ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS"

Transcrição

1 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS Daniel Fabião Setti 1, José Eduardo Ferreira de Oliveira 2, Luiz Roberto Oliveira da Silva 3 1 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, Brasil, daniel.fabiao@yahoo.com.br 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Pernambuco, Brasil, jefocefetpe@yahoo.com.br 3 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, Brasil, luizrob@cefet-rj.br Resumo: Este trabalho tem como objetivo estabelecer correlações entre o acabamento superficial e o desvio de circularidade, considerando-se os parâmetros de fabricação para o torneamento cilíndrico externo. A metodologia utilizada consiste em se variar os parâmetros de usinagem e verificar como se comporta a rugosidade e o desvio de circularidade. Em seguida, objetivou-se comparar os parâmetros de usinagem com o desvio de circularidade, diâmetro e rugosidade. Este estudo foi desenvolvido no Laboratório de Metrologia Dimensional (LAMDI) do CEFET-RJ. Palavras chave: Rugosidade, tolerância geométrica, usinagem. 1. INTRODUÇÃO Ao se realizar a operação de torneamento cilíndrico externo, a superfície da peça apresenta irregularidades quando observada em detalhes. Essas imperfeições são conseqüências de sulcos ou marcas deixadas pela ferramenta que atuou na peça, dos parâmetros de fabricação utilizados, de vibração, etc. No torneamento cilíndrico são atribuídos diversos parâmetros, tanto para operações de desbaste quanto para as de acabamento. Tais parâmetros são: a velocidade de corte, avanço e profundidade de corte. A variação desses parâmetros interfere de certa forma no acabamento superficial das peças torneadas causando imperfeições indesejáveis cabíveis de serem previstas ao manter o controle destes parâmetros e atribuindo as condições operacionais necessárias para obter um resultado satisfatório. A análise dos parâmetros de usinagem em relação ao acabamento superficial e à tolerância geométrica proporcionará uma seleção dos parâmetros mais realística na fase de projeto da fabricação. A importância deste estudo aumenta à medida que cresce a precisão e a exatidão entre as peças a serem acopladas, onde somente a precisão dimensional, não é suficiente para garantir a funcionalidade do par acoplado. A rugosidade e o desvio de circularidade sofrem influência do material, geometria da ferramenta de corte e dos parâmetros de usinagem. Dentro deste contexto, há a necessidade de conhecer a influência dessas variáveis para obter a rugosidade e desvio de circularidades ideais, após as operações de desbaste e acabamento. 2. METODOLOGIA Inicialmente, foram fabricados seis pontas de eixo em dois tornos diferentes, visando se estudar, à princípio, se havia alguma relação entre o acabamento superficial, o diâmetro e o desvio de circularidade.. Os parâmetros de usinagem foram estabelecidos de acordo com as condições de mínimo custo. Os parâmetros utilizados na usinagem das amostras selecionadas para este estudo foram os seguintes na tabela 1: Peça Tabela 1 Resumo dos parâmetros Velocidade de corte (Desbaste) [m/min] Avanço (Desbaste e Acabamento) Velocidade de corte (Acabamento) [m/min] 1 0, , , , , , As peças foram então medidas no Laboratório de Metrologia Dimensional do CEFET- RJ (LAMDI). Foram avaliadas as possíveis fontes de erro provenientes da temperatura ambiente e dos dispositivos de medição utilizados. Foram utilizados neste estudo a máquina de medição por coordenadas e um rugosímetro. As medições de diâmetro e desvio de circularidade foram realizadas pela Máquina de medição por coordenadas DEA MH3D 4.5.4, da marca TESA TECHNOLOGY, conforme apresentado na figura 1.

