Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Denúncia espontânea. ICMS - IPI e Outros

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1 Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Denúncia espontânea 1. INTRODUÇÃO A responsabilidade do contribuinte é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo depender de apuração, nos termos do art. 138 do Código Tributário Nacional (CTN) - Lei n o 5.172/1966. O parágrafo único do mencionado artigo do CTN, por sua vez, determina que não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização. Portanto, o contribuinte que se antecipa à ação da fiscalização, ou seja, que se utiliza do instituto da denúncia espontânea, visando sanar faltas ou irregularidades relacionadas ao cumprimento de obrigações tributárias, não está sujeito a penalidades. Perante a legislação do IPI, o referido instituto encontra-se incorporado ao art. 486, I do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, segundo o qual não serão aplicadas penalidades aos contribuintes que, antes de qualquer procedimento fiscal, anotarem, no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, qualquer irregularidade ou falta praticada, ressalvadas as hipóteses descritas no item 4. Assim, segundo a legislação do IPI, a denúncia espontânea configura-se pela anotação no citado livro, modelo 6, antes de qualquer procedimento fiscal, de falta ou irregularidade constatada pelo contribuinte, prática que o colocará a salvo de penalidades. O procedimento estabelecido pelo mencionado dispositivo regulamentar deverá ser observado pelo contribuinte com ressalvas, uma vez que poderão ser constatadas faltas ou irregularidades de maior gravidade em relação às quais é aconselhável obter esclarecimentos do Fisco para a respectiva regularização. (Lei n o 5.172/1966, art. 138 e RIPI/2002, art. 486, I) 2. DENÚNCIA APRESENTADA APÓS O INÍCIO DE PROCEDIMENTO FISCAL - INEFICÁCIA Como já vimos, não se considera espontânea a denúncia apresentada depois de iniciado qualquer procedimento fiscal. O contribuinte que se antecipar à ação da fiscalização, visando sanar faltas ou irregularidades relacionadas ao cumprimento de obrigações tributárias, não estará sujeito a penalidades Sob esse aspecto, o art. 7 o do Decreto n o /1972, que dispõe sobre o Processo Administrativo Fiscal (PAF) no âmbito federal, estabelece que o procedimento fiscal tem início com: a) o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, que cientifique o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto; b) a apreensão de mercadorias, documentos ou livros; c) o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada. De acordo com o 2 o do citado art. 7 o, os atos referidos nas letras a e b valerão pelo prazo de 60 dias, prorrogável, sucessivamente, por igual período, com qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos. (Decreto n o /1972, art. 7 o, caput e 2 o ) 3. PERDA OU EXTRAVIO DE DOCUMENTOS OU LIVROS FISCAIS Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição, não intencionais, de livros, notas fiscais ou outros documentos da escrita fiscal ou geral do contribuinte, este deverá comunicar o fato, por escrito e minudentemente, à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) que tiver jurisdição sobre o seu estabelecimento, dentro das 48 horas seguintes à ocorrência. (RIPI/2002, art. 447) 4. INFRAÇÕES NÃO BENEFICIADAS PELA DENÚNCIA ESPONTÂNEA A denúncia espontânea não contempla as hipóteses referidas nos subitens que se seguem, sobre as quais incidirão normalmente as sanções regulamentares. (RIPI/2002, art. 486, I) 4.1 Recolhimento espontâneo em atraso O recolhimento espontâneo do imposto em atraso está sujeito a multa de mora, juros e atualização monetária. Note-se que esse último encargo (atualização monetária) somente incidirá quando o imposto se referir ao fato gerador ocorrido até (RIPI/2002, arts. 469 a 472) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 1

2 4.2 Saída fictícia Os contribuintes que emitirem, fora dos casos previstos na legislação do IPI, nota fiscal que não corresponda à saída efetiva de produto nela descrito do estabelecimento emitente, estarão sujeitos à multa igual ao valor que for atribuído na nota fiscal. Estarão sujeitos à mesma penalidade aqueles que, em proveito próprio ou alheio, utilizarem, receberem ou registrarem a mencionada nota fiscal para qualquer efeito, havendo ou não destaque do imposto, e ainda que o documento se refira a produto isento. (RIPI/2002, art. 490, II) 4.3 Descaminho ou importação irregular ou fraudulenta Os contribuintes que entregarem para consumo ou consumirem produto de procedência estrangeira introduzido clandestinamente no País ou importado de forma irregular ou fraudulenta, ou que tenha entrado no estabelecimento, dele saído ou nele permanecido sem que tenha havido registro da declaração de importação no Siscomex, sem prejuízo de outras sanções administrativas ou penais cabíveis, incorrerão na multa igual ao valor comercial da mercadoria e na pena de perdimento. (RIPI/2002, art. 490, I, e art. 513) 5. HIPÓTESE DE PAGAMENTO COM OS ACRÉSCIMOS LEGAIS APLICÁVEIS NO CASO DE DENÚNCIA ESPONTÂNEA Conforme descrito neste texto, não produz efeitos a denúncia espontânea apresentada após o início do procedimento fiscal. No entanto, o estabelecimento industrial ou equiparado a industrial submetido à ação fiscal por parte da RFB poderá pagar, até o 20 o dia subseqüente à data de recebimento do termo de início de fiscalização, o tributo já declarado, de que for sujeito passivo como contribuinte ou responsável, com os acréscimos legais aplicáveis nos casos de procedimento espontâneo, e não se sujeitará a outros encargos (mais onerosos) decorrentes do lançamento de ofício. (RIPI/2002, art. 468) 6. RECOLHIMENTO ESPONTÂNEO EM ATRASO - DECISÕES RELATIVAS À EXIGÊNCIA DA MULTA MORATÓRIA O recolhimento espontâneo em atraso está sujeito à multa de mora. Assim, o contribuinte que recolher espontaneamente o IPI em atraso deverá fazê-lo com os encargos (inclusive a multa de mora) exigidos pela legislação. Contudo, o contribuinte poderá questionar judicialmente a incidência da multa moratória nos recolhimentos espontâneos em atraso. Existem diversas decisões, inclusive na esfera administrativa, que reconhecem o direito de o contribuinte recolher o tributo corrigido, acrescido de juros de mora, sem o encargo relativo à multa moratória nos casos de denúncia espontânea. É importante atentar, porém, para os seguintes aspectos: a) as decisões (às quais faremos referência a seguir) aproveitam apenas aos contribuintes recorrentes; b) ainda de acordo com as mencionadas decisões, o instituto da denúncia espontânea não contempla os tributos lançados por declaração (como ocorre em relação ao IPI apurado e regularmente declarado ao Fisco, por meio da DCTF, porém não recolhido). (RIPI/2002, arts. 470 a 472 e Lei n o 5.172/1966, art. 138) 6.1 Jurisprudência A seguir, transcrevemos as ementas de algumas decisões que versam sobre o assunto. Súmula n o 360, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Órgão Julgador: S1 - Primeira Seção Data do Julgamento: Data da Publicação/Fonte: DJe de Enunciado: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. RE / SP - São Paulo Recurso Extraordinário Relator(a): Min. Rafael Mayer Julgamento: 06/08/1985 Órgão Julgador: Primeira Turma ISS. Infração. Mora. Denúncia espontânea. Multa moratoria. Exoneração. Art. 138 do CTN. O contribuinte do ISS, que denuncia espontaneamente ao fisco, o seu débito em atraso, recolhido o montante devido, com juros de mora e correção monetária, esta exonerado da multa moratória, nos termos do art. 138 do CTN. Recurso Extraordinário não conhecido. Processo n o / DOU de Recurso n o Matéria: Contribuição Social - Exs.: 1990 a 1993 Recorrente:... Recorrida: DRJ-Curitiba/PR Sessão de 16 de julho de 1998 Acórdão n o Denúncia espontânea - Alcance do artigo 138 do CTN - Tributo declarado e não pago - Multa de mora - O exercício da denúncia espontânea pressupõe a comunicação de infração pertinente a fato desconhecido por parte do Fisco. O instituto da denúncia espontânea não tem aptidão para afastar a multa de mora decorrente de mera inadimplência, configurada no pagamento fora do prazo de tributos apurados e declarados pelo sujeito passivo.... Recurso Especial n o São Paulo (91/ ) - DJU de Relator: O Exmo Sr. Ministro Ari Pargendler Recorrente: (...) Recorrida: Fazenda do Estado de São Paulo Advogados: (...) Ementa: Tributário. ICM. Denúncia espontânea. Inexigibilidade da multa de mora. O Código Tributário Nacional não distingue entre multa punitiva e multa simplesmente moratória; no respectivo sistema, a multa moratória constitui penalidade resultante de infração legal, 2 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

