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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA, NOS JUIZADOS ESPECIAIS E NO CPC: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Ygor Wladimir Sá Tobias da Costa Orientador Prof. Jean Alves Rio de Janeiro 2014

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA, NOS JUIZADOS ESPECIAIS E NO CPC: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Processual Civil Por: Ygor Wladimir Sá Tobias da Costa

3 3 Aos professores do curso de Pós Graduação em Direito Processual Civil da AVM e aos amigos da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

4 4 DEDICATÓRIA A minha esposa, Cláudia, pelo incentivo, sem o qual esse trabalho não seria possível.

5 5 RESUMO O objetivo desse trabalho é comparar o cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, no âmbito dos Juizados Especiais e no CPC, explicitando suas diferenças e semelhanças, com embasamento na doutrina e nas normas jurídicas. No início da monografia, são definidos os conceitos de Administração Pública e de Fazenda Pública. Em seguida, apresenta-se um breve estudo sobre a gradual formação do Sistema de Juizados - criados a fim de ampliar o acesso à Justiça e de buscar a conciliação entre as partes - e alguns aspectos da competência dos Juizados Especiais. Destaca-se, nos capítulos seguintes, o exame do cumprimento de sentença em face à Fazenda Pública nos Juizados Especiais Federais, nos Juizados Especiais da Fazenda Pública e no Código de Processo Civil e a análise das obrigações de fazer, não fazer de entregar coisa certa ou de pagar quantia certa. No capítulo final, são elencadas as semelhanças e as diferenças nas execuções contra a Fazenda Pública, nos Juizados Especiais Federais, nos Juizados Especiais da Fazenda Pública e no Código de Processo Civil.

6 6 METODOLOGIA Com o intuito de iniciar um estudo para comparar o cumprimento de sentença em face à Fazenda Pública no âmbito dos Juizados Especiais Federais, dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e do CPC, optamos por uma ampla pesquisa bibliográfica, incluindo jurisprudência, doutrina e leis. Além de utilizar livros que já possuíamos sobre a Fazenda Pública, compramos outros e pesquisamos o acervo da Biblioteca da Universidade Cândido Mendes, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Nas livrarias e na biblioteca, a procura por obras referentes aos Juizados se mostrou difícil, por conta da escassez de títulos. O trabalho monográfico, baseado na doutrina e nas normas jurídicas, foi organizado em duas partes. Na primeira constituída pelos dois capítulos iniciais - analisamos a organização da Administração Pública no Brasil, a fim de definir o conceito de Fazenda Pública. Em seguida, apresentamos a história da criação dos Juizados Especiais, seus critérios norteadores e sua competência. Esse trabalho buscou dotar o leitor, dos conceitos necessários ao prosseguimento do estudo. Nos capítulos seguintes, foram examinadas as normas relativas às execuções, no regime geral do CPC e nos Juizados Especiais. Ao final, foram alinhadas as semelhanças e diferenças no cumprimento de sentença promovido em face da Fazenda Pública, tanto no CPC quanto nos Juizados Especiais.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 10 CAPÍTULO II OS JUIZADOS ESPECIAIS 19 CAPÍTULO III CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA, NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS 25 CAPÍTULO IV CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA 34 CAPÍTULO V CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA, NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 42 CAPÍTULO VI AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, NOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA E NO CPC 54

8 8 CONCLUSÃO 61 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 63 ÍNDICE 66 INTRODUÇÃO O principal objetivo desse trabalho monográfico é responder a pergunta: existe diferença no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, nos Juizados Especiais e no regime geral do Código de Processo Civil? Pretendemos, portanto, nessa obra, comparar o cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, no âmbito dos Juizados Especiais e no CPC. No CPC existem poucos artigos relacionados com as pessoas jurídicas de direito público e a maioria deles confere prerrogativas para a Fazenda Pública em juízo. Esses privilégios se explicam porque o Estado atua no processo em defesa do interesse público, pois ao defender o Erário, evita prejuízos para toda a coletividade, que se beneficia com serviços custeados com estes recursos. As normas que regem a atividade processual nos Juizados, impõem procedimentos específicos para demandas que envolvam a Fazenda Pública. No entanto, não os mesmos privilégios contidos no CPC. Determinante, pois, para a escolha desse tema foi o interesse que desperta o caráter mandamental das sentenças condenatórias proferidas em face da Fazenda Pública, uma vez que esta não possui o privilégio do processo

9 9 autônomo de execução quando do cumprimento de obrigação de pagar quantia certa, como previsto no regime geral do CPC. Esse tema também foi escolhido por nos proporcionar a oportunidade de realizar um estudo mais aprofundado sobre os procedimentos nos Juizados Especiais. É notória a relevância deles para a sociedade, pois se configuram um importante mecanismo de acesso à Justiça, valorizando a conciliação e viabilizando soluções rápidas e efetivas para os litigantes. Para a formulação desse trabalho optamos por uma ampla pesquisa bibliográfica, incluindo jurisprudência, doutrina e leis. No início do trabalho, definiremos os conceitos de Administração Pública, Administração Direta e Indireta, de Fazenda Pública e de pessoas jurídicas de direito público, que abarca a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias, as fundações públicas, as agências e as associações públicas. Em seguida, apresentaremos um breve estudo sobre a criação dos Juizados Especiais, seus objetivos, seus critérios norteadores e alguns aspectos da sua competência. Nos capítulos seguintes, nos dedicaremos ao exame das normas que regem o cumprimento de sentença em face da Fazenda Pública nos Juizados Especiais Federais, nos Juizados Especiais da Fazenda Pública e no Código de Processo Civil - obrigações de fazer, não fazer, de entregar coisa certa ou de pagar quantia certa. Ao final, identificaremos as semelhanças e diferenças no cumprimento de sentença no âmbito dos Juizados Especiais e no CPC. Pretendemos que as conclusões deste estudo possam servir para aumentar os debates em torno das regras de cumprimento de sentença que