2 40,046 0,007 40,053 0,004 40,047 0,007 40,053 0,006 40,048 0,006 40,053 0,006 40,049 0,006 40,054 0,005 40,048 0,005 40,053 0,005 Figura 1 - Máquina de medição por coordenadas do LAMDI Para a determinação do parâmetro de rugosidade Ra foi utilizado o rugosímetro da marca Taylor Hobson, pertencente ao Laboratório de Metrologia Dimensional da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, conforme figura 2. Tabela 3 Dados obtidos na peça 2 pela 40,148 0,006 40,156 0,006 40,151 0,003 40,157 0,005 40,149 0,007 40,157 0,003 40,149 0,007 40,158 0,004 40,150 0,003 40,157 0,004 40,149 0,003 40,159 0,004 40,150 0,006 40,160 0,005 40,152 0,004 40,160 0,004 40,152 0,004 40,160 0,004 40,151 0,004 40,159 0,002 40,152 0,003 40,161 0,003 40,153 0,004 40,161 0,004 40,153 0,004 40,162 0,004 40,155 0,004 40,161 0,004 40,155 0,004 40,162 0,005 Figura 2 Rugosímetro Taylor Hobson da PUC-RJ 3. RESULTADOS No processo de medição do diâmetro e do desvio de circularidade foram realizadas 30 (trinta) medições para cada peça, conforme tabelas de 2 a 7. Os dados obtidos foram importados para o programa Origin, na tentativa de inicialmente, se encontrar uma relação entre a rugosidade Ra e o desvio de circularidade. Tabela 2 Dados obtidos na peça 1 pela Máquina de Medir por Coordenadas. 40,043 0,003 40,049 0,006 40,044 0,005 40,049 0,006 40,045 0,007 40,050 0,005 40,044 0,004 40,050 0,007 40,045 0,005 40,050 0,005 40,047 0,006 40,051 0,008 40,044 0,006 40,050 0,005 40,044 0,006 40,053 0,006 40,046 0,007 40,051 0,006 40,046 0,007 40,052 0,004 Tabela 4 Dados obtidos na peça 3 pela. 40,059 0,003 40,053 0,007 40,058 0,003 40,054 0,005 40,060 0,006 40,052 0,006 40,058 0,005 40,051 0,005 40,055 0,008 40,052 0,003 40,057 0,006 40,051 0,007 40,057 0,006 40,051 0,004 40,057 0,002 40,051 0,003 40,057 0,004 40,051 0,003 40,057 0,003 40,050 0,004 40,056 0,004 40,051 0,004 40,054 0,006 40,049 0,005 40,056 0,007 40,049 0,003 40,055 0,004 40,048 0,005 40,053 0,003 40,046 0,004

3 Tabela 5 Dados obtidos na peça 4 pela 39,835 0,008 39,834 0,008 39,833 0,005 39,830 0,006 39,841 0,007 39,834 0,008 39,833 0,006 39,835 0,007 39,836 0,009 39,833 0,005 39,836 0,006 39,831 0,008 39,838 0,005 39,830 0,005 39,836 0,007 39,834 0,009 39,838 0,006 39,832 0,008 39,837 0,008 39,830 0,005 39,836 0,007 39,831 0,007 39,837 0,005 39,836 0,009 39,835 0,006 39,832 0,005 39,832 0,005 39,834 0,009 39,832 0,004 39,833 0,006 Tabela 6 Dados obtidos na peça 5 pela 39,845 0,007 39,839 0,005 39,842 0,004 39,840 0,005 39,841 0,005 39,840 0,003 39,844 0,006 39,838 0,008 39,844 0,008 39,840 0,005 39,839 0,007 39,842 0,005 39,841 0,010 39,838 0,004 39,840 0,004 39,840 0,006 39,841 0,004 39,839 0,004 39,839 0,008 39,837 0,006 39,842 0,003 39,836 0,005 39,840 0,007 39,838 0,007 39,839 0,004 39,839 0,005 39,837 0,007 39,841 0,010 39,839 0,004 39,837 0,005 39,854 0,005 39,853 0,006 39,856 0,007 39,851 0,006 39,855 0,003 39,851 0,007 39,857 0,007 39,853 0,005 39,852 0,008 39,852 0,005 39,854 0,006 39,853 0,004 39,859 0,006 39,852 0,005 39,855 0,009 39,851 0,004 39,853 0,007 39,855 0,007 A tabela 8 apresenta os valores médios dos dados obtidos experimentalmente, visando a obtenção de uma curva de correlação, utilizando regressão linear ou polinomial. Peça Tabela 8 Resumo dos dados experimentais Ra Médio ( m) Médio 1 1, ,049 0, , ,155 0, , ,054 0, , ,834 0, , ,840 0, , ,854 0, DISCUSSÃO Média As figuras 3, 4 e 5 apresentam os gráficos obtidos da relação entre circularidade e diâmetro, circularidade e rugosidade e diâmetro com rugosidade. Tabela 7 Dados obtidos na peça 6 pela 39,858 0,005 39,858 0,008 39,855 0,007 39,856 0,006 39,857 0,007 39,855 0,003 39,859 0,009 39,853 0,007 39,856 0,005 39,852 0,008 39,856 0,003 39,851 0,008 Figura 3 Gráfico X Através da distribuição de pontos que representam as peças, verificou-se uma relação entre o desvio de circularidade e o diâmetro para cada peça, através de um regressão linear. Como visto na figura 3, as peças com diâmetros maiores possuem desvios de circularidade menores, tornando assim inversamente proporcional a relação circularidade x diâmetro.

