Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Michel Xocaira Paes. Sorocaba Problemas Socioambientais Atuais

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE SOROCABA Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Michel Xocaira Paes Sorocaba INTRODUÇÃO Problemas Socioambientais Atuais Meio Ambiente é fornecedor de recursos naturais e receptor dos nossos rejeitos. Matéria prima + Energia = Produto Desejável + Produto Indesejável Quando e porque surgiram essas preocupações e problemas? 1

2 INTRODUÇÃO 100 milhões de anos atrás - Homo sapiens Ano 0 (zero) ou 1 D.C milhões de habitantes Revolução Industrial - 1 Bilhão Milagre Econômico (Brasil) - 4 Bilhões Era Pós Moderna- 6 Bilhões hoje - 7 bilhões Era Pós Tecnológica - 8 Bilhões INTRODUÇÃO Produção, Consumo e Obsolescência Programa CF, PNMA, PNSB, PNRS, entre outras... Descontinuidade de Políticas Públicas Necessidade de Utilização de Ferramentas de Gestão com visão sistêmica para Tomadas de Decisões 2

3 LEI N DE 2007 ESTABELECE DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas; LEI N DE 2007 ESTABELECE DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; 3

4 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O estabelecimento de alguns princípios, objetivos, instrumentos e definições, - como visão sistêmica, gerenciamento e gestão integrada de resíduos, avaliação do ciclo de vida, entre outros trazem a tona a discussão de políticas públicas que realmente levem em consideração aspectos que integrem as dimensões sociais, econômicas, culturais, políticas e ambientais, sob a premissa do desenvolvimento sustentável e do controle social. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO II - DEFINIÇÕES Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível 4

5 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO II - DEFINIÇÕES Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO II - DEFINIÇÕES Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei 5

6 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Art. 7 o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO III - INSTRUMENTOS Art. 8 o São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: I - os planos de resíduos sólidos II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis VII - a pesquisa científica e tecnológica VIII - a educação ambiental IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios XVI - os acordos setoriais 6

7 INSTRUMENTOS/ FERRAMENTAS DE GESTÃO Planos de Gestão Integrada de Resíduos IQR e IGR Cetesb/ Governo Estadual SNIS Ministério das Cidades/ Governo Federal IGR (Ferraz, 2007) ACV/ ICV/ AICV (Paes, 2013) FUNÇÕES E ETAPAS DA GESTÃO Planejar Organizar Dirigir e Controlar Avaliar 7

8 FERRAMENTAS DE GESTÃO IQR E IGR O IGR é calculado por uma equação matemática, podendo variar entre zero e 10, e é composto por: - IQR, que representa 35% da nota final. - Índice de Qualidade de Usinas de Compostagem (IQC), que representa 5%. - Índice de Qualidade de Gestão de Resíduos Sólidos (IQG), que representa os outros 60% e agrega indicadores de quatro áreas: instrumentos para a política de resíduos sólidos, programas ou ações municipais, coleta e triagem, tratamento e disposição. FERRAMENTAS DE GESTÃO IQR E IGR Para a classificação da qualidade da gestão de resíduos sólidos urbanos dos municípios (representado pelo IGR) são estabelecidas três categorias, sendo que a nota de 0 a 6 represente a gestão como ineficiente; 6 a 8 como mediana;e8a10como eficiente. Já o IQR classifica as unidades de tratamento e disposição final de resíduos, como inadequadas, controladas e adequadas, atribuindo as notasde0a6, 6a8e8a10, respectivamente. 8

9 FERRAMENTAS DE GESTÃO SNIS Segundo declaração dos órgãos gestores municipais que responderam ao SNIS, a disposição final da massa de resíduos coletados distribui-se em 74,9% para aterros sanitários, 22,8% para aterros controlados e lixões e 2,4% para unidade de triagem e de compostagem (SNIS, 2013). FERRAMENTAS DE GESTÃO IGR (FERRAZ, 2007) Eixos de Integração Eixo do Sistema de Gestão Eixo da Sustentabilidade Eixo dos Princípios Funcionais Elementos e Aspectos Dimensão Estratégica; Dimensão Coleta e Transporte; Dimensão Triagem e Processamento; Dimensão Destinação Final Aspectos Ambientais; Aspectos Econômicos; Aspectos Sociais; Técnicos; Ambientais; Econômicos e Financeiros; Sociais e Culturais; Institucionais; Políticos e Legais. 9

