a Federal Boletimj Manual de Procedimentos IPI - Retorno - Entrega de mercadoria em destinatário diverso do indicado na nota fiscal

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1 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI - Retorno - Entrega de mercadoria em destinatário diverso do indicado na nota fiscal SUMÁRIO 1. Introdução 2. Retorno 3. Nota fiscal relativa à entrada 4. Crédito fiscal 5. Entrega em outro destinatário 1. Introdução Em determinados casos, por diversos motivos, poderá ocorrer que a mercadoria enviada ao destinatário, não seja por ele aceita ou mesmo por outra razão não lhe seja entregue. Neste texto, examinaremos os procedimentos a serem adotados nos casos em que a mercadoria retorna ao remetente, sem que tenha sido entregue ao destinatário, ou em que segue diretamente a estabelecimento de terceiro, sem que haja o retorno físico ao remetente, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010. (RIPI - Decreto n o 7.212/2010) 2. Retorno O retorno da mercadoria ao remetente não se confunde com a devolução, pois, nessa operação, a mercadoria entra efetivamente no estabelecimento do destinatário e gera a obrigação da emissão de nota fiscal de devolução pelo remetente, o que não ocorre no retorno, caso em que a mercadoria sequer é entregue ao destinatário. 3. Nota fiscal relativa à entrada No retorno de mercadoria não entregue ao destinatário, caberá ao remetente emitir Nota Fiscal, É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, apropriar-se do valor do IPI relativo a produtos tributados recebidos em retorno modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se for o caso, no momento da entrada dos produtos em seu estabelecimento, devendo constar, no campo Informações Complementares, as indicações de número, série (se houver), data de emissão e valor da operação da nota fiscal originária. (RIPI/2010, art. 407, XV, art. 429, art. 434, IX, art. 436, I, e art. 437, IV) 4. Crédito fiscal É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, apropriar-se do valor do IPI relativo a produtos tributados recebidos em retorno. O crédito do imposto deve ser escriturado nos livros Registro de Entradas e Registro de Controle da Produção e do Estoque (modelo 3) ou em sistema equivalente, nos termos do art. 466 do RIPI/2010, com base na nota fiscal emitida na entrada dos produtos. Nesse sentido manifestou-se a Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio do Acórdão n o , de , a seguir reproduzido: MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DE JULGAMENTO EM JUIZ DE FORA Acórdão n o de 17 de Fevereiro de 2005 ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: CRÉDITO DE IPI POR DEVOLUÇÃO OU RETORNO DE PRODUTOS. O direito ao crédito do IPI por devolução ou retorno de produtos subordina-se à comprovação do reingresso no estabelecimento e à efetiva reincorporação daqueles ao estoque, mediante a escrituração das notas fiscais no Livro Registro de Controle de Produção e Estoque, modelo 3, ou sistema equivalente. (RIPI/2010, art. 229, art. 234 e art. 466) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 1

2 5. Entrega em outro destinatário Os produtos que, por qualquer motivo, não forem entregues ao destinatário originário constante da nota fiscal, emitida na saída da mercadoria do estabelecimento, podem ser enviados a destinatário diverso daquele indicado na nota fiscal originária sem que retornem ao estabelecimento remetente, desde que este: a) emita nota fiscal de entrada simbólica do produto, para creditar-se do IPI, indicando o número e a data da emissão da nota fiscal originária e o valor do imposto nela destacado, e efetue a sua escrituração nos livros Registro de Entradas e Registro de Controle da Produção e do Estoque ou em sistema equivalente; e b) emita nota fiscal com destaque do IPI em nome do novo destinatário, mencionando o local de onde os produtos devam sair. (RIPI/2010, art. 235) 5.1 Exemplo Admitamos que a empresa Industrial XY Ltda. tenha vendido seus produtos a um de seus clientes, localizado no Estado de São Paulo. O cliente não recebeu a mercadoria, alegando no verso da nota fiscal o seguinte motivo: Mercadoria em desacordo com o pedido. O remetente, para evitar o custo de transporte do retorno da mercadoria, ordenou que a transportadora a entregasse em outro cliente. Assim, exemplificamos a seguir, observados os procedimentos anteriormente descritos, a forma de emissão da nota fiscal de entrada simbólica da mercadoria e da nota fiscal de sua remessa ao novo destinatário Nota fiscal de entrada simbólica EMITENTE NOME Industrial XY Ltda. UF SP NOTA FISCAL Nº SAÍDA X ENTRADA LOGOTIPO ENDEREÇO Rua do Norte, 200 CEP BAIRRO/DISTRITO - Vila Nordestina São Paulo - SP 1ª VIA CNPJ / DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Retorno simbólico CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Industrial XY Ltda. ENDEREÇO Rua do Norte, 200 MUNICÍPIO São Paulo FATURA CNPJ/CPF / BAIRRO/DISTRITO CEP Centro FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL (011) SP DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Celulose kg , ,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Retorno de produto não entregue ao destinatário, referente à nota fiscal nº , de IPI destacado na nota fiscal de venda: R$ 550,00 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

