SETORES Unidade Escalas de Navios ao Porto nº Movimento de Contentores nº

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SETORES Unidade Escalas de Navios ao Porto nº Movimento de Contentores nº"

Transcrição

1

2

3 I. Relatório de Gestão 0. Indicadores indicadores SETORES Unidade Tráfego Portuário Escalas de Navios ao Porto nº Movimento de Contentores nº Movimento de Contentores TEU Total de Carga Movimentada 1000 ton Quota de Mercadorias no Mercado Nacional (Continente) Carga Total % 21,9 21,7 Carga Contentorizada % 23,9 25,6 Outras Cargas % 20,9 19,9 Pessoal Trabalhadores (1) nº Trabalhadores Serviço de Reboque nº Taxa de Absentismo % 2,39 3,22 Investimento Capital Investido 1000 euros Fundos Próprios + Banco Europeu de Investimento 1000 euros Outros Fundos 1000 euros Finanças Volume de Negócios (Prestação de Serviços) 1000 euros EBITDA 1000 euros Resultados Operacionais 1000 euros Resultados Líquidos 1000 euros Margem EBITDA (2) % 66,0 67,0 Autonomia Financeira (3) - 0,78 0,77 Rentabilidade dos Capitais Próprios (4) % 3,5 2,9 (1) Inclui os trabalhadores afetos ao serviço de reboque (2) EBITDA / Volume de Negócios (3) Capital Próprio / Ativo Total (4) Resultados Líquidos / Capitais Próprios

4 I. Relatório de Gestão 1. Introdução Este é o último relatório de atividades da APDL enquanto somente Administração dos Portos do Douro e Leixões, já que, com efeitos a 1 de janeiro de 2015 ocorreu a fusão por incorporação da APVC Administração do Porto de Viana do Castelo na APDL, passando esta a designar-se APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A.. O ano 2014, a nível nacional, apesar de ainda ter lugar numa conjuntura económico-financeira e social pouco favorável, volta a ser beneficiado pelo comportamento positivo das empresas portuguesas que investem e continuam a recorrer aos mercados externos para colocar os seus produtos e serviços. O setor portuário nacional em geral apresentou um contributo positivo para a economia portuguesa, com um crescimento do tráfego portuário nacional de 4,3% relativamente ao ano anterior, ultrapassando-se pela primeira vez o patamar dos 80 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas pelos portos nacionais. No segmento da carga contentorizada, esse crescimento é ainda mais significativo, permitindo aumentar a quota de Portugal no mercado ibérico de contentores (medidos em TEU) para 15%. O Porto de Leixões renovou o seu máximo histórico, com um movimento superior a 18 milhões de toneladas. O movimento de contentores ultrapassou a fasquia dos 650 mil TEU, reafirmando o Porto de Leixões como o primeiro porto nacional nos fluxos de importação e de exportação neste segmento de mercado. Durante o ano 2014, destacou-se em Leixões a evolução da carga Ro-Ro, com um movimento superior a 400 mil toneladas. Leixões é já o porto nacional que mais movimenta neste segmento de carga. Este desempenho positivo está associado ao serviço semanal entre Leixões e Roterdão promovido pela CLdN Cobelfret, que em meados do ano reforçou a oferta de capacidade. Trata-se de um promissor serviço de autoestrada do mar entre o Porto de Leixões e o porto de Roterdão. Os navios associados a este serviço são atualmente operados pelo TCL Terminal de Contentores de Leixões, S.A. no Terminal Multiusos do Porto de Leixões. As exportações por Leixões, depois de terem crescido 34,7% em 2011 e mais 23,3% em 2012, mantiveram-se praticamente idênticas em 2013 e voltaram a crescer 6,7% em 2014, ultrapassando as 5,8 milhões de toneladas, o que traduz a importância do Porto de Leixões no seu hinterland, com uma oferta de serviços caracterizada por elevados níveis de performance, suportada em mais 50 transportadores marítimos e numa rede de ligações a portos de 180 países diferentes. O desempenho económico e financeiro da APDL manteve-se elevado com um EBITDA de cerca de 31 milhões de euros e um Resultado Líquido superior a 11,8 milhões de euros. O investimento do ano foi superior a 29,38 milhões de euros e incidiu essencialmente nos dois grandes projetos em curso no Porto de Leixões: a Plataforma Multimodal Logística do Porto de Leixões e o Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, dois projetos de investimento que extravasam largamente as principais atividades tradicionais portuárias de movimentação dos navios e cargas, potenciando e integrando o seu desenvolvimento. Na sequência da orientação política do Governo, no ano 2014, deu-se início às renegociações dos contratos de concessão estabelecidos com o TCL Terminal de Contentores de Leixões, SA e com o TCGL Terminal de Carga Geral e de Granéis de Leixões, SA, dois importantes parceiros de negócio do Porto de Leixões, que muito têm contribuído para a eficiência e eficácia do Porto de Leixões nos respetivos segmentos de mercado, para o desenvolvimento do crescente espírito colaborativo ao nível da comunidade portuária de Leixões e para o desenvolvimento de projetos e atividades comuns.

5 Entre os projetos comuns, com envolvimento de stakeholders vários da cadeia logística das mercadorias que passam pelo Porto de Leixões e participação de entidades de I&D reconhecidas pelo Sistema Científico e Tecnológico Nacional, destacamos os avanços promovidos no âmbito do projeto WiderMoS Wide Interoperability and new governance models for freight Exchange linking Regions through Multimodal maritime based corridors, com apoio do Programa das RTE-T, no âmbito do Programa para as Autoestradas do Mar, no sentido da criação de uma JUL Janela Única Logística.

6 I. Relatório de Gestão 2. Estratégia de desenvolvimento A prossecução da estratégia de desenvolvimento da APDL continua comprometida com a sua Missão, Visão, Valores e Objetivos Estratégicos, a seguir apresentados: Missão: Prestar serviços de reconhecido valor para os utilizadores do Porto de Leixões, através de uma adequada oferta de infraestruturas, de uma elevada eficiência operacional, de recursos humanos qualificados e motivados, de uma prática de sustentabilidade e de segurança, ordenando e desenvolvendo o espaço portuário, assegurando a adequada integração urbana e envolvendo a comunidade portuária de Leixões. Visão: Fazer do Porto de Leixões uma referência para os sistemas logísticos que utilizam a fachada atlântica da Península Ibérica. Valores: Ser líder do Porto de Leixões Assumir o papel de agente facilitador, integrador e dinamizador do negócio global do porto nas suas vertentes económica, ambiental e social, investindo na inovação e promovendo a ambição coletiva de atingir os melhores resultados. Orientação para o cliente e procura sistemática da excelência Auscultar as necessidades e expectativas dos clientes do porto e impulsionar a excelência na resposta aos requisitos dos clientes, colaboradores, acionistas, fornecedores e coletividade envolvente. Ética, lealdade e orgulho de pertença à APDL Atuar com padrões de respeito, integridade, honestidade e transparência nas relações dos colaboradores com os interlocutores mais diretos e partes interessadas (stakeholders) no âmbito das suas funções, com um sentimento de orgulho em fazer parte da empresa. Motivação e reconhecimento do mérito dos colaboradores Fomentar e inspirar comportamento honesto e íntegro que motive a confiança dos colaboradores e reconheça o mérito e a realização profissional e pessoal dos colaboradores. Segurança, integração e sustentabilidade ambiental das operações Fazer cumprir as normas legais de segurança e ambientais e integrar o porto no seu espaço urbano, de forma a garantir o seu crescimento sustentável no futuro. Criação de valor e sustentabilidade financeira Criar valor para os utilizadores do porto, operadores portuários, empregados, comunidade envolvente e acionista e manter uma estrutura financeira equilibrada e autosuficiente.

7 Exercício pleno de autoridade portuária orientado para o interesse público Zelar pelo cumprimento da legislação e a regulamentação em vigor, em especial as de responsabilidades de natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de proteção do trabalhador e do local de trabalho, de natureza ambiental e de segurança, tendo como orientação a procura das melhores soluções para o interesse público. Os Objetivos estratégicos que compõem o Mapa Estratégico 2014 constituem as áreas que APDL elegeu como determinantes e que merecem um maior acompanhamento e controlo: Criação de valor e sustentabilidade financeira Criar valor, crescer, diversificar o negócio e manter uma estrutura financeira equilibrada; Maximizar a eficiência e a rentabilidade no uso das infraestruturas; Aumentar os níveis de produtividade e reduzir custos unitários; Orientação para o cliente e para o mercado Satisfazer os utilizadores de infraestruturas e serviços; Conseguir uma maior proximidade com os clientes; Desenvolver as novas áreas de negócio: logística, cruzeiros e marinas; Aumentar a notoriedade e reforçar as relações institucionais ao nível internacional; Assegurar a adequada integração na comunidade e na Região; Competitividade portuária e logística Assegurar maior eficiência e controlo de custos nos processos críticos; Monitorizar e promover melhorias ambientais das operações nas concessões portuárias; Ser eficiente no modelo de gestão dominial; Melhorar a eficiência e a gestão do risco dos SI e alargar o âmbito da JUP; Ser excelente na oferta, na gestão, no desenvolvimento e na manutenção de infraestruturas e instalações; Sustentabilidade e envolvente Melhorar os níveis de qualidade ambiental; Desenvolver uma cultura e práticas de Sustentabilidade; Planear e desenvolver o espaço portuário; Aumentar os níveis de segurança;

8 Desenvolvimento dos colaboradores Desenvolver os níveis de competências funcionais, de liderança e estratégicas; Aumentar os níveis de motivação, de liderança e de alinhamento organizacional; Adquirir novos saberes e procurar exemplos internacionais nas áreas chave do negócio. Com este posicionamento estratégico, a APDL procura responder aos interesses de todos os seus stakeholders, quer na vertente empresarial de criação de valor e rentabilização dos recursos, quer na defesa do interesse público dos utilizadores do porto e das populações vizinhas, quer na promoção da região pela participação em projetos de interesse económico e social.

9 I. Relatório de Gestão 3. Ano 2014: Principais Acontecimentos Em 2014 foram estabelecidos no Porto de Leixões novos máximos anuais na arqueação bruta dos navios, no total de mercadorias movimentadas e no movimento de contentores. O crescimento em GT dos navios que escalaram Leixões em 2014 foi significativo (acima de 11%), com um registo no ano de quase 32 milhões de GT, tendo o GT médio crescido quase 10%, colocando-se acima dos 12 mil GT por navio. Ao nível do movimento de mercadorias, o Porto de Leixões ultrapassou pela primeira vez as 18 milhões de toneladas e cresceu 5,3% relativamente ao ano de Os granéis líquidos registaram um movimento de 7,8 milhões de toneladas, em linha com o movimento verificado no ano anterior e todos os outros segmentos de mercado apresentaram crescimentos relativamente a 2013: movimentou-se 1 milhão de toneladas de carga geral fracionada, 2,3 milhões de toneladas de granéis sólidos, das quais cerca de 800 mil toneladas de agroalimentares, 400 mil toneladas de Ro-Ro e 6,5 milhões de toneladas de carga contentorizada. Este ano, no dia 16 de dezembro, comemorou-se um novo recorde de movimentação de contentores em Leixões, desta vez os TEU. O movimento do comércio externo de Leixões apresentou um crescimento relevante, com as exportações a superarem as 5,8 milhões de toneladas (+6,7%) e as importações as 9,1 milhões de toneladas (+8,6%). O sucesso que se reflete nestes números não pode ser dissociado da performance operacional dos principais concessionários com maior movimentação de cargas, nomeadamente o TCL Terminal de Contentores de Leixões, o TCGL Terminal de Carga Geral e Granéis de Leixões e a Petrogal Petróleos de Portugal (GALP Energia), que têm contribuído de forma decisiva para os sucessivos recordes atingidos no movimento do porto. O movimento de passageiros em Leixões também esteve em alta com um movimento superior a 64 mil passageiros, que representa um crescimento de quase 40% relativamente a Na procura sistemática de aumentos de eficiência, com a Administração do Porto de Viana do Castelo, SA (APVC) detida a 100% pela Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA (APDL) e a partilhar o mesmo Conselho de Administração, durante o ano 2014 promoveram-se avanços significativos no processo de integração do Porto de Viana do Castelo, que culminaram na fusão por incorporação da APVC na APDL, passando a denominar-se APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A., com efeitos a partir de 1 de janeiro de Os avanços de integração verificaram-se essencialmente ao nível organizacional e de investimento, na harmonização dos sistemas de informação nos dois portos, perspetivando-se economias de custos e vantagens relativas decorrentes do desenvolvimento de sinergias e estratégias de complementaridade. O ano 2014 ficou marcado ainda pela assinatura do protocolo para a criação de um grupo de interesse para promover o Corredor Atlântico (Corredor Prioritário Europeu n.º 7, de que o Porto de Leixões faz parte) no âmbito da Península Ibérica nos troços Leixões-Aveiro-Castela e Leão. Na mesma linha orientativa, criaram-se as condições para a participação de Leixões na candidatura da Plataforma Intermodal de Salamanca ao CEF Connecting Europe Facility, nas atividades de gestão e promoção, na sequência da parceria estabelecida com a Zaldesa, entidade que gere a Plataforma Logística de Salamanca, posicionando Leixões como uma relevante porta de entrada e saída das mercadorias com origem e destino na região espanhola de Castela-Leão. No ano 2014 intensificou-se a reflexão conjunta sobre a melhoria da intermodalidade ferroviária do Porto de Leixões, na sequência da participação da APDL no Conselho Consultivo do Corredor Ferroviário de Mercadorias nº. 4 (Corredor Atlântico), conforme Anexo do Regulamento UE nº 913/2010, do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de setembro de 2010, que culminou na participação da REFER na candidatura da 2ª Fase das obras da Plataforma Multimodal Logística do Porto de Leixões ao CEF. O valor de investimento global elegível é superior a 54 milhões de euros, dos quais aproximadamente 1 milhão de euros se destina a estudos e projetos a realizar pela REFER para a criação do Terminal Ferroviário da Plataforma Logística de Leixões.

10 No desenvolvimento da Plataforma Multimodal Logística do Porto de Leixões, foi concluído em 2014 o armazém localizado nos lotes 10 e 11 do Pólo 2 da Plataforma Logística de Leixões, o qual entrou em exploração através de um grande operador logístico ibérico, a empresa Luís Simões. Depois dos acessos rodoviários à Plataforma terem sido comparticipados pelo POVT, no âmbito das candidaturas dos projetos Integração do Porto de Leixões nas Autoestradas do Mar (1ª. e 2ª. Fases) foram apresentadas e submetidas em candidatura ao CEF as obras de infraestruturação dos pólos 1 e 2, as obras de construção de armazéns modelares e integrais, as infraestruturas informáticas e os estudos necessários para a intermodalidade ferroviária. O investimento na área de negócio do turismo de cruzeiros também foi muito significativo em 2014 tendo ocorrido em dezembro a receção provisória da obra do Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros de Leixões, edifício de elevado valor arquitetónico e inovadora multifuncionalidade, que para além de estação de passageiros também albergará, entre outras valências, o Centro de Ciência e Tecnologias do Mar da Universidade do Porto, o qual permitirá promover a I&D entre a Universidade e a Economia do Mar. No âmbito das infoestruturas de apoio ao negócio merecem destaque a participação da APDL no projeto WiderMoS Wide Interoperability and new governance models for freight Exchange linking Regions through Multimodal maritime based corridors e no projeto AnNa Advanced National Networks for Administrations. Na área da I&D realça-se a participação da APDL em projetos em parceria com a FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto nomeadamente o NETMAR - Networked systems for situational awareness and intervention in maritime incidents, o NECSAVE -Network Enabled Cooperation System of Autonomous Vehicles e o NOPTILUS Autonomous, Self-learning, Optimal and complete Underwater System. Em setembro celebrou-se pelo sexto ano consecutivo o Dia do Porto de Leixões, abrindo o porto à cidade e convidando toda a população a participar neste evento festivo, que contou com uma programação diversificada e com mais de 15 mil visitantes. No âmbito das iniciativas de cooperação e consultadoria destaca-se também a organização de um curso em Gestão Portuária direcionado especificamente para as necessidades do Porto de Luanda.

11 I. Relatório de Gestão 4. Atividade Portuária 4.1. Enquadramento O ano 2014 caracterizou-se por uma recuperação moderada da atividade económica, continuando o país o seu processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados. De acordo com as projeções do Boletim Económico de dezembro de 2014 do Banco de Portugal (BdP) o Produto Interno Bruto terá crescido 0,9%, beneficiando da recuperação do Consumo Privado (+2,2%), da Formação Bruta de Capital Fixo (+2,2%) e da continuação do bom desempenho das Exportações (+2,6%). A penalizar este desempenho positivo continua o Consumo Público que recuou 0,5%. Ao nível da procura externa, as exportações líquidas deverão registar uma redução em 2014, já que se estima que as importações tenham crescido 6,3%, fruto do comportamento positivo da FBCF, nomeadamente o investimento empresarial, cujos bens têm, em grande parte dos casos, origem externa. Esta situação dever-se-á, no entanto, inverter já nos anos de 2015 e Os preços mantiveram-se estáveis em 2014, com a inflação a registar uma variação de -0,1%, refletindo a evolução moderada da procura interna e a redução dos preços das importações, excluindo bens energéticos. A gradual recuperação da economia portuguesa deverá conhecer uma ligeira aceleração em 2015 e 2016, esperando-se que o PIB venha a crescer 1,5% e 1,6%, respetivamente, assente num crescimento robusto das exportações (+4,2% em 2015 e +5,0% em 2016) e na recuperação da procura interna. Neste cenário de crescimento ainda ténue registado em 2014, o Porto de Leixões voltou a atingir um novo recorde de movimentação, ultrapassando as 18 milhões de toneladas, mais 5,3% do que o alcançado no ano anterior. Os segmentos de carga que mais decisivamente contribuíram para este aumento de tráfego face a 2013 foram o Ro-Ro (+442%), os Granéis Sólidos (+11%) e a Carga Contentorizada (+3%). Neste capítulo todos os dados estatísticos respeitantes aos restantes portos do Continente foram disponibilizados pelas respetivas autoridades portuárias e pelo Instituto de Mobilidade e Transportes. Por razões de arredondamento os totais dos quadros seguintes podem não corresponder à soma das parcelas indicadas.

12 I. Relatório de Gestão 4. Atividade Portuária 4.2. Movimento de Navios Em 2014 o número de navios que escalaram os portos do Douro e Leixões ascendeu a 2 622, representando um crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior. A arqueação bruta (GT) registou um aumento 11,4%. Os dados do movimento de navios de 2014 confirmam a tendência registada nos últimos anos de crescimento da arqueação bruta. Relativamente ao número de navios a tendência de diminuição do tráfego é contrariada em navios entrados e arqueação bruta NAVIOS VAR. % 14/13 N.º 1000 GT N.º 1000 GT N.º 1000 GT NACIONAIS ,61% 77,80% ESTRANGEIROS ,46% 9,15% TOTAL ,63% 11,43% O quadro seguinte mostra a evolução do tráfego de navios nos portos do continente, em número e em arqueação bruta, assim como a respetiva quota de mercado: navios/escalas nos portos do continente PORTOS NAVIOS % NAVIOS % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,01% ,14% 1,63% AVEIRO ,70% 866 8,44% 17,44% FIGUEIRA DA FOZ 534 5,09% 530 5,16% 0,75% LISBOA ,88% ,52% -3,93% SETÚBAL ,49% ,21% 12,85% SINES ,10% ,59% -0,35% VIANA DO CASTELO 182 1,74% 199 1,94% -8,54% TOTAL ,00% ,00% 2,17%

13 arqueação bruta nos portos do continente PORTOS GT % 1000 GT % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,42% ,41% 11,43% AVEIRO ,57% ,18% 24,30% FIGUEIRA DA FOZ ,02% ,99% 7,54% LISBOA ,22% ,03% -4,53% SETÚBAL ,64% ,18% 10,67% SINES ,65% ,74% 7,74% VIANA DO CASTELO 815 0,47% 753 0,46% 8,17% TOTAL ,00% ,00% 5,33% O movimento global de navios do conjunto dos portos do continente registou uma evolução positiva, tanto em número de navios como em arqueação bruta (GT). Em termos globais, escalaram os portos do continente navios, representando um crescimento de 2,2%. Na arqueação bruta (GT) o crescimento foi de 5,3%, marcando uma evolução positiva, mas a uma taxa de crescimento bastante inferior à verificada no ano anterior. Os contributos mais significativos para o aumento do movimento de navios nos portos nacionais vieram de Aveiro, Setúbal e Leixões. Sines e Viana do Castelo, apesar de uma pequena diminuição no número de navios, registaram evolução positiva na arqueação bruta (GT). Lisboa registou uma evolução negativa tanto em número de navios como em arqueação bruta (GT). As alterações das quotas de mercado divergem consoante a análise é feita pelo número de navios ou pela arqueação bruta (GT). Pela evolução do número de navios apenas Aveiro e Setúbal conquistam quota. Pela análise da arqueação bruta (GT) verifica-se que apenas Lisboa perdeu peso no movimento global nacional (-2,8 p.p.). Entre os restantes que ganharam quota de mercado, destacam-se Leixões e Sines. O Porto de Leixões, escalado por mais 42 navios que no ano anterior, manteve praticamente inalterada a sua quota na análise por número de navios, obtendo 25,0%. Na avaliação por arqueação bruta (GT) Leixões registou o maior aumento de quota (+1 p.p.). Mantem-se como o segundo porto mais importante em número de navios e o terceiro em arqueação bruta (GT).

14 I. Relatório de Gestão 4. Atividade Portuária 4.3. Movimento de Mercadorias O Porto de Leixões obtém recordes sucessivos de movimento de mercadorias desde O novo máximo de carga obtido em 2014 atingiu o movimento de 18,1 milhões de toneladas. Representa um incremento 905 mil toneladas face ao movimento de movimento de mercadorias nos portos do continente unid ton PORTOS VAR. % 14/13 LEIXÕES ,27% AVEIRO ,53% FIGUEIRA DA FOZ ,90% LISBOA ,46% SETÚBAL ,97% SINES ,93% VIANA DO CASTELO ,90% TOTAL ,27% O movimento de mercadorias nos portos do continente manteve a tendência de crescimento iniciada em Essa tendência acentuou-se nos últimos dois anos, permitindo que em 2014 se ultrapassasse pela primeira vez 80 milhões de toneladas de movimento. O crescimento registado foi de 4,27%, traduzindo um aumento 3,4 milhões de toneladas por comparação com ano anterior. À exceção dos portos de Lisboa e de Viana do Castelo todos restantes portos do continente tiveram evolução positiva. Os principais contribuintes para o aumento da carga nos portos do continente foram os portos de Sines, Setúbal e Leixões. Os portos de Setúbal (+14,97%) e Aveiro (+13,53%) registaram, em termos relativos, o crescimento mais acentuado. Lisboa e Viana do Castelo terminaram 2014 com evolução desfavorável, posicionando-se 1,46% e 7,90% abaixo do movimento de O Porto de Leixões aumentou em 5,27% o movimento de mercadorias, crescendo a uma taxa superior à do conjunto dos portos do continente. Este desempenho permitiu a Leixões um pequeno aumento de quota de mercado, posicionando-se em 21,9% (+0,2 p.p.). O Porto de Lisboa voltou a sofrer uma redução do seu peso relativo, desta vez acompanhado pelo Porto de Sines. O primeiro registou uma quebra de 0,8 p.p. para uma quota de 14,3%, enquanto Sines, que perdeu 0,6 p.p., continuou como o primeiro porto nacional com 45,4% do movimento total. Setúbal e Aveiro detêm 9,7% (+0,9 p.p.) e 5,4% (+0,4 p.p.), respetivamente. Os portos da Figueira da Foz e Viana do Castelo representam, neste contexto, 2,6% e 0,6% do total.

15 Em termos globais, o movimento de mercadorias nos portos do continente totalizou 82,7 milhões de toneladas. comércio externo do porto de leixões unid ton VAR. % 14/13 IMPORTAÇÃO ,56% EXPORTAÇÃO ,68% TOTAL ,82% O comércio internacional no Porto de Leixões aproximou-se das 15 milhões de toneladas em 2014, com uma evolução de +7,82% face ao ano anterior. O peso do tráfego internacional no movimento total do porto registou um crescimento de 2,0 p.p., fixando-se em 82,7%. Esta evolução é determinada por uma pequena diminuição no tráfego interno e pelo aumento superior a 1 milhão de toneladas no movimento relativo ao tráfego internacional. As importações e exportações apresentaram uma evolução semelhante, ainda que mais acentuada no caso das importações. Em 2014 as exportações registaram um crescimento de 6,68%, enquanto as importações aumentaram 8,56%. Nos gráficos que se seguem apresenta-se a evolução dos tráfegos intra e extra comunitários no Porto de Leixões por tipo de carga:

16 Contrariamente à evolução do ano anterior, o peso dos mercados extracomunitários no total do tráfego internacional decresceu para 57,3%, cedendo 2 p.p. para os mercados intracomunitários. Estes viram a sua importância relativa subir de 40,7% em 2013 para 42,7% em Tanto o tráfego com os países da União Europeia como o com os países Extra-UE registaram crescimentos. O tráfego com os países da União Europeia (U.E.) cresceu para 6,4 milhões de toneladas, +13,1% em relação ao ano anterior. Por segmentos de carga verificou-se um crescimento excecional da carga Ro-Ro. À exceção da carga contentorizada, que sofreu um pequeno decréscimo, todos os restantes segmentos tiveram evoluções positivas significativas. A carga fracionada cresceu 18,1% e os granéis sólidos e líquidos tiveram uma evolução de +12,9% e +20,7%, respetivamente. O tráfego com países não pertencentes à U.E. somou 8,6 milhões de toneladas, crescendo 4,2% face a Os segmentos da carga Ro-Ro e granel líquido sofreram quebras de movimento de 67,7% e 3,8%. Os restantes segmentos tiveram evoluções positivas. A evolução da carga fracionada, da carga contentorizada e dos graneis sólidos foi +12,7%, +17,4% e 12,6%, respetivamente. De seguida, apresenta-se um quadro com os principais países de origem / destino das mercadorias movimentadas em Leixões: movimento de mercadorias ORIGEM E DESTINO DO TRÁFEGO PORTUÁRIO unid ton VAR. % 2014/2013 ANGOLA ,23% PAÍSES BAIXOS ,53% ESPANHA ,18% REINO UNIDO ,84% EGITO ,34% BÉLGICA ,08% NIGÉRIA ,55% CONGO ,69% FRANÇA ,89% ARGÉLIA ,13% MARROCOS ,88% CAMARÕES ,87% URUGUAI ,80% BRASIL ,89% ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ,09% TURQUIA ,99% ARÁBIA SAUDITA ,65% CHINA ,17% CANADÁ ,94% GIBRALTAR ,07% ALEMANHA ,48% IRLANDA ,95% CABO VERDE ,77% CHILE ,02% UCRÂNIA ,39% SUÉCIA ,34% ITÁLIA ,85% ROMÉNIA ,14% MALTA ,38% GRÉCIA ,45%

17 OUTROS ,19% COMÉRCIO EXTERNO ,82% CONTINENTE E REGIÕES AUTÓNOMAS ,39% TOTAL ,27% Apesar da quebra significativa relativamente ao ano anterior, Angola manteve o primeiro lugar no ranking de países com maior movimento de mercadorias com origem e destino no Porto de Leixões. A evolução do tráfego de mercadorias com os portos de Angola registou um decréscimo de 30,23%. A quebra de movimento com Angola é quase totalmente devida à grande diminuição de importação de petróleo por Leixões. Em 2014 a descarga de petróleo proveniente de Angola foi inferior à do ano anterior em mais de um milhão de toneladas. Esta diminuição provocou uma quebra de 45,36% nas descargas provenientes de portos de Angola. As cargas, por seu lado, tiveram uma evolução positiva de 7,99%, significando que Angola se mantém como um dos principais destinos das exportações realizadas através de Leixões. O movimento de mercadorias com origem ou destino nos Países Baixos totalizaram 2,2 milhões de toneladas, um valor próximo do de Angola. Neste caso a evolução do movimento foi muito favorável, crescendo 24,53%, por comparação ao ano anterior. No grupo dos países mais importantes a Espanha, o Reino Unido e o Egito registaram evoluções desfavoráveis, enquanto a Bélgica, a Nigéria e o Congo registaram um crescimento significativo. No caso do Egito, da Nigéria e do Congo as variações estão associadas a alterações da origem do petróleo importado. No ranking dos principais países destacam-se a subida de Espanha ao terceiro lugar por troca com o Reino Unido, da Bélgica ao sexto lugar, e da Nigéria e do Congo ao sétimo e oitavo lugares, respetivamente. A França perdeu dois lugares, sobressaindo também pela negativa Marrocos e Camarões com quebras de movimento de 20,88% e 29,87%, respetivamente. Entre os principais países de destino das mercadorias carregadas em Leixões os Países Baixos e Angola posicionaramse no topo. Ambos receberam um pouco mais de um milhão de toneladas de carga e registaram uma evolução de +6,04% e de +7,99%, respetivamente. Nas posições seguintes ficaram o Reino Unido, a Argélia, Marrocos e a Bélgica com variações de -18,84%, +17,42%, -24,28% e +67,46%, respetivamente. Na análise da origem das mercadorias descarregadas em Leixões, Angola e Países Baixos foram também os países mais importantes. Apresentaram, no entanto, evoluções muito diferentes. O primeiro apresentou em 2014 uma quebra de 45,36%, para 1,3 milhões de toneladas, enquanto o movimento dos Países Baixos totalizou 1,2 milhões de toneladas, crescendo 46,14%. Nas posições seguintes ficaram a Espanha, o Egito, o Reino Unido e os Camarões com variações de 3,32%, -16,84%, 2,27% e -31%, respetivamente. O tráfego portuário entre Leixões e os restantes portos nacionais em 2014 registou um decréscimo de 5,39%, face ao ano anterior. As cargas para portos nacionais caíram quase 10% e totalizaram 1,6 milhões de toneladas. As descargas provenientes dos mesmos atingiram um total de 1,5 milhões de toneladas (-0,19%), semelhante ao do ano precedente. Por segmentos de carga registaram-se decréscimos de movimento em todos os segmentos, à exceção da carga geral fracionada. Os dois segmentos mais importantes no tráfego nacional, a carga contentorizada e os graneis líquidos, tiveram quebras de 9,24% e 2,25%, respetivamente.

18 I. Relatório de Gestão 4. Atividade Portuária 4.4. Movimento Global no Porto de Leixões Em 2014 o Porto de Leixões atingiu novo máximo na quantidade de mercadorias movimentadas. Ao máximo de 17,2 milhões de toneladas movimentadas no ano anterior, Leixões somou um acréscimo de 905 mil toneladas. A tendência de crescimento da relevância da mercadoria carregada no total do tráfego foi interrompida em 2014, regressando aos 41% do total da carga. Perdeu 1 p.p. para a descarga, relativamente ao ano anterior. O movimento total atingiu as 18,1 milhões de toneladas, significando um crescimento de 5,27% face a 2013, tendo os movimentos à carga e à descarga crescido 2,6% e 7,2% respetivamente. repartição por setores operacionais SETORES unid ton VAR. % 14/13 CAIS COMERCIAIS ,36% CARGA GERAL FRACIONADA ,07% CARGA CONTENTORIZADA ,43% CARGA RO-RO ,06% GRANÉIS SÓLIDOS ,87% GRANÉIS LÍQUIDOS ,48% TERMINAIS PETROLEIRO E OCEÂNICO ,29% TOTAL ,27% Por setores operacionais, verificou-se crescimento de tráfego tanto nos Terminais Petroleiro e Oceânico como nos Cais Comerciais. No primeiro caso o crescimento foi pequeno (+0,29%) mas nos cais comerciais movimentaram-se mais 883 mil toneladas, uma evolução de +9,36% no tráfego, face a O segmento dos granéis líquidos registou um movimento de 7,8 milhões de toneladas, praticamente igual ao do ano anterior. A evolução de todos os restantes segmentos foi positiva. A carga Ro-Ro teve um movimento superior a 400 mil toneladas e um crescimento excecional de 442%. Foi o segmento que registou maior crescimento, mesmo em termos absolutos. A carga fracionada, o granel sólido e a carga contentorizada movimentaram mais 14,07%, 10,87% e 3,43% do que no ano anterior, respetivamente. Analisando o movimento de mercadorias por tipo de acondicionamento da carga verifica-se que, comparativamente com o ano anterior, a carga contentorizada diminuiu o seu peso relativo (-0,6 p.p.), passando a representar 36% da carga total. Os granéis líquidos continuam ser a carga mais relevante em Leixões com um peso relativo de 43,3% (-2,3 p.p.). O peso da carga fracionada posicionou-se nos 5,6% (+0,4 p.p.) e os graneis sólidos nos 12,8% (+0,6 p.p.). A carga Ro-Ro que tinha apenas um peso relativo de 0,4% subiu 1,8 p.p. e representa agora 2,3%.

19 Carga Geral Fracionada De seguida apresenta-se a evolução das mercadorias mais relevantes em termos de movimentação no segmento de carga fracionada. carga geral fracionada MERCADORIAS unid ton VAR. % 14/13 FERRO/AÇO N. D ,46% FERRO/AÇO (CHAPA E ARCO) ,49% PARALELEPÍPEDOS ,88% MÁQUINAS, APARELHOS E SUAS PARTES ,75% PEDRAS DE GRANITO ,74% AUTOMÓVEIS ,69% MADEIRA (BRUTO) 3 0 _ MERCADORIAS DIVERSAS ,73% TOTAL ,07% Em 2014, o total da carga fracionada registou um movimento ligeiramente superior a um milhão de toneladas. O total da carga fracionada teve um acréscimo de 126 mil toneladas, significando uma evolução de +14,07%, face ao ano anterior. O ferro/aço n.d. que já era a mercadoria mais movimentada deste segmento foi a que teve maior crescimento absoluto, movimentando mais 88 mil toneladas que em Esta mercadoria representa 72% do movimento total. O movimento de ferro/aço (chapa, arco) cresceu 33 mil toneladas (+30,49%) e o movimento de Paralelepípedos cresceu 41,88%. As máquinas, aparelhos e suas partes registaram uma quebra de 41,75%.

