REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS
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- Milena Canário Sales
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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Nome do pesquisador: HUGO BELLINI e telefone de contato: hugobellini@gmail.com (11) Município: MAUÉS Número da lei: LC 03/2006 Data da aprovação do Plano Diretor: 22 de dezembro de 2006 Estado: AMAZONAS A. Informações gerais do município. O cultivo do guaraná é a atividade econômica de maior importância para o município, que responde pela maior produção do fruto no Amazonas e uma das maiores em todo o território nacional, competindo apenas com os guaranazais da Bahia. A pecuária, a agricultura e a pesca aparecem como outras atividades de geração de renda ao município. População urbana e rural População total População urbana População rural Evolução da PEA por setor nos últimos 10 anos Pessoas de 10 anos ou mais de idade (Pessoas) Condição de atividade Total Urbana Rural Total Economicamente ativa Porcentagem 42,96% 52,56% 23,42% 27,05% 19,54% 25,51% Déficit habitacional ABSOLUTO % TOTAL DOS DOMICÍLIOS Total Urbana Rural Total Urbana Rural ,28 35,17 82,66 Déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental ABASTECIMENTO ÁGUA BANHEIRO/SANITÁRIO DESTINO LIXO TOTAL Rede Geral Poço ou Nascente Outro TOTAL Rede Geral Não Tinham Coletado Outro Destino
2 Classificação do município segundo metodologia adotada no PlanHab: H Centros urbanos em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza O município não possuía Plano Diretor anteriormente. Análise Sintética: O Plano Diretor de Maués tem como destaque a grande atenção que dedica ao sistema de gestão democrática, ao estabelecer não só a criação do Conselho mas avançar com uma definição mais precisa de suas atribuições e principalmente enfatizar as fontes de recursos que deverão financiar o sistema. O PD também trata de várias políticas setoriais e, em que pese relativa falta de concretude pela ausência de previsão dos recursos que deverão financiá-las e de estabelecimento de prazos para a implantação das mesmas, apresenta diretrizes que ultrapassam as generalidades e indicam formas de ação e necessidades específicas a serem atendidas e/ou objetivos a serem alcançados. Não é possível, contudo, apontar uma estratégia de desenvolvimento econômico e, com efeito, o Plano não se detém com profundidade sobre aspectos da economia e centra sua atenção nas questões eminentemente urbanas. Deve-se ressaltar também que o PD não só prevê a criação de diversas modalidades de zonas especiais, conforme distintas abordagens e necessidades, mas avança ao já criá-las, definindo ainda que sem rigorosa precisão, seus limites. É um dos poucos Planos analisados no Estado do Amazonas que dedica-se a questão do centro histórico. A linguagem usada no Plano é relativamente acessível e, apesar da ausência de glossário, há o cuidado em se definir alguns institutos e instrumentos mais importantes. Além de determinar a adequação da legislação municipal, inclusive a orçamentária, aos princípios do Plano, é estabelecida também a destinação obrigatória de verba no Orçamento Municipal para ações de regularização fundiária, sendo esta a única disposição na lei neste sentido. Embora estejam previstos investimentos do PAC no município (construção de Terminal Hidroviário, obras de saneamento básico e construção de moradias populares), o Plano não traz disposições específicas a este respeito. B. Acesso à terra urbanizada I. A Função Social da Propriedade A garantia da função social da propriedade e da cidade é um dos objetivos do Plano (art. 3º, caput e art. 6º, III) e um dos princípios que o rege (art. 5º, V), além de ser citada como fundamento de institutos estabelecidos pelo Plano, como o Plano Municipal de Habitação (art. 16, caput), a Política de Regularização Fundiária (art. 67, caput) e as ZEIS (art. 35, I). Sua definição está contida, porém, no artigo 73 quando o PD dispõe que a propriedade urbana cumpre sua Função Social quando atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: - Utilização como suporte de atividades de interesse público urbanístico; - Uso compatível com as condições de preservação da qualidade do meio ambiente e da paisagem e de preservação do patrimônio histórico-cultural, artístico e arqueológico; - Intensidade de uso adequada à disponibilidade da infra-estrutura urbana de equipamentos e serviços; 2
3 - Manutenção de boas condições de segurança e salubridade; - Conservação e uso racional dos recursos hídricos e minerais. II. Controle do Uso e Ocupação do Solo O PD estabelece quatro macrozonas, com parâmetros a serem definidos em legislação de uso e ocupação do solo, mas elencadas algumas diretrizes, quais sejam: - Macrozona da Área Indígena (art. 107, I): a) Prioridade para preservação e manutenção dos povos indígenas; b) Paisagem como bem coletivo e característico do Município; c) Preservação ambiental; d) Respeito e acatamento das atividades características do modo de vida e cultura das populações tradicionais do Município. - Macrozonas das Unidades de Conservação (art. 107, II): a) Paisagem como bem coletivo e característico do Município; b) Paisagem como expressão da biodiversidade; c) Paisagem como atrativo turístico; d) Manejo sustentável da floresta; e) Prioridade de uso e ocupação de baixo impacto ambiental. - Macrozona dos Pólos de Desenvolvimento Sustentável (art. 107, III): a) Áreas de produção agrícola, lazer rural e ecológico; b) Áreas de relevância paisagística e vida silvestre; c) Paisagem como bem coletivo, característica do Município, expressão da biodiversidade e atrativo turístico; d) Áreas prioritárias para a implantação de instalações e equipamentos públicos e comunitários, comércio e prestação de serviços ao longo das vias conectoras e de habitação da população local ao longo das vias locais. - Macrozona da Sede Municipal (art. 107, IV): a) Área tradicional de centralidade urbana e oferta de serviços públicos de âmbito municipal; b) Área com maior potencial para aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade, em virtude de maior incidência de infra-estrutura urbana; c) Multiplicidade de usos compatíveis com o desenvolvimento turístico, econômico e social do Município; d) Área prioritária para a implantação de projetos de reurbanização e recuperação de áreas degradadas e implantação de habitações destinadas à população local. Ao definir o perímetro urbano do município, o Plano fala em macrozonas urbana e rural, porém não há na lei definições das mesmas. O PD estabelece também o Zoneamento Ambiental que deverá estabelecer regras para cada zona, segundo os seguintes critérios (art. 30): I o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, considerando o grau de urbanização, as condições de implantação da infraestrutura e a quantidade, qualidade e diversidade da cobertura vegetal; 3