4 O avanço consiste no movimento de relativo adicional entre a peça e a ferramenta, que, quando somado com ao movimento de corte, leva à remoção repetida de material na forma de cavaco. Figura 4 Gráfico X Ra Na representação da X Ra na figura 5, observa-se que o gráfico se comporta de maneira linear ascendente, o que demonstra a proporcionalidade na relação destes parâmetros. Através da análise, quanto maior o desvio de circularidade ocorrido na peça pelo processo de torneamento, maior será a sua rugosidade superficial. Figura 7 Gráfico Avanço (Desbaste e Acabamento) X Na figura 7, a relação do avanço estabelecido com a circularidade é proporcional à medida que aumentando o avanço da máquina resultará num desvio de circularidade relativamente alto, comparando com peças nas quais utilizaram um valor reduzido para o avanço. Figura 5 Gráfico X Ra Através da análise X Ra na figura 5, ao distribuir os pontos, o comportamento do gráfico originou-se através de uma regressão polinomial de grau 3. Nesta curva, pode-se concluir que há a tendência inversamente proporcional em comparação a esses parâmetros, mas que em determinadas indicações, há uma estabilidade nos valores do diâmetro e grande variação nos valores da rugosidade. As figuras 6, 7 e 8, apresentam os gráficos obtidos da relação dos parâmetros de usinagem com a circularidade, diâmetro e rugosidade. Figura 6 Gráfico Avanço (Desbaste e Acabamento) X Rugosidade Figura 8 Gráfico Avanço (Desbaste e Acabamento) X A figura 8, apresenta o comportamento do diâmetro com o avanço. 5. CONCLUSÃO Pode-se verificar neste trabalho que as peças as quais tiveram mais material retirado apresentaram maiores desvios de circularidade e acabamento superficial menos refinado gerado pelos valores da rugosidade. As peças que tiveram acabamento superficial mais refinado devido ao baixo valor de Ra da rugosidade foram as que apresentaram maiores diâmetros e menores desvios de circularidade, o que possibilita uma conseqüência do baixo desvio de circularidade em peças pouco usinadas (maiores diâmetros). 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] STOETERAU, R. L. Aula 13 Torneamento e tornos. Disponível em: <

5 0/Aula-13-U torneamento_e_tornosp1.pdf>. Acesso em: 01/2011. [2] PALMA, E. Disponível em: < os.pdf>. Acesso em: 12/2010. [3] SIQUEIRA, I.L.; LACERDA, H.B.; PIACESI, R.A.; SEPPE JUNIOR, W.; DE OLIVEIRA, F.A.S. Estudo da usinagem das sedes de válvulas de admissão de motores de combustão interna. 17 Simpósio do Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Mecânica. FEMEC/UFU, Uberlândia MG. [4] FERRARESI, D., 1981, Fundamentos da Usinagem dos Metais, Editora Edgard Blucher Ltda, Brasil. [5] OLIVEIRA, J. E. F., Desenvolvimento de um programa computacional para a integração de dados de projeto, fabricação e medição de peças torneadas com ênfase na síntese de tolerâncias dimensionais determinísticas. Dissertação de Doutorado. Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Brasil. [6] INFOMETRO TÉCNICA CIÊNCIA, Tolerâncias Geométricas. Disponível em: < Acesso em: 09/2010. [7] HEXAGON, Manual de software da Máquina de Medir por Coordenadas, TESA MH3D. Hexagon Metrology. São Paulo-SP, Brasil.

ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340.

ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340. ESTUDO DO DESGASTE EM FERRAMENTA DE METAL DURO NO TORNEAMENTO DOS AÇOS ABNT 1045, 4140 E 4340. André Rezende de Figueiredo Oliveira 1 (PQ), Jacques Douglas A. Caetano 1 (EG), Josias Pacheco Rodrigues 1

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 Getúlio de Oliveira Benato Junior 1,Celso Fernandes Joaquim Junior 2, Gilson Eduardo Tarrento 3 1 Tecnólogo em Produção

Leia mais

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico)

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) VIII Encontro de Iniciação Científica do LFS 03-04 maio de 2007, 44-48 Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) F. R.

Leia mais

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Prof. Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM FERRAMENTAS DE USINAGEM Sandvik Desbaste de Aços Pastilhas Positivas T-MAX U Superfícies na Peça Superfície Transitória Superfície a Usinar

Leia mais

Usinagem I Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2016.1 Parte 3 Aula 23 Condições Econômicas de Corte SELEÇÃO DE PARÂMETROS DE USINAGEM COMO FAZER? ü Avanço ü Profundidade de Corte ü Velocidade de Corte ü Fluido de Corte? Como aplicado? Delineamento

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva MODELAGEM E ANÁLISE DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO AÇO ABNT 1045 TRATADO TERMICAMENTE Primeira Edição São Paulo 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1.

