RESGATE DE PEIXES ENSECADEIRA PARA REMOÇÃO DO MATERIAL REMANESCENTE NA MARGEM ESQUERDA DO CANTEIRO DE OBRAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESGATE DE PEIXES ENSECADEIRA PARA REMOÇÃO DO MATERIAL REMANESCENTE NA MARGEM ESQUERDA DO CANTEIRO DE OBRAS"

Transcrição

1 UHE BAIXO IGUAÇU RESGATE DE PEIXES ENSECADEIRA PARA REMOÇÃO DO MATERIAL REMANESCENTE NA MARGEM ESQUERDA DO CANTEIRO DE OBRAS RELATÓRIO FINAL Curitiba, Julho de 2017

2 EQUIPE TÉCNICA Função Nome e Profissão Registro Coordenação Geral Manoel José Domingues- Eng. Florestal CREA D PR Resgate dos peixes Adriano Hauer - Biólogo Giuliano Menegale Martinazzo - Biólogo Thaís Tuleski - Bióloga CRBio 50876/07-D CRBio 83614/07-D CRBio 83744/07-D Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda I

3 Sumário 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS DESCRITIVO DIÁRIO DAS ATIVIDADES RESULTADOS OBTIDOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS RELATÓRIO DE IMAGENS RELATÓRIO FOTOGRÁFICO CERTIDÃO DE REGULARIDADE DOS TÉCNICOS AUTORIZAÇÃO DE COLETA AUTORIZAÇÃO DE TOMBO DAS ESPÉCIES NO MHNCI TERMO DE RECEBIMENTO Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda II

4 Lista de Figuras Figura 1 Mapa de localização da ensecadeira no Canteiro de Obras da UHE Baixo Iguaçu. Localização dos pontos de monitoramento dos parâmetros físico-químicos: 1 Rio Montante, 2 Rio Jusante, A Ensecadeira Montante, B Ensecadeira Meio, C Ensecadeira Jusante Figura 2 Croqui em 3D da ensecadeira. Fonte: Odebrecht Figura 3 - Coordenadas de soltura dos peixes resgatados Figura 4 As quatro bombas drenantes responsáveis pelo esgotamento da ensecadeira, instaladas na porção central da lagoa Figura 5 Poças formadas durante o esgotamento, principais locais de realização dos resgates Figura 6 - EPI s fornecidos para os auxiliares da equipe de resgate Figura 7 - Apetrechos utilizados para a coleta dos peixes: A) Coleta manual, B)Puçás, C) Rede de cerco, D) Rede de arrasto e E) Tarrafa Figura 8 - A) Tarro com oxigenadores portáteis e B) Acondicionamento dos indivíduos resgatados nos tarros Figura 9 - Biometria dos espécimes da coleção testemunho no Laboratório de Ictiologia do Museu de História Natural do Capão de Imbuia. A) Indivíduos separados por espécie, B) Pesagem (g), C) Mensuração do comprimento total (cm) e D) Identificação dos exemplares com auxílio do especialista em ictiofauna do MHNCI Figura 10 - Coleta de amostras de nadadeira Figura 11 - Ensecadeira cheia, recém isolada do curso do rio Iguaçu. A) Vista para a jusante da ensecadeira e B) Meio da ensecadeira com as bombas drenantes e o aerador instalados Figura 12 Medição dos parâmetros físico-químicos para monitoramento da ensecadeira. A) Rio jusante e B) Rio montante Figura 13 Início dos trabalhos de resgate nas primeiras poças formadas a jusante da ensecadeira 29/03/ Figura 14 A e B)Equipe de terraplanagem da obra realizando alguns reparos a jusante da ensecadeira para tentar estancar uma infiltração neste ponto Figura 15 Captura de animais em uma porção da ensecadeira que havia sofrido interferência da equipe de terraplanagem da obra Figura 16 Bomba portátil instalada em poça de grande volume 31/04/ Figura 17 Situação da poça pouco tempo após a bomba drenante ter sido ligada Figura 18 Transporte dos indivíduos resgatados.a e B) Veículos utilizados no deslocamento dos exemplares da ensecadeira, onde havia acesso para o carro, até o ponto de soltura e C) Transporte não motorizado dos animais resgatados, neste ponto não havia acesso para o veículo Figura 19 - Funcionários da empreiteira auxiliando no transporte dos baldes e tarros com os peixes até o ponto de soltura Figura 20 Alguns exemplares de cágado da espécie Phrynops williamsi resgatados Figura 21 Amostra da quantidade de peixes em redes de arrasto de uma das poças Figura 22 Infiltração localizada a montante da ensecadeira Figura 23 Devolução dos animais resgatados para seu habitat. A) Soltura de peixes e B) Soltura de cágado da espécie Phrynops williamsi Figura 24 Redirecionamento das bombas no canal mais profundo da ensecadeira permitiu a drenagem de boa parte da água (meio da ensecadeira) Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda III