10 10 envolvam a Fazenda Pública, pois o conhecimento da matéria é de extrema valia para o operador do Direito, para a comunidade jurídica e, em última instância para toda a coletividade, já que tais debates contribuem para o aperfeiçoamento do ordenamento jurídico, essencial para a construção de uma sociedade mais justa. CAPÍTULO I A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA Conceito de Administração Pública O conceito de Administração Pública pode ser utilizado em dois sentidos: objetivo ou subjetivo. Em sentido objetivo, a expressão administração pública grafada com iniciais minúsculas, de acordo com a instrução de Meirelles (2007) - considera a natureza da atividade de interesse público. Nesse sentido, Administração Pública se refere às tarefas desenvolvidas pelas pessoas, órgãos e entidades. É a atividade concreta e imediata desenvolvida pelo Estado, segundo Di Pietro (2004). Em sentido subjetivo a expressão Administração Pública grafada com iniciais maiúsculas para diferenciá-la da noção anterior - significa os órgãos, agentes e entidades administrativas que executam as atividades desempenhadas pelo Estado, ou seja, se refere a quem exerce a função administrativa. É o conjunto de órgãos de que dispõe a organização estatal para realizar todos os atos necessários ao preenchimento da finalidade do

11 11 Estado, conforme definição de Náufel (1997, p. 73). Esta finalidade é a promoção do bem-estar geral e a manutenção da ordem social. Neste trabalho, consideraremos Administração Pública no sentido subjetivo, pois o estudo do tema escolhido envolve a atuação dos órgãos, serviços e entidades que integram o Estado Princípios da Administração Pública No Brasil, a organização da Administração Pública segue os princípios jurídicos constitucionais e os estabelecidos por leis que tratam da organização das diferentes esferas de Poder. A Constituição Federal determina que a Administração Pública obedecerá aos princípios básicos de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, assim como a outros, mais específicos, como por exemplo, a garantia de livre associação sindical aos servidores públicos (art. 37, da CF). O Decreto-lei nº 200/67, em seus artigos 6º ao 14 institui outros princípios - planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle fundamentais para as atividades da Administração Federal. O princípio da descentralização é o que alicerça a divisão da Administração em Direta e Indireta Administração Pública Direta Conceito

12 12 Ao conceituar Administração Direta, Carvalho Filho (2001, p. 342), nos ensina que ela é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado. As pessoas federativas (União, Estados-Membros, Distrito Federal ou Municípios) exercem numerosas atividades, valendo-se de seus órgãos internos com competência para executá-las diretamente. Os Poderes políticos do Estado - o Executivo, o Legislativo e o Judiciário - contêm, em sua organização, órgãos e agentes que desempenham atividades administrativas de apoio, necessárias à execução das suas funções típicas administrativa, normativa e jurisdicional. Por isso, o conceito de Administração Pública deve estar desvinculado da mera atuação do Poder Executivo. O órgão público é um centro de atuação de agentes incumbidos do exercício de uma função estatal. Ele não possui personalidade jurídica e suas atividades serão imputadas à pessoa jurídica a que ele se vincula Administração Pública Indireta Conceito A Administração Indireta compreende as pessoas jurídicas, também denominadas entidades, que, embora vinculadas às pessoas políticas da federação, nas quais está a respectiva Administração Direta, desempenham suas atividades administrativas de forma descentralizada.

13 13 Muitas vezes o Poder Público não executa determinada atividade através de seus próprios órgãos. Neste caso, transfere a sua titularidade ou a execução do serviço público a outras entidades. Quando esta delegação é feita por contrato ou ato administrativo, nascem as concessionárias e as permissionárias de serviços públicos. Já a Administração Indireta não surge por delegação e sim por outorga legal, ou seja, quando a lei cria as entidades. A Constituição Federal estabelece que todas as entidades federativas podem ter a sua Administração Indireta. Temos assim, a Administração Indireta federal, a de cada Estado e a do Distrito Federal. Podemos ter também, a dos Municípios. De acordo com o art. 37 da CF, admite-se a existência de entidades de Administração Indireta vinculadas às estruturas dos Poderes Legislativo e Judiciário, e não apenas, como se costuma pensar, do Poder Executivo Princípios da Administração Indireta Os princípios básicos da Administração Pública - legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência - presentes no texto do art. 37, caput, da Constituição Federal, incidem sobre a Administração Indireta. Outros três princípios se referem particularmente à Administração Indireta: reserva legal, controle e especialidade. Pelo princípio da reserva legal, todos os integrantes da Administração Indireta, só podem ser instituídos por lei. O da especialidade ordena que a atividade exercida pela entidade tem que ter determinação legal. Já o princípio do controle determina que a entidade e as pessoas que a integram têm que se submeter ao controle pela Administração Direta da pessoa política a que é vinculada. Esse princípio se estende sobre vários aspectos do