20 Este segmento mantém uma elevada dependência de um número reduzido de mercadorias. O movimento de ferro/aço n.d. e ferro/aço (chapa, arco) soma 86,2% do movimento total, +1,4 p.p. que em carga geral fracionada nos portos do continente PORTOS TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,49% ,53% 14,07% AVEIRO ,89% ,12% 9,62% FIGUEIRA DA FOZ ,06% ,34% -8,02% LISBOA 82 1,08% 96 1,34% -14,60% SETÚBAL ,22% ,55% 10,28% SINES 137 1,81% 154 2,15% -10,81% VIANA DO CASTELO 261 3,44% 284 3,98% -8,37% TOTAL ,00% ,00% 5,91% No conjunto dos portos do continente o movimento deste tipo de carga registou um crescimento de quase 6%. Entre os principais portos deste segmento apenas a Figueira da Foz registou uma evolução negativa, perdendo um pouco mais de 2 p.p. de quota. Setúbal e Aveiro cresceram 10,28% e 9,62%, respetivamente. Leixões foi o porto que mais cresceu em termos relativos (+14,07%) reconquistando quase 1 p.p. de quota no segmento. Setúbal ultrapassou as 3 milhões de toneladas e mantém a liderança no movimento de carga fracionada. Carga Contentorizada A carga movimentada em contentores no Porto de Leixões teve um acréscimo de 216 mil toneladas, mais 3,43% relativamente a O novo máximo neste segmento é agora de 6,5 milhões de toneladas. Este valor poderia ter sido superior, considerando o efeito de transferência de carga para o segmento Ro-Ro. De fato parte significativa da carga Ro-Ro foi movimentada em contentores. A análise por tipo de mercadorias na carga contentorizada mostra que a maior parte das principais mercadorias registaram crescimento. As que tiveram crescimento mais relevante foram o papel e cartão (+39 mil toneladas) e as bebidas, n.d. (+34 mil toneladas), crescendo 8,71% e 11,99%, respetivamente. As matérias plásticas (bruto e obra) e os produtos químicos foram, entre as dez mercadorias mais movimentadas, as únicas que tiveram evolução negativa de 6,23% (-22 mil toneladas) e 11,65% (-15 mil toneladas), respetivamente.

21 carga geral contentorizada MERCADORIAS unid ton VAR. % 14/13 PAPEL E CARTÃO ,71% MATÉRIAS PLÁSTICAS (BRUTO E OBRA) ,23% BEBIDAS, N.D ,99% FIOS, TECIDOS E ARTIGOS TÊXTEIS ,62% FERRO/AÇO N. D ,28% AZULEJOS, MOSAICOS E OUTROS ,62% MÁQUINAS, APARELHOS E SUAS PARTES ,68% PRODUTOS QUÍMICOS ,65% MADEIRA PRENSADA ,83% FERRO/AÇO (CHAPA E ARCO) ,45% VINHO COMUM ,74% ALUMÍNIO, COBRE, CHUMBO E OUTROS ,44% CORTIÇA (BRUTO E OBRA) ,53% MADEIRA SERRADA ,15% BORRACHA NATURAL E SINTÉTICA (BRUTO) ,62% CHASSIS E PEÇAS PARA VEÍCULOS ,88% ESTILHA ,74% SAL ,93% MADEIRA EM OBRA ,06% PARALELEPÍPEDOS ,20% MERCADORIAS DIVERSAS ,40% TARAS ,10% TOTAL ,43% Da análise da evolução dos portos do continente destaca-se o crescimento dos portos de Sines e de Setúbal. O movimento de Sines aproximou-se das 14,5 milhões de toneladas, crescendo 20,23% por comparação com O Porto de Setúbal registou um crescimento 64,96% e atingiu 1 milhão de toneladas de carga neste segmento. Lisboa, que havia recuperado algum movimento no ano anterior, voltou a sofrer uma quebra de 7,13%. O conjunto dos portos do continente movimentou 27,3 milhões de toneladas, mais 2,7 milhões que em 2013, representando um crescimento de 10,91%. Em 2014, verificaram-se alterações relevantes no que respeita às quotas no segmento. Sines obteve uma quota de 53,11%, mais 4,1 p.p. que em 2013, enquanto Setúbal ganhou 1,2 p.p., atingindo uma quota de 3,8%. Lisboa foi o porto que mais perdeu, descendo 3,6 p.p. e fixando-se nos 18,59% de quota no segmento. Leixões, apesar de ter aumentado o movimento, teve uma evolução desfavorável, caindo de uma quota de 25,6% para 23,9% (-1,7 p.p.)

22 carga geral contentorizada nos portos do continente PORTOS TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,89% ,62% 3,43% FIGUEIRA DA FOZ 166 0,61% 154 0,63% 7,55% LISBOA ,59% ,20% -7,13% SETÚBAL ,80% 628 2,55% 64,96% SINES ,11% ,99% 20,23% VIANA DO CASTELO 1 0,00% 2 0,01% -70,89% TOTAL ,00% ,00% 10,91% Os portos de Leixões, Lisboa e Sines em conjunto somam 96% do movimento global dos portos do continente. Roll-on/Roll-off O tráfego Roll-on/Roll-off ganhou relevância no Porto de Leixões em 2014, totalizando um movimento superior a 400 mil toneladas. Por comparação ao ano anterior este tráfego registou um crescimento de 442%. O elevado crescimento deste tráfego resultou do serviço regular, iniciado no final do ano anterior, que operou pela primeira vez durante um ano completo. A generalidade das mercadorias movimentadas neste segmento registou taxas de crescimento muito elevadas. O novo serviço permitiu que várias mercadorias tradicionalmente movimentadas em contentores ganhassem importância neste tipo de tráfego. tráfego roll-on/ roll-off MERCADORIAS unid ton VAR. % 14/13 MATÉRIAS PLÁSTICAS (BRUTO E OBRA) ,99% PRODUTOS QUÍMICOS ,99% ALUMÍNIO, COBRE, CHUMBO E OUTROS ,71% CORTIÇA (BRUTO E OBRA) ,71% FERRO/AÇO N. D ,21% MÁQUINAS, APARELHOS E SUAS PARTES ,70% VINHO COMUM ,82% AUTOMÓVEIS 7 8-8,38% FIOS, TECIDOS E ARTIGOS TÊXTEIS ,68% ESTILHA ,64% MERCADORIAS DIVERSAS ,47% TARAS ,86% TOTAL ,06%

23 Os outros dois portos continentais com tráfego Ro-Ro, Lisboa e Setúbal, registaram evoluções diversas. Lisboa teve uma diminuição de tráfego de 38,0%, caindo para as 12 mil toneladas. Setúbal, que era o maior porto neste tipo de carga, movimentou mais 37 mil toneladas, representando uma variação de +18,33%, relativamente ao anterior. O grande aumento de carga em Leixões proporcionou que o conjunto dos portos do continente registasse, neste segmento, um total de 656 mil toneladas, aumentando em 123% o movimento total de tráfego roll-on/ roll-off nos portos do continente PORTOS TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,15% 75 25,47% 444,25% LISBOA 12 1,86% 20 6,69% -38,00% SETÚBAL ,99% ,84% 18,33% TOTAL ,00% ,00% 123,04% Leixões teve um movimento superior ao de Setúbal e tornou-se o porto mais importante neste segmento de carga. Atingiu uma quota de 62%, subindo 37 p.p.. Os portos de Lisboa e Setúbal perderam 4,83 p.p. e 31,85 p.p. de quota, respetivamente. Granéis Sólidos O movimento de granéis sólidos no Porto de Leixões totalizou, em 2014, 2,3 milhões de toneladas, mais 227 mil toneladas que no ano anterior, correspondendo a um crescimento de 10,87%. granéis sólidos MERCADORIAS unid ton VAR. % 14/13 ESTILHA ,83% TRIGO ,36% SUCATA ,22% MILHO ,85% PARALELEPÍPEDOS ,24% AÇÚCAR ,81% CIMENTO ,97% FORRAGENS ,95% SAL ,30% MINÉRIOS ,99% PEDRAS DE GRANITO ,19% SOJA E FARINHAS DE OLEAGINOSAS ,68% MERCADORIAS DIVERSAS ,84% TOTAL ,87%

24 Em 2014 a estilha tornou-se a mercadoria mais importante, tendo-se movimentando mais 219 mil toneladas do que em 2013 (+59,83%). Entre as mercadorias mais movimentadas também merecem destaque o milho com uma evolução de +50,85% (+94 mil toneladas) e os paralelepípedos que cresceram 16,24% (+30 mil toneladas). Pela negativa há que ressaltar a quebra de movimento do trigo (-3,36%), da sucata (-8,22%), do açúcar (-39,81%) e do cimento (-36,97%). No conjunto os portos do continente movimentaram mais 1,7 milhões de toneladas que no ano anterior. Viana do Castelo registou uma diminuição de movimento de 11,41%. Todos os restantes portos cresceram nos granéis sólidos. O movimento global registou um crescimento de 10,35%, totalizando 18,3 milhões de toneladas. granéis sólidos nos portos do continente PORTOS TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,69% ,64% 10,87% AVEIRO ,93% ,04% 22,62% FIGUEIRA DA FOZ 854 4,67% 726 4,38% 17,63% LISBOA ,56% ,06% 8,52% SETÚBAL ,52% ,99% 13,86% SINES ,74% ,84% 6,06% VIANA DO CASTELO 163 0,89% 184 1,11% -11,41% TOTAL ,00% ,00% 10,35% Relativamente a variações de quotas de mercado regista-se a perda de 0,5 p.p. e 1,1 p.p. de Lisboa e Sines, respetivamente. Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal melhoraram a sua quota em 0,9 p.p., 0,3 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente. O Porto de Leixões manteve praticamente inalterado o seu peso, representando 12,69% do movimento total. Granéis Líquidos No ano 2014 o movimento de granéis líquidos no Porto de Leixões totalizou 7,8 milhões de toneladas. Trata-se de um volume de carga praticamente igual ao do ano anterior. A diferença de movimento foi de apenas 3 mil toneladas, significando um crescimento de 0,04%. granéis líquidos LOCAIS unid ton VAR. % 14/13 TERMINAIS PETROLEIRO E OCEÂNICO ,29% CAIS COMERCIAIS ,48% TOTAL ,04% Tanto o Terminal Oceânico como o Terminal Petroleiro, tiveram desempenho positivo ainda que praticamente insignificante. No Terminal Oceânico registou-se um movimento próximo das 4 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,1%, e nos postos do Terminal Petroleiro um movimento de 3,8 milhões de toneladas e um crescimento de 0,5%. Nos cais comerciais o movimento teve uma descida de 19 mil toneladas que significou uma evolução de -26,48%.

25 unid ton TERMINAL PETROLEIRO TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 POSTO A ,5% ,4% -11,4% POSTO B ,5% ,2% 16,5% POSTO C 297 3,8% 321 4,1% -7,5% TERMINAL OCEÂNICO TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 TOGL ,8% ,8% 0,1% TOTAL ,0% ,0% 0,3% Nos postos do Terminal Petroleiro registou-se uma diminuição do movimento de produtos refinados de 73 mil toneladas. O movimento de gases liquefeitos teve um incremento de 9 mil toneladas. Em 2014 movimentaram-se 84 mil toneladas de petróleo em bruto no Posto A. No Terminal Oceânico, o movimento de petróleo em bruto teve um incremento de 4 mil toneladas, relativamente ao registo de granéis líquidos nos portos do continente PORTOS TON % 1000 TON % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,1% ,5% 0,0% AVEIRO ,9% ,4% 7,8% LISBOA ,1% ,3% -10,7% SETÚBAL 384 1,3% 467 1,5% -17,8% SINES ,5% ,2% -8,3% VIANA DO CASTELO 33 0,1% 26 0,1% 27,1% TOTAL ,0% ,0% -5,8% O movimento de granéis líquidos nos portos do continente decresceu 1,8 milhões de toneladas, sofrendo uma diminuição de 5,8%. Sines registou a maior quebra neste tipo de tráfego, movimentando menos 1,6 milhões de toneladas (-8,3%). Lisboa e Setúbal tiveram também diminuição de tráfego de -10,7% e -17,8%, por comparação com o ano anterior. Na análise das variações de quota de mercado constata-se que Leixões foi o porto que mais ganhou. Aumentou o seu peso no segmento para 27,1% (+1,6 p.p.). Sines perdeu quota do segmento em percentagem idêntica à que Leixões conquistou. Aveiro, Lisboa e Setúbal tiveram pequenas variações de quota nos granéis líquidos, positiva no caso de Aveiro e negativa nos outros dois portos.

26 Movimento de contentores Em 2014 movimentaram-se no Porto de Leixões 667 mil TEU, mais 40 mil que no ano anterior. O crescimento foi de 6,5%. Em número de contentores o acréscimo foi de 25 mil (+6,4%) por comparação a 2013, atingindo um total de 417 mil. Os quadros seguintes permitem analisar a evolução anual dos contentores cheios e vazios e por dimensão. contentores N.º TEU % N.º TEU % VAR. % 14/13 (Nº) VAR. % 14/13 (TEU) CHEIOS ,4% ,6% 7,6% 7,6% VAZIOS ,6% ,4% 3,3% 3,5% TOTAL ,0% ,0% 6,4% 6,5% Tanto os contentores cheios como os contentores vazios registaram crescimentos, mais acentuado no caso dos contentores cheios. Verificou-se uma pequena melhoria no rácio cheios/vazios, que apresenta agora o valor de 2,7 em TEU e 2,6 em número. dimensão dos contentores N.º % N.º % VAR. % 14/13 CONTENTORES DE 20' ,8% ,4% 7,4% CONTENTORES DE 40' ,5% ,7% 2,0% CONTENTORES COM OUTRAS DIMENSÕES ,7% ,9% 39,1% TOTAL ,0% ,0% 6,4% Por dimensão, os contentores de 20 pés tiveram uma evolução de +7,4%, bastante superior à dos de 40 pés que ficou nos +2,0%. Os contentores de outras dimensões registaram um crescimento de 39,1% devido, essencialmente, ao aumento do tráfego de contentores de 45 pés. Na composição por dimensões, os contentores de 20 pés aumentaram o seu peso relativo no total do movimento em 0,4 p.p. para 41,8%. Os contentores de 40 pés são maioritários, representando 50,5% (-2,2 p.p.). Os contentores de outras dimensões passaram a representar 7,7% (+1,8 p.p.). O próximo gráfico permite observar a repartição do movimento de contentores pelos diferentes terminais.

27 O Terminal de Contentores Sul (TCS) registou um incremento no movimento de contentores, correspondendo a uma variação de +5,20%. No Terminal de Contentores Norte (TCN) movimentaram-se menos contentores do que em 2013, significando uma quebra no movimento de quase 7,40%. O Terminal de Contentores Sul continua a deter aproximadamente 75% do movimento total, apesar de ter quebrado 0,8 p.p.. No Terminal de Contentores Norte o movimento de contentores caiu 3,0 p.p., em termos relativos, fixando-se nos 20,6%. Em 2014 movimentaram-se no Terminal Multiusos quase 20 mil contentores em tráfego Ro-Ro. Assim o movimento de contentores nos Terminais Convencionais teve um incremento 442%. O movimento nos Cais Convencionais passou a representar 4,9% do movimento de contentores, quase mais 4 p.p. do que em Os portos do continente voltaram a apresentar um bom desempenho em O tráfego de contentores apresentou um crescimento de 14,89%, somando ao total de 2013 um movimento adicional de 327 mil TEU. O movimento global do conjunto dos portos do continente atingiu 2,5 milhões de TEU. movimento de contentores nos portos do continente PORTOS TEU % 1000 TEU % VAR. % 14/13 LEIXÕES ,46% ,55% 6,47% FIGUEIRA DA FOZ 20 0,78% 16 0,72% 24,10% LISBOA ,93% ,04% -8,58% SETÚBAL 104 4,11% 71 3,22% 46,76% SINES ,72% ,45% 31,86% VIANA DO CASTELO 0 0,01% 0 0,02% -61,78% TOTAL ,00% ,00% 14,89% Nos principais portos que movimentam contentores, só Lisboa teve desempenho negativo. Movimentou menos 47 mil TEU (-8,58%) do que em Em termos absolutos Sines deu o maior contributo para o crescimento do total de contentores. Setúbal cresceu 47% e ultrapassou os 100 mil TEU.

28 Em consequência do grande crescimento do Porto de Sines verificaram-se de novo alterações significativas de quota nos principais portos que movimentam contentores. Sines aumentou em 6,3 p.p. a sua quota de mercado, atingindo os 48,72%. Leixões perdeu 2,1 p.p. e Lisboa 5,1 p.p.. Leixões e Lisboa detêm agora 26,46% e 19,93% do movimento total. Setúbal, com uma subida de 0,9 p.p., atingiu 4,11% de quota. movimento de passageiros nº passageiros VAR. % 14/13 DESEMBARQUE ,56% EMBARQUE ,97% TRÂNSITO ,43% TOTAL GLOBAL ,22% Nº DE NAVIOS ,42% No movimento de passageiros, o ano de 2014 fica marcado pela recuperação da maior parte da diminuição de movimento registada no ano anterior. O movimento total de passageiros foi de passageiros, um crescimento de 38,22%, por comparação com o ano anterior. Em 2014, escalaram Leixões um total de 78 navios de passageiros, mais 11 que no ano anterior. Na análise do tráfego de passageiros dos mais diretos concorrentes, constata-se uma quebra de 10,37% em Lisboa e um crescimento de 2,46% em Vigo. PORTOS VAR. % 14/13 LEIXÕES ,22% LISBOA ,37% VIGO ,46% Porto de Pesca A descarga de pescado no porto de pesca de Leixões totalizou, em 2014, toneladas, que por comparação com as toneladas do ano anterior, representa uma variação de -43%.

29 I. Relatório de Gestão 5. Sistemas de Informação Este exercício foi especialmente dedicado à consolidação dos sistemas e da tecnologia adquirida, com vista à potenciação dos serviços prestados. O último trimestre foi praticamente inteiramente dedicado aos trabalhos relativos à fusão com o Porto de Viana do Castelo. As principais linhas estratégicas e ações prosseguidas foram: Vetor de IT Governance Deu-se continuidade ao plano de implementação do projeto Centro de Serviços, através da aplicação dos novos processos de gestão, com o objetivo de atingir a certificação ISO Todos os colaboradores da DI fizeram formação e obtiveram certificação em ITIL Foundation, garantindo assim a compreensão da metodologia ITIL Information Technology Infrastructure Library e a harmonização de procedimentos. No final do terceiro trimestre concluiu-se o processo da aquisição de uma ferramenta de ITSM Information Technology Service Management e deu-se início ao processo de implementação dos processos ITIL. Consolidou-se a gestão matricial dos recursos TIC. Vetor de Sistemas de Negócio Ao nível da JUP2, a iniciativa de maior destaque foi o início da reflexão e a preparação das alterações na plataforma para o uso de trailers como equipamento de transporte, em sintonia com o concessionário, o que permitiu a consolidação de uma carreira regular RO-RO para o Norte da Europa. Foram igualmente desenvolvidos os processos de gestão de reclamações sobre serviços de negócio, para consolidação da eficiência externa e interna da faturação de serviços. No terceiro trimestre foram iniciados os trabalhos de incorporação do Porto de Viana, que ao nível da JUP2 significaram a parametrização de novos sistemas, a expansão do conceito de multiporto e a fusão de todos os dados-mestre do sistema. O sistema de informação geográfica 3Port continuou em desenvolvimento, estando prevista a sua entrada em produção no final do primeiro semestre de Dos trabalhos desenvolvidos em 2014, conclui-se a franca melhoria deste subsistema nas vertentes já terminadas, a saber: cadastro, planeamento de navios e gestão dominial. Durante este ano procedeu-se à aquisição do software de previsão de ondulação e de marés Aquasafe da Hidromod, com o objetivo de efetuar a previsão atualizada e à escala necessária de várias componentes meteorológicas: ondulação, vento, marés, pressão, etc. Este sistema complementa a informação meteorológica existente e pode permitir um melhor planeamento das operações marítimas. Ao nível do sistema de controlo de acessos foram efetuadas múltiplas intervenções com vista a concluir a implementação do sistema e/ou a garantir as condições normais de operação, incluindo: novos intercomunicadores, contratos de assistência a sistemas auxiliares (torniquetes, portas, etc.), reforço segurança da rede.

30 Deu-se início ao processo de atualização tecnológica dos equipamentos de OCR - Optical Character Recognition da Portaria Principal do Porto de Leixões, visando a manutenção e elevação dos níveis precisão do sistema. Vetor de Infraestruturas e continuidade de negócio Iniciou-se o processo gradual de substituição dos quadros elétricos de data-centre. O primeiro elemento a ser substituído foi o quadro geral socorrido, que passou a ser também um elemento redundante. Esta operação foi efetuada em simultâneo com a substituição do grupo gerador do data-centre. Foi elaborado o projeto de execução das várias especialidades para o data-centre no Edifício da Portaria Principal de Leixões, à luz do referencial TIER III para este tipo de instalações do Uptime Institute. Em 2014, procedeu-se à aquisição de um sistema inovador de comunicações wireless que organiza redes de veículos ad-hoc e que permite expansão da rede WiFi corporativa da APDL dentro da área da doca e a bordo de várias embarcações. Este sistema desenvolvido e fornecido pela startup Portuguesa Veniam Works, permite que os utilizadores tenham acesso via WiFi aos sistemas internos da APDL, de forma direta e transparente, como se o utilizador estivesse no escritório. O Porto de Leixões tornou-se assim no primeiro porto a nível mundial a disponibilizar uma rede WiFi corporativa, assente numa rede veicular em mesh. Vetor de Sistemas Internos Procedeu-se à atualização tecnológica dos sistemas Windows e Office, mantendo as práticas vigentes de padronização do software instalado nos computadores e de rigor no licenciamento do software. Ao nível de servidores, procedeu-se à atualização tecnológica para as versões mais recentes e à fusão dos domínios Ative Directory de Leixões e de Viana, com a consequente consolidação de utilizadores necessária à operacionalização da fusão das duas empresas. Iniciou-se o processo de atualização tecnológica das centrais telefónicas da APDL, com vista à futura fusão da numeração entre Leixões e Viana. Ao nível do ERP SAP preparou-se e efetivou-se a fusão com o Porto de Viana do Castelo, procurando otimizar os processos e minimizar as alterações ao standard implementado. As práticas de gestão e os respetivos processos vertidos no ERP SAP foram estendidos e aplicados à nova realidade decorrente da fusão, com extensão do número de utilizadores e de funções. Projetos Comunitários O Projeto WiderMoS ( Wide Interoperability and new governance models for freight Exchange linking Regions through Multimodal maritime based corridors) surgiu com o objetivo de construir uma implementação de referência da estratégia definida no âmbito do Projeto MIELE para a JUL (Janela Única Logística). O projeto é liderado pela Autoridade Portuária de La Spezia (IT) e conta com parceiros alemães, espanhóis, italianos e portugueses. O Estado Português é representado através da Direção Geral das Atividades Económicas (applicant) e a Administração do Porto do Douro e Leixões é o implementing body.

31 No âmbito do projeto WiderMoS será desenvolvido um demonstrador, sendo as metas do projeto a implementação de referência (software em execução real) e a sistematização das questões de governo / alinhando orientações, de forma a regular / catalisar posteriores iniciativas de mercado deste tipo de plataformas de negócios em ambiente produtivo. A produção deste software ficará dependente do estudo de governance e das decisões que venham a ser tomadas. A APDL, em 2014 esteve envolvida em todas as atividades definidas pelo projeto, às quais foi chamada a colaborar e que assenta nos seguintes pressupostos: Fornecer toda a informação e inputs> pedidos pela coordenação do projeto; Participar nas atividades de disseminação do projeto; Trabalhar conjuntamente com os diferentes Stakeholders> angariados, no levantamento de necessidades e espectativas, bem como na construção de cenários reais a serem implementados e testados. Estes resultados deverão ser do domínio público de forma a promover e potenciar outras iniciativas que possam vir a surgir. Iniciou-se o desenvolvimento da especificação da plataforma, uma LSW, que para além de permitir a colaboração entre diferentes prestadores de serviços logísticos irá também possibilitar a oferta destes mesmos serviços a clientes que acedam à plataforma com o intuito de contratar serviços porta a porta.

32 I. Relatório de Gestão 6. Recursos Humanos 6.1. Políticas e principais indicadores A política de gestão de recursos humanos foi pautada no ano de 2014 por dois vetores essenciais: as linhas de orientação do Governo aplicáveis às empresas públicas e de que se destaca a necessidade de redução do quadro de pessoal e do número de chefias, e o processo de fusão da APDL, SA com a APVC, SA, por incorporação desta; Neste sentido, concluiu-se o processo de rescisão de contratos de trabalho com vários trabalhadores, fundamentalmente pela via da aposentação antecipada, sendo de destacar que no âmbito deste processo nos últimos 3 anos rescindiram o seu contrato de trabalho 18 trabalhadores. Por outro lado, tendo presente o anunciado projeto de fusão da APDL com a APVC a partir e 1 de janeiro de 2015, desenvolveu-se ao longo de 2014 um estudo sobre a realidade socio laboral da APVC e os processos de gestão inerentes à sua atividade, de que resultou a reanálise das atividades core a manter no Porto de Viana do Castelo e a reestruturação de todos os serviços de apoio, não operacionais, que iriam passar a ser assegurados a partir da sede da nova empresa, no Porto de Leixões. O trabalho desenvolvido possibilitou assegurar que a fusão das duas empresas se tenha operado num quadro de bom clima laboral e de elevada motivação, apesar das profundas alterações introduzidas em termos de processos de gestão operacional e de gestão de pessoal. Para o sucesso deste projeto muito contribuíram as políticas de comunicação e formação profissional já implementadas e que serão desenvolvidas durante o ano de 2015, por forma a garantir o comprometimento e a motivação de todos/as colaboradores/as nos objetivos estratégicos da empresa e no elevado grau de eficiência do Porto de Leixões em todas as suas valências. O conjunto destas iniciativas e a manutenção de uma política de transparência, proximidade e diálogo com todos os colaboradores, e suas estruturas sindicais, fortalecem a cultura empresarial da APDL. quadro de pessoal 31 de dezembro % Efetivos H ,76% M Ativos H ,85% M Efetivos Trabalhadores com vínculo permanente à Empresa. Ativos Totalidade dos recursos humanos disponíveis.

33 A redução dos efetivos/ativos de pessoal resultam, exclusivamente das iniciativas de incentivo a aposentação antecipada, tendo nos últimos 3 anos sido aposentados 18 trabalhadores. níveis de habilitações VAR. % ENSINO BÁSICO ,86% H M 7 11 ENSINO SECUNDÁRIO ,00% H M ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO ,18% H 8 10 M 1 1 ENSINO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO ,20% H M Na sequência na aposta na valorização pessoal e profissional dos colaboradores de que resultou a conclusão de vários processos de licenciatura ao abrigo do estatuto trabalhador-estudante, verifica-se que cerca de 45% do quadro de pessoal detém uma habilitação ao nível do ensino superior. ativos por áreas operacionais VAR. % OPERAÇÕES PORTUÁRIAS, SEGURANÇA E AMBIENTE ,40% H M OBRAS E INFRAESTRUTURAS ,90% H M 7 7 LOGÍSTICA E INFORMÁTICA ,00% H 9 9 M 5 5 COMERCIAL E GESTÃO DOMÍNIO PÚBLICO ,29% H 3 3 M 6 7 GESTÃO E SERVIÇOS DE APOIO ,81% H M TOTAL ,85% H

34 M A redução do quadro de pessoal foi praticamente transversal a todos os serviços, com maior impacte no setor da gestão e serviços de apoio. regime de trabalho VAR. % HORÁRIO NORMAL FIXO ,00% HORÁRIO DE TURNO % ISENÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO ,04% Os serviços operacionais da APDL garantem a plena operacionalidade do Porto de Leixões durante 24 horas/dia e 365 dias/ano, o que implica a afetação, em regime de permanência, de trabalhadores a vários serviços, de que se destaca o setor das Operações Marítimo Portuárias e de Segurança da Navegação, que incluiu o serviço de Pilotagem e do Vessel Traffic Services - VTS. A plena operacionalidade dos serviços implica, face ao reduzido número de pessoal, que todos os trabalhadores dos serviços marítimos e apoio à segurança e controlo da navegação estejam integrados em regimes de trabalho de turno e/ou IHT. A consagração destes regimes de trabalho permite uma prestação de serviço contínua, minimizando o número de trabalhadores, ajustando-se os seus horários de trabalho às efetivas necessidades operacionais. taxa de absentismo VAR.% 2,39% 3,22% -25,78% (Total horas ausência/potencial máximo trabalho*100) Manteve-se a redução da taxa de absentismo já verificada em 2013, essencialmente por se ter verificado uma redução do número de dias de ausência ao abrigo do regime de proteção da parentalidade. gastos com o pessoal unid: euros VAR. % ,45 É de considerar que a redução do número de trabalhadores só tem um maior impacto no ano seguinte, pois foram pagos em 2014 vários encargos com a cessação dos contractos de trabalho e algumas dessas cessações só se verificaram em dezembro de 2014.

35 I. Relatório de Gestão 6. Recursos Humanos 6.2. Estrutura de Gastos com Pessoal Os gastos com o pessoal decompõem-se em dois segmentos remunerações certas e permanentes e prestações sociais. A Politica de Responsabilidade Social da empresa no que concerne à proteção na doença e apoio à educação dos trabalhadores e aposentados, e seus filhos em idade escolar, sempre pautada pelo rigor e contenção dos custos associados, tem-se demonstrado essencial para a captação e fidelização de quadros técnicos de reconhecida competência e a implementação de modelos de gestão de pessoal plenamente adequados às necessidades operacionais do Porto de Leixões e elevados padrões de motivação e envolvimento nos desafios de sustentabilidade económica, social e ambiental que se colocam VAR. % REMUNERAÇÕES E ENCARGOS (1) ,04% REMUNERAÇÕES DOS CORPOS SOCIAIS ,30% REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES ,93% TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ,52% SUBSÍDIO DE TURNO ,76% SUBSÍDIO I.H.T ,16% OUTRAS REMUNERAÇÕES ,45% PENSÕES ,24% OUTROS CUSTOS COM PESSOAL ,03% ENCARGOS S/ REMUNERAÇÕES ,18% APOIO NA DOENÇA (2) ,89% DESPESA NO EXERCÍCIO (ATIVOS) ,36% RESPONSABILIDADES FUTURAS ,49% PRESTAÇÕES SOCIAIS (3) ,12% DESPESA NO EXERCÍCIO (ATIVOS) ,93% RESPONSABILIDADES FUTURAS ,16% TOTAL=(1)+(2)+(3) ,45% Os gastos com pessoal apresentam uma estrutura global equilibrada, com pequenas variações em encargos específicos. Por deliberação do acionista único, o Estado, tomada em Assembleia Geral realizada em 16 de junho de 2014, foi nomeado o novo Conselho de Administração e fixada a sua remuneração mensal, do que resultou em 2014 um agravamento da remuneração dos corpos sociais de 7,30%. A LOE 2015 alterou a taxa de desconto das entidades patronais para a CGA de 20% para 23,75%, o que foi o fator determinante para o agravamento destes custos em 4,18%.

36 Em 2014 não foram aplicadas as reduções remuneratórias previstas na Lei do Orçamento de Estado (LOE), em virtude do regime de exceção aplicado pelos Despachos do Secretário de estado das Infra-Estruturas, Transportes e Comunicações, de 7 de junho de 2013, e do Secretário de Estado da Administração Pública, de 5 de junho de 2013, proferidos nos seguintes termos O disposto no artigo 27º da LOE 2013 não se aplica aos trabalhadores das administrações portuárias, em razão de regulamentação internacional específica e das condicionantes materiais relevantes do trabalho nas administrações portuárias segundo a qual a aplicação daquele artigo resultaria num decréscimo de receitas, nos termos do artigo 27º, nº 13, da LOE Em virtude de não se ter alterado as regras estabelecidas desde então, tem-se mantido o regime de exceção da aplicação das reduções remuneratórias às administrações portuárias, do qual se tem dado conhecimento ao Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações. Refira-se que o aumento no gasto com pensões resulta dos pagamentos efetuados no exercício de 2014 aos funcionários da Empresa que, no exercício de 2012, aderiram ao plano de incentivos à aposentação. Entre o momento em que a aposentação é aprovada pela Caixa Geral de Aposentações e o momento em que esta passa a ser processada pela referida Entidade, o gasto é suportado pela APDL. massa salarial unid: euros VAR. % ,55% A massa salarial agrega a totalidades das rubricas remuneratórias dos trabalhadores e membros dos órgãos sociais, refletindo a estabilidade remuneratória na empresa e o facto do ciclo de aposentações verificado em 2014 ser idêntico ao de 2013.

37 I. Relatório de Gestão 6. Recursos Humanos 6.3. Saúde Ocupacional exames médicos VAR. % EXAMES PERIÓDICOS OBRIGATÓRIOS ,9% EXAMES DE ADMISSÃO E OCASIONAIS ,3% Manteve-se o princípio de obrigatoriedade de exame médico anual para todos os trabalhadores, bem como os exames ocasionais prévios à mudança de funções ou a seguir a situações de ausência prolongada. sinistralidade VAR. % COM INCAPACIDADE TEMPORÁRIA ,7% SEM INCAPACIDADE 1 1 0,0% TOTAL ,3% Apesar de a atividade operacional, designadamente serviços marítimos, significar pela sua natureza e regime de trabalho (24h/dia e 365/ano), um grau de perigosidade de significativa relevância, foi possível através de medidas de formação e informação e da melhoria das condições de trabalho, diminuir o número de acidentes registados em índice de frequência VAR. % 15,93% 16,89% -5,7% Nota: Quantifica o número de acidentes com baixa por cada milhão de horas de trabalho de exposição ao risco Face à escassa sinistralidade, apesar de se assegurar uma alargada atividade operacional, a redução do número de acidentes com baixa, teve reflexo direto no valor do índice de frequência em índice de gravidade VAR. % 0,87 0,53 64,2% Nota: Quantifica o número de dias perdidos por cada mil horas de trabalho de exposição ao risco

38 Em 2014 o número de dias de baixa por acidente em serviço no próprio ano foi de 273, contra 187 em 2013, de que resultou um agravamento do índice de gravidade da sinistralidade, apesar de ter sido menor o número de acidentes verificado.