5 Lista de Tabelas Tabela 1 Quadro com a estimativa do número de indivíduos resgatados por espécie durante as atividades entre os dias 29/03/17 a 02/04/17 no esgotamento da ensecadeira no canteiro de obras na UHE Baixo Iguaçu na margem esquerda, classificadas in situ até o último nível taxonômico possível.(*) Espécie exótica coletada e não devolvida para o curso do rio Iguaçu Tabela 2 Quadro dos dados levantados de oxigênio dissolvido (O.D) em porcentagem de saturação (%) e temperatura da água (T) em Graus Celsius (ºC) para os cinco pontos de monitoramento dos parâmetros físico-químicos durante os dias 28 a 31/03 e 01 a 02/04/2017. (*) Dados não mensurados devido ao trabalho intenso de resgate de peixes e extinção de alguns pontos, devido ao esgotamento da ensecadeira Tabela 3 Lista dos exemplares coletados para a coleção testemunho com os respectivos dados biométricos Lista de Gráficos Gráfico 1 - Lista de espécies resgatadas em ordem decrescente de abundância. (*) Espécie exótica coletada e não devolvida ao curso do rio Iguaçu Gráfico 2 - Parâmetros físico-químicos das águas do rio Iguaçu e da ensecadeira no canteiro de obras coletados entre os dias 28 a 31/03 e 01 a 02/04/2017. (*) Dado não mensurado devido ao intenso trabalho de resgate de peixes e extinção de alguns pontos Gráfico 3 - Gráfico das médias biométricas dos indivíduos coletados para a coleção testemunho Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda IV

6 1. INTRODUÇÃO A implantação de Usinas Hidrelétricas ocasiona, em sua construção, impactos negativos para a ictiofauna e toda a biota aquática. A construção de ensecadeiras (fechamento de certo trecho do rio para construção da barragem) é a mais marcante delas, e se não houver um bom plano de resgate, os peixes estarão fadados a morrer (AGOSTINHO & ZALEWSK, 1996; AGOSTINHO & GOMES, 1997; ABILHOA, 2004). A construção das ensecadeiras aprisiona animais em corpos d água, onde os parâmetros ideais para a manutenção da vida podem mudar muito rápido, assim o monitoramento diário é de suma importância para a manutenção das espécies aprisionadas. Neste contexto, reduzir o estresse sobre as populações de peixes no local do empreendimento é algo essencial para que o mesmo cumpra com todos os requisitos que a legislação exige (AGOSTINHO & BORGHETTI, 1992). Este relatório contempla as atividades executadas pela equipe de resgate de peixes durante a fase de vedação e esgotamento da ensecadeira, construída para remoção do material remanescente na margem esquerda do canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu, localizada entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, Estado do Paraná, no período entre os dias 27 de março a 03 de abril de Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 5

7 2. OBJETIVOS As atividades desenvolvidas durante o procedimento de resgate dos peixes na ensecadeira apresentou os seguintes objetivos: Propor estratégias de manejo e conservação para as espécies resgatadas; Observar o andamento da construção da ensecadeira e reconhecer os possíveis locais de soltura; Realizar o monitoramento dos peixes durante as atividades de desvio do rio e construção da ensecadeira; Monitorar os parâmetros da água a fim de adotar, quando possível, medidas de contingências nas áreas com peixes confinados; Confeccionar uma lista comentada de espécies da ictiofauna coletadas durante o resgate na ensecadeira. Promover a retirada dos peixes da área da ensecadeira e encaminhá-los para um trecho do rio Iguaçu aparentemente sem alterações significativas devido ao empreendimento. Realizara coleta de amostras de parte da nadadeira das espécies ocorrentes no local. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 6

8 3. MATERIAIS E MÉTODOS O local da realização do resgate de peixe foi a ensecadeira construída na margem esquerda do rio Iguaçu destinada a remoção de parte do material que foi transportado durante a cheia de 2015 e que poderia comprometer o funcionamento da UHE Baixo Iguaçu. Esta ensecadeira está localizada entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques no estado do Paraná (Coordenadas do ponto central: 25 30'26.3"S 53 40'53.8"W) (figura 1). O volume esgotado foi de aproximadamente m 3 com profundidade máxima de 18 m (figura 2). O resgate ocorre a partir do fechamento da ensecadeira por completo e o início de funcionamento das bombas drenantes (figura 3) para a retirada da água aprisionada. A partir disso, a medida que a água começa a descer de nível, vão se formando pequenas poças onde se realizam as atividades de regate dos animais (figuras 4). Todos os profissionais da equipe de resgate de peixes (3 biólogos e 10 auxiliares - a quantidade de auxiliares variou conforme a demanda no decorrer das atividades) tiveram inicialmente uma breve explanação com a equipe de segurança do trabalho da empreiteira. Nessa oportunidade foram passadas todas as normas de segurança e conduta que deveriam ser adotadas dentro do campo de obras. Antes de se encaminhar para o local do trabalho, cada profissional da equipe recebeu um kit básico de equipamentos de proteção individual (EPIs) contendo: capacete e óculos de segurança, luvas de proteção emborrachadas e coletes refletores (figura 5). Todos já calçavam botas de segurança próprias e roupas adequadas para a realização das atividades. Desde a primeira visita à ensecadeira, os biólogos da equipe realizam medições das concentrações de oxigênio dissolvido (OD) e temperatura da água nos seguintes pontos: Rio Montante e Jusante e Ensecadeira Montante, Meio e Jusante. Os apetrechos para a captura dos peixes foram os mesmos utilizados em resgates anteriores neste empreendimento e se constituem de materiais comuns para coletas ictiofaunísticas, tais como: tarrafas (0,40x0,02x15m), rede de arrasto (malha 24 mm), rede de cerco de tecido (malha 5 mm), puçás com diversos tamanhos e malhas e coletas manuais (figura 6). Os peixes resgatados foram acondicionados em tarros com a presença de oxigenadores portáteis (figura 7) para aumentar a taxa de sobrevivência dos espécimes durante os breves períodos de transporte, via automóvel, até a zona de soltura a jusante e a montante do rio Iguaçu. Estes locais não apresentavam alterações significativas provocadas pela implantação da usina. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 7