3 sendo inexigível no caso de denúncia espontânea, por força do art Recurso especial conhecido e provido. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator. Participaram do julgamento os Srs. Ministros Antônio Pádua Ribeiro, Hélio Mosimann e Peçanha Martins. Brasília, 05 de fevereiro de 1996 (data do julgamento). Recurso Especial n o /SP (98/ ) - DJU de Relator: O Exmo. Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros Recte(s).: (...) Advogado(s): (...) Recdo(s).: Fazenda do Estado de São Paulo Advogado(s): (...) Ementa: Tributário - Autolançamento - Tributo Serodiamente Recolhido - Multa - Dispensa de Multa (CTN/Art. 138) - Impossibilidade. - Contribuinte em mora com tributo por ele mesmo declarado não pode invocar o art. 138 do CTN, para se livrar da multa relativa ao atraso. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao recurso. Votaram com o Sr. Ministro Relator os Srs. Ministros Milton Luiz Pereira, José Delgado, Garcia Vieira e Demócrito Reinaldo. Brasília, 20 de maio de 1999 (data do julgamento). Ministro Milton Luiz Pereira Presidente Ministro Humberto Gomes de Barros Relator Estadual ICMS - Disposições gerais nos termos da Lei Complementar n o 87/ INTRODUÇÃO Com a Constituição Federal de 1988, foi criado o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) em substituição ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM), ficando estabelecido que a instituição desse imposto deveria ser feita por meio de lei complementar. A Constituição determinou, ainda, que, se essa lei não fosse sancionada no prazo de 60 dias contados da data de promulgação da Constituição, o ICMS seria regido, provisoriamente, por meio de convênio celebrado entre os Estados e o Distrito Federal, de acordo com as disposições contidas na Lei Complementar n o 24/1975, a fim de disciplinar o referido imposto. Assim, provisoriamente, o Convênio ICM n o 66/1988, que materialmente fazia as vezes de lei complementar, com amparo Recurso Especial n o São Paulo (2000/ ) - DJU de Relator: Min. Garcia Vieira Recte.: (...) Advogado: (...) Recdo.: Fazenda do Estado de São Paulo Proc.: (...) Ementa: Tributário - Parcelamento - Denúncia espontânea. No pagamento do tributo sem antecedente procedimento administrativo, descabe a imposição de multa, caracterizando-se a denúncia espontânea. Bem assim, tendo o pedido de parcelamento do débito sido deferido. Recurso provido. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Exmos. Srs. Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Exmo. Sr. Ministro Relator. Votaram com o Relator os Exmos. Srs. Ministros Humberto Gomes de Barros, José Delgado e Francisco Falcão. Ausente, justificadamente, o Exmo. Sr. Ministro Milton Luiz Pereira. Brasília, 15 de junho de 2000 (data do julgamento). Ministro José Delgado Presidente Ministro Garcia Vieira Relator Destaque-se que o Fisco exige a multa moratória nos casos de recolhimento espontâneo em atraso, em qualquer circunstância, ou seja, quer se refira a tributo não declarado ou declarado regularmente pelo contribuinte. no art. 34, 8 o, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, estabelecia normas em matéria de ICMS. Logo, a Lei Complementar n o 87/1996, editada com a função de estabelecer regras definitivas sobre o tributo, é a mais importante formulação teórica-tributária do ICMS. Por meio de seus dispositivos, pode-se extrair fundamentos para o campo e as hipóteses de incidência; a imunidade e a não-incidência; a sujeição passiva; a caracterização do mecanismo de substituição tributária; o local da operação e sua prestação; o aspecto temporal da incidência; a base de cálculo; o princípio da não-cumulatividade; a sistemática de apuração e a concessão de benefícios fiscais. Com a lei complementar, o ICMS passou a incidir, também, sobre as prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicação e sobre os minerais. À lei complementar a ser sancionada, segundo a Constituição, cabe: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 3

4 a) definir os contribuintes; b) dispor sobre a substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do ICMS as exportações de mercadorias e serviços além dos mencionados na alínea a do 2 o do art. 155 da CF/1988; f) prever casos de manutenção de crédito relativamente à remessa para outros Estados e exportação para o exterior de serviços e mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, serão concedidos e revogados os incentivos e os benefícios fiscais; h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará a nãoincidência prevista na alínea b do inciso X do 2 o do art. 155 da CF/1988; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do ICMS a integre, inclusive na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. A Lei Complementar n o 87/1996 foi sancionada em , publicada no DOU de e produz efeitos desde 1 o Neste texto, comentaremos os principais aspectos relacionados ao ICMS à luz da Lei Complementar n o 87/1996. (Constituição Federal de 1988, art. 155, II, 2 o, XII; e Ato das Disposições Transitórias Constitucionais, art. 34, 8 o ) 2. FUNÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA As normas constitucionais podem ser classificadas em normas de aplicabilidade imediata e normas sem aplicabilidade imediata, sendo que estas necessitam de uma legislação complementar para se tornarem aplicáveis a casos concretos. É o que acontece, por exemplo, quando a Constituição Federal brasileira outorga competência para a União, os Estados e os Municípios instituírem tributos, mas condiciona a discriminação do seu respectivo fato gerador à lei complementar, conforme dispõe o art. 146, inciso III, letra a, da CF/1988: Art Cabe à lei complementar: [ ] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Sendo o ICMS um tributo da espécie imposto, aplica-se ao referido imposto estadual a norma constitucional acima descrita, especialmente quanto à definição do seu fato gerador. Dessa forma, a fim de conferir aplicabilidade ao ICMS (sua incidência diante de fatos concretos) foi publicada a Lei Complementar n o 87/ CONTRIBUINTE São consideradas contribuintes do imposto todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que praticam habitualmente a circulação de mercadorias em volume que possa ser caracterizado de intuito comercial ou que prestam serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicações, ainda que iniciados no exterior. O requisito da habitualidade e do intuito comercial não é exigido, sendo consideradas contribuintes do imposto as pessoas físicas ou jurídicas: a) que realizem a importação de mercadorias; b) destinatárias de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; c) que adquiram em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; d) que adquiram lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 4 o ) 4. CONTRIBUINTES RESPONSÁVEIS Por determinação expressa em lei, uma terceira pessoa poderá ser responsabilizada pelo pagamento do ICMS e dos acréscimos legais incidentes, devidos na operação ou na prestação realizada pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou as omissões daqueles terceiros concorrerem com a falta de recolhimento do imposto. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 5 o ) 5. CONTRIBUINTE SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO O contribuinte do imposto ou o depositário a qualquer título poderá ser responsabilizado, por meio de lei estadual, pelo pagamento do imposto devido nas operações e prestações, na qualidade de substituto tributário. A responsabilidade pode ser relativa a uma ou mais operações ou prestações, sejam estas antecedentes, concomitantes ou subseqüentes. Inclui-se nessa responsabilidade o pagamento do imposto correspondente à diferença entre as alíquotas interna e interestadual quando a mercadoria ou o serviço se destinar a consumidor final localizado em outro Estado. Inclui-se, ainda, como fato gerador para fins de exigência do imposto do substituto tributário, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. A responsabilidade pode ser atribuída: a) ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações subseqüentes; b) às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na condição de contribuinte substituto tributário, pelo pagamento do ICMS devido desde a produção ou a importação até a última operação, que será calculado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado onde deva ocorrer essa operação. Nas operações interestaduais com as mercadorias citadas nas letras a e b, destinadas a consumidor final, o imposto incidente na operação será devido ao Estado onde se localizar o adquirente, e será retido e recolhido pelo remetente (responsável tributário). (Lei Complementar n o 87/1996, arts. 6 o, 7 o e 9 o, 1 o ) 4 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