39 I. Relatório de Gestão 7. Centro de Formação O Centro de Formação do Porto de Leixões realiza uma vasta atividade de formação profissional a nível nacional e internacional, com especial enfoque nos países que integram a CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A sua atividade desenvolve-se nas seguintes dimensões: Garantir a prossecução de uma política ativa de gestão de recursos humanos dos portos de Leixões e Viana do Castelo, efetuando todo o processo de levantamento de necessidades de formação dos trabalhadores/as e promovendo a sua realização no Centro de Formação; Conceção e realização de ações de formação profissional para empresas do setor marítimo portuário ou que desenvolvam atividades económicas com ele conexas; Disponibilização de meios e espaços para a realização de formação profissional a todas as empresas que desenvolvem a sua atividade no Porto de Leixões; Formação para trabalhadores dos portos dos países da CPLP e outras entidades, ao abrigo de Protocolos de Cooperação já celebrados ou a celebrar. Ações externas Ações internas Total Var. % Var. % Var. % Formandos (nº) % % % Horas formação % % % Volume Formação (h*nº alunos) Custos (euros) % % % % % % No âmbito interno, e face às políticas de mobilidade e polivalência funcional permanentemente implementadas por forma a adequar as competências de todos/as trabalhadores/as às necessidades da empresa, houve um aumento de 29% nas horas de formação proporcionadas, tendo-se atingido o valor de horas. Apesar deste incremento de 29% em horas formação, o investimento apenas se traduziu num acréscimo de 10%. Do ponto de vista externo, há a destacar a realização de três projetos de formação para o mercado nacional e internacional, para as empresas: Bolivariana de Portos (Bolipuertos) da Venezuela Curso de Gestão de Terminais Porto de Luanda, Angola Curso de Gestão Portuária Terminal Contentores de Leixões, SA Curso de Atendimento (2 ações)

40 Formação a terceiros Cooperação Total Var. % Var. % Var. % Formandos (nº) % % % Horas formação Volume Formação (h*nº alunos) Custos (euros) Receitas (euros) % % % % % % % % % % n.a. n.a. n.a % A formação a terceiros sofreu um excecional acréscimo resultante da aposta na internacionalização do Centro de Formação que desenvolveu um Projeto de Gestão para o Puerto de La Guaira (Venezuela), que incluiu um vasto programa de formação realizada no Centro de Formação de Leixões e na Venezuela. O Porto de Luanda e o TCL foram, embora com menor impacto, dois clientes com projetos desenvolvidos à medida, também em Destes projetos resultou o incremento das receitas em 1 395% Na Cooperação estão incluídas todas as ações desenvolvidas graciosamente com quadros e trabalhadores dos portos dos PALOP s, que, realizadas no âmbito de protocolos de colaboração firmados entre os respetivos portos, são essenciais para a afirmação do Porto de Leixões e de Portugal junto daqueles países e comunidades de língua portuguesa.

41 I. Relatório de Gestão 8. Área Comercial, Marketing e Cooperação Ao longo do ano de 2014 o Porto de Leixões prosseguiu com a estratégia de orientação para o cliente dando continuidade à sua política de marketing relacional e fortalecendo a reputação junto dos seus stakeholders. É uma prioridade fomentar a relação sólida e de longo prazo já existente com os nossos parceiros incluindo, entre outros, armadores, agentes de navegação, carregadores, companhias de cruzeiros, transitários e operadores logísticos. Um elemento fundamental na definição da estratégia de comunicação é o Grupo de Promoção do Porto de Leixões, constituído pela APDL e pelos principais concessionários, que têm desenvolvido um conjunto de iniciativas com vista à promoção do porto. Por outro lado, a Comunidade Portuária de Leixões tem sido o motor aglutinador de todos os intervenientes no negócio portuário e tem tido igualmente uma ação preponderante na promoção e desenvolvimento do porto. Enquadrado na sua estratégia comercial definida pelo Grupo de Promoção, o Porto de Leixões esteve presente em abril, em conjunto com membros da Comunidade Portuária e pela sétima vez consecutiva, na Intermodal de São Paulo, o segundo maior evento de transporte e logística que se organiza a nível mundial, onde teve oportunidade de estabelecer contactos com vista à captação de novos negócios. Em maio, o Porto de Leixões participou pela quarta vez consecutiva no FÓRUM DO MAR que integrou uma Exposição/mostra de produtos, serviços e de tecnologias com aplicação ao mar, encontros de negócio e Conferências Internacionais e Workshops sobre segurança marítima, internacionalização e desenvolvimento da Economia do Mar. Para além das habituais visitas a clientes, a APDL organizou apresentações comerciais em contexto mais alargado criando uma relação de maior proximidade com atuais e potenciais clientes. Destaca-se a apresentação à Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã na qual participaram várias empresas associadas e à COTECNA. O segmento dos cruzeiros continua a ser uma forte aposta da APDL na afirmação internacional do Porto de Leixões como um porto de cruzeiros. O potencial turístico e ambiental que o Porto e o Norte apresentam favorece o desenvolvimento de produtos diversificados e diferenciadores como por exemplo os cruzeiros temáticos baseados nos vinhos e que têm em Leixões, porto de escala privilegiado. Fruto desta aposta, o Porto de Leixões terminou 2014 com um novo máximo histórico, recebendo a visita de 78 navios de cruzeiro. Isto significa um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. O destaque do último ano vai para a escala do novíssimo navio Mein Schiff 3 (com 264 metros de comprimento e passageiros) da Tui Cruises que escolheu o Porto de Leixões como uma das escalas na sua viagem inaugural. Ao todo, o Porto de Leixões recebeu 7 escalas inaugurais em Para além do Mein Schiff 3, visitaram-nos pela primeira vez o navio Aida Luna da Aida Cruises (com 252 metros de comprimento e passageiros), o Adonia da P&O Cruises (com 181 metros de comprimento e 702 passageiros), o Louis Aura da Louis Cruises Lines (com 160 metros de comprimento e 766 passageiros), o Horizon da Croisieres de France (com 208 metros de comprimento e passageiros), o Costa Luminosa da Costa Crociere (com 292 metros e passageiros) e ainda o Mein Schiff 1 (com 260 metros e passageiros) da Tui Cruises. A Aida Cruises e a Tui Cruises são duas importantes companhias de cruzeiro que iniciaram operações em Leixões durante o último ano. Em 2014, o Porto de Leixões recebeu passageiros, na sua maioria ingleses, alemães e norte americanos, o que representa um crescimento de 39% face ao ano anterior. Recebeu ainda tripulantes, mais 36% do que em Desta forma, 2014 reforça a curva de crescimento que se tem vindo a registar desde a abertura do novo cais para navios de cruzeiro em 2011, concorrendo esta nova valência para a consolidação do movimento de cruzeiros em Leixões. Comparando com 2011, o crescimento foi de 39% no número de navios de cruzeiro e de 54% no número de passageiros. Ao nível internacional, o Porto de Leixões liderou o Projeto Cruise Atlantic Europe, no qual participaram oito portos atlânticos (Lisboa, Leixões, Corunha, Bilbau, St. Malo, Brest, Dover e Cork) e que visou a promoção da Costa Atlântica da Europa como destino de Cruzeiros, o qual permitiu criar uma rede que perdura para além do horizonte temporal do projeto. O Porto de Leixões é também membro do Cruise Europe, que permite uma maior proximidade aos atores de negócio, tendo o Porto de Leixões assumido a sua respetiva liderança. Nacionalmente, Leixões tem uma parceria com os portos portugueses de Lisboa, Madeira, Açores e Portimão, na promoção de Portugal, como destino de Cruzeiros.

42 Leixões marcou ainda presença nos principais eventos internacionais dedicados à indústria de cruzeiros, nomeadamente no Cruise Shipping Miami que decorreu durante o mês de março, na Seatrade Med que teve lugar em setembro, em Barcelona, e na Cruise Summit Madrid, em novembro. O ano de 2014 foi ainda marcado pela continuação dos trabalhos de construção do novo Edifício do Terminal de Cruzeiros, no Molhe Sul que estará em pleno funcionamento em meados de 2015, e que potenciará as escalas em turnaround, isto é, início e fim de viagens de cruzeiro no mesmo porto. Este constitui o maior projeto de sempre de abertura do porto à cidade, fazendo do Porto de Leixões uma importante porta de entrada na região, com destaque para a cidade do Porto que, em 2014, foi mais uma vez premiada como Melhor Destino Europeu. Para 2015, estão já previstas mais de 90 escalas de navios de cruzeiro, sendo que a maioria irá atracar no novo Terminal de Cruzeiros no Molhe Sul e representará a entrada de mais de 125 mil visitantes no Porto e Região Norte de Portugal, dos quais 85 mil passageiros e 40 mil membros da tripulação. Em setembro celebrou-se pelo sexto ano consecutivo o Dia do Porto de Leixões, abrindo o porto à cidade e convidando toda a população a participar neste evento festivo, que contou com uma programação diversificada e com mais de 15 mil visitantes. O programa incluiu visitas guiadas à área portuária em autocarros turísticos, visitas a embarcações, animação com mágicos e bandas de música e espaços de diversão para os mais novos. A Petrogal (Galp Energia) associou-se mais uma vez ao Dia do Porto de Leixões assegurando as visitas ao Terminal Petroleiro. Em paralelo, estiveram patentes a exposição de Fotografia Focando o Porto de Leixões e a exposição Em Porto Pequeno, constituída pela apresentação de maquetes de edifícios emblemáticos da cidade do Porto. A grande novidade desta edição foi a 1ª Corrida do Dia do Porto de Leixões, em que parte do circuito foi efetuado dentro da área portuária. A música foi uma presença constante, com o concerto dos X4U e o grande concerto de encerramento que esteve a cargo da banda MIND DA GAP. Valorizando a vertente pedagógica é ainda de realçar as 104 visitas de estudo que Leixões acolheu durante todo o ano, totalizando alunos dos mais variados graus de ensino. Estas ações inserem-se numa política de abertura do porto ao exterior, apostando em ações pedagógicas para valorizar, junto das camadas mais jovens, a importância de uma infraestrutura portuária dinâmica e economicamente sustentável.

43 I. Relatório de Gestão 9. Investimento O investimento realizado pela APDL no ano de 2014 atingiu os 29,4 milhões de euros, representando um acréscimo de 20% em relação ao montante investido no ano precedente. Do total do investimento realizado cerca de 50% foi utilizado para o projeto da Plataforma Logística de Leixões e aproximadamente 36% para a conclusão do Edifício do Novo Terminal Cruzeiros do Porto de Leixões. unid euros ADQUIRIDO TRABALHO PRÓPRIO TOTAL O quadro seguinte apresenta a realização do investimento por Ação do PEDPL Plano Estratégico de Desenvolvimento do Porto de Leixões: unid euros AÇÕES / PROJETOS 2014 TOTAL DO INVESTIMENTO TERMINAL MULTIUSOS 32 Terrapleno do Terminal Multiusos 32 TERMINAL DE CRUZEIROS Edifício MELHORIA CONDIÇÕES OPERACIONAIS DO TERMINAL PETROLEIRO (TP) 992 Reabilitação de Betões do TP 8 Equipamento de Movimentação Vertical 971 Reparação Cabeça do Quebra-mar Leixões 13 PROJETO PORTARIA ÚNICA 18 Reconversão Tecnológica da Portaria Principal do Porto de Leixões (3PL) 18 ESTRUTURAÇÃO DA PLATAFORMA LOGÍSTICA Acesso Rodoviário do Pólo 1 10 Pólos 1 e REABILITAÇÃO DE ESPAÇOS E EDIFÍCIOS 92 AVACs 8 Reabilitação Instalações p/ os Marítimos 47 Melhoramento Área Manutenção Naval sob o Viaduto da Via Rápida (VVR) 36 INCREMENTO ESPAÇOS "SOCIABILIDADE" DO PORTO 8 Núcleo da Sanidade Marítima 8 SEGURANÇA MARÍTIMA E PORTUÁRIA 655 Sistemas de Ajuda à Operação Marítima 3 Redes Infraestruturas Ajuda à Operação Portuária 87 Segurança Portuária 41

44 Segurança Portuária 41 Trem Naval 524 GESTÃO AMBIENTAL 147 Planos de Monitorização - Partículas 3 Projeto NOPTILUS 80 Projeto NETMAR 55 Cortina de contentores no 3º lanço Doca 2 Sul 8 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 41 PORTAL DO PORTO DE LEIXÕES 96 PIPE e evolução da Janela Única Portuária (JUP) 82 Portal Externo 14 GESTÃO DOCUMENTAL 4 Portal Executivo 4 PORTAL INTERNO 367 ERP 184 Centro de Serviços 49 Evolução ERP 66 Gestão de Expediente e Contratação 68 GESTÃO DOMINIAL 102 Porto 99 Vila Nova de Gaia 3 TERMINAL AGROALIMENTAR 385 Reforço da Estrutura dos Silos de Leixões 380 Muro de suporte traseiras Armazém Horizontal 5 INFRAESTRUTURAS TIC 614 JANELA ÚNICA LOGÍSTICA 416 Iniciativas Transversais Complementares 2 Projeto Wider MOS 376 Projeto AnNa 39 CONTINUIDADE DO NEGÓCIO 44 Continuidade do Negócio 4 Reformulação da Salas de Sistemas 40 INVESTIMENTO RESIDUAL E RECORRENTE 41 Investimento Residual e Recorrente 41 De seguida descrevem-se alguns dos projetos mais relevantes da APDL, no exercício de Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões Projeto identificado como prioritário no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas, publicado em 2014, apresenta-se como um investimento fulcral para o desenvolvimento do turismo de cruzeiros na Região Norte, com elevado potencial de captação de tráfego de passageiros. A execução deste projeto desenvolveu-se em duas empreitadas principais: Obras Marítimas e Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros.

45 As Obras Marítimas foram concluídas em 2011, sendo possível desde então receber navios até 300 metros de comprimento no Porto de Leixões. A empreitada compreendeu, para além do cais de acostagem, intervenções na bacia de rotação e manobra, reperfilamento do talude interior do molhe sul, terrapleno para o edifício do terminal, um porto de recreio para 170 embarcações e um cais dedicado à navegação flúvio-marítima. A empreitada de construção do Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões iniciou-se em finais de 2011 e terminou em dezembro de O edifício construído apresenta-se como uma obra de destacado valor arquitetónico e concentrará, para além da sua vocação como Estação de Passageiros, funções de produção científica, divulgação e transferência de conhecimento relativas ao recurso Mar, ao albergar o Centro de Ciência e Tecnologias do Mar. Este Centro inclui-se no Parque de Ciência e Tecnologia do Mar criado pela Universidade do Porto em parceria com a APDL em Leixões. O Programa Operacional Regional do Norte (ON.2) apoiou a concretização deste investimento em cerca de 25,5 milhões de euros. Complementarmente ao investimento realizado, várias iniciativas vêm sendo realizadas no sentido de capacitar a Região Norte para o turismo de cruzeiros e também de divulgar o destino junto dos maiores operadores mundiais do setor e nas redes de cooperação em que o Porto de Leixões se insere no âmbito do turismo de cruzeiros e na relação portocidade. Plataforma Logística do Porto de Leixões Os portos, como pontos de rutura modal e de concentração de tráfegos, aparecem como lugares ideais para a oferta de serviços de valor acrescentado, além dos serviços tradicionais de carga/descarga, depósito, entrega e receção das mercadorias (típicos da função intermodal do porto). Os serviços logísticos e de valor acrescentado deixaram de ser uma novidade e uma iniciativa dos portos mais competitivos e proativos, para se converterem numa necessidade, ou seja, uma opção que os clientes exigem como normal. Quando se avalia a competitividade de um porto moderno do ponto de vista dos serviços, resulta claro que esta aumenta quando evolui de um porto com serviços tradicionais para um porto com serviços de valor acrescentado, atingindo um nível mais elevado de competitividade quando estes serviços são plenamente integrados tornando-se assim um porto com serviços superiores, ou seja o conceito de porto amplo. A Plataforma Logística de Leixões destaca-se como um investimento estruturante para o Porto de Leixões, contribuindo, nomeadamente para: Reduzir o problema decorrente da falta de espaço de terraplenos no Porto de Leixões; Promover a atividade económica na área portuária através do aumento da atratividade regional face a operadores âncora e atividades logísticas de valor acrescentado e da criação de condições para potenciar o alargamento do hinterland do Porto de Leixões a Espanha; Proporcionar a criação de postos de trabalho; Concretizar o porto como hub logístico; Criar a oportunidade para acrescentar valor às mercadorias que passam pelo porto.

46 Esta Plataforma Logística Portuária, junto ao porto de Leixões, com acesso através da VILPL (Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões), está a ser desenvolvida em dois pólos: Pólo 1 - situado a 1 quilómetro do Porto de Leixões, com uma área total de 30,2 hectares, uma área bruta de construção de 11,6 hectares, incluindo serviços de apoio aos veículos; Pólo 2 - com uma área total de 29,9 hectares, uma área bruta de construção de 8,4 hectares e um terminal ferroviário, encontrando-se uma distância de 2 quilómetros do Porto de Leixões. O investimento regista um grau de maturação elevado, uma vez que: Todo o projeto se encontra licenciado, nomeadamente do ponto de vista ambiental; Já foi tomada a posse administrativa dos terrenos, obtida a respetiva DUP Declaração de Utilidade Pública e adquiridos os terrenos; Os projetos de execução das infraestruturas estão concluídos e os projetos de execução das naves logísticas estão em desenvolvimento, mediante estudos prévios já existentes; Foi concluído o acesso ao Pólo 1, com comparticipação comunitária do POVT - Programa Operacional de Valorização do Território; A construção dos armazéns nos lotes 10 e 11 está concluída e as respetivas instalações já se encontram em exploração por um cliente âncora; Estão em curso as seguintes empreitadas: a empreitada de infraestruturação do Pólo 1, a empreitada de acessos ao Pólo 2, com comparticipação comunitária aprovada do POVT e a empreitada de construção do reservatório do sistema de abastecimento de água ao Pólo 2. Na perspetiva comercial e de exploração, a APDL está a trabalhar com o prestador de serviços privado na divulgação da Plataforma Logística e na angariação de clientes. Infoestruturas de apoio ao Negócio A APDL prossegue a sua estratégia de liderança no domínio das infoestruturas que não só asseguram a continuidade do negócio, como permitem atingir elevados níveis de eficiência no serviço prestado e fiabilidade e segurança da informação. Adicionalmente ao investimento em equipamentos e infraestruturas TIC, destaca-se em 2014 a participação da APDL no projeto WiderMos, acrónimo de Wide Interoperability and new governance models for freight Exchange linking Regions through Multimodal maritime based corridors, que se trata de um projeto no âmbito das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE-T) Autoestradas do Mar, liderado pela Autoridade Portuária de La Spezia (Itália) e que conta com parceiros alemães, espanhóis, italianos e portugueses. Do ponto de vista tecnológico, o projeto vai utilizar os resultados, recomendações e sugestões que foram obtidas em trabalho preliminar sobre aplicações logísticas business-to-business e testado em dois projetos financiados nos anos anteriores, Mos4Mos e Miele - Multimodal Interoperability E-Services for Logistics and Environment Sustainability (projeto em que a APDL participou).

47 O Miele foi um projeto centrado principalmente nos aspetos business-to-administration e especificamente relacionado com a implementação da Diretiva 65/2010 sobre as janelas únicas logísticas e formalidades de reporte, e os seus resultados constituíram inputs para o desenvolvimento do projeto WiderMoS. No âmbito do projeto MIELE, foi desenvolvido um conceito e respetivo demonstrador da janela única logística (JUL) e o conceito do MIELE Middleware, com o objetivo de resolver problemas de interoperabilidade, sendo que o projeto WiderMos visa aprofundar o trabalho e facilitar o seu uso. A Janela Única Logística consiste numa rede de plataformas que interoperam entre si, construídas e suportadas por diversas organizações e realidades comerciais, mas capazes de providenciar aos clientes do trade uma oferta integrada de serviços logísticos door-to-door. No âmbito do projeto WiderMoS será desenvolvido um demonstrador, sendo as metas do projeto a implementação de referência (software em execução real) e a sistematização das questões de governo, alinhando orientações, de forma a regular / catalisar posteriores iniciativas de mercado deste tipo de plataformas de negócios em ambiente produtivo. Projetos de I&D e de Cooperação A APDL tem vindo ao longo dos anos a participar em diversos projetos de Investigação e Desenvolvimento e de cooperação transnacional, com especial destaque para as iniciativas desenvolvidas em parceria com a FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nomeadamente nos domínios da Segurança e Ambiente. Em desenvolvimento no ano de 2014, destacam-se os projetos NETMAR - Networked systems for situational awareness and intervention in maritime incidents, (em parceria com entidades de França, Irlanda, Reino Unido e Espanha), NECSAVE - Network Enabled Cooperation System of Autonomous Vehicles (com entidades de Portugal, Holanda, Itália, Espanha e Bélgica) e NOPTILUS Autonomous, Self-learning, Optimal and complete Underwater System (projeto liderado pelo Centre for Research and Technology Hellas, da Grécia, com parceiros da Holanda, Inglaterra e Suíça, para além dos parceiros portugueses APDL, FEUP e a spin-off OceanScan Marine Systems & Technology, Lda.). Fontes de financiamento A realização do investimento foi apoiada em 12% por comparticipação comunitária e em 88% por financiamento próprio e empréstimo BEI (Banco Europeu de Investimento). As candidaturas que receberam comparticipação comunitária no ano 2014 foram: FEDER POVT: Integração do Porto de Leixões nas Autoestradas do Mar (2ª. Fase); FEDER ON.2 O Novo Norte: Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões; Promoção e Capacitação da Região Norte para o Turismo de Cruzeiros; O Porto de Leixões e o Mercado Global; SOLID FFE - Fundo Europeu de Fronteiras Externas: Instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do Porto de Leixões; 7.º Programa Quadro de I&D: NOPTILUS Autonomous, Self-learning, Optimal and complete Underwater System; RTE-T - Redes Transeuropeias de Transportes: WIDERMOS Wide Interoperability and New Governance Models for Freight Exchange Linking Regions through Multimodal Maritime based Corridors.

48 No exercício de 2014 foram recebidos subsídios comunitários no montante de milhares de euros, discriminados por programa de financiamento no quadro abaixo: unid euros 2014 POVT 155 ON.2 O Novo Norte SOLID - FFE 58 7.º PQ de I&D 39 RTE-T 212 TOTAL O investimento realizado pela empresa foi financiado, nos últimos 3 exercícios, da seguinte forma: unid euros POVT, ON.2, RTE-T, 7º PQ, FFE BEI FUNDOS PRÓPRIOS TOTAL

49 I. Relatório de Gestão 10. Análise económica e financeira No exercício de 2014, a Empresa alterou a política contabilística de reconhecimento de desvios atuariais estimados relativos a planos de pensões e outros benefícios pós-emprego de benefícios definidos, deixando de utilizar o método do corredor e passando a reconhecer os ganhos e perdas atuariais e financeiros diretamente em capitais próprios, na rubrica "Outras variações no capital próprio - desvios atuariais", no período em que ocorrem, conforme previsto no parágrafo 93A da Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro. Nas circunstâncias, a Empresa efetuou a reexpressão da informação financeira relativa ao exercício de 2013, incluindo os saldos de abertura com efeitos a 1 de janeiro de 2013, em conformidade com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros, de forma a permitir a comparabilidade das mesmas. Assim, a informação financeira apresentada abaixo, relativa ao exercício de 2013 e anteriores, já inclui os efeitos desta reexpressão. A APDL termina o ano de 2014 com um lucro de 11,8M. O resultado obtido é o segundo melhor dos últimos quatro anos apesar do ambiente macroeconómico desfavorável e a época de austeridade que o país atravessa /2013 milhares de euros Vendas e prestações de serviços (750) -2% Outros ganhos operacionais (518) -6% Ganhos operacionais (1 268) -2% Custo das mercadorias vendidas (1 352) (1 296) (56) 4% Fornecimentos e serviços externos (8 759) (7 641) (1 118) 15% Gastos com o pessoal (10 902) (11 062) 161-1% Outros gastos operacionais (3 424) (4 714) % Gastos operacionais (24 437) (24 713) 277-1% EBITDA (991) -3% Gastos de depreciação e de amortização (16 621) (17 649) % Resultado operacional (EBIT) % Gastos líquidos de financiamento (324) (257) (68) 26% Resultado antes de impostos (31) 0% Imposto sobre o rendimento (2 168) (4 447) % Resultado líquido do período % Os factos mais relevantes que afetaram o resultado obtido foram, nomeadamente: A eliminação da TUP-Carga por decisão do regulador setorial. O ajustamento dos impostos diferidos resultantes da redução da taxa de IRC de 23% para 21%, na sequência da aprovação da Lei do Orçamento de Estado para Aumento dos gastos com dragagens de manutenção (1,36M em 2014 e 628m em 2013) que agravaram a rubrica Fornecimentos e Serviços Externos. O decréscimo nas depreciações e amortizações em cerca de 1 milhão de euros.

50 Vendas e prestações de serviços As vendas em 2014 foram de 46,9M, apesar da época de austeridade e das restrições tarifárias impostas pelo regulador. A tabela abaixo apresenta o detalhe e a evolução das vendas e das prestações de serviços nos últimos cinco anos: milhares de euros SERVIÇOS PRESTADOS AO NAVIO TUP-Navio Serviço de Pilotagem Serviço de Reboque Uso de Equipamento Marítimo Serviço de Amarração Outros SERVIÇOS PRESTADOS À CARGA TUP-Carga Outros CONCESSÕES Terminal Petroleiro Terminal de Contentores Terminal de Carga Geral e Granéis Terminal de Cimentos Outras Concessões USO DOMINIAL FORN. E SERVIÇOS DIVERSOS TOTAL

51 De salientar as receitas de Serviços Prestados ao Navio (13,6M ) que contribuíram positivamente para o resultado operacional da empresa, realçando-se o bom desempenho dos serviços de reboque e amarração, diretamente correlacionado com o aumento do GT médio bem como o aumento da receita da TUP-Navio que, relativamente a 2014, cresceu 435m, ou seja, +10%. Em 2014 não houve qualquer receita da TUP-Carga. O fim desta receita foi uma iniciativa do regulador para promover as exportações nacionais e, consequentemente, a economia nacional. Em 2012, último ano em que a tarifa foi aplicada num ano completo, gerou 4,2M de receita. Relativamente às concessões, evidencia-se o seu bom desempenho, com uma evolução positiva de 775m face a 2014, suportado nas concessões de contentores e de carga geral. Gastos operacionais O crescimento dos gastos operacionais reflete o aumento dos gastos variáveis indexados às vendas e prestações de serviços e o aumento relevante dos gastos com dragagens de manutenção (incluído na rubrica Serviços especializados).

52 A tabela seguinte apresenta o detalhe dos principais gastos operacionais. milhares de euros FORN. SERVIÇOS EXTERNOS Subcontratos Serviços especializados Materiais Energia e fluidos Deslocações e estadas Serviços diversos CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Mercadorias Matérias subsidiárias e de consumo GASTOS COM O PESSOAL Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego Incentivos à aposentação Encargos sobre remunerações Outros gastos com o pessoal TOTAL Os gastos com o pessoal reduziram em 162m, apesar do agravamento da taxa de desconto dos encargos patronais para a CGA de 20% para 23,75% (74m ). Os gastos com benefícios pós-emprego manterão a tendência descendente por efeito da revisão em baixa das taxas de juro utilizadas para as estimativas atuariais.

53 Gastos de financiamento A remuneração do financiamento BEI mantém-se (555m ) mas, atendendo ao menor volume de excedentes de tesouraria e a taxas de remuneração desses excedentes mais baixas, os resultados financeiros recuaram 68m. Situação patrimonial e financeira O Balanço, elaborado de acordo com o SNC Sistema de Normalização Contabilística e as NCRF Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, é apresentado de seguida espelhando a evolução ocorrida na situação patrimonial e financeira: situação patrimonial vs ³ % 10³ % 10³ % ATIVO NÃO CORRENTE % % % Ativos fixos tangíveis % % % Participações financeiras - MEP % % % Ativos por impostos diferidos % % 243 2% Outros ativos não correntes % % 443 1% ATIVO CORRENTE % % % Clientes % % -12 0% Outras contas a receber % % % Caixa e depósitos bancários % % % Outros ativos correntes % % % TOTAL DO ATIVO % % % CAPITAL PRÓPRIO % % % PASSIVO NÃO CORRENTE % % % PASSIVO CORRENTE % % % Fornecedores 873 0% % % Estado e outros entes públicos 824 0% 852 0% -27-3% Outros passivos correntes % % % TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO % % % O Ativo cresce 1% suportado no investimento em ativos fixos tangíveis (28M 1 ) e mitigado pelo decréscimo registado nos ativos correntes. As disponibilidades reduziram-se em 4,9M em consequência do fluxo negativo do investimento (-25M ) e do pagamento de juros de financiamento e dividendos (-3,6M ) suportados pelos fluxos positivo da atividade operacional (+23,8M ) conforme é demonstrado pelo mapa dos fluxos de caixa. O Capital Próprio reforça-se em 7M e aumenta a sua cobertura do Ativo para 78% (77% em 2013) apesar da saída de 3M em dividendos e da redução de 1M dos ganhos atuariais acumulados. O Passivo Não Corrente reduz-se em 4,4M pela redução do rendimento a reconhecer dos ativos das concessões (-1,8M ) e da redução do ajustamento aos subsídios ao investimento devido à redução da taxa de imposto sobre o rendimento de 23% para 21%, na sequência da aprovação da Lei do Orçamento de Estado para 2015, que teve um impacto positivo sobre o efeito fiscal futuro nos subsídios ao investimento e nos impostos diferidos passivos (-2,6M ).

54 Em sentido contrário, o passivo corrente agravou-se em 1,5M pelas dívidas a pagar aos fornecedores de investimentos (0,5M ), acréscimos de gastos com dragagens de manutenção dos fundos (665m ) e maior volume de retenções de garantias a fornecedores de investimentos (457m ). Financiamento A 7 de junho de 2011, a APDL assinou um contrato de financiamento com o BEI (Banco Europeu de Investimentos), com garantia do Estado Português, até ao montante de 70 milhões de euros, com o objetivo de dar execução a três grandes projetos de investimento já em curso o novo Terminal de Cruzeiros, a Plataforma Logística do Porto de Leixões e a aquisição de dois rebocadores de grande porte. Em outubro de 2011, a APDL procedeu ao primeiro desembolso, no montante de 20 milhões de euros, evidenciado na rubrica de financiamento obtidos, tendo-se optado pelo regime de taxa de juro fixa a 10 anos, a 2,54% ao ano. Em 2012, em virtude da baixa execução de investimento, não se procedeu a qualquer desembolso, apesar de se encontrar previsto no orçamento. Considerando que a utilização do financiamento teria de estar concluída até junho de 2014 (podendo a APDL apresentar ao BEI até um máximo de 4 pedidos de desembolso, cada um com um valor mínimo de 10 milhões de euros, e verificando-se a primeira amortização de capital em novembro de 2015), a APDL solicitou ao BEI a prorrogação do prazo de utilização do financiamento por mais dois anos, tendo sido aceite. Desempenho económico Tendo por base o DL n.º 133/2013, de 3 de outubro, e as orientações estratégicas para o Setor Empresarial do Estado definidas através da Lei do OE/2014 e das orientações emitidas pelo acionista, apresentam-se um conjunto de indicadores financeiros ilustrativos do desempenho da APDL nos últimos 2 anos. INDICADORES Δ % Indicadores de eficiência GASTOS OPERACIONAIS / EBITDA 0,79 0,77 2,0% GASTOS C/ PESSOAL / EBITDA 0,35 0,35 1,7% GASTOS APROVISIONAMENTO/EBITDA 0,28 0,24 18,3% Indicadores de comportabilidade de investimentos e capacidade de endividamento DÍVIDA / CAPITAL PRÓPRIO 0,09 0,09-1,3% EBITDA / JUROS LÍQUIDOS 55,72 56,48-1,4% AUTONOMIA FINANCEIRA (Capital próprio/ Ativo) 0,78 0,77 1,1% SOLVABILIDADE (Capital próprio / Passivo) 3,56 3,38 5,2% LIQUIDEZ (Ativo corrente / Passivo corrente) 3,09 4,27-27,6% Prazos médios PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO ,3% PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO ,9% Indicadores de rentabilidade e crescimento MARGEM EBITDA 0,66 0,67-1,6% MARGEM EBIT 0,31 0,30 1,9%

55 Indicadores de remuneração do capital investido RESULTADO LÍQUIDO / CAPITAL INVESTIDO 0,03 0,03 4,0% RESULTADO LÍQUIDO / CAPITAL PRÓPRIO 0,03 0,03 20,9% Os indicadores de eficiência mostram que a APDL está aparentemente menos eficiente. O EBITDA decresce menos que proporcionalmente que os gastos operacionais, que os gastos com o pessoal ou que os gastos de aprovisionamento, contudo não o suficiente para que a empresa seja mais eficiente. Esta marginal redução de eficiência é explicada mormente pela eliminação da TUP-Carga face a A APDL continua a revelar uma autonomia financeira sólida, bem como uma boa capacidade de endividamento. O rácio de liquidez recuou para 3,09 devido ao elevado volume de pagamento dos investimentos (29M ) e menos recebimentos de subsídios ao investimento (-5,7M ). O prazo médio de recebimento apresenta uma diminuição de 14 dias, refletindo a redução significativa da TUP-Carga no conjunto da Prestação de Serviços, já que aquela tarifa beneficia de um prazo médio de cobrança substancialmente mais alargado (em média mais 15 dias) do que as restantes rubricas dos proveitos que integram a Prestação de Serviços. 1 De um total de 29,4 M do total do investimento realizado em 2014.

