AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PROCESSO NO USO DE FERRAMENTA DE CBN PARA TORNEAMENTO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO, COMPARADO À FERRAMENTA DE CERÂMICA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PROCESSO NO USO DE FERRAMENTA DE CBN PARA TORNEAMENTO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO, COMPARADO À FERRAMENTA DE CERÂMICA."

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PROCESSO NO USO DE FERRAMENTA DE CBN PARA TORNEAMENTO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO, COMPARADO À FERRAMENTA DE CERÂMICA. Ivan Correr (FIEL ) icorrer@yahoo.com.br Welinkem Daniel Adame (FIEL ) welinkem.adame@gmail.com Com o aumento da competitividade entre empresas, muitas investem em modernização de equipamentos, e formas de produção que tragam aumento de produtividade, redução de custos e resultem em melhor eficiência em toda cadeia produtiva. Este cenário se apresenta especialmente nas empresas fabricantes de peças para o setor automotivo, na qual a concorrência é acirrada, bem como os critérios e exigências das montadoras no que se refere a custos, qualidade e prazo. Portanto, a presente pesquisa visa avaliar o comportamento e a confiabilidade no processo de usinagem, em operação de torneamento de ferro fundido cinzento com o uso de dois tipos de compostos de materiais de ferramenta (Cerâmica e CBN), a fim de identificar qual possui o melhor comportamento em relação ao processo. Os resultados apresentam que para as características do processo de usinagem da Empresa estudada, a escolha de ferramentas de CBN tem melhor comportamento em relação à cerâmica baseado no seu desempenho no que diz respeito a: Número de peças por aresta; Estabilidade em relação à rugosidade mantendo a média abaixo da tolerância; Melhores índices de indicadores de desempenho como Ppk e PPM; Correlação entre o desgaste da ferramenta e aumento da rugosidade. O que possibilita aumento de produtividade e confiabilidade do processo. Palavras-chaves: Usinagem, Confiabilidade, Ferramentas

2 . Introdução No inicio da era da industrialização, ser competitivo dependia de sua capacidade de produção, nesta época não havia necessidade de uma grande diversificação de produtos, mas sim uma grande quantidade para atender a grande massa de consumidores. No cenário atual totalmente inverso, onde consumidores cada vez mais exigentes procuram grande diversificação de produtos, modelos e formas, o que gera um aumento na competitividade, as empresas visam à modernização de equipamentos, e formas de produção que tragam aumento de produtividade, redução de custos e resultem em uma melhor eficiência em toda cadeia produtiva (DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 2000). Os setores de manufatura são os mais afetados e pressionados por mudanças, pressões estas causadas pela dinâmica evolução da concorrência, que cria desafios cada vez maiores, para atender uma sociedade mais globalizada (FUSCO et al., 2003). Segundo Machado et al (20) cerca de 20% a 30% do PIB de um País desenvolvido é de produtos e bens manufaturados, e dentre estes processo encontramos a usinagem que segundo Ferraresi (90) se caracteriza como qualquer operação que visa conferir forma e dimensão a uma determinada peça, através da retirada de cavaco que é a quantia de material retirado pela ferramenta. Dentre os tipos de usinagem existentes um dos mais empregados é o torneamento que consiste na peça se movimentando em torno do eixo principal de rotação da máquina, enquanto a ferramenta tem trajetória simultânea de deslocamento no mesmo plano da peça. Para o a obtenção de acabamento e dimensões finais em peças, o torneamento radial é o que mais se aplica (FERRARESI, 90). Com o aumento da diversificação de produtos (lotes menores), da necessidade constante de se obter os melhores resultados, com o menor tempo e menor custo, as empresa buscam suporte na tecnologia de ferramentas, que atualmente desenvolve inúmeros ferramentais com compostos de materiais específicos para cada situação, material, parâmetros de programação, dentre outros. Neste cenário de diversificação de ferramentas, é necessário conhecer o comportamento de cada ferramenta, e o controle de processo é o método mais utilizado. Conforme Slack, 2

3 Chambers e Johnston (2008) controlar o processo traz mais benefícios, pois as características do produto estão sendo controladas durante sua concepção, e não após o produto estar pronto, o que pode causar um grande transtorno se descoberto algum problema posteriormente. Portanto, o presente projeto visa como objetivo principal, avaliar o comportamento e a confiabilidade no processo de usinagem em operação de torneamento de ferro fundido cinzento com o uso de dois tipos de compostos de ferramenta (Cerâmica e CBN) e tem com objetivos específicos: verificar as condições das peças torneadas controlando características dimensionais (rugosidade) das peças, diretamente afetadas pelo ferramental utilizado; checar a capacidade produtiva de cada aresta das ferramentas; confrontar os dados e avaliar os resultados entre as ferramentas utilizadas no experimento a fim de identificar a que possui o melhor comportamento ao processo em relação rugosidade. 2. Referencial Teórico 2.. Ferramentas para usinagem As ferramentas são os instrumentos mais antigos usados pelo homem independente do material a fim de dar suplemento a sua força manual, o que lhe permite realizar tarefas especiais. O ponto de maior ênfase nesta historia de transformação e evolução das ferramentas foi quando, mesmo que acidental, conseguiu-se a extração do ferro em seu minério, e após isso a obtenção do aço (FERRARESI, 90). Durante séculos de pesquisa e trabalho muitos materiais foram desenvolvidos a fim de melhorar o desempenho das ferramentas nos mais diversos processos de usinagem, para Diniz, Marcondes e Copinni (2000) e Ferraresi (90) para a correta escolha do material de ferramenta a ser usado deve se levar em conta os seguintes fatores: Material a ser usinado; Processo de usinagem; Condição da maquina operatriz; Forma e dimensão da ferramenta; Custo do material da ferramenta; Condições de usinagem; Condições da operação. Para Diniz, Marcondes e Coppini (2000) além das características acima a ferramenta escolhida deve também atender aos seguintes requisitos: Dureza a quente; Resistência ao desgaste; Tenacidade; Estabilidade química; conforme mostra a Figura. 3

4 Figura Propriedades do metal duro, cermet e cerâmica. Fonte: Adaptado de Santos e Sales (200) Para uma correta decisão sobre qual material de ferramenta usar deve-se levar em consideração as propriedades de cada ferramenta existente no mercado, bem como saber onde e como estas propriedades serão exigidas em um processo, mas, o grande número de ferramentas disponíveis no mercado dificulta esta escolha. A ferramenta ideal seria aquela com a dureza do diamante puro, a tenacidade do metal duro, e a estabilidade química da cerâmica de alumina, mas este material ainda não foi desenvolvido. Deve-se também levar em conta a vida útil de uma ferramenta bem como seu comportamento em relação a dimensões específicas, seu desempenho previsível e o custo do material (MACHADO et al., 20) Materiais de ferramentas Dentre os diferentes tipos de composição para os materiais de ferramentas existentes no mercado serão apresentados no presente estudo o comportamento e características das ferramentas de material cerâmico e a de CBN Material Cerâmico Segundo Diniz, Marcondes e Coppini (2000) o material cerâmico aparece por volta dos anos 50 em algumas literaturas, mas tem sua maior participação a partir dos anos 80 quando grandes pesquisas e avanços o trouxeram para o mercado. 4