5 5.1 Exigência de acordo entre os Estados para atribuição da responsabilidade tributária Para que seja atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao substituto tributário, os Estados interessados na implementação do regime de substituição tributária devem celebrar acordo específico por meio de convênio ou protocolo, observadas as formalidades estabelecidas na Lei Complementar n o 24/1975. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 9 o ) 5.2 Base de cálculo relativa a operações ou prestações antecedentes ou concomitantes A base para fins de cálculo do imposto devido em razão da substituição tributária relativa a operações ou prestações, antecedentes ou concomitantes, é o valor da operação ou da prestação praticada pelo contribuinte substituído. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 8 o, I) 5.3 Base de cálculo relativa a operações ou prestações subseqüentes Quando a substituição tributária for relativa às operações e prestações subseqüentes, a base de cálculo é o resultado do somatório: a) do valor da operação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário; b) dos valores de seguro, frete e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviços; c) da margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações e prestações subseqüentes. Relativamente às operações e prestações subseqüentes, em substituição a essa base de cálculo, o contribuinte poderá utilizar o preço da mercadoria praticado no mercado na operação de venda a consumidor final, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livre concorrência, sendo que para sua apuração devem ser consideradas as mesmas regras estabelecidas no 4 o do art. 8 o da Lei Complementar n o 87/1996. O imposto devido pelo substituto tributário em relação às operações anteriores (antecedentes) será pago pelo responsável quando: a) da entrada ou do recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço; b) da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não-tributada; c) ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato gerador que determina o pagamento do imposto. Ressaltamos que, no caso de mercadoria com preço final a consumidor único ou máximo fixado por órgão competente, a base de cálculo do ICMS retido será esse preço. Quando se tratar de preço sugerido pelo fabricante ou importador, a legislação poderá determinar que esses preços sejam utilizados como base de cálculo do ICMS a ser retido e recolhido pelo substituto tributário. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 8 o, II, III, e 2 o ao 5 o ) 5.4 Restituição do imposto relativo ao fato gerador presumido e não realizado O contribuinte substituído tem o direito à restituição do imposto retido em razão da substituição tributária caso não ocorra o fato gerador presumido, ou seja, a subseqüente saída da mercadoria. A restituição implica formulação do pedido ao Fisco, a ser apresentado pelo contribuinte na forma prevista em legislação do Estado de sua localização. Caso não haja deliberação do Fisco no prazo de 90 dias, o contribuinte poderá creditar-se do valor pedido, devidamente atualizado pelos mesmos critérios aplicados ao tributo. Caso a decisão proferida pelo Fisco seja contrária, o contribuinte terá 15 dias contados da data da notificação para estornar o crédito apropriado, devidamente atualizado, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 10) 6. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO O ICMS incide sobre a operação de circulação de mercadoria e a prestação de serviço de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicações, independentemente da natureza jurídica ou econômica da operação ou da prestação. Dessa forma, o imposto incide sobre: a) as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; b) as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; c) as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; d) o fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; e) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência dos Municípios, quando incluídos na incidência do ICMS pela Lei Complementar n o 116/2003; f) a entrada de mercadoria ou bem importado por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte do imposto, independentemente da sua finalidade; g) os serviços prestados no exterior ou cuja prestação tenha se iniciado no exterior; h) a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando essas mercadorias, adquiridas de outro Estado, não sejam destinadas a comercialização ou industrialização, cujo imposto, neste caso, é devido ao Estado onde se localizar o adquirente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 2 o ) 7. NÃO-INCIDÊNCIA Em geral, o imposto incide sobre as operações e prestações mencionadas no item 6 deste texto. Entretanto, a legislação prevê exceções sobre as quais não incide o ICMS. Entre elas, estão as operações: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 5

6 a) com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; b) de exportação de mercadorias, inclusive produtos semi-elaborados, ou serviços, bem como aquelas realizadas com o fim específico de exportação, destinadas a: b.1) empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa; b.2) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; c) interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à comercialização ou à industrialização; d) com ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial; e) relativas a mercadorias que tenham sido ou que sejam destinadas à utilização na prestação de serviço, pelo próprio remetente, de competência municipal, ressalvadas as hipóteses previstas na Lei Complementar n o 116/2003; f) de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade do estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; g) decorrente de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; h) de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; i) de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. (Lei Complementar n o 87/1996, arts. 3 o e 32, I) 8. FATO GERADOR O fato gerador do imposto ocorre quando se materializa a hipótese de incidência do imposto prevista na legislação. Assim sendo, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento em que ocorrer: a) a saída da mercadoria, ainda que seja com destino a outro estabelecimento do mesmo titular; b) o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; c) a transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; d) a transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; e) o início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; f) o ato final do transporte iniciado no exterior; g) a prestação onerosa de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; g.1) quando o serviço for prestado mediante pagamento por meio de ficha, cartão ou assemelhados, o fato gerador ocorre no momento em que esses instrumentos forem fornecidos ao usuário; h) o fornecimento de mercadoria com prestação de serviço: h.1) não compreendida na competência tributária dos municípios; h.2) compreendida na competência municipal e com indicação expressa da incidência do ICMS, conforme definido na Lei Complementar n o 116/2003; i) o desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior, sendo que, neste caso, a mercadoria só será liberada mediante apresentação do comprovante do recolhimento do imposto incidente, salvo hipóteses de dispensa deste; j) o recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; l) a aquisição, em licitação pública, de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; m) a entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não sejam destinados a comercialização ou industrialização; n) a utilização, pelo contribuinte, de serviço cuja prestação tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente. Caso a mercadoria ou o bem importados sejam entregues antes do desembaraço aduaneiro, será considerado devido o imposto no momento dessa entrega. Nesse caso, salvo disposição em contrário, a autoridade aduaneira responsável deverá exigir a comprovação do pagamento do ICMS. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 12) 9. LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO A exigência de cobrança, pagamento e definição do contribuinte responsável pelo pagamento do imposto implica determinação do local da operação e da prestação. Na hipótese de mercadoria ou bem, considera-se local da operação ou da prestação: a) o do estabelecimento onde se encontrar, no momento em que ocorrer o fato gerador do imposto; b) onde se encontrar a mercadoria que estiver em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou que, embora acompanhada, seja considerada inidônea, conforme dispuser a legislação; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado, não se aplicando às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário; d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no caso de importação do exterior; e) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de importação do exterior; 6 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