14 14 controle: administrativo, político, institucional e financeiro. De forma geral, o sistema de controle é exercido por meio de Ministérios ou de Secretarias Composição da Administração Indireta Segundo o art. 4º, II, do Decreto-lei nº 200/67, as pessoas jurídicas criadas pelo Estado como forma de descentralização foram as seguintes: autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista. As fundações públicas foram inseridas na Administração Indireta anos mais tarde, por meio da Lei nº 7596/87. As empresas públicas e as sociedades de economia mista revestemse da natureza de pessoas jurídicas de direito privado. Já a autarquia se constitui pessoa jurídica de direito público, com personalidade jurídica própria e atribuições específicas da Administração Pública. Esta distinção se faz necessária, pois estudaremos a seguir o conceito de Fazenda Pública, que se identifica com as pessoas jurídicas de direito público. Sendo assim, estão nela abrangidos a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal e suas respectivas autarquias e fundações públicas. As agências reguladoras ou executivas, cuja distinção veremos adiante e as associações públicas também integram o conceito de Fazenda Pública Fazenda Pública

15 Conceito Fazenda Pública é um termo vigente no Brasil desde as Ordenações Filipinas, base do direito nos períodos colonial e imperial, explica Fadigas (2012). Cunha (2011) ensina que, tradicionalmente, a expressão Fazenda Pública tem relação com as finanças do Estado, estando imbricada com o termo Erário Público, mas que o uso repetido da expressão Fazenda Pública ampliou sua acepção, passando a significar a atuação do Estado em juízo. Desse modo, no processo em que haja a presença de uma pessoa jurídica de direito público, esta pode ser designada, genericamente, de Fazenda Pública, mesmo que a ação não seja relativa a matéria estritamente fiscal ou financeira As pessoas jurídicas de direito público Regime jurídico é o conjunto de normas e princípios que regem a atuação de uma pessoa natural ou jurídica. Várias prerrogativas e restrições regulam a atuação dos órgãos e pessoas jurídicas submetidas ao regime jurídico de direito público. No que tange às prerrogativas processuais das pessoas jurídicas de direito público, podemos afirmar que elas se fundamentam, principalmente, no princípio da supremacia do interesse público sobre o particular. Isso ocorre a fim de que o Poder Público possa zelar pelos interesses da coletividade. Entre as prerrogativas existentes destacamos: prazos processuais privilegiados e juízo privativo.

16 16 A expressão Fazenda Pública identifica-se com as pessoas Jurídicas de direito público, e, por isso, abarca a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias, as fundações públicas, as agências e as associações públicas As autarquias As autarquias integram a Administração Indireta e são criadas para desempenhar funções que são próprias e típicas do Estado. O ordenamento jurídico considera que autarquia é: O serviço autônomo, criado por lei com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades da Administração Pública que requeiram, para o seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (art. 5º, I do Decreto-lei nº 200/67) Por ter o regime de direito público, as autarquias tem as mesmas prerrogativas e restrições aplicáveis aos entes da administração direta, diferenciando-se destes, todavia, no que se refere à competência, pois as pessoas federativas têm a possibilidade de legislar e as autarquias são criadas para exercer atividades administrativas específicas, estabelecidas em lei. As autarquias gozam das mesmas prerrogativas processuais da Fazenda Pública quanto a prazos, custas e prescrição de suas ações, além de ter o mesmo foro e juízo da entidade estatal a que pertencem As fundações públicas

17 17 As fundações instituídas pelo Poder Público que assumem a gestão do serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto por lei constituem-se pessoas jurídicas de direito público. As fundações públicas, como entes assemelhados às autarquias, têm o mesmo foro e juízo da entidade estatal a que pertencem e gozam das mesmas prerrogativas processuais da Fazenda Pública As agências Há ainda as agências, às quais pode-se atribuir a natureza jurídica de autarquias especiais, ou seja, também se constituem pessoas jurídicas de direito público. As agências podem ser executivas ou reguladoras. As agências executivas têm competência para exercer atividades administrativas, inclusive com atribuição de tarefas materiais e, ocasionalmente, atividades econômicas. Elas nascem no momento em que alguma autarquia ou fundação já existente, formaliza um contrato de gestão com a Administração Direta, a fim de fixar metas de desempenho para a entidade, conforme estabelece o art. 37, parágrafo 8º da CF. As agências reguladoras possuem competência normativa e são criadas para disciplinar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada e o desempenho de atividades econômicas privadas com interesse coletivo. Mesmo com essa distinção, uma agência reguladora pode exercer funções executivas e uma agência executiva pode ter poder normativo As associações públicas

18 18 As associações públicas também integram o conceito de Fazenda Pública (Código Civil, art. 41, IV), constituídas na forma da Lei nº , de 6 de abril de 2005, em razão da formação de consórcio público. O consórcio público pode constituir associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. Se constituído como associação pública, Cunha (2011, p.18) afirma que ela adquire personalidade jurídica de direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, integrando a Administração Indireta de todos os entes da Federação consorciados. A capacidade processual do Poder Público obedece à regra adotada no Código de Processo Civil, em seu artigo 7º, que determina que toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo. Assim, todas as pessoas que integram o conceito de Fazenda Pública são dotados de personalidade jurídica e podem participar em juízo como autoras, rés, assistentes ou opoentes.