9 Devido a grande quantidade de peixes confinados na ensecadeira e a urgência em se resgatar tais animais, não foi possível realizar a biometria (massa e comprimento) de todos os espécimes coletados, bem como a coleta de material biológico (amostras da nadadeira dos exemplares resgatados) em campo. Este trabalho foi realizado em laboratório com os animais que foram tombados no acervo museológico. Alguns exemplares foram separados e fixados em formol 4% e acondicionados em dois tarros (um de 5 litros e outro de 10 litros) e uma bombona (50 litros), a fim de formar uma coleção testemunho do resgate. Os exemplares foram coletados com os seguintes critérios: animais encontrados mortos ou moribundos (que não respondiam a estímulos de natação e equilíbrio) ou exemplares considerados pela equipe técnica como representativos da ictiofauna resgatada. Essas amostras foram analisadas, identificadas e tombadas no Museu de História Natural do Capão da Imbuia (MHNCI) na cidade de Curitiba no estado do Paraná. As classificações taxonômicas foram realizadas até o último nível taxonômico possível, com auxílio de literatura específica e consulta de especialistas residentes do MHNCI. A biometria foi realizada no laboratório de ictiologia do MHNCI com utilização de balança eletrônica de precisão e régua milimetrada (figura 8). A coleta de amostras da nadadeira foi realizada no laboratório do MHNCI. Os materiais utilizados para este trabalho foram: tesoura cirúrgica 15 cm ponta fina, pinça histológica 12 cm ponta fina, tubos (eppendorf 5 ml), álcool (92,8º), papel vegetal e caneta nanquim ponta fina. Foi selecionado um grupo amostral composto com exemplares de nove espécies para coleta de parte da nadadeira. As amostras foram coletadas das seguintes espécies: Pimelodus ortmanni, Pariolius hollandi, Synbranchus a.f.f. marmoratus, Ancistrus mullerae, Astyanax dissimilis, Astyanax bifasciatus, Apteronotus sp., Hypostomus myersi e Oligosarcus longirostris. Estes materiais foram identificados e acondicionados em tubos com solução álcool (figura 9). Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 8

10 4. DESCRITIVO DIÁRIO DAS ATIVIDADES DIA 1 (27/03/2017) INÍCIO: 10h30m TÉRMINO: 18h00m Nesta data, o biólogo Adriano Hauer saiu de Curitiba às 10h30min da manhã com destino a Capitão Leônidas Marques, local do empreendimento, transportando a maior parte dos materiais técnicos necessários para o resgate da fauna aquática na UHE Baixo Iguaçu. A chegada do técnico ao seu destino ocorreu por volta das 18h00min. DIA 2 (28/03/2017) INÍCIO: 08h00m TÉRMINO: 11h00m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: Cheia. Ao chegar à obra, o biólogo se deparou com a ensecadeira ainda aberta (com conexão com as águas do Rio Iguaçu). Para iniciar o trabalho de monitoramento de oxigênio das águas da ensecadeira foi necessário aguardar a chegada dos técnicos do empreendimento que realizaram o fechamento da estrutura. O isolamento ocorreu por volta das 11h00 e a ensecadeira se encontrava cheia (figura 10), com um oxigenador e quatro bombas de drenagem instaladas. Após conversa com os engenheiros responsáveis pela drenagem da ensecadeira, o biólogo foi informado do tempo aproximado de secagem das águas e com isso iniciou a mobilização da equipe de resgate. Inicialmente foram contratados dois pescadores, que já haviam participado das etapas anteriores e, a partir disso, foi mobilizado o restante da equipe. No total foram reunidos seis auxiliares para realizar o resgate de peixes. Com a equipe pronta, deu-se início ao preparo dos materiais que seriam utilizados no resgate. No começo da tarde iniciaram-se as primeiras medições de OD e Temperatura da água nos seguintes pontos: Rio Montante, Rio Jusante, Ensecadeira Montante, Meio e Jusante (figura 11). Nesse momento também foi definido o local da soltura dos peixes. A equipe de terraplanagem da obra abriu um acesso neste local de modo a possibilitar a soltura dos animais resgatados. No final da tarde foi alinhado junto ao setor de Segurança do Trabalho da empreiteira, um briefing de segurança para equipe de resgate, a fim de passar as instruções de segurança para os trabalhos a serem desenvolvidos dentro do canteiro de obras e, especificamente, no interior da ensecadeira. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 9