3 5.1.2 Nota fiscal de remessa ao novo adquirente EMITENTE NOME Industrial XY Ltda. UF SP NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO ENDEREÇO Rua do Norte, 200 CEP BAIRRO/DISTRITO - Vila Nordestina São Paulo - SP 1ª VIA CNPJ / DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Comercial e Industrial K Ltda. ENDEREÇO Rua do Sul, 210 MUNICÍPIO São Paulo FATURA CNPJ/CPF / BAIRRO/DISTRITO CEP Centro FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL (011) SP DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Celulose kg , ,00 5% 550,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 550, ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES A mercadoria sairá da Transportadora Transrápido Ltda., localizada na Rua do Leste, São Paulo/SP Documento emitido nos termos do art. 235 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 3

4 a Estadual ICMS - Lei Complementar n o 87/ Aspectos gerais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Função 3. Contribuinte 4. Responsáveis 5. Substituto tributário 6. Incidência 7. Não incidência 8. Fato gerador 9. Local da operação ou da prestação 10. Base de cálculo 11. Não cumulatividade 12. Vedação ao crédito fiscal 13. Estorno de crédito 14. Alíquota 15. Apuração do imposto 16. Jurisprudência 1. Introdução A Constituição Federal/1988 estabelece que compete aos Estados e ao Distrito Federal a instituição, entre outros tributos, do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). A Carta Magna dispõe, ainda, que cabe à lei complementar, em relação ao ICMS: a) definir os seus contribuintes; b) dispor sobre a substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos, além dos mencionados na alínea a, inciso X, 2 o, do art. 155 da Constituição Federal/1988; f) prever os casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e à exportação, para o exterior, de serviços e mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, serão concedidos e revogados isenções, incentivos e benefícios fiscais; h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará a não incidência prevista na alínea b, inciso X, 2 o, do art. 155 da Constituição Federal/1988; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do ICMS a integre, inclusive na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. Para atender a este mandamento constitucional, foi editada a Lei Complementar n o 87/1996, com o objetivo de estabelecer regras gerais sobre o tributo, a serem aplicadas em todo o território nacional. Examinaremos, neste texto, os principais aspectos relacionados ao ICMS, com base na citada Lei Complementar n o 87/1996. (Constituição Federal/1988, art. 155, caput, II, 2 o, X, a e b, e XII) 2. Função As normas constitucionais podem ser de aplicabilidade imediata ou não, sendo que algumas delas necessitam de legislação complementar para se tornarem aplicáveis aos casos concretos. É o que acontece, por exemplo, quando a Constituição Federal/1988 outorga competência para a União, os Estados e os municípios instituírem tributos, mas condiciona a discriminação do seu respectivo fato gerador à lei complementar, conforme dispõe o art. 146, III, letra a, da Constituição Federal/1988: Art Cabe à lei complementar: [ ] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Sendo o ICMS tributo da espécie imposto, aplica-se a ele a norma constitucional anteriormente descrita, especialmente quanto à definição do seu fato gerador. Dessa forma, a fim de conferir aplicabilidade ao ICMS (sua incidência diante de fatos concretos), foi publicada a Lei Complementar n o 87/1996. (Constituição Federal/1988, art. 146, III, a ; Lei Complementar n o 87/1996) 4 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