19 19 CAPÍTULO II OS JUIZADOS ESPECIAIS Formação e evolução do Sistema de Juizado No Brasil, o Sistema dos Juizados Especiais foi se formando gradualmente. Nasceu como um conjunto de práticas bem sucedidas, que alcançavam alto índice de conciliações e foi sendo ampliado, tornando-se um sistema próprio dentro da justiça comum estadual e federal. Até 1984, para atender questões de menor valor, o nosso Código de Processo Civil previa um rito dividido em duas audiências. O procedimento era soleníssimo. Todo e qualquer ato processual era ordenado pelo juiz que presidia o processo. De acordo com Salomão (2009), a linha evolutiva que culmina com os Juizados Especiais teve início em 1980, quando os juízes do Rio Grande do Sul criaram os Conselhos de Conciliação e Arbitramento. Tais órgãos, que começaram atuando sem existência legal - com juízes improvisados, que

20 20 trabalhavam em horário alternativo ao do funcionamento do fórum - foram tão bem sucedidos, que a atividade passou a ser regulamentada por lei própria. Também em 1980, de acordo com Fadigas (2012), a necessidade de procurar aperfeiçoar a prestação jurisdicional levou o coordenador do Programa Nacional da Desburocratização, João Geraldo Piquet Carneiro, aos Estados Unidos, com a missão de pesquisar as cortes de pequenas causas nova-iorquinas. Dois anos após essa viagem, o Ministério da Desburocratização publicou o esboço de um anteprojeto, que foi revisto por uma comissão de ilustres juristas, inclusive pela Associação dos Juízes do Rio grande do Sul. Em 7 de novembro de 1984, foi aprovada a Lei nº 7.244, que estabeleceu os Juizados Especiais de Pequenas Causas. Esse diploma legal teve o objetivo de criar um procedimento afastado das formalidades processuais e de buscar a conciliação entre as partes. Ele julgava as causas de reduzido valor, até 20 salários mínimos. Como a ideia básica do Juizado de Pequenas Causas era a simplificação procedimental, houve a dispensa de advogado para ingressar com a demanda, a gratuidade de justiça e a substituição de prova pericial por depoimentos. A Constituição Federal de 1988 integrou os juizados especiais ao Poder Judiciário, ao prevê-los em seu art. 98. Eles foram providos por juízes tocados e leigos com competência para infrações de menor potencial ofensivo. Em 1995, a Lei nº revogou a Lei nº 7.244/1984, regulamentou o juizado criminal, adaptou os juizados cíveis à nova ordem constitucional vigente e estabeleceu que os juizados especiais deveriam existir apenas no âmbito da Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

21 21 A necessidade de estender os juizados para a Justiça Federal - tanto na área criminal quanto na cível - fez com que o art. 98 da CF fosse alterado pela Emenda Constitucional nº 22/1999 criando o Juizado Especial Federal. A Lei nº /2001 disciplinou a implantação desse novo Juizado. Com essa Emenda ampliou-se a competência do sistema de Juizado para o Direito Público. afirma: Sobre essa evolução dos Juizados Especiais Araken de Assis Os juizados especiais se destinavam, originariamente, a aumentar a oferta jurisdicional, gerando um grau maior de pacificação social e solucionando, com brevidade e custos mínimos, econômicos e sociais, conflitos que, em geral, não obtinham sequer solução pelos órgãos tradicionais. Visam os juizados especiais a abrandar o fenómeno da litigiosidade contida. No seio da Justiça Federal comum a Lei /2001 outorga ao cidadão mecanismo mais expedito para combater a pertinaz recalcitrância da Administração, frequentemente inspirada na postergação das despesas públicas e na indiferença à imensa dívida social do País. (ASSIS, 2013, p. 26) O fenômeno denominado litigiosidade contida diz respeito aos litígios - de toda ordem e não resolvidos - que resultam em contidas insatisfações e se tornam ingredientes para a violência social. O sistema de Juizado já era, então, um importante mecanismo de acesso à Justiça, viabilizando para a sociedade, soluções rápidas e efetivas. Mas ainda existia uma lacuna - os conflitos que envolvessem interesses da Fazenda Pública dos Estados e do Distrito Federal ainda não contavam com um Juizado - que foi sanada com a Lei nº /2009, que ordenou a criação dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, como órgãos da Justiça Ordinária e integrante do já existente Sistema dos Juizados Especiais. Para Assis (2013, p.26), com a Lei /2009 já não se cuidou de diminuir a litigiosidade contida, mas de criar procedimentos mais efetivos nas demandas contra pessoas jurídicas de direito público.

22 22 Atualmente, quatro leis regulamentam o Sistema de Juizados Especiais: a Lei nº 9.099/1995 dos Juizados Especiais da Justiça Estadual, a Lei nº /2001, dos Juizados Especiais da Justiça Federal, a Lei nº /2009, dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e o Código de Processo Civil, que incide subsidiariamente sobre as leis anteriores Critérios Norteadores dos Juizados Especiais A Lei nº 9.099/1995, em seu art. 2º dispõe que o processo nos Juizados Especiais orienta-se pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação Critério da Oralidade Os atos processuais previstos no âmbito dos juizados especiais devem-se realizar-se oralmente, sem que seja excluída a possibilidade de utilização da forma escrita. A oralidade possibilita a efetivação de outros critérios, como a celeridade e a economia processual. Além disso, a oralidade, na prática dos atos processuais, permite a participação ativa e o contato direto das partes e a autorização para que elas questionem diretamente as testemunhas. Esse critério incide nos juizados desde o pedido inicial até o cumprimento da decisão, ressalvada a forma escrita para os atos essenciais ( 3º do art.13 da Lei nº 9.099/1995). Deriva dele a possibilidade de a audiência ser gravada por meio eletrônico e anexada ao processo, junto ao termo da audiência (arts.13, 3º, e 36, ambos da Lei nº 9.099/1995).