10 FERRAMENTAS DE GESTÃO IGR (FERRAZ, 2007) Adequação do Sistema Classificação Pontuação IGR de Gestão Percentual Avançado Excelente ,85 1,00 Muito Adequado Ótimo ,70 0,84 Adequado Bom ,55 0,69 Parcialmente Adequado Regular ,45 0,54 Inadequado Irregular ,25 0,44 Muito Inadequado Ruim ,00 0,24 FERRAMENTAS DE GESTÃO IGR (FERRAZ, 2007) ESTUDO DE CASO: PIEDADE.SP Dimensão IGR nota geral Pontos/ Classificação 2008 Pontos/ Classificação 2010 Pontos/ Classificação ,24/ Ruim 0,44/ Irregular 0,55/ Bom Estratégica 0,06/ Ruim 0,53/ Regular 0,70/ Ótimo Coleta e Transporte Triagem e Tratamento Destinação Final 0,24/ Ruim 0,35/ Irregular 0,48/ Regular 0,26/ Irregular 0,43/ Irregular 0,52/ Regular 0,41/ Irregular 0,43/ Irregular 0,49/ Regular 10

11 FERRAMENTAS DE GESTÃO ACV/ ICV/ AICV FILOSOFIA DO CICLO DE VIDA (LCT) A Filosofia do ciclo de vida ou Life Cycle Thinking (LCT) pode ser entendida como a consciência de que o bom desempenho ambiental de uma unidade isolada da cadeia produtiva não é suficiente para garantir que a mesma tenha sua sustentabilidade garantida; essa condição será atingida apenas se a totalidade dos elos dessa cadeia apresentarem desempenho ambiental adequado (SONNEMAN, 2002). 11

12 AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) é uma técnica capaz de avaliar o desempenho ambiental de um produto ou serviço ao longo de todo o seu ciclo de vida. Tal avaliação se conduz tanto por meio da identificação de todas as interações ocorridas entre o ciclo de vida de um produto (bem ou serviço) e o meio ambiente, como pela avaliação dos impactos ambientais potencialmente associados a essas interações (CURRAN, 1996). GESTÃO DO CICLO DE VIDA Segundo definição do UNEP (Programa das Nações Unidas para o Ambiente), a Gestão do Ciclo de Vida é um sistema de gerenciamento de produto com o objetivo de minimizar os danos ambientais e socioeconômicos associados a um produto (bem ou serviço) de uma organização durante todo o seu ciclo de vida e cadeia produtiva de valor (UNEP, 2007). 12

13 ACV CARACTERÍSTICAS Ferramenta de apoio à tomada de decisões. Avalia impactos associados à função do produto. Única que compara desempenho ambiental de produtos. Nova consolidação de metodologia. ACV APLICAÇÕES Identificação de Impactos Ambientais e de oportunidades de melhoria de desempenho ambiental de produtos e serviços. Comparação de produtos que exercem mesma função. Rotulagem ambiental. Ecodesign. 13

14 ACV LIMITAÇÕES Metodologia pouco consolidada. Critérios subjetivos para tomada de decisões. Falta de banco de dados nacional. Grande número de dados. ACV PRINCÍPIOS E ESTRUTURA Quatro (4) fases definidas pela norma ABNT ISO (2009): 1- Identificação e definição do objetivo e escopo; 2- Construção e Análise do Inventário; 3- Avaliação dos impactos ambientais e; 4- Interpretação dos resultados. 14

15 ACV DO SGRSU DO MUNICÍPIO DE PIEDADE.SP Objetivo: Determinar o Desempenho Ambiental do Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (SGRSU) domunicípiodepiedade SP. ACV DO SGRSU DO MUNICÍPIO DE PIEDADE.SP Definição do Escopo: Função:Gerenciar as atividades necessárias a Coleta, Transporte, Triagem e Disposição Final de Rejeitos e Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Piedade/SP. Unidade Funcional (UF): Gerenciar as atividades necessárias a Coleta, Transporte, Triagem e Disposição Final de 42,2t/d de Rejeitos e Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Piedade/SP. 15