56 I. Relatório de Gestão 11. Certificação da Qualidade e Gestão de Risco 11.1 Certificação da Qualidade ISO 9001:2008 Desde o ano de 2010 que a empresa possui um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) certificado para todos os serviços prestados ao Navio, segundo o referencial NP EN ISO 9001:2008. Como determina essa Norma de certificação, o sistema é anualmente objeto de auditorias de primeira e terceira parte. Esta renovação tem sido continuamente alcançada, desde o primeiro ano, sem quaisquer ocorrências emanadas das Auditorias Externas ou Auditorias de Acompanhamento e/ou Renovação existentes na manutenção da Certificação. Perspetivou-se inicialmente, no decurso do ano de 2014, a extensão do âmbito da certificação aos serviços prestados à mercadoria (Macroprocesso Meio de Transporte - Camião e Comboio). Todavia, já no decurso dos trabalhos conducentes à fusão entre APDL e APVC, realizados no 2º semestre do ano, foi decidido não confinar apenas à mercadoria e ao porto de Leixões um SGQ certificado. Nesse sentido, o objetivo inicial evoluiu, no sentido de alargar o SGQ a toda a organização, no cenário futuro de pós fusão. Este desiderato traduz-se, na prática, numa empresa globalmente certificada, com processos monitorizados e padrões de Qualidade atestados por entidade independente. No que concerne à performance do sistema no seu todo, relativamente ao ano em análise, constatou-se uma ligeira melhoria quando comparada com o ano transato, pois a amplitude dos dados registados, face à meta, foi francamente menor e por vezes muito próxima desta: Este Macro Indicador consolida em si mesmo o nível de eficácia dos demais 15 processos que integram a Matriz de Processos do SGQ. São duas as razões principais que fundamentam uma performance abaixo da meta em alguns meses do ano, a saber: ainda alguma inconstância no dado do indicador associado à Janela Única Portuária (JUP2). Recordase que a mesma entrou em produção no ano anterior, pelo que o nível de maturidade e de conhecimento da natureza dos incidentes, decorrentes da utilização de novas funcionalidades aplicacionais, etc. ainda não é plena; o tempo médio de resposta nas reclamações, designadamente nas reclamações de faturação, verificou-se abaixo da meta em 67% do ano, repercutindo desse modo esse efeito no macro indicador.

57 No ano de 2014, o nível de reclamações apresentou a seguinte distribuição mensal: E por natureza da reclamação a seguinte distribuição:

58 Relativamente às Auditorias Internas da Qualidade, realizadas a todos os processos do SGQ numa base anual, foram identificadas todas as Oportunidades de Melhoria (OM) e as Não Conformidades (NC) do sistema. No seguimento destas constatações, são sempre tomadas ações corretivas e de melhoria conducentes à sua mitigação e melhoria dos processos, sendo os resultados das últimas conclusões (biénio 2014/2013) resumidamente apresentados no gráfico abaixo:

59 I. Relatório de Gestão 11. Certificação da Qualidade e Gestão de Risco Modelo de Avaliação de Riscos (MAR) No âmbito do trabalho do Projeto Aliança, necessário à concretização futura da fusão entre a APDL APVC, foi decidida a adequação do Modelo de Avaliação de Riscos (MAR) a este novo contexto, perspetivado a muito curto prazo. Considerando o significativo número de Oportunidades de Melhoria e de Recomendações, terá de ser preparado um plano de atuação, priorizando as ações pelo seu nível de relevância. Desse modo, reduzir-se-ão os níveis de exposição ao risco corporativo, assente no ciclo a seguir apresentado:

60 I. Relatório de Gestão 12. Perspetivas Futuras Existem novos desafios relevantes para a APDL decorrentes de um conjunto de novas circunstâncias que se podem constituir como grandes oportunidades, essencialmente decorrentes dos seguintes factos principais: Arranque da exploração de duas novas áreas de negócio do Porto de Leixões (cruzeiros em turnaround e logística, associadas aos grandes projetos de investimento do Porto de Leixões, respetivamente o Novo Terminal de Cruzeiros e a Plataforma Logística Multimodal do Porto de Leixões); Arranque do Centro de Ciência e Tecnologias do Mar no Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, com a transferência dos investigadores do CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental para este novo espaço do Porto de Leixões; Arranque da operacionalização da integração do Porto de Viana do Castelo na APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA, por fusão por incorporação da APVC Administração do Porto de Viana do Castelo, SA, que se extinguiu, tendo por base o investimento preparatório desenvolvido em 2014 na harmonização dos sistemas de informação e na reorganização funcional dos dois portos; Integração prevista em 2015 da Via Navegável do Rio Douro na APDL, trazendo um importante movimento turístico, superior a 600 mil passageiros por ano, e um conjunto de necessidades de investimento já identificadas para a posicionar em elevados níveis de qualidade em termos de acessibilidade marítima, segurança e sistemas de comunicação e de informação; Arranque da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Porto de Leixões, do Porto de Viana do Castelo e da Via Navegável do Rio Douro, do qual resultarão decisões e ações que determinarão uma maior aproximação das três realidades e o futuro do Porto de Leixões, um importante porto nacional e europeu, incluído na rede principal (rede core) das RTE-T (Redes Transeuropeias de Transporte), o futuro da Via Navegável do Rio Douro, a única via navegável nacional e a única via navegável europeia a oeste de Paris incluída na rede principal das RTE-T e o futuro do Porto de Viana do Castelo, em redefinição do seu papel na Região em que se insere; Preparação dos portos de Leixões e Viana do Castelo e da Via Navegável do Rio Douro para os requisitos de qualidade dos sistemas de informação, nomeadamente ao nível do upgrade do VTMIS - Vessel Traffic Monitoring & Information Systems e desenvolvimento do RIS River Information System, do cabal cumprimento da Diretiva Comunitária 2010/65/EU de 30 de outubro de 2010, relativa às formalidades de declaração exigidas aos navios à chegada e/ou saída dos portos e do desenvolvimento da JUL Janela Única Logística; Preparação do Porto de Leixões e da Via Navegável do Rio Douro para os requisitos de qualidade ambiental no transporte marítimo e fluvial, nomeadamente no cumprimento da Diretiva Comunitária 2014/94/EU, de 22 de outubro de 2014, que prevê a criação de infraestruturas para o abastecimento aos navios em Gás Natural Liquefeito (GNL) nos portos da rede core das RTE-T até 2025; Renegociações dos Contratos de Concessão do Direito de Exploração Comercial, em Regime de Serviço Público, estabelecidos com o TCL Terminal de Contentores de Leixões, SA e com o TCGL Terminal de Carga Geral e de Granéis de Leixões SA, na sequência da orientação política do Governo, das quais dependerão o arranque de importantes investimentos no Porto de Leixões, nomeadamente a Ampliação do Terminal de Contentores Sul do Porto de Leixões, pelo TCL;

61 Desenvolvimento dos estudos e projetos necessários para o arranque do Novo Terminal de Contentores do Porto de Leixões com fundos a -14 metros, o qual se impõe no atual mercado de contentores de Leixões e o qual implicará o prolongamento do Quebramar do Porto de Leixões em 300 metros e a reformulação do atual Porto de Pesca; Definição do modelo de exploração e ativação dos processos de concurso para as concessões das marinas e promoção da náutica de recreio nos portos de Leixões e de Viana do Castelo; Desenvolvimento da Plataforma Logística Portuária de Leixões, um investimento que contribuirá de uma forma decisiva para desenvolver o Porto de Leixões permitindo acrescentar valor às cargas que passam pelo porto, contribuindo para criar condições únicas para a atração e fixação de agentes da área logística e de distribuição que permitam ancorar novo tráfego para o Porto de Leixões e para as comunidades e cadeias logísticas envolventes, existindo já protocolos de articulação com outras plataformas (Plataforma Logística de Salamanca em Espanha) e com parques Industriais existentes essencialmente nas Regiões Norte e Centro de Portugal. Ao nível do movimento portuário, o Porto de Leixões tem apresentado nos últimos anos uma evolução bastante positiva, tendo em 2014 ultrapassado as 18 milhões de toneladas movimentadas, mais 5,3% do que no ano anterior. Para os próximos anos prevê-se a continuação do crescimento de tráfego, assente principalmente na carga contentorizada e nos granéis líquidos. toneladas tipo de mercadorias 2012 real 2013 real 2014 real 2015 previsão 2016 previsão 2017 previsão Carga Geral Carga Geral Fraccionada Carga Contentorizada Carga ro-ro Granéis Sólidos Agro-alimentares Cimentos Estilha Sucata Outros Granéis Líquidos Terminal Petroleiro e Oceânico Outros Granéis Líquidos Total Nota: Projeções elaboradas aquando do Plano Atividades e Orçamento A evolução do tráfego nos últimos anos tem permitido à APDL ter um desempenho positivo ao nível económicofinanceiro, permitindo a gerar meios financeiros para responder à forte política de investimentos em curso, apesar de afetada pela extinção da tarifa TUP Carga, que representava cerca de 4 milhões de euros por ano. Para os próximos anos, em face dos desafios que a empresa enfrentará, nomeadamente relacionados com a exploração do Porto de Viana do Castelo e da Via Navegável do Douro, poderão gerar-se constrangimentos económico-financeiros para a APDL, que deverão ser avaliados e tidos em conta pelo acionista.

62 I. Relatório de Gestão 13. Proposta de Aplicação de Resultados Considerando o previsto no artigo n.º 17.º dos Estatutos da Sociedade e no artigo n.º 294.º do Código das Sociedades Comerciais, propõe-se a seguinte aplicação do Resultado Líquido de 2014, no montante de ,78 euros: Reservas não distribuíveis - Ativos das Concessões ,68 euros Reserva para o Investimento ,10 A parte destinada a reservas não distribuíveis Ativos das Concessões, resulta da implementação da política contabilística aprovada pelas Administrações Portuárias relativa ao reconhecimento, registo, mensuração e divulgação dos bens adquiridos ou construídos pelos concessionários de serviço público e por concessionários de usos privativos de bens dominiais afetos à atividade portuária que revertam gratuitamente no final dos respetivos contratos. A implementação desta política contabilística teve em consideração o parecer da CNC (Comissão de Normalização Contabilística) datado de 3 de janeiro de Na elaboração da proposta de aplicação de resultados, foram ainda tidos em consideração os seguintes factos: A APDL tem em curso um ambicioso plano de investimentos que em 2014 ultrapassou os 29,4 milhões de euros e no triénio (considerando Leixões e Viana do Castelo) ascenderá a 113 milhões de euros, estando previsto que cerca de 56,7% será financiado com recursos próprios da empresa; A necessidade de novos financiamentos decorrentes dos projetos de investimento futuros contemplados no PETI3+ Plano Estratégico do Transporte e Infraestruturas; A recente fusão por incorporação da APVC - Administração do Porto de Viana do Castelo, SA e a futura integração na APDL da VND - Via Navegável do Douro, que possuem débeis situações económicas e financeiras, que exigirão doravante um grande suporte financeiro por parte da APDL, por forma a garantir uma dinâmica comercial sustentável; A extinção da TUP Carga que teve impacto negativo ao nível das receitas da prestação de serviços nas 2 empresas, APDL e APVC, superior a 4 milhões de euros; Em termos futuros, a APDL pretende minimizar o recurso a capital alheio na implementação do seu programa de investimentos em linha com as orientações do PETI e do acionista, pelo que a verba de ,10 destina-se a financiar parte do projeto de investimento da Plataforma Logística de Leixões, potenciando o desempenho da empresa.

63

64 II. Demonstrações Financeiras 0. Demonstrações Financeiras balanço individual em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 e 1 de janeiro de 2013 un: euros DATAS RUBRICAS NOTAS 31/12/ /12/2013 Reexpresso 01/01/2013 Reexpresso ATIVO Ativo não corrente: Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Ativos intangíveis Participações financeiras MEP Participações financeiras Outros métodos Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Ativo corrente: Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio 21, Resultado líquido do período Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente: Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego

65 Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar Diferimentos Passivo corrente: Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo demonstração individual dos resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 un: euros Períodos RENDIMENTOS E GASTOS Notas Reexpresso Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias 9 ( ) ( ) Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 12 ( ) ( ) Fornecimentos e serviços externos 30 ( ) ( ) Gastos com o pessoal 31 ( ) ( ) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) ( ) ( ) Provisões (aumentos/reduções) (44 126) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas 33 ( ) ( ) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização ( ) ( ) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados 24 ( ) ( ) Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 34 ( ) ( ) Resultado líquido do período Resultado por ação básico 1,16 0,94

66 demonstração individual das alterações no capital próprio em reexpressa un: euros CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL AOS DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA DESCRIÇÃO Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total A 1 de janeiro de Alterações no período Subsídios ao investimento (líquido do efeito fiscal futuro) Desvios atuariais (líquido do efeito fiscal futuro) Outras alterações reconhecidas no capital próprio ( ) ( ) - ( ) Aplicação do resultado líquido ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período Resultado integral 4= Operações com detentores de capital no período Distribuições (dividendos) ( ) ( ) ( ) ( ) A 31 de dezembro de = demonstração individual das alterações no capital próprio em 2014 un: euros CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL AOS DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA DESCRIÇÃO Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total A 1 de janeiro de Alterações no período Subsídios ao investimento (líquido do efeito fiscal futuro) ( ) - ( ) Desvios atuariais (líquido do efeito fiscal futuro) ( ) - ( ) Outras alterações reconhecidas no capital próprio ( ) - - ( ) Aplicação do resultado líquido ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período Resultado integral 4= Operações com detentores de capital no período Distribuições (dividendos) ( ) ( ) ( ) ( ) A 31 de dezembro de =

67 demonstração individual de fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 un: euros RUBRICAS Notas Períodos Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 34 ( ) ( ) Outros recebimentos/pagamentos ( ) ( ) Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis ( ) ( ) Ativos intangíveis ( ) ( ) Investimentos financeiros (163) - Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Outros ativos Subsídios ao investimento 15 e Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) ( ) ( ) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Outras operações de financiamento - - Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares ( ) ( ) Dividendos 20 ( ) ( ) Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) ( ) ( ) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) ( ) Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

68 II. Demonstrações Financeiras Notas às demonstrações financeiras individuais (montantes expressos em Euros). 1. Identificação da entidade Denominação social: APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA. Natureza jurídica: Sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. Sede: Avenida da Liberdade, Leça da Palmeira, concelho de Matosinhos. Número de pessoa coletiva: A Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., adiante designada por APDL ou Empresa, é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que tem por objeto a administração dos portos do Douro e Leixões, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento. A área de jurisdição da APDL abrange a faixa marginal do domínio público marítimo desde o enfiamento do eixo da Rua da Bélgica na Praia de Lavadores até ao paralelo do farol da Boa Nova, ao Norte do Porto de Leixões e compreende além disso, as duas zonas seguintes: Zona do Porto do Douro, que inclui todo o estuário do Rio Douro desde 200 metros a montante da Ponte Luís I até à Foz com todas as suas margens, ancoradouros, cais, docas e terraplenos existentes ou que venham a ser construídos; Zona do Porto de Leixões que abrange os quebra-mares, a área molhada por eles circunscrita e as docas existentes ou a construir; o curso do Rio Leça até à antiga ponte dos moinhos de Guifões e a área terrestre delimitada pelo domínio público respetivo. Áreas de atuação Fomentar e promover a atividade portuária nos portos do Douro e Leixões; Assegurar o regular funcionamento dos portos do Douro e Leixões nas suas vertentes de ordem económica, financeira e patrimonial, de gestão de efetivos e de exploração portuária; Atribuir licenças ou concessões nas áreas sob a sua jurisdição; Licenciar o exercício da atividade portuária e a concessão de serviços públicos portuários; Regulamentar as taxas a cobrar pela utilização dos portos e respetivos serviços; Supervisionar e fiscalizar o uso público dos serviços inerentes à atividade portuária, e; Expropriar, por utilidade pública, ocupação de terrenos, implantação de traçados e exercício de servidões administrativas necessárias à expansão ou desenvolvimento portuários.

69 Serviços prestados: Ajudas à navegação; Gestão de postos de acostagem; Controlo de tráfego marítimo; Prestação dos serviços de amarração, guindagem, armazenagem, aguada, recolha de resíduos, energia elétrica, rebocadores e pilotagem; Manutenção dos canais de acesso; Prevenção e combate à poluição no mar; Sistemas de segurança; Construção e manutenção de acessibilidades terrestres ao porto; Manutenção de equipamentos, cais e terraplenos; Limpeza da área portuária; Atribuição de licenças no âmbito da sua área de jurisdição (praias, terraplenos, pipelines, entre outros) e; Atribuição de concessões (Granéis Líquidos, Contentores, Granéis Sólidos, Carga Geral Fracionada, Doca de Recreio, Porto de Pesca e Cais de Gaia). No âmbito das orientações da política comum de transportes e da política nacional para o setor marítimo-portuário, a Empresa tem vindo a alterar o modelo de gestão de autoridade portuária, através do acionamento dos processos de concessão ao setor privado das operações e infraestruturas portuárias com o consequente afastamento da APDL da área operacional (cada vez mais "Landlord Port" e menos "Tool Port") e acentuando as funções de controlo e fiscalização e de autoridade portuária. Os prazos das concessões são, na sua generalidade, de 25 anos. A Empresa foi inicialmente constituída com um capital social de euros, tendo subsequentemente sido aumentado para euros. Este reforço foi determinado em função da estrutura dos capitais próprios, das responsabilidades e das reservas subjacentes ao valor de avaliação dos ativos integrados nas contas aquando da sua constituição. Em 28 de março de 2008, por deliberação unânime do Acionista, o capital social foi aumentado no montante de euros, realizado em dinheiro e totalmente subscrito pelo acionista único (DGTF - Direção Geral do Tesouro e Finanças, representante do Estado Português). Após o referido aumento, o capital social foi fixado em euros e passou a ser constituído por ações, com o valor nominal de 5 euros cada. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 14 de maio de É da opinião o Conselho de Administração que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa.

70 II. Demonstrações Financeiras 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as disposições das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), emitidas e em vigor à data de 1 de janeiro de Foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela Empresa, com impacto significativo no valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas melhores expectativas em relação aos acontecimentos e ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou as áreas em que os pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras são apresentadas na nota Derrogação das disposições do SNC Não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC. 2.3 Comparabilidade das demonstrações financeiras Os elementos constantes nas presentes demonstrações financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os do exercício anterior. Conforme referido na Nota 4, no exercício de 2014, a Empresa alterou a política contabilística de reconhecimento de desvios atuariais estimados relativos a planos de pensões e outros benefícios pós-emprego de benefícios definidos, deixando de utilizar o método do corredor e passando a reconhecer os ganhos e perdas atuariais e financeiros diretamente em capitais próprios, na rubrica Outras variações no capital próprio - desvios atuariais, no período em que ocorrem, conforme previsto no parágrafo 93A da Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro. Nas circunstâncias, a Empresa efetuou a reexpressão da informação financeira relativa ao exercício de 2013, incluindo os saldos de abertura com efeitos a 1 de janeiro de 2013, em conformidade com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros, de forma a permitir a comparabilidade das mesmas.

71 II. Demonstrações Financeiras 3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em contrário. 3.1 Conversão cambial Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras da Empresa e respetivas notas deste anexo, são apresentadas em euros, salvo indicação explícita em contrário Transações e saldos As transações em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos e recebimentos das transações bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica de gastos de financiamento, se relacionadas com empréstimos, ou em outros ganhos ou perdas operacionais, para todos os outros saldos e transações. 3.2 Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis (incluindo os bens de domínio público) integrados à data de constituição da Empresa foram registados com base em avaliação patrimonial efetuada em 1999 por entidade independente. A avaliação abrangeu parte significativa dos bens integrados e reportou-se à data de 2 de dezembro de 1998, tendo sido utilizado o método do Valor em Uso Continuado. Estes ativos estão escriturados pelo seu valor de avaliação deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os ativos fixos tangíveis adquiridos subsequentemente encontram-se valorizados pelo custo de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, os impostos não dedutíveis, despesas de transporte, de montagem e preparação do ativo até que se encontre em condições de utilização. Os custos subsequentes incorridos que aumentem a vida útil, a capacidade ou melhorem o desempenho dos ativos são reconhecidos no custo do ativo. Incluem-se neste ponto, os custos com as revisões periódicas obrigatórias dos rebocadores.

72 Os encargos com as reparações e a manutenção de natureza corrente são registados como gastos do período em que são incorridos. As reparações periódicas obrigatórias que aumentam a utilidade económica dos ativos fixos tangíveis (equipamentos) são reconhecidas como itens de ativo fixo tangível e depreciados durante o período de duração das mesmas. Os gastos de depreciação são calculados, sobre o valor de aquisição ou avaliado, pelo método das quotas constantes, em base duodecimal, a partir da data da sua entrada em funcionamento, utilizando de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor (Decreto Regulamentar n º 25/2009), as que permitam a depreciação do ativo, durante a sua vida útil estimada. Os bens objeto do processo de avaliação patrimonial acima referido são depreciados em função do período de vida útil atribuído naquele processo. As taxas de depreciação utilizadas correspondem às seguintes vidas úteis estimadas médias, em anos: Vida útil média Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte 4 6 Equipamento administrativo 6 Outras imobilizações corpóreas 4 5 Os terrenos não são objeto de depreciação. Os valores residuais, as vidas úteis esperadas e os métodos de depreciação são revistos periodicamente e ajustados, se apropriado, à data do balanço, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos. As alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente. Sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos fixos tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável. Se este for inferior ao valor escriturado então a Empresa reconhece uma perda por imparidade que é registada na rubrica Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) da demonstração dos resultados por naturezas. O abate ou alienação dos ativos fixos tangíveis gera ganhos ou perdas que são o resultado da diferença entre o valor escriturado e o valor de realização. O valor de realização compreende a contrapartida recebida pela venda, troca de ativos ou indemnizações recebidas por sinistros. Os ganhos ou perdas gerados são registados na demonstração dos resultados do período nas rubricas, respetivamente, Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas. 3.3 Propriedades de investimento As propriedades de investimento, integradas à data de constituição da Empresa foram registadas com base em avaliação patrimonial efetuada em 1999 por entidade independente. A avaliação reportou-se à data de 2 de dezembro de 1998, tendo sido utilizado o método do Valor em Uso Continuado. Estes ativos estão escriturados pelo seu valor de avaliação deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As propriedades de investimento adquiridas subsequentemente encontram-se valorizadas pelo custo de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

73 As depreciações são calculadas, sobre o valor de aquisição ou avaliado, pelo método das quotas constantes, em base duodecimal, a partir da data da sua entrada em funcionamento, utilizando de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor (Decreto Regulamentar n.º 25/2009), as que permitam a depreciação da propriedade, durante a sua vida útil estimada. Os terrenos classificados nesta categoria também não são sujeitos a depreciações. Sempre que existam indícios de perda de valor das propriedades de investimento, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável. Se este for inferior ao valor escriturado então a Empresa reconhece uma perda por imparidade que é registada na rubrica Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões). Os encargos com as reparações e a manutenção de natureza corrente são registados como gastos do período em que são incorridos. As intervenções que aumentam a utilidade económica das propriedades são depreciadas durante o período de duração das mesmas. O abate ou alienação das propriedades de investimento gera ganhos ou perdas que são o resultado da diferença entre o valor escriturado e o valor de realização. O valor de realização compreende a contrapartida recebida pela venda, troca de ativos ou indemnizações recebidas por sinistros. Os ganhos ou perdas gerados são registados na demonstração dos resultados do período nas rubricas, respetivamente, Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas. 3.4 Ativos intangíveis (exceto os abrangidos pela Nota 3.5) Os ativos intangíveis, que não os mencionados na Nota 3.5, compreendem essencialmente licenças de programas de computador e programas desenvolvidos internamente. Os ativos são registados pelo seu valor de aquisição, acrescido de todos os custos incorridos até à data da sua entrada em utilização. Os custos compreendem os serviços de fornecedores, impostos não dedutíveis, custos com mão de obra interna e consumos de materiais. Estes ativos são amortizados pelo método das quotas constantes, em duodécimos, durante um período de 3 a 6 anos. Sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos intangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável. Se este for inferior ao valor escriturado então a Empresa reconhece uma perda por imparidade que é registada na rubrica Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) se for amortizável, ou na rubrica Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) caso não seja amortizável. Os custos com a manutenção dos ativos intangíveis são reconhecidos como gastos do período na rubrica Fornecimentos e serviços externos. O valor escriturado corresponde ao custo de aquisição menos as amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. 3.5 Ativos adquiridos ou construídos por concessionários de serviços públicos e de uso privativo, que revertam para a Administração Portuária no final dos respetivos contratos As administrações portuárias acordaram a política contabilística a aplicar no reconhecimento, registo, mensuração e divulgação dos bens adquiridos ou construídos pelos concessionários de serviço público e por concessionários de usos privativos de bens dominiais afetos à atividade portuária que revertam gratuitamente no final dos respetivos contratos. A decisão teve em consideração o parecer da CNC (Comissão de Normalização Contabilística) datado de 3 de janeiro de 2012, a ponderação entre o custo e o benefício e a adoção de critérios objetivos na preparação das demonstrações financeiras. Procurou-se a minimização de custos na identificação de ativos, na sua mensuração inicial e subsequente e objetividade na aplicação de um único procedimento de política contabilística e seu contributo relevante para garantir a harmonização contabilística entre as Administrações Portuárias.

74 A política contabilística adotada é descrita nos parágrafos abaixo. Reconhecimento Para efeitos de reconhecimento e tendo em consideração a substância económica dos contratos de concessão em que as Administrações Portuárias beneficiam de contrapartidas na concessão de um direito de prestação de serviço público e/ou de ocupação de um espaço dominial para a realização de atividade portuária, será incorporada no ativo intangível da concedente a quantia correspondente ao valor do direito aos bens a reverter, com a exceção das infraestruturas portuárias que serão incorporadas no ativo tangível da concedente. Consideram-se como infraestruturas portuárias os cais, terraplenos e molhes marítimos afetos diretamente à realização de operações portuárias. O ativo intangível será reconhecido na conta 445 Concessões Bens a reverter (esta conta poderá ser subdividida em 4451 Concessões Bens a reverter em contratos de serviço público e 4452 Concessões Bens a reverter em contratos de usos privativos) por contrapartida da conta Rendimentos a reconhecer. No caso especifico das infraestruturas portuárias, o ativo tangível será reconhecido em subconta apropriada da 432 Edifícios e outras construções por contrapartida da conta Rendimentos a reconhecer. O ativo deverá ser amortizado ou depreciado pelo período de vida útil económica estimado pela Administração Portuária, tendo em conta a afetação dos bens à atividade portuária por uma vida útil que não se esgota no horizonte da concessão. Os rendimentos serão reconhecidos numa base linear e anual, durante a vida útil do contrato até à data mais curta em que se estime que previsivelmente se virá a exercer o direito de reversão. As quantias correspondentes à diferença entre os gastos de amortização ou depreciação do ativo e o rendimento do período, incluídas nos resultados líquidos anuais, serão transferidas, no período imediatamente seguinte, para a conta 553 Reservas não distribuíveis Concessões. No momento do exercício contratual da reversão, haverá lugar ao desreconhecimento do ativo intangível seguido do reconhecimento no ativo fixo tangível dos bens revertidos, por transferência do saldo da conta 445 Concessões Bens a reverter. O ativo tangível será depreciado por continuidade do período de vida útil económica estimado pela Administração Portuária. O saldo respetivo da conta 553 Reservas não distribuíveis Concessões será transferido para a conta 595 Outras variações no capital próprio Concessões. Mensuração A mensuração inicial será realizada pelo montante suportado pelo concessionário com a aquisição ou construção do ativo em causa. Este custo real do concessionário será obtido com base em informação contabilística a fornecer pelo concessionário. Eventuais custos adicionais ao longo da concessão serão incorporados nos períodos da sua realização. Divulgação em anexo Dever-se-ão proceder às divulgações aplicáveis (ver parágrafos 117 a 119 da NCRF 6), com especial ênfase para: Descrição dos bens, contratos e direitos de reversão envolvidos; Os critérios de reconhecimento; Os critérios de mensuração inicial e subsequente; As vidas úteis e a respetiva amortização ou depreciação; As quantias brutas, amortizações e depreciações acumuladas. Notas adicionais Os contratos de concessão de serviço público poderão incluir cláusulas específicas sobre a reversão de bens e investimentos realizados nos últimos anos do período de concessão que impliquem o não reconhecimento de ativos nas contas da concedente. Exemplificando, as concessões de serviço publico que impliquem o pagamento de indemnizações à concessionária pelos investimentos realizados nos últimos 10 anos do contrato.

75 No caso específico dos contratos de concessão de usos privativos de bens dominiais não afetos à atividade portuária, que revertam gratuitamente no final dos respetivos contratos, o reconhecimento do ativo será realizado apenas no final do contrato, utilizando-se a subconta apropriada da 432 Edifícios e outras construções por contrapartida da conta 78 Outros rendimentos e ganhos. Proceder-se-á ao reconhecimento de passivo por imposto diferido, tendo em consideração a diferença temporária entre o apuramento anual de resultado e a tributação que ocorre no momento da realização efetiva da reversão dos bens. O apuramento anual de resultado decorre da aplicação do justo valor, ainda que baseado nos custos incorridos pelos concessionários, pelo que considerando o n.º 9 do art.º 18.º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) a sua concorrência para a formação do lucro tributável ocorre no período de tributação em que o direito de reversão é exercido. Assim, a tributação em sede de IRC ocorrerá no ano da realização da reversão, ou seja no final do contrato de concessão. 3.6 Participações financeiras método da equivalência patrimonial Subsidiárias são todas as entidades sobre as quais a Empresa tem o poder de decidir sobre as políticas financeiras ou operacionais, a que normalmente está associado o controlo, direto ou indireto, de mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados na avaliação do controlo que a Empresa detém sobre uma entidade. Os investimentos em subsidiárias são apresentados pelo valor resultante da aplicação do método de equivalência patrimonial. Segundo este método, as demonstrações financeiras incluem a quota-parte da empresa no total de ganhos e perdas reconhecidos desde a data em que o controlo começa até à data em que efetivamente termina. Os ganhos ou perdas não realizados em transações entre a Empresa e as suas subsidiárias são eliminados. Os dividendos atribuídos pelas participadas são considerados reduções do investimento detido. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela da Empresa nos ativos identificáveis adquiridos é registado como goodwill, o qual, deduzido de perdas acumuladas de imparidade, está considerado no valor inscrito como investimento da Empresa em subsidiárias e associadas. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária ou associada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados. Quando a quota-parte das perdas de uma subsidiária excede o investimento na subsidiária, a empresa reconhece perdas adicionais no futuro, se a empresa tiver incorrido em obrigações ou tenha efetuado pagamentos em benefício da subsidiária. 3.7 Imparidade de ativos Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos ativos, a empresa avalia se a situação de perda assume um caráter permanente e definitivo, e em caso afirmativo regista a respetiva perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e definitiva, é feita a divulgação das razões que fundamentam essa conclusão. O valor recuperável é o maior entre o justo valor do ativo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os ativos são alocados ao nível mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

76 3.8 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade até um ano, desde que possam ser desmobilizados num período inferior a 3 dias e sem penalização, assim como os descobertos bancários, quando existam. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Financiamentos obtidos, e são considerados na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa. 3.9 Inventários Os inventários são constituídos pelos materiais ou consumíveis aplicados nas prestações de serviços e nas atividades internas de manutenção e conservação. São reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas com a compra, transportes e impostos não dedutíveis. O valor escriturado é o mais baixo entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. Se o valor realizável líquido for inferior ao valor escriturado então serão reconhecidas perdas por imparidade na rubrica Imparidade de inventários (perdas/reversões) da demonstração dos resultados. Os consumos de materiais são determinados com base no método do custo médio ponderado Clientes e outras contas a receber As dívidas de clientes e de outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido das perdas por imparidade. As perdas por imparidade são reconhecidas, sempre que exista evidência objetiva de que as mesmas não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados na rubrica Imparidade de dívidas a receber, sendo subsequentemente revertidas na mesma rubrica, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam Subsídios A Empresa reconhece os subsídios do Estado Português, da União Europeia ou de outras entidades apenas quando existir segurança de que a Empresa cumprirá com as condições inerentes à sua atribuição e que os subsídios serão recebidos. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações no capital próprio sendo subsequentemente imputados aos rendimentos do período na rubrica Outros rendimentos e ganhos de acordo com os gastos de depreciação e amortização dos ativos a que estão associados. Os subsídios à exploração são reconhecidos como rendimentos na demonstração dos resultados no mesmo período em que os gastos associados são incorridos e registados.

77 3.12 Imposto sobre o rendimento A partir do período de 2009, inclusive, a Empresa passou a estar sujeita ao regime especial de tributação de grupos de sociedades (RETGS) previsto no artigo n.º 69.º e seguintes do Código do IRC, sendo o grupo de tributação constituído pela Empresa e pela sua subsidiária APVC. As empresas que se englobam no perímetro do grupo de sociedades sujeitas a este regime apuram e registam o imposto sobre o rendimento tal como se fossem tributadas numa ótica individual. Caso sejam apurados ganhos na aplicação deste regime, estes são registados, na sua totalidade, como um rendimento da Empresa. O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente e o imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base no resultado líquido, ajustado em conformidade com a legislação fiscal vigente à data das demonstrações financeiras. O imposto diferido é calculado com base nas diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa de imposto em vigor, ou outra taxa já conhecida, que se espera que esteja em vigor no período em que as diferenças temporárias serão revertidas. São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos são registados como gastos ou rendimentos do período, exceto se resultarem de valores registados diretamente em rubricas de capital próprio, situação em que o imposto diferido é registado na mesma rubrica que a transação que o originou Benefícios pós-emprego A APDL adota como política contabilística para reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-emprego, o critério previsto na NCRF 28 - Benefícios dos empregados, o reconhecimento dos juros e dos serviços correntes nos gastos do período e, dos ganhos e perdas atuariais em capitais próprios, conforme previsto no parágrafo 93A da Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro Pensões de reforma A APDL ficou obrigada a contribuir, em conjunto com outras Administrações Portuárias, para a manutenção do fundo de aposentações do INPP Instituto Nacional de Pilotagem dos Portos, criado pelo Decreto-Lei n.º 188/89, de 3 de junho, relativamente aos aposentados que integravam o ex-departamento de pilotagem. A Empresa possui ainda uma responsabilidade relacionada com o pagamento de pensões vitalícias de sobrevivência e de sangue a alguns aposentados. As responsabilidades com o pagamento das referidas prestações, são estimadas anualmente por atuários independentes, sendo utilizado o método do crédito da unidade projetada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de rating elevado denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade que se aproxima das da responsabilidade assumida. O passivo reconhecido no balanço relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma, corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data de balanço, juntamente com ajustamentos relativos a custos de serviços passados.