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE Matheus Nogueira Andrade, Tiago Batista Pereira, Msc. Marcos Vieira de Souza Centro Universitário de Itajubá,

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS ESTADO DE SUPERFÍCIE SUPERFÍCIES Ideal Real SIMBOLOGIA QUALITATIVA SIMBOLOGIA QUANTITATIVA

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS

2 MATERIAL E MÉTODOS RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NO POLIACETAL EM OPERAÇÃO DE FRESAMENTO Fernando Silva 1, Celso Fernandes Joaquim Junior 2, Gilson Eduardo Tarrento 3 1 Tecnológo em Produção

Leia mais

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA Disciplina SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius DEFINIÇÕES Tolerância Dimensional: não garante a obtenção

Leia mais

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

Metrologia Professor: Leonardo Leódido Metrologia Professor: Leonardo Leódido Elementos de Máquinas Sumário Definição Conceitos Básicos Medição da Parâmetros da Representação da Exercícios Elementos de Máquinas Definição Erros Macrogeométricos:

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE. Professores

AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE. Professores AULA 1 ESTADO DE SUPERFÍCIE SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius INTRODUÇÃO Superfícies de peças: devem ser adequadas à função

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 10 Seleção de Ferramentas e Torneamento Profa. Janaina Fracaro Formação do cavaco O ângulo de posição e o raio de ponta da ferramenta afetam a formação do cavaco na medida

Leia mais

Ementa: Graduação em Engenharia Mecânica. Curso sobre Tecnologia da Usinagem

Ementa: Graduação em Engenharia Mecânica. Curso sobre Tecnologia da Usinagem Graduação em Engenharia Mecânica Curso sobre Tecnologia da Usinagem Crichigno Filho Departamento de Engenharia Mecânica e-mail: crichigno@joinville.udesc.br Proibida a reprodução 1 Ementa: Introdução Grandezas

Leia mais

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Prof. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Recomenda-se a norma NBR 6162: Conceitos da Técnica de Usinagem- Movimentos e Relações Geométricas Os movimentos entre ferramenta e peça são aqueles

Leia mais

PMR3507 Fábrica digital

PMR3507 Fábrica digital LSA Laboratório de Sistemas de Automação www.pmrlsa.poli.usp.br PMR3507 Fábrica digital Projeto como centro Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas

Leia mais

METROLOGIA II. Livro Texto adotado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões O. L. Agostinho.

METROLOGIA II. Livro Texto adotado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões O. L. Agostinho. METROLOGIA II Livro Texto adotado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões. Samuel Sander de Carvalho samuel.carvalho@ifsudestemg.edu.br Juiz de Fora - MG Introdução: Nesse capítulo, falaremos

Leia mais

Introdução. Componentes mecânicos? Superfície geométrica: Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros.

Introdução. Componentes mecânicos? Superfície geométrica: Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros. Introdução Componentes mecânicos? Superfície geométrica: Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros. 2 Introdução Um erro (ou desvio) de forma corresponde à diferença entre a superfície

Leia mais

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como:

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como: Usinagem de peças a partir de blanks em tornos automáticos CNC Este artigo tem por objetivo apresentar as maneiras de se produzir peças torneadas em série e de forma automática através da utilização de

Leia mais

17/10/2016. Mostra desenhos de peças com indicações de acabamento superficial. Rugosímetro

17/10/2016. Mostra desenhos de peças com indicações de acabamento superficial. Rugosímetro Mostra desenhos de peças com indicações de acabamento superficial Rugosímetro 1 INTRODUÇÃO O acabamento superficial pode influenciar no desempenho em operação de: Freios de automóveis, mancais, rolamentos

Leia mais

Processos de geometria definida: Brochamento

Processos de geometria definida: Brochamento Processos de geometria definida: Brochamento Prof. Janaina Fracaro de Souza janainaf@utfpr.edu.br Aula 09 TEORIA E PRÁTICA DA USINAGEM OBJETIVOS: ENTENDER O PROCESSO DE GEOMETRIA DEFINIDA POR BROCHAMENTO;

Leia mais

CSEM4011 Mecânica Geral I CSEM4010 Cálculo B. CSEM4014 Mecânica dos Sólidos I

CSEM4011 Mecânica Geral I CSEM4010 Cálculo B. CSEM4014 Mecânica dos Sólidos I CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA SEM CÓDIGO PRÉ-REQUISITO CSEM4011 Mecânica Geral I 2 CSEM4013 Resistência dos Materiais 2 CSEM4008 Álgebra Linear e Geometria Analítica 2 CSEM4004-2 CSEM4012 Desenho Técnico II

Leia mais

17º Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO LINEAR

17º Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO LINEAR 17º Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO LINEAR Autor(es) THIAGO TEIXEIRA Orientador(es) ANDRÉ LUIS HELLENO Apoio

Leia mais

REFERÊNCIAS TECNOLÓGICAS E CÁLCULO DIMENSIONAL

REFERÊNCIAS TECNOLÓGICAS E CÁLCULO DIMENSIONAL Necessidade de Referências ponto, linha ou superfície a precisão de uma superfície não relaciona-se diretamente ao conceito de referências. a precisão de posicionamento sim. As referências podem ser classificadas

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

AULA 2 TOLERÂNCIA DIMENSIONAL. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores

AULA 2 TOLERÂNCIA DIMENSIONAL. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores AULA 2 TOLERÂNCIA DIMENSIONAL Disciplina SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius Conjunto Mecânico Intercambiabilidade: É a possibilidade