23 23 e Celeridade Simplicidade, Informalidade, Economia Processual Estes critérios impõem simplicidade e agilidade na tramitação do processo, informalidade em seus atos, rápida solução da lide, mínimo de gastos para as partes e redução dos custos das atividades processuais, no âmbito dos Juizados Especiais. Em virtude desses critérios, os atos processuais nos Juizados Especiais são válidos sempre que atingirem sua finalidade, independentemente da forma adotada (art.13 da Lei nº 9.099/1995), mas a respeito da condução do processo, adverte Humberto Theodoro Júnior: O juiz é livre para dar ao feito o procedimento que se revelar mais adequado à rápida e justa composição da lide. Claro é, contudo, que não poderá afastar-se das garantias fundamentais do devido processo legal, cabendo-lhe orientarse, com liberdade, mas com respeito às necessidades de segurança das partes, sua igualdade e amplas possibilidades de participação em contraditório. (THEODORO JÚNIOR, 2013, p. 428) Conciliação ou Transação Combinação é uma das definições possíveis dos termos conciliação e transação. No entanto, existem diferentes entendimentos doutrinários a respeito dos seus significados. Após discorrer sobre essas diferenças, Cardoso (2010, p.28) conclui: os dois conceitos podem ser usados para designar a autocomposição do litígio pelas partes, com ou sem o auxílio do juiz ou de conciliador, evitando ou encerrando o processo judicial.

24 24 O sistema de Juizados valoriza a conciliação e, por isso, exige mudanças, de comportamento e de mentalidade. Nesse sentido, Luis Felipe Salomão ensina: O órgão que representa a Justiça sai de sua posição inerte e, mantendo evidentemente a igualdade das partes, formula hipóteses, sugere formas de composição do litígio, adverte para os riscos em caso de prosseguimento do pleito, enfim, exerce atuação preponderante no caminho para o entendimento das partes. (SALOMÃO, 2009, pp ) Competência dos Juizados Especiais De acordo com Silva (2010), a competência ratione valori é a competência que se determina pelo valor da causa e também da alçada, isto é, a quantia além da qual não se pode julgar. As Leis dos Juizados Especiais fixam um limite de alçada com base no salário mínimo. Nos Juizados Especiais da Justiça Estadual, a Lei nº 9.099/1995 ordena que a opção por esse procedimento implica em renúncia pelo autor, ao crédito que, porventura, exceda o limite estabelecido de quarenta salários mínimos. Segundo a Lei nº /2001, compete ao Juizado Especial Federal julgar as causas atribuídas à Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos. Como nos ensina Cardoso (2010), nos Juizados Especiais Estaduais existe limitação à causas de menor complexidade, que abrange o valor e a matéria do litígio. Se, para a solução da lide houver necessidade de realização de prova técnica de maior complexidade, o processo será extinto e as partes serão encaminhadas para a Justiça ordinária, independentemente do valor da causa.

25 25 De acordo com o art. 3º da Lei nº /2001, nos Juizados Especiais Federais Cíveis a competência é absoluta, baseada somente no valor da causa de até sessenta salários mínimos, não importando sua complexidade probatória ou seu objeto. Nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, a competência também é absoluta nas causas com valor de até 60 salários mínimos, mas o ordenamento jurídico impõe exceções a sua competência. De acordo com o art. 2º, 1º da Lei nº /2009, esses Juizados não podem processar e julgar, por exemplo, ações populares e ações de desapropriações. CAPÍTULO III CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA, NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS certa Obrigações de fazer, não fazer ou de entregar coisa Conforme já vimos, segundo o art. 3º, da Lei nº /2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar suas sentenças.

26 26 De acordo com o art. 52, da Lei nº 9.099/95, a execução da sentença será processada no próprio Juizado, aplicando-se, no que couber, o disposto no CPC. A forma prevista para o cumprimento da sentença ou acórdão dos Juizados Federais é diversa da execução estabelecida pela Lei nº 9.099/95: Na execução das decisões do Juizado Estadual, se não houver cumprimento espontâneo da obrigação, a parte interessada deverá solicitar, por escrito ou verbalmente, o início da fase executiva (art. 52, IV, da Lei n.º 9.099/95). Nos Juizados Federais, após o trânsito em julgado, a sentença é cumprida imediatamente, de ofício, concretizando a pretensão requerida com a inicial. Decorre que não há nova citação, mas o cumprimento com caráter mandamental ou autoexecutável. A sentença é líquida, devendo eventuais erros ou excessos de cálculo ser atacados mediante recursos da sentença. (BOCHENEK; NASCIMENTO, 2011, p. 151). A mera atualização monetária decorrente após a data da sentença não é capaz de gerar embargos nos moldes do processo executivo, solucionando-se a questão por meio de simples petição dirigida ao juiz do Juizado, que, após ouvir a parte contrária, decidirá. Do mesmo modo devem ser tratados os casos de reforma de sentença pela Turma Recursal quando o acórdão não for líquido. Resta, assim, prejudicada a aplicação subsidiária do art. 52 da Lei nº 9.099/95. De acordo com o art. 17, da Lei nº /2001, o cumprimento do acordo ou sentença dos Juizados Federais, após o trânsito em julgado da decisão, que não está sujeita ao reexame obrigatório (art. 13, da Lei nº /2001), será efetuado em 60 dias, contados da requisição, por ordem do juiz, à autoridade citada para a causa. A regra geral é que, no caso de execução contra a Fazenda Pública, os pagamentos far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Com autorização da exceção constitucional que exclui do regime do precatório as obrigações