5 Cerâmicas são mais utilizadas nos processos em que são necessárias ferramentas com alta dureza e resistência ao desgaste, ferramenta de cerâmica a base de alumina tem excelente inércia química quando aplicadas a materiais ferrosos, porém não apresentam tenacidade suficiente para serem usadas em aços-carbono e de baixa liga (MACHADO et al., 20). Ainda segundo Diniz, Marcondes e Coppini (2000), o material cerâmico traz grandes benefícios em sua aplicação tais como, dureza a quente e a frio, resistência ao desgaste e ótima estabilidade química, mas ele tem seu revez no que se trata de condutividade térmica, que dificulta a transferência de calor entre o cavaco-ferramenta e peça-ferramenta e baixa tenacidade que facilita o surgimento de trincas. Divididas entre óxidos e monóxidos as ferramentas de material cerâmico podem ser encontradas em grupos como o da alumina, que ainda pode ser reforçada com zircônio que lhe confere ótima estabilidade química, mas não apresenta resultados tão bons para tenacidade e dureza a quente, muito menos para resistência ao choque térmico, a alumina mista mostra melhor desempenho entre dureza a quente e estabilidade química que as puras, porem na tenacidade também não tem resultados expressivos, por isso são recomendadas para acabamento em aços endurecidos onde a dureza a quente e a estabilidade química são exigidos mais que a tenacidade, e alumina reforçada com SiC conhecida como Sialons que apresentam ótima dureza a quente, alta resistência ao choque térmico e boa tenacidade com uma estabilidade química muito ruim, é mais indicado para usinagem em desbaste do ferro fundido, onde pela formação do cavaco curto não exigir muita estabilidade química por parte da ferramenta, mas a resistência ao choque térmico, a dureza a quente a tenacidade são essenciais (DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 2000) Material CBN Segundo Diniz, Marcondes e Coppini (2000) o CBN ( Cubic Borun Nitride - Nitreto Cúbico de Boro) é um material quimicamente mais estável que o diamante, tem tenacidade semelhante a do material cerâmico a base de nitretos, e é duas vezes, mais tenaz que a alumina. Vários tipos de CBN existem no mercado, com diferentes materiais e quantidades de aglomerantes, porém de maneira geral, pode-se dividir o CBN em duas categorias: CBN para 5

6 desbaste na qual o a p (profundidade de penetração da ferramenta na peça) é entre 0,5 e 0,8mm e CBN para acabamento onde a p é menor que 0,5mm (DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 2000). Em operações de acabamento na qual se tem uma pequena massa de cavaco gerada, o calor do processo de usinagem é muito absorvido pela ferramenta o que faz com que propriedades presentes no CBN como estabilidade química e térmica sejam altamente exigidas. Mesmo que o CBN tenha menor tenacidade e dureza estas propriedades ainda são suficientes para manter bom acabamento superficial e tolerâncias apertadas ao longo do desgaste da ferramenta. Em geral para Diniz, Marcondes e Coppini (2000) e Machado, Abraão, et al. (20) o CBN pode ser usado em quase todos os tipos de usinagem aplicados na engenharia de hoje, ele substitui muito bem o diamante, que na usinagem de ferrosos corre o risco de voltar ao estado da grafita quando submetido a temperaturas elevadas, e também metal duro quando se exige altas velocidades de corte ou dureza elevada, mas para ambos os que impedem a propagação do CBN como ferramenta é seu alto custo que para Machado, Abraão, et al. (20) deve reduzir tão logo empresas adquiram domínio da técnica de obtenção do CBN Parâmetros de usinagem Os principais parâmetros de usinagem utilizados segundo Diniz, Marcondes e Coppini (2000) são: Velocidade de corte (v c ) na operação de torneamento é a velocidade tangencial, resultado da rotação da ferramenta em torno da peça usinada; Avanço (f) percurso/distancia que a ferramenta percorre a cada volta; A p profundidade de penetração da ferramenta na peça, ou profundidade de usinagem; Vida útil é o tempo de uso de uma ferramenta até que a mesma perca suas capacidades de corte Rugosidade Diniz (989) define rugosidade como ranhuras ou sulcos deixados na superfície pela forma da ferramenta e pelo avanço empregado na usinagem da peça. 6

7 Segundo Santos e Sales (200) rugosidade pode ser relacionada ao desempenho de um produto, e pode estabelecer relação com a capacidade de um processo no que diz respeito a padrões de qualidade. Rugosidade média (Ra) pode ser definida como a média entre os pontos e a linha de centro ao longo de um comprimento de medição (SANTOS e SALES, 200) Confiabilidade/Estabilidade Consumidores procuram produtos que funcionem conforme o apresentado, falhas ou defeitos podem causar grandes consequências e insatisfação por parte dos clientes, aumento dos custos com garantia, bem como uma degradação da marca. A confiabilidade é inerente ao produto devendo estar inserida no processo de fabricação (DROUGUETT e MOSLEH 2006). Para Filho (200) a estabilidade do processo e o aprimoramento tem como objetivo a redução das variabilidades e contribuem para bons indices de qualidade. Para Ryan (20) consumidores e fornecedores estão interassados na confiabilidade dos produtos, que é dada pela capacidade de um produto funcionar e satisfazer as necessidades até o final de seu ciclo de vida, ou tempo de uso. Quando um estudo de confiabilidade é realizado os resultados obtidos dão um clara visão se um produto estará funcionando após determinado tempo de uso, sobre operações apuradas. Confiabilidade também pode ser expressa através de indicadores como, por exemplo, uma taxa percentual de falha após tempo de uso do produto ou pelo numero de defeito por milhão (PPM) de peças produzidas. Com maior frequência é visto o controle do processo como método conveniente para se manter o controle do sistema produtivo e aumentar a vantagem competitiva. Melhores capabilidades de processo não são fáceis de atingir nem tão pouco de se copiar, altos índices são atingidos com muito esforço e dedicação ao conhecimento e controle do processo por isso com uma boa capabilidade de processo se tem uma boa vantagem competitiva (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2008). Para Slack, Chambers e Johnston (2008) um processo capaz é aquele que varia dentro de uma faixa aceitável. A maneira mais simples de se medir essa capacidade é através do C p que é