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações

Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações Estado de superfícies Tolerância Dimensional Tolerância Geométrica 2º

Leia mais

Rugosidade. O supervisor de uma empresa verificou que. Acesse: Um problema. Rugosidade das superfícies

Rugosidade. O supervisor de uma empresa verificou que. Acesse:  Um problema. Rugosidade das superfícies A UU L AL A Rugosidade O supervisor de uma empresa verificou que os trabalhos de usinagem não estavam em condições de atender aos requisitos do projeto. Por isso, contratou um técnico para explicar ao

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 2 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

Capítulo 4. Procedimento Experimental Apresentação

Capítulo 4. Procedimento Experimental Apresentação Capítulo 4 Procedimento Experimental 4.1. Apresentação O intuito deste trabalho é de efetuar 25 cortes (passadas )em corpos de prova de ferro fundido, através do fresamento de topo com altíssima velocidade

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Lista de Exercícios Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Disciplina SEM0534: Processos de Fabricação Mecânica 1 o semestre de 2010 Prof. Associado Renato Goulart Jasinevicius

Leia mais

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN 1 INTRODUÇÃO As principais vantagens em se tornear peças de material endurecido ao invés de retificá-las são a alta

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE TAYLOR EXPANDIDA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DIMENSIONAL E DE OTIMIZAÇÃO DE ENSAIOS

DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE TAYLOR EXPANDIDA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DIMENSIONAL E DE OTIMIZAÇÃO DE ENSAIOS DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE TAYLOR EXPANDIDA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DIMENSIONAL E DE OTIMIZAÇÃO DE ENSAIOS Sandro Cardoso Santos Júlio César Giubilei Milan Márcio Bacci da Silva Universidade Federal

Leia mais

Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento

Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento Efeitos dos parâmetros de corte na qualidade de peças usinadas pelo processo de torneamento The effects of cutting parameters on the quality of machined parts by the process of whirling Francisco Elicivaldo

Leia mais

Aula Processo de Torneamento e tornos -

Aula Processo de Torneamento e tornos - Aula 13 - Processo de Torneamento e tornos - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Torneamento Definição: Processo de usinagem onde a peça executa o movimento de corte rotativo e a ferramenta o movimento

Leia mais

Desgaste e vida da ferramenta de corte

Desgaste e vida da ferramenta de corte Desgaste e vida da ferramenta de corte Durante a usinagem a cunha de corte é submetida a um desgaste que depende da forma e da duração da solicitação. Podem ocorrer o desgaste ou a avaria da ferramenta.

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM POR TORNEAMENTO NA RUGOSIDADE DA PEÇA Ariel Rugiéri Dotto, ad001558@fahor.com.br¹ Anderson Cassiano Seimetz, as001601@fahor.com.br¹ Alexandro Cesar Carlin, ac001562@fahor.com.br¹

Leia mais

Usando as tabelas enviadas e consultando o mini catalogo Corokey da empresa Sandvik proponha a resolução do problema abaixo.

Usando as tabelas enviadas e consultando o mini catalogo Corokey da empresa Sandvik proponha a resolução do problema abaixo. 50 45 Torneamento Exemplo 1: Usando as tabelas enviadas e consultando o mini catalogo Corokey da empresa Sandvik proponha a resolução do problema abaixo. Exemplo 1. Realizar o torneamento cilíndrico de

Leia mais

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM Qualidade de um produto Parâmetros geométricos (dimensão, forma, acabamento superficial, etc.), Parâmetros físicos (condutividade elétrica, térmica e magnética, etc.), Parâmetros químicos (resistência

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo IV Aula 01 Acabamento superficial Rugosidade A importância do estudo de acabamento superficial aumenta à medida que cresce a precisão de ajuste

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Processos de Usinagem Código da Disciplina: NDC 177 Curso: Engenharia Mecânica e Produção Semestre de oferta da disciplina: 8º Faculdade responsável: NDC Programa em

Leia mais

Jefferson de Oliveira Gomes Instituto Tecnológico de Aeronáutica / CCM (Centro de Competência em Manufatura) CTA SJC

Jefferson de Oliveira Gomes Instituto Tecnológico de Aeronáutica / CCM (Centro de Competência em Manufatura) CTA SJC Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVI ENCITA / 2010 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil 20 de outubro de 2010 ANÁLISE DE RUGISIDADE EM

Leia mais

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas.

