FÓRUM DE NEGÓCIOS PORTUGAL ÁFRICA

Transcrição

1 FÓRUM DE NEGÓCIOS PORTUGAL ÁFRICA Oportunidades e Desafios Relações Portugal-África José Carlos F. Pereira

2 O Potencial das Economias Africanas

3 O Potencial das Economias Africanas África tem uma população muito jovem e uma força de trabalho crescente um activo de grande valor para um mundo a envelhecer O Fundo Monetário Internacional (FMI) projecta que o continente africano será a segunda região mundial que mais irá crescer até 2020 Há a expectativa de que a região goze da mais rápida urbanização de todas as regiões do mundo Ver estudo da McKinsey com o titulo Realizing the Potential of Africa s Economies

4 Balança comercial de Bens PT África Exportações % Tot Portugal 10,2 11,6 12,6 12,0 9,8 Im portações % Tot Portugal 7,3 9,7 10,2 7,3 5,7 Saldo Coef. Cob. % 99,8 96,6 102,4 134,5 143,4 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhões de euros

5 Balança comercial de Serviços PT África Exportações % Tot Portugal 9,3 9,0 9,8 9,8 8,7 Im portações % Tot Portugal 6,7 8,0 8,1 6,5 5,5 Saldo Coef. Cob. % 239,5 211,4 246,1 292,9 309,5 Fonte: Banco de Portugal

6 Balança comercial de Bens por país África Angola Marrocos Argélia Moçam bique Cabo Verde África do Sul Guiné-Bissau São Tom é e Príncipe Togo Nigéria Senegal Guiné Equatorial Gabão Benim Rep. Congo Mali Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhões de euros

7 Número de empresas PT exportadoras por país 2010 Angola Moçam bique Cabo Verde São Tom é e Príncipe Marrocos 987 África do Sul 491 Argélia 236 Nigéria 137 Senegal 149 Rep. Congo 148 Guiné Equatorial 43 Togo 29 Mali 41 Benim 35 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

8 Exportações por grupos de produtos 2011 % Tot Máquinas e aparelhos , Metais com uns ,0 982 Alim entares ,9 619 Com bustíveis m inerais 220 5,1 215 Minerais e m inérios 214 4,9 361 Agrícolas 247 5,7 350 Quím icos 243 5,6 325 Pastas celulósicas e papel 220 5,1 266 Plásticos e borracha 216 5,0 284 Veículos e outro m at. transporte 263 6,1 224 Matérias têxteis 116 2,7 142 Madeira e cortiça 80 1,8 105 Instrum entos de ótica e precisão 70 1,6 111 Vestuário 62 1,4 86 Calçado 20 0,5 36 Peles e couros 17 0,4 32 Outros produtos (a) 230 5,3 342 Valores confidenciais 0 0,0 Total , Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhões de euros

9 Crescimento anual PIB

10 Taxa de urbanização

11 Valor acrescentado na produção

12 População com idade activa para trabalhar

13 Dependência das commodities nos exportadores

14 Numero de empresas com vendas acima dos 500Musd

15 Tipologia das empresas por sector

16 15 cidades com mais de 5 milhões habitantes

17 Curiosidades PALOP - dimensão Relativamente ao PIB (2016) Economia Angolana é 55% da Portuguesa Economia Moçambicana é 15% da Angolana Economia de Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe somadas não atingem metade da Moçambicana Relativamente a compras a Portugal (2016) Angola 2.448,6 Meur (14,2%) Moçambique 401,4 Meur (5,8%) Cabo Verde 339,9 Meur (43,5%) Guiné Bissau 95,9 Meur (28,4%) S. Tomé e Príncipe 81,3 Meur (58,6%)

18 Oportunidades para as empresas portuguesas Investimentos portugueses a divergir dos PALOP para outras regiões africanas Sinergias e Integrações em mercados regionais (SADC, CEDEAO, etc) Boa percepção do empresário português comparativamente a outros Reconhecimento das soluções tecnológicas das empresas portuguesas Ligação cultural com os PALOP e aos mercados regionais Reconhecimento da qualidade das soluções tecnológicas portuguesas Força de sectores tradicionais portugueses ainda pouco presentes Sectores de maior crescimento e oportunidades construção, infraestruturas, materiais de construção, agronegócio, agroalimantar, TIC s, energias renováveis, bens de consumo, etc

19 Desafios para as economias africanas Mobilizar recursos domésticos Diversificação das economias de forma acelerada Investir fortemente em desenvolvimento de infraestruturas Aprofundar a integração regional Apostar em formação e educação (RH) Assegurar uma urbanização sustentável Transformar a liderança de cargos públicos e a governança