78 Benefícios de ação social pós-emprego (assistência médica-medicamentosa e assistência hospitalar) Até ao exercício de 2009, a Empresa tinha como responsabilidade o pagamento da assistência médica-medicamentosa e hospitalar, não só aos colaboradores que integravam os quadros da Empresa até 2 de dezembro 1998, como também aos seus cônjuges e filhos até à idade legal do benefício. Contudo, durante o exercício de 2009, todos os trabalhadores, subscritores da Caixa Geral de Aposentações, foram inscritos na ADSE Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado, incluindo cônjuges e filhos que reuniam as necessárias condições, assim como a generalidade dos aposentados, e respetivo agregado familiar. As Obras Sociais, como um sistema complementar de saúde para todos beneficiários, continuaram a manter as suas valências disponíveis no Centro de Assistência. As responsabilidades assumidas referentes à assistência médica constituem um plano de benefícios definido que não se encontra fundeado, estando as responsabilidades cobertas por provisão específica. A mensuração e reconhecimento das responsabilidades com o plano de Assistência Médica são idênticos ao referido para o benefício de complementos de reforma apresentado acima Rédito O rédito corresponde aos rendimentos obtidos no decurso das atividades normais da Empresa. Os rendimentos correspondem ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo aos serviços prestados e às vendas de materiais. O rédito é registado pelo montante líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribuídos. A data de reconhecimento é a data de entrega dos materiais ou a data de conclusão das prestações de serviços. Os juros são reconhecidos pelo recurso ao método do juro efetivo e apenas quando for provável que as quantias serão efetivamente recebidas Provisões As provisões são reconhecidas quando a Empresa tem um compromisso legal ou decorrente de uma decisão formal da gestão, resultante de eventos passados e sempre que seja provável que venha a resultar num despender de recursos para cumprir esse compromisso, e a estimativa possa ser realizada com razoável fiabilidade. A provisão é mensurada pelo valor presente e pode ser atualizada de acordo com a taxa de desconto aplicável. O aumento da provisão decorrente da passagem do tempo é reconhecido na demonstração de resultados. Se o motivo da criação da provisão diminuir ou for extinto, então a provisão será revertida na mesma proporção. A reversão é reconhecida na demonstração de resultados do período. A Empresa não regista provisões para perdas operacionais futuras.

79 3.16 Custos de empréstimos obtidos Os financiamentos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação e de montagem incorridos. Os financiamentos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se a Empresa possuir um direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classificados no passivo não corrente Locações Locações de ativos fixos tangíveis, relativamente às quais a APDL detém substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo são classificados como locações financeiras. São igualmente classificadas como locações financeiras os acordos em que a análise de uma ou mais situações particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras locações são classificadas como locações operacionais. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, cada um determinado à data de início do contrato. A dívida resultante de um contrato de locação financeira é registada líquida de encargos financeiros, na rubrica Financiamentos obtidos. Os encargos financeiros incluídos na renda e o gasto de depreciação dos ativos locados são reconhecidos na demonstração dos resultados no período a que dizem respeito. Os ativos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do ativo e o período da locação quando a Empresa não tem opção de compra no final do contrato, ou pelo período de vida útil estimado quando a Empresa tem a intenção de adquirir os ativos no final do contrato. Nas locações consideradas operacionais, as rendas a pagar são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período da locação Ativos e passivos contingentes A Empresa não reconhece ativos e passivos contingentes. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporem benefícios económicos. Os ativos são divulgados, quando for provável um influxo de benefícios económicos. Os ativos e passivos contingentes são avaliados continuadamente para assegurar que os desenvolvimentos estão apropriadamente refletidos nas demonstrações financeiras. Se se tornar provável que um exfluxo de benefícios económicos futuros será exigido para um item previamente tratado como um passivo contingente, é reconhecida uma provisão nas demonstrações financeiras do período em que a alteração da probabilidade ocorra. Se se tornar virtualmente certo que ocorrerá um influxo de benefícios económicos, o ativo e o rendimento relacionado são reconhecidos nas demonstrações financeiras do período em que a alteração ocorra.

80 3.19 Matérias ambientais São reconhecidas provisões para matérias ambientais sempre que a Empresa tenha uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, relativamente à qual seja provável que uma saída de recursos se torne necessária para a liquidar, e possa ser efetuada uma estimativa fiável do montante dessa obrigação. A Empresa incorre em dispêndios e assume passivos de caráter ambiental. Assim, os dispêndios com equipamentos e técnicas operativas que assegurem o cumprimento da legislação e dos regulamentos aplicáveis, bem como a redução dos impactos ambientais para níveis que não excedam os correspondentes a uma aplicação viável das melhores tecnologias disponíveis, desde as referentes à minimização do consumo energético, das emissões atmosféricas, da produção de resíduos e do ruído, são capitalizados quando se destinem a servir de modo duradouro a atividade da Empresa, e se relacionem com benefícios económicos futuros, permitindo prolongar a vida útil, aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos pela Empresa. Em relação aos encargos de caráter ambiental a Empresa, no âmbito do desenvolvimento da sua atividade incorre em diversos encargos de caráter ambiental, os quais, dependendo das suas características, estão a ser capitalizados ou reconhecidos como um gasto nos resultados operacionais do período. Os dispêndios de caráter ambiental incorridos para preservar recursos ou para evitar ou reduzir danos futuros, e que se considera que permitem prolongar a vida ou aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos pela Empresa, são capitalizados Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos aos acionistas da Empresa é reconhecida como uma responsabilidade nas demonstrações financeiras do período em que os dividendos são aprovados pelo acionista Acontecimentos após a data de balanço As demonstrações financeiras apresentadas refletem os eventos subsequentes ocorridos até 14 de maio de 2015, data em que foram aprovadas pelo Conselho de Administração conforme referido na Nota 1. Os eventos ocorridos após a data do balanço sobre condições que existiam à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras. Os acontecimentos materiais após a data do balanço que não dão lugar a ajustamentos são divulgados na Nota 41.

81 3.22 Principais estimativas e julgamentos apresentados As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Empresa são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Administração tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acredita serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento materialmente relevante no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso dos períodos seguintes são as que seguem: i. Ativos fixos tangíveis e intangíveis A determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de depreciação a aplicar, é essencial para determinar o montante dos gastos de depreciação e amortização a reconhecer na demonstração dos resultados de cada período. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração para os ativos e negócios em questão, considerando também as práticas adotadas por empresas do setor ao nível internacional e as tabelas fiscais em vigor. ii. Imposto sobre o rendimento Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. As declarações anuais de rendimentos encontram-se sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos. No caso de serem apresentados prejuízos fiscais, as declarações de rendimento podem ser sujeitas a revisão pelas autoridades fiscais até ao período em que os mesmos possam ser utilizados. Desta forma, é possível que ocorram correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração da Empresa, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras. iii. Perdas por imparidade A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da Empresa, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, à APDL. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte da Administração no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade.

82 iv. Provisões A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. v. Pressupostos atuariais A estimativa das responsabilidades por benefícios pós-emprego utiliza pressupostos de natureza demográfica e financeira. A sua variação pode afetar significativamente o montante dessas responsabilidades assim como o resultado líquido do período. São estimadas as taxas de juro, taxas de inflação e recorre-se a tábuas de mortalidade para a realização das estimativas.

83 II. Demonstrações Financeiras 4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Até ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, inclusive, a Empresa utilizou o método do corredor para reconhecimento de desvios atuariais e financeiros relativos a planos de pensões e outros benefícios pós-emprego de benefício definido, conforme previsto na Norma Contabilística de Relato Financeiro 28 Benefícios dos Empregados (NCRF 28), que faz remissão para a Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro, no que se refere à contabilização de planos de benefício definido. De acordo com este método, os ganhos e perdas atuariais resultantes de alterações nos pressupostos atuariais estimados e os valores efetivamente verificados eram diferidos no balanço, e era estabelecido um corredor para absorver os ganhos e perdas atuariais acumulados que não excedessem 10% do valor das responsabilidades com serviços passados ( A APDL não tem fundo constituído). Os valores que excedessem o corredor eram amortizados em resultados pelo período de tempo médio estimado de serviço a prestar pelos Colaboradores abrangidos pelo plano até à idade de reforma.. No exercício de 2014, a Empresa alterou a política contabilística de reconhecimento de desvios atuariais relativos aos planos de benefícios definidos de pensões e outros benefícios pós-2perdas atuariais e financeiros diretamente em capitais próprios, na rubrica "Outras reservas - desvios atuariais", no período em que ocorrem, conforme previsto no parágrafo 93A da Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro. Esta alteração voluntária de política contabilística, permitida ao abrigo da Norma Contabilística e de Relato Financeiro 4 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros (NCRF 4), traduz-se na apresentação de informação mais relevante ao integrar nas responsabilidades com benefícios definidos, o valor total dos ganhos e perdas atuariais diferidos fora do balanço. Para além disso, a adoção desta política contabilística permite uma melhor comparabilidade com a prática contabilística adotada pela generalidade das empresas em Portugal com planos de benefício definido e, por outro lado, refletir de uma forma mais aproximada o atualmente preconizado pela Norma Internacional de Contabilidade 19 (Revista). Nas circunstâncias, a Empresa efetuou a reexpressão da informação financeira relativa ao exercício de 2013, incluindo os saldos de abertura com efeitos a 1 de janeiro de 2013, em conformidade com o princípio da aplicação retrospetiva previsto na NCRF 4, de forma a permitir a comparabilidade das mesmas.

84 A reexpressão efetuada teve os seguintes impactos: reexpressão do balanço em 31 de dezembro de 2013 e em 1 de janeiro de 2013 RUBRICAS Desvios atuariais Imposto diferido Reexpresso Reexpresso ATIVO Ativo não corrente: Ativos por impostos diferidos ( ) Outros ativos não correntes ( ) Ativo corrente Total do ativo ( ) CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio: Resultados transitados ( ) Outras variações no capital próprio ( ) Outras rubricas do capital próprio ( ) Resultado líquido do período ( ) Total do capital próprio ( ) Passivo Passivo não corrente: Responsab. por benefícios pós-emprego ( ) Outros passivos não correntes ( ) Passivo corrente: Total do passivo ( ) Total do capital próprio e do passivo ( )

85 reexpressão da demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de dezembro de Ajusta mento 2013 Reexpresso Gastos com o pessoal ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos e ganhos Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos ( ) Gastos/reversões de depreciação e de amortização ( ) - ( ) Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) ( ) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados ( ) - ( ) Resultado antes de impostos ( ) Imposto sobre o rendimento do período ( ) ( ) Resultado líquido do período ( ) A reexpressão não teve qualquer impacto na Demonstração dos Fluxos de Caixa.

86 II. Demonstrações Financeiras 5. Fluxos de caixa O caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos à ordem, os depósitos a prazo e os títulos negociáveis com elevada liquidez. São considerados de elevada liquidez os depósitos e títulos que possam ser liquidados até três meses. Os descobertos bancários são reconhecidos na rubrica do passivo Financiamentos obtidos. i. Caixa Compreende as notas, moedas e cheques não depositados. Os valores em moeda estrangeira são valorizados pela cotação no último dia útil do ano. A diferença, positiva ou negativa é reconhecida nos resultados do período. ii. Depósitos a prazo Os depósitos a prazo nesta rubrica são mobilizáveis num prazo inferior a um ano. Os juros auferidos são reconhecidos como rendimento do período a que se refere, independentemente do seu recebimento posterior. 5.1 Caixa e seus equivalentes indisponíveis para uso Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 não existiam quaisquer montantes indisponíveis para uso. Os meios financeiros líquidos são totalmente constituídos por valores em euros e os depósitos a prazo são mobilizáveis num prazo inferior a três meses.

87 5.2 Montantes inscritos em caixa e depósitos bancários Nos períodos de 2014 e 2013 a rubrica referente a caixa e depósitos bancários apresentava a seguinte composição: Descrição Caixa: Numerário Depósitos bancários: Depósitos à ordem Outros depósitos - CEDICs Total Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a totalidade dos excedentes de tesouraria da Empresa, estavam aplicados em Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC), com maturidades até 12 meses. Os mesmos são apresentados no Balanço, na rubrica Caixa e depósitos bancários, pelo facto de poderem ser desmobilizados a qualquer momento. Em 31 de dezembro de 2014 o detalhe destas aplicações é como segue: Instrumento Montante Vencimento CEDIC /02/2015 CEDIC /03/2015 CEDIC /03/2015 CEDIC /04/2015 CEDIC /05/2015 CEDIC /06/2015 CEDIC /07/ Os juros dos excedentes de tesouraria nos exercícios de 2014 e de 2013 foram como segue: Juros de depósitos à ordem Juros de depósitos a prazo Total

88 A rubrica Outros recebimentos/pagamentos incluída nos fluxos de caixa das atividades operacionais, referem-se, fundamentalmente a pagamentos do IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado, pagamento à Segurança Social, e pagamento da taxa de 3% sobre as receitas de exploração, exceto serviços de pilotagem, à DGRM (ver Nota 33).

89 II. Demonstrações Financeiras 6. Ativos fixos tangíveis Os quadros seguintes resumem os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de movimentos no exercício de 2013 Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis Investimentos em curso Total Saldo inicial Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada Aumentos Diminuições Alienações: Valor bruto - - ( ) - - (838) - ( ) Depreciação acumulada Valor líquido - - ( ) ( ) Abates: Valor bruto - ( ) ( ) (776) (67 376) (32 625) ( ) ( ) Depreciação acumulada Valor líquido - - (10 080) ( ) ( ) Total das diminuições - - ( ) ( ) ( ) Gastos de depreciação - ( ) ( ) (7 689) ( ) ( ) - ( ) Transferências de ativos em curso ( ) - Saldo final Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada

90 movimentos no exercício de 2014 Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis Investimentos em curso Total Saldo inicial Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Perdas por imparidade acumuladas Quantia líquida escriturada Aumentos Diminuições Alienações: Valor bruto Depreciação acumulada Valor líquido Abates: Valor bruto - (3 808) (1 360) - (5 056) (53 787) - (64 011) Depreciação acumulada Valor líquido (21 887) - (21 887) Total das diminuições (21 887) - (21 887) Gastos de depreciação - ( ) ( ) (3 330) ( ) ( ) - ( ) Transferências de ativos em curso ( ) - Saldo final Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Perdas por imparidade acumuladas Quantia líquida escriturada

91 6.1 Investimentos em 2014 Em 2014, foram concluídos ou realizados os seguintes investimentos: Designação Custo em 2014 Edifício do Terminal Cruzeiros de Leixões Estruturação da Plataforma Logística Polo 2 - Armazém dos Lotes 10 e Polo 2 - Edifício de Apoio aos Lotes 10 e Revisão dos Rebocadores Outros investimentos concluídos Total Dos ativos fixos tangíveis em curso em 31 de dezembro de 2014 destacámos os constantes da tabela abaixo: Designação Valor Estruturação da Plataforma Logística (i) Equipamento de Movimentação Vertical Equipamentos do Terminal Cruzeiros Reforço dos Silos de Leixões Novo Terminal de Contentores a -14 metros Aumento do Terrapleno do TCS Outros investimentos em curso Total (i) Uma das principais limitações físicas do Porto de Leixões é a reduzida disponibilidade de terrenos de apoio que caracteriza o porto no seu conjunto, o que restringe a sua capacidade de crescimento e condiciona a performance do serviço prestado na cadeia logística de alguns dos principais grupos de mercadorias que passam pelo Porto de Leixões. Face ao referido acima, foi aprovada a construção da Plataforma Logística de Leixões, a qual surge como uma oportunidade para resolver as limitações de superfície operativa do porto.

92 6.2. Trabalhos para a própria entidade Os gastos com o pessoal que trabalha diretamente nos investimentos desenvolvidos pela Empresa, assim como outros gastos também diretamente relacionados com os mesmos, encontram-se a ser capitalizados. Os gastos capitalizados por projeto foram os seguintes: Designação Projeto NETMAR Projeto NOPTILUS Plataformas Logísticas Reforço dos Silos de Leixões Outros investimentos em curso Total Bens construídos em terrenos de domínio público A maioria dos edifícios e construções que integram o ativo fixo tangível da Empresa foram edificados em terrenos do domínio público do Estado afeto à APDL. O peso relativo destes bens construídos em terrenos do domínio público, contabilizados na rubrica Edifícios e outras construções, é evidenciado no seguinte quadro: Valor bruto Valor bruto dos imóveis e instalações construídas em terrenos do domínio público Imóveis e instalações em curso construídas em terrenos do domínio público

93 II. Demonstrações Financeiras 7. Propriedades de investimento Os quadros seguintes resumem os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2013: Saldo inicial Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas (60 791) (56 738) Perdas por imparidades acumuladas - - Quantia líquida escriturada Gastos de depreciação (4 053) (4 053) Saldo final Quantia bruta escriturada Depreciações acumuladas (64 844) (60 791) Perdas por imparidades acumuladas - - Quantia líquida escriturada As propriedades de investimento referem-se fundamentalmente a edifícios de propriedade da Empresa em utilização por terceiros, cujo objetivo da propriedade dos mesmos é a obtenção de rendas. Estima-se que o valor de mercado destas propriedades de investimento não divirja significativamente do valor pelo qual se encontram escrituradas

94 II. Demonstrações Financeiras 8. Ativos intangíveis Os quadros seguintes resumem os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2013: relatório de gestão e demonstrações financeias individuais - exercício de Projetos de desenvolvimento Programas computador Propriedade industrial Ativos das concessões Ativos intangíveis em curso Total Saldo inicial Quantia bruta escriturada Amortizações acumuladas ( ) ( ) (22 132) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada Aumentos Diminuições Alienações: Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquido Abates: Valor bruto ( ) ( ) Amortizações acumuladas Valor líquido Total das diminuições Gastos de amortização - ( ) (6 660) ( ) - ( ) Transferências de ativos em curso ( ) - Saldo final Quantia bruta escriturada Amortizações acumuladas - ( ) (28 792) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada

95 relatório de gestão e demonstrações financeias individuais - exercício de Projetos de desenvolvimento Programas computador Propriedade industrial Ativos das concessões Ativos intangíveis em curso Total Saldo inicial Quantia bruta escriturada Amortizações acumuladas - ( ) (28 792) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada Aumentos Diminuições Alienações: Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquido Abates: Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquido Total das diminuições Gastos de amortização (83 503) ( ) (77) ( ) - ( ) Transferências de ativos em curso ( ) - Saldo final Quantia bruta escriturada Amortizações acumuladas (83 503) ( ) (28 869) ( ) - ( ) Quantia líquida escriturada Investimentos em 2014 Em 2014, foram realizados os seguintes investimentos: Designação Valor Projeto WiderMOS SAP ERP Licenciamento de software JUP II - Janela Única Portuária GESDOC - Gestão de expediente Outros intangíveis Ativos das concessões Total

96 Dos ativos intangíveis em curso em 31 de dezembro de 2014 destacámos os constantes da tabela abaixo: Designação Valor Projeto WiderMOS SIG - Sistema de Informação Geográfica Outros investimentos Total O projeto MIELE (Multimodal Interoperability E-services for Logistics and Environment Sustainability) é um programa informático para a gestão portuária. O SIG (Sistema de Informação Geográfica) é um projeto que visa compatibilizar informação com origem em diversas áreas, permitindo relacioná-la através da posição e topologia dos objetos, visando obter nova informação. 8.2 Trabalhos para a própria entidade Os gastos com o pessoal que trabalha diretamente nos investimentos desenvolvidos pela Empresa, assim como outros gastos também diretamente relacionados com os mesmos, encontram-se a ser capitalizados. Designação Projeto WiderMos Projeto Anna Projeto MIELE Total

97 8.3 Ativos das concessões O detalhe dos bens das concessões de serviço público incluídos nas demonstrações financeiras da Empresa, na sequência da adoção da política contabilística referida na Nota 3.5 é como segue: TCL TCGL Silos Total Em 1 de janeiro de 2013 Custo de aquisição Amortizações acumuladas ( ) ( ) (39 285) ( ) Movimentos no período: Adições Amortizações do período ( ) ( ) (8 929) ( ) Em 31 de dezembro de 2013 ( ) ( ) (8 929) ( ) Custo de aquisição Amortizações acumuladas ( ) ( ) (48 214) ( ) Movimentos no período: Adições Amortizações do período ( ) ( ) (18 432) ( ) Em 31 de dezembro de 2014 ( ) ( ) ( ) Custo de aquisição Amortizações acumuladas ( ) ( ) (66 646) ( ) Foram apenas reconhecidos nas demonstrações financeiras da Empresa os ativos das seguintes concessões de serviço público: TCL Terminal de Contentores de Leixões, S.A. TCGL Terminal de Carga Geral e de Graneis de Leixões, S.A. Silos de Leixões, Unipessoal, Lda.

98 Para além destes concessionários de serviço público acima mencionados, existe um conjunto de concessionários que exploram atividades comerciais em regime de uso privativo do domínio público, a saber: Entidade Início Prazo Objeto da concessão / licença Bens reversíveis da concessão Petróleos de Portugal Petrogal, SA anos Exploração dos terminais petroleiro e oceânico de Leixões, destinados à movimentação de petróleo, produtos refinados e aromáticos. Linhas carga/descarga, tubagens, braços carga, edifícios, tanques para águas lastro e refugos, central contra incêndios, central de bombagem, central de água doce, central de ar comprimido, postos de transformação CEPSA Companhia Portuguesa de Petróleos, Lda anos (prorrogado por 10 anos) Concessão de uso privativo para a receção de produtos asfálticos e fuelóleos, através de dois pipelines localizados na Doca 2 Sul, e de combustíveis no Posto B do Terminal Petroleiro. Depósitos de combustíveis ED&FMAN Portugal, Lda anos Concessão do direito de uso de um terreno no Molhe Sul com o fim exclusivo do seu aproveitamento para a construção e exploração de um terminal especializado para o armazenamento de produtos líquidos a granel para fins alimentares, nomeadamente melaços e seus derivados. Depósito para melaços SECIL Companhia Geral de Cal e Cimento, SA anos Concessão do direito de uso privativo de uma parcela de terreno na Doca 1 Sul para a exploração com receção de cimento a granel por via marítima, sua armazenagem coberta e expedição por via terrestre ou marítima. Silos de armazenagem de cimento, edifícios de apoio, tubagens, básculas DOCAPESCA Portos e Lotas, S.A anos Concessão de uso privativo para a utilização das instalações do porto de pesca de Matosinhos. Edifício nova lota e serviços gerais; pavilhões antiga lota do arrasto e artesanal; edifício serviços administrativos; entreposto de congelação REPSOL Portuguesa, S.A anos, renovável Licença de uso privativo para exploração de instalação destinada a receção, armazenagem e expedição de produtos petrolíferos e/ou químicos a granel, através de pipelines localizados no Molhe Sul. Depósitos, tubagens, armazéns e escritórios CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A anos Licença do direito ao uso privativo de uma parcela do terrapleno da Doca 1 Sul para receção, armazenagem e expedição de cimento. Armazém coberto para cimento; Instalações administrativas de apoio Relativamente a estas concessões e/ou licenças, a APDL optou pelo não reconhecimento de qualquer ativo, pelo facto do Conselho de Administração entender que, no final do período da concessão, o conjunto dos bens que revertem não ter qualquer valor residual para Empresa.

99 II. Demonstrações Financeiras 9. Participações financeiras método da equivalência patrimonial 9.1 Participação financeira na APVC A APDL detém a seguinte participação financeira na subsidiária Administração do Porto de Viana do Castelo, S. A., doravante designada APVC. Empresa Sede Social Percentagem de capital detido Valor contabilístico Administração do Porto de Viana do Castelo, SA Viana do Castelo 100% 100% A APVC é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos que foi criada através do Decreto Lei n.º 211/2008, de 3 de novembro, tendo o mesmo entrado em vigor 30 dias após a data da sua publicação. A APVC foi constituída com o capital social de euros, integralmente subscrito e realizado pela APDL. A APVC tem por objeto a administração do porto de Viana do Castelo, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento e abrangendo o exercício das competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a ser cometidas. No final do exercício de 2014, foi elaborado um projeto de fusão da Administração do Porto de Viana do Castelo, S.A. com APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., na modalidade prevista na alínea a) do n.º 4 do Artigo 97º do Código das Sociedades Comerciais (fusão por incorporação). O registo definitivo da fusão ocorreu por escritura realizada em 7 de janeiro de 2015, produzindo efeitos fiscais e contabilísticos a 1 de janeiro de A transmissão dos valores patrimoniais ativos e passivos foi efetuada pelos valores inscritos na contabilidade da APVC, tendo-se aplicado, consequentemente, o regime especial de neutralidade fiscal previsto nos artigos 74. e seguintes do Código do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Coletivas (CIRC). Com o registo definitivo da fusão, a APVC foi extinta, pelo que a universalidade dos seus bens, direitos e obrigações ficaram na esfera da APDL, na qualidade de Sociedade Incorporante.

100 9.2 Informação financeira da participação na empresa subsidiária No quadro abaixo, apresenta-se informação sobre a posição financeira da APVC em 31 de dezembro de 2014 e de 2013: Ativos Não correntes Correntes Total do ativo Capital próprio Passivos Não correntes Correntes Total do passivo Total CP + Passivo Quadro resumo da demonstração dos resultados por naturezas: Prestações de serviços Outros gastos e rendimentos ( ) ( ) EBITDA (4 150) Gastos de depreciação e perdas por imparidade ( ) ( ) Resultado operacional ( ) ( ) Ganhos e perdas financeiros Imposto sobre o rendimento (2 696) (3 670) Resultado líquido ( ) ( ) % participação detida 100% 100% ( ) ( ) 9.3 Movimentos na participação financeira contabilizada pelo método da equivalência patrimonial (MEP) Nos exercícios de 2014 e de 2013, os movimentos decorrentes da participação na APVC foram refletidos em diversas contas da APDL. Os quadros abaixo discriminam os movimentos ocorridos:

101 1. Ativo Participação financeira MEP Saldo inicial Ganhos / (Perdas) Apropriação do resultado do exercício (i) ( ) ( ) Outros movimentos nos capitais próprios (ii) ( ) ( ) Saldo final (i) Os montantes registados na rubrica Ganhos/Perdas foram registados na demonstração de resultados na rubrica Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, correspondendo ao resultado líquido da APVC nos respetivos exercícios. (ii) Inclui, fundamentalmente, os efeitos relativos aos subsídios ao investimento. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica do capital próprio, Outras variações de capital, sendo subsequentemente reconhecidos na demonstração dos resultados de acordo com a depreciação ou imparidade reconhecida sobre os ativos a que estão associados. Os movimentos em subsídios são líquidos dos efeitos fiscais futuros. 2. Capital próprio Ajustamentos em ativos financeiros Saldo inicial Resultados não distribuídos ( ) ( ) Outros movimentos nos capitais próprios da APVC (ver ii acima) ( ) ( ) Saldo final Transações entre a APDL e a APVC No âmbito da aplicação do RETGS - Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, a APDL reconhece euros a reembolsar à APVC. Este montante refere-se ao imposto sobre o rendimento de 2014 da APVC. A APDL, como cabeça do grupo, é responsável pelo seu pagamento.

102 II. Demonstrações Financeiras 10 Participações financeiras outros métodos Corresponde à participação financeira na APOR Agência para a Modernização do Portos, S.A., a qual se encontra valorizada ao custo de aquisição ( Euros), não se tendo verificado qualquer movimento em 2014.

103 II. Demonstrações Financeiras 11. Ativos e passivos por imposto diferido 11.1 Ativos por impostos diferidos Nos exercícios de 2014 e de 2013, os movimentos ocorridos nos ativos por impostos diferidos foram como segue: Conversão p/ SNC Imparidade em ativos fixos tangíveis Imparidade em contas a receber Benefícios pósemprego: Incentivo à aposentação Total Em 1 de janeiro de Movimentos em 2013: Reforço / Reversão por resultados: Por alteração da base (39 805) (60 026) (4 984) (65 959) (14 706) ( ) Por alteração na taxa de imposto (1 373) ( ) (23 621) ( ) (16 698) ( ) Reforço / Reversão por capitais: (41 178) ( ) (28 605) ( ) (31 404) ( ) Por alteração da base ( ) - ( ) Por alteração na taxa de imposto ( ) - ( ) Em 31 de dezembro de Conversão p/ SNC Imparidade em ativos fixos tangíveis Imparidade em contas a receber Benefícios pósemprego: Incentivo à aposentação Total Em 1 de janeiro de Movimentos em 2014: Reforço / Reversão por resultados: Por alteração da base (38 432) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Por alteração na taxa de imposto (11 623) ( ) (917) Reforço / Reversão por capitais: (38 432) ( ) ( ) ( ) ( ) Por alteração da base Por alteração na taxa de imposto Em 31 de dezembro de

104 i. Conversão das contas para o SNC De acordo com o CIRC - Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, os ajustamentos de conversão com efeitos em capitais próprios, decorrentes da adoção, pela primeira vez, do SNC, que sejam considerados fiscalmente relevantes, resultantes do reconhecimento de ativos concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável em 2010 e nos quatro exercícios seguintes, ou seja, até ii. Perdas por imparidade Ativos fixos tangíveis O imposto diferido ativo relativo a imparidade em ativos fixos tangíveis refere-se às perdas registadas pela subsidiária APVC. Esta não reconhece ativos por impostos diferidos porque não são esperados lucros fiscais que permitam recuperar esse imposto. No entanto, pelo facto de ser tributada pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, permite à APDL recuperar esse imposto. Contudo, o benefício obtido pela APDL não é posteriormente repercutido na APVC, pelo que, nas circunstâncias, o correspondente ativo por imposto diferido é reconhecido na APDL. iii. Benefícios pós-emprego O imposto diferido relativo a esta rubrica é composto por: Imposto diferido pela responsabilidade estimada deduzida dos ganhos atuariais acumulados; Imposto diferido reconhecido na rubrica do capital próprio, Outras variações no capital próprio pelo montante dos ganhos atuariais acumulados. iii. Incentivo à aposentação De acordo com o disposto no CIRC, os gastos com benefícios de cessação de emprego apenas são dedutíveis fiscalmente na data do pagamento efetivo, pelo que se constituiu o correspondente ativo por imposto diferido. O imposto diferido ativo relativo a incentivos à aposentação, inclui um montante de euros associado a incentivos registados pela subsidiária APVC que, conforme referido em ii acima, serão recuperados pela APDL.

105 11.2 Passivos por impostos diferidos Os movimentos ocorridos na rubrica de passivos por impostos diferidos para os exercícios apresentados são como se segue: Conversão p/ SNC Mais-valias não tributadas Subsídios ao investimento Ativos das concessões Total Em 1 de janeiro de Movimentos no exercício: Reforço / Reversão por resultados: Por alteração da base (11 859) (53 539) Por alteração na taxa de imposto (409) (13 497) - (77 914) (91 820) Reforço / Reversão por capitais: (12 268) (67 036) Por alteração da base - - ( ) - ( ) Por alteração na taxa de imposto - - (36 876) - (36 876) - - ( ) - ( ) Transferência para Outras contas a pagar - - ( ) - ( ) Em 31 de dezembro de Conversão p/ SNC Mais-valias não tributadas Subsídios ao investimento Ativos das concessões Total Em 1 de janeiro de Movimentos no exercício: Reforço / Reversão por resultados: Por alteração da base (11 450) (51 693) Por alteração na taxa de imposto - (23 302) - ( ) ( ) Reforço / Reversão por capitais: (11 450) (74 995) Por alteração da base - - ( ) - ( ) Por alteração na taxa de imposto - - (63 228) - (63 228) - - ( ) - ( ) Em 31 de dezembro de

106 i. Subsídios ao investimento Segundo o 12 da NCRF 22 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo, os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos tangíveis e intangíveis, devem ser inicialmente reconhecidos nos Capitais Próprios, sendo que, neste caso, deverão ser imputados, numa base sistemática, como rendimento, durante os períodos necessários para balancearem-nos com os gastos relacionados que pretende que se compensem. Contudo, a existência de subsídios atribuídos à Empresa não traduz um aumento do capital próprio absoluto, uma vez que os mesmos são sujeitos a tributação. Na sequência do esclarecimento da CNC - Comissão de Normalização Contabilística, de 13 de abril de 2013, o efeito fiscal futuro dos subsídios ao investimento em ativos depreciáveis foi apresentado, a partir do exercício de 2013, como uma conta a pagar (ver Nota 28). O imposto diferido passivo relativo a subsídios ao investimento e que em 31 de dezembro de 2013 continua reconhecido nas demonstrações financeiras da Empresa refere-se a subsídios recebidos para a aquisição de ativos não depreciáveis, nomeadamente terrenos. ii. Ativos das concessões Procede-se ao reconhecimento de passivo por imposto diferido, tendo em consideração a diferença temporária entre o apuramento anual de resultado e a tributação que ocorre no momento da realização efetiva da reversão dos bens. O apuramento anual de resultado decorre da aplicação do justo valor, ainda que baseado nos custos incorridos pelos concessionários, pelo que considerando o n.º 9 do art.º 18.º do CIRC a sua concorrência para a formação do lucro tributável ocorre no período de tributação em que o direito de reversão é exercido. Assim, a tributação em sede de IRC ocorrerá no ano da realização da reversão, ou seja no final do contrato de concessão Impacto nas contas pela alteração da taxa de imposto Para efeitos de determinação do imposto diferido ativo e passivo em 2014, a taxa utilizada foi de 26%, a qual levou em consideração a redução da taxa de IRC aprovada pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, aplicável a partir do exercício de A taxa acima mencionada inclui (i) o efeito da Derrama Municipal e (ii) o efeito da Derrama Estadual. A redução da taxa afetou negativamente os ativos por imposto diferido, exceto o ativo relativo à imparidade de ativos fixos tangíveis. A taxa aplicada era de 23% (taxa aplicável à APVC). Pela fusão ocorrida com efeitos a 1 de janeiro de 2015 (ver Nota 41), termina o regime especial de tributação de grupos de sociedades pelo que todos os ativos e passivos estarão sujeitos à taxa única imposto sobre o rendimento de 26%. A alteração da taxa de imposto teve o seguinte impacto nas contas de 2014: Demonstração dos resultados Capital próprio Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos Total

107 II. Demonstrações Financeiras 12. Inventários Inventários Mercadorias Matérias subsidiárias e de consumo Totais Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, não existiam inventários de rotação lenta, obsoletos ou invendáveis, nem com valores de realização inferiores aos valores contabilísticos. Nas circunstâncias, em ambos os exercícios, não foi reconhecida qualquer imparidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas O gasto com inventários reconhecido em 2014 e incluído na rubrica Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas foi o seguinte: 2013 Mercadorias Matérias subsidiárias e outras Totais Saldo inicial Compras Reclassificações Regularizações: Perdas Ganhos Saldo final (42 018) ( ) ( ) Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

108 2014 Mercadorias Matérias subsidiárias e outras Totais Saldo inicial Compras Reclassificações Regularizações: Perdas - (8 341) (8 341) Ganhos Saldo final (19 007) ( ) ( ) Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

109 II. Demonstrações Financeiras 13. Clientes Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica Clientes tem a seguinte composição: Quantia bruta Perdas por imparidade acumuladas ( ) ( ) Quantia escriturada perdas por imparidade Saldo inicial Reforços Reversões (25 119) (17 953) Saldo final As perdas por imparidade acumuladas incluem o montante de relativo às rendas debitadas à entidade que se encontra a explorar o Cais de Gaia. As rendas não estão a ser liquidadas pelo concessionário alegando, entre outros motivos, que: (i) Apenas um ano após a assinatura do contrato é que foi possível iniciar as obras do empreendimento, tendo incorrido em perdas financeiras; (ii) Houve alteração ao projeto inicial do parque de estacionamento, e; (iii) O espaço da concessão, por força da aplicação do estabelecido no Decreto-lei n.º 330/2000 de 27 de dezembro, encontrar-se-á sob a alçada jurisdicional da Gaia Polis, pelo que tem dúvidas sobre a qual entidade são devidas as rendas. Na ação arbitral intentada pela APDL contra o concessionário foi, em meados de março de 2012, proferida a seguinte decisão: condenação do concessionário a reconhecer que o contrato administrativo de concessão de uso privativo que celebrou com a APDL se manteve plenamente válido e eficaz na ordem jurídica desde a data da respetiva celebração; e condenação do concessionário a pagar à APDL euros a título das acordadas taxas de utilização do domínio público vencidas até à data da propositura da ação arbitral (junho de 2009).