11 DIA 3 (29/03/2017) INÍCIO: 07h30m TÉRMINO: 17h30m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: 70% drenada. Na manhã do terceiro dia, a equipe de resgate composta por um biólogo e seis auxiliares participou do treinamento junto ao Chefe de Segurança do trabalho da obra. Neste treinamento, foram passadas algumas informações sobre como se portar dentro do canteiro de obras, EPI s necessários para o trabalho e o canal de rádio do ambulatório. Assim como, foram fornecidos os coletes refletores. Ao final do treinamento, a equipe deu início às atividades na ensecadeira. Iniciou-se o trabalho de resgate dos peixes em poças menores que se formaram na porção mais a jusante da ensecadeira, à medida que esta era drenada (figura 12). No período da manhã, foram realizadas as medições dos parâmetros físico-químicos dos pontos de monitoramento. As poças menores foram sendo encerradas conforme as equipes do setor da hidráulica e da elétrica da empreiteira drenavam as águas e a equipe de resgate coletava os peixes. No canal principal, na porção mais profunda da ensecadeira, foi armada uma rede de espera para já iniciar a coleta nessa região. Esse trabalho se estendeu pelo dia inteiro. A equipe de resgate não trabalhou nos locais que já haviam sofrido influências de máquinas e retiradas de materiais devido ao já comprometimento dos recintos. No começo da noite foi incorporada a equipe mais dois técnicos, o biólogo Giuliano e a bióloga Thais. Estes saíram de Curitiba por volta das 11h00, transportando o restante do material técnico. DIA 4 (30/03/2017) INÍCIO: 08h00m TÉRMINO: 18h00m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: 50% drenada. No quarto dia a equipe deu continuidade ao trabalho de resgate de peixes nas poças que se formavam à medida que a água era esgotada da ensecadeira. Os trabalhos ocorreram com mais intensidade na porção mais a jusante da ensecadeira. Para a captura dos animais foram utilizados puçás e coleta manual, além da rede de espera instalada no canal mais profundo da ensecadeira. Esta foi coletada no final do dia. Nesta data, os outros dois biólogos da equipe realizaram o briefing de segurança com o técnico de Segurança do Trabalho da empreiteira. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 10

12 No período da manhã foi realizado o monitoramento dos parâmetros físicoquímicos das águas (ensecadeira e rio). Neste dia, a equipe de terraplanagem da obra realizou alguns reparos a jusante da ensecadeira para tentar estancar uma infiltração neste ponto (figura 13). Neste dia, um dos responsáveis pelo setor de segurança no trabalho verificou com os biólogos da equipe de resgate a possibilidade de uma estudante do curso de biologia de Cascavel acompanhar as atividades de resgate. A equipe avaliou que não haveria problemas desta estudante acompanhar as atividades, desde que devidamente equipada com os EPI s necessários e ciência das instruções básicas de segurança da obra. A equipe de resgate realizou a captura de animais em uma porção da ensecadeira que havia sofrido interferência da equipe de terraplanagem da obra (figura 14). Neste local havia muita argila o que dificultou o acesso e locomoção da equipe, bem como na captura dos peixes. Poucas espécies de peixes foram resgatadas nesse dia. DIA 5 (31/03/2017) INÍCIO: 08h00m TÉRMINO: 18h30m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: 45% drenada. Na manhã do quinto dia a equipe continuou com os trabalhos de resgate de peixes. O nível de água da ensecadeira havia abaixado um pouco, em relação ao dia anterior. Pela manhã a equipe trabalhou em algumas poças, instalou a rede de espera no canal mais profundo da ensecadeira e repassaram em pontos onde o trabalho já havia sido realizado para coleta de exemplares mortos. Neste período foi realizado o monitoramento dos parâmetros físico-químicos das águas. A equipe responsável pela elétrica e hidráulica da obra instalou duas bombas portáteis em uma poça onde havia um volume maior de água (figura 15). Enquanto o pessoal da obra instalava esses equipamentos a equipe de resgate fez uma pausa para o almoço. Ao voltar do intervalo a equipe se deparou com a poça quase seca e muitos peixes necessitando de resgate imediato (figura 16). Rapidamente deu-se início ao resgate desses animais. Para a captura dos peixes foram utilizados puçás, coleta manual e redes de arrasto. Devido à grande quantidade de peixes nesse local os animais eram retirados da poça e imediatamente soltos a jusante do rio Iguaçu com a utilização das próprias redes de arrasto e baldes (figura 17). Quando o responsável pela hidráulica da obra veio verificar o trabalho de resgate, este se espantou com a quantidade de Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 11