8 dada pela razão entre a faixa da especificação e a variação do processo ou seja +- 3 desvios padrão. Para Seleme (200) a análise estatística que tem base nos dados, é capaz de oferecer informações e previsões sobre o processo não conforme ou uma falha futura. Seleme (200) também apresenta a pesquisa experimental, que é realizada em condições controladas e permite ao executor que as ocorrências sejam avaliadas. Para Seleme (200) várias ferramentas são utlizadas na avaliação do processo a fim de dirercionar para três aspectos basicos : Cliente; Produto e Processo de fabricação. A estabilidade, a competência e a normalidade de um processo também devem serem avaliadas, para a qual a estabilidade indica se o processo é estável e se mantém sobre controle, a normalidade diz se as caracteristicas amostrais seguem uma distribuição normal prevista estatisticamente e por fim a competência de um processo e sua capacidade em atender as especificações exigidas. Esta capacidade indica valores que geram uma previsão de valores futuros. Por isso, controlando o processo, temos uma busca constante na satisfação dos clientes sejam internos ou externos, garantindo a qualidade e a conformidade dos produtos processados, além de obter informações muito importantes para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos processos já existentes, como também de novos processos. Controlar um processo auxilia na detecção de problemas na produção mesmo antes que eles ocorram, e também servem de base para melhorias em toda cadeia produtiva, otimizando tempos, aumentando a produtividade e a capacidade do processo (JURAN, 99). Índices de capacidade do processo comparam os comportamentos de processo e produtos em relação a suas especificações. Altos valores indicam o quão capaz de produzir produtos conforme especificação um processo é, alem do que com um processo estável, pode-se usar esses índices para obter informações de como será o desempenho futuro deste processo (STEINER, MACKAY e ABRAHAN, 99). Podemos também usar indicadores de capacidade de processo quando mudanças são feitas nos processo, comparando assim os valores e índices do processo antes e depois da mudança realizada, podendo inclusive tomar decisões baseado nestas informações (STEINER, MACKAY e ABRAHAN, 99). 8

9 Fator importante no processo é também a estabilidade, pois se, um processo é estável em um tempo conhecido, presume-se que também será estável em tempo futuro (STEINER, MACKAY e ABRAHAN, 99). Down et al. (2005) define os seguintes índices de análise conforme (Quadro ) Quadro Índices de análise de resultados Fonte: Adaptado de Down et al. (2005) Pode-se também usar como ferramenta de análise da capacidade do processo a correlação que é a relação entre duas variáveis, tem por referencia o par ordenado onde são registrados dois valores. Um dos valores é apresentado no eixo x chamado de independente e outro valor e disposto no eixo y que é chamado de independente. O objetivo desta distribuição é saber se quando os valores do eixo x aumentam os valores de y também sofrem a mesma alteração ou se comportam de forma diferente (BONAFINI, 202). A correlação é definida como forte ou fraca pelo resultado do seu coeficiente de correlação que varia entre e -, assim quando um valor de coeficiente está próximo de (positivo) ou - 9

10 (negativo) a correlação é considerada forte, do mesmo modo quando o coeficiente é um valor próximo de 0 temos uma correlação fraca (BONAFINI, 202). 3. Estudo de caso O estudo de caso foi realizado em uma empresa do ramo automotivo, situada na região de Campinas que atualmente conta com aproximadamente 350 funcionários diretos. Os ensaios foram realizados em um centro de torneamento vertical OKUMA, modelo 2SP- V40, na qual foram usinados discos de freios fabricados de ferro fundido cinzento com matriz perlítica tipo A predominante (Figura 2). Figura 2 Usinagem durante os testes Ferramenta de corte superior Disco de freio Ferramenta de corte inferior Fonte: Autores Para o controle da rugosidade, parâmetro definido como referência para o desempenho das ferramentas testadas, a medição foi realizada em um rugosimetro Mahr modelo Perthometer M2 sob os parâmetros (comprimento) L t 2,50mm (cut-off) λ c 2.500x5 de resolução 0,00µm. Os dados foram analisados no software estatístico Minitab, e Microsoft Office Excel 200. A Tabela, apresenta os parâmetros de usinagem utilizados para os ensaios (Velocidade de corte, Avanço, Profundidade) bem como as características das ferramentas (Cerâmica e CBN). 0

11 Tabela Parâmetros dos ensaios realizados Fonte: Autores Conforme a Tabela, foram utilizados para os Ensaios e 2 os mesmos parâmetros para a usinagem com a ferramenta de Cerâmica e CBN, e o ensaio 3 foi realizado com a ferramenta de CBN seguindo parâmetros definidos pelo fabricante. Em todos os ensaios as sessenta (60) primeiras peças, foi controlada a rugosidade, nas demais peças a rugosidade foi controlada de forma aleatória até que se atingisse o valor máximo especificado de 4,00 Ra. Como apresentado, o estudo foi divido em três etapas, na qual a primeira etapa (Ensaio ) foram usinadas peças com a ferramenta de cerâmica SNGN 2042 LX 2 do fabricante Tungaloy sob os parâmetros de corte de: v c 500 RPM, f 0,35mm/volta a p 0,5mm. Com estes parâmetros a vida útil da ferramenta foi de sessenta (60) peças por aresta, atingindo os valores de rugosidade máximos, detectados durante os ensaios.

12 Com as mesmas condições de usinagem o ensaio se deu também com a ferramenta de CBN SNMN 2042 T-S CBN 800 do fabricante Ceramtec (Ensaio 2). Com essas condições foram usinadas cento e sessenta (60) peças das quais as sessenta (60) primeiras peças tiveram 00% a rugosidade dimensionada. Deste ponto em diante foi acompanhado o desempenho da ferramenta e controlado a rugosidade com frequência intercalada até que a ferramenta conseguisse manter a especificação da rugosidade. Para concluir os ensaios, foi realizado com a ferramenta de CBN (Ensaio 3) agora com os parâmetros definidos pelo fabricante da ferramenta que em relação aos testes anteriores alterase a velocidade de corte para 000 RPM, e o avanço para 0,4 mm/volta, e manteve-se a profundidade da usinagem. Com estes novos parâmetros foram usinadas duzentas e dez (20) peças com uma única aresta de corte mantendo a rugosidade dentro dos limites de especificação. 4. Resultados e discussões A seguir são apresentados os resultados obtidos nos ensaios realizados. A Figura 3 apresenta os resultados do Ensaio (ferramenta de cerâmica, v c =500rpm, f=0,35 e a p =0,) relacionados a distribuição da rugosidade durante as medições, valores de P pk, PPM e desvio padrão. 2

13 Values Moving Range Individual Value XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Figura 3 - Resultados ferramenta de Cerâmica (Ensaio ) Rugosidade Cerâmica (vc = 500 f = 0.35 ap = 0.0) 4 3 I Chart _ UCL=3,284 X=2,85 LCL=2,466 Capability Histogram USL Specifications USL ,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 Moving Range Chart UCL=0,502 Normal Prob Plot A D: 2,09, P: < 0,005 0,4 0,2 MR=0,539 0, LCL=0 0,0,5 3,0 4, Last 25 Observations Observation 60 Within StDev 0,364 Cp * Cpk 2,5 PPM 0,00 Capability Plot Within Overall Specs Overall StDev 0,6224 Pp * Ppk 0,60 Cpm * PPM 35354,96 Fonte: Minitab Como pode ser observado, ao usinar 60 peças com a mesma aresta obteve-se uma condição na qual a rugosidade apresenta valor médio de 2,85, com os valores iniciando em um faixa, passando por um período de queda, assumindo uma estabilidade e após um período se eleva novamente, atingindo valores acima do especificado (Figura 4). Neste ensaio foi observado que não houve correlação entre o desgaste da ferramenta com o aumento da rugosidade (Fonte: Minitab Figura 5). 3