110 O concessionário recorreu da decisão. Pelo facto de ser expetativa do Conselho de Administração da APDL que, mesmo sendo favorável à empresa o recurso da decisão, que o montante em dívida não será recebido, a imparidade acima mencionada não foi revertida. A Dourocais encontra-se em Processo Especial de Revitalização no qual a APDL apresentou reclamação de créditos. Conforme referido na Nota 41, no decorrer do mês de Abril de 2015, o Conselho de Administração da APDL decidiu rescindir o Contrato de Concessão, tendo já sido o Concessionário notificado de tal decisão.

111 II. Demonstrações Financeiras 14. Estado e outros entes públicos Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os saldos com o Estado e outros entes públicos eram como segue: Saldos devedores Imposto sobre o rendimento do exercício (ver Nota 34) Imposto sobre o rendimento SIFIDE Imposto sobre o rendimento SIFIDE Imposto sobre o rendimento SIFIDE IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado Total Na sequência da apresentação de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial, em 27 de novembro de 2014, a Comissão Certificadora aprovou um Crédito Fiscal de euros, relativo às despesas elegíveis realizadas no exercício de Nas circunstâncias, a Empresa apresentou uma Declaração de Substituição à Declaração de Rendimentos do exercício de Em 31 de dezembro de 2014, o crédito fiscal acima mencionado ainda não tinha sido reembolsado. Os referidos créditos fiscais (SIFIDE 2008 e SIFIDE 2013) foram reembolsados já em Saldos credores A APDL não tinha quaisquer dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Nas referidas datas, as dívidas ao Estado tinham a seguinte composição: Retenção de impostos sobre o rendimento IVA - Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições sociais (CGA, ADSE, Segurança Social) Comparticipação financeira para a DGRM

112 II. Demonstrações Financeiras 15. Outras contas a receber Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a decomposição da rubrica Outras contas a receber, é como segue: Pessoal Adiantamento a fornecedores de investimentos Devedores diversos: Subsídios ao investimento Beneficiários das Obras Sociais Outros Devedores por acréscimos de rendimentos: Prestações de serviços Juros de depósitos a prazo Outros acréscimos de rendimentos Subtotal Perdas por imparidade ( ) ( ) Total i. Pessoal As dívidas do pessoal referem-se à venda de senhas da cantina aos colaboradores ainda não processadas em salários e a adiantamentos para despesas em deslocações.

113 ii. Adiantamento a fornecedores de investimentos Os adiantamentos a fornecedores de investimentos em 2014 são os seguintes: EDP Construções Gabriel A. S. Couto, SA Total A EDP é o fornecedor responsável pela ligação da rede elétrica de distribuição em Média Tensão ao Pólo 2 da Plataforma Logística de Leixões e o fornecedor GABRIEL A. S. COUTO, S.A. é responsável pela empreitada de terraplenagem, infraestruturas e pavimentação do Pólo 1 (Gonçalves) da Plataforma Logística de Leixões. iii. Subsídios ao investimento Pelo facto de estarem já reunidas todas as condições para o seu recebimento, foi registado na rubrica de devedores diversos um montante de euros relativo a subsídios atribuídos mas ainda não recebidos, pelo facto de ser convicção da Administração que existe uma segurança moderada de que o mesmo irá ser efetivamente recebido. Pelo facto da ocorrência do recebimento destes montantes estar prevista para o exercício de 2015, o mesmo foi apresentado no balanço como um ativo corrente MIELE Auto Estradas do Mar 1.ª Fase Fundo Europeu para as Fronteiras Externas Edifício do Terminal de Cruzeiros Total iv. Beneficiários das Obras Sociais As dívidas dos beneficiários das Obras Sociais são relativas à parte das despesas não comparticipadas pela prestação de serviços médicos e pela aquisição de medicamentos pelos beneficiários das Obras Sociais, cujo custo é suportado pela APDL e posteriormente debitado aos beneficiários. Estas são devidas principalmente por aposentados e o montante em dívida tem sofrido reduções atendendo a que o regime não aceita novos beneficiários.

114 v. Acréscimos de rendimentos Prestações de serviços Os acréscimos de rendimentos por prestações de serviços referem-se a serviços prestados no exercício, cuja faturação ocorrerá apenas nos primeiros dias do período de relato seguinte. vi. Acréscimos de juros de depósitos bancários Os acréscimos de juros de depósitos a prazo relevam os juros calculados sobre o prazo decorrido entre a data de pagamento do último juro e 31 de dezembro de cada exercício. vii. Perdas por imparidade de outras contas a receber As perdas por imparidade incluem um montante de euros relativo a beneficiários das obras sociais (2013: euros) e um montante de euros relativos a despesas debitadas à Alfândega do Porto, relacionadas com a Cimeira Ibero Americana realizada em 2004, cuja recuperação é considerada como improvável. Os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2014 foram os seguintes: Saldo inicial Aumento / (Redução) (500) - Utilização - (18 377) Saldo final

115 II. Demonstrações Financeiras 16. Diferimentos Ativo Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 eram os seguintes: Comissão BEI (i) Contratos de manutenção (ii) Seguros (iii) Outros diferimentos Total i. Comissão BEI Comissão paga ao Banco Europeu de Investimento, pela montagem do contrato de empréstimo que a APDL obteve do referido banco (ver Nota 24). Esta comissão encontra-se a ser reconhecida como um gasto durante o período de vigência do empréstimo (20 anos). ii. Contratos de manutenção Contratos de manutenção de equipamentos e sistemas informáticos, cujo pagamento é feito no início do período de manutenção e estes se prolongam para o exercício seguinte. iii. Seguros Pagamento de prémios de seguros no exercício corrente mas que correspondem ao período seguinte.

116 II. Demonstrações Financeiras 17. Capital As ações ordinárias são classificadas no capital próprio. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, ao montante emitido. Conforme previsto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 335/98, de 3 de novembro, que transformou a APDL em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, o capital social foi fixado, por ajustamento, em euros, no seguimento da avaliação patrimonial realizada em Assim, o capital inicial de contos fixado na data de constituição da Sociedade foi alterado por incorporação de parte da Reserva de Avaliação e redenominado em euros, por Deliberação Unânime do Acionista em 21 de março de O capital social era então constituído por ações, de valor nominal de 5 euros cada. Em 28 de março de 2008, por Deliberação unânime do Acionista, o capital social foi aumentado no montante de euros, realizado em dinheiro e totalmente subscrito pelo Acionista único (DGTF - Direção Geral do Tesouro e Finanças, representante do Estado Português). Após o referido aumento, o capital social foi fixado em euros e passou a ser constituído por ações, de valor nominal de 5 euros cada. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o capital é detido na sua totalidade pela Direção Geral do Tesouro e Finanças.

117 II. Demonstrações Financeiras 18. Reservas legais De acordo com a legislação vigente e com os Estatutos da Empresa, anualmente deverá ser transferido para a rubrica Reserva legal, pelo menos 10% do lucro apurado em cada período até que a mesma atinja pelo menos 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2014, a reserva legal obrigatória já se encontrava totalmente constituída. A reserva legal não pode ser distribuída ao Acionista, podendo contudo, em determinadas circunstâncias, ser utilizada para aumentos de capital e para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas. Descrição Valor Saldo em Aplicação do resultado de Saldo em Aplicação do resultado de Saldo em

118 II. Demonstrações Financeiras 19. Outras reservas Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a composição da rubrica Outras reservas, é a seguinte: Avaliação patrimonial Ativos das concessões Concessões Imposto diferido passivo Total Em 1 de janeiro de ( ) Movimentos no exercício ( ) Em 31 de dezembro de ( ) Movimentos no exercício ( ) Em 31 de dezembro de ( ) Esta rubrica é constituída pelas seguintes reservas: i. Avaliação patrimonial Relativo à avaliação patrimonial referida na Nota 3.2. Durante os exercícios de 2014 e de 2013, esta reserva não registou qualquer movimento. Esta reserva não é distribuível, podendo, contudo, em determinadas circunstâncias, ser utilizada para aumentos de capital social ou para absorver resultados transitados negativos. ii. Ativos das concessões A quantia de Euros (2013: Euros) refere-se ao rendimento já reconhecido pela Empresa até ao final do exercício precedente ao das demonstrações financeiras do período em análise, na sequência da adoção da política contabilística relativa ao reconhecimento de ativos por reversão gratuita no final dos contratos de concessão de serviço público ou de uso privativo de bens dominiais afetos à atividade portuária. Esta reserva não é distribuível e o montante escriturado é o montante líquido do correspondente imposto diferido passivo (ver Nota 11). Assim, o movimento em cada exercício corresponde ao rendimento gerado no exercício anterior (Ver Nota 20).

119 II. Demonstrações Financeiras 20. Resultados transitados Os resultados transitados resultam de resultados gerados em exercícios anteriores. Os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2013 analisam-se como segue: Saldo inicial Transferência do resultado líquido do exercício anterior Aplicação do resultado líquido do exercício anterior: Reforço da reserva legal ( ) ( ) Lucros não distribuíveis (APVC) Distribuição de dividendos ( ) ( ) Reforço da reserva Ativos das concessões ( ) ( ) Transferência de Outras variações nos capitais próprios Outros movimentos - (2 927) Saldo final Em 2013, a transferência da rubrica Outras variações nos capitais próprios para a rubrica Resultados transitados, corresponde ao imposto diferido ativo associado às perdas por imparidade reconhecidas pela subsidiária APVC. Conforme referido na Nota 11.1, a APVC não reconhece ativos por impostos diferidos. No entanto, pelo facto de ser tributada pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, permite à APDL recuperar esse imposto, não sendo posteriormente repercutido na APVC. Nestas circunstâncias, o correspondente ativo por imposto diferido foi reconhecido na APDL. Pelo facto da subsidiária APVC ter alterado, no exercício de 2013, a política contabilística relativa ao registo das perdas por imparidade, foi efetuada nas contas da APDL a transferência contabilística acima referida.

120 II. Demonstrações Financeiras 21. Outras variações no capital próprio As quantias registadas nesta rubrica têm a seguinte composição: 2013 Saldo inicial Variação Saldo final Subsídios ao investimento (i) Ajustamentos em subsídios (ii) ( ) ( ) ( ) APVC - Imposto diferido (iii) ( ) - Ganhos atuariais (iv) Ganhos atuariais - imposto diferido (iv) ( ) ( ) ( ) ( ) Saldo inicial Variação Saldo final Subsídios ao investimento (i) ( ) Ajustamentos em subsídios (ii) ( ) ( ) Ganhos atuariais (iv) ( ) Ganhos atuariais - imposto diferido (iv) ( ) ( ) ( ) i. Subsídios ao investimento O detalhe dos subsídios ao investimento encontra-se relatado na nota 0. Conforme referido na Nota 3.11, os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações no capital próprio sendo subsequentemente imputados aos rendimentos do período na rubrica Outros rendimentos e ganhos de acordo com os gastos de depreciação e amortização dos ativos a que estão associados. Os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2013 encontram-se detalhados na Nota 22. ii. Ajustamento em subsídios Na sequência do esclarecimento da Comissão de Normalização Contabilística, de 13 de abril de 2013, o efeito fiscal futuro dos subsídios ao investimento em ativos depreciáveis, é deduzido ao montante de subsídios evidenciado nos capitais próprios, por contrapartida de um passivo - Outras contas a pagar.

121 iii. APVC Imposto diferido Ativo por imposto diferido sobre a perda por imparidade dos ativos fixos tangíveis da APVC (ver Nota 11). A variação ocorrida no exercício de 2013 encontra-se explicada na Nota 11. iv. Desvios atuariais Desvios atuariais resultantes do estudo atuarial dos benefícios pós-emprego (ver Nota 25). v. Desvios atuariais-imposto diferido Imposto diferido sobre os desvios atuariais acumulados (ver Nota 11).

122 II. Demonstrações Financeiras 22. Subsídios e apoios do governo Segundo o parágrafo 12 da NCRF 22 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis, são inicialmente reconhecidos no Capital Próprio (Outras variações no capital próprio), devendo ser imputados, numa base sistemática, como rendimento, durante os períodos necessários para balancearem-nos com os gastos relacionados que pretende que se compensem. Contudo, a existência de subsídios atribuídos à Empresa não traduz um aumento do capital próprio absoluto, uma vez que os mesmos são sujeitos a tributação. Consequentemente, a quantia contratualizada com a entidade gera um enriquecimento da mesma quanto à parcela líquida de imposto e, também, a necessidade de efetuar o reconhecimento do passivo fiscal (passivo por imposto diferido) que lhe está associado, o qual vai sendo revertido na proporção do subsídio reconhecido como rendimento no período. Assim, os movimentos ocorridos no exercício relativos a subsídios atribuídos ou a atribuir à Empresa analisam-se como segue: Saldo inicial Recebimentos Reversão de acréscimos (i) ( ) - A receber (ver Nota 15) Imputação a resultados (ver Nota 32) ( ) ( ) Saldo final (i) Corresponde ao montante de subsídios ao investimento reconhecidos em capital próprio no exercício de 2013, cujo recebimento efetivo ocorreu apenas no exercício de 2014 (ver Nota 15).

123 II. Demonstrações Financeiras 23. Provisões Os movimentos ocorridos nos exercícios de 2014 e de 2013 foram os seguintes: Saldo inicial Movimentos no exercício: Aumentos Reduções ( ) - (69 593) Saldo final A totalidade desta provisão destina-se a fazer face a processos judiciais em curso. Em 31 de dezembro de 2014, os processos judiciais em curso, em que a APDL era arguida, ascendiam a Euros (2013: euros).

124 II. Demonstrações Financeiras 24. Financiamentos obtidos 24.1 Empréstimos bancários Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os montantes dos financiamentos obtidos eram os seguintes: Não corrente Corrente Contratos de mútuo: Banco Europeu de Investimento Total O empréstimo junto do Banco Europeu de Investimento, no montante de 20 milhões de euros, resulta de um contrato de financiamento celebrado em 7 de junho de 2011 que teve por objetivo o financiamento de importantes investimentos que constam do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Porto de Leixões. O referido banco abriu um crédito de 70 milhões de euros, em benefício da Empresa, que corresponde ao montante global do contrato. A amortização do empréstimo iniciar-se-á em novembro de 2015 e terminará em maio de O reembolso, por anos, encontra-se detalhado no quadro abaixo: Até 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Custos de financiamento Juros de financiamentos obtidos (i) Outros gastos de financiamento (ii e iii) Total

125 i. Juros de financiamento obtidos O capital disponibilizado pelo banco vence juros fixos calculados à taxa de 2,54% que serão pagos durante 10 anos nos meses de maio e novembro de cada ano. A rubrica Outros gastos de financiamento tem os seguintes componentes: ii. Outros gastos de financiamento A comissão de montagem do contrato no montante de euros que foi paga na data de assinatura, estando a ser reconhecida como gasto ao longo do período do contrato. A parte ainda não reconhecida em gastos está escriturada na rubrica Diferimentos do balanço (ver nota 16). iii. Aval do Estado Português Como garantia do empréstimo a APDL obteve o aval do Estado Português. Os custos do aval (0,2% sobre o montante utilizado) são reconhecidos na mesma rubrica da demonstração dos resultados.

126 II. Demonstrações Financeiras 25. Responsabilidades por benefícios pós-emprego 25.1 Pensões de reforma A APDL ficou obrigada a contribuir, em conjunto com outras Administrações Portuárias, para a manutenção do fundo de aposentações do INPP Instituto Nacional de Pilotagem dos Portos, criado pelo Decreto-Lei nº 188/89, de 3 de junho, relativamente aos aposentados que integravam o ex-departamento de pilotagem. A Empresa possui ainda uma responsabilidade relacionada com o pagamento de pensões vitalícias de sobrevivência e de sangue a alguns aposentados. As responsabilidades com o pagamento das referidas prestações são estimadas anualmente por atuários independentes, sendo utilizado o método do crédito da unidade projetada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de rating elevado denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade que se aproxima das da responsabilidade assumida. O passivo reconhecido no balanço relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma, corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data de balanço, juntamente com ajustamentos relativos a custos de serviços passados Benefícios de ação social pós-emprego (assistência médicamedicamentosa e assistência hospitalar) Até ao exercício de 2009, a Empresa tinha como responsabilidade o pagamento da assistência médica-medicamentosa e hospitalar, não só aos colaboradores que integravam os quadros da Empresa até 2 de dezembro 1998, como também aos seus cônjuges e filhos até à idade legal do benefício. Contudo, durante o exercício de 2009, todos os trabalhadores, subscritores da Caixa Geral de Aposentações, foram inscritos na ADSE Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado, incluindo cônjuges e filhos que reuniam as necessárias condições, assim como a generalidade dos aposentados, e respetivo agregado familiar. As Obras Sociais, como um sistema complementar de saúde para todos beneficiários, continuaram a manter as suas valências disponíveis no Centro de Assistência. As responsabilidades assumidas referentes à assistência médica constituem um plano de benefícios definido que não se encontra fundeado, estando as responsabilidades cobertas por provisão específica. A mensuração e reconhecimento das responsabilidades com o plano de Assistência Médica são idênticos ao referido para o benefício de complementos de reforma apresentado acima.

127 Reconhecimento dos desvios atuariais e financeiros Os desvios atuariais e financeiros resultam de ajustamentos de experiência e alterações nos pressupostos atuariais. Conforme referido na Nota 4, no exercício de 2014 a Empresa alterou a política contabilística de reconhecimento de desvios atuariais estimados relativos a planos de pensões e outros benefícios pós-emprego de benefícios definidos, deixando de utilizar o método do corredor e passando a reconhecer os ganhos e perdas atuariais estimados diretamente em capitais próprios (ver Nota 0), na rubrica Outras variações no capital próprio, no período em que ocorrem, conforme previsto no 93A da Norma Internacional de Contabilidade 19, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de novembro. Nas circunstâncias, a Empresa efetuou a reexpressão da informação financeira relativa ao exercício de 2013, incluindo os saldos de abertura com efeitos a 1 de janeiro de 2013, em conformidade com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros, de forma a permitir a comparabilidade das mesmas. Assim, os valores apresentados abaixo, relativos ao exercício de 2013, já refletem os efeitos da referida reexpressão. Pressupostos atuariais Os estudos atuariais realizados por atuário independente, com referência a 31 de dezembro de cada período, para efeitos de apuramento nessas datas das responsabilidades acumuladas tiveram por base os seguintes pressupostos: Tábua de mortalidade TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 Idade normal de reforma Percentagem de casados: População ativa 75% População inativa Diferença de idades entre cônjuges Real 3 anos (homem mais velho) Taxa de desconto Plano médico 1,75% 3,50% Fundo de Pensões ex-inpp 1,25% 3,50% Crescimento dos custos médicos: Inflação médica 3,00% Crescimento por idade 2,00%

128 25.3 Responsabilidades reconhecidas nas contas As responsabilidades reconhecidas nas demonstrações financeiras da APDL dos exercícios de 2014 e de 2013 são as seguintes: 2013 Plano médico Subsídios de creche, de estudo Fundo de Pensões ex-inpp Total Saldo inicial Gastos do período: Juros Serviços correntes Cortes e liquidações (Ganhos) / Perdas atuariais ( ) (633) ( ) Benefícios pagos ( ) (5 180) ( ) ( ) Saldo final Plano médico Subsídios de creche, de estudo Fundo de Pensões ex-inpp Total Saldo inicial Gastos do período: Juros Serviços correntes Cortes e liquidações (Ganhos) / Perdas atuariais (10 042) Benefícios pagos ( ) (4 578) ( ) ( ) Saldo final

129 II. Demonstrações Financeiras 26. Diferimentos Passivo Os diferimentos no passivo referem-se aos rendimentos a reconhecer relativos aos ativos das concessões e que revertem gratuitamente para a Empresa no final dos contratos de concessão (ver Nota 3.5). Estes analisam-se como segue: TCL TCGL Silos de Leixões Total Em 1 de janeiro de Aumentos (Ver Nota 8 3) Imputação a rendimentos (Ver Nota 32) ( ) ( ) (12 753) ( ) Em 31 de dezembro de Aumentos (Ver Nota 8 3) Imputação a rendimentos (Ver Nota 32) ( ) ( ) (23 719) ( ) Em 31 de dezembro de A divisão entre corrente e não corrente é como segue: Corrente Não corrente Corrente Não corrente TCL TCGL Silos de Leixões Total

130 II. Demonstrações Financeiras 27. Fornecedores A rubrica Fornecedores apresenta os seguintes valores em 31 de dezembro de 2014 e de 2013: Fornecedores conta corrente Faturas em receção e conferência Total A rubrica Faturas em receção e conferência respeita a aquisições de materiais já rececionados nos nossos armazéns e a prestações de serviços concluídos e já conferidos pelos nossos serviços mas ainda não faturadas pelos fornecedores.

131 II. Demonstrações Financeiras 28. Outras contas a pagar A rubrica Outras contas a pagar apresenta os seguintes montantes no passivo corrente: Fornecedores de investimentos Acréscimos de gastos: Incentivos à aposentação (i) Férias e subsídio de férias (ii) Descontos concedidos a concessionários (iii) Juros do empréstimo BEI Comparticipação p/ entidade reguladora (iv) Dragagens de manutenção Outros acréscimos de gastos Outras contas a pagar: Ajustamentos em subsídios (v) Cauções e garantias Beneficiários das obras sociais Fornecedores das obras sociais Outros credores Total i. Refere-se ao montante estimado das indemnizações a pagar, decorrente do regime de incentivos à aposentação antecipada. Um conjunto de trinta trabalhadores da APDL aderiu a este regime até 30 de novembro de Durante o exercício de 2014 foi pago o montante de euros, perspetivando-se o pagamento do restante montante, euros, no exercício de 2015; ii. A rubrica Férias e subsídio de férias respeita ao direito ao subsídio de férias, aos dias de férias e aos respetivos encargos sociais obrigatórios, adquiridos pelos trabalhadores em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, cujo pagamento ocorrerá no exercício económico posterior. iii. Os descontos concedidos a concessionários referem-se ao desconto comercial a atribuir ao concessionário TCGL. O processamento do desconto ocorre apenas no exercício posterior. iv. Refere-se à percentagem de 2% das receitas de exploração (conta 72 Prestações de Serviços, excluindo a receita do serviço de pilotagem) das administrações portuárias. Trata-se de uma verba que se estima que venha a ser paga ao IMT Instituto da Mobilidade e dos Transportes, assim que seja publicada a legislação que a regula.

132 v. Conforme referido na Nota 11.2, na sequência do esclarecimento da Comissão de Normalização Contabilística, de 13 de abril de 2013, o efeito fiscal futuro dos subsídios ao investimento, é apresentado como uma conta a pagar: Ajustamentos em subsídios: Corrente Não corrente Total (ver Nota 21)

133 II. Demonstrações Financeiras 29. Vendas e prestações de serviços As prestações de serviços estão relacionadas com as atribuições da Empresa, as quais se encontram descritas na Introdução a este anexo Serviços ao navio Serviços à carga Concessões: Terminal Petroleiro Terminal de contentores Terminal de carga geral e granéis sólidos Outras concessões Fornecimentos e serviços diversos Gestão dominial Com efeitos a partir de 1 de maio de 2013, por Despacho do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, a tarifa TUP Carga foi reduzida em 50% face à que se encontrava em vigor a essa data, contribuindo, assim, para o decréscimo ocorrido na prestação de serviços à carga. Igualmente, por Despacho do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, a tarifa TUP Carga foi extinta a partir de 1 de janeiro de 2014, justificando, assim, o reduzido montante registado nos serviços à carga. A medida foi justificada com a intenção de aumentar a competitividade dos portos nacionais e das empresas portuguesas, em particular daquelas que apostam nos mercados de exportação e, logo, estarem mais expostas à concorrência internacional.

134 II. Demonstrações Financeiras 30. Fornecimentos e serviços externos O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é como segue: Subcontratos Serviços especializados: Trabalhos especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Honorários Dragagens de manutenção Outras conservações e reparações Serviços bancários Outros serviços especializados Materiais Energia e fluidos Deslocações e estadas Serviços diversos: Rendas e alugueres Comunicações Seguros Contencioso e notariado Despesas representação Limpeza, higiene e conforto Cantina Outros Total O aumento no fornecimentos e serviços externos resulta, em grande parte, do aumento no gasto com dragagens de manutenção.

135 II. Demonstrações Financeiras 31. Gastos com o pessoal O número médio de trabalhadores da APDL nos períodos findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, atenta a natureza do vínculo contratual, foi o seguinte: Efetivos Outros 5 3 Total O quadro abaixo resume os gastos com o pessoal: Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego (Ver nota 25.2) Pensões (i) Indemnizações ao pessoal - (891) Encargos sobre remunerações Outros gastos Total i. Corresponde ao montante de pensões suportado pela APDL relativo a funcionários aposentados. Entre o momento em que a aposentação é aprovada pela Caixa Geral de Aposentações e o momento em que esta passa a ser processada pela referida entidade, o gasto é suportado pela APDL. À semelhança do verificado no exercício de 2013, durante o exercício de 2014, a Empresa não aplicou as orientações relativas às remunerações vigentes em 2014, nomeadamente as medidas de redução remuneratória previstas no Artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2014), por ser entendimento do Conselho de Administração que o estabelecido nos Despachos do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013- SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, se mantém válido para o exercício de 2014, com fundamento no previsto no nº 13 do Artigo 33.º da Lei n.º 83- C/2013, de 31 de dezembro, e no n.º12 do Artigo 2º da Lei nº 75/2014, de 12 de setembro.

136 II. Demonstrações Financeiras 32. Outros rendimentos e ganhos A rubrica Outros rendimentos e ganhos analisa-se como segue: Serviços sociais Aluguer de equipamento - - Centro de Formação Impressos e publicações (10 799) Outros rendimentos suplementares Descontos de pronto pagamento obtidos Rendas das propriedades de investimento Ganhos com a alienação de ativos fixos tangíveis Subsídios ao investimento (Ver Nota 22) Ativos das concessões (ver Nota 26) Outros rendimentos e ganhos

137 II. Demonstrações Financeiras 33. Outros gastos e perdas A rubrica Outros gastos e perdas analisa-se como segue: Comparticipação IMT/DGRM Impostos e taxas Perdas em inventários Perdas em investimentos Correções relativas a períodos anteriores Donativos Quotizações Outros gastos e perdas Com a extinção do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) através do Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, a comparticipação de 5% das receitas de exploração de cada porto, exceto serviços de pilotagem, que vinha sendo processada a favor deste Instituto, e que se encontra relevada nesta rubrica, passou, a partir do exercício de 2013, a ser processada da seguinte forma: Comparticipação de 3% à Direção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), de acordo com o estipulado na Portaria n.º 184/2013, de 16 de maio, e; Estimativa para a comparticipação de 2% que, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 236/2012, de 31 de outubro, será considerada receita do IMT, I.P. Instituto da Mobilidade e dos Transportes. A estimativa de 2% corresponde ao valor máximo aplicável, cujo Despacho Conjunto ainda não se encontrava publicado na data de encerramento das contas do exercício de Os impostos e taxas são constituídos pelo IUC Imposto Único de Circulação, IVA não dedutível e taxas obrigatórias. A rubrica Outros gastos e perdas inclui um montante de Euros relativo ao pagamento da compensação por investimentos realizados e não amortizados na sequência da rescisão, em 24 de outubro de 2013, do contrato de concessão celebrado com a empresa Cão-Gato - Hotelaria e Turismo, Lda. O montante registado no exercício de 2013 na rubrica Correções relativas a períodos anteriores, no montante de Euros, respeita à devolução ao IGCP Instituto de Gestão do Crédito Público, dos juros de depósitos a prazo recebidos da banca comercial durante o exercício de 2013.

138 II. Demonstrações Financeiras 34. Imposto sobre o rendimento A APDL encontra-se sujeita ao Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades de acordo com a legislação em vigor (CIRC, artigo 69.º) desde 1 de janeiro de De acordo com este regime, a taxa de IRC (23%) é aplicada ao lucro tributável do grupo. A derrama municipal e a derrama estadual são aplicadas individualmente. O pagamento do imposto (autoliquidação e pagamentos antecipados) é feito pela APDL. As declarações anuais de rendimentos encontram-se sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos. No caso de serem apresentados prejuízos fiscais, as declarações de rendimento podem ser sujeitas a revisão pelas autoridades fiscais até ao período em que os mesmos possam ser utilizados. Desta forma, é possível que ocorram correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração da Empresa, de que não haverá correções significativas ao imposto sobre o rendimento registado nas demonstrações financeiras. A taxa de imposto adotada na determinação do montante do imposto sobre o rendimento das demonstrações financeiras é conforme segue: IRC 23,00% 25,00% Derrama Municipal (sobre o lucro tributável) 1,50% 1,50% Derrama Estadual (sobre o lucro tributável) Entre 1,5 M e 7,5M 3,00% 3,00% Superior a 7,5 M 5,00% 5,00% O quadro seguinte demonstra a carga fiscal e o impacto da alteração da taxa de imposto: Resultado antes de impostos Imposto corrente Imposto diferido - excluindo o efeito da alteração da taxa Imposto sobre o rendimento do período (1) ,3% ,8% Imposto diferido - efeito da alteração da taxa ( ) Imposto sobre o rendimento do período (2) ,5% ,7% Para efeitos da determinação do imposto diferido, utilizou-se uma taxa média ponderada de 26%, a qual levou em consideração a taxa base do IRC aprovada para o exercício de 2015, de 21% (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro). No exercício de 2013, a taxa média ponderada utilizada foi de 28%, tendo por base uma taxa base do IRC de 23%. A alteração na taxa média de imposto afetou positivamente o resultado do período em euros (ver Nota 11.3).

139 O quadro seguinte resume o pagamento do imposto: Imposto estimado Menos: Pagamentos por conta ( ) ( ) Menos: Retenções na fonte (68 606) (73 390) Menos: Valor a pagar à APVC (59 795) (47 129) Saldo corrente a pagar (receber) ( ) ( ) A reconciliação entre o resultado contabilístico e o fiscal é apresentada na tabela seguinte e baseia-se no quadro 07 da declaração fiscal Modelo 22 do IRC Resultado antes de imposto Variações patrimoniais decorrentes da adoção das NCRF: Positivas Negativas ( ) ( ) Outras variações patrimoniais Taxa de IRC 23% 25% Encargo teórico com o IRC Impacto no imposto corrente dos gastos não dedutíveis: Amortização de ativos das concessões Incentivos à aposentação - - Gastos com benefícios pós-emprego Anulação dos efeitos do MEP Perdas por imparidade - contas a receber Outros Impacto no imposto corrente dos rendimentos não tributados: Rendimentos dos ativos das concessões ( ) ( ) Pagamento de benefícios pós-emprego ( ) ( ) Pagamento de incentivos á aposentação (90 126) - Perdas por imparidade ( ) ( ) Outros (14 496) ( ) Benefícios fiscais - SIFIDE ( ) ( ) Benefícios fiscais - CFEI - ( ) Poupança fiscal resultante do regime de tributação de grupo ( ) ( ) Tributação autónoma Derrama Municipal Derrama Estadual Imposto corrente do exercício

140 Imposto corrente Imposto diferido Imposto sobre o rendimento do exercício Taxa efetiva de imposto 15,5% 31,7% Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Empresa suportou despesas de investigação e desenvolvimento (I&D), suscetíveis de serem elegíveis para efeitos do Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) previsto no Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, o qual foi republicado pelo Decreto-Lei n.º 82/2013, de 17 de junho (Código Fiscal ao Investimento). Neste sentido, a Empresa encontra-se a preparar a candidatura a dirigir à Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, de forma a obter a declaração comprovativa de que as atividades realizadas correspondem efetivamente a ações de I&D enquadráveis no SIFIDE. Caso o referido pedido seja deferido pelas entidades competentes, a Empresa terá a possibilidade de beneficiar de uma dedução à coleta de IRC que, para efeitos do disposto no artigo 39.º do Código Fiscal ao Investimento, se estima não vir a exceder a média do montante apurado nos últimos exercícios. Uma vez que o processo de candidatura não se encontra ainda finalizado, não é possível estimar com rigor o montante que poderá ser aprovado pela Comissão Certificadora, razão pela qual não foi refletido qualquer montante no cálculo da estimativa de impostos sobre os lucros de Durante o exercício de 2014, a Empresa reconheceu créditos fiscais do SIFIDE relativos aos exercícios de 2009, 2010 e 2014, no montante global de euros. No exercício de 2013, para efeitos do disposto no artigo 6.º, n.º 2 da Lei n.º 49/2013, de 16 de julho, estimou-se que o IRC a pagar em 2013 seria reduzido em 1 milhão de euros, em resultado da aplicação do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), o qual foi totalmente utilizado no exercício de 2013.