27 27 definidas em lei como de pequeno valor (EC 30, de 13/09/2001), após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição (RPV), por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório (art. 17, caput, da Lei /2001). (BOCHENEK; NASCIMENTO, 2011, p. 153). As sentenças serão necessariamente líquidas, conforme o art. 38, único, da Lei nº 9.099/95. Contudo, mesmo que não seja fixado o valor da condenação pelo entendimento do Enunciado 32, do FONAJEF - se a decisão contiver os parâmetros de liquidação já atenderá à exigência da lei. Fixado na sentença o valor a ser pago pelo devedor, tem-se como consequência que, em havendo recurso, caberá ao vencido impugnar não só a matéria de mérito, como também deduzir todas as questões relativas ao valor apurado. Os cálculos de conversão de índices, de honorários advocatícios, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial. Com o trânsito em julgado da sentença líquida, ou do acórdão que a confirmou, passa-se diretamente à requisição do valor devido, não se abrindo oportunidade ao devedor para opor embargos à execução. Não é admitida a execução provisória de sentença, considerando-se a possibilidade de cumprimento da tutela de urgência por outros meios: A execução provisória para pagar quantia certa é inviável em sede de juizado, considerando-se outros meios jurídicos para assegurar o direito da parte (Enunciado 35, do FONAJEF). Não são admitidos embargos à execução nos JEFs. O cumprimento da obrigação é uma mera fase dentro do procedimento sumaríssimo dos JEFs. Assim, tendo em vista que os embargos à execução constituem uma ação de conhecimento do executado contra o exequente, é incabível o seu manejo nos

28 28 JEFs, seja porque inexiste qualquer previsão legal que o permita, seja porque o art. 6º da Lei nº não permite a inversão dos polos que iniciaram a ação. Além disso, os embargos à execução colidem com os princípios da celeridade e economia processual que norteiam os Juizados. Por isso, a sentença é líquida nos JEFs, permitindo às partes saberem de antemão o valor da condenação e, assim, discuti-lo desde logo por meio dos recursos cabíveis. Se porventura ainda subsistir alguma dúvida ou for constatado algum erro material na confecção dos cálculos após o trânsito em julgado, parece-nos que o devedor deverá apresentar petição ao juízo, que, após ouvido o credor, decidirá a controvérsia. Cuidar-se-á de simples incidente na fase de cumprimento da sentença ou decisão. Da decisão do Juiz no incidente de impugnação, não caberá recurso. Se a decisão for teratológica, aventa-se a hipótese do mandado de segurança a ser imposto diretamente na Turma Recursal. (BOCHENEK; NASCIMENTO, 2011, p. 156). Em sendo necessário, poderá o devedor oferecer a respectiva impugnação: Não são admissíveis embargos de execução nos Juizados Especiais Federais, devendo as impugnações ser examinadas independentemente de qualquer incidente (Enunciado 13, do FONAJEF). Na impugnação, o devedor poderá alegar a inexigibilidade do título executivo judicial, prevista nos artigos 475-L, 1º e 741, único, do CPC. De acordo com o Enunciado 47, do FONAJEF, caso tenham sido realizados pagamentos administrativos pelos entes públicos, esses deverão ser comunicados ao Juízo, a fim de que seja realizada a respectiva e obrigatória compensação, quando da expedição da Requisição de Pequeno Valor. As parcelas vencidas após a data do cálculo podem ser pagas administrativamente: As parcelas vencidas após a data do cálculo judicial podem ser pagas administrativamente, por meio de complemento positivo (Enunciado 72, do FONAJEF)

29 29 Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório (art. 17, da Lei nº /2001). Ao contrário do que ocorre em relação ao descumprimento de obrigação de fazer, a Lei nº /2001 não foi omissa em relação à obrigação de pagar: não cumprida a obrigação no prazo estipulado, ou se cumprida de forma incompleta, o juiz determinará o sequestro da quantia suficiente ao atendimento da RPV (requisição de pequeno valor), conforme o art. 17, 1º e 2º, da Lei nº /2001. Para os efeitos do parágrafo 3º, do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido na Lei /2001 para a competência do Juizado Especial Federal Cível (primeiro parágrafo, do art. 17, da Lei nº /2001). Estabelece o 3º parágrafo do art. 17, da Lei nº /2001, que são vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no 1º, do art. 17, da Lei nº /2001, e, em parte, mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago. Ainda assim, surgiram controvérsias de interpretação, motivo pelo qual restou promulgada a EC 62, publicada no DOU de 10/12/2009, a qual trouxe à lume o 8º do art. 100 da Constituição Federal, que é expresso em proibir o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para enquadrá-lo no conceito de pequeno valor e assim burlar o sistema de precatório, o qual é mais demorado. Ora, se o valor é excedente a sessenta salários mínimos, no caso da União, então o credor não pode se valer de chicanas para expedir RPV, quando o correto é requisitar o pagamento via precatório. Nascimento. (BOCHENEK; NASCIMENTO, 2011, p. 153).

30 30 Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido no 1º, o pagamento far-se-á, sempre, por meio de precatório, sendo facultado à parte exequente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá prevista ( 4º, do art. 17, da Lei nº /2001). Para fins de requisição de pequeno valor, a parte deverá se manifestar, na fase de execução, no sentido de renunciar ao excedente aos 60 salários: A parte autora deverá ser instada, na fase de execução, a renunciar ao excedente à alçada do Juizado Especial Federal, para fins de pagamento por Requisição de Pequeno Valor, não se aproveitando, para tanto, a renúncia inicial, de definição de competência (Enunciado 71, do FONAJEF). Caso não ocorra a renúncia do credor à diferença excedente de 60 salários mínimos, a satisfação do crédito se dará por precatório, na forma do art. 17, 4º, da Lei nº /2001. O que não se admite é o fracionamento. Cabe ressalvar que: (...) o valor da condenação, nos Juizados Especiais Federais, não guarda correlação com o critério definido em lei para fins de determinação de competência, só possuindo relevância para determinar a via de satisfação do crédito, se por requisitório (caso haja renúncia expressa da parte ao excedente a 60 salários mínimos), ou por precatório, e, de conseguinte, dar provimento ao incidente, de modo a assegurar à recorrente o direito ao recebimento das parcelas vencidas entre a data do ajuizamento da demanda e a data da efetiva implantação da renda mensal revisada, na forma estabelecida na sentença condenatória transitada em julgado (...) (TNU, Proc , por unanimidade, Rel. Juiz Federal Cláudio Roberto Canata) O levantamento de valores será feito pelo próprio demandante. Se realizado por terceiros, poderá ser exigida a apresentação, pelo mandatário, de procuração específica com firma reconhecida, da qual conste o número de registro do precatório ou requisição de pequeno valor, segundo o Enunciado 69, do FONAJEF.

