Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)
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- Benedita Candal Bastos
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1 Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) Notificação obrigatória de doenças transmissíveis: Notificação laboratorial Cátia Sousa Pinto, MD Divisão de Epidemiologia e Vigilância
2 SINAVE Sistema de vigilância de saúde pública com as seguintes finalidades: Identificar situações de risco para a saúde pública Identificar precocemente a entrada em território nacional de doenças transmissíveis Recolher, actualizar, analisar e divulgar os dados sobre doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública Preparar planos de contingência face a situações de emergência Lei nº 81/2009 de 21 de Agosto 2
3 SINAVE Entidades intervenientes Âmbito de aplicação Rede de âmbito nacional envolvendo os serviços de saúde pública, os laboratórios, as autoridades de saúde e outras entidades dos sectores público, privado e social, cujos participantes contribuem para um sistema nacional de informação de vigilância epidemiológica, denominado SINAVE. Lei nº 81/2009 de 21 de Agosto 3
4 SINAVE Enquadramento Notificação clínica electrónica desde 1 de Junho de 2014 Médicos assistentes notificam: Directamente através da aplicação informática SINAVE Através de mecanismo automatizado de interoperabilidade com aplicações clínicas Duplicação do número de notificações efectuadas Lei nº 81/2009 de 21 de Agosto 4
5 SINAVE Acesso direto à aplicação 5
6 Acesso através de aplicações clínicas - SClínico
7 Acesso MedtrixEP 7
8 Acesso First_ePM 8
9 Número de casos notificados Total de casos notificados meses de notificação eletrónica a Exclui as notificações de casos de tuberculose, HIV/SIDA, hepatite aguda B e C, hepatite viral não especificada e outras hepatites virais agudas
10 REFORÇO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA: NOTIFICAÇÃO LABORATORIAL 10
11 SINAVE Portaria nº 22/2016 de 10 de fevereiro* Aprova o novo Regulamento de notificação obrigatória de doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública Notificação electrónica obrigatória de doenças transmissíveis, clínica e laboratorial O Regulamento aplica se a todos os serviços de saúde e laboratórios do sector público, privado ou social A data de início 1 de Setembro de 2016 (4 meses período de adaptação) * Altera a Portaria nº 248/2013 de 5 de agosto 11
12 REGULAMENTO DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E OUTROS RISCOS EM SAÚDE PÚBLICA A notificação clínica é obrigatoriamente complementada pela notificação laboratorial dos resultados dos exames realizados para confirmação do caso, sempre que aplicável. A existência de notificação clínica não dispensa a obrigatoriedade de notificação laboratorial, nem a existência de notificação laboratorial dispensa a obrigatoriedade de notificação clínica. Portaria nº 22/2016 de 10 de Fevereiro 12
13 Doenças de Declaração Obrigatória Botulismo Giardíase Raiva Brucelose Gonorreia Rubéola Congénita Campilobacteriose Gripe Não Sazonal Rubéola, excluindo Rubéola Congénita Cólera Hepatite A Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi Criptosporidiose Hepatite B Sarampo Dengue Hepatite C Shigelose Difteria Hepatite E Sífilis Congénita Doença de Creutzfelt-Jakob (DCJ) Infeção por Bacillus Anthracis Sífilis, excluindo Sífilis Congénita Doença de Hansen (Lepra) Infeção por Clamydia Trachomatis, excluindo Síndroma Respiratória Aguda - SARS Linfogranuloma Venéreo Doença de Lyme (Borreliose) Infeção por Clamydia Trachomatis - Linfogranuloma Tétano, excluindo Tétano Neonatal Venéreo Doença dos Legionários Infeção por Echerichia Coli produtora de Toxina Shiga ou Tétano Neonatal Vero (Stec/Vtec) Doença invasiva Meningocócica Infeção por vírus do Nilo Ocidental Tosse Convulsa Doença invasiva Pneumocócica Leishmaniose Visceral Toxoplasmose Congénita Doença Invasiva por Haemophilus Influenzae Leptospirose Triquinelose Ébola (2014) Listeriose Tuberculose Equinococose/Hidatidose Malária Tularémia Febre Amarela MERS-CoV (2015) Variante da Doença de Creutzfelt-Jacob (vdcj) Febre Escaro-Nodular (Rickettiose) Paralisia Flácida Aguda Varíola Febre Q Parotidite Epidémica VIH (Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana) e SIDA Febres Tifóide e Paratifóide Peste Yersiniose Febres Hemorrágicas Virais e Febres por Arbovírus Poliomielite Aguda Resistência aos antimicrobianos Fonte: Despacho 5681-A-2014 de 29 de abril, retificado pela Declaração de Retificação n.º 609-A/2014 de 16 de junho Nota: Após a publicação do despacho, foram introduzidas no SINAVE duas doenças, decorrentes da publicação de orientações da DGS: em 2014 Ébola (Orientação nº 012/2014 de 08/08/2014) e em 2015 Infeção pelo novo Coronavírus Middle East Respiratory Syndrome (MERS-CoV) (Orientação nº 008/2015 de 30/06/2015). 13
14 REGULAMENTO DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E OUTROS RISCOS EM SAÚDE PÚBLICA A notificação, clínica e laboratorial, é efetuada mediante preenchimento de um formulário eletrónico disponível na aplicação informática de suporte ao SINAVE, podendo o preenchimento ser feito por mecanismos automáticos de interoperabilidade entre os respetivos sistemas informáticos e a aplicação informática de suporte ao SINAVE Portaria nº 22/2016 de 10 de Fevereiro 14
15 Laboratórios Como notificar? 1. Através de acesso direto ao site do SINAVE: 2. Através de interoperabilidade entre o SINAVE e as aplicações informáticas laboratoriais 15
16 Arquitetura funcional Fluxo de informação Médico assistente Laboratório Acompanha todo o sistema (DGS) Pesquisa ao RNU Enviar alerta (SMS / ) Autoridades de Saúde (AS) Sim Notificação Alerta? AS Local AS Regional DGS x Valida Caso Invalida Caso Valida Caso Invalida Caso Invalida Caso Valida Caso Descartar Notificação x Inquérito Epidemiológico Cria surto Atualiza estatísticas doença Comunica ao ECDC /OMS Legenda: Formulário SINAVE Webservice/Processo automático Decisão automatizada Decisão manual 16
17 Notificação laboratorial - prazos 1 - Doenças suscetíveis de constituir uma emergência em saúde pública imediatamente 2 Restantes doenças - prazo máximo de 24 horas contadas desde o diagnóstico Prazos fixados decorrem das obrigações de vigilância epidemiológica nacional e internacional Portaria nº 22/2016 de 5 de Agosto 17
18 SINAVE Período de transição 1 de Setembro de Dezembro 2016 Registo dos Laboratórios e profissionais Atribuição de Password de acesso e Nome de utilizador Disponível a partir de 1 de Junho de 2016 Devem testar e guardar passwords 1 Janeiro 2017 Notificação eletrónica obrigatória para todos os laboratórios 18
19 Auto-registo de laboratório
20 Vigilância epidemiológica em tempo real 20
21 Helpdesk de apoio Telefone (disponível entre as 09:00 e as 17:00) Helpdesk para apoio informático (24h): servicedesk@spms.min-saude.pt Telefone
22 Informação atualizada: espaço SINAVE (barra lateral esquerda) 22
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