141 II. Demonstrações Financeiras 35. Locações Os gastos com locações reconhecidos na rubrica Fornecimentos e serviços externos da demonstração dos resultados são os seguintes: Quantias escrituradas Rendas contingentes a pagar Quantias escrituradas Rendas contingentes a pagar O montante dos futuros pagamentos mínimos nas locações operacionais não canceláveis ascende ao total de euros Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Total

142 II. Demonstrações Financeiras 36. Responsabilidades por garantias prestadas 36.1 Garantias reais prestadas a terceiros Em outubro de 2004, a APDL foi notificada pela Repartição de Finanças de Matosinhos, da existência dum processo de execução fiscal instaurado pela Caixa Geral de Aposentações, no montante de euros, referente ao cálculo dos encargos com pensões e respetivos juros de mora com trabalhadores oriundos de outros serviços do Estado, que nos são imputados, mas que não são aceites pela APDL. O processo de execução fiscal foi já impugnado pelos nossos advogados e para efeitos de suspensão da execução foi dada como garantia de pagamento um prédio urbano em Leça da Palmeira, registado na Conservatória do Registo Predial de Matosinhos com o nº.02451/110402, onde estão instalados os nossos Serviços de Pilotagem Garantias bancárias prestadas a terceiros Em 2001, a APDL prestou uma garantia bancária a favor do Juiz de Direito do Tribunal de Círculo e de Comarca de Matosinhos para caucionar o fundo indispensável ao pagamento de indemnização de parcelas de terrenos expropriados, no âmbito da empreitada de construção da VILPL Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões. Em 31 de dezembro de 2014, esta garantia ascendia a euros (2013: euros). No âmbito do processo de dívida apresentada pela Caixa Geral de Aposentações, referente ao cálculo dos encargos com pensões e respetivos juros de mora com trabalhadores oriundos de outros serviços do Estado, que nos são imputados, mas que não são aceites pela APDL, em 2014 mantêm-se as seguintes garantias bancárias a favor de: Autoridade Tributária Repartição de Finanças de Matosinhos para caucionar o valor da dívida referente ao processo de execução fiscal nº. PEF , na quantia de euros (2013: euros); Caixa Geral de Aposentações para garantir o pagamento do valor remanescente da dívida, no montante global de euros; Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, no montante de euros. Em 2008, a APDL prestou uma garantia bancária a favor do Juiz de Direito do Tribunal de Círculo e de Comarca de Matosinhos para caucionar o fundo indispensável ao pagamento de indemnização de parcelas de terrenos expropriadas, no âmbito da Ligação Rodoviária da Plataforma Principal do Porto de Leixões à Plataforma Logística de Leixões Pólo I/Gonçalves. Em 31 de dezembro de 2014, esta garantia ascendia a euros (2013: ). A 21 de abril de 2011, a APDL prestou uma garantia bancária a favor do Tribunal da Comarca de Matosinhos, no montante de euros para caucionar o valor provável das indemnizações a pagar pelas áreas a expropriar para execução da obra de Restabelecimento Viário do Pólo II Guifões da Plataforma Logística de Leixões. Em 31 de dezembro de 2014 o montante desta garantia ascende a euros.

143 II. Demonstrações Financeiras 37. Garantias prestadas por terceiros 37.1 Fornecedores As cauções prestadas por fornecedores são exigidas como garantia da boa execução das empreitadas de obras públicas contratadas, mantendo-se em vigor até à receção definitiva das obras. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a APDL detinha as seguintes garantias: Depósitos de garantia Apólices de seguro-caução Garantias bancárias Numerário Total

144 37.2 Clientes e outros devedores As cauções prestadas por clientes e outros devedores garantem o cumprimento das suas obrigações perante a Autoridade Portuária que lhes emitiu as respetivas licenças para exercício da sua atividade nos portos do Douro e Leixões. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, estas eram como segue: GARANTIAS BANCÁRIAS Shipchandller's Agentes de navegação Atividade de superintendência e peritagens Licenciamento de uso privativo e concessionários APÓLICES DE SEGURO-CAUÇÃO Agentes de navegação Shipchandller's Licenciamento de uso privativo e concessionários GARANTIAS EM NUMERÁRIO Agentes de navegação Atividade de superintendência e peritagens Shipchandller's Licenciamento de uso privativo Total

145 II. Demonstrações Financeiras 38. Encargos de caráter ambiental São reconhecidas provisões para matérias ambientais sempre que a empresa tenha uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, relativamente à qual seja provável que uma saída de recursos se torne necessária para a liquidar, e possa ser efetuada uma estimativa fiável do montante dessa obrigação. A Empresa incorre em dispêndios e assume passivos de caráter ambiental. Assim, os dispêndios com equipamentos e técnicas operativas que assegurem o cumprimento da legislação e dos regulamentos aplicáveis, bem como a redução dos impactos ambientais para níveis que não excedam os correspondentes a uma aplicação viável das melhores tecnologias disponíveis desde as referentes à minimização do consumo energético, das emissões atmosféricas, da produção de resíduos e do ruído, são capitalizados quando se destinem a servir de modo duradouro a atividade da Empresa, e se relacionem com benefícios económicos futuros, permitindo prolongar a vida útil, aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos pela Empresa. Em relação aos encargos de caráter ambiental a Empresa, no âmbito do desenvolvimento da sua atividade incorre em diversos encargos de caráter ambiental, os quais, dependendo das suas características, estão a ser capitalizados ou reconhecidos como um custo nos resultados operacionais do período. Os dispêndios de caráter ambiental incorridos para preservar recursos ou para evitar ou reduzir danos futuros, e que se considera que permitem prolongar a vida ou aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos pela Empresa, são capitalizados. Os encargos estão descritos no quadro seguinte: Gastos do período Dispêndios capitalizados Total Gastos do período Dispêndios capitalizados Total Acompanhamento e monitorização ambiental do Pólo logístico 2 Acompanhamento e monitorização ambiental do Pólo logístico Projeto estrutura autoportante na Doca 2 Sul NETMAR - Segurança ambiental e marítima Depreciações de equipamentos Manutenção geral Outros Totais Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de caráter ambiental, nem é divulgada qualquer contingência ambiental, por ser convicção da Administração que não existem nessa data obrigações ou contingências, legais ou construtivas, provenientes de acontecimentos passados, de que resultem encargos materialmente relevantes para a Empresa.

146 II. Demonstrações Financeiras 39. Compromissos contratuais assumidos Os principais compromissos contratuais assumidos no final de 2014 eram os seguintes: Valor Ativos fixos tangíveis: Empreitada Plataformas Logísticas Outras empreitadas Ativos intangíveis: ERP SAP SIG Sistema de Informação Geográfica Total

147 II. Demonstrações Financeiras 40. Passivos contingentes Guindaste Titan Continua em curso o processo de apuramento de responsabilidades relacionado com o sinistro ocorrido no Molhe Sul do Porto de Leixões durante a desmontagem do guindaste Titan no dia 12 de abril de O acidente originou uma explosão seguida de incêndio causando danos humanos e materiais. O atual estado do processo continua a não permitir mensurar, com suficiente fiabilidade, o montante de prejuízos decorrentes do acidente. Não obstante terem existido durante o ano de 2014 alguns desenvolvimentos processuais que não tiveram ainda qualquer resultado prático, a APDL continua a considerar não possuir qualquer tipo de responsabilidade direta no sinistro. Contudo, qualquer possível obrigação que possa surgir para a empresa, na qualidade de dono de obra, continua a depender do já referido apuramento de responsabilidades Companhia de Seguros Fidelidade Aguarda-se a sentença da ação de condenação proposta pela Companhia de Seguros Fidelidade contra a APDL e outros reclamando o pagamento de ,66 euros. Ao referido montante acrescem as pensões mensais que foram pagas desde a data de entrada da ação ( ) até integral pagamento, solidariamente com a Ré Socometal. A APDL considera pouco provável a materialização da perda.

148 II. Demonstrações Financeiras 41. Eventos subsequentes Conforme referido na Nota 9 - Participações financeiras método da equivalência patrimonial, em 7 de janeiro de 2015 foi efetuado o registo definitivo da fusão da Administração do Porto de Viana do Castelo, S.A. com APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., na modalidade prevista na alínea a) do n.º 4 do Artigo 97.º do Código das Sociedades Comerciais (fusão por incorporação). Com o registo definitivo da fusão, a APVC foi extinta, pelo que a universalidade dos seus bens, direitos e obrigações ficaram na esfera da APDL, na qualidade de Sociedade Incorporante. No decorrer do mês de março de 2015, o Conselho de Ministros aprovou um diploma que procede à atribuição à APDL, da jurisdição portuária direta nas zonas marítimas, flúvio-marítimas e terrestres necessárias à exploração da via navegável do rio Douro, anteriormente atribuída ao IPTM, I.P., cuja gestão transitória, nos termos do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 236/2012, de 31 de outubro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 44/2014, de 20 de março, e 77/2014, de 14 de maio, foi cometida ao IMT, I.P., transmitindo também para aquela sociedade a universalidade dos bens móveis e a titularidade dos direitos mobiliários e imobiliários que integram a esfera jurídica do IPTM, I.P., afetos a essa jurisdição. A APDL sucede, assim, ao IPTM, I.P., em todas as atribuições e competências relativas à via navegável do rio Douro, nos seus múltiplos aspetos de ordem económica, financeira e patrimonial, de gestão de efetivos, de administração do património do Estado que lhe está afeto e de exploração portuária, e desenvolve as atividades que lhe sejam complementares, subsidiárias ou acessórias, assegurando a navegabilidade da referida via e garantindo a segurança portuária, bem como nas funções e poderes de autoridade portuária nas áreas que constituem essa via navegável. No decorrer do mês de abril de 2014, o Conselho de Administração da APDL deliberou rescindir unilateralmente o Contrato de concessão de Direito de Exploração Turístico-Hoteleira do terrapleno adjacente ao Cais de Gaia, celebrado em 3 de março de 2000, com a Dourocais Investimentos Imobiliários, S.A., tendo a Concessionário já sido notificada de tal decisão. Decorrente da cessação do Contrato de Concessão, A APDL exigiu o pagamento imediato da quantia de euros a entrega do Estabelecimento da Concessão, no prazo máximo de sessenta dias a contar da data da notificação.

149

150 III GRELHA DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO Relatório de Governo Societário Identificação Divulgação SIM NÃO SIM NÃO Página Observações I Missão, Objetivos e Politicas 1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a empresa. X X 3 2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida X X 3 3. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa. X X 6 4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios setoriais X X 7 II Estrutura de Capital 1. Estrutura de capital X X 7 2. Eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações. X X 8 3. Acordos parassociais. X 8 Não existem III Participações Sociais e Obrigações detidas 1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (Empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos. 2. A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional. 3. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização. 4. Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações e a sociedade. X X 8 X X 9 X 9 Não detém X 9 Não existem IV Órgãos Sociais e Comissões A. Mesa da Assembleia Geral 1. Composição da mesa AG, mandato e remuneração. X X 9 2. Identificação das deliberações acionistas. B. Administração e Supervisão X 10 Não aplicável, uma vez que o accionista Estado é único e, consequentemente detém 100% do capital da empresa 1. Modelo de governo adotado X X Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros. X X Composição, duração do mandato, número de membros efetivos. X X Identificação dos membros executivos e não executivos do CA e identificação dos membros independentes do CGS. X 11 Não aplicável, uma vez que todos os membros do Conselho de Administração são executivos 5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. X X Declaração de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à IGF, de quaisquer participações patrimoniais que detenham na empresa X 13 Os membros do Conselho de Administração cumpriram com o requisito de apresentação das Declarações ao órgão de administração, ao órgão de fiscalização, bem como à IGF 7. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto. X 14 Não aplicável (Estado acionista 100%) 8. Organogramas relativos à repartição de competências entre os vários órgãos X X 14 sociais.

151 9. Funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. X X 20 C. Fiscalização 1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração do mandato, número de membros efetivos e suplentes. X X Identificação dos membros da Fiscalização X X Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. X X Funcionamento da fiscalização. X X 24 D. Revisor Oficial de Contas 1. Identificação do ROC, SROC. X X Indicação das limitações, legais. X X Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo. X X Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade. X X 27 E. Auditor Externo 1. Identificação. X 27 Não aplicável 2. Política e periodicidade da rotação. X 27 Não aplicável 3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados. X 27 Não aplicável 4. Indicação do montante da remuneração anual paga. X 27 Não aplicável V. Organização Interna A. Estatutos e Comunicações 1. Alteração dos estatutos da sociedade - Regras aplicáveis 2. Comunicação de irregularidades. 3. Indicação das políticas antifraude. B. Controlo interno e gestão de riscos X 28 X 28 X 28 Não houve qualquer alteração de estatutos em 2014 Não houve qualquer comunicação de irregularidade em 2014 Não existem políticas antifraude definidas, mas na presença de indícios de fraude são analisadas caso a caso, tomando-se as ações adequadas 1. Informação sobre a existência de um sistema de controlo interno (SCI). X X Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou SCI. X X Principais medidas adotadas na política de risco. X X Relações de dependência hierárquica e/ou funcional. X X Outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos. X X Identificação principais tipos de riscos. X X Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos. X X Elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade. X X 38 C. Regulamentos e Códigos 1. Regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos. X X Códigos de conduta e de Código de Ética. X X Planos de Ação para prevenir fraudes internas e externas, assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação X X 44 D. Deveres Especiais de Informação 1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a empresa se encontra sujeita 2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a empresa se encontra sujeita X X 45 X X 46 E. Sítio de Internet 1. Indicação do(s) endereço(s) e divulgação da informação disponibilizada. X X 46 F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral 1. Referência ao contrato celebrado com APDL a entidade - Administração pública que tenha dos confiado Portos àdo Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA

152 1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à empresa a prestação de um serviço público ou de interesse geral 2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade X X 47 X X 47 VI Remunerações A. Competência para a Determinação 1. Indicação do órgão competente para fixar remuneração. X X Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses 3. Apresentação de declaração dos membros do órgão de administração a referir que estes se abstêm de interferir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses X X 48 X X 49 B. Comissão de Fixação de Remunera. Composição. X X 49 C. Estrutura das Remunerações 1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização. X X Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada. X 51 Não aplicável 3. Componente variável da remuneração e critérios de atribuição. X 51 O accionista, por Decisão em Assembleia Geral fixou o estatuto remuneratório para os membros do Conselho de Administração, não tendo sido equacionada uma componente variável na remuneração. 4. Diferimento do pagamento da componente variável. X 51 Não aplicável 5. Parâmetros e fundamentos para atribuição de prémio. 6. Regimes complementares de pensões. D. Divulgação das Remunerações X 51 X 51 Não aplicável, dado que não foram formalizados contratos de gestão Não existe qualquer situação deste tipo na empresa 1. Indicação do montante anual da remuneração auferida. X X Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo. 3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou prémios. 4. Indemnizações pagas a ex-administradores executivos. 5. Indicação do montante anual da remuneração auferida do órgão de fiscalização da sociedade X 52 X 52 X 52 X X 52 Não foram pagos quaisquer montantes por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum Não foi paga qualquer remuneração sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios Não existiram quaisquer situações desta natureza 6. Indicação da remuneração anual da mesa da assembleia geral. X X 52 VII Transações com partes Relacionadas e Outras 1. Informação sobre as transações com partes relacionadas X 53 Em 2014 não ocorreram quaisquer transações desta natureza 2. Informação sobre outras transações. X X 53 VIII Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental 1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas. X X Políticas prosseguidas. X X Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial: X X 58 IX Avaliação do Governo Societário 1. Cumprimento das Recomendações 2. Outras informações X 63 X 64 Não foram emitidas quaisquer recomendações pelo acionista Não existem quaisquer outros elementos ou informações adicionais a referir

153

154 IV. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS Objetivos de Gestão Os objetivos de gestão e respetivas metas quantificadas a atingir pelo Conselho de Administração comum às duas empresas, a APDL e a APVC foram fixadas pelo acionista Estado, representado pelas Secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes, para o período Desde então, e mais concretamente para o ano 2014, apesar de não terem sido aprovados objetivos de gestão, a empresa aprovou um Plano de Atividades e Orçamento (PAO), que foi submetido ao acionista e aprovado, conforme o disposto no DL n.º 133/2013, de 3 de outubro, os quais se encontram espelhados no ponto da Análise económica e financeira. Indicadores Económicos Real Previsão Real V.A.B. (em ) Cash-Flow (em ) Margem EBITDA (em %) 67,03% 65,61% 65,99% Margem EBIT (em %) 29,99% 29,69% 30,55% Rentabilidade dos Capitais Próprios (em %) 2,87% 2,91% 3,47% ROCE (em %) 4,04% 3,92% 3,97% V.A.B. = Produção (Custo Mat. Primas Consumidas + F.S.E.) (Produção = Rendimentos Operacionais) Cash-Flow = Resultados Líquidos + Depreciações EBITDA= Resultados Operacionais + Depreciações Margem EBITDA = EBITDA / Prestação de Serviços EBIT = Resultados Operacionais Margem EBIT = EBIT / Prestação de Serviços Rentabilidade dos Capitais Próprios = Resultados Líquidos/Capitais Próprios ROCE = EBIT / (Passivo Remunerado + Situação Líquida) Indicadores Financeiros Real Previsão Real Autonomia Financeira (Capital Próprio / Ativo Total) 0,77 0,76 0,78 Capacidade de Endividamento (Passivo Corrente / Passivo Total) 0,12 0,11 0,14 Solvabilidade (Capital Próprio / Passivo Total) 3,38 3,12 3,56 Liquidez (Ativo Corrente / Passivo Corrente) 4,27 1,68 3,09

155 Gestão do Risco Financeiro A APDL não tem contratualizado nenhum instrumento de gestão do risco financeiro. Para os grandes investimentos atuais e futuros, a APDL conta com mais uma fonte de financiamento (para além da otimização da obtenção de subsídios comunitários para financiamento dos seus investimentos e a capacidade que demonstra na geração de fundos próprios com a sua atividade de exploração) assegurada pelo empréstimo do Banco Europeu de Investimento, no valor de 70 milhões de euros. Em outubro de 2011, a APDL procedeu ao primeiro desembolso no montante de 20 milhões de euros, tendo-se optado pelo regime de taxa fixa a 10 anos, a 2,54% ao ano. Anos Encargos Financeiros 0, , , , ,92 Taxa Média de Financiamento 0,00% 2,74% 2,74% 2,74% 2,74% Passivo Remunerado Var. Absoluta Var. % Passivo não corrente , , ,00-2,20% Financiamentos obtidos , , ,00-2,20% Passivo corrente 0, , ,00 100,00% Financiamentos obtidos 0, , ,00 100,00% Total Passivo Remunerado , ,00 0,00 0,00% Prazo Médio de Pagamentos a fornecedores Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCM 34/2008, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009, de 13 de abril: PMP 1ºT ºT ºT ºT ºT ºT ºT ºT 2014 Var. 4ºT 2014/ 4ºT 2013 PMP a Fornecedores (dias)

156 Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") Mapa da posição a 31/12/2014 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de maio. Os valores em mora há mais de 90 dias e há menos 360 dias, respeitam a faturas reclamadas pela APDL perante erros de faturação ou prestação de serviços incompleta. Nos primeiros meses de 2015, as situações foram ultrapassadas/solucionadas, tendo a APDL procedido ao pagamento devido. Dos valores em mora há mais de 360 dias, e que à data de hoje se mantêm em aberto, destaca-se o montante de ,69 da Dourocais a aguardar encontro de contas pois a entidade à data de 31/12/2014 deve à APDL o montante de ,18, bem como o montante de ,50 faturado pela empresa EDILAGES, Lda. relativo a custos relacionados com a realização dos trabalhos solicitados e executados, decorrentes do acidente ocorrido em 12/04/2012, fatura que se encontra bloqueada para pagamento até que haja uma definição das responsabilidades do sinistro. Pagamentos em Atraso 0-90 dias dias dias dias > 360 dias Aquisição de bens e serviços , , , , ,06 Resultados obtidos no âmbito do cumprimento das recomendações do acionista Na última Assembleia Geral não foram emitidas Recomendações pelo Acionista. Remunerações Esta informação consta do Apêndice 1. Refere-se, contudo, que a Empresa não aplicou as orientações relativas às remunerações vigentes em 2014, nomeadamente as medidas de redução remuneratória previstas no Artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2014), por ser entendimento do Conselho de Administração que o estabelecido nos Despachos do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, se mantêm válidos para o exercício de 2014, com fundamento no previsto no nº 13 do Artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e no n.º12 do Artigo 2º da Lei nº 75/2014, de 12 de setembro.

157 Artigo 32º do Estatuto do Gestor Público Não foram utilizados cartões de crédito pelos gestores nem lhes foram reembolsadas quaisquer despesas de representação de natureza pessoal. Contratação Pública A APDL e a subsidiária APVC cumprem com a orientação constante do Despacho n.º 438/10-SETF de 10 de maio. Em 2014 foram lançados através da Plataforma Eletrónica (VortalNEXT) os seguintes procedimentos: 5 Concursos Públicos; 1 Concursos Limitados por Prévia Qualificação; 24 Procedimentos no âmbito do disposto no artigo 13.º CCP Setor dos Transportes (Contratação excluída do Código dos Contratos Públicos); e 120 Ajustes Diretos. Foram ainda publicitados no portal da internet dedicado aos contratos públicos (base.gov.pt) a celebração de 135 contratos na sequência de ajustes diretos lançados pela APDL. A APDL procedeu à revisão do seu Manual do Procedimento de Compras em 2014, datando de 20 de março a data da sua última atualização. Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) A APDL aderiu como Entidade Voluntária ao SNCP através de contrato de adesão celebrado em 17/02/2012. Desta adesão, como entidade voluntária, em 2014 não concluiu qualquer processo de aquisição com recurso aos Acordos Quadro. Frota Automóvel A APDL deu cumprimento às orientações do Oficio Circular nº 426, de , designadamente no que concerne à celebração de acordos escritos com os trabalhadores que usufruem de utilização de viatura da empresa. Em 2014 a APDL manteve como linha de orientação a restrição na aquisição de veículos novos, considerando a adequação às necessidades específicas dos serviços. Foram revistas as tipologias dos veículos a adquirir e respetivos valores de aquisição, valores de renda ou aluguer mensal, de modo a reduzir substancialmente os custos associados.

158 Com vista ao desenvolvimento da componente de gestão de frota, estão centralizados os procedimentos de contratação de manutenção (o que leva a um maior controlo sobre todo o ciclo de vida do veículo e a redução dos respetivos custos de utilização), tendo para o efeito sido revisto e aprovado internamente o Regulamento Interno de Uso da Frota Automóvel, datado de Informa-se que a APDL deu cumprimento às orientações do Oficio Circular nº 4238, de , designadamente no que concerne à limitação de aquisição de novos veículos, bem como o seu aditamento (Ofício Circular n.º7408, de ). O número de viaturas em 2014 foi mantido face ao existente em 2013 num total de 33. Medidas de Redução de Gastos Operacionais PRC Meta Var. Abs. Var. % Var. Abs. Var. % 2014/ /2010 EBITDA (1) CMVMC ,3% ,3% (2) FSE ,6% 157 1,8% Deslocações/Estadas = ,2% ,2% Ajudas de custo = ,8% ,4% Comunicações = ,7% ,8% (3) Gastos com pessoal ,5% ,5% (3.1) dos quais indemnizações n.a ,0% ,0% (4) Total Gastos = (1)+(2)+(3)-(3.1) ,1% ,1% (5) Volume de Negócios ,6% ,2% Peso dos gastos no VN (%) = (4)/(5) 44,8% 42,0% 38,4% 41,5% 49,9% - 2,8 p.p. - -5,1 p.p. Número de RH com OS -3% vs n.a ,6% n.a. n.a. Nº Efetivos sem OS n.a ,8% n.a. n.a. Nº Cargos de Direção sem OS n.a. -1-9,1% n.a. n.a. Nº de Efetivos / Cargos de Direção 19,7 18,8 19,2 19,2 Viaturas Nº de Viaturas n.a. n.a. n.a. 0 0,0% n.a. n.a. Gastos com as viaturas n.a. n.a. n.a. -1-0,6% n.a. n.a. O peso dos gastos relativos a CMVC, FSE e Pessoal no volume de negócios em 2014 foi de 44,8%, aumentando face ao ano anterior, que registou 42,0%. Esta evolução negativa foi provocada quer pela redução das receitas, justificada pela extinção da TUP Carga em 2014 (e que em 2013 representou mil euros), quer pelo aumento de alguns gastos, como sejam: dragagens de manutenção (+730 mil euros 2 ), eletricidade (+121 mil euros 3 ) e consultorias e outros honorários (+297 mil euros 4 ). Se tidos em conta os efeitos descritos acima o peso dos gastos operacionais no volume de negócios em 2014 seria de 40,3%, cumprindo com a redução do peso dos gastos do PRC sobre o volume de negócios em comparação com o ano anterior (que registou 42,0%).

159 Princípio da Unidade de Tesouraria A APDL tem vindo a colocar todas as suas aplicações financeiras a prazo junto do Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E., em cumprimento de normas legais fixadas. Contudo, no âmbito da sua gestão financeira corrente torna-se necessário manter algumas disponibilidades à ordem na Banca Comercial. As razões que sustentam esta opção de gestão financeira são as que passamos a expor: 1. A obtenção de garantias bancárias com juros e comissões competitivos, prestadas a tribunais e entidades oficiais, no âmbito de alguns projetos de investimento, mormente o processo de expropriações de terrenos do projeto da Plataforma Logística de Leixões. 2. A possibilidade de acesso a financiamento bancário de curto (intercalar) e/ou, eventualmente, o de médio e longo prazo para suportar o ambicioso plano de investimentos da APDL nos próximos anos, o qual ascende a cerca de 113 milhões de euros no próximo triénio. Para além do mais recente projeto para a construção de um novo terminal de contentores com profundidade a -14 metros, com um investimento global estimado em cerca de 250 milhões de euros, cuja construção se prevê a partir de 2018, mas em que uma parte do investimento se perspetiva venha a ser realizado pelo setor privado. 3. A impossibilidade de obter autorizações de débito direto do homebanking do IGCP, através de ficheiros em formato standard gerados pelas aplicações informáticas internas, as quais são compatíveis com os sistemas de pagamento do homebanking da banca comercial. Face ao exposto, foi solicitado a dispensa parcial do Principio de Unidade de Tesouraria em janeiro de 2014, tendo a APDL rececionado a 30 de dezembro o despacho n.º 2608/14-SET de 19/12/2014 a deferir o referido pedido. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas Em 2014 e 2013 não houve qualquer auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas à APDL. Informação divulgada no site do SEE Informação a constar no Site do SEE S/N/N.A. Divulgação Data Atualização Comentários Estatutos S Julho 2014 Caraterização da Empresa S Julho 2014 Função de tutela e acionista S Julho 2014 Modelo Governo / Membros dos Órgãos Sociais Identificação dos órgãos sociais S Julho 2014 Estatuto remuneratório fixado S Julho 2014 Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais S Julho 2014 Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração S Julho 2014

160 Apresentação das sínteses curriculares e dos membros dos Órgãos Sociais S Julho 2014 Esforço Financeiro Público S Julho 2014 Ficha Síntese S Julho 2014 Informação Financeira histórica e atual S Julho 2014 Princípios de Bom Governo Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita S Julho 2014 Transações Relevantes com entidades relacionadas S Julho 2014 Outras transações S Julho 2014 Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios Económico S Julho 2014 Social S Julho 2014 Ambiental S Julho 2014 Avaliação do cumprimento dos PBG S Julho 2014 Código de Ética S Julho 2014 Apêndice 1 mesa da assembleia-geral Mandato Estatuto Cargo Nome Remuneratório (inicio-fim) Fixado (1) Bruta (2) Remuneração Anual 2014 ( ) Reduções (Lei Bruto após OE) Reduções 2008/2010 Presidente da Mesa Associação Empresarial de Portugal Representada pelo Eng.º José António Barros 672, , ,88 Dr. Sebastião Simões Marques (até 01/04/2009) 2008/2010 Secretário Dr.ª Cristina Maria Torres Matela Tavares (de 02/06/2010 até 07/03/2013) Renunciou em 7/3/2013, tendo sido substituída na AG 2013 e 2014 pela Dra. Maria da Graça Neves 448,8 897, ,6 Legenda: (1) - Valor da Senha de presença fixada; (2) Antes de reduções remuneratórias Conselho Administração Em 16 de abril de 2014 houve alteração de mandato, pelo que se apresenta o Mandato I antes da data da nomeação e Mandato II após a designação dos novos administradores.

