Comércio Internacional Português

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1 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Comércio Internacional Português Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Informação Portugal, 10 de ho de 2012

2 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 CIP Bens 2012 (eiro a o) - Principais Resultados Em 2012 (eiro a o), as exportações portuguesas de bens aumentaram 9,0% e as importações diminuíram 5,6%. O défice da balança comercial portuguesa de bens diminuiu 38,7% e a taxa de cobertura das exportações pelas importações aumentou para 80,1% (69,4% em 2011, eiro a o); Para este resultado ao nível da balança comercial contribuiu, o comércio extracomunitário com um aumento de 27,9% nas exportações, e o intracomunitário com uma quebra de 8,2% nas importações; Numa óptica mensal, as exportações subiram 13,3% face a il de 2012 (variação em cadeia), enquanto em termos homólogos, as exportações subiram 8,4% comparativamente a o de Em o de 2012 Portugal exportou 4,012 mil milhões de euros, o segundo melhor registo mensal desde, pelo menos, eiro de 2006, só superado por ço de 2012; Com a União Europeia, em 2012 (eiro a o), as exportações aumentarm 3,0% e as importações diminuíram 8,2%, resultando uma redução do défice comercial intracomunitário de 36,8% e uma descida do respectivo peso nas exportações de 76,0% em 2011 para 71,8% do total, este ano; Espanha foi o principal destino das nossas exportações de bens com uma quota de 22,5%, seguindo-se a Alemanha (13,0%) e França (12,2%); Com os Países Extracomunitários, em 2012 (eiro a o), as exportações e as importações aumentaram 27,9% e 1,6%, respectivamente, observando-se uma quebra no défice comercial de 42,7%. O seu peso nas exportações totais passou de 24,0% em 2011 para 28,2%, este ano; Angola foi o principal cliente extracomunitário (5,7% das exportações totais), e o quarto em termos globais; Nos Extracomunitários, de destacar o crescimento homólogo de 31,4% das exportações em o de 2012, e a variação de 18,3% face a il; Os grupos de produtos Máquinas e Aparelhos e Veículos Automóveis e ro Material de Transporte, foram os mais exportados, com quotas de 15,0% e 13,1% no total, respectivamente; No entanto, o grupo que mais contribuiu para o crescimento das exportações globais foi o dos Combustíveis Minerais (8,4% do total), com um crescimento de 42,7% face a 2011 (eiro a o). Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

3 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Comércio Internacional Português em 2012 (eiro a o) De acordo com o primeiro apuramento de dados do INE Instituto Nacional de Estatística, em 2012 (eiro a o) as exportações 1 portuguesas de bens ascenderam a milhões de euros (MEur), que corresponde a um crescimento nominal em valor de 9,0%, relativamente ao período homólogo de A taxa de cobertura das importações pelas exportações situou-se nos 80,1%, o que significa um aumento de 10,7 pontos percentuais (p.p.) face a igual período do ano anterior (69,4%). O défice comercial diminuiu 38,7%, com as importações a reduzirem-se 5,6%. As vendas Intra e Extracomunitárias apresentaram variações homólogas de 3,0% e 27,9%, respectivamente, com a União Europeia a representar 71,8% das nossas exportações totais e a contribuir com 2,3 p.p. para o crescimento global de 9,0%. Os Países Terceiros registaram uma participação nas exportações globais de 28,2% (24,0% nos primeiros cinco meses de 2011), contribuindo com 6,7 p.p. para o crescimento total, ou seja, mais do dobro do contributo da União Europeia. Milhões EUR Comércio Internacional Português de Bens 27, ,0 3,0 1, ,6-8, /o 2012 /o Var. % ,7-36,8-42, Saídas Totais Entradas Totais Saldo Total Expedição UE Chegada UE Saldo UE Exportação Extra Importação Extra Saldo Extra De referir, que se excluirmos da análise a rubrica referente aos Combustíveis, as exportações e importações apresentam crescimentos de 6,7% e -10,6%, respectivamente, resultando uma redução do défice comercial dos não-energéticos de 74,5%. 1 Os termos "Saídas" e "Entradas" correspondem ao somatório dos fluxos respectivos em termos de comércio intra e extracomunitário (expedições+exportações; chegadas+importações). Neste documento utilizam-se apenas os termos vulgarmente conhecidos (exportações e importações). Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

4 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Numa óptica mensal, as exportações aumentaram 13,3% face a il de 2012 (variação em cadeia), e 8,4% relativamente a o de 2011 (homóloga). Em termos trimestrais, as exportações aumentaram 6,5% no trimestre terminado em o. % 40,0 Taxas de Variação das Exportações de Bens (mês n / mês anterior) 30,0 20,0 10,0 Extr aue Global 18,3 13,3 11,2 0,0 IntraUE -10,0-20,0-30, % 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0-10,0-20,0-30,0 Taxas de Variação Homólogas Mensais das Exportações de Bens (mês n / mês n ano anterior) Extr aue Global IntraUE 31,4 8,4 0,9-40, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