5 3. Contribuinte São consideradas contribuintes todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que praticam habitualmente a circulação de mercadorias, ou em volume que possa ser caracterizado como intuito comercial ou que prestam serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicações, ainda que iniciados no exterior. Os requisitos da habitualidade e do intuito comercial não são exigidos, sendo consideradas contribuintes do imposto as pessoas físicas ou jurídicas: a) que realizem a importação de bens ou mercadorias do exterior, seja qual for a sua finalidade; b) destinatárias de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; c) que adquiram em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; d) que adquiram lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 4 o ) 4. Responsáveis Por determinação expressa em lei, uma terceira pessoa poderá ser responsabilizada pelo pagamento do ICMS e dos acréscimos legais incidentes, devidos na operação ou na prestação realizada pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou as omissões desse terceiro concorrerem para o não recolhimento do imposto. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 5 o ) 5. Substituto tributário O contribuinte do imposto ou o depositário a qualquer título poderá ser responsabilizado, por meio de lei estadual, pelo pagamento do imposto devido nas operações e prestações, na qualidade de substituto tributário. A responsabilidade poderá ser relativa a uma ou mais operações ou prestações, sejam estas antecedentes, concomitantes ou subsequentes. A responsabilidade, por substituição, alcança o valor correspondente à diferença entre as alíquotas interna e interestadual quando a mercadoria ou o serviço se destinarem a consumidor final localizado em outra Unidade da Federação. Inclui-se, ainda, como fato gerador para fins de exigência do imposto do substituto tributário, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. A responsabilidade pode ser atribuída: a) ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive com lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações subsequentes; b) às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na condição de contribuintes ou substitutas tributárias, pelo pagamento do ICMS devido desde a produção ou a importação até a última operação, que será calculado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado onde deva ocorrer essa operação. Nas operações interestaduais com as mercadorias citadas nas letras a e b, destinadas a consumidor final, o imposto incidente na operação será devido ao Estado onde estiver localizado o adquirente e será retido e recolhido pelo remetente (responsável tributário). (Lei Complementar n o 87/1996, art. 6 o, art. 7 o e art. 9 o, caput, I e II, 1 o e 2 o ) 5.1 Adoção do regime - Acordo específico Para que seja atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao substituto tributário, as Unidades da Federação interessadas na implementação do regime de substituição tributária devem celebrar acordo específico por meio de convênio ou protocolo, observadas as formalidades estabelecidas na Lei Complementar n o 24/1975. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 9 o, caput; Lei Complementar n o 24/1975) 5.2 Base de cálculo Operações ou prestações antecedentes ou concomitantes A base para fins de cálculo do imposto devido em razão da substituição tributária relativa a operações ou prestações, antecedentes ou concomitantes, é o valor da operação ou da prestação praticada pelo contribuinte substituído. O imposto devido pelo substituto tributário será pago pelo responsável quando: a) da entrada ou do recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço; b) da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 5

6 c) ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 8 o, caput, I, 1 o ) Operações ou prestações subsequentes Quando a substituição tributária for relativa a operações ou prestações subsequentes, a base de cálculo será obtida pela soma das seguintes parcelas: a) valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário; b) valores correspondentes a seguro, frete e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviços; c) margem de valor agregado (MVA), inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes. Em substituição ao critério ora informado, o contribuinte poderá utilizar o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livre concorrência. Para esse efeito, a MVA de que trata a letra c será estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou por meio de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados, devendo os critérios para a sua fixação estarem previstos em lei. Em caso de mercadoria com preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão competente, a base de cálculo do ICMS retido será esse valor. Quando se tratar de preço sugerido pelo fabricante ou importador, a legislação poderá determinar que esse valor seja utilizado como base de cálculo do ICMS a ser retido e recolhido pelo substituto tributário. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 8 o, caput, II e III, 2 o a 6 o ) 5.3 Fato gerador presumido O contribuinte substituído tem direito à restituição do imposto retido, em razão da substituição tributária, caso não ocorra o fato gerador presumido, ou seja, a subsequente saída da mercadoria. A restituição implica formulação do pedido ao Fisco, a ser apresentado pelo contribuinte na forma prevista em legislação da Unidade da Federação onde está localizado. Caso não haja deliberação do Fisco no prazo de 90 dias, o contribuinte poderá se creditar do valor pedido, devidamente atualizado pelos mesmos critérios aplicados ao tributo. Caso a decisão proferida pelo Fisco seja contrária, o contribuinte substituto terá o prazo de 15 dias, contados da data da notificação, para estornar o crédito apropriado, devidamente atualizado, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 10) 6. Incidência O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicações, independentemente da natureza jurídica ou econômica da operação ou prestação. Dessa forma, o imposto incide sobre: a) as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; b) as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; c) as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; d) o fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios; e) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência dos municípios, quando incluídos na incidência do ICMS pela Lei Complementar n o 116/2003; f) a entrada de mercadoria ou bem importados por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte do imposto, independentemente da sua finalidade; g) os serviços prestados no exterior ou cuja prestação tenha se iniciado no exterior; h) a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando essas mercadorias, adquiridas de outro Estado, não se destinarem 6 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