14 Values Moving Range Individual Value XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Rugosidade Ceramica VC=500 F=0.35 AP= Figura 4 - Comportamento dos valores ferramenta de Cerâmica (Ensaio ) I Chart Capability 4 3 _ UCL=3,284 X=2,85 LCL=2, ,5 2,0 2,5 3,0 Moving Range Chart Fonte: Minitab UCL=0,502 No A D: 0,4 0,2 Figura 5 - Correlação ferramenta de cerâmica (Ensaio ) MR=0,539 0, LCL=0 0,0,5 Last 25 Observations Ca 4 3 Within StDev 0,364 Cp * Cpk 2,5 PPM 0, Observation 60 Fonte: Autores A Figura 6 apresenta o Ensaio 2 (ferramenta de CBN com parâmetros de corte v c =500 RPM, f=0,35 e a p =0,) relacionados a distribuição da rugosidade durante as medições, valores de Ppk, PPM e desvio padrão. 4

15 g Range Individual Value Values Moving Range Individual Value XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Figura 6 - Resultados ferramenta de CBN (Ensaio 2) Rugosidade CBN (vc = 500 f = 0.35 ap = 0.0) 3,0 2,5 2,0 I Chart UCL=2,39 _ X=2,294 LCL=,848 Capability Histogram USL Specifications USL ,6 2,0 2,4 2,8 3,2 3,6 4,0,0 Moving Range Chart Normal Prob Plot A D:,260, P: < 0,005 0,5 UCL=0,54 0, MR=0,6 LCL= ,0 2,5 2,0 40 Last 25 Observations Observation 60 Within StDev 0,485 Cp * Cpk 3,83 PPM 0,00 Capability Plot Within Overall Specs Overall StDev 0,394 Pp * Ppk,43 Cpm * PPM 8,5 Fonte: Minitab Como pode ser observado, no Ensaio 2 ao usinarmos 60 peças com a mesma aresta chegamos a uma condição na qual a rugosidade apresenta valor médio de 2,294, com o comportamento que difere do Ensaio, pois inicia com valores crescentes, tem um pico, inicia um período de queda, assume estabilidade e após um período retorna a subir, mas não assume valores acima do especificado (Figura ) não estabelecendo também correlação entre o desgaste da ferramenta com o aumento da rugosidade (Figura 8). Figura - Comportamento dos valores ferramenta de CBN (Ensaio 2) Rugosidade CBN VC=500 F=0.35 AP=0 I Chart Capability 3,0 2,5 2,0 UCL=2,39 _ X=2,294 LCL=, ,6 2,0 2,4,0 Moving Range Chart 5 N A D 0,5 UCL=0,54

16 Fonte: Minitab Figura 8 - Correlação ferramenta de CBN (Ensaio 2) Fonte: Autores A Figura 9 apresenta os resultados do Ensaio 3 (ferramenta de CBN com parâmetros usinagem v c =000 RPM, f=0,40 e a p =0,) relacionados a distribuição da rugosidade durante as medições, os valores de Ppk, PPM e desvio padrão. 6

17 Range Moving Range Values Individual Value Individual Value 0,2 XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Figura 9 - Resultados ferramenta de CBN (Ensaio 3) Rugosidade CBN (vc = 000 f = 0.40 ap = 0.0) 3 2 I Chart _ UCL=2,056 X=,803 LCL=, Capability Histogram USL Specifications USL ,6,2,8 2,4 3,0 3,6 0,4 Moving Range Chart Normal Prob Plot A D:,565, P: < 0,005 UCL=0,30 0,2 MR=0,095 0, LCL= ,8 2,4 2,0 40 Last 25 Observations Observation 60 Within StDev 0,0843 Cp * Cpk 8,68 PPM 0,00 Capability Plot Within Overall Specs Overall StDev 0,58 Pp * Ppk,4 Cpm * PPM,43 Fonte: Minitab Diferente dos ensaios anteriores pode ser observado que no Ensaio 3 ao ser usinada 60 peças com a mesma aresta chegou-se a uma condição na qual a rugosidade apresenta valor médio de, 803. Como apresentado na Figura 0, os valores de rugosidade começam baixos e vão crescendo de acordo com o desgaste da ferramenta, e não assume valores acima do especificado. Neste caso, como apresentado na Figura, ocorre correlação entre o desgaste da ferramenta com o aumento da rugosidade. 3 Rugosidade CBN VC=000 F0.35/ AP Figura 0 - Comportamento dos valores ferramenta de CBN (Ensaio 3) I Chart Capability 2 _ UCL=2,056 X=,803 LCL=, ,6,2,8 0,4 Moving Range Chart N A D UCL=0,30

18 Fonte: Minitab Figura - Correlação ferramenta de CBN (Ensaio 3) Fonte: Autores A Tabela 2 apresenta os resultados obtidos nos ensaios realizados. Tabela 2 Resultados obtidos Fonte: Autores No Ensaio tivemos o índice de capabilidade do processo P pk de 0,60, o índice de peças não conforme PPM 35354,96 que corresponde a uma projeção de 0,35% do lote de peças 8

19 produzidas com a rugosidade acima da tolerância especificada, e a correlação muito fraca de R² 0,29. Classificando este processo como não capaz. O Ensaio 2, apresentou o índice de capabilidade de processo P pk,43, o índice de peças não conforme PPM 8,5 que projeta 0, % do lote de peças produzidas com a rugosidade acima da tolerância especificada, e a correlação muito fraca de R² 0,0005. De acordo com estes dados podemos classificar este processo como capaz, porem sem nenhuma correlação entre o aumento da rugosidade com o desgaste da ferramenta. Já para o Ensaio 3, o índice de capabilidade do processo atingido foi um P pk,4 e o índice de peças não conforme foi PPM,43 que é uma projeção de 0,000043% do de peças produzidas em um lote acima da tolerância especificada. Com o melhor índice de correlação R² 0,948 podemos sem ressalvas classificar este processo como capaz. 5. Considerações Finais De acordo com os dados apresentados, pode-se definir que para as características do processo de usinagem da Empresa estudada, a escolha de ferramentas de CBN tem melhor comportamento em relação à cerâmica baseado em seu desempenho no que diz respeito a: Número de peças por aresta; Estabilidade em relação à rugosidade mantendo a média abaixo da tolerância; Melhores índices de capabilidade do processo e desempenho como P pk e PPM; Correlação entre o desgaste da ferramenta e aumento da rugosidade. Todas estas características formam um conjunto de informações que possibilita a Empresa definir o melhor processo de usinagem a ser utilizado, visando o aumento de produtividade e confiabilidade do seu processo. Referências Bonafini, Fernanda Cesar. Estatística. São Paulo: Pearson Educations do Brasil, 202. Diniz, Anselmo Eduardo, Francisco Carlos Marcondes, e Nivaldo Lemos Coppini. Tecnologia da usiangem dos materiais. 2ª Edição. São Paulo: Art Liber, DINIZ, Anselmo Eduardo. Rugosidade superficial da peça em processos de torneamento: Critério de fim de vida e fatores de influência. Campinas: UNICAMP, p. Tese (Doutorado) Departamento de Engenharia de Fabricação, Faculdade de Engenharia de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,