13 peixes no local e mobilizou uma equipe de terraplanagem, que melhorou o acesso para a equipe do resgate, do local da poça até o ponto de soltura dos peixes. Além da melhoria do acesso, foram disponibilizados ainda três funcionários da empreiteira para auxiliar no transporte dos baldes com os peixes até o ponto de soltura (figura 18). Devido à baixa oxigenação dessa poça, os biólogos solicitaram aos responsáveis pela elétrica e hidráulica da obra que bombeassem água para dentro da poça, evitando a mortandade de peixes. Neste ponto foram resgatados aproximadamente 2 toneladas de peixes e 10 cágados (figura 19), estes últimos ameaçados de extinção. Durante o resgate apenas uma pequena quantidade de peixes não resistiu. Estes foram fixados em solução formol 4% para serem tombados em coleção de museu (Museu de História Natural Capão da Imbuia MHNCI, com sede em Curitiba). O trabalho nessa poça foi intenso durante todo o período da tarde (figura 20). Ao final do dia a equipe de resgate iniciou as atividades na poça maior da ensecadeira e recolheu a rede de espera com a soltura dos peixes aprisionados. Neste dia a equipe de resgate contou com a participação da estudante de biologia. Um dos biólogos da equipe realizou uma breve explanação à estudante fornecendo orientações sobre como se portar dentro do canteiro de obras, como funciona o trabalho de resgate de ictiofauna, quais são os parâmetros monitorados e por que são monitorados, coleta de dados de campo, importância do registro fotográfico durante as atividades e ações práticas de resgate de peixes. Durante esse dia a estudante auxiliou a equipe na captura e soltura dos animais. No período da tarde foi realizado novamente o monitoramento dos parâmetros físico-químicos das águas. Antes da equipe de resgate finalizar as atividades desse dia, os biólogos conversaram com o responsável pela hidráulica da obra para ligar as bombas do canal principal da ensecadeira às seis horas da manhã seguinte. Deste modo a equipe poderia iniciar as atividades nas primeiras horas do dia, aproveitando a baixa vazão do rio Iguaçu, visto que havia uma grande infiltração a montante da ensecadeira (figura 21). O ponto positivo dessa infiltração, para o resgate de peixes, foi a boa oxigenação da água. DIA 6 (01/04/2017) INÍCIO: 08h00m TÉRMINO: 18h00m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: 20% drenada. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 12

14 Devido à grande quantidade de peixes resgatados no dia anterior, foram contratados mais dois auxiliares para a equipe de resgate. Na manhã do sexto dia, a equipe de terraplanagem da obra melhorou o acesso dos veículos utilizados no resgate até a poça principal da ensecadeira. Neste dia, o meio de captura mais utilizado foi a rede de arrasto. Mas puçás, rede de espera e coleta manual também foram utilizados. Durante todo o dia responsáveis pelo setor de elétrica, hidráulica, ambulatório, segurança no trabalho, bem como o especialista em ictiofauna da obra acompanharam os trabalhos da equipe de resgate e auxiliaram no que foi preciso. Neste dia uma grande quantidade de peixes foi resgatada, além de dois cágados. Todos os exemplares capturados foram soltos no rio Iguaçu (figura 22) com exceção das espécies exóticas invasoras, como por exemplo, as tilápias. O monitoramento dos parâmetros físico-químicos das águas foi realizado nos períodos da manhã e da tarde. Entretanto, devido ao volume de água da ensecadeira, apenas um ponto foi monitorado. Novamente a equipe de resgate combinou com os responsáveis pela elétrica e hidráulica para que ligassem as bombas às seis horas da manhã do dia seguinte, para reduzir ainda mais o volume de água dentro da ensecadeira e facilitar o trabalho de captura dos peixes. Com isso, as equipes de terraplanagem, elétrica e hidráulica relocaram algumas bombas, a fim de secar o máximo possível o interior da área da ensecadeira. DIA 7 (02/04/2017) INÍCIO: 08h00m TÉRMINO: 14h00m SITUAÇÃO DA ENSECADEIRA: 10% drenada. Na manhã do sétimo dia, aproveitou-se a baixa do rio Iguaçu para realizar alguns lançamentos de tarrafas. Além disso, foram utilizadas as redes de arrasto, puçás e captura manual dos peixes das poças. Com o redirecionamento das bombas nesse ponto da ensecadeira foi possível esgotar boa parte da água (figura 23), facilitando o trabalho de captura dos peixes. Apenas uma das poças permaneceu com um volume maior de água. Isso ocorreu devido à grande infiltração que existia a montante da ensecadeira. Neste ponto foi utilizada, principalmente, a tarrafa como modo de coleta dos peixes. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 13

15 Neste dia não foi necessário trazer toda a equipe de resgate para finalizar os trabalhos. Além dos três biólogos, apenas três auxiliares trabalharam no resgate de peixes. Isso ocorreu devido ao volume reduzido das poças que restaram. Ao final do trabalho 98% dos peixes (aproximadamente 3 toneladas) e 12 cágados, que haviam sido confinados na ensecadeira, foram capturados e devolvidos ao curso do rio Iguaçu. No dia 03/04/2017 os biólogo saíram de Capitão Leônidas Marques em retorno para Curitiba lugar de origem da equipe. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 14