7 a comercialização ou industrialização, cujo imposto, neste caso, será devido ao Estado onde se localizar o adquirente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 2 o ; Lei Complementar n o 116/2003) 7. Não incidência Em geral, o imposto incide sobre as operações e prestações mencionadas no item 6 anterior. Entretanto, a legislação prevê exceções sobre as quais não incide o ICMS. Entre elas, estão as operações: a) com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; b) de exportação de mercadorias para o exterior, inclusive produtos primários e semielaborados, ou serviços, bem como as realizadas com o fim específico de exportação, destinadas a: b.1) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; b.2) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; c) interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à comercialização ou à industrialização; d) com ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial; e) relativas a mercadorias que tenham sido ou sejam destinadas à utilização na prestação de serviço, pelo próprio remetente, de competência municipal, ressalvadas as hipóteses previstas na Lei Complementar n o 116/2003; f) de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade do estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; g) decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; h) de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; i) de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. (Lei Complementar n o 87/1996, arts. 3 o e 32, caput, I; Lei Complementar n o 116/2003) 8. Fato gerador O fato gerador ocorre quando se materializa a hipótese de incidência prevista na legislação. Assim sendo, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento em que ocorrer: a) a saída da mercadoria, ainda que com destino a outro estabelecimento do mesmo titular; b) o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; c) a transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; d) a transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando ela não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; e) o início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; f) o ato final do transporte iniciado no exterior; g) a prestação onerosa de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza, sendo que: g.1) quando o serviço for prestado mediante pagamento por meio de ficha, cartão ou assemelhado, o fato gerador ocorrerá no momento em que esses instrumentos forem fornecidos ao usuário; h) o fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: h.1) não compreendidos na competência tributária dos municípios; h.2) compreendidos na competência municipal e com indicação expressa da incidência do ICMS, conforme definido na Lei Complementar n o 116/2003; i) o desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior, sendo que, neste caso, a mercadoria somente será liberada mediante apresentação do comprovante do recolhimento do imposto, salvo as hipóteses de sua dispensa; j) o recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; k) a aquisição, em licitação pública, de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; l) a entrada, no território do Estado, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não se destinarem a comercialização ou industrialização; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 7

8 m) a utilização, pelo contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente. Caso a mercadoria ou o bem importados sejam entregues antes do desembaraço aduaneiro, será considerado devido o imposto no momento dessa entrega. Nesse caso, salvo disposição em contrário, a autoridade aduaneira responsável deverá exigir a comprovação do pagamento do ICMS. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 12) 9. Local da operação ou prestação 9.1 Mercadoria ou bem Para efeitos de cobrança e definição do estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto, a legislação define o local da operação ou da prestação do serviço. Desse modo, na hipótese de mercadoria ou bem, é considerado local da operação ou prestação: a) o do estabelecimento onde se encontrar, no momento em que ocorrer o fato gerador; b) onde se encontrar a mercadoria que estiver em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou que, embora acompanhada, seja considerada inidônea, conforme dispuser a legislação; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado, não se aplicando esta hipótese às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário; d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no caso de importação do exterior; e) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de importação do exterior; f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados a industrialização ou comercialização; h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial, devendo sua origem ser identificada; i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos. Quando a mercadoria for remetida para armazém-geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, localizado no mesmo Estado, a posterior saída será considerada ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento do remetente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, caput, I, 1 o, 2 o e 5 o ) 9.2 Serviços de transporte Considera-se local da prestação de serviços de transporte aquele: a) onde tenha início a prestação; b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do 3 o do art. 13 da Lei Complementar n o 87/1996 (diferencial de alíquotas). (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, caput, II, art. 12, XIII, e art. 13, 3 o ) 9.3 Serviços de comunicação Na prestação onerosa de serviços de comunicação, considera-se o local: a) da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o de geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção; b) do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão ou assemelhado com que o serviço seja pago; c) do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12 da Lei Complementar n o 87/1996 (diferencial de alíquotas): c.1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; e d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, caput, III, e art. 12, XIII) 8 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