4 II atribuição de diretrizes específicas de uso e ocupação do solo no interior das Macrozonas; III condicionamento do adensamento construtivo e populacional à implantação de sistema completo de saneamento ambiental e mobilidade urbana. III. Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo O perímetro urbano está delimitado no Plano no artigo 103, explicitados os limites e coordenadas geográficas; não há, contudo, quaisquer outras regras a respeito de alteração do perímetro ou definição de área de expansão urbana. IV. Coeficientes e Macrozonas: As macrozonas definidas pelo Plano são as indicadas no item II, acima. Além destas, o PD cria também as seguintes zonas especiais (art. 31): I Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); II Zonas Especiais de Intervenção Urbana (ZEIU); III Zonas Especiais de Interesse Histórico e Cultural (ZEIHC); IV Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA); V Zonas Especiais de Recuperação Ambiental (ZERA); Pelo art. 32, os parâmetros urbanísticos para as zonas especiais serão definidos nas leis municipais regulamentares O PD não trata de índices urbanísticos e de ocupação, salvo ao tratar da Outorga Onerosa do Direito de Construir, quando estabelece que o coeficiente de aproveitamento básico será igual a 1 (hum) e o coeficiente de aproveitamento máximo igual a 2 (dois) para toda a área urbana do município (art. 91). O Plano aponta os critérios para definir subutilização e não utilização, tratando-os como uma coisa só e variando segundo a aplicabilidade do instituto de política urbana, nos seguintes termos: Art. 76, p. único - Para efeito de parcelamento compulsório considera-se sub-utilizada ou não utilizada a gleba urbana que possua área igual ou superior a m2 (mil e duzentos metros quadrados), com acesso por via pública dotada de guias e sarjetas e que possua em seu interior ou vizinhança imediata infraestrutura de abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica. Art. 78, p. primeiro - Para efeito de edificação ou utilização compulsórias considera-se sub-utilizado o imóvel urbano cujo coeficiente de aproveitamento seja inferior a 20% (vinte por cento) do coeficiente de aproveitamento básico do Município. Art. 78, p. segundo - Os instrumentos de que trata este artigo serão aplicados sobre terrenos edificados ou não, terrenos com obras inacabadas ou paralisadas há mais de 2 (dois) anos, que possuam área igual ou superior a 300,00 m2 (trezentos metros quadrados) e cujo proprietário ou possuidor detenha outro imóvel no Município. O Plano prevê a instituição de uma Zona Especial de Intervenção Urbana, que compreende somente a região central da cidade, mas seu caráter é de qualificação do espaço para as atividades comerciais, como definido no artigo 43, p. único: A ZEIU tem por objetivo a 4
5 requalificação do centro e adjacências através da dinamização do comércio e serviço, com a elaboração e implementação de projeto de intervenção urbana no quadrilátero central, através de parcerias público-privado. Além desta, o PD cria também a Zona Especial de Interesse Histórico e Cultural (ZEIHC) na região central da cidade, abrangendo os sítios arqueológicos existentes no município e os que vierem a ser descobertos e identificados (art. 48), cabendo a regulamentação das ZEIHCs a legislação complementar, de acordo com o artigo 50. Quanto à proteção ambiental, o PD estabelece a criação de quatro Zonas Especiais de Interesse Ambiental ZEIA, definidas como áreas públicas ou privadas cuja preservação e manutenção de suas características físicas são necessárias para o equilíbrio do ambiente urbano, onde são possíveis usos e atividades de baixo impacto ambiental, e delimitadas no artigo 52. Além destas o Plano cria ainda a Zona Especial de Recuperação Ambiental ZERA, que abrange áreas cujas características físico-biológicas tiveram suas funções ecológicas comprometidas, necessitando de ações e medidas de recuperação ambiental (art. 53), com objetivos elencados no PD e regulamentação a ser estabelecida em legislação específica posterior. V. ZEIS Prevista como item prioritário da Política Municipal de Habitação (art. 17, incs. VII e VIII), as ZEIS são previstas no PD como porções do território onde deverá ser promovida a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos habitacionais de baixa renda, existentes e consolidados, bem como o desenvolvimento de programas habitacionais de interesse social (art. 34). Após definir seus objetivos (atendimento à função social da propriedade, recuperação ambiental etc. art. 35), o Plano distingue no artigo 36 os dois tipos de ZEIS que deverão ser criadas por lei municipal específica (art. 40): - ZEIS 1, ou ocupadas: áreas públicas ou particulares ocupadas por assentamentos de população de baixa renda, podendo o poder público promover a regularização fundiária e urbanística com implantação de equipamentos públicos, de comércio e serviços de caráter local e equipamentos de recreação e lazer. - ZEIS 2, ou vazias: terrenos não edificados e imóveis subutilizados ou não utilizados, dotados de infra-estrutura urbana, necessários à implantação de empreendimentos, loteamentos ou conjuntos habitacionais de interesse social e a implantação de equipamentos públicos, de comércio e serviços de caráter local, de recreação e lazer. Embora não haja definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS, o PD estabelece como critério para o reconhecimento de uma área como ZEIS 1 que esta seja habitada por população de baixa renda, esta entendida como a parcela da sociedade composta por renda familiar de zero a dois salários mínimos (art. 37, inc. I e p. único). Não há disposição semelhante com relação às ZEIS 2. Estabelecem-se ainda outros critérios para a criação de ZEIS: - para as ZEIS 1: não possuir infra-estrutura completa de saneamento básico e ser objeto de ocupação consolidada passível de urbanização e regularização fundiária, de acordo com avaliação técnica que verificará a existência dos padrões mínimos de salubridade e segurança, bem como a situação fundiária (art. 37, incs. II e III); - para as ZEIS 2: ser área dotada de infra-estrutura e atendida por serviços públicos e não se 5