7 f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização; h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial, cuja origem deve ser identificada; i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos. Quando a mercadoria for remetida para armazém-geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, localizado no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. Considera-se local da prestação de serviço de transporte aquele: a) onde tenha início a prestação; b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do 3 o do art. 13 da Lei Complementar n o 87/1996. Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação, considera-se o local: a) da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o de geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção; b) do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago; c) do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12 da Lei Complementar n o 87/1996, citado na letra n do item 8 deste texto, relativo à ocorrência do fato gerador do imposto na hipótese mencionada; c.1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos. Na hipótese de serviços prestados ou iniciados no exterior, o local da prestação é aquele do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. Tratando-se de serviços não medidos que envolvam localidades situadas em diferentes Unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as Unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11) 9.1 Conceito de estabelecimento Para efeito da Lei Complementar n o 87/1996, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: a) na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou a prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação; b) é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular; c) considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado; d) respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, 3 o ) 10. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor sobre o qual se aplica a alíquota vigente, obtendo-se como resultado o valor do ICMS devido na operação ou na prestação. A base de cálculo é definida na legislação, observando-se as peculiaridades relacionadas à operação ou à prestação, e é: a) o valor da operação, na saída de mercadoria prevista nas letras a, c e d do item 8 deste texto; b) o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço, na hipótese da letra b do item 8 deste texto; c) o preço do serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; d) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço a que se refere a letra h do item 8 deste texto: d.1) o valor da operação, na hipótese da alínea h.1 ; d.2) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea h.2 ; e) na hipótese do desembaraço aduaneiro a que se refere a letra i do item 8 deste texto, a soma das seguintes parcelas: e.1) o valor da mercadoria ou do bem constante dos documentos de importação, observando-se que o preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional, utilizando-se, para tanto, a mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação. Não haverá qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. Ressaltamos que o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, se for o caso, substituirá o preço declarado (Lei Complementar n o 87/1996, art. 14); e.2) e.3) e.4) Imposto de Importação; Imposto sobre Produtos Industrializados; Imposto sobre Operações de Câmbio; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 7

8 e.5) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; f) o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização, na hipótese de recebimento de serviço prestado no exterior (letra j do item 8 deste texto); g) o valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, no caso de aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e apreendidas ou abandonadas; h) o valor da operação de que decorrer a entrada de combustíveis e lubrificantes, na hipótese mencionada na letra m do item 8 deste texto; i) o valor da prestação no Estado de origem, na utilização de serviço iniciado em outro Estado que esteja vinculado a operação ou prestação subseqüente, mencionada na letra n do item 8 deste texto. Neste caso, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor desta base de cálculo. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, I a IX, e 3 o ) 10.1 Valores que integram e que não integram a base de cálculo Ao valor da base de cálculo, conforme mencionamos no item 9 deste texto, inclusive na operação de importação, será acrescido: a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; b) o valor correspondente a: b.1) b.2) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. O valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), se houver, não será integrado à base de cálculo quando a operação for realizada entre contribuintes e o produto se destinar à industrialização ou à comercialização, configurando fato gerador de ambos os impostos. De outro modo, o valor do IPI deverá ser incluído na base de cálculo do ICMS quando a mercadoria se destinar ao uso, ao consumo ou ao Ativo Imobilizado do próprio contribuinte adquirente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 1 o, 2 o e 3 o ) 10.2 Transferência interestadual A base de cálculo a ser utilizada pelos contribuintes na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente ao mesmo titular e localizado em outro Estado é o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria. Tratando-se de estabelecimento industrial, a base de cálculo para essas transferências é o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, do material secundário, da mão-de-obra e do acondicionamento. Na hipótese de mercadorias não industrializadas, a base de cálculo é o preço corrente delas no mercado atacadista do estabelecimento remetente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 4 o ) 10.3 Reajuste de preço Nas operações interestaduais objeto de contrato celebrado entre estabelecimentos de diferentes contribuintes com previsão de reajuste de preço, se houver o referido reajuste após a remessa das mercadorias ou da prestação do serviço, o contribuinte remetente deverá emitir o documento fiscal complementar e recolher a diferença do imposto incidente sobre a diferença entre o constante no documento original e o preço reajustado. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 5 o ) 10.4 Falta de valor da operação Na falta dos valores mencionados nos incisos I e VIII do art. 13 da Lei Complementar n o 87/1996, que se encontram relacionados, respectivamente, nas letras a a h do item 9 deste texto, a base de cálculo do imposto é: a) o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; b) o preço Free On Board (FOB) estabelecimento industrial a vista, caso o remetente seja industrial; c) o preço FOB estabelecimento comercial a vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. Para aplicação das letras b e c, o contribuinte adotará, sucessivamente: a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; b) caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. Neste caso, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda corrente no varejo. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 15) 10.5 Prestações de serviços sem preço determinado Nas prestações para as quais não tenha sido determinado o preço do serviço, a base de cálculo do imposto a ser utilizada é o valor corrente do serviço, no local da prestação. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 16) 10.6 Frete, cobrado por outro estabelecimento do mesmo titular da mercadoria ou por empresa interdependente Quando a mercadoria for transportada por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, cujo valor do frete cobrado exceda 8 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

9 os níveis normais de preços em vigor no mercado local para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. Dessa forma, esse valor excedente será incluído na base de cálculo da mercadoria e sobre esta será aplicada a alíquota vigente para a operação, observando-se a mesma tributação da mercadoria. Para fins dessa exigência, duas empresas são consideradas interdependentes quando: a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de 50% do capital da outra; b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; c) uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 17) 10.7 Arbitramento do valor da base de cálculo Quando o cálculo do tributo se basear ou levar em consideração o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, por meio de processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado sejam omissos ou não mereçam fé ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 18) 11. NÃO-CUMULATIVIDADE E CRÉDITO DO IMPOSTO O ICMS é um imposto dotado do princípio da não-cumulatividade, o que permite ao contribuinte compensar o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou à prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas operações e prestações anteriores pelo mesmo ou por outro Estado, conforme veremos a seguir. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 19) 11.1 Crédito do imposto O sujeito passivo tem o direito de creditar o imposto cobrado anteriormente e destacado nos documentos fiscais relativos às operações de entradas de mercadorias, reais ou simbólicas, no estabelecimento, inclusive as destinadas ao seu uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado, ou nos serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação vinculados a essas mercadorias. Ressaltamos que o contribuinte, para o exercício do direito à apropriação do crédito fiscal, deve respeitar o citado princípio da não-cumulatividade e observar as disposições contidas na legislação relativas às vedações, às exigências de estornos, às condições e aos procedimentos estabelecidos em normas estaduais. O direito de apropriação do crédito a ser compensado com o débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que receber as mercadorias ou tomar os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e nas condições estabelecidos na legislação. Esse direito se extingue depois de decorridos 5 anos contados da data de emissão do documento. (Lei Complementar n o 87/1996, arts. 20 e 23) Crédito na aquisição de material de uso ou consumo Os contribuintes só poderão creditar o imposto relativo a mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento que forem adquiridas a partir de 1 o (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, I) Crédito na aquisição de energia elétrica O crédito do ICMS destacado nas contas de energia elétrica só pode ser creditado quando: a) for objeto de operação de saída de energia elétrica; b) for consumida no processo de industrialização; c) seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e d) a partir de 1 o , nas demais hipóteses. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, II) Crédito na aquisição de serviços de comunicação Os contribuintes só podem creditar o ICMS relativo ao recebimento de serviços de comunicação que sejam utilizados pelo estabelecimento: a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e c) a partir de 1 o , nas demais hipóteses. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, IV) Crédito na aquisição de bens para integração ao Ativo Imobilizado O contribuinte tem o direito ao crédito do imposto destacado nas notas fiscais de aquisição de bens destinados à integração ao Ativo Imobilizado e nos documentos relativos aos serviços de transportes desses bens, quando forem utilizados diretamente na atividade do estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, sujeitos à tributação do ICMS ou, caso não sejam tributados, aos quais a legislação conceda o direito à sua manutenção. A apropriação desse crédito será feita à razão de 1/48 por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento. Entretanto, esse crédito não será permitido, em cada período de apuração do imposto, em relação à proporção das operações de saída ou das prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saída ou prestações efetuadas no mesmo período. O montante do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e das prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 9

