos, tornando-se a doença infecciosa com maior mortalidade no mundo. Esse se baseia na alta prevalência de abandonos e também de reincidivas da doença. Contudo, uma informação positiva é que a mortalidade da tuberculose ela vem caindo ao passar dos anos, sendo de 2,1 a cada 100 mil habitantes atualmente (MACIEL; SALES, 2016; BRASIL, 2017e). O Programa Nacional de controle a tuberculose, vêm a décadas realizando busca ativa dos contatos dos indivíduos com tuberculose, essa ocorre principalmente em seu domicilio, porém, o número de casos identificados por esse método é pequeno, mesmo fazendo sentido epidemiologicamente, dado esse

24 22 justificado pela necessidade dos contatos breves e casuais não serem identificados por essa estratégia (MACIEL; SALES, 2016). Como uma das principais estratégias para a redução da morbimortalidade da tuberculose no Brasil, está à cura dos casos já identificados e notificados, onde a OMS preconiza que seja de pelo menos 85% a taxa de cura (BRASIL, 2017e).

25 23 6 CONCLUSÃO Conclui-se que a incidência de morbimortalidade de tuberculose é um importante e preocupante problema de saúde pública, não só para a II região de saúde de Pernambuco como para todo país. E que na II região de saúde os casos são em sua maioria pulmonar, novos casos e utiliza a baciloscopia como principal método de detecção da tuberculose. Diante disso, é fundamental que o Programa Nacional de controle a tuberculose, seja revisado e atualizado, para que a tuberculose regrida em território nacional, visto que a sua estratégia de décadas não está com a mesma eficácia. Além disso, salienta-se a grande importância da análise dos dados dos sistemas de informação em saúde, como o sistema de notificação e agravos, pois através de seu estudo, podem-se tirar estratégias de saúde relevantes para a melhora de várias patologias, inclusive da tuberculose. Assim sendo, estudos mais profundos precisam ser realizados na II região de saúde de Pernambuco, pois o número de casos vem sendo constante, um sinal que a estratégia dos estabelecimentos de saúde não estão sendo tão eficazes como poderia ser.

26 24 REFERÊNCIAS BRASIL. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. PORTARIA Nº - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em: 12 set BRASIL. Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde. 2017a. Disponível em: < culose> Acesso em: 10 set BRASIL. Doenças e Agravos. Brasília: Ministério da Saúde. 2017b. Disponível em: < Acesso em: 10 set BRASIL. Tratamento/Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2017c. Disponível em: < Acesso em: 10 set BRASIL. O Sinan. Brasília: Ministério da Saúde, 2017d. Disponível em: < Acesso em: 10 set BRASIL. Plano nacional pelo fim da tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2017e. COÊLHO, D. M. M. et al. Perfil epidemiológico da tuberculose no Município de Teresina-PI, no período de 1999 a Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 19, n. 1, p , jan-mar, FERRAZ, A. F.; VALENTE, J. G. Aspectos epidemiológicos da tuberculose pulmonar em Mato Grosso do Sul. Rev Bras Epidemiol. São Paulo, v. 17, n. 1, p , Mar GOMES, T. Tuberculose extrapulmonar : uma abordagem epidemiológica e molecular. Dissertação (Mestrado em Doenças Infecciosas) Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências da Saúde. 117 f., 2013.

27 25 IBGE. Sinopse do censo demográfico 2010 Pernambuco Disponível em: < Acesso em: 22 Nov LAGUARDIA, J. et al. Sistema de informação de agravos de notificação em saúde (Sinan): desafios no desenvolvimento de um sistema de informação em saúde. Epidemiol. Serv.Saúde, Brasília, v.13, n.3, MACIEL, E. L. N.; SALES, C. M. M. A vigilância epidemiológica da tuberculose no Brasil: como é possível avançar mais? Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 25, n. 1, p , jan-mar, MASCARENHAS, M. D. M.; ARAÚJO, L. M.; GOMES, K. R. O. Perfil epidemiológico da tuberculose entre casos notificados no Município de Piripiri, Estado do Piauí, Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 14, n. 1, p. 7-14, NOGUEIRA, A. F. et al. Tuberculose: uma abordagem geral dos principais aspectos. Rev. Bras. Farm. Rio de Janeiro, v. 93, n. 1, p. 3-9, PEREIRA, V. L. T. A incidência de tuberculose no vale do Ribeira. Revista Gestão em Foco, Amparo-SP, n. 9, PERNAMBUCO. Secretaria Estadual da Saúde. Plano Diretor de Regionalização PERNAMBUCO. Mapa Analítico de Saúde da II região de Saúde Pernambuco. Limoeiro, PERNAMBUCO. Secretaria Estadual de Saúde. Gerências Regionais de Saúde. Secretaria-Executiva de Coordenação Geral, Disponível em: < Acesso em 15 de set. de PILLER, R. V. B. Epidemiologia da Tuberculose. Pulmao, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 4-9, RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In:. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, pp Disponível em:

28 < _as_ciencias_sociais.pdf acesso>. Acesso em: 8 set

29 27 ANEXO Anexo A Doenças de Notificação Compulsória e sua periodicidade de notificação. Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) 1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes Periodicidade de notificação Imediata (até 24 horas) para* MS SES SMS 2 Acidente por animal peçonhento X 3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva 4 Botulismo X X X 5 Cólera X X X 6 Coqueluche X X X X Semanal* 7 a. Dengue - Casos X b. Dengue - Óbitos X X X 8 Difteria X X 9 Doença de Chagas Aguda X X 10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X 11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X b. Doença Meningocócica e outras meningites 12 Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola 13 Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileira X X X X X X X X 14 a. Doença aguda pelo vírus Zika X b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X 15 Esquistossomose X X

30 28 16 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria) 17 X X X Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X 18 Febre Amarela X X X 19 a. Febre de Chikungunya X b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública X X X Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X 22 Febre Tifoide X X 23 Hanseníase X 24 Hantavirose X X X 25 Hepatites virais X 26 HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 27 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X 30 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 31 Leishmaniose Tegumentar Americana 32 Leishmaniose Visceral X 33 Leptospirose X 34 a. Malária na região amazônica X b. Malária na região extra Amazônica X X X X X X X X

31 29 35 Óbito: a. Infantil b. Materno X 36 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X 37 Peste X X X 38 Raiva humana X X X 39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X 40 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola 41 Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante 42 X X X Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X 43 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus a. SARS- CoV b. MERS- CoV X X X 44 Tétano: a. Acidental b. Neonatal X 45 Toxoplasmose gestacional e congênita 46 Tu b e r c u l o s e X 47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X 48 a. Violência doméstica e/ou outras violências b. Violência sexual e tentativa de suicídio Fonte: BRASIL, 2016 X X X X

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