6 caracterizar como área de risco (art. 39, incs. I e II). O PD determina sejam elaborados planos de urbanização e regularização fundiária para as ZEIS 1 somente (art. 38), e restringe às ZEIS o uso residencial destinado a Habitação de Interesse Social (HIS) e Mercado Popular (HMP) esta última somente nas ZEIS 2 com a possibilidade de comércios e serviços para atendimento da população local (art. 41). O Plano define parâmetros para definição de HIS e HMP no artigo 20: Habitação de Interesse Social (HIS) é aquela destinada à população de baixa renda, com renda familiar até 02 (dois) salários mínimos, que seja produzida pelo Poder Público Municipal ou por outra entidade oficialmente reconhecida, contendo 01 (um) único banheiro, no máximo 01 (uma) vaga de garagem por unidade e área útil de até 50 m² (cinqüenta metros quadrados); Habitação de Mercado Popular (HMP) é aquela destinada à população com renda familiar superior a 02 (dois) salários mínimos até 04 (quatro) salários mínimos, que seja produzida pela iniciativa privada, tendo no máximo 02 (dois) banheiros, 01 (uma) vaga de garagem de estacionamento por unidade habitacional e que tenha área útil não superior a 70 m² (setenta metros quadrados) Não há definição de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS. VI. Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada. O zoneamento proposto pelo Plano não tem entre seus principais objetivos evitar a exclusão sócio-espacial, seja através de índices e parâmetros de ocupação diferenciados e específicos ou de outros mecanismos que evitem a retenção especulativa dos imóveis. Há que se apontar, porém, a estratégia do Plano de reservar para as ZEIS 1 (áreas de ocupação informal e carentes de infra-estrutura e redes de serviço) a construção de Habitação de Interesse Social HIS, e para as ZEIS 2 (áreas com vazios urbanos e imóveis subutilizados ou vazios) as Habitações de Mercado Popular HMP, o que pode ser considerado como contraproducente, no sentido de que se assinala a tipologia voltada à população mais pobre justamente às áreas com maiores deficiências de infraestrutura. Não foi possível fazer a análise qualitativa nem quantitativa do zoneamento, tendo em vista a ausência de mapas ou informações complementares que possibilitassem tal análise. VII. Instrumentos de Política Fundiária O Plano destina um capítulo ao tema da Regularização Fundiária no título em que trata dos Instrumentos de Política Urbana (Título IV). Define o que seja regularização fundiária o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, promovidas pelo Poder Público por razões de interesse social ou de interesse específico, que visem adequar assentamentos informais preexistentes às conformações legais, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (art. 67) e estabelece diretrizes para as ações neste sentido (art. 69): - ordenamento do território municipal para o conjunto dos cidadãos, populações tradicionais e demais usuários da Cidade, sem exclusão ou discriminação de quaisquer segmentos ou classes sociais, privilegiando o usufruto coletivo dos espaços públicos; - gestão democrática compartilhada com a Comunidade e a iniciativa privada, no processo de formulação, execução, monitoramento e revisão de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; 6
7 - dotação de infra-estrutura urbana, especialmente para o atendimento dos setores de turismo, cultura, pesca, agricultura, mobilidade urbana e saneamento básico; - garantia da prestação de serviços urbanos básicos a toda a população e demais usuários da Cidade; - conservação, recuperação e valorização do meio ambiente natural e urbanizado, da paisagem e do patrimônio histórico, artístico e cultural da Cidade; - utilização racional dos recursos naturais de modo a garantir uma Cidade sustentável, social, econômica e ambientalmente, para a presente e futuras gerações, garantindo como bens coletivos acessíveis a todos os cidadãos seus espaços públicos, recursos e amenidades; - adequação das normas de urbanização às políticas públicas de desenvolvimento econômico, turístico, cultural e social da Cidade e de suas populações tradicionais; - apropriação coletiva da valorização imobiliária decorrente dos investimentos públicos; - universalização das obrigações e direitos urbanísticos para todos os segmentos sociais da Cidade, independentemente de seu caráter formal ou informal; - regulamentação dos instrumentos de gestão da Cidade, necessários à garantia da participação e controle social. - enfrentar o problema da irregularidade fundiária existente na cidade; - priorizar áreas de intervenção e investimentos para regularização urbanística e fundiária sustentável, contribuindo para a melhoria urbana do município em sua totalidade; - realizar estudo específico que identifique a diversidade de situações de irregularidade dos loteamentos existentes; - implantar programas de regularização fundiária e urbanística, no curto prazo; - ampliar o acesso à terra urbanizada por parte da população de baixa renda; - priorizar a permanência da população nas áreas ocupadas, assegurados o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental; - vincular as políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental e mobilidade urbana, nos diferentes níveis de governo; - controlar e fiscalizar as áreas objeto de regularização, visando evitar novas ocupações ilegais; - promover a articulação com as iniciativas pública e privada voltadas à inclusão social e à geração de emprego e renda; - garantir a participação da população interessada, em todas as etapas do processo de regularização. Determina-se ainda no PD que se destine dotação orçamentária bem como se busquem fontes alternativas para financiamento das ações de regularização fundiária (art. 70) e são listados os institutos que podem ser utilizados para realização das mesmas (art. 71): I - parcelamento, edificação e utilização compulsórios; II - IPTU progressivo no tempo e desapropriação; III - Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial; IV Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS; V - Consórcio imobiliário; VI - Concessão de direito real de uso; VII - Concessão especial para fins de moradia; 7