20 Down, Mike, Todd Kerkstra, Peter Cvetkovski, e David Benham. Controle Estatístico do Processo (CEP). 2. Ed. São Paulo: Instituto da Qualidade Automotiva, Drouguett, Enrique López, Mosleh, Ali. Análise Bayesiana da confiabilidade de produtos em desenvolvimento. Gestão e Produção, 9/0/2006 de Janeiro - Abril de 2006: P Ferraresi, Dino. Usinagem dos metais. São Paulo: Blucher, 90. Filho, Moacyr Paranhos. Gestão da produção industrial. Curitiba: Ibpex, 200. Fusco, Jose Paulo Alves, Jose Benedito Sacomano, Fabio Alves Barbosa, e Walter Azzolin. Administração de operações. ª Edição. São Paulo: Arte e Ciência, Juran, Joseph M. A Qualidade desde o projeto: Os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. 3ª Edição. São Paulo: Livraria Pioneira, 99. Machado, Álisson Rocha, Alexandre Abraão, Reginaldo T. Coelho, e Márcio Bacci da Silva. Teoria da usinagem dos materiais. 2ª Edição. São Paulo: Blucher, 20. Ryan, Thomas P. Estatística moderna para engenharia. ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 20. Santos, Sandro Cardoso, e Wisley Falco Sales. Aspectos tribológicos da usinagem dos materiais. São Paulo: Artliber Eitora, 200. Seleme, Robson, e Humberto Stadler. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. 2ª Edição. Curitiba: Ibpex, 200. Slack, Nigel, Stuart Chambers, e Robert Johnston. Adminidtração da produção. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, Steiner, Stefan, Jock Mackacy, e Bovas Abraham. Understanding process capability indices. Relatório de pesquisa n.2, University of Waterloo, Waterloo,

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN 1 INTRODUÇÃO As principais vantagens em se tornear peças de material endurecido ao invés de retificá-las são a alta

Leia mais

EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE Teste 2

EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE Teste 2 EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE 2007 - Teste 2 1. As características desejáveis a um material de ferramenta são: a. resistência ao desgaste, tenacidade, dureza a quente e baixo coeficiente

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE Matheus Nogueira Andrade, Tiago Batista Pereira, Msc. Marcos Vieira de Souza Centro Universitário de Itajubá,

Leia mais

ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340.

ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340. ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340. André Rezende de Figueiredo Oliveira 1 (PQ), Jacques Douglas A. Caetano 1 (EG), Josias Pacheco Rodrigues 1

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 6. Materiais para Ferramentas F. Jorge Lino Alves 1 Resumo 6. Materiais para ferramentas de corte. Materiais cerâmicos para abrasivos. 2

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Materiais e Vida da Ferramenta Materiais para Ferramenta Propriedades desejadas: Dureza a Quente Resistência ao desgaste Tenacidade Estabilidade química Evolução

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 Getúlio de Oliveira Benato Junior 1,Celso Fernandes Joaquim Junior 2, Gilson Eduardo Tarrento 3 1 Tecnólogo em Produção

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS Daniel Fabião Setti 1, José Eduardo Ferreira de Oliveira 2, Luiz Roberto Oliveira

Leia mais

Usinagem I Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2016.1 Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte SELEÇÃO DE PARÂMETROS DE USINAGEM COMO FAZER? ü Avanço ü Profundidade de Corte ü Velocidade de Corte ü Fluido de Corte? Como aplicado? Delineamento

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Processos de Usinagem Código da Disciplina: NDC 177 Curso: Engenharia de Produção Semestre de oferta da disciplina: 8 Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 2 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

Capítulo 4. Procedimento Experimental Apresentação

Capítulo 4. Procedimento Experimental Apresentação Capítulo 4 Procedimento Experimental 4.1. Apresentação O intuito deste trabalho é de efetuar 25 cortes (passadas )em corpos de prova de ferro fundido, através do fresamento de topo com altíssima velocidade

Leia mais

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM Qualidade de um produto Parâmetros geométricos (dimensão, forma, acabamento superficial, etc.), Parâmetros físicos (condutividade elétrica, térmica e magnética, etc.), Parâmetros químicos (resistência

Leia mais

JX1 JP2. SX6, SP9 Tipo Si 3 N 4. SX5, SX7, SX9 Tipo SiAION SERIE BIDEMICS CERÂMICA SÉRIE NITRETO DE SILICIO INFORMAÇÃO DAS CLASSES DE INSERTOS

JX1 JP2. SX6, SP9 Tipo Si 3 N 4. SX5, SX7, SX9 Tipo SiAION SERIE BIDEMICS CERÂMICA SÉRIE NITRETO DE SILICIO INFORMAÇÃO DAS CLASSES DE INSERTOS INFORMAÇÃO DAS CLASSES DE INSERTOS SERIE BIDEMICS JX1 JP2 n JX1 é uma classe exlusiva de BIDEMICS - uma ferramenta de corte composto de um avançado material, desenvolvido para usinagem de Super Ligas Resistente

Leia mais

BC8110 BC8120 BC8130. CBN grão médio CBN microgrão. Elemento de liga convencional. Elemento de liga ultramicropartículas

BC8110 BC8120 BC8130. CBN grão médio CBN microgrão. Elemento de liga convencional. Elemento de liga ultramicropartículas CLASSES DE COM COBERTURA Série BC8 A série BC8 de classes de com cobertura para usinagem de aço endurecido apresenta um novo substrato de e um revestimento especial. O substrato de foi desenvolvido com

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 10 Seleção de Ferramentas e Torneamento Profa. Janaina Fracaro Formação do cavaco O ângulo de posição e o raio de ponta da ferramenta afetam a formação do cavaco na medida

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS DESGASTE DE FERRAMENTAS Ferramenta de corte solicitada térmica, mecânica e quimicamente durante a usinagem. Série de avarias e desgastes de naturezas

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Lista de Exercícios Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Disciplina SEM0534: Processos de Fabricação Mecânica 1 o semestre de 2010 Prof. Associado Renato Goulart Jasinevicius

Leia mais

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional. PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Processos de Usinagem Código da Disciplina: NDC 177 Curso: Engenharia Mecânica e Produção Semestre de oferta da disciplina: 8º Faculdade responsável: NDC Programa em

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 6 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO Tool life testing in milling

DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO Tool life testing in milling DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO 8688 - Tool life testing in milling LASCAMENTOS AVARIAS QUEBRAS DA ARESTA QUEBRAS DO INSERTO DETERIORAÇÕES DEFORMAÇÃO PLÁSTICA FLANCO DESGASTES CRATERA ENTALHE

Leia mais

Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste de Canto

Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste de Canto Fresa de Alta Eficiência com Ângulo da Aresta de Corte de MFN88 Fresa de Alta Eficiência com um Ângulo da Aresta de Corte de MFN88 Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste

Leia mais

MFPN66 MFPN66. Fresa de Alta Eficiência com um Ângulo da Aresta de Corte de 66

MFPN66 MFPN66. Fresa de Alta Eficiência com um Ângulo da Aresta de Corte de 66 Fresa de Alta Eficiência com Ângulo da Aresta de Corte de Fresa de Alta Eficiência com um Ângulo da Aresta de Corte de Insertos Econômicos com 10 Arestas de Corte. Reduz a Vibração com Design de Baixo

Leia mais

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva MODELAGEM E ANÁLISE DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO AÇO ABNT 1045 TRATADO TERMICAMENTE Primeira Edição São Paulo 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1.