16 ACV EXEMPLO DE SISTEMA DE PRODUTO MÉTODO DE AICV SOFTWARE SIMAPRO 16

17 RESULTADOS DA ACV SOFTWARE SIMAPRO RESULTADOS DA ACV SITUAÇÃO REAL (PAES, 2013) Categoria de impacto Unidd Total Metano Transp. Constr. Aterram. Água Energia Chorume Total Pt 22,42 2,48 10,86 5,13 3,94 0,00 0,00 0,01 Carcinogênicos Pt 0,10 0,00 0,03 0,04 0,03 0,00 0,00 0,00 Resp. orgânicos Pt 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Resp. inorgânicos Pt 4,31 0,00 2,02 1,02 1,27 0,00 0,00 0,00 Mudanças Climáticas Pt 3,62 2,47 0,41 0,59 0,14 0,00 0,00 0,00 Radiação Pt 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 Camada de Ozônio Pt 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Ecotoxicidade Pt 0,22 0,00 0,09 0,10 0,03 0,00 0,00 0,00 Acidificação/ Eutrofização Pt 0,60 0,00 0,30 0,15 0,16 0,00 0,00 0,00 Uso do Solo Pt 0,57 0,00 0,10 0,46 0,02 0,00 0,00 0,00 Recursos Minerais Pt 0,15 0,00 0,01 0,11 0,03 0,00 0,00 0,00 Combust. Fósseis Pt 12,82 0,00 7,89 2,65 2,27 0,00 0,00 0,00 17

18 RESULTADOS DA ACV 30% RECICLAGEM E 36% COMPOSTAGEM (PAES, 2013) Categoria de impacto Unidd Total Metano Transp. Constru ção Aterram. Água Energia Chorume Total Pt 23,70 3,67 10,86 5,13 3,94 0,01 0,05 0,03 Carcinogênicos Pt 0,11 0,00 0,03 0,04 0,03 0,00 0,00 0,01 Resp. orgânicos Pt 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Resp. inorgânicos Pt 4,32 0,00 2,02 1,02 1,27 0,00 0,00 0,01 Mudanças Climáticas Pt 4,81 3,66 0,41 0,59 0,14 0,00 0,01 0,00 Radiação Pt 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 Camada de Ozônio Pt 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Ecotoxicidade Pt 0,23 0,00 0,09 0,10 0,03 0,00 0,00 0,00 Acidificação/ Eutrofização Pt 0,60 0,00 0,30 0,15 0,16 0,00 0,00 0,00 Uso do Solo Pt 0,58 0,00 0,10 0,46 0,02 0,00 0,01 0,00 Recursos Minerais Pt 0,16 0,00 0,01 0,11 0,03 0,00 0,00 0,00 Combust. Fósseis Pt 12,85 0,00 7,90 2,65 2,27 0,01 0,03 0,01 RESULTADOS E DISCUSSÕES- AICV- IMPACTOS AMBIENTAIS GLOBAIS COMPARADOS COM A SITUAÇÃO ATUAL Cenários Impactos Ambientais Totais (Pt) Tempo de operação (Anos) Aumento dos Impactos (%) Cenário 1 22,45 6,80 0,1% Cenário 2 22,42 7,01 0,0% Cenário 3 22,45 7,57 0,1% Cenário 4 22,47 8,03 0,2% Cenário 5 22,5 8,53 0,4% Cenário 6 23,7 15,45 5,7% 18

19 AICV- REAPROVEITAMENTO DOS RSU, IMPACTOS AMBIENTAIS ANUAIS E MELHORIA NO DESEMPENHO AMBIENTAL Cenários Índices Efetivos de Reaproveitamento (%) Pt/ Ano Melhoria/ Eficiência Cenário 1 0,00 3,30 0% Cenário 2 2,84 3,20 3% Cenário 3 10,21 2,97 10% Cenário 4 15,28 2,80 15% Cenário 5 20,24 2,64 20% Cenário 6 56,00 1,53 54% CONSIDERAÇÕES FINAIS Necessidade do Uso de Ferramentas de Gestão com Visão Sistêmica Efetivação do Conceito de Gestão Integrada nos processos de tomadas de decisões Aumento efetivo do reaproveitamento de resíduos no Brasil Responsabilidade Compartilhada Avanços nos três níveis de Governo Gestão Regionalizada Educação Ambiental e Participação Popular 19

20 CONSIDERAÇÕES FINAIS Não há apenas uma solução ou alternativa! P/ ex.: Diferença entre os projetos da Itália (consórcio formados com base nas características socioeconômicas de uma determinada região) e Suécia (que priorizou uma tecnologia e hoje exporta lixo para manter seus incineradores funcionando) Obrigado michelxocaira@yahoo.com.br 12 de junho de

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