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas. CONJUNTOS MECÂNICOS Tão importante quanto conhecer os elementos de máquinas e projetá-los, é saber representar graficamente e interpretar esses elementos em desenhos técnicos. Máquinas (torno mecânico,

Leia mais

Metrologia. Capítulo 9 Cadeia de Dimensões. José Stockler C. Filho Flávio1 de Marco Filho

Metrologia. Capítulo 9 Cadeia de Dimensões. José Stockler C. Filho Flávio1 de Marco Filho Metrologia Capítulo 9 Cadeia de Dimensões José Stockler C. Filho Flávio1 de Marco Filho Atenção => Esta apresentação é para apoio para aula do curso de Metrologia da UFRJ. => A bibliografia indicada para

Leia mais

Torneamento. Prof. Régis Kovacs Scalice. UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville

Torneamento. Prof. Régis Kovacs Scalice. UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Torneamento Prof. Régis Kovacs Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Visão sistêmica de

Leia mais

Tolerâncias. Normas técnicas para tolerâncias

Tolerâncias. Normas técnicas para tolerâncias 1 Tolerâncias As medidas das peças têm variabilidade e, dentro de certos limites, a qualidade da peça não é prejudicada. Tolerância é uma variação permitida da dimensão ou na geometria da peça. Normas

Leia mais

Corte por Arranque de Apara. Tecnologia Mecânica 1

Corte por Arranque de Apara. Tecnologia Mecânica 1 Tecnologia Mecânica 1 Temas Abordados: Breve História do Arranque de Apara Fundamentos Processos e Aplicação Características das Máquinas-Ferramenta Características das Ferramentas Softwares de CAD/CAM

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE USINAGEM NA MANUFATURA DE MOLDES E MATRIZES.

INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE USINAGEM NA MANUFATURA DE MOLDES E MATRIZES. INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE USINAGEM NA MANUFATURA DE MOLDES E MATRIZES. Saulo Castellari Pereira Universidade Metodista de Piracicaba - SCPM - Rodovia Santa Bárbara /Iracemápolis, Km1-13450-000 - Santa

Leia mais

5.2 Relação de Desgaste (RD)

5.2 Relação de Desgaste (RD) 54 5.2 Relação de Desgaste (RD) A relação de desgaste, conforme definido anteriormente, é definida como o volume de material removido da peça pelo volume de material removido (gasto) da ferramenta, conforme

Leia mais

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros:

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros: Parâmetros de corte Parâmetros de corte são grandezas numéricas que representam valores de deslocamento da ferramenta ou da peça, adequados ao tipo de trabalho a ser executado, ao material a ser usinado

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Damos o nome de processos mecânicos de usinagem ao conjunto dos movimentos destinados à remoção do sobremetal

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem Introdução - Classificação Processos de usinagem envolvem operações de corte que permitem remover excessos de material

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 5

Engenharia da Qualidade I Aula 5 Engenharia da Qualidade I Aula 5 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro 4 Diagrama de causa e efeito (diagrama de Ishikawa) O diagrama de causa e efeito

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

Geraldo Alves Colaco (UFPB ) Ithyara Dheylle Machado de Medeiros (UFPB )

Geraldo Alves Colaco (UFPB ) Ithyara Dheylle Machado de Medeiros (UFPB ) ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM SOBRE A RUGOSIDADE NO TORNEAMENTO CILÍNDRICO EXTERNO EM CORTE A SECO E COM ABUNDÂNCIA DE FLUIDO DE CORTE Geraldo Alves Colaco (UFPB ) gacolaco@ig.com.br

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS Peça Torneada Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA GEOMETRIA DA A geometria da ferramenta influencia na: Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final da peça GEOMETRIA

Leia mais

INFLUENCIAS DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM NA INTEGRIDADE SUPERFICIAL DO AÇO INOXIDÁVEL AERONÁUTICO 15-5PH.

INFLUENCIAS DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM NA INTEGRIDADE SUPERFICIAL DO AÇO INOXIDÁVEL AERONÁUTICO 15-5PH. INFLUENCIAS DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM NA INTEGRIDADE SUPERFICIAL DO AÇO INOXIDÁVEL AERONÁUTICO 15-5PH. Luis Antonio Pereira, lap@fem.unicamp.br¹ Amauri Hassui, ahassui@fem.unicamp.br¹ Aristides Magri,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO RAIO DE PONTA DAS FERRAMENTAS DE CORTE NA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE PEÇAS DE POLÍMEROS USINADOS POR TORNEAMENTO RESUMO

INFLUÊNCIA DO RAIO DE PONTA DAS FERRAMENTAS DE CORTE NA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE PEÇAS DE POLÍMEROS USINADOS POR TORNEAMENTO RESUMO INFLUÊNCIA DO RAIO DE PONTA DAS FERRAMENTAS DE CORTE NA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE PEÇAS DE POLÍMEROS USINADOS POR TORNEAMENTO Francisco Glebson Valentim 1 Edson Roberto da Silva 2 RESUMO Os materiais polímeros

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA Prof. Everson José Fernandes TÉCNICO EM MECÂNICA OBJETIVO: Curso Técnico em Mecânica tem por objetivo formar profissionais, cujas principais atividades são: elaboração de projetos