10 e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Na hipótese de apuração do imposto em período que não seja o mensal, o quociente de 1/48 será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die. Ressaltamos que, se for o caso, ao final do 48 o mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito que não tiver sido apropriado pelo estabelecimento será cancelado. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, I a IV e VII) Alienação do bem antes de 4 anos de sua incorporação ao Ativo Imobilizado O contribuinte que alienar o bem do Ativo Imobilizado antes de decorridos 4 anos de sua aquisição não poderá, a partir da data da alienação, creditar-se das parcelas que faltarem para completar o quadriênio. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, V) Controle de crédito do Ativo Imobilizado Os créditos escriturados nos livros Registro de Entradas e Registro de Apuração do ICMS, para fins de compensação com os débitos apurados, serão controlados em livro próprio ou por outra forma determinada na legislação, para aplicação do disposto no subitem deste texto e também para cancelar o saldo remanescente do imposto que não tiver sido apropriado ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, se for o caso. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, VI e VII) 12. VEDAÇÕES AO DIREITO DE CRÉDITO Em obediência ao princípio da não-cumulatividade, o contribuinte não poderá creditar o imposto cobrado anteriormente nas operações e prestações relativas a entradas de mercadorias ou utilização de serviços das quais resultem operações ou prestações subseqüentes isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento. Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal. O contribuinte não poderá creditar o imposto relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou prestação de serviços a ele destinada a: a) integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto nos casos de saída para o exterior; b) comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior. Na hipótese de operações tributadas posteriores a essas saídas, o estabelecimento que as praticar terá o direito de creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não-tributada seja relativa a: a) produtos agropecuários; b) outras mercadorias, quando autorizado em lei estadual. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 1 o, 2 o, 3 o e 6 o ) 13. ESTORNO DE CRÉDITO O contribuinte, quando de direito, apropria-se do ICMS nas aquisições de mercadorias e de serviços tributados por esse imposto para compensar com o devido pelas posteriores saídas de mercadorias ou prestações de serviços. Podem, entretanto, ocorrer situações diferenciadas que determinam ao contribuinte, em face do princípio da não-cumulatividade, a obrigatoriedade de estornar o imposto creditado, total ou parcialmente, conforme o caso. Esse estorno deverá ser efetuado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: a) for objeto de saída de prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; b) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 21) 13.1 Manutenção do crédito O contribuinte está desobrigado de estornar o imposto creditado quando as mercadorias e os serviços sejam exportados e naquelas realizadas com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Essa obrigatoriedade de estorno e a vedação ao crédito prevista no 3 o do art. 20 da Lei Complementar n o 87/1996 não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. II) (Lei Complementar n o 87/1996, art. 21, 2 o e 3 o e art. 32, 14. ALÍQUOTAS A alíquota do imposto a ser aplicada nas operações internas é de competência estadual e sua fixação deve levar em consideração o princípio da seletividade em função da essencialidade do produto ou do serviço. Dessa forma, os produtos essenciais são tributados por uma alíquota menor. As alíquotas aplicadas nas operações interestaduais são fixadas pelo Senado Federal, e as atuais (7% e 12%) estão previstas na Resolução n o 22/1989. (Constituição Federal de 1988, art. 155, 2 o, IV e V) 15. APURAÇÃO DO IMPOSTO A legislação tributária de cada Estado e do Distrito Federal disporá sobre o período de apuração do imposto. 10 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

11 ICMS/ISS - Simples Nacional - Sublimites para o exercício de INTRODUÇÃO A Constituição Federal, em seu art. 146, dispõe que cabe a lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, bem como disciplinar tratamento jurídico diferenciado para as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), com vistas a simplificar ou eliminar suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias. A Lei Complementar n o 123/2006 e outras resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional estabelecem disposições para a regulamentação das referidas obrigações, tais como forma de enquadramento, alíquotas, forma de cálculo do imposto, prazos de recolhimento, entre outras. O Simples Nacional é um regime opcional de recolhimento de tributos de forma unificada e centralizada, nos termos do parágrafo único do art. 146 da CF/1988, c/c a Lei Complementar n o 123/2006, observando-se que, uma vez efetuada a opção por esse regime, esta será irretratável para todo o ano-calendário, nos termos do art. 7 o da Resolução CGSN n o 4/2007. Para o ano de 2007, as empresas que migraram automaticamente ou efetuaram o enquadramento puderam cancelar sua opção até , nos termos dos arts. 17 e 18, 6 o, da Resolução CGSN n o 4/2007. Os regimes especiais de tributação próprios dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cessaram os seus efeitos com a entrada em vigor da Lei Complementar n o 123/2006, de acordo com o disposto no art. 94 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da CF/ REGIME DO SIMPLES NACIONAL O Simples Nacional se caracteriza pelo tratamento diferenciado e favorecido dispensado às ME e às EPP no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: a) à apuração e ao recolhimento dos impostos e das contribuições desses entes, mediante regime único de arrecadação e obrigações acessórias; b) ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive acessórias; e c) ao acesso ao crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 1 o, I a III) 3. DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE São considerados como ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, que aufiram em cada ano-calendário os seguintes limites de receita bruta: a) ME: igual ou inferior a R$ ,00; e b) EPP: superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 3 o, I e II) 3.1 Início de atividade no ano-calendário No caso de início da atividade no próprio ano-calendário, o limite de receita bruta descrito no item anterior será proporcional ao número de meses em que a ME ou a EPP houver exercido a atividade, inclusive às frações de meses. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 3 o, 2 o ) 3.2 Definição de receita bruta Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 3 o, 1 o ) 4. REGIME ESPECIAL UNIFICADO DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS DEVIDOS PELAS MICROEMPRESAS E PELAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE As ME e as EPP enquadradas no Simples Nacional recolherão mensalmente, em documento único de arrecadação, além de outros tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS-Pasep, Cofins e INSS patronal), os seguintes impostos: a) IPI; b) ICMS; e c) ISS. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 13, II, VII e VIII) 5. CONSIDERAÇÕES QUANTO AO ICMS E AO ISS Como visto no item 4, o recolhimento unificado dos tributos no Simples Nacional se aplica também ao IPI, ao ICMS e ao ISS, exceto nas hipóteses relacionadas nos subitens a seguir, caso em que deverão ser recolhidos de acordo com as regras aplicadas às demais pessoas jurídicas. 5.1 ICMS Está excluído do recolhimento na sistemática do Simples Nacional o ICMS devido: a) nas operações ou nas prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na aquisição ou na manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) na operação ou na prestação desacobertada de documento fiscal; e g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, bem como do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal, nos termos da legislação estadual ou distrital. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 13, 1 o, XIII) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 11