31 31 Nas obrigações de fazer, de não fazer ou de entregar coisa certa, decorrente de decisão (homologatória ou condenatória) judicial transitada em julgado, a satisfação se dará mediante o cumprimento do ofício expedido pelo juiz à autoridade citada para a causa. O descumprimento da obrigação poderá implicar a imposição de multa cumulativa ou a conversão da obrigação em perdas e danos, cujo valor será exigido na forma do art. 17 da Lei nº /2001. O inciso V do art. 52 da Lei n. 9099/95 e o art. 16 da Lei n /2001 demonstram que o Sistema dos Juizados Especiais (Federais, dos Estados e do Distrito Federal) comporta as ações de preceito cominatório (art. 287 do CPC), ou seja, processo de conhecimento que tenha por objetivo a condenação de alguém ao cumprimento de uma obrigação de entregar, de fazer ou de não fazer (que hoje, aliás, pode ser imposta antecipadamente art. 461, parágrafo 3º, do CPC. Nos Juizados Especiais Federais o réu é sempre um ente público federal, de modo que será extremamente raro encontrar hipótese de execução de sentença de não fazer ou de entregar coisa certa, haja vista até mesmo a enumeração e o tipo de ações que ficaram de fora da abrangência do procedimento especial. Obrigação de fazer típica, e esta sim, encontrada comumente nos Juizados Especiais Federais, é a de implantar o pagamento de benefício previdenciário ou assistencial. A essa obrigação corresponde outra, a de pagar as quantias em atraso. São dois tipos distintos de execução. (SANTOS; CHIMENTI, 2013, p. 206). A obrigação de fazer, nos termos do art. 16 e como acima citado, decorre de acordo ou sentença com trânsito em julgado. O referido artigo determina que o cumprimento se dará por meio de expedição de ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo. A lei determina a expedição de ofício e não de mandado de citação. Não haverá a oposição de embargos à execução. É válida a intimação do procurador federal para cumprimento da obrigação de fazer, independentemente de ofício, com base no artigo 461 do Código de Processo Civil. (Enunciado 8 do FONAJEF) Contudo, a lei é omissa sobre a penalidade sofrida pelo devedor em razão do descumprimento da ordem judicial.

32 32 Pensamos que o conteúdo eminentemente mandamental da sentença em execução, permite que sejam aplicadas ao devedor, em caso de descumprimento, as disposições do Código de Processo Civil atinentes às obrigações de fazer. Assim, são aplicáveis as denominadas astreintes ou multa pelo descumprimento da obrigação no prazo assinado pelo juiz. (SANTOS; CHIMENTI, 2013, p. 206). Não cabe multa pessoal ao procurador ad judicia do ente público, seja com base no artigo 14, seja no artigo 461, ambos do CPC. (Enunciado 58 do FONAJEF) Enunciado 59 do FONAJEF: Não cabe a prévia limitação do valor da multa coercitiva (astreintes), que também não se sujeita ao limite de alçada dos JEFs, ficando sempre assegurada a possibilidade de reavaliação do montante final a ser exigido na forma do 6º do artigo 461 do CPC. A fase de execução é iniciada de ofício pelo juízo, após o trânsito em julgado da sentença ou acórdão, conforme o art. 16 da Lei n.º /2001: O juiz expedirá ofício à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou acordo, para cumprimento da obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa. Não há prazo legal preestabelecido e fica a cargo do juiz fixá-lo na decisão. O prazo marcado deve ser razoável, sendo, regra geral, fixados 10 a 30 dias. Infere-se que o prazo máximo será de 60 dias, por analogia com a obrigação de pagar quantia certa. (BOCHENEK; NASCIMENTO, 2011, p. 153). É possível ao juiz, na sentença ou na fase de execução, impor ao devedor renitente multa diária, meio de coação que se equipara às astreintes do direito francês e que tem por objetivo forçar o cumprimento da obrigação principal, podendo por isso ser exigida cumulativamente com esta. A multa será arbitrada de acordo com as condições econômicas do devedor. Em síntese, a astreinte é fixada pelo juiz (e não convencionada pelas partes como é a cláusula penal), no curso do processo, com o objetivo de compelir o devedor a cumprir a obrigação específica. Seu valor costuma ser elevado justamente para que o devedor perceba que é menos oneroso cumprir a obrigação específica do que pagar a astreinte, que por sua natureza intimidatória pode ser cobrada

33 33 cumulativamente com as perdas e danos. (SANTOS; CHIMENTI, 2013, p. 209) Também as consequências de natureza penal se fazem sentir no caso de descumprimento da ordem judicial de execução de obrigação de fazer: (...) Sendo o executado um ente público federal, seus agentes estão inseridos no conceito de funcionário público para fins penais art. 327 do CP -, pelo que a autoridade citada para a causa e oficiada para o cumprimento da obrigação poderá ser processada criminalmente por prevaricação (art. 319 do CP). (SANTOS; CHIMENTI, 2013, p. 207). Constitui, ainda, ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (art. 11, inciso II, da Lei nº 8.429/92). No art. 12 da mesma lei, está prevista a multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente infrator. Cabe multa ao ente público pelo atraso ou não-cumprimento de decisões judiciais com base no artigo 461 do CPC, acompanhada de determinação para a tomada de medidas administrativas para a apuração de responsabilidade funcional e/ou por dano ao erário. Havendo contumácia no descumprimento, caberá remessa de ofício ao Ministério Público Federal para análise de eventual improbidade administrativa (Enunciado n.º 63 do FONAJEF)