8 VIII - Direito de preempção; IX - Direito de superfície; X - Operação urbana consorciada; XI Transferência do Potencial Construtivo. Ao tratar de sua Política Urbana o PD volta a listar instrumentos a serem utilizados em sua implementação, dividindo-os em quatro categorias (art. 75): I - De planejamento: a) o Plano Diretor; b) a legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Edificações, Código de Posturas, Lei do Ordenamento Ambiental e demais diplomas legais correlatos; c) os planos, programas e projetos municipais; d) as normas orçamentárias. II - Fiscais e financeiros: a) o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; b) os impostos progressivos; c) licenciamentos; d) as taxas e tarifas diferenciadas de serviços urbanos; e) a Contribuição de Melhoria; f) os incentivos e benefícios fiscais. III - Jurídicos: a) a servidão administrativa; b) as limitações administrativas; c) o tombamento de imóveis, monumentos e de locais significativos; d) a instituição de zonas especiais de interesse social - ZEIS; e) o parcelamento, a edificação ou utilização compulsórias; f) a desapropriação por interesse social, necessidade ou utilidade pública; g) a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; h) direito de superfície; i) direito de preempção; j) transferência do direito de construir; k) concessão de direito real de uso; l) operações urbanas consorciadas; m) regularização urbanística e fundiária; n) usucapião especial de imóvel urbano; o) estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV). IV - Administrativos: a) concessão de serviços públicos; b) constituição de estoque de terras; c) aprovação de projetos de edificações e de parcelamento ou remembramento do solo; d) convênios e acordos técnicos, operacionais e de cooperação institucional com entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, nacionais ou internacionais. Destes instrumentos, o PD detalha a aplicação dos seguintes: O parcelamento, edificação e utilização compulsórios aplicam-se a glebas e imóveis não edificados ou subutilizados, assim entendido quando a gleba possua área igual ou superior a 8
9 1.200 m2 (mil e duzentos metros quadrados), com acesso por via pública dotada de guias e sarjetas e que possua em seu interior ou vizinhança imediata infraestrutura de abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica (art. 76, p. único), e o imóvel urbano cujo coeficiente de aproveitamento seja inferior a 20% (vinte por cento) do coeficiente de aproveitamento básico do Município (art. 78, p. primeiro). A edificação compulsória pode incidir ainda sobre terrenos com obras inacabadas ou paralisadas há mais de 2 (dois) anos, que possuam área igual ou superior a 300,00 m2 (trezentos metros quadrados) e cujo proprietário ou possuidor detenha outro imóvel no Município (art. 78, p. segundo), e ainda em edificações em estado de ruína (art. 79, p. único). O PD estabelece o rito a ser cumprido para notificação dos proprietários dos imóveis para que promovam o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios (art. 80) o que, não sendo cumprido, ensejará a aplicação do IPTU progressivo por até cinco anos. Ao término deste prazo e não cumprida ainda pelo proprietário a obrigação assinalada, o Plano autoriza o Município a proceder a Desapropriação do imóvel (art. 82); embora não se diga expressamente que o pagamento poderá ser feito com títulos da dívida pública, ao tratar do tema no artigo seguinte (83), subentende-se que esta deverá ter sido a intenção do legislador municipal. Estabelece-se então o prazo para pagamento dos referidos títulos em até 10 anos, prestações anuais, iguais e sucessivas e assegurados juros de seis por cento ao ano (art. 83), além da obrigação do município de promover o aproveitamento do imóvel no prazo de cinco anos (art. 84), seja diretamente pelo Executivo Municipal ou através de concessão ou alienação a terceiros (art. 85). Determina-se por fim que lei específica trate do tema, regulamentando o instituto e podendo prever outras áreas do municípios passíveis de aplicação do mesmo. O Direito de Preempção será exercido mediante previsão em lei municipal que delimite as áreas passíveis de sua aplicação, e observado o limite de vigência de cinco anos (art. 87, p. primeiro). Além de estabelecer as necessidades do município cujo atendimento pressuponha a aplicação do instituto (art. 88), o PD restringe-se a remeter para a regulamentação do mesmo pelo Estatuto da Cidade (art. 89). A Outorga Onerosa do Direito de Construir é prevista no Plano mas sua implementação depende de legislação específica que estabeleça as áreas do território municipal onde o instrumento poderá ser aplicado, a fórmula de cálculo para a cobrança, os casos passíveis de isenção de pagamento, e a contrapartida a ser prestada pelo beneficiário (art. 90); tal lei deverá prever ainda a destinação dos recursos aferidos com a aplicação do instituto (art. 93). Determinase ainda a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo para contemplar o instituto e rever os coeficientes máximos de aproveitamento de cada uma das zonas da área urbana (art. 91, p. único) As Operações Urbanas Consorciadas e a Transferência do Direito de Construir estão previstas no Plano (arts ) mas sem que lhes sejam definidos os parâmetros de aplicação, limitando-se a lei a remeter para a regulamentação básica do Estatuto da Cidade a respeito destes institutos. O Estudo de Impacto de Vizinhança é previsto no Plano para os casos de construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de alterações das características urbanas do entorno (art. 98); tais empreendimentos são definidos como aqueles capazes de gerar: - aglomeração de um grande número de pessoas ou elevado adensamento populacional; - intensificação do tráfego de veículos automotores em grande quantidade; - sobrecarga da infra-estrutura urbana; - excessivo sombreamento de imóveis ou edificações vizinhas; - poluição sonora, dentre outras; - impactos negativos sobre estabelecimentos menores já instalados; 9