12 5.2 ISS Está excluído do recolhimento, na sistemática do Simples Nacional, o ISS devido em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou à retenção na fonte e na importação de serviços. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 13, 1 o, XIV) 6. ADOÇÃO DE SUBLIMITES Para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual indicados nos subitens a seguir, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita indicadas. A opção surtirá efeitos a partir do ano-calendário subseqüente, salvo a referente ao ano-calendário de A participação anual do PIB brasileiro será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil de setembro do ano-calendário da manifestação da opção. Levará em conta, para apurar a participação, o último resultado anual. A opção do sublimite efetuada pelos Estados e pelo Distrito Federal importará adoção do mesmo sublimite de receita bruta anual, para efeito de recolhimento do ISS dos Municípios nele localizados, bem como do ISS devido no Distrito Federal. Os Estados e o Distrito Federal que adotarem sublimites de receita bruta, para efeito de recolhimento do ICMS em seus territórios, deverão manifestar-se mediante decreto do respectivo Poder Executivo, durante o mês de outubro, até o seu último dia útil, e devem notificar ao CGSN a opção até o último dia útil do mês de novembro. O CGSN divulgará, por meio de resolução, a opção efetuada por eles, durante o mês de dezembro. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 19, caput e 2 o e 3 o ; Resoluções CGSN n o 4/2007, arts. 13, 3 o, 14, 16, e n o 24/2007) 6.1 Sublimite de até R$ ,00 Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até R$ ,00. A seguir, são listados os Estados que optaram por esse sublimite para o exercício de 2009, com as suas respectivas legislações sobre o assunto. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Acre Decreto n o 3.493/2008 Alagoas Decreto n o 4.063/2008 Amapá Decreto n o 3.331/2008 Paraíba Decreto n o /2008 Piauí Decreto n o /2008 Rondônia Decreto n o /2008 Roraima Decreto n o E/2008 Sergipe Decreto n o /2008 Tocantins RICMS-TO/2006, art. 503, 2 o (Lei Complementar n o 123/2006, art. 19, I; e Resolução CGSN n o 4/2007, art. 13, I) 6.2 Sublimite de até R$ ,00 Os Estados que tiverem acima de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até R$ ,00. A seguir, são listados os Estados que optaram por esse sublimite para o exercício de 2009, com as suas respectivas legislações sobre o assunto. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Amazonas Decreto n o /2007, fixou os limites para Até o momento, não foi divulgada nova legislação sobre o assunto. Ceará Decreto n o /2008 Espírito Santo Decreto n o R/2008 Goiás Decreto n o 6.801/2008 Maranhão(*) Decreto n o /2008 Mato Grosso Decreto n o 1.646/2008 Mato Grosso do Sul Decreto n o /2007 Pará Decreto n o 1.362/2008 Pernambuco Decreto n o /2008 Rio Grande do Norte(*) Decreto n o /2008 Nota (*) O Estados do Maranhão e do Rio Grande do Norte, para o exercício de 2009, alteraram o sublimite de R$ ,00 para R$ ,00. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 19, II; e Resolução CGSN n o 4/2007, art. 13, II) 6.3 Participação no PIB acima de 5% Os Estados que tiverem acima de 5% de participação no PIB ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual, que são: a) ME - receita bruta igual ou superior a R$ ,00; b) EPP - receita bruta superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. Os Estados que têm a participação superior a 5% do PIB são: a) Bahia; b) Distrito Federal; c) Minas Gerais; d) Paraná; e) Rio de Janeiro; f) Rio Grande do Sul; g) Santa Catarina; e h) São Paulo. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 19, III; e Resolução CGSN n o 4/2007, art. 13, 1 o ) 7. EXCESSO DE RECEITA As ME e as EPP que ultrapassarem os limites de receita bruta anual indicada nos subitens 6.1 e 6.2 estarão automaticamente impedidas de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional no ano-calendário subseqüente ao que tiver ocorrido o excesso, salvo se o Estado ou o Distrito Federal adotarem, compulsoriamente ou por opção, a aplicação de faixa de receita bruta superior àquela que vinha sendo utilizada no anocalendário em que ocorreu o excesso de receita bruta. Por exemplo, se a pessoa jurídica tem filiais em vários Estados, a filial que ultrapassar o sublimite estadual não poderá, no ano seguinte, recolher o ICMS e o ISS pelo regime do Simples Nacional, e os outros estabelecimentos poderão con- 12 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

13 tinuar enquadrados no referido regime, desde que o limite de R$ ,00 não seja ultrapassado pelas empresas como um todo. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 20, 1 o e 2 o ; Resoluções CGSN n o 4/2007, art. 15; e n o 5/2007, art. 9 o, 6 o ) 7.1 Exemplo de cálculo do sublimite extrapolado Considere a empresa Epsilon Ltda., com matriz localizada no Estado de São Paulo, e filial localizada no Estado do Piauí (que adotou, para o ano-calendário corrente, o sublimite de R$ ,00), com receitas decorrentes de venda de mercadorias por ela industrializadas, devendo adotar como alíquota a tabela do Anexo II, Seção I, Tabela 1, da Resolução CGSN n o 5/2007 e receitas decorrentes da prestação de serviços de manutenção de aparelhos de refrigeração, devendo adotar como alíquota a tabela do Anexo III, Seção III, Tabela 1, da Resolução CGSN n o 5/2007. Demonstramos, a seguir, a receita da matriz e da filial, correspondente aos 12 meses anteriores ao excesso do sublimite, e a forma como deve ser realizado o cálculo quando ocorrer o extrapolamento da receita que, no caso, será em outubro/2008. Período de Apuração Outubro/2007 Novembro/2007 Dezembro/2007 Janeiro/2008 Fevereiro/2008 Março/2008 Matriz - Anexo II , , , , , ,00 Matriz - Anexo III , , , , , ,00 Filial - Anexo III , , , , , ,00 Receita da empresa , , , , , ,00 Período de Apuração Abril/2008 Maio/2008 Junho/2008 Julho/2008 Agosto/2008 Setembro/2008 Outubro/2008 Matriz - Anexo II , , , , , , ,00 Matriz - Anexo III , , , , , , ,00 Filial - Anexo III , , , , , , ,00 Receita da empresa , , , , , , ,00 Período de Apuração (PA) = Outubro/2008 Receita Bruta Total do mês (RBT) = R$ ,00 Receita Bruta Total dos 12 meses anteriores (RBT12) = R$ ,00 - para determinar a alíquota aplicável Receita Bruta Anual (RBA) = R$ ,00 Para efeito de cálculo do valor devido pela filial, como a RBA (R$ ,00) ultrapassou o sublimite de R$ ,00, a alíquota a ser aplicada sobre a parcela excedente da filial será a alíquota correspondente à faixa de receita (RBT12) subtraída do percentual do ISS (5,00%), acrescida do percentual do ISS da faixa de receita do sublimite (4,65%) majorado em 20%. (Anexo II, Seção I, Tabela 1) - receita da venda de mercadorias por ela industrializadas, sem substituição tributária. Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) De ,01 a ,00 Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS-Pasep INSS ICMS IPI 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% (Anexo III, Seção III, Tabela 1) - receita de prestação de serviços, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município. Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS-Pasep INSS ISS 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% Tendo em vista o disposto no art. 11, inciso I, da Resolução CGSN n o 5/2007, quando a filial exceder o sublimite, estará sujeita à alíquota correspondente à respectiva faixa de receita apurada acima, devendo subtrair do percentual do ICMS ou do ISS dessa faixa de receita, e acrescer do percentual dos referidos impostos, majorado em 20%, conforme segue abaixo: Alíquota aplicável à parcela excedente (para receita da filial) = 15,35% - 5,00% + (4,65% x 1,2) Alíquota aplicável à parcela excedente (para receita da filial) = 15,35% - 5,00% + 5,58% Alíquota aplicável à parcela excedente (para receita da filial) = 15,93% Relação entre a parcela da Receita Bruta mensal cujo valor acumulado exceder o sublimite de R$ ,00 e a Receita Bruta total mensal (RRBExA). Parcela da Receita Bruta excedente = R$ ,00 Receita Bruta total mensal = R$ ,00 RRBExA = / = 0, Então, o cálculo para o recolhimento deverá ser efetuado de acordo com os quadros a seguir: Receita da empresa Para RB até os R$ ,00 Para RB acima dos R$ ,00 Matriz - Anexo II , x 10,73% Matriz - Anexo III , x 15,35% Filial - Anexo III , ,00 x (1 - RRBExA) x 15,35% x RRBExA x 15,93% Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 13