9 9.3.1 Serviços não medidos Em relação aos serviços não medidos que envolvam localidades situadas em Unidades da Federação diversas e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as Unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, caput, III, 6 o ) 9.4 Serviços prestados ou iniciados no exterior Na hipótese de serviços prestados ou iniciados no exterior, o local da prestação é aquele do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, caput, IV) 9.5 Estabelecimento Estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: a) na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou a prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação; b) é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular; c) é também considerado estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado; d) respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 11, 3 o ) 10. Base de cálculo A base de cálculo é o valor sobre o qual se aplica a alíquota vigente, obtendo-se como resultado o valor do ICMS devido na operação ou na prestação do serviço. Ela é definida pela legislação, observando-se as peculiaridades de cada operação ou prestação, e corresponde: a) ao valor da operação, na saída da mercadoria referida nas letras a, c e d do item 8; b) ao valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço, na hipótese da letra b do item 8; c) ao preço do serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; d) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço a que se refere a letra h do item 8: d.1) ao valor da operação, na hipótese da letra h.1 ; d.2) ao preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da letra h.2 ; e) no desembaraço aduaneiro a que se refere a letra i do item 8, à soma das seguintes parcelas: e.1) valor da mercadoria ou do bem constante dos documentos de importação, observando-se que o preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional, utilizando-se, para tanto, a mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação. Não haverá qualquer acréscimo ou devolução posterior em caso de variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. Note-se que o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, se for o caso, substituirá o preço declarado; e.2) Imposto de Importação (II); e.3) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e.4) Imposto sobre Operações de Câmbio (IOC); e.5) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; f) ao valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização no recebimento de serviço prestado no exterior (letra j do item 8); g) ao valor da operação acrescido do valor dos Impostos de Importação e sobre Produtos Industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, no caso de aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e apreendidas ou abandonadas; h) ao valor da operação de que decorrer a entrada de combustíveis e lubrificantes, na hipótese mencionada na letra m do item 8; i) ao valor da prestação no Estado de origem, na utilização de serviço iniciado em outro Estado que esteja vinculado a operação ou prestação subsequente, mencionada na letra n do item 8 (diferencial de alíquotas). Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 9

10 Na hipótese da letra i anterior, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre o valor da base de cálculo. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, caput, I a IX, 3 o, e art. 14) 10.1 Inclusões e exclusões Ao valor da base de cálculo, inclusive na operação de importação, serão acrescidos: a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; b) o valor correspondente a: b.1) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como os descontos concedidos sob condição; b.2) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. O valor do IPI, se for o caso, não integra a base de cálculo quando a operação é realizada entre contribuintes e o produto se destina a industrialização ou comercialização, configurando fato gerador de ambos os impostos. Por outro lado, o valor do IPI deve ser incluído na base de cálculo do ICMS quando a mercadoria se destinar a uso, consumo ou ao Ativo Imobilizado do próprio adquirente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 1 o e 2 o ) 10.2 Transferência interestadual A base de cálculo na saída com destino a estabelecimento pertencente ao mesmo titular e localizado em outro Estado é o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria. No caso de estabelecimento industrial, a base de cálculo é o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, do material secundário, da mão de obra e do acondicionamento. Na hipótese de mercadorias não industrializadas, a base de cálculo é o preço corrente delas no mercado atacadista do estabelecimento remetente. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 4 o ) 10.3 Reajuste de preço Nas operações e prestações interestaduais objeto de contrato celebrado entre estabelecimentos de contribuintes diversos com previsão de reajuste de preço, se houver tal reajuste após a remessa das mercadorias ou após a prestação do serviço, o contribuinte remetente deverá emitir o documento fiscal complementar e recolher a diferença do imposto incidente sobre a diferença entre o constante no documento original e o preço reajustado. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 13, 5 o ) 10.4 Critérios alternativos Na falta dos valores mencionados nos incisos I e VIII do art. 13 da Lei Complementar n o 87/1996, que se encontram relacionados, respectivamente, nas letras a a h do item 10, a base de cálculo do imposto corresponderá: a) ao preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; b) ao preço free on board (FOB) de estabelecimento industrial, à vista, caso o remetente seja industrial; c) ao preço FOB de estabelecimento comercial, à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. Para aplicação dos critérios descritos nas letras b e c, o contribuinte adotará, sucessivamente: a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; b) caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente desta ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. Na hipótese da letra c deste item, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda corrente no varejo. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 15) 10.5 Prestação de serviços sem preço determinado Nas prestações para as quais não tenha sido determinado o preço do serviço, a base de cálculo a ser utilizada corresponderá ao valor corrente do serviço, no local da prestação. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 16) 10 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