10 - modificações significativas da paisagem; - outras situações que forem definidas em lei municipal. O PD estabelece um conteúdo mínimo para os EIVs (art. 98, p. segundo), determinando que ele considere os impactos do empreendimento sobre: - adensamento populacional; - equipamentos urbanos e comunitários; - uso e ocupação do solo; - valorização imobiliária; - geração de tráfego e demanda por transporte público; - ventilação e iluminação; - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural, e preveja ainda medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas intensificadoras dos impactos positivos, cuja execução e deverá ser exigida do empreendedor (art. 99). O Plano estabelece no artigo 100 que toda a documentação contida no EIV seja colocada à disposição da população por trinta dias e cópias dos RIVs deverão ser disponibilizadas gratuitamente a associações e sociedade civil organizada de moradores da área afetada ; determina ainda que seja realizada audiência pública antes da decisão a respeito da aprovação do empreendimento. Lei específica deverá regulamentar o instituto (art. 101) e, embora determine que tal legislação deverá ser elaborada no mesmo prazo previsto para a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o PD não estabelece que prazo seja este. C. Acesso aos serviços e equipamentos urbanos, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental e ao transporte e à mobilidade. I O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas O artigo 6º do Plano define como um de seus objetivos integrar as várias áreas da gestão pública municipal, na definição dos principais eixos temáticos estratégicos para o desenvolvimento do município (inc. VI), e assinala ainda entre os princípios orientadores da Política Urbana do município integração e complementaridade das ações públicas e privadas locais e regionais, estaduais e nacionais, com articulação das estratégias de desenvolvimento do Município nos respectivos contextos, respeitada a autonomia municipal em assuntos de interesse local e integração entre os órgãos e conselhos municipais, promovendo a atuação coordenada no desenvolvimento e aplicação das estratégias e metas de planos, programas e projetos (art. 68, incs. X e XII). Determina ainda que é função do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Zelar pela integração das políticas setoriais (art. 110, XIV), mas não chega a criar programas nem instrumentos específicos para a integração das políticas urbanas do município. II O Plano Diretor e a Política de Habitação. O Plano limita-se a elencar diretrizes para uma Política Municipal de Habitação e objetivos do Plano Municipal de Habitação a ser elaborado, em ambos os casos um rol de princípios de pouca concretude. As primeiras estão listadas no artigo 17: - elaborar Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, no curto prazo, em consonância com as políticas municipal, estadual e nacional de 10
11 Habitação; - criar e manter o banco de dados habitacional, integrado ao controle urbano; - melhorar a fiscalização municipal para inibir as ocupações irregulares e controlar o uso e a ocupação do solo; - elaborar projetos e programas habitacionais para busca de recursos em outras esferas de governo, bem como junto a outras fontes; - priorizar as famílias de baixa renda, compreendida aquelas entre 0 (zero) a 2 (dois) salários mínimos, em especial de 0 (zero) a 1 (um), para produção e investimentos habitacionais de interesse social; - promover ações e programas para a regularização fundiária e urbanística nos núcleos habitacionais precários já consolidados, que não estejam em situação de risco; - definir as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) em áreas ocupadas por núcleos habitacionais precários, conjugada a outros instrumentos do Estatuto da Cidade; - definir as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) em terrenos vazios para provisão de Habitação de Interesse Social (HIS) e de Habitação de Mercado Popular (HMP); - promover o desadensamento quando necessário, com a reabilitação e manutenção das habitações remanescentes e das instalações de serviços básicos; - remover as moradias localizadas em área de risco ou que interfiram em áreas destinadas a projeto de urbanização, de preservação ambiental, áreas públicas e/ou de circulação e, garantir o reassentamento das famílias em melhores condições de habitabilidade, bem como promover a recuperação ambiental das áreas objeto de desocupação; - isenção da outorga onerosa para incentivar a construção de Habitação de Interesse Social (HIS). Os objetivos do Plano Municipal de Habitação, por sua vez, estão listados no artigo 16: - democratização do acesso à terra urbana dotada de infra-estrutura e serviços públicos para a produção de moradia digna a todos, em especial para a população de baixa renda, assegurando a eqüidade social; - melhoria das condições de habitabilidade do ambiente urbano, proporcionando a integração das classes sociais no território; - promoção da regularização fundiária e urbanística dos assentamentos habitacionais irregulares e dos núcleos habitacionais precários, quando não estiverem em situação de risco; - articulação da Política Municipal de Habitação com as demais políticas setoriais, em especial com as políticas sociais, visando ampliar a inclusão social das famílias beneficiadas; - coibição das ocupações por assentamentos habitacionais inadequados perante a legislação vigente; - estímulo à captação de recursos para produção e investimentos habitacionais pela iniciativa privada e por entes governamentais, em especial nos vazios urbanos da cidade aptos para urbanização; - integração ao uso habitacional de usos compatíveis que possam servir de geração de trabalho e renda à população que residente no local; O PD estabelece também um conteúdo mínimo a ser observado na elaboração de um Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (HIS) no artigo 18: - diagnóstico da situação habitacional do município, que identifique as 11