34 34 CAPÍTULO IV CUMPRIMENTO DE SETENÇA NOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA Obrigações de fazer, não fazer, de entregar coisa certa ou de pagar quantia certa É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito

35 35 Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos (art. 2º, da Lei nº /2009). Nas causas de que trata a Lei nº /2009, não haverá reexame necessário (art. 11, da Lei nº /2009). O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que imponham obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo (art. 12, da Lei nº /2009). Assim, o cumprimento de tais obrigações realiza-se a partir da expedição de simples ofício dirigido à autoridade citada para a causa, podendo ser efetivado por intimação do advogado público que atua no processo, a quem caberá cientificar a autoridade responsável por tal cumprimento. Para Fernão Borba Franco, é desnecessária a referência à trânsito em julgado no art. 12, da Lei nº /2009, uma vez que o instituto da antecipação de tutela permite a execução provisória da sentença: O dispositivo que se comenta é relativo à sentença, e a execução definitiva de sentença pressupõe, conforme a lei, seu trânsito em julgado. Criticável o dispositivo, mesmo porque inútil. De fato, ao prever a antecipação da tutela (art. 3º desta Lei), o próprio legislador torna possível o cumprimento dessas ordens, de tal modo que irrelevante a restrição aqui efetuada, a não ser que não haja necessidade de fazer cumprir a providência antes desse tempo, hipótese em que não se violaria a garantia de acesso efetivo à tutela jurisdicional. Em outras palavras, a regra do art. 12 desta Lei (e que tem redação de teor igual à do art. 16 da Lei n.º /2001, que instituiu os Juizados Especiais Federais) trata das situações normais, mas não impede e nem poderia fazê-lo, por vício de inconstitucionalidade a concessão de tutela de urgência com o mesmo objetivo. (TOSTA et al., 2012, p. 101). O cumprimento de acordo ou sentença, bem como de tutela de urgência, que imponham o cumprimento de obrigação específica, é feita mediante a imposição de sanções para que haja o cumprimento da ordem.

36 36 Essas sanções são diversas e vêm previstas exemplificativamente na lei. De qualquer forma, importa também notar que nem sempre a autoridade incorre apenas em sanções processuais, mas também materiais, ao descumprir ordem judicial. (TOSTA et al., 2012, p. 103). Dentre as várias sanções possíveis, a mais conhecida é a imposição de multa no caso de descumprimento da ordem judicial. Essas multas (ou astreintes) não são multas diárias, mas multas periódicas, ou seja, a determinação da multa não se limita a seu valor ou ao prazo inicial para o cumprimento da ordem (que deve ser razoável ou suficiente), mas sua incidência também deve ser compatível com a obrigação: Registre-se o exemplo, que será certamente muito comum no sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, de correção de vencimentos de servidor público, que teve suprimido um adicional qualquer; no momento de impor a multa diária para o cumprimento da sentença, o juiz deve levar em consideração que o apostilamento desse título terá efeitos financeiros apenas no pagamento seguinte (e observado o tempo necessário para o processamento da folha de pagamento, nem sempre simples), de forma que o prazo inicial será algo dilatado e, além disso, se não cumprida a ordem em um mês, só poderá ser cumprida no mês seguinte, de tal modo que a multa deve ser fixada mês a mês, e não diariamente, evidentemente, com um valor compatível. Esta técnica é perfeitamente possível e correta, e pode até evitar a fixação de multas excessivas, dada a impossibilidade de cumprimento imediato de algumas ordens. (TOSTA et al., 2012, p. 104). Os valores das multas devem ser adequados, levando em conta não apenas a natureza da obrigação (por exemplo, o valor dos medicamentos que devem ser entregues ao credor), mas, também, a própria pessoa do devedor, que arcará com o pagamento, sendo que esse valor não pode ser tão ínfimo que não represente qualquer ameaça efetiva, nem tão elevada que seja impossível o pagamento pelo devedor. Constatado que o valor da multa é elevado ou insuficiente, poderá ser alterado, mesmo de ofício; assim como, a periodicidade poderá ser alterada por motivos afins.

37 37 Para Leonardo Carneiro da Cunha: (...) quando se trata de obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa, não há qualquer regra diferente que afaste o regime dos art. 461 e 461-A do CPC nas demandas proposta em face da Fazenda Pública. (CUNHA, 2011, p. 765). Assim, caso a obrigação não seja cumprida, apesar da multa imposta, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, aplicar outras medidas, como as previstas no art. 461, 5º, do CPC: Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial. Quanto ao valor da multa, cabe ressaltar que seu importe pode, sem qualquer impedimento, exceder o valor limite para os Juizados Especiais da Fazenda Pública, uma vez que não se trata de limite imposto ao pedido do autor, mas de técnica de execução indireta, que não dispensa sanção efetiva. Sua execução, contudo, será feita na forma de execução por quantia certa e não como execução específica. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado: a) no prazo máximo de 60 dias, contado da entrega da requisição do juiz à autoridade citada para à causa, independentemente de precatório, na hipótese do 3º do artigo 100 da CF; ou b) mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor (incisos I e II, do art. 13, da Lei nº /2009).

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