11 10.6 Frete Quando a mercadoria for transportada por estabelecimento pertencente ao mesmo titular ou por outro estabelecimento de empresa que com ele mantenha relação de interdependência, cujo valor do frete cobrado exceda os níveis normais de preços em vigor no mercado local para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas por órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. Dessa forma, o valor excedente será incluído na base de cálculo da mercadoria e sobre esta será aplicada a alíquota vigente para a respectiva operação. Para esse efeito, duas empresas são consideradas interdependentes quando: a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de 50% do capital da outra; b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; c) uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 17) 10.7 Arbitramento Quando o cálculo do tributo tiver por base ou levar em consideração o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, por meio de processo regular, arbitrará esse valor ou preço sempre que as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, sejam omissos ou não mereçam fé, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 18) 11. Não cumulatividade O ICMS é dotado do princípio da não cumulatividade, mediante o qual é permitida ao contribuinte a compensação do valor devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou à prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas operações e prestações anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 19) 11.1 Crédito fiscal Ao sujeito passivo é assegurado o direito de apropriação do imposto cobrado anteriormente e destacado nos documentos fiscais relativos às operações de entrada de mercadorias, reais ou simbólicas, no estabelecimento, inclusive as destinadas a seu uso, consumo ou ao Ativo Imobilizado, bem como em relação aos serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação vinculados às mencionadas mercadorias. Note-se que para o exercício do direito à apropriação do crédito fiscal, o contribuinte deve respeitar o princípio da não cumulatividade e observar as disposições contidas na legislação quanto às vedações, às exigências de estorno, às condições e aos procedimentos estabelecidos em normas estaduais. O direito de apropriação do crédito a ser compensado com o débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que receber as mercadorias ou tomar os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e nas condições estabelecidos em lei. Esse direito se extingue depois de decorridos 5 anos contados da data de emissão do documento. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, caput, e art. 23) Material de uso ou consumo Os contribuintes só poderão creditar o imposto relativo a mercadorias destinadas a uso ou consumo do estabelecimento que forem adquiridas a partir de 1 o (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, I; Lei Complementar n o 138/2010) Energia elétrica O crédito do ICMS destacado nas contas de energia elétrica só poderá ser creditado: a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 11

12 b) quando a energia elétrica for consumida no processo de industrialização; c) quando o consumo de energia elétrica resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e d) a partir de 1 o , nas demais hipóteses. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, II; Lei Complementar n o 138/2010) Serviços de comunicação Os contribuintes só poderão creditar o ICMS relativo ao recebimento de serviços de comunicação que sejam utilizados pelo estabelecimento: a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; b) quando tal utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e c) a partir de 1 o , nas demais hipóteses. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 33, IV; Lei Complementar n o 138/2010) Ativo Imobilizado O contribuinte tem direito ao crédito do imposto destacado nas notas fiscais de aquisição de bens destinados ao Ativo Imobilizado e nos documentos relativos aos serviços de transporte desses bens, quando forem utilizados diretamente na atividade do estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, sujeitos à tributação do ICMS ou, caso não sejam tributados, aos quais a legislação conceda o direito à sua manutenção. A apropriação desse crédito será feita à razão de 1/48 por mês, devendo a 1 a fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento. Entretanto, esse crédito não será permitido, em cada período de apuração do imposto, em relação à proporção das operações de saída ou das prestações isentas ou não tributadas sobre o total das saídas ou prestações efetuadas no mesmo período. O montante do crédito a apropriar será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saída e das prestações tributadas e o total das operações de saída e prestações do período, equiparando-se às tributadas as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Na hipótese de apuração do imposto em período que não seja o mensal, o quociente de 1/48 será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die. Ao final do 48 o mês, contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito que não tiver sido apropriado pelo estabelecimento será cancelado. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, I a IV e VII, e art. 33, III) Alienação O contribuinte que alienar bem do Ativo Imobilizado antes de decorridos 4 anos de sua aquisição não poderá, a partir da data da alienação, creditar- -se das parcelas que faltarem para completar o quadriênio. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, V) Ciap Os créditos escriturados nos livros Registro de Entradas e Registro de Apuração do ICMS, para fins de compensação com os débitos apurados, serão controlados em livro próprio ou por outra forma determinada na legislação. Sob esse aspecto, o Ajuste Sinief n o 8/1997 instituiu o documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap), em relação ao qual destacamos: a) os modelos C e D, destinados à apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos do art. 20, 5 o, da Lei Complementar n o 87/1996, na redação dada pela Lei Complementar n o 102/2000; e b) o modelo previsto pela Escrituração Fiscal Digital (EFD), instituído por meio do Ajuste Sinief n o 2/2009, destinado à apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos do art. 20, 5 o, da Lei Complementar n o 87/1996, na redação dada pela Lei Complementar n o 102/2000. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 5 o, VI; Lei Complementar n o 102/2000; Ajuste Sinief n o 8/1997, cláusula primeira, caput, II e III; Ajuste Sinief n o 2/2009) 12 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