12 condições de moradia da população; - levantamento da titularidade das áreas ocupadas pelos núcleos habitacionais precários; - atualização do cadastro dos núcleos habitacionais precários para possibilitar a priorização das ações nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) definidas no Plano Diretor Participativo; - definição de objetivos, diretrizes e ações desta política em consonância com o Plano Diretor Participativo; - definição dos parâmetros urbanísticos e de parcelamento do solo nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) estabelecidas nesta lei a serem instituídos por lei específica; - definição, quando necessário, de outras Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), devidamente justificada, a serem criadas mediante lei específica; - definição do déficit quantitativo e qualitativo habitacional do município com projeção futura de atendimento da demanda; - articulação da Política Habitacional do município com a gestão urbana e as demais políticas setoriais em consonância com a política urbana, priorizando o atendimento da população de baixa renda. Por fim, o Plano lista os instrumentos a serem aplicados na implementação da Política Municipal de Habitação (art. 19): - parcelamento, edificação e utilização compulsórios; - IPTU progressivo no tempo e desapropriação; - Fundo Municipal para o Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Urbana, Territorial e Ambiental; - Habitação de Interesse Social HIS; - Habitação de Mercado Popular HMP; - Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS; - Consórcio Imobiliário; - Concessão de Direito Real de Uso; - Concessão especial para fins de moradia; - Direito de Preempção; - Direito de Superfície; - Operação Urbana Consorciada; - Transferência do Potencial Construtivo. Não é prevista a instituição de um fundo específico de habitação de interesse social, mas entre as destinações previstas para os recursos do Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana criado pelo Plano estão a implementação do Plano Municipal de Habitação e investimentos previstos no artigo 11 da Lei Federal /2005 que dispõe sobre o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (art. 133, incs. X e XIII). III O Plano Diretor e a Política de Saneamento Ambiental. O Plano trata do Saneamento Ambiental, que define como o conjunto de ações com o objetivo de alcançar níveis de salubridade urbana e ambiental, compreendendo os serviços de abastecimento de água, da coleta e tratamento do esgotamento sanitário, dos resíduos sólidos, da drenagem de águas pluviais, do controle ambiental de vetores e do manejo de áreas verdes e de convivência (art. 27), estabelecendo objetivos e diretrizes para uma ação de saneamento ambiental (art. 28): - universalizar os serviços de saneamento ambiental; 12
13 - assegurar à população do Município, oferta domiciliar de água para consumo residencial e outros usos, em quantidade suficiente para atender as necessidades básicas e qualidade compatível com os padrões de potabilidade; - promover a despoluição dos cursos d água, garantindo a separação absoluta da rede de esgoto e de drenagem pluvial; - garantir a postura e consciência ambiental através da consolidação dos programas e projetos específicos, apoiados pela Lei do Ordenamento Ambiental; - executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das comunidades na solução de seus problemas de saneamento; - implantar medidas e ações efetivas do controle de vetores para a garantia da salubridade urbana. Como instrumentos para implementação do Plano Municipal de Saneamento Ambiental, o PD elenca (art. 29): - macrozoneamento; - zoneamento ambiental; - Direito de Preempção; - Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA- RIMA); - Transferência do Potencial Construtivo. São listados investimento prioritários no setor (art. 65) mas não há destinação específica de recursos para tanto; o Plano restringe-se a apontar entre as destinações dos recursos do Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana a implementação de um Plano Municipal de Saneamento Ambiental (art. 133, IX). IV O Plano Diretor e a Política de Mobilidade e Transporte. Ao definir a função sociedade do município de Maués, o Plano elenca no artigo 72, entre outros, a facilitação do deslocamento e da acessibilidade, com segurança e conforto para todos, priorizando a locomoção de pessoas portadoras de necessidades especiais com mobilidade reduzida, bem como de pedestres e ciclistas (inc. VIII). No artigo 21 estabelece-se a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade a ter como princípio orientador efetivação do direito à acessibilidade e às boas condições de mobilidade aos locais ocupados pelos moradores do município (p. único). O PD estabelece ainda as diretrizes do PMM (p. segundo): - integração entre diferentes formas de mobilidade fluvial, terrestre, motorizada e não motorizada; - integração entre os sistemas de transporte e o uso e ocupação do solo urbano e rural; - minimização dos custos sócio-ambientais nos deslocamentos de pessoas e bens; - integração entre as diferentes regiões do Município, e ainda os seus conteúdos mínimos (p. terceiro): - diagnóstico das condições de acessibilidade e mobilidade no Município; 13
14 - princípios e diretrizes que orientam a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade com base neste Plano Diretor; - objetivos e metas de curto, médio e longo prazo; - programas e projetos de investimentos prioritários; - programação física, financeira e institucional para a realização dos investimentos prioritários; - programação da futura revisão e atualização do Plano Municipal de Mobilidade; - definição de órgão executor. O Plano elenca ainda os investimentos prioritários a serem executados concernentes à mobilidade (art. 61): - melhoramentos na pavimentação das áreas de circulação e nos passeios públicos de pedestres das vias; - programa de sinalização urbana; - Implantação de sistema integrado de transporte fluvial nas calhas dos rios com respectivos terminais para embarque e desembarque de cargas e passageiros em especial nos lugares onde o curso de água seja sazonal; - implantação de sinalização dos canais de navegação e áreas de risco para embarcações; - implantação de ciclovias e faixa ciclísticas; - implantação do anel viário ligando o porto ao distrito industrial; - implantação de corredores viários pra deslocamento de veículos pesados; - implantação de programa para alinhamento viário com previsão de passeios públicos com largura mínima de 2 m (dois metros); - implantação de corrimãos nas áreas de integração e passeios públicos. Não há criação de fundo específico para financiar a Política de Mobilidade, restringindo-se o PD, como nos demais eixos setoriais, incluí-la entre as destinações dos recursos do Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana (art. 133, XI). V O Plano Diretor e a Política de Meio Ambiente. A preservação do ambiente natural é citado em vários trechos do Plano como diretriz de sua política urbana e a ser observada pelas diferentes políticas setoriais e investimentos prioritários elencados, além de estabelecer, como já referido acima, zonas especiais de Interesse Ambiental (ZEIA) e Recuperação Ambiental (ZERA) arts. 51 a 55, destinadas à preservação e à recuperação, respectivamente, de porções do território de acordo com as necessidades do meio ambiente em cada uma delas. No caso das ZERAs, determina-se que Lei específica deverá estabelecer as condições de intervenção e definir o seu reenquadramento no zoneamento da cidade e uso para a área após a sua recuperação, além de estabelecer que a utilização futura da Zona Especial de Recuperação Ambiental (ZERA) se dará mediante a avaliação e anuência do órgão de controle ambiental municipal (art. 55). São fixados os investimentos prioritários em preservação ambiental (art. 66): - incentivar, fiscalizar e monitorar o manejo dos recursos naturais do território municipal; - realizar diagnósticos dos recursos naturais exploráveis do município; - manter as áreas de preservação permanente (corpos hídricos, paisagem relevante, ecossistemas) e outros; - realizar o mapeamento das terras aptas para cultivo agrícola; 14
