Modelo de Relacionamento entre CNTS, Coordenadores Regionais de TeleSaúde e Promotores Internos de TeleSaúde
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- Nicolas Olivares Salgado
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1 Ref. 1/2017 Procedimento Modelo de Relacionamento entre CNTS, Coordenadores Regionais de TeleSaúde e Promotores Internos de TeleSaúde Objetivos do Modelo de Governação/Manual da TeleSaúde 1. Parametrização de processos e procedimentos 2. Optimizar a comunicação entre CNTS, CRT, PIT 3. Garantir uma articulação ágil, clara e objetiva entre todos os intervenientes 4. Implementação facilitada de serviços de TeleSaúde 5. Reduzir conflitos e tempos de resposta 6. Clarificar as funções do CNTS, dos CRT e dos PIT na dinamização da atividade da telessaúde em Portugal 1 de 5
2 Ref. Procedimento 1/2017 Modelo de Relacionamento entre CNTS, Coordenadores Regionais de TeleSaúde e Promotores Internos de TeleSaúde Coordenadores Regionais de TeleSaúde Promotores Internos de TeleSaúde 2 de 5
3 Funções CNTS A Telemedicina, consubstanciada em Teleconsultas e Telemonitorização, permite a observação, o diagnóstico, o tratamento e a monitorização do utente o mais próximo possível da sua área de residência, trabalho ou mesmo em sua casa. Nestes termos, a Telemedicina aumenta a acessibilidade, melhora a equidade e permite que um maior número de pessoas tenha acesso a melhores cuidados de saúde. Considerando que através do Despacho nº 3571/2013, de 27 de fevereiro, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, publicado no Diário da República, 2ª Série, nº 46, de 6 de março, foram dados passos importantes na generalização da Telemedicina a todo o país, e na integração desta ferramenta na estratégia global de promoção do acesso aos cuidados de saúde, importa, agora, reforçar a implementação da estratégia para uma Rede de Telemedicina no Serviço Nacional de Saúde. (Despacho nº8445/2014) 1. Definir os objetivos estratégicos para a Rede Nacional de TeleSaúde tendo por missão a garantia da acessibilidade, melhoria da equidade e permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso a melhores cuidados de saúde. 2. Planear com os CRT a forma de alcançar os objetivos definidos 3. Capacitar e apoiar o desenvolvimento e implementação dos serviços de telessaúde no SNS 4. Acompanhar e monitorizar a atividade de telessaúde em Portugal. 5. Produção e divulgação de Relatórios Trimestrais daa Atividade Nacional da TeleSaúde e Relatório Semestral de Actividade do CNTS 6. Mapear e divulgar as boas práticas 7. Atuar nos processos em função dos resultados alcançados Funções CRT As Administrações Regionais de Saúde, IP devem dotar, de forma progressiva e na medida das suas capacidades, as diferentes unidades de saúde, de equipamentos necessários à implementação das teleconsultas, privilegiando o uso da Plataforma de Dados em Saúde (PDS -Live), e das consultas de triagem/rastreio de diferentes especialidades médicas, através da PDS -CTH. (Despacho nº8445/2014) Propor a estratégia para a telessaúde na região; Propor um plano anual de expansão de telessaúde para a região; Informar mensalmente o CNTS da atividade de telessaúde da sua região O CRT deve estar informado e atualizado no que se refere a novas tecnologias, aplicações, experiências e modelos organizativos no âmbito da telessaúde, tanto a nível nacional como internacional. Manter e promover contactos com os diversos agentes que atuam na área da TeleSaúde, desde instituições do SNS a responsáveis por serviços e entidades envolvidas nas tecnologias (informáticos, universidades, associações, empresas, entre outros). Tendo em conta os dois pontos anteriores, incentivar e promover a utilização da TeleSaúde pelas diversas instituições, sempre que necessário em articulação com os PIT Ter uma visão abrangente e integrada dos diversos agentes prestadores de cuidados de saúde (nomeadamente cuidados primários, hospitalares, urgências, INEM, cuidados continuados e mesmo entidades privadas) de modo a melhor detetar e compreender os modelos necessários, e adequados de TeleSaúde. Sugerir ou propor projetos de TeleSaúde concretos que possam contribuir para um efetivo ganho em Saúde para os utentes, e para os prestadores e para uma melhor articulação e rentabilidade de serviços. 3 de 5
4 Analisar, avaliar e facilitar as diversas propostas ou solicitações para a implementação de projetos de TeleSaúde, procurando soluções integradas, promovendo e rentabilizando os meios disponíveis e evitando redundâncias. Apoiar, coordenar e eventualmente supervisionar e testar a instalação dos suportes tecnológicos, administrativos (parametrização CTH, entre outros) e organizativos inerentes aos diversos projetos de TeleSaúde. Avaliar regularmente as atividades e programas em curso. Ser o elemento de ligação entre a instituição que representa e outras instituições e entidades, nos assuntos referentes à TeleSaúde. Articular a atividade da telessaúde da sua região com os PIT Apoiar os PIT da sua região O CRT fica responável por um stock de equipamento (Webcam+Colunas) e reportará, mensalmente, ao CNTS o inventário atualizado desse stock. Identificar necessidades de formação próprias, dos PIT e dos profissionais de saúde Fazer reporte regular da atividade de telessaúde na sua região (monitorização) Funções PIT Os estabelecimentos hospitalares do SNS e dos Agrupamentos de Centros de Saúde devem nomear um Promotor Interno da Telemedicina (PIT), dando conhecimento do mesmo à Administração Central do Sistema de Saúde, IP e à SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (Despacho nº8445/2014) 1. Realizar contactos e estabelecer as parcerias para realização de atividades de telessaúde em coordenação e reporte com o CRT da sua região; 2. Apoiar e estimular a implementação e desenvolvimento de atividades de telessaúde; 3. Informar o CRT acerca dos planos e atividades realizadas;mensalmente 4. Cooperar com o Centro Nacional de TeleSaúde e participar nas reuniões anuais. 5. Reportar aos CRT: necessidades, dificuldades, potenciais novas implementações 6. O PIT tem autonomia para planear, criar e implementar novas iniciativas, deverá sempre informar da existência das mesmas ao CRT da sua região para ficar mapeada. 1. Relacionamento entre CNTS - CRT O CNTS promove contactos regulares com CRT O CNTS é agente facilitador na articulação com as equipas da SPMS para implementação de novas soluções, resolução de problemas ou dificuldades e agilização de situações pendentes O CNTS reune regularmente com CRT para avaliar a atividade desenvolvida e a desenvolver O CNTS informa quem são os PIT aos CRT O CRT informa mensalmente o CNTS: indicadores de monitorização e mapa de stock de equipamento 2. Relacionamento entre CRT - PIT O CRT deve conhecer os PIT da sua região e articular com eles iniciativas de telessaúde O CRT deve ser o contacto priveligiado do PIT sempre que surgirem dúvidas, oportunidades, necessidades, dificuldades e novas implementações. 4 de 5
5 Legislação de suporte Despacho nº8445/2014 Revisão do documento Versão Data Autor Revisor Data de publicação/envio Aprovação V 29/09/2017 Patrícia Loureiro Micaela Monteiro 26/07/2017 MM Enviado dia 27/11/2017 por mail a todos os PIT e CRT 5 de 5
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