16 5. RESULTADOS OBTIDOS Durante os 7 dias de presença da equipe de resgate de peixes na ensecadeira no canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu foram resgatados e devolvidos ao curso do rio Iguaçu cerca de peixes e 12 cágados, representantes de 23 espécies, sendo todas nativas daquela região do rio Iguaçu (tabela 1) e algumas até endêmicas da bacia deste rio como: Apareiodon vittatus, Astyanax bifasciatus, Oligosarcus longirostris, Pariolius sp., Crenicichla iguassuensise Crenicichla tesay (BUCKUP, et al., 2007; BAUMGARTNER, et al., 2012). Tabela 1 Quadro com a estimativa do número de indivíduos resgatados por espécie durante as atividades entre os dias 29/03/17 a 02/04/17 no esgotamento da ensecadeira no canteiro de obras na UHE Baixo Iguaçu na margem esquerda, classificadas in situ até o último nível taxonômico possível.(*) Espécie exótica coletada e não devolvida para o curso do rio Iguaçu. Espécies Nativas Nome Popular Número de exemplares 29/mar 30/mar 31/mar 01/abr 02/abr Total / sp Ancistrus mullerae Cascudo-roseta Apareiodon vittatus Canivete * * 24 * * 24 Apteronotus sp. Ituí-cavalo Astyanax bifasciatus Lambari-do-rabo-vermelho * 7 * * * 7 Astyanax gymnodontus Lambarizão * * 27 * * 27 Astyanax lacustris Tambiú, Lambari-relógio * * * 274 Astyanax minor Lambari-do-rabo-amarelo * * 20 * * 20 Astyanax sp. Lambari * * * 1043 Characidium sp. Charutinho * * 23 * * 23 Crenicichla sp. Joaninha Geophagus brasiliensis Acará/Cará 4 * 13 * * 17 Glanidium ribeiroi Bocudo * 1 9 * 6 16 Hoplias sp. Traíra * 2 19 * * 21 Hypostomus sp. Cascudo * Oligosarcus longirostris Saicanga * 1 21 * * 22 Pariolius sp. Bagre-pedra Pimelodus britskii Mandi-pintado/Pintadinho Pimelodus ortmanni Mandi Rhamdia sp. Jundiá * * 1917 Synbranchus aff. marmoratus Mussum Synbranchus sp. Mussum * 2 11 * * 13 Trichomycterus sp. Candiru * * 74 Phrynops williamsi Cágado-rajado / Cágadoferradura * * 10 2 * 12 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 15

17 Espécies Nativas Espécies Exóticas Oreochromis niloticus * Tilapia rendalli * TOTAL / DIA Nome Popular Tilápia-do-Nilo * 98 Tilápia * 2 * Fonte: Criado com base nos levantamentos in situ dos autores. Número de exemplares 29/mar 30/mar 31/mar 01/ /abr 02/abr Total / sp * * A espécie com maior número de indivíduos coletados foi Pimelodus ortmanni (Mandi) com estimativa de exemplares entre as fases de juvenis e adultos (gráfico 1). Número de indivíduos resgatados por espécie Pimelodus ortmanni Hypostomus sp. Pariolius sp. Ancistrus mullerae Pimelodus britskii Rhamdia sp. Apteronotus sp. Synbranchus aff. Crenicichla sp. Astyanax sp. Astyanax lacustris Oreochromis Trichomycterus sp. Astyanax gymnodontus Apareiodon vittatus Characidium sp. Oligosarcus longirostris Hoplias sp. Astyanax minor Geophagus brasiliensis Glanidium ribeiroi Synbranchus sp. Phrynops williamsi Astyanax bifasciatus Tilapia rendalli * Total por espécie (ind/10) Gráfico 1 - Lista de espécies resgatadas em ordem decrescente de abundância. (*) Espécie exótica coletada e não devolvida ao curso do rio Iguaçu. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 16

18 Todos os indivíduos resgatados e soltos foram classificados como de porte pequeno (<20cm) e médio (entre 20 e 40 cm) (BONETTO, 1986). Foram resgatados espécimes com hábitos diversos, como nectônicos de corredeira, de águas lênticas e bentônicos. A mortandade dos peixes foi baixa (aprox.2%) quando comparada ao número de indivíduos resgatados e devolvidos ao rio Iguaçu. A morte dos indivíduos foi, na sua grande maioria, devido à dificuldade de captura e detecção desses indivíduos que possuem hábitos de vida em cavernas e buracos no fundo do rio. As mensurações de OD e temperatura da água foram realizadas nos cinco pontos de monitoramento, sendo que durante as seguintes situações não foram possíveis realizar a coleta de dados: o esgotamento da ensecadeira que extinguiu alguns pontos de amostragem e a grande demanda de indivíduos a serem resgatados em alguns dias (tabela 2). Durante todo o período de monitoramento, as condições físicoquímicas da água da ensecadeira não apresentaram diferenças significativas em relação aos mesmos parâmetros do rio Iguaçu (gráfico 2). Isso proporcionou um ambiente adequado para manutenção da vida dos indivíduos aprisionados. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 17