15 - produzir o mapeamento das áreas aptas para manejo florestal; - certificar os processos de extração dos recursos naturais e agregação de valor ao produto final; - viabilizar o apoio técnico para o desenvolvimento do manejo agroflorestal, criação de pequenos animais e da piscicultura, nos pólos de desenvolvimento sustentável; - fortalecer o programa de educação ambiental permanente junto a população e buscar sua participação ativa e efetiva; Estão previstos no Plano alguns institutos de política urbana diretamente aplicáveis para o caso de necessidade de atuação na esfera ambiental, como o Direito de Preempção quando o Município necessitar de áreas para criação de unidades de conservação ou proteção de áreas de interesse ambiental (art. 88, II) e a Transferência do Direito de Construir quando o imóvel for de interesse ambiental (art. 96, II). O PD prevê ainda a elaboração de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental EIA e RIMA (arts. 29, V e 75, III, o ), além de determinar a elaboração de Legislação de Ordenamento Ambiental (art. 75, I, b ). VI O Plano Diretor e a Política Metropolitana (apenas para os municípios situados em regiões metropolitanas). O município não está contido em Região Metropolitana. D Sistema de Gestão e Participação Democrática O Plano trata de gestão democrática, a ser incentivada através da participação da sociedade organizada em todo o território do Município, tornando efetiva a cooperação das sociedades representativas no planejamento municipal (art. 121), e cria um Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Urbana, Territorial e Ambiental, constituído pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, por um Departamento de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial no âmbito do Poder Executivo, Câmaras Técnicas. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental tem como atribuições (art. 110): - monitorar, fiscalizar e avaliar a implementação deste Plano Diretor Participativo, analisando e deliberando sobre questões relativas a sua aplicação; - monitorar, fiscalizar e avaliar a implementação dos instrumentos de política urbana previstos neste Plano Diretor; - participar na elaboração e implementação do Plano Municipal de Saneamento Ambiental; - participar na elaboração e implementação do Plano Municipal de Habitação; - participar na elaboração e implementação do Plano Municipal de Mobilidade; - participar na elaboração de legislações decorrentes deste Plano Diretor Participativo e outras que dispõem sobre assuntos que dizem respeito ao planejamento e gestão urbana e territorial; - monitorar, fiscalizar e avaliar a realização dos investimentos prioritários previstos neste Plano Diretor Participativo; - deliberar sobre a utilização dos recursos do Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial; - deliberar sobre a utilização dos recursos do Fundo Municipal de 15
16 Planejamento e Gestão Urbana e Territorial, nos termos da Lei Federal /2005; - deliberar e emitir pareceres sobre proposta de alteração deste Plano Diretor; - participar na elaboração e implementação dos Planos Diretores Regionais; - deliberar sobre projetos de lei de interesse da política territorial (política ambiental, habitacional, mobilidade, saneamento ambiental, fundiária, urbana), antes de seu encaminhamento à Câmara Municipal; - receber, de setores da sociedade, matérias de interesse coletivo relacionadas com o planejamento e gestão territorial e encaminhar para discussões; - zelar pela integração das políticas setoriais; - deliberar sobre as omissões e contradições da legislação que incidem no planejamento e gestão territorial do município; - convocar, organizar e coordenar as Conferências Municipais de Desenvolvimento Territorial; - convocar audiências públicas quando achar necessário discutir temas relacionados com o planejamento e gestão territorial; - propor acordos de convivência; - tratar de assuntos federativos pertinentes à política territorial e propor acordos nos casos de conflitos de interesse federativo; - aprovar previamente a outorga de títulos de Concessão de Direito Real de Uso; - elaborar e aprovar o seu regimento interno. Além destas, o PD lista ainda outras atribuições no artigo 113: - avaliar e referendar as políticas públicas do Município; - deliberar conclusivamente sobre as políticas públicas do Município, a partir do encaminhamento das sugestões e reivindicações populares expressas formalmente pelos Conselhos Municipais; - compor, juntamente com a unidade de planejamento, o sistema de acompanhamento e controle do Plano Diretor Participativo. A composição do Conselho será a seguinte (art. 111): - Representantes do Poder Executivo: 4; - Representantes do Poder Legislativo: 2; - Representantes do Poder Judiciário: 2; - Representantes de Instituições Acadêmicas e de Pesquisa: 2; - Representantes de Movimentos Sociais, Religiosos e Populares: 4; - Representantes de Entidades Empresariais e Prestadores de Serviços Públicos: 2; - Representantes de Trabalhadores e Sindicais: 2; - Representantes de Organizações Indígenas e Não Governamentais: 2. Os membros do Conselho serão eleitos entre si, em reuniões setoriais específicas (art. 111, p. segundo) para mandatos de dois anos que podem ser prorrogados por igual período (p. quarto), e sua nomeação se dará por Decreto Municipal (art. 112, p. terceiro); a presidência caberá ao Chefe do Executivo Municipal ou a pessoa indicada por aquele (art. 111, p. primeiro) e para cada membro do Conselho será indicado um suplente (art. 111, p. terceiro). O funcionamento do Conselho se dará através da formação de Câmaras Técnicas responsáveis por diferentes temas, cujo objetivo é reunir os membros e convidados para realizarem estudos, 16