13 12. Vedação ao crédito fiscal Em obediência ao princípio da não cumulatividade, o contribuinte não poderá creditar-se do imposto cobrado anteriormente nas operações e prestações relativas a entrada de mercadorias ou utilização de serviços das quais resultem operações ou prestações subsequentes isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento. Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal. O contribuinte não poderá creditar-se do imposto relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou à prestação de serviços destinada a: a) integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto nos casos de saída para o exterior; b) comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior. Na hipótese de operações tributadas posteriores a essas saídas, o estabelecimento que as praticar terá o direito de se creditar do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada relacionar-se a: a) produtos agropecuários; b) outras mercadorias, quando autorizado em lei estadual. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 20, 1 o, 2 o, 3 o e 6 o ) 13. Estorno de crédito O contribuinte pode apropriar-se do ICMS incidente nas aquisições de mercadorias e de serviços tributados para efeito de compensação com o devido pelas posteriores saídas de mercadoria ou prestações de serviço. Podem ocorrer, entretanto, situações diferenciadas que determinam, em face do princípio da não cumulatividade, a obrigatoriedade de estorno do imposto creditado, total ou parcialmente, conforme o caso. O estorno deverá ser efetuado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: a) for objeto de saída ou de prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo essa circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; b) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 21) 13.1 Manutenção do crédito O contribuinte está desobrigado do estorno do imposto creditado quando as mercadorias e os serviços sejam exportados e nas operações realizadas com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Essa obrigatoriedade de estorno e a vedação ao crédito, prevista no 3 o do art. 20 da Lei Complementar n o 87/1996, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. (Lei Complementar n o 87/1996, art. 21, 2 o e 3 o, e art. 32, II) 14. Alíquota A alíquota do imposto a ser aplicada nas operações internas é de competência estadual e sua fixação deve levar em conta o princípio da seletividade em função da essencialidade do produto ou do serviço. Dessa forma, os produtos essenciais são tributados por uma alíquota menor. As alíquotas aplicadas nas operações interestaduais são fixadas pelo Senado Federal, e as atuais (7% e 12%) estão previstas na Resolução n o 22/1989. (Constituição Federal/1988, art. 155, 2 o, IV e V; Resolução do Senado Federal n o 22/1989) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos AM 13