Leia mais

Soluções em fresamento

Soluções em fresamento Fresamento Inserto duplo negativo de 4 arestas Nova tecnologia em insertos moldados Soluções em fresamento A tecnologia exclusiva de moldagem KYOCERA reduz o esforço de corte comparável a insertos positivos

Leia mais

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico)

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) VIII Encontro de Iniciação Científica do LFS 03-04 maio de 2007, 44-48 Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) F. R.

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.

Leia mais

odução / Intr ação Fur

odução / Intr ação Fur Furação / Introdução Conteúdo D2 Introdução MaxiDrill Classic Sistema de designação D4-D5 WC.. XO.. D34 Quebra cavacos, classes D7-D11 Informação técnica Dados de corte D35-D42 MaxiDrill 900 Visão geral

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA Ariel Rugiéri Dotto, ad001558@fahor.com.br¹ Anderson Cassiano Seimetz, as001601@fahor.com.br¹ Alexandro Cesar Carlin, ac001562@fahor.com.br¹

Leia mais

DISCIPLINA: Sistemas e Processos Mecânicos e Metalúrgicos Vigência: a partir de 2018/1 Período letivo: 2º semestre

DISCIPLINA: Sistemas e Processos Mecânicos e Metalúrgicos Vigência: a partir de 2018/1 Período letivo: 2º semestre DISCIPLINA: Sistemas e Processos Mecânicos e Metalúrgicos Vigência: a partir de 2018/1 Período letivo: 2º semestre Carga horária total: 60h Código: CTMI.82 Ementa: Estudo dos movimentos das máquinas. Métodos

Leia mais

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

TORNEAMENTO. As Melhores Marcas. As Melhores Ferramentas. Fixação e Mandrilamento. Furação e Alargamento. Pastilhas e Cilindros.

TORNEAMENTO. As Melhores Marcas. As Melhores Ferramentas. Fixação e Mandrilamento. Furação e Alargamento. Pastilhas e Cilindros. R TORNEAMENTO Torneamento Corte e Canal Rosqueamento Pastilhas e Cilindros Rotativas MD Fresamento Furação e Alargamento Fixação e Mandrilamento As Melhores Marcas. As Melhores Ferramentas Pastilhas e

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM FERRAMENTAS DE USINAGEM Sandvik Desbaste de Aços Pastilhas Positivas T-MAX U Superfícies na Peça Superfície Transitória Superfície a Usinar

Leia mais

A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis

A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis ÍNDICE Usinagem de Aços Inoxidáveis 3 Por que os Aços Inoxidáveis são considerados como difíceis de usinar? 3 Pontos Importantes na usinagem de Aços Inoxidáveis 3

Leia mais

AULA 6 USINABILIDADE DOS MATERIAIS

AULA 6 USINABILIDADE DOS MATERIAIS AULA 6 USINABILIDADE DOS MATERIAIS 39 6. VARIÁVEIS INDEPENDENTES DE ENTRADA: USINABILIDADE DOS MATERIAIS 6.1. Introdução A usinabilidade é definida como uma grandeza tecnológica que expressa, por meio

Leia mais

EXEMPLOS PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (C.E.P.)

EXEMPLOS PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (C.E.P.) ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA II EXEMPLOS PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (C.E.P.) DADOS PARA A CARTA DE CONTROLE PARA A MÉDIA ( X ) E PARA A AMPLITUDE ( R ) Especificação: 225 a 275 g Atividade:

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

DESVIOS MACROGEOMÉTRICOS. Forma, orientação, posição e batimento (NBR 6409)

DESVIOS MACROGEOMÉTRICOS. Forma, orientação, posição e batimento (NBR 6409) Usinagem é termo empregado a um grupo de processos cuja função é produzir formas (superfícies) o mais próximo possível do ideal sem provocar alterações das propriedades do material usinado. ENTRETANTO...

Leia mais

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim ENG 03021 Processos Discretos de Produção Movimentos e parâmetros de corte Heraldo Amorim Geometria da Ferramenta de Corte Comparação entre ferramentas de barra (bits) e insertos intercambiáveis Bit de

Leia mais

MODELO NUMÉRICO EXPERIMENTAL DA RUGOSIDADE NO FRESAMENTO FRONTAL DE ACABAMENTO DO AÇO AISI 4140 ENDURECIDO

MODELO NUMÉRICO EXPERIMENTAL DA RUGOSIDADE NO FRESAMENTO FRONTAL DE ACABAMENTO DO AÇO AISI 4140 ENDURECIDO Congresso de Métodos Numéricos em Engenharia 2015 Lisboa, 29 de Junho a 2 de Julho, 2015 APMTAC, Portugal, 2015 MODELO NUMÉRICO EXPERIMENTAL DA RUGOSIDADE NO FRESAMENTO FRONTAL DE ACABAMENTO DO AÇO AISI

Leia mais

RESISTÊNCIA À FADIGA DE CONTATO DE FERROS FUNDIDOS EM SUPERFÍCIES FRESADAS

RESISTÊNCIA À FADIGA DE CONTATO DE FERROS FUNDIDOS EM SUPERFÍCIES FRESADAS RESISTÊNCIA À FADIGA DE CONTATO DE FERROS FUNDIDOS EM SUPERFÍCIES FRESADAS Aluno : Michel Rejani Miyazaki Orientadora: Profa. Dra. Izabel Fernanda Machado Laboratório de Fenômenos de Superfície Departamento

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

7- Controle Estatístico de Processos CEP - Controle Estatístico de Processos

7- Controle Estatístico de Processos CEP - Controle Estatístico de Processos CEP - Controle Estatístico de Processos Pedro Paulo Balestrassi www.iem.efei.br/pedro 35-3629-1161 1 Tipo de Gráfico Dados do tipo variáveis ou atributo? Variável Atributo Alto ou Baixo Volume Não Tamanho

Leia mais

SANDVIK HYPERION PRODUTOS DE DIAMANTE RVG

SANDVIK HYPERION PRODUTOS DE DIAMANTE RVG SANDVIK HYPERION PRODUTOS DE DIAMANTE RVG Diamantes RVG QUALIDADE CONTROLADA POR SEIS SIGMA A família de diamantes RVG foi desenvolvida para propiciar desempenho superior em uma ampla gama de materiais

Leia mais

Tipos de Ferramentas

Tipos de Ferramentas 1 Tipos de Ferramentas Ferramentas de desbaste Nas operações de desbaste a remoção de material é grande, portanto os momentos resultantes sobre a ferramenta são grandes, o que exige maior robustez da maquina

Leia mais

TM373 Seleção de Materiais Metálicos

TM373 Seleção de Materiais Metálicos Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM373 Seleção de Materiais Metálicos Seleção de materiais atendendo a requisitos da superfície: Resistência ao Desgaste

Leia mais

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO A TECNOHARD possui fornos com atmosfera controlada ideais para processos de aquecimento industrial, que exigem qualidade e consistência no aquecimento. O nosso

Leia mais

TOOLS NEWS B228Z. Fresas de topo de cerâmica CERAMIC. Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel.