14 Receita da empresa Para RB até os R$ ,00 Para RB acima dos R$ ,00 Matriz - Anexo II , x 10,73% Matriz - Anexo III , x 15,35% Filial - Anexo III , ,84 x 15,35% ,17 x 15,93% Valor devido do Simples Nacional pela Matriz = ( x 10,73%) + ( x 15,35%) Valor devido do Simples Nacional pela Matriz = ,50 Valor devido do Simples Nacional pela Filial = (2.848,84 x 15,35%) + (32.151,17 x 15,93%) Valor devido do Simples Nacional pela Filial = 5.558,98 Valor devido do Simples Nacional no PA OUTU- BRO/2008 = R$ ,48 * Observar que a receita da empresa ultrapassou o sublimite de R$ ,00. Assim, apesar da receita menor da filial (R$ ,00), esta terá a alíquota majorada para o ISS. * No ano-calendário seguinte, o ISS referente às receitas da filial não será recolhido na forma do Simples Nacional, desde que o Estado mantenha o sublimite. 8. RECOLHIMENTO PELO PROGRAMA GERADOR DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL (PGDAS) O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS) é um sistema eletrônico para a realização do cálculo do Simples Nacional, conforme determinam a Lei Complementar n o 123/2006 e as Resoluções CSGN n o s 4/2007, 5/2007 e 7/2007. O PGDAS está disponível no sítio do Simples Nacional na Internet ( não sendo necessário instalá-lo ou atualizá-lo no computador do usuário. Todo o cálculo demonstrado no item 7.1 é realizado pelo DAS, que emitirá uma única guia para o recolhimento dos tributos pois, no programa, o contribuinte deve informar o valor da apuração total da pessoa jurídica (empresa), ou seja, de todos os estabelecimentos (matriz e filiais). Ao término do preenchimento das informações do estabelecimento, o usuário deverá clicar no botão Continuar para preencher as informações do próximo estabelecimento, caso o possua. Após preencher os dados de todos os estabelecimentos, deverá clicar no botão Calcular. Reproduziremos, nos subitens a seguir, algumas telas do PGDAS do referido manual, que está disponível no site do Simples Nacional. 8.1 Tela para informação da receita bruta total do período de apuração O contribuinte deve informar a receita total obtida pela empresa (matriz e suas filiais) no período que se está apurando. Caso o contribuinte acione o botão continuar sem ter informado a receita total, ele será notificado que o preenchimento desse dado é necessário. 14 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

15 8.2 Telas para informação das receitas detalhadas por atividade econômica Exemplo de uma tela preenchida corretamente para serviço prestado em outro município. Ao clicar no botão Continuar, caso nenhum campo tenha sido preenchido, ou apenas a UF, ou apenas a UF e o Município, uma mensagem é apresentada informando a necessidade de preenchimento de todos os campos. Caso todos os campos tenham sido corretamente preenchidos, ao clicar no botão Continuar, o contribuinte passa para o próximo estabelecimento. Caso não tenha sido selecionado ao menos o Estado, o contribuinte é alertado. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 15

16 Selecionado o Estado, deve selecionar o Município. 8.3 Tela de visualização dos valores devidos, data de vencimento e validade do cálculo 16 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

17 8.4 Exemplo de DAS gerado Para a correta impressão do DAS, configure as margens do seu navegador. Tanto no Internet Explorer como no Firefox, a configuração das margens é feita no menu Arquivo, item Configurar Página PERGUNTAS E RESPOSTAS A Receita Federal disponibilizou, no site do Simples Nacional, perguntas e respostas para esclarecer as dúvidas dos contribuintes sobre o regime. Reproduziremos as perguntas pertinentes ao sublimite. 8.1 O QUE SÃO SUBLIMITES? São limites diferenciados de faixas de receita bruta para Empresas de Pequeno Porte (EPP), que podem ser adotados pelos Estados e pelo Distrito Federal, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS. A adoção de sublimites depende da participação do Estado ou do Distrito Federal no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, conforme abaixo: - os Estados cuja participação no PIB seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ ; - os Estados cuja participação no PIB seja superior a 1% e inferior a 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ ,00; e - os Estados cuja participação no PIB seja igual ou superior a 5% (cinco por cento) ficam obrigados a adotar todas as faixas de receita bruta anual. Nota: A adoção de sublimites é uma faculdade dos Estados e do Distrito Federal, que, no caso da não-opção por limites diferenciados de receita bruta, deverão aplicar, em seus territórios, todas as faixas de receita previstas na Lei Complementar n o 123, de Os Estados e o Distrito Federal devem se manifestar anualmente, até o último dia útil de outubro, quanto à adoção de sublimites, com efeitos para o ano-calendário seguinte. Excepcionalmente para o ano calendário de 2007, essa manifestação aconteceu no mês de junho, sendo válida para o mesmo ano. Os sublimites adotados pelos Estados são obrigatoriamente válidos para os Municípios neles localizados. 8.2 QUAIS OS SUBLIMITES ADOTADOS EM 2008 PELOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL? Para o ano de 2008, Estados e Distrito Federal adotaram, conforme Resolução CGSN n o 24, de 20 de dezembro de 2007, os mesmos sublimites adotados para o ano-calendário de 2007, quais sejam: Os Estados do Acre, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins adotaram o sublimite de receita bruta de até R$ ,00. Os Estados do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Pernambuco adotaram o sublimite de receita bruta de até R$ ,00. Nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Paraná e no Distrito Federal serão utilizadas todas as faixas de receita bruta anual, ou seja, até R$ , OS SUBLIMITES ADOTADOS PELOS ESTADOS OU DISTRITO FE- DERAL SÃO APLICADOS PARA O RECOLHIMENTO DE TODOS OS TRIBU- TOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL? Não. O sublimite de receita bruta aplica-se somente ao recolhimento do ICMS e do ISS, não interferindo no recolhimento dos demais tributos, que continuam limitados ao teto de R$ ,00. Em um Estado que tenha adotado, por exemplo, o sublimite de R$ ,00, uma empresa nele optante que acumule receita bruta no ano-calendário até esse valor recolherá de forma unificada todos os 8 (oito) tributos abrangidos pelo Simples Nacional. Nesse mesmo Estado, uma empresa optante que acumule receita bruta no ano-calendário entre R$ ,00 e R$ ,00 recolherá por meio do Simples Nacional os 6 (seis) tributos federais, devendo recolher para o Estado o ICMS, e/ou para o Município o ISS. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 17