19 Tabela 2 Quadro dos dados levantados de oxigênio dissolvido (O.D) em porcentagem de saturação (%) e temperatura da água (T) em Graus Celsius (ºC) para os cinco pontos de monitoramento dos parâmetros físico-químicos durante os dias 28 a 31/03 e 01 a 02/04/2017. (*) Dados não mensurados devido ao trabalho intenso de resgate de peixes e extinção de alguns pontos, devido ao esgotamento da ensecadeira. Data Período Ponto de Amostragem O.D.(%) T(ºC) Rio (Montante) 42,4 28,7 Rio (Jusante) 44,3 28,5 28/03/2017 Tarde Ensecadeira (Montante) 31,3 28,3 Ensecadeira (Meio) 34,2 28,3 Ensecadeira (Jusante) 32,7 28,5 Rio (Montante) 37,3 25,5 Rio (Jusante) 35,4 25,2 Manhã Ensecadeira (Montante) 25,4 24,9 Ensecadeira (Meio) 28,4 24,9 29/03/2017 Ensecadeira (Jusante) 32,9 25,9 Rio (Montante) 35,9 27,2 Rio (Jusante) 34,3 27,1 Tarde Ensecadeira (Montante) 31,3 28,2 Ensecadeira (Meio) 32,6 28,5 Ensecadeira (Jusante) 33,0 28,3 Rio (Montante) 37,1 25,1 Manhã Rio (Jusante) 35,4 25,3 Ensecadeira (Montante) 17,2 24,6 Ensecadeira (Meio) 25, /03/2017 Ensecadeira (Jusante) 27,2 24,4 Rio (Montante) * * Tarde Rio (Jusante) * * Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) * * Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) 27,4 24,5 31/03/2017 Manhã Rio (Jusante) 28,8 24,7 Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) 18,2 24,3 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 18

20 Data Período Tarde Ponto de Amostragem O.D.(%) T(ºC) Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) 32,8 27,2 Rio (Jusante) 23,9 29,8 Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) 33,4 26,8 Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) 22,2 24,3 01/04/ /04/2017 Manhã Tarde Manhã Tarde Rio (Jusante) 22,2 24,2 Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) 19,8 22,1 Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) 29,8 26,1 Rio (Jusante) 28,0 26,2 Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) 18,5 27,4 Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) * * Rio (Jusante) * * Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) * * Ensecadeira (Jusante) * * Rio (Montante) * * Rio (Jusante) * * Ensecadeira (Montante) * * Ensecadeira (Meio) * * Ensecadeira (Jusante) * * Fonte: Criado com base nos levantamentos in situ dos autores. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 19

21 Parâmetros físico-químicos das águas do rio Iguaçu Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Rio (Montante) Rio (Jusante) Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde 28/03/ /03/ /03/ /03/ /04/ /04/2017 O.D.(%) T(ºC) Parâmetros físico-químicos da água da ensecadeira O.D.(%) T(ºC) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Ensecadeira (Montante) Ensecadeira (Meio) Ensecadeira (Jusante) Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Gráfico 2 - Parâmetros físico-químicos das águas do rio Iguaçu e da ensecadeira no canteiro de obras coletados entre os dias 28 a 31/03 e 01 a 02/04/2017. (*) Dado não mensurado devido ao intenso trabalho de resgate de peixes e extinção de alguns pontos. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 20

22 A coleção testemunho foi formada com 622 indivíduos, tendo pelo menos um representante da maioria das espécies resgatadas. Na tabela 3, encontram-se listados por ordem alfabética todos os espécimes coletados com os seus respectivos comprimentos totais e massas. O comprimento médio dos indivíduos testemunhos foi de 14,8cm e a massa média de 39,83g (graf. 3). Tabela 3 Lista dos exemplares coletados para a coleção testemunho com os respectivos dados biométricos. Espécies Comprimento/cm Peso/g Ancistrus mullerae 8,9 10,05 Ancistrus mullerae 11,0 18,75 Ancistrus mullerae 11,0 16,55 Ancistrus mullerae 9,6 11,26 Ancistrus mullerae 10,6 14,44 Ancistrus mullerae 10,2 17,93 Ancistrus mullerae 5,6 2,70 Ancistrus mullerae 8,5 7,71 Ancistrus mullerae 8,9 9,50 Ancistrus mullerae 9,9 12,32 Ancistrus mullerae 10,3 15,44 Ancistrus mullerae 10,0 13,18 Ancistrus mullerae 7,6 6,56 Ancistrus mullerae 10,6 11,99 Ancistrus mullerae 9,9 12,63 Ancistrus mullerae 9,0 10,34 Ancistrus mullerae 7,2 4,49 Ancistrus mullerae 10,1 12,46 Ancistrus mullerae 8,2 7,05 Ancistrus mullerae 9,5 9,50 Ancistrus mullerae 6,5 3,36 Ancistrus mullerae 8,1 6,02 Ancistrus mullerae 9,4 10,83 Ancistrus mullerae 9,7 11,27 Ancistrus mullerae 8,6 8,24 Ancistrus mullerae 10,0 13,96 Ancistrus mullerae 8,6 6,88 Ancistrus mullerae 8,9 7,52 Ancistrus mullerae 8,6 8,47 Ancistrus mullerae 7,1 3,98 Ancistrus mullerae 6,6 3,04 Ancistrus mullerae 7,7 5,49 Ancistrus mullerae 8,4 6,10 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 21