TOOLS NEWS B228Z. Fresas de topo de cerâmica CERAMIC. Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel. Fresas de topo de cerâmica TOOLS NEWS B228Z CERAMIC Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel. CERAMIC CERAMIC CERAMIC Fresas de topo de cerâmica Facilidade para usinar

Leia mais

NTK CUTTING TOOLS. Guia de Produtos. Especialistas no mundo das cerâmicas

NTK CUTTING TOOLS. Guia de Produtos. Especialistas no mundo das cerâmicas NTK CUTTING TOOLS Guia de Produtos Especialistas no mundo das cerâmicas INFORMAÇÃO DAS CLASSES DE INSERTOS SÉRIE CERÂMICA HC1, HW2 tipo Al 2 O 3 n HC1 é uma cerâmica branca de alta pureza de alumina (Al2O3)

Leia mais

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

Metrologia Professor: Leonardo Leódido Metrologia Professor: Leonardo Leódido Elementos de Máquinas Sumário Definição Conceitos Básicos Medição da Parâmetros da Representação da Exercícios Elementos de Máquinas Definição Erros Macrogeométricos:

Leia mais

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros:

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros: Parâmetros de corte Parâmetros de corte são grandezas numéricas que representam valores de deslocamento da ferramenta ou da peça, adequados ao tipo de trabalho a ser executado, ao material a ser usinado

Leia mais

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Prof. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Recomenda-se a norma NBR 6162: Conceitos da Técnica de Usinagem- Movimentos e Relações Geométricas Os movimentos entre ferramenta e peça são aqueles

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA GEOMETRIA DA A geometria da ferramenta influencia na: Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final da peça GEOMETRIA

Leia mais

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCAS ALTA DURABILIDADE E DESEMPENHO ESTÁVEL EM UMA AMPLA GAMA DE MATERIAIS. Conheça suas características: TRATAMENTO

Leia mais

PROCESSOS DE GEOMETRIA NÃO DEFINIDA

PROCESSOS DE GEOMETRIA NÃO DEFINIDA PROCESSOS DE GEOMETRIA NÃO DEFINIDA Prof. Janaina Fracaro de Souza Janainaf@utfpr.edu.br Aula 14 Processos de Fabricação Tópicos da aula: - BRUNIMENTO: - Ferramentas; - Processo de brunimento; - RETIFICAÇÃO:

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA AVANÇO DE NAS MÁQUINAS - FERRAMENTAS É a distância correspondente ao deslocamento que faz a ferramenta ou a peça em cada rotação (figs. 1 e 2) ou em cada golpe (fig.3).

Leia mais

AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM

AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM 3 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM 2.1. Introdução Fabricar é transformar matérias-primas em produtos acabados, por uma variedade de processos.

Leia mais

Materiais para ferramenta

Materiais para ferramenta Materiais para ferramenta SEM - SEM -EESC - USP SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Professor - Renato G. Jasinevicius Materiais para Ferramenta Materiais mais utilizados para ferramenta no Brasil

Leia mais

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Prof. Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

Processos de Usinagem. Aula Forças, pressão específica e potência de corte -

Processos de Usinagem. Aula Forças, pressão específica e potência de corte - Aula 10 - Forças, pressão específica e potência de corte - Conseqüências dos Esforços na Ferramenta Cavaco,f Peça,n Ferramenta Atrito Forca Movimento relativo Calor Desgaste Material peça / material ferramenta

Leia mais

Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy. Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes.

Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy. Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes. Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes. Efeito da seção da peça sobre a velocidade de resfriamento

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte;

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte; ESTUDO DOS CAVACOS Cavaco é o material removido do tarugo (Billet) durante o processo de usinagem, cujo objetivo é obter uma peça com forma e/ou dimensões e/ou acabamento definidas. Exemplo: -lápis é o

Leia mais

TOOLS NEWS. Insertos ISO para torneamento de materiais de difícil usinabilidade

TOOLS NEWS. Insertos ISO para torneamento de materiais de difícil usinabilidade TOOL NEW Atualiz. 2016.10 Insertos IO para torneamento de materiais de difícil usinabilidade B214Z Expansão A cobertura High Al-rich contribui para o aumento significativo da resistência à fratura. MP9005

Leia mais

Nova tecnologia em fresamento Soluções em Fresamento

Nova tecnologia em fresamento Soluções em Fresamento Fresamento Dupla face, Inserto de 6 arestas, cabeçote 90 com baixo esforço de corte Nova tecnologia em fresamento Soluções em Fresamento 6 vantagens competitivas para alta eficiência em fresamento Maior

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS CERÂMICAS E PCBN NO TORNEAMENTO DE PEÇAS ENDURECIDAS

A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS CERÂMICAS E PCBN NO TORNEAMENTO DE PEÇAS ENDURECIDAS A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS CERÂMICAS E PCBN NO TORNEAMENTO DE PEÇAS ENDURECIDAS Cláudio Henrique Dias de Almeida Alexandre Mendes Abrão Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Engenharia

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE USINAGEM: estudo de caso em uma empresa do ramo de ferramentaria

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE USINAGEM: estudo de caso em uma empresa do ramo de ferramentaria OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE USINAGEM: estudo de caso em uma empresa do ramo de ferramentaria Eduardo Rosada (FIEL- Faculdades Integradas Einstein de Limeira) eduardo_rosada@hotmail.com Rafael de Lima Apolinário

Leia mais

Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento

Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento The effects of cutting parameters on the quality of machined parts by the process of whirling Francisco Elicivaldo

Leia mais

Os insertos desgastam quando o avanço é muito baixo, esfregando na peça ao invés de cortar

Os insertos desgastam quando o avanço é muito baixo, esfregando na peça ao invés de cortar Orientação para o sucesso Usar uma geometria robusta Maximizar a geometria para forcar a produtividade Usar um raio robusto Maximizar o raio do inserto para reforçar o aumento da vida útil. Levar em conta

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Retificação

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Retificação SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Retificação Definição Retificação é o processo aplicado à peça após a execução de todos os outros processos de usinagem. Outros processos abrasivos: a) Brunimento

Leia mais

Desafios e Oportunidades Atuais na Fabricação de Ferramentas de Estampagem. Dr.-Ing. João Henrique Corrêa de Souza Supervisor de P&D

Desafios e Oportunidades Atuais na Fabricação de Ferramentas de Estampagem. Dr.-Ing. João Henrique Corrêa de Souza Supervisor de P&D Desafios e Oportunidades Atuais na Fabricação de Ferramentas de Estampagem Dr.-Ing. João Henrique Corrêa de Souza Supervisor de P&D Agenda Introdução Desafios Inovando para a competir Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