Leia mais

3.1 Indicação de rugosidade superficial no desenho Técnico Mecânico NBR

3.1 Indicação de rugosidade superficial no desenho Técnico Mecânico NBR 3 INDICAÇÕES Indicações são sinais e informações acrescentadas aos desenho mecânicos, que especificam uma condição que deverá ser obtida pela peça durante sua fabricação. 3.1 Indicação de rugosidade superficial

Leia mais

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior MSA Análise de Sistemas de Medição 20.09.2012 Anésio Mariano Junior 1 - Introdução sobre MSA 2 - Os Processos de Medição e suas variações 3 - Métodos estatísticos aplicáveis no MSA 4 - Exemplo de aplicação

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM

PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM Pontifícia Universidade Católica PUC/RS Faculdade de Física cadeira eletiva PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM O TORNO HORIZONTAL PRÁTICA DE OFICINA-TURMA 560 Prof. Eng. Nilson Valega Fernandes Aluno: Luiz

Leia mais

Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20

Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20 Avaliaç?o Da Circularidade Na Eletroerosão A Fio Do Aço Aisi P20 ARTIGO ORIGINAL INÁCIO, Ricardo Henrique [1], COSTA, Cleber Balbino [2], ARAUJO, Júlio César Aguiar [3] INÁCIO, Ricardo Henrique. COSTA,

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Formação Avançada em Metrologia 3D Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito utilizada para a garantia da

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA Prof. Everson José Fernandes TÉCNICO EM MECÂNICA OBJETIVO: O Curso Técnico de Mecânica tem por objetivo formar profissionais, cujas principais atividades são: atuar na elaboração

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 238 aprovado pela portaria Cetec nº 172 de 13/09/2013 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 6 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350)

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) SISTEMAS CAM Prof. Dr. Alessandro Roger Rodrigues SISTEMAS CAM %10 N10 G00 Z100 T1 N20 G94 G90 N30 G00 X32 Z4 S2000

Leia mais

19 Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO SPLINE

19 Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO SPLINE 19 Congresso de Iniciação Científica SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA REPRESENTADA POR INTERPOLAÇÃO SPLINE Autor(es) MARCO AURÉLIO GARRIDO PRIORE Orientador(es) ANDRÉ LUÍS

Leia mais

Gabarito das aulas 1 a 30

Gabarito das aulas 1 a 30 Gabarito das aulas 1 a 30 Aula 1 Metrologia 4. a 6. d Aula 2 Medidas e conversões 1. a Aula 3 Régua graduada, metro e trena 4. a 6. b 7. c 8. c 9. d 10.d Aula 4 Paquímetro: tipos e usos 1. d 2. a 5. d

Leia mais

Metrologia Plano de Aula - 24 Aulas (Aulas de 1 Hora).

Metrologia Plano de Aula - 24 Aulas (Aulas de 1 Hora). 6464 - Metrologia Plano de Aula - 24 Aulas (Aulas de 1 Hora). Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1.1. O que é Metrologia... 23 1.2. Por que Medir?... 24 1.3. Metrologia e Controle Dimensional na Indústria...

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS I. Introdução Todos os conjuntos mecânicos que nos cercam são formados por uma porção de peças: eixos, anéis, discos, rodas, engrenagens,

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 02 Introdução e conceitos Profa. Janaina Fracaro Fonte: Prof. Rodrigo Lima Stoeterau O que é usinagem? Usinagem é remoção de material. Fonte: Prof. Rodrigo Lima Stoeterau

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS DE CORTE PARA MANUFATURA DE SUPERFÍCIES COMPLEXAS COM ALTA VELOCIDADE

15 Congresso de Iniciação Científica ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS DE CORTE PARA MANUFATURA DE SUPERFÍCIES COMPLEXAS COM ALTA VELOCIDADE 15 Congresso de Iniciação Científica ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS DE CORTE PARA MANUFATURA DE SUPERFÍCIES COMPLEXAS COM ALTA VELOCIDADE Autor(es) MÁRCIO TEIXEIRA FERNANDES Orientador(es) Klaus Schützer Apoio

Leia mais

Plano de Aula - Metrologia - cód Horas/Aula

Plano de Aula - Metrologia - cód Horas/Aula Plano de Aula - Metrologia - cód. 0000 24 Horas/Aula Aula 1 Capítulo 1 - Introdução Aula 2 Capítulo 1 - Sistemas de Medidas Aula 3 Continuação Capítulo 2 - Sistemas de Medidas Aula 4 Capítulo 3 - Técnicas

Leia mais

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS ENTALHES Concentradores de Tensão - Entalhe é um contorno geométrico a interromper o fluxo de forças pela peça. - Furos, ranhuras, chanfros, etc, resultam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ENGENHARIA MECÂNICA (Currículo em implantação progressiva a partir de 2006.1) 1ª FASE Código Disciplina h-a sem. h-a Pré-Req. Equivalente MTM5161 Cálculo A 4 72 MTM5512