161 mandato i 2008/2010 Mandato Designação Cargo Nome (inicio-fim) Doc. (1) Data 2008/2010 PRESIDENTE C.A. Eng.º João Pedro Soeiro de Matos Fernandes renunciou ao cargo com efeitos a 31 de maio AG /2010 PRESIDENTE C.A. Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias Deliberação C.A /2010 VOGAL C.A. Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias AG /2010 VOGAL C.A. Dr.ª Maria Gabriela de Castro Chouzal renunciou ao cargo com efeitos a 1 de janeiro 2011 AG /2010 VOGAL C.A. Dr. Amadeu Ferreira da Rocha Deliberação C.A /2010 VOGAL C.A. Eng.º João Pedro Braga da Cruz Deliberação C.A Legenda: (1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D) mandato ii 2014/2016 Mandato Designação Cargo Nome (inicio-fim) Doc. (1) Data 2014/2016 PRESIDENTE Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias AG 16/06/2014 a 2014/2016 VOGAL Dr. Amadeu Ferreira da Rocha AG 16/06/2014 a 2014/2016 VOGAL Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia AG 16/06/2014 a Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino mandato i 2008/2010 EGP OPLRO Nome Fixado Classificação Vencimento Despesas representação Entidade Pagadora S/N [A/B/C] Valor (mensal) [identifica/n.a.] [O/D] Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias S B 6 357,48 0,00 APDL, S.A. O Dr. Amadeu Ferreira da Rocha S B 5 438,52 0,00 APDL, S.A. O Eng.º João Pedro Braga da Cruz S B 5 438,52 0,00 APDL, S.A. O Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino Nota1: Por força do disposto no nº 21 da RCM nº 16/2012, de 14 de fevereiro, mantém-se em vigor os valores fixados na ata da Comissão de Fixação de Remunerações da APDL, de 9 de julho de mandato ii 2014/2016 EGP OPLRO Nome Fixado Classificação Vencimento Despesas representação Entidade Pagadora S/N [A/B/C] Valor (mensal) [identifica/n.a.] [O/D] Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias S B 4 864, ,74 APDL, S.A. O Dr. Amadeu Ferreira da Rocha S B 3 891, ,59 APDL, S.A. O

162 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia S B 3 891, ,59 Camara Municipal do Porto D Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino Nota2: Por deliberação da A.G de 16/06/2014 foi fixado o novo estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração. mandato i 2008/2010 Nome Remuneração Anual ( ) Variável Fixa ** Outra Redução Lei 12-A/2010 Redução (Lei OE) Redução anos anteriores * Bruta após Reduções Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias ,62 0, ,18 0,00 0, ,44 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha ,38 0, ,52 0,00 0, ,86 Eng.º João Pedro Braga da Cruz ,38 0, ,52 0,00 0, ,86 mandato ii 2014/2016 Remuneração Anual ( ) Nome Variável Fixa ** Outra Redução Lei 12- A/2010 Redução (Lei OE) Redução anos anteriores * Bruta após Reduções Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias Dr. Amadeu Ferreira da Rocha Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia ,86 0, ,49 0,00 0, , ,86 0, ,19 0,00 0, , ,86 0, ,19 0,00 0, ,67 Nota: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes anos anteriores * Indicar os motivos subjacentes a este procedimento ** Incluir a remuneração + despesas de representação

163 Benefícios Sociais ( ) Nome Sub. Refeição Regime proteção Outros Social Seguro de Seguro de Seguro Acidentes Saúde Vida Pessoais Identificar Valor Identificar Valor Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias 1308,63 ADSE 1065, n/a 0 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha 1496,61 ADSE 895, n/a 0 Eng.º João Pedro Braga da Cruz 874,83 ADSE 489, n/a 0 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 572,18 ADSE 445, Sub. Estudos 487,5 Acumulação de Funções - valores Anuais ( ) Nome Entidade Função Regime Bruta Redução (Lei OE) Bruta após Reduções Identificar Identificar [Público / Privado] [ ] [ ] [ ] Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias APVC PRESIDENTE C.A. Público Dr. Amadeu Ferreira da Rocha APVC VOGAL C.A. Público Eng.º João Pedro Braga da Cruz APVC VOGAL C.A. Público Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia APVC VOGAL C.A. Público Nome Gastos com Comunicações Móveis ( ) Plafond mensal Definido Valor Anual Observações Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias ,44 Desde 16/06/2014 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha ,79 Desde 16/06/2015 Eng.º João Pedro Braga da Cruz ,03 Até 16/06/2015 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 80 50,00 Desde 16/06/2016 Encargos com viaturas Nome Viatura Atribuída Celebração de Contrato Valor de Referência da Viatura Modalidade (1) Ano Ano Nº Valor da Renda Mensal Valor Anual Inicio Termo Prestações S/N S/N ( ) Identificar ( ) ( ) Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias S N ,64 Renting , ,28 Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias S N ,60 Renting , ,96 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha S N ,60 Renting , ,08 Eng.º João Pedro Braga da Cruz S N ,64 Renting ,48 852,48

164 Eng.º João Pedro Braga da Cruz S N ,60 Renting , ,80 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia S N ,60 Renting , ,76 Nome Gastos anuais associados a viaturas ( ) Plafond mensal definido para combustível Combustível Portagens Outras Reparações Seguro Observações Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias 486, , ,49 0 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha 389, , , ,18 0 Eng.º João Pedro Braga da Cruz 389,15 977, ,875 0 Até 16/06/2014 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 389, ,18 505, ,49 0 Desde 16/06/2014 Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço Nome Deslocações em Serviço Custos com Alojamento Ajudas de custo Identificar Outras Valor Gastos com viagens (Σ) [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias 3 109, , ,47 n/a 0, ,58 Dr. Amadeu Ferreira da Rocha 1 465, ,00 768,14 n/a 0, ,52 Eng.º João Pedro Braga da Cruz 0,00 0,00 17,30 n/a 0,00 17,30 Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 14,00 0,00 69,20 n/a 0,00 83,20 Fiscalização Mandato Designação Cargo Nome (inicio-fim) Doc. (1) Data Estatuto Remuneratório Fixado (Mensal) 2008/2010 PRESIDENTE C.F. Dr.ª Luísa Maria Rosário Roque AG , /2010 VOGAL C.F. Dr.ª Luísa Maria Teixeira Pisco AG , /2010 VOGAL SUPLENTE Dr.ª Clara Susana Pereira da Silva Santos AG Não Remunerado Nota: EGP - Eng.ª Maria da Glória Beja Cunha, renunciou ao cargo de Vogal do CF com efeitos a 1 de janeiro 2011

165 Mandato Remuneração Anual Cargo Nome (inicio-fim) Fixada ( ) (1) Bruto Pago( ) (2) 2008/2010 PRESIDENTE C.F. Dr.ª Luísa Maria Rosário Roque , , /2010 VOGAL C.F. Dr.ª Luísa Maria Teixeira Pisco , , /2010 VOGAL C.F. Eng.ª Maria da Glória Beja Cunha, renúncia ao cargo com efeitos a 1 de janeiro ,00 0, /2010 VOGAL SUPLENTE Dr.ª Clara Susana Pereira da Silva Santos Não Remunerado Não Remunerado (1) - Valor da Senha de presença fixada; (2) - A estes valores foi aplicado o disposto no artigo 12º da Lei 12-A/2010 de 30 de Junho de 2010 ROC/FU Mandato Identificação SROC/ROC Designação Remuneração ( ) Cargo Doc. Limite (inicio-fim) Nome Número Data Contratada (1) Fixado Nº de Mandatos exercidos na sociedade ROC PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS 183 DUE n/a ,00 2 Nota: Deve ser identificada o efetivo (SROC e ROC) e suplente (SROC e ROC) Legenda: (1) indicar AG/DUE/Despacho (D) Nome Remuneração Anual Bruta ( ) Bruta após Reduções ( ) PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS , ,00

166 Apêndice 2 Cumprimento das Orientações legais Cumprimento S N N.A. Quantificação Justificação Objetivos de Gestão: Os objetivos de gestão e respetivas metas quantificadas a atingir pelo Conselho de Administração comum às duas empresas, a APDL e a APVC foram fixadas pelo acionista Estado, representado pelas Secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes, para o período Objetivo 1 X Desde então, e mais concretamente para o ano 2014, apesar de não terem sido aprovados objetivos de gestão, a empresa aprovou um Plano de Atividades e Orçamento (PAO), que respeitando o Despacho n.º 14277/2008 foi submetido ao acionista, estando o respetivo cumprimento dos indicadores financeiros, previstos na RCM nº 70/2008, espelhados no ponto da Análise económica e financeira. Gestão do Risco Financeiro X Não aplicável A APDL não tem contratualizado nenhum instrumento de gestão do risco financeiro. Até ao final de 2014 não se concretizou nenhum desembolso adicional. Para os fortes investimentos atuais e futuros, a APDL conta com mais uma fonte de financiamento (para além da otimização da obtenção de subsídios comunitários para financiamento dos seus investimentos e a capacidade que demonstra na geração de fundos próprios com a sua atividade de exploração) assegurada pelo empréstimo do Banco Europeu de Investimento no valor de 70 milhões de euros. Em outubro de 2011, a APDL procedeu ao primeiro desembolso no montante de 20 milhões de euros, tendo-se optado pelo regime de taxa fixa a 10 anos, a 2,54% ao ano. Antes da concretização do pedido, a APDL ainda avaliou a hipótese de contratação de um instrumento de gestão do risco financeiro (IGRF) para cobertura da taxa de juro de financiamento do BEI, mas como o regime de taxa que veio a ser estabelecido foi o de taxa fixa, optou-se por não negociar nenhum instrumento de gestão de risco. Em 2011 a APDL contraiu um empréstimo junto do BEI até EUR 70 milhões para financiar investimentos estruturantes para desenvolvimento da atividade do Porto de Leixões, abrangendo a Limites de Crescimento do Endividamento X Não aplicável Construção da Plataforma Logística e do novo Terminal de Cruzeiros e ainda a aquisição de 2 Rebocadores de 60 tons. de tração. O empréstimo foi autorizado pelo Estado Português, enquanto acionista único da APDL, SA. Até final do ano realizou um só desembolso de EUR 20 milhões, saldo do Passivo de Financiamento em 31/12/2014. Em 2014, o PMP por trimestres foi o seguinte: A APDL reporta trimestralmente à DGTF o indicador do PMP, dando Evolução do PMP a fornecedores X 1º trimestre 23 dias (em dias) 2º trimestre - 22 dias (em dias) cumprimento às orientações emanadas pela RCM nº 34/2008. A evolução do indicador está retratada n Capitulo IV, mantendo-se o 3ºtrimestre - 18 dias (em dias) prazo abaixo dos 30 dias. 4ºtrimestre - 26 dias (em dias) A APDL reporta mensalmente à DGTF, através do SIRIEF, as dívidas vencidas de acordo com o artigo 1.º DL n.º 65-A/2011. Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") X Total de "Arrears" em 31 de dezembro 2014: ,88 Os atrasos nos pagamentos estão divulgados no portal da empresa e refletidos no Capitulo IV - Mapa da posição a 31/12/2014 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17/maio, sendo que, todos os valores desse mapa estão reclamados pela APDL, que os considera indevidamente debitados. Recomendações do acionista na aprovação de contas: X Não existiram Remunerações: Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 41.º da Lei 83-C/2013 X Não aplicável

167 da Lei 83-C/2013 Na sequência dos despachos do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013, de , e do Secretário Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2014 X Total da Redução remuneratória em 2014: ,09 de Estado dos Transportes, de , exarados na sequência dos ofícios da APL Administração do Porto de Lisboa, S.A. - de 27 de maio de 2013 os quais expressam o entendimento da não aplicabilidade das reduções remuneratórias aos trabalhadores das administrações portuárias ROC (Auditor Externo) - reduções remuneratórias nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013 X Total da Redução remuneratória em 2014: Na sequência dos despachos do Secretário de Estado da Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes em 2014 X Total da Redução remuneratória em 2014: 0 Administração Pública, n.º 1695/2013, de , e do Secretário de Estado dos Transportes, de , exarados na sequência dos ofícios da APL Administração do Porto de Lisboa, S.A. - de 27 de maio de 2013 os quais expressam o entendimento da não aplicabilidade das reduções remuneratórias aos trabalhadores das administrações portuárias Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias, nos termos do art.º 39º da Lei 83-C/2013 X Total da Redução remuneratória em 2014: Artigo 32º do EGP Utilização de cartões de crédito Reembolso de despesas de representação pessoal X Não aplicável Não dispõe de cartões de crédito X Não aplicável Não existiu Contratação Pública Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa Aplicação das Normas de contratação pública pelas participadas X X A participada da APDL, ou seja a APVC, cumpre com a orientação constante do Despacho n.º 438/10-SETF de 10 de maio Contratos submetidos a visto prévio do TC X Durante o ano de 2014 não foram celebrados quaisquer contratos de valor igual ou superior ao limiar de 5M. Auditorias do Tribunal de Contas Recomendação 1 X Não existiram Parque Automóvel Nº de viaturas O número de viaturas em 2014 foi mantido face ao existente em 2013 num total de 33 Gastos com viaturas O gasto com viaturas em 2014 foi de euros inferior ao de 2013, euros. Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61º da Lei nº 83-C/2013) X ver quadro Anexo 1 O aumento dos gastos operacionais face a 2013 deve-se principalmente aos FSE, destacando-se aqui as seguintes rubricas: dragagens (+730 mil euros, pelo inverno mais rigoroso), eletricidade (+121 mil euros, pelo incremento da atividade) e consultorias e outros honorários (+297 mil euros, pelos gastos com a formação aos Portos de Venezuela que geraram um rendimento superior e com a prestação de serviços de consultoria fiscal que proporcionou uma poupança de 1 milhão de euros em IRC no âmbito do CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento). Redução de trabalhadores (artigo 60º da Lei nº 83- C/2013) Nº de trabalhadores X Nº de cargos dirigentes X Var. absoluta de 10 trabalhadores e 4,6% em 2014 face a 2013 Var. absoluta de 1 trabalhadores e 9,1% em 2014 face a 2013 Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 123º da Lei X 83-C/2013)

168 Disponibilidades centralizadas no IGCP 91,6% de disponibilidades depositadas no IGCP em 31/12/2014 A APDL ainda detém disponibilidades na banca comercial privada para fazer face às operações diárias para as quais o sistema de homebanking do IGCP não permite satisfazer. Foi solicitado em janeiro de 2014 a dispensa parcial, tendo a APDL obtido deferimento do pedido através do Despacho n.º 2608/SET de 19/12/2014 Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado 2 pelo inverno mais rigoroso. 3 pelo incremento da atividade. 4 pelos gastos com a formação aos portos de Venezuela e com a prestação de serviços de consultoria fiscal que proporcionou uma poupança de 1 milhão de euros em IRC no âmbito do CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento.

169

170

171

172

173

174

175

176

APDL ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, S.A.

APDL ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, S.A. APDL ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCÍCIO DE 2013 Índice CAPÍTULO I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 5 0. Indicadores... 6 1. Introdução... 7 2. Estratégia de

Leia mais

Relatório Estatístico Anual 2005

Relatório Estatístico Anual 2005 Relatório Estatístico Anual 2005 ÍNDICE 03 Nota Introdutória 07 Movimento de Navios 07 Navios e arqueação bruta 08 Tipos de navios 09 Por terminal 10 Movimento de Mercadorias 10 Por modo de acondicionamento

Leia mais

ÍNDICE. Factos mais relevantes do movimento portuário no período de Janeiro a Fevereiro

ÍNDICE. Factos mais relevantes do movimento portuário no período de Janeiro a Fevereiro MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE FEVEREIRO DE 2014 (Valores Acumulados) ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no período de Janeiro a Fevereiro 0. Movimento por Tipo

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE 1º SEMESTRE DE 2015 1º SEMESTRE DE 2015 Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no primeiro semestre de 2015 0. Movimento

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MAIO DE 2015 MAIO DE 2015 Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no período janeiro-maio de 2015 0. Movimento por Tipo

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE ABRIL DE 2015 ABRIL DE 2015 Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no período janeiro-abril de 2015 0. Movimento por

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE DEZEMBRO DE 2013 ANO DE 2013 Pá i 1 d 34 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no Mês 0. Movimento Acumulado por Tipo de Carga e Porto

Leia mais

IPTM / IMT OUTUBRO DE 2013

IPTM / IMT OUTUBRO DE 2013 IPTM / IMT MOVIMENTO DE NAVIOS, MERCADORIAS E CONTENTORES NOS PRINCIPAIS PORTOS DO CONTINENTE OUTUBRO DE 2013 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO MENSAL Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE JANEIRO DE 2014 Página 1 de 34 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no Mês de Janeiro 0. Movimento por Tipo de Carga e Porto 1. Movimento

Leia mais

APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, SA

APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, SA APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES, SA RELATÓRIO DE GESTÃO Prestar serviços de reconhecido valor para os seus utilizadores I. Relatório de Gestão Indicadores s e t o r e s uni dade 2 0

Leia mais

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE ABRIL DE 2014 (Valores Acumulados) Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no período janeiro-abril de 2014 0. Movimento

Leia mais

APP Associação dos Portos de Portugal Vítor Caldeirinha

APP Associação dos Portos de Portugal  Vítor Caldeirinha APP Associação dos Portos de Portugal www.portosdeportugal.pt Vítor Caldeirinha Portos Portugueses Portugal: No Centro do Mundo Portugal: localização geoestratégica Corredores das RTE-T Portos : Core

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA... MOVIMENTO GERAL... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT..

ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA... MOVIMENTO GERAL... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS RESULTADOS PROVISÓRIOS 1 ANO 2014

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS RESULTADOS PROVISÓRIOS 1 ANO 2014 30 de outubro de 2015 COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS RESULTADOS PROVISÓRIOS 1 ANO 2014 De acordo com os dados provisórios de 2014 relativos ao Comércio Internacional de bens, aquele ano fica assinalado

Leia mais

Terminais Portuários e Logística

Terminais Portuários e Logística Terminais Portuários e Logística / ÍNDICE Movimento Geral NAVIOS entrados segundo o tipo NAVIOS entrados por classe de GT MOVIMENTO DE MERCADORIAS segundo o grupo ESTRUTURA DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS

Leia mais

Em 2016 as exportações aumentaram 0,8% e as importações cresceram 1,5%, em termos nominais

Em 2016 as exportações aumentaram 0,8% e as importações cresceram 1,5%, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional 216 4 de outubro de 217 Em 216 as exportações aumentaram,8 e as importações cresceram 1,5, em termos nominais As exportações de bens totalizaram 5 22 milhões de euros

Leia mais

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE

MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE MARÇO DE 2015 MARÇO DE 2015 Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no período janeiro-março de 2015 0. Movimento por

Leia mais

Terminais Portuários e Logística

Terminais Portuários e Logística Terminais Portuários e Logística / ÍNDICE Movimento Geral NAVIOS entrados segundo o tipo NAVIOS entrados por classe de GT MOVIMENTO DE MERCADORIAS segundo o grupo ESTRUTURA DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS

Leia mais

Terminais Portuários e Logística

Terminais Portuários e Logística Terminais Portuários e Logística / ÍNDICE Movimento Geral NAVIOS entrados segundo o tipo NAVIOS entrados por classe de GT MOVIMENTO DE MERCADORIAS segundo o grupo ESTRUTURA DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS

Leia mais

Em 2017 as exportações aumentaram 10,0% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transacionados

Em 2017 as exportações aumentaram 10,0% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transacionados Estatísticas do Comércio Internacional 217 8 de outubro de 218 Em 217 as exportações aumentaram 1,% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transacionados

Leia mais

Os contributos do financiamento comunitário no desenvolvimento do Porto de Aveiro

Os contributos do financiamento comunitário no desenvolvimento do Porto de Aveiro Os contributos do financiamento comunitário no desenvolvimento do Porto de Aveiro Sessão Pública de Apresentação dos Resultados do POVT 5 de Dezembro de 2011 Agenda 1. Os projetos apoiados: ponto de situação

Leia mais

OBSERVATÓRIO. Exportações e Investimento Externo. Novembro 2016

OBSERVATÓRIO. Exportações e Investimento Externo. Novembro 2016 OBSERVATÓRIO Exportações e Investimento Externo Novembro O presente documento constitui uma análise do desempenho recente das relações económicas de Portugal com o estrangeiro, ao nível das exportações

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016 Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica

Leia mais

PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS

PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS ANÁLISE DA RECENTE EVOLUÇÃO Fevereiro 2018 Classificação de Informação: Pública ÍNDICE 1. Balança de Bens Resumo executivo Quadro resumo Comportamento do saldo

Leia mais

Transporte de passageiros continua a aumentar

Transporte de passageiros continua a aumentar Atividade dos Transportes 1º Trimestre de 219 6 de junho de 219 Transporte de passageiros continua a aumentar No 1º trimestre de 219, registou-se o movimento de 11,2 milhões de passageiros nos aeroportos

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2016 Nº 01/2017 Março 2017 ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO 1. ACTIVIDADE ECONÓMICA De acordo com o Eurostat, no 4º trimestre de 2016, o PIB

Leia mais

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL..

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

ESTATÍSTICAS DOS TRANSPORTES

ESTATÍSTICAS DOS TRANSPORTES 02 de junho de 2015 ESTATÍSTICAS DOS TRANSPORTES Transportes terrestres Veículos e Extensão de Percursos No âmbito das carreiras urbanas de passageiros, constatou-se que, em 2014, existiam 104 veículos,

Leia mais

Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6%

Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6% 08 de Agosto de 2008 Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6% No segundo trimestre de 2008, as exportações registaram

Leia mais

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL..

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

As exportações e importações aumentaram 7,6% e 8,4%, respetivamente, em termos nominais

As exportações e importações aumentaram 7,6% e 8,4%, respetivamente, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional Novembro 09 de janeiro de 2017 As exportações e importações aumentaram 7,6% e 8,4%, respetivamente, em termos nominais Em novembro de, as exportações e as importações

Leia mais

IX CONGRESSO DA AGEPOR 9 e 10 de Outubro/Douro

IX CONGRESSO DA AGEPOR 9 e 10 de Outubro/Douro IX CONGRESSO DA AGEPOR 9 e 10 de Outubro/Douro ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O SETOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO (2006) VISÃO ESTRTÉGICA Reforçar a centralidade euro-atlântica de Portugal Aumentar fortemente a

Leia mais

ACOMPANHAMENTO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE MARÇO DE 2016

ACOMPANHAMENTO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE MARÇO DE 2016 ACOMPANHAMENTO DO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE MARÇO DE 2016 1 ÍNDICE 1. Factos mais relevantes que caracterizam o comportamento do mercado portuário 2. Comportamento geral do mercado portuário 2.1.

Leia mais

As exportações diminuíram 0,2% e as importações decresceram 0,9%, em termos nominais

As exportações diminuíram 0,2% e as importações decresceram 0,9%, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional Dezembro 2015 10 de fevereiro de 2016 As exportações diminuíram 0,2% e as importações decresceram 0,9%, em termos nominais As exportações de bens diminuíram 0,2%

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

ESTRATÉGIA PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE PORTUÁRIA

ESTRATÉGIA PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE PORTUÁRIA ESTRATÉGIA PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE PORTUÁRIA 2017 2026 16 de janeiro de 2017 1. Objetivos estratégicos e metas 2. Plano de Ação 2017-2026 3. Visão Futura 2 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A B Adequar

Leia mais

As exportações e importações aumentaram 19,6% e 22,3%, respetivamente, em termos nominais

As exportações e importações aumentaram 19,6% e 22,3%, respetivamente, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional Janeiro Valores retificados (quadros da página 6) 13 de março de Versão retificada em 14-03- As exportações e importações aumentaram 19,6% e 22,3%, respetivamente,

Leia mais

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS AUMENTA NOS PRIMEIROS NOVE MESES DE 2007

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS AUMENTA NOS PRIMEIROS NOVE MESES DE 2007 ACTIVIDADE DOS TRANSPORTES Janeiro a Setembro 2007 03 de Dezembro de 2007 MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS AUMENTA NOS PRIMEIROS NOVE MESES DE 2007 De Janeiro a Setembro de 2007, movimentaram-se

Leia mais

PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Abril de 2009 1 1. Variáveis e Indicadores das Empresas CAE 362 Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares Como é sabido, em Portugal o sector da ourivesaria

Leia mais

Transporte de mercadorias em crescimento por via marítima mas com retração no transporte ferroviário

Transporte de mercadorias em crescimento por via marítima mas com retração no transporte ferroviário 29 de novembro de 2011 Atividade dos Transportes I. Transporte marítimo, aéreo e ferroviário de passageiros e mercadorias (3º trimestre de 2011) II. Transporte de mercadorias (2º trimestre de 2011) Transporte

Leia mais

Transporte de passageiros com aceleração no último trimestre do ano mas abrandamento em 2018

Transporte de passageiros com aceleração no último trimestre do ano mas abrandamento em 2018 Atividade dos Transportes 4º Trimestre de 2 22 de ço de 219 Transporte de passageiros com aceleração no último trimestre do ano mas abrandamento em 2 No 4º trimestre de 2, o movimento de passageiros nos

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. Missão A missão da empresa traduz a razão de ser da APDL, as suas motivações e destinatários internas e

Leia mais

Actividade dos Transportes Janeiro a Setembro de 2005

Actividade dos Transportes Janeiro a Setembro de 2005 Actividade dos Transportes Janeiro a Setembro de 2005 28 de Novembro de 2005 Movimento de passageiros nos Aeroportos localizados em território nacional e movimento de mercadorias nos portos do Continente

Leia mais

ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA... MOVIMENTO GERAL... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT..

ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA... MOVIMENTO GERAL... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

ACOMPANHAMENTO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE ABRIL DE 2016

ACOMPANHAMENTO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE ABRIL DE 2016 ACOMPANHAMENTO DO MERCADO PORTUÁRIO RELATÓRIO DE ABRIL DE 2016 1 ÍNDICE 1. Factos mais relevantes que caracterizam o comportamento do mercado portuário 2. Comportamento geral do mercado portuário 2.1.

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 07 julho 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_

Leia mais

Mercadorias movimentadas nos portos aumentaram. Transporte ferroviário e rodoviário de mercadorias diminuiu. Transporte de passageiros aumentou

Mercadorias movimentadas nos portos aumentaram. Transporte ferroviário e rodoviário de mercadorias diminuiu. Transporte de passageiros aumentou Atividade dos Transportes 1º Trimestre de 216 13 de julho de 216 Mercadorias movimentadas nos portos aumentaram. Transporte ferroviário e rodoviário de mercadorias diminuiu. Transporte de passageiros aumentou

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Junho 217 ISEG Síntese de Conjuntura, junho 217 1 SUMÁRIO A aceleração do crescimento do PIB no 1º trimestre (2,8% em termos homólogos) ocorreu num contexto de ligeira desaceleração

Leia mais

Movimento de mercadorias recupera nos portos mas acentua redução nas vias rodoviária e ferroviária

Movimento de mercadorias recupera nos portos mas acentua redução nas vias rodoviária e ferroviária 11 de janeiro de 217 Atividade dos Transportes 3.º Trimestre de 216 Na pág. 3, Quadro 1 (cabeçalho): onde se lia 2ºT 215, passa a ler-se 2ºT de 216 Versão retificada às 16:h Movimento de mercadorias recupera

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

Actividade dos Transportes Janeiro a Junho de 2005

Actividade dos Transportes Janeiro a Junho de 2005 Actividade dos Transportes Janeiro a Junho de 2005 26 de Agosto de 2005 Movimento de passageiros nos Aeroportos localizados em território nacional e mercadorias nos portos do Continente e Região Autónoma

Leia mais

Passageiros em transporte aéreo continuam a aumentar de forma significativa Movimento de mercadorias acelera nos portos e recupera por via rodoviária

Passageiros em transporte aéreo continuam a aumentar de forma significativa Movimento de mercadorias acelera nos portos e recupera por via rodoviária Atividade dos Transportes 1º Trimestre de 217 27 de junho de 217 Passageiros em transporte aéreo continuam a aumentar de forma significativa Movimento de mercadorias acelera nos portos e recupera por via

Leia mais

Várias formas de olhar a APDL:

Várias formas de olhar a APDL: Várias formas de olhar a APDL: Uma autoridade interesse público Uma empresa interesse para a organização Uma infra-estrutura (gestão de ) interesse para a economia Comércio Externo Português Importações

Leia mais

Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em 2016

Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em 2016 Empresas em Portugal 28-28 de setembro de 217 Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em Em, assistiu-se à melhoria generalizada dos principais indicadores das empresas não financeiras.

Leia mais

Desaceleração no transporte de passageiros por via aérea e redução no movimento de mercadorias por via marítima

Desaceleração no transporte de passageiros por via aérea e redução no movimento de mercadorias por via marítima Atividade dos Transportes 3º Trimestre de 2 19 de dezembro de 2 Desaceleração no transporte de passageiros por via aérea e redução no movimento de mercadorias por via ítima No 3º trimestre de 2, o movimento

Leia mais

O FUTURO DO PORTO DE LISBOA. Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária

O FUTURO DO PORTO DE LISBOA. Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária O FUTURO DO PORTO DE LISBOA Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária 17 de março de 2017 Alcântara Cruise Terminal - 15 Terminais Portuários - Porto Multifuncional com uma Oferta Multimodal

Leia mais

Redução no movimento de mercadorias nos portos, vias ferroviárias e rodoviárias

Redução no movimento de mercadorias nos portos, vias ferroviárias e rodoviárias Atividade dos Transportes 2º Trimestre de 216 12 de outubro de 216 Redução no movimento de mercadorias nos portos, vias ferroviárias e rodoviárias As mercadorias movimentadas nos portos nacionais diminuíram

Leia mais

G PE AR I. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 03 março 2011

G PE AR I. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 03 março 2011 Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 3 março 211 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_

Leia mais

O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico

O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico Ricardo Félix Novembro de 2010 0 Situação Actual (ex. Sector automóvel) Uma economia global e de fluxos, com primado da especialização e com alta volatilidade

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS FEVEREIRO DE 2005 METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA CAE 28 Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento O tecido empresarial da CAE 28

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2015 Nº 02/2015 Dezembro 2015 Grécia Finlândia Dinamarca Estónia Suiça Itália Aústria França Bélgica Portugal Zona Euro Alemanha Lituânia

Leia mais

As exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 0,8%, em termos nominais

As exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 0,8%, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional Dezembro 09 de fevereiro de 2018 As exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 0,8%, em termos nominais Em dezembro de, as exportações e as importações

Leia mais

ÍNDICE 1 OBJETO E ÂMBITO 2 VISÃO MISSÃO E VALORES 3 PRINCÍPIOS ÉTICOS

ÍNDICE 1 OBJETO E ÂMBITO 2 VISÃO MISSÃO E VALORES 3 PRINCÍPIOS ÉTICOS CÓDIGO DE ÉTICA ÍNDICE 1 OBJETO E ÂMBITO 05 2 VISÃO MISSÃO E VALORES 06 3 PRINCÍPIOS ÉTICOS 07 3.1. Direitos Humanos 3.2. Respeito pela Lei 3.3. Integridade 3.4. Profissionalismo 3.5. Condições de trabalho

Leia mais

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro.

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro. Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Análise de Conjuntura Julho 2013 Indicador de Sentimento Económico Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União

Leia mais

APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. Relatório de Gestão

APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. Relatório de Gestão APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. Relatório de Gestão 3.º Trimestre de 218 ÍNDICE: I. NOTA INTRODUTÓRIA... 3 II. ATIVIDADE... 4 a) Movimento de Navios... 4 b) Movimento

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2018 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios...

Leia mais

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL..

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

Transporte aéreo de passageiros mantém aceleração Movimento de mercadorias com redução na ferrovia e desaceleração nos portos e rodovia

Transporte aéreo de passageiros mantém aceleração Movimento de mercadorias com redução na ferrovia e desaceleração nos portos e rodovia Atividade dos Transportes 2º Trimestre de 217 21 de setembro de 217 Transporte aéreo de passageiros mantém aceleração Movimento de mercadorias com redução na ferrovia e desaceleração nos portos e rodovia

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

As exportações diminuíram 2,0% e as importações decresceram 0,4% em junho de 2016, em termos nominais, face ao mesmo mês de 2015

As exportações diminuíram 2,0% e as importações decresceram 0,4% em junho de 2016, em termos nominais, face ao mesmo mês de 2015 Estatísticas do Comércio Internacional Junho 09 de agosto de As exportações diminuíram 2,0% e as importações decresceram 0,4% em junho de, em termos nominais, face ao mesmo mês de Em junho de, as exportações

Leia mais

A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE

A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE Rodoviária Ferroviária De Aeroportos De Portos De Energia Uma distribuição desigual Uma rede melhorada Segura e sustentável Coesão nacional MELHORAMENTOS

Leia mais

COMO OPERAMOS? Terminais. 65 Locos. 240 Comboios. Dia Vagões Tons Ano Page 2

COMO OPERAMOS? Terminais. 65 Locos. 240 Comboios. Dia Vagões Tons Ano Page 2 www.cpcarga.pt COMO OPERAMOS? 1) 581 9 Ano 2013 Terminais 8 287 919 Tons 57 221 491 65 Locos 240 Comboios 2 750 Vagões Dia Page 2 ONDE OPERAMOS? Espaço Ibérico 6 Comboios/Dia Madeira 1-2/D Siderúrgicos

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 novembro 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal outubro 2018 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5

Leia mais

Transporte aéreo de passageiros e carga/correio com crescimento assinalável Movimento de mercadorias com recuperação na ferrovia

Transporte aéreo de passageiros e carga/correio com crescimento assinalável Movimento de mercadorias com recuperação na ferrovia Atividade dos Transportes 3º Trimestre de 217 22 de dezembro de 217 Transporte aéreo de passageiros e carga/correio com crescimento assinalável Movimento de mercadorias com recuperação na ferrovia No 3º

Leia mais

Seminário Exportar, exportar, exportar A Experiência dos Principais Clusters Regionais

Seminário Exportar, exportar, exportar A Experiência dos Principais Clusters Regionais Seminário Exportar, exportar, exportar A Experiência dos Principais Clusters Regionais Paulo Lobo Viana do Castelo - 11 de fevereiro 1 Segmentos de Atividade da Construção e Imobiliário VAB Volume de Negócios

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2018 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de março 2019 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS INDÍCES POR

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Relatório Mensal sobre Combustíveis. Março de 2019

Relatório Mensal sobre Combustíveis. Março de 2019 Relatório Mensal sobre Combustíveis Março de 2019 Índice I Principais Destaques... 3 Consumo... 3 Preço... 3 Margem bruta... 3 II Enquadramento Internacional... 4 III Introduções ao Consumo... 7 Gasóleo

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 212 (NÃO AUDITADOS) Em sequência da conclusão do apuramento dos resultados relativos ao exercício de 212, a "TEIXEIRA

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS PORTUÁRIOS

ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS PORTUÁRIOS ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS PORTUÁRIOS RELATÓRIO DE NOVEMBRO DE 2015 1 ÍNDICE 1. Factos mais relevantes que caracterizam o comportamento do mercado portuário 2. Comportamento geral do mercado portuário

Leia mais

MERCADO PORTUÁRIO TRÁFEGO MARÍTIMO DE MERCADORIAS PORTOS DO CONTINENTE

MERCADO PORTUÁRIO TRÁFEGO MARÍTIMO DE MERCADORIAS PORTOS DO CONTINENTE MERCADO PORTUÁRIO TRÁFEGO MARÍTIMO DE MERCADORIAS PORTOS DO CONTINENTE 2 0 1 5 Junho de 2016 Índice 0. Factos mais relevantes no tráfego marítimo de mercadorias em 2015... 3 1. Enquadramento Modal do Transporte

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Estagnação na evolução do comércio internacional

Estagnação na evolução do comércio internacional Análise do Comércio Externo do Sector Elétrico e Eletrónico Janeiro Setembro 2018 Estagnação na evolução do comércio internacional 1. Análise da Economia Portuguesa Balança Comercial O período de Janeiro

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal setembro 2018 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios...

Leia mais

APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A.

APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A. APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO DE 2016 Índice Relatório de Gestão e Demonstrações financeiras Exercício

Leia mais

Atividade dos Transportes: Resultados preliminares de 2016

Atividade dos Transportes: Resultados preliminares de 2016 Atividade dos Transportes 4º Trimestre de 216 11 de abril de 217 Atividade dos Transportes: Resultados preliminares de 216 Em 216, o movimento de passageiros por via aérea aumentou fortemente: +14,3%,

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical TÊXTEIS, LANIFÍCIOS, TÊXTEIS-LAR; TAPEÇARIA, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com

Leia mais

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística Variações entre os valores anuais de 2005 e 2006: +4,2% no movimento de passageiros desembarcados de voos internacionais clássicos; +38,6% movimento de passageiros desembarcados de voos low-cost; -0,8%

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL..

ÍNDICE NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. ÍNDICE ANÁLISE ESTATÍSTICA.......... MOVIMENTO GERAL.... NAVIOS ENTRADOS SEGUNDO O TIPO... NAVIOS ENTRADOS POR CLASSE DE GT.. SHARE DO PORTO DE LISBOA NO MOVIMENTO PORTUÁRIO NACIONAL.. MOVIMENTO DE MERCADORIAS

Leia mais

FACT SHEET. BP Statistical Review of World Energy 2016

FACT SHEET. BP Statistical Review of World Energy 2016 FACT SHEET BP Statistical Review of World Energy 2016 Page 1 Destaques - Desenvolvimentos no setor energético O consumo global de energia primária aumentou apenas 1% em 2015, valor semelhante ao crescimento

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Julho 17 ISEG Síntese de Conjuntura, julho 17 1 SUMÁRIO Quer em Portugal quer na Área Euro, os valores dos indicadores de clima e confiança continuaram a melhorar no º trimestre superando,

Leia mais

Comércio Internacional Português

Comércio Internacional Português Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Comércio Internacional Português Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Informação Portugal, 10 de ho de 2012 Evolução das Exportações

Leia mais

Sinergias da Plataforma Logística do Poceirão

Sinergias da Plataforma Logística do Poceirão Sinergias da Plataforma Logística do Poceirão Carlos Dias, 10 Novembro 2009 1 Enquadramento Sinergia: Acção conjunta de coisas, pessoas ou organizações, especialmente quando o efeito é superior ao que

Leia mais