17 discussões e deliberações acerca dos setores temáticos abordados pelo Conselho (art. 112). Deve-se ressaltar que o Plano fala também em Câmaras Técnicas além das vinculadas ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental; são definidas como instâncias de estudo, definição e proposição de medidas e ações relativas aos temas específicos abrangidos pelo Conselho ao qual estão vinculadas (art. 125). Isto se dá porque, além do Conselho em questão, o PD prevê a manutenção dos conselhos já existentes à época de sua promulgação, e vincula-os à estrutura central do Conselho de Desenvolvimento (arts. 123 e 124) sem detalhar, no entanto, como se dá esta vinculação. As Câmaras Técnicas serão, ademais, constituídas, por período determinado, para atendimento dos estudos, discussões e pareceres de temáticas específicas (art. 125, p. segundo). O PD determina que o Conselho reuna-se obrigatoriamente, independentemente das reuniões ordinárias e extraordinárias previstas na sua regulamentação, pelo menos uma vez por ano, com a finalidade específica de fazer uma avaliação das ações de políticas públicas e das ações administrativas desenvolvidas no Município (art. 114). É estabelecida também a criação de um programa de capacitação sobre planejamento e gestão territorial, voltado para os membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental e interessados em geral (art. 142). O Plano trata ainda da criação do Departamento de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial que terá como finalidade desenvolver e acompanhar a implantação, complementação e revisão do Plano Diretor e dos planos, programas e projetos setoriais e distritais, conforme parâmetros definidos em conjunto com o Conselho (art. 119). Cria-se também o Sistema de Informações Municipais, cujo objetivo é fornecer dados técnicos e informações para implementação, monitoramento, avaliação e revisão do Plano Diretor, programas e projetos para as políticas públicas, subsidiando processos de tomada de decisões, e o PD elenca uma série de informações e bases de dados que devem obrigatoriamente fazer parte de seu acervo, sem prejuízo de outras informações relevantes (art. 135): - cadastro georreferenciado dos imóveis urbanos e rurais do município; - Cadastro georreferenciado dos acessos e logradouros urbanos e rurais; - Planta georreferenciada de valores genéricos dos imóveis urbanos e rurais; - Cadastro georreferenciado de sedes de empresas instaladas no município; - Cadastro georreferenciado das terras indígenas homologadas; - Cadastro georreferenciado da macro e micro hidrografia do município; - Cadastro georreferenciado das terras públicas municipais, estaduais e federais; - Cadastro georreferenciado do sistema de abastecimento de água, coleta de esgoto, drenagem e de gestão dos resíduos sólidos; - Cadastro georreferenciado do sistema de geração e distribuição de energia elétrica e de iluminação pública; - Censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE por setores censitários; - Dados de receitas e despesas municipais; - Dados desagregados de crianças, adolescentes, jovens e adultos não alfabetizados; - Cadastro da oferta de vagas de educação infantil, fundamental, médio, profissionalizante e superior por equipamento de ensino; - Cadastro de equipamentos, da oferta de serviços de saúde e da população atendida; 17
18 - Dados de morbidade e causas de mortalidade por local de ocorrência e de residência da vítima; - Inventário do patrimônio histórico-cultural material e imaterial existente no município; Visando centralizar e gerenciar os recursos para a implementação do sistema de gestão democrática, o PD determina a criação do Fundo Municipal de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial, vinculado à Secretaria Municipal de Administração e Planejamento e administrado pelo titular da pasta com o auxílio de um coordenador (arts. 127 e 128). As receitas do Fundo são as seguintes (art. 129): - As transferências oriundas de Fundos Federais e Estaduais, como as decorrentes de repasses e de contratos de Financiamentos a fundo perdido; - Os rendimentos e os juros provenientes de aplicações financeiras; - O produto de ajustes firmados com entidades financeiras; - O produto de arrecadações de taxas de licenciamento, parecer técnico, multas e juros de mora sobre atos e infrações cometidas contra esta Lei. - O produto das parcelas de serviços e de outras transferências que o Município tenha direito a receber por força da lei e de convênios, acordos ou contratos no setor; - Doações em espécies, feitas diretamente ao Fundo; - Transferências correntes provenientes de repasse pelo Poder Público Municipal. - Cem por cento (100%) da arrecadação municipal oriundas das atividades e ações específicas do Plano Diretor; - Contribuições ou doações de pessoas físicas ou jurídicas; - Contribuições ou doações de entidades internacionais; - Acordos, contratos, consórcios e convênios; - Contribuição de Melhoria decorrente de obras públicas realizadas; - Receitas provenientes da concessão do Direito de Superfície; - Retornos e resultados de suas aplicações; - Recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, de acordo com a Lei Federal /2005 e de outros fundos públicos estaduais e federais; - Outras receitas eventuais. A destinação dos recursos do Fundo é definida pelo PD no artigo 133: - Financiamento total ou parcial de programas ou projetos desenvolvidos pelo Departamento de Planejamento e Gestão Urbana e Territorial ou conveniados; - Pagamento pela prestação de serviços de terceiros e a entidades de direito privado para execução de programas ou projetos específicos dos setores de desenvolvimento urbano, territorial, meio ambiente, ciência e tecnologia, observando o disposto na Lei Orçamentária; - Aquisição de material permanente e de consumo, além de outros insumos necessários ao desenvolvimento da gestão, dos programas e projetos; - Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planejamento, administração e controle das ações em desenvolvimento urbano, territorial, ambiental, econômico, turístico e social; - Desenvolvimento de programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos nas áreas de planejamento, gestão urbana e territorial; 18
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