5 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 % 30,0 20,0 10,0 0,0 Taxas de Variação Homólogas Trimestrais das Exportações de Bens (mês n / mês n ano anterior) Extr aue Global IntraUE 23,6 6,5 0,9-10,0-20,0-30, Por Grupos de Produtos, as Máquinas e Aparelhos constituíram a principal exportação com uma quota de 15,0% das exportações totais, seguindo-se os Veículos e ro Material de Transporte (13,1%), Combustíveis (8,4%), Metais Comuns (8,3%), Plásticos e Borracha (6,9%), Químicos (5,6%), Vestuário (5,2%) e Minerais e Minérios (5,1%). Principais Exportações Portuguesas por Grupos de Produtos Máquinas, Aparelhos Veículos, O. Mat. Transp. Combustíveis Minerais Metais Comuns Plásticos, Borracha Químicos Vestuário Minerais, Minérios Agrícolas Pastas Celulósicas, Papel 2011 /o 2012 /o Alimentares Matérias Têxteis Madeira, Cortiça Calçado Óptica e Precisão Peles, Couros Unid.: % Total 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

6 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Crescimento das Exportações de Bens 2012 (eiro/o) (tvh %) Combustíveis Minerais 42,7 Peles, Couros 28,7 Óptica e Precisão 18,6 Máquinas, Aparelhos 12,8 Alimentares Agrícolas Plásticos, Borracha Metais Comuns Minerais, Minérios Veículos, O. Mat. Transp. Químicos Madeira, Cortiça Calçado Vestuário 8,0 7,7 6,8 6,8 6,1 5,7 2,5 1,7 1,6 1,6 Pastas Celulósicas, Papel Matérias Têxteis -4,0-1,9 Contribuição p/ o Crescimento das Exportações 2012 (eiro/o) (%) Combustíveis M inerais 30,5 M áquinas, Aparelhos Veículos, O. M at. Transp. 8,5 20,6 Metais Comuns Plásticos, Borracha Agrícolas Alimentares M inerais, M inérios Óptica e Precisão Químicos Peles, Couros Vestuário M adeira, Cortiça Calçado 6,4 5,3 4,3 4,1 3,5 2,2 1,6 1,1 1,0 0,7 0,6 Pastas Celulósicas, Papel M atérias Têxteis -1,2-1,9 Unid.: % Crescimento Global De destacar os aumentos das exportações de Combustíveis Minerais (477 MEur; 42,7%), Máquinas e Aparelhos (322 MEur; 12,8%), Veículos e ro Material de Transporte (133 MEur; 5,7%) e Metais Comuns (100 MEur; 6,8%), em contraste com as quebras das Matérias Têxteis (-30 MEur; -4,0%) e das Pastas Celulósicas e Papel (-18 MEur; -1,9%). Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

7 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Numa desagregação por Grandes Categorias Económicas, os Bens Intermédios representaram 58% do total exportado, seguindo-se os Bens de Consumo com 31%. Os Bens de Capital registaram um peso de 11%. Os Bens Transformados totalizaram cerca de 94% do total das exportações portuguesas. Exportação por Grandes Categorias Económicas 2012 (eiro/o) Capital 11% Consumo 31% Intermédios 58% Por Mercados Clientes, Espanha foi o principal destino das nossas exportações de bens com uma quota de 22,5% (25,9% em igual período de 2011), seguindo-se a Alemanha (13,0%), França (12,2%), Angola (5,7%), Reino Unido (5,1%), EUA (4,2%), Países Baixos (3,8%), Itália (3,8%), Bélgica (3,2%), China (2,0%), Brasil (1,3%), rocos (1,1%) e Suécia (1,0%). 10 Principais Mercados Clientes das Exportações Portuguesas de Bens Espanha -3,4 pp Alemanha França -0,9 pp -0,5 pp Angola +1,2 pp Reino Unido 2011 /o 2012 /o EUA +0,7 pp Países Baixos Itália Bélgica China +1,3 pp Unid.: % Total 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 24,0 28,0 Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA

8 Evolução das Exportações Portuguesas de Bens eiro a o de 2012 Angola, com um aumento em valor de 293 MEur e 37,3 em percentagem face a eiro/o de 2011, apresenta o contributo positivo mais influente para o crescimento global das nossas exportações, seguindo-se a China (254 MEur; 196,7%), EUA (198 MEur; 33,1%) e França (106 MEur; 4,8%). As principais contribuições negativas para foram as de Espanha (-240 MEur; -5,3%), México (-85 MEur; -48,8%) e Argélia (-25 MEur; -14,7%). Crescimento das Exportações de Bens 2012 (eiro/o) (tvh %) Venezuela 224,5 China 196,7 Grécia 163,6 Gibraltar 71,3 Angola 37,3 M arrocos 33,5 EUA 33,1 Bélgica 18,0 Reino Unido 10,5 França 4,8 Espanha -5,3 Argélia -14,7 Cabo Verde -14,8 Tunísia -18,0 Chipre -47,6 México -48,8 Guiné -62,5 Taiwan -66,3 Irão Gana -71,7-77,5 Contribuição p/ o Crescimento das Exportações 2012 (eiro/o) (%) Angola 18,7 China 16,3 EUA 12,7 França 6,8 Venezuela 5,9 Bélgica 5,8 Reino Unido 5,8 Grécia 5,0 Gibraltar 3,4 M arrocos 3,2 Guiné -0,4 Chipre -0,5 Irão -0,7 Tunísia -0,7 Cabo Verde -1,0 Gana -1,2 Taiwan -1,2 Argélia -1,6 México Espanha -15,4-5,4 Unid.: % Crescimento Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de ubro, 101, LISBOA