14 15. Apuração do imposto A legislação tributária de cada Estado e do Distrito Federal disporá sobre o período de apuração do imposto. 16. Jurisprudência Reproduzimos, a seguir, alguns acórdãos sobre pontos polêmicos da Lei Complementar n o 87/1996, todos do Superior Tribunal de Justiça, ano de TRIBUTÁRIO - ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBU- TÁRIA PARA FRENTE - ART. 10 DA LC 87/1996, C/C O ART. 150, 7 o, DA CF - VALOR DA OPERAÇÃO MENOR QUE O PRESUMIDO - RESTITUIÇÃO - POSSIBILIDADE - ADIN 1.851/ AL - NÃO-APLICAÇÃO - 1- Admite-se a restituição do ICMS relativo à diferença entre o valor da operação e aquele que serviu de base para o recolhimento do tributo sob o regime de substituição tributária para frente, nos termos do art. 10 da LC 87/1996, c/c o art. 150, 7 o, da CF. Não se aplica o decidido pelo egrégio STF na ADIN 1.851/AL aos Estados não signatários do Convênio 13/1997. Precedentes do STJ. 2- Agravo Regimental provido. (STJ - AgRg-AI (2007/ ) - 2 a T. - Rel. Herman Benjamin - DJe pág. 194) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA - ANÁLISE DE VIOLAÇÃO DE ARTIGO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - INVIABILIDADE - CREDITAMENTO - ICMS - RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELAS LEIS COMPLEMENTARES 87/1996 E 102/ LEGITIMIDADE - 1- A solução correta e integral da controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2- É defeso a esta Corte analisar violação de dispositivo constitucional, por se tratar de competência reservada, pela Constituição da República, ao Supremo Tribunal Federal. 3- São legítimas as restrições impostas pela lei Complementar n o 87/96, notadamente as acrescidas pela LC n o 102/00, ao aproveitamento dos créditos de ICMS em relação à aquisição de bens destinados ao uso e consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento contribuinte. Precedentes do STJ e STF (RMS 20720/ES. Rel. Min. Teori Albino Zavascki. Primeira Turma. DJ 1/3/2007). 4- Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg-AI (2007/ ) - 2 a T. - Rel. Herman Benjamin - DJe pág. 198) TRIBUTÁRIO - ICMS - IMPORTAÇÃO - LEA- SING - AERONAVES, EQUIPAMENTOS E PEÇAS - AQUISI- ÇÃO POR EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO - PRECE- DENTES DO STF - NÃO-INCIDÊNCIA - 1- O STJ, ao decidir o RE /SP (rel. Ministra Ellen Gracie, j , DJ ), relativo à importação, sob o regime de leasing, de bem destinado ao ativo fixo, entendeu incidir o ICMS. 2- Posteriormente, no julgamento do RE / SP (rel. Ministro Eros Grau, j , DJ ), a Corte Suprema afastou a incidência do tributo estadual no caso de importação de aeronaves, equipamentos e peças por empresas de transportes aéreos. Na oportunidade, o acórdão enfatizou ser fato notório que os contratos de leasing firmados por essas empresas não prevêem a aquisição do bem ao final do ajuste, o que impediria a cobrança do ICMS. Ademais, o relator, Ministro Eros Grau, ressaltou que não se contradizia o precedente anterior (RE /SP), pois aquele se referia a bem que, por se destinar ao ativo fixo, seria necessariamente adquirido ao final do contrato de leasing, situação que permite a tributação estadual já no momento de sua entrada no País. 3- A interpretação da legislação infraconstitucional, em especial do art. 3 o, VIII, da LC 87/1996, deve adequar-se à jurisprudência do STF relativa aos dispositivos constitucionais relacionados (art. 155, II, e 2 o, IX, a, da CF). Nesse sentido, na hipótese de importação sob o regime de leasing: a) incide o ICMS quando se tratar de bem destinado ao ativo fixo; E b) não incide o ICMS no caso de aeronaves, equipamentos e peças adquiridos por empresas de transporte aéreo. 4- Embargos de Divergência providos. (STJ - ED-REsp (2007/ ) - 1 a S. - Rel. Min. Herman Benjamin - DJe pág. 137) TRIBUTÁRIO - ICMS - BASE DE CÁLCULO - SISTEMÁTICA DO CÁLCULO POR DENTRO (INCLU- SÃO DO PRÓPRIO TRIBUTO) - ARTIGO 13, 1 o, I, DA LC 87/96 - CONSTITUCIONALIDADE - JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - 1- A base de cálculo do ICMS abarca o montante do próprio imposto, ex vi do artigo 13, 1 o, I, da lei Complementar 87, de 13 de setembro de 1996 (cognominada Lei Kandir), sendo certo que a constitucionalidade da sistemática do cálculo por dentro restou assente pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de controle difuso, na sessão plenária ocorrida em 23 de junho de 1999 (RE /RS, Rel. Ministro Marco Aurélio, Relator p/ Acórdão Min. Nelson Jobim, Tribunal Pleno, DJ ). Recentes precedentes do STF: AI-AgR /SP, Rel. Ministro Eros Grau, Segunda Turma, julgado em , DJ ; RE-AgR /SP, Rel. Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgado em , DJ ; AI-AgR /RJ, Rel. Ministro carlos Velloso, Segunda Turma, julgado em , DJ ; AI-AgR /SP, Rel. Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, julgado em , DJ ; AI-AgR /SP, Rel. Ministro Eros Grau, Primeira Turma, julgado em , DJ ; E RE /SP, Rel. Ministro moreira Alves, Primeira Turma, julgado em , DJ Precedentes do STJ: agrg no ag /SP, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em , DJ ; Resp /SP, Rel. Ministro humberto Martins, Segunda Turma, julgado em , DJ ; Resp /SP, Rel. Ministro joão otávio de Noronha, Segunda Turma, julgado em , DJ ; E agrg no ag /SP, Rel. Ministro garcia Vieira, Primeira Turma, julgado em , DJ Deveras, a força da jurisprudência foi erigida como técnica de sumarização dos julgamentos dos Tribunais, de tal sorte que os Relatores dos apelos extremos, como soem ser o recurso extraordinário e o recurso especial, têm o poder de substituir o colegiado e negar seguimento às impugnações por motivo de mérito. 4- A estratégia político-jurisdicional do precedente, mercê de timbrar a interpenetração dos sistemas do civil law e do common law, consubstancia técnica de aprimoramento da aplicação isonômica do Direito, por isso que para casos iguais, soluções iguais. 5- A real ideologia do sistema processual, à luz do princípio da efetividade processual, do qual emerge o reclamo da celeridade em todos os graus de Jurisdição, impõe que o Superior Tribunal de Justiça decida consoante o Supremo Tribunal Federal acerca da mesma questão, porquanto, do contrário, em razão de a Corte Suprema emitir a última palavra sobre o tema, decisão desconforme do STJ implicará o ônus de a parte novamente recorrer para obter o resultado que se conhece e que na sua natureza tem função uniformizadora e, a fortiori, erga omnes. 6- Recurso especial da Fazenda Estadual provido. (STJ - RESP ( ) - 1 a T. - Rel. Min. Luiz Fux - DJ pág ) N 14 AM Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

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