18 IOB Setorial FEDERAL Setor Alimentício - IPI - Tributação dos produtos natalinos Neste período de festejos natalinos, há um aumento expressivo no consumo de produtos típicos desta época, como frutas secas, panetones, aves e bebidas (vinhos, espumantes etc). As operações com esses produtos são sujeitas a diversos tributos, entre os quais o IPI, que incide na saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial e no desembaraço aduaneiro desses produtos, quando importados do exterior. Os produtos alimentícios, como regra geral, são sujeitos à alíquota de 0% ou não-tributados (NT) pelo IPI, conforme a sua classificação fiscal (NCM) descrita na Tabela de Incidência do IPI, conforme descrito no exemplo a seguir: Classificação fiscal (NCM) Descrição Alíquota Castanhas (Castanea spp.) 0% Nozes 0% Panetone 0% Azeitona 0% Já as bebidas classificadas nos códigos da NCM a seguir relacionados são sujeitas ao pagamento do IPI por classes de valor, na seguinte conformidade: CÓDIGO DESCRIÇÃO CLASSE POR CAPACIDADE DO RECIPIENTE (ml) Até 180 De 181 a 375 De 376 a 670 De 671 a Tipo Champanha ( Champagne ) E a H J a M K a P L a Q Outros Espumantes e Espumosos C a G H a L I a O K a Q - Outros vinhos; mostos de uvas cuja fermentação tenha sido impedida ou interrompida por adição de álcool 1. Vinhos da madeira, do porto e de xerez E a F J a K K a L L a O 2. Mostos de uvas cuja fermentação tenha sido impedida ou interrompida por adição de álcool, compreendendo as mistelas A a C A a F B a I C a J Vinhos de mesa comum ou de consumo corrente produzidos com uvas de variedades americanas ou híbridas, incluídos os A a B A a D B a G C a J frisantes 4. Vinhos de mesa finos ou nobres e especiais produzidos com uvas viníferas, incluídos os frisantes C a E E a F G a I H a J 5. Vinho de mesa, verde C a E E a F G a I H a J 6. Outros vinhos licorosos, de uvas híbridas B a C C a E D a H D a K 7. Outros vinhos licorosos, de uvas viníferas C a F E a G G a J H a K 8. Outros vinhos C a I E a M G a P H a Q Outros mostos de uva A a C A a F B a I C a J - Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substâncias aromáticas B a I C a M E a J H a L Outras bebidas fermentadas (perada, hidromel, por exemplo) A a B B a D C a G D a J Bebidas refrescantes denominadas cooler, de origem vínica B a J C a N E a Q G a T 2. Sidra A a B A a D B a G C a H 3. Outras bebidas fermentadas, com teor alcoólico superior a % B a L D a M E a Q H a R - Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas J a K K a O L a P M a R 1. Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas, denominadas brandy ou grappa J a K K a L L a O M a R - Uísques C a L I a P L a S O a U Uísques acima de 8 anos e até 12 anos, exceto de malte puro ( purê malt e single malt ) C a M I a Q L a T O a V 2. Uísques acima de 12 anos, exceto de malte puro ( pure malt e single malt ) C a O I a S L a V O a X 3. Uísques de malte puro ( pure malt e single malt ) C a M I a Q L a T O a X Rum e outras aguardentes de cana 1. Rum e outras aguardentes obtidas do melaço da cana B a I F a M I a P L a R 2. Aguardentes de cana, comercializadas em recipiente retornável A a G B a K C a N F a Q 18 RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

19 CÓDIGO DESCRIÇÃO 3. Aguardentes de cana, comercializadas em recipiente não-retornável CLASSE POR CAPACIDADE DO RECIPIENTE (ml) Até 180 De 181 a 375 De 376 a 670 De 671 a 1000 B a G C a K D a N H a Q Gim e genebra B a I F a M I a P L a S Vodca B a I E a M H a P L a S Licores B a I F a M I a P L a R - Outros (por ex. Aguardente simples, Korn, Arak, Pisco, Steinhager ) B a I F a J I a L L a M 1. Bebida refrescante de teor alcoólico inferior a 8% D a E E a G G a I I a L 2. Aguardente composta de alcatrão B a G D a K F a N I a O 3. Aguardente composta e bebida alcoólica, de gengibre B a G D a K F a N I a O 4. Bebida alcoólica de jurubeba B a G C a K E a L H a M 5. Bebida alcoólica de óleos essenciais de frutas B a J C a N E a Q H a R 6. Aguardentes simples de plantas ou de frutas B a J C a N E a Q H a R 7. Aguardentes compostas, exceto de alcatrão ou de gengibre B a G D a K F a N I a O 8. Aperitivos e amargos, de alcachofra ou de maçã B a J D a N G a Q J a R 9. Batidas B a J D a K G a L J a N 10. Batidas à base de aguardente de cana, exceto das aguardentes descritas no item 1 do código B a H C a J D a L F a M 11. Aperitivos e amargos, exceto de alcachofra ou de maçã B a L E a P H a Q K a R De acordo com o enquadramento na sua classe de valor, essas bebidas estarão sujeitas à tributação do imposto conforme descrito nas tabelas a seguir. a) valores vigentes até : Classes IPI - R$ L 0,83 M 1,01 Classes IPI - R$ A 0,11 B 0,12 C 0,14 D 0,18 E 0,23 F 0,26 G 0,30 H 0,38 I 0,47 J 0,56 K 0,68 N 1,26 O 1,50 P 1,84 Q 2,23 R 2,74 S 3,34 T 4,07 U 4,97 V 6,06 X 7,38 Y 9,00 Z 13,38 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos RS 19

20 b) valores vigentes a partir de 1 o : Classes IPI - R$ Classes IPI - R$ A 0,14 B 0,16 C 0,18 D 0,23 E 0,30 F 0,34 S 4,34 T 5,29 U 6,46 V 7,88 X 9,59 Y 11,70 Z 17,39 G 0,39 H 0,49 I 0,61 J 0,73 K 0,88 L 1,08 M 1,31 N 1,64 O 1,95 P 2,39 Q 2,90 R 3,56 As classes de valores serão estabelecidas tendo em vista a espécie do produto, a capacidade e a natureza do recipiente, não havendo distinção entre os produtos da mesma espécie e os com a mesma capacidade e natureza do recipiente. Ressalte-se que não se conceitua como reacondicionamento a simples revenda de produtos tributados dos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, quando acondicionados em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de Natal ou semelhantes. Assim, por não ser operação caracterizada como industrialização, não haverá incidência do IPI na saída das cestas do estabelecimento que as acondicionar, tendo em vista que, no caso, não há substituição das embalagens originais, mas apenas a colocação de vários produtos em uma só embalagem. (Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, art. 5 o, X; art. 24, I a III; art. 142, 1 o e 2 o, e art. 149; Decreto n o 6.588/2008, art. 1 o, II; e Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006, Nota Complementar (NC) 22-3) IOB Entende ESTADUAL A natureza jurídica dos convênios ICMS Os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos, conforme estabelece o art. 100, inciso IV, do Código Tributário Nacional. Uma vez firmado um convênio entre Estados e DF, o mesmo deverá ser ratificado (ou não) pelas respectivas Assembléias Estaduais e Distrital. Somente após aprovados legislativamente, os convênios passam a ter eficácia, pois é o Poder Legislativo de cada Estado e do Distrito Federal que, ratificando o convênio, o estabelecem como válido naquele Estado ou no Distrito Federal, nos termos da Lei Complementar n o 24/ RS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

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