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

SEQÜÊNCIA ACONSELHADA DISCIPLINAS POR SEMESTRE

SEQÜÊNCIA ACONSELHADA DISCIPLINAS POR SEMESTRE DISCIPLINAS POR SEMESTRE 1 o SEMESTRE 01 CSEM4006 Introdução à Engenharia Mecânica N OBR (2-0) 30 02 CSEM4002 Algoritmos e Programação N OBR (4-2) 90 03 CSEM4001 Desenho Técnico I N OBR (1-2) 45 04 CSEM4003

Leia mais

INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DA VARIAÇÃO DA RUGOSIDADE COM O AUMENTO DAS FORÇAS DE USINAGEM NO TORNEAMENTO. Washington Souza Nery

INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DA VARIAÇÃO DA RUGOSIDADE COM O AUMENTO DAS FORÇAS DE USINAGEM NO TORNEAMENTO. Washington Souza Nery INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DA VARIAÇÃO DA RUGOSIDADE COM O AUMENTO DAS FORÇAS DE USINAGEM NO TORNEAMENTO Washington Souza Nery Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pósgraduação em Engenharia

Leia mais

RUGOSIDADE E ESPALHAMENTO LUMINOSO EM SUPERFÍCIES DE ALUMÍNIO TORNEADAS COM FERRAMENTA DE DIAMANTE

RUGOSIDADE E ESPALHAMENTO LUMINOSO EM SUPERFÍCIES DE ALUMÍNIO TORNEADAS COM FERRAMENTA DE DIAMANTE RUGOSIDADE E ESPALHAMENTO LUMINOSO EM SUPERFÍCIES DE ALUMÍNIO TORNEADAS COM FERRAMENTA DE DIAMANTE Arthur José Vieira Porto Luciana Montanari Enrico Di Raimo Jaime Gilberto Duduch Universidade de São Paulo,

Leia mais

Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos

Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos 9. 1 Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos ESCALA A escala é a relação entre as medidas da peça e as do desenho. É a de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado

Leia mais

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA. Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng.

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA. Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng. TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng. fsantana@cefetsc.edu.br PROGRAMAÇÃO Aula 1 2 Data 07/11 14/11 Conteúdo Correção da avaliação, blocos-padrão, calibradores,

Leia mais

BC8110 BC8120 BC8130. CBN grão médio CBN microgrão. Elemento de liga convencional. Elemento de liga ultramicropartículas

BC8110 BC8120 BC8130. CBN grão médio CBN microgrão. Elemento de liga convencional. Elemento de liga ultramicropartículas CLASSES DE COM COBERTURA Série BC8 A série BC8 de classes de com cobertura para usinagem de aço endurecido apresenta um novo substrato de e um revestimento especial. O substrato de foi desenvolvido com

Leia mais

Processos de Usinagem

Processos de Usinagem Processos de Usinagem Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça

Leia mais

Material e Métodos 46

Material e Métodos 46 Material e Métodos 46 Figura 10: Apalpador do rugosímetro percorrendo a superfície do fio. O apalpador, a partir do ponto central, foi programado para percorrer 2.5mm em direção à extremidade esquerda.

Leia mais

Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970]

Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970] Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970] Cavaco: Porção de material retirada da peça pela ferramenta, caracterizando-se

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Estre capítulo visa apresentar o estado da arte da modelagem numérica do corte de metais e rochas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Na literatura é encontrado um

Leia mais

Gerenciamento Dimensional de Produtos

Gerenciamento Dimensional de Produtos Formação Avançada em Metrologia 3D Gerenciamento Dimensional de Produtos O Gerenciamento corresponde ao conjunto de operações sistêmicas destinadas a prever, evitar e reduzir a ocorrência de variações

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 02 1 2 PROCESSOS DE USINAGEM I CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1 Torneamento 2 Aplainamento 3 Furação 4 Alargamento 5 Rebaixamento 6

Leia mais

OPERAÇÕES MECÂNICAS I

OPERAÇÕES MECÂNICAS I Professor Miguel Reale Professor Me. Claudemir Claudino Alves OPERAÇÕES MECÂNICAS I Aluno: data: / / ATIVIDADE 4 REVISÃO GERAL DE AJUSTAGEM, TORNEARIA. Exercício 9 Um eixo de comprimento L = 250mm, Vc

Leia mais

RESUMO. rugosidade medido e pelo controlo. dirnensional realizado. Para o estudo realizado, utilizou-se a. aplicação de CAM comercial -

RESUMO. rugosidade medido e pelo controlo. dirnensional realizado. Para o estudo realizado, utilizou-se a. aplicação de CAM comercial - 113 maquinagem em situações de geometria distintas. maquinagem pode ser avaliada através de maquinagem e a eficiência na utilização dos ter em conta, pois podem reflectir-se ao maquinagem depende, entre

Leia mais