Curso de Engenharia Mecânica Automação de Sistemas MELHORIA NO PROCESSO DE TORNEAMENTO SEM A UTILIZAÇÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE

Curso de Engenharia Mecânica Automação de Sistemas MELHORIA NO PROCESSO DE TORNEAMENTO SEM A UTILIZAÇÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE Curso de Engenharia Mecânica Automação de Sistemas MELHORIA NO PROCESSO DE TORNEAMENTO SEM A UTILIZAÇÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE Fábio Tracci Itatiba São Paulo Brasil Novembro de 2005 ii Curso de Engenharia

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20

Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20 Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20 ARTIGO ORIGINAL INÁCIO, Ricardo Henrique [1], COSTA, Cleber Balbino [2], ARAUJO, Júlio César Aguiar [3] INÁCIO, Ricardo Henrique. COSTA,

Leia mais

TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. PARA FURAR MATERIAIS DE ALTA RESISTÊNCIA OU EM CONDIÇÕES EXTREMAS, UTILIZE NOSSA GAMA DE SOLUÇÕES. ALTA PERFORMANCE COM MÁXIMA

Leia mais

Processos de Otimização Aplicados a Usinagem

Processos de Otimização Aplicados a Usinagem Processos de Otimização Aplicados a Usinagem CRISTOVÃO FELIPE RIBEIRO GARCIA/ OTÁVIO RIBEIRO REIS ORIENTADOR: ADRIANA DIACENCO Resumo: No processo de usinagem existe várias variáveis envolvidas consistindo

Leia mais

AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE. Professores

AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE. Professores AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius INTRODUÇÃO Superfícies de peças: devem ser adequadas à função

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica. Prof. Carlos Henrique Lauro

Departamento de Engenharia Mecânica. Prof. Carlos Henrique Lauro Departamento de Engenharia Mecânica Tipos de Tratamentos Térmicos Termoquímicos 2 Termoquímicos Os tratamentos termoquímicos têm por objetivo alterar as propriedades superficiais do aço. Adição de elementos

Leia mais

Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição

Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição Disciplina: Projeto de Ferramentais I Professor: Guilherme O. Verran Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição 1. Análise Inicial do Projeto - principais pontos a serem considerados

Leia mais

Processos de Fabricação Mecânica

Processos de Fabricação Mecânica Processos de Fabricação Mecânica Bibliografia básica: DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco C. e COPPINI, Nivaldo L Tecnologia da Usinagem dos Materiais, Editora Artliber. FERRARESI, D.- Fundamentos

Leia mais

Geraldo Alves Colaco (UFPB ) Ithyara Dheylle Machado de Medeiros (UFPB )

Geraldo Alves Colaco (UFPB ) Ithyara Dheylle Machado de Medeiros (UFPB ) ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM SOBRE A RUGOSIDADE NO TORNEAMENTO CILÍNDRICO EXTERNO EM CORTE A SECO E COM ABUNDÂNCIA DE FLUIDO DE CORTE Geraldo Alves Colaco (UFPB ) gacolaco@ig.com.br

Leia mais

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO PNEUMÁTICO

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO PNEUMÁTICO CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO PNEUMÁTICO Jorge Wilson Cortez (1),Cristiano Márcio Alves de Souza (1), Roberto Carlos Orlando (2), Leidy Zulys Leyva

Leia mais

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Prof. Diego Por que medir a estabilidade e capacidade/capabilidade? Principais erros dos gestores SOB CONTROLE 1 Tratar uma causa comum

Leia mais

EFEITOS DO FLUIDO DE CORTE NO ACABAMENTO SUPERFICIAL DE PEÇAS USINADAS POR PROCESSOS CONVENCIONAIS

EFEITOS DO FLUIDO DE CORTE NO ACABAMENTO SUPERFICIAL DE PEÇAS USINADAS POR PROCESSOS CONVENCIONAIS EFEITOS DO FLUIDO DE CORTE NO ACABAMENTO SUPERFICIAL DE PEÇAS USINADAS POR PROCESSOS CONVENCIONAIS Francisco Lima Universidade de Fortaleza, Centro de Ciências Tecnológicas - Av. Washington Soares, 1321-Fortaleza-CE,

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO

AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO M. A. Lanna, A. A. L. Bello, J. V. C. Souza. Centro Técnico Aeroespacial,

Leia mais

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DE USINAGEM EM AÇOS DE CORTE FÁCIL ATRAVÉS DO MÉTODO DO TERMOPAR FERRAMENTA-PEÇA

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DE USINAGEM EM AÇOS DE CORTE FÁCIL ATRAVÉS DO MÉTODO DO TERMOPAR FERRAMENTA-PEÇA POSMEC 215 Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Faculdade de Engenharia Mecânica Universidade Federal de Uberlândia 18 e 19 de Novembro de 215, Uberlândia - MG MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Leia mais

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP

Leia mais

Aula 9- Usinabilidade dos Materiais

Aula 9- Usinabilidade dos Materiais -A usinabilidade pode ser definida como uma grandeza tecnológica que expressa, por meio de um valor numérico comparativo ( índice de usinabilidade), um conjunto de propriedades de usinagem de um material

Leia mais

Introdução aos Materiais Cerâmicos. É proibido reproduzir total ou parcialmente esta publicação sem prévia autorização do

Introdução aos Materiais Cerâmicos. É proibido reproduzir total ou parcialmente esta publicação sem prévia autorização do Grupo Caet - Divisão de Conteúdos Introdução aos Materiais Cerâmicos Por Delmonte Friedrich, Msc. Eng. Todos os direitos reservados. É proibido reproduzir total ou parcialmente esta publicação sem prévia

Leia mais

MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. Mais furos por hora ou mais furos por broca? Com os produtos Lenox-Twill você tem a melhor solução, não importa a necessidade. Sejam produtos para aplicação específica

Leia mais

AVALIANDO PROBLEMAS EM PROCESSOS DE MANUFATURA E OS SEUS DESPERDÍCIOS

AVALIANDO PROBLEMAS EM PROCESSOS DE MANUFATURA E OS SEUS DESPERDÍCIOS AVALIANDO PROBLEMAS EM PROCESSOS DE MANUFATURA E OS SEUS DESPERDÍCIOS INDÍCIOS DE UM PROCESSO EFICIENTE PROJETO MECÂNICO FABRICAÇÃO CONTROLE DIMENSIONAL - Referências e Tolerâncias são especificadas de

Leia mais

Metais. Centro Universitário de Formiga

Metais. Centro Universitário de Formiga Centro Universitário de Formiga Metais Engenheiro Civil UFMG Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho Mestre em Engenharia Civil / Construção Civil UFMG Doutorando em Engenharia Metalúrgica

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto

Leia mais

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como:

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como: Usinagem de peças a partir de blanks em tornos automáticos CNC Este artigo tem por objetivo apresentar as maneiras de se produzir peças torneadas em série e de forma automática através da utilização de

Leia mais