23 Espécies Comprimento/cm Peso/g Ancistrus mullerae 8,0 6,91 Ancistrus mullerae 10,5 14,15 Ancistrus mullerae 9,3 10,47 Ancistrus mullerae 8,0 5,98 Ancistrus mullerae 8,9 8,54 Ancistrus mullerae 6,0 2,20 Apareiodon vittatus 16,5 47,48 Apareiodon vittatus 6,7 2,70 Apteronotus sp. 16,2 14,06 Apteronotus sp. 24,5 43,00 Apteronotus sp. 33,1 97,34 Apteronotus sp. 19,5 25,00 Apteronotus sp. 21,9 33,82 Apteronotus sp. 19,2 20,13 Apteronotus sp. 20,0 30,70 Apteronotus sp. 24,6 44,36 Apteronotus sp. 24,4 35,66 Apteronotus sp. 17,0 14,19 Apteronotus sp. 23,1 33,88 Apteronotus sp. 17,1 26,04 Apteronotus sp. 17,4 16,82 Apteronotus sp. 23,2 27,93 Apteronotus sp. 20,7 22,12 Apteronotus sp. 23,5 30,09 Apteronotus sp. 17,5 15,16 Apteronotus sp. 21,6 28,79 Apteronotus sp. 10,9 2,83 Apteronotus sp. 9,4 1,96 Apteronotus sp. 9,7 2,87 Apteronotus sp. 9,9 2,19 Apteronotus sp. 17,3 12,40 Apteronotus sp. 23,0 35,77 Apteronotus sp. 29,6 75,44 Astyanax bifasciatus 9,7 10,93 Astyanax bifasciatus 11,1 18,12 Astyanax bifasciatus 9,3 10,90 Astyanax bifasciatus 8,8 9,64 Astyanax bifasciatus 15,2 15,58 Astyanax bifasciatus 13,1 29,71 Astyanax bifasciatus 10,4 13,41 Astyanax bifasciatus 12,4 23,89 Astyanax bifasciatus 14,7 41,80 Astyanax bifasciatus 12,9 28,12 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 22

24 Espécies Comprimento/cm Peso/g Astyanax bifasciatus 13,1 40,98 Astyanax bifasciatus 15,1 44,38 Astyanax bifasciatus 15,5 52,63 Astyanax bifasciatus 14,5 46,41 Astyanax bifasciatus 13,4 33,11 Astyanax bifasciatus 14,3 44,69 Astyanax dissimilis 9,9 11,70 Astyanax dissimilis 14,6 45,60 Astyanax dissimilis 14,7 47,23 Astyanax dissimilis 9,2 8,62 Astyanax dissimilis 9,4 11,15 Astyanax dissimilis 10,4 13,62 Astyanax dissimilis 14,7 44,72 Astyanax dissimilis 13,3 33,75 Astyanax dissimilis 14,5 38,36 Astyanax dissimilis 11,5 18,86 Astyanax dissimilis 15,3 37,00 Astyanax dissimilis 14,9 44,22 Astyanax dissimilis 14,9 41,60 Astyanax dissimilis 13,3 28,06 Astyanax dissimilis 15,2 50,43 Astyanax dissimilis 15,2 53,23 Astyanax dissimilis 14,0 35,72 Astyanax gymnodontus 7,4 4,13 Astyanax lacustris 10,5 15,94 Astyanax lacustris 10,4 17,69 Astyanax minor 13,6 36,70 Astyanax sp. 11,6 19,31 Bryconamericus sp. 8,2 3,01 Bryconamericus sp. 5,9 2,35 Bryconamericus sp. 5,6 1,79 Bryconamericus sp. 5,6 1,93 Bryconamericus sp. 4,5 1,03 Characidium sp. 8,6 6,35 Crenicichla iguassuensis 16,5 44,65 Crenicichla iguassuensis 18,1 62,23 Crenicichla iguassuensis 22,3 114,57 Crenicichla iguassuensis 13,0 23,49 Crenicichla iguassuensis 5,3 1,30 Crenicichla iguassuensis 6,9 3,05 Crenicichla iguassuensis 21,0 82,83 Crenicichla iguassuensis 9,9 10,51 Crenicichla iguassuensis 17,4 51,71 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 23

25 Espécies Comprimento/cm Peso/g Crenicichla iguassuensis 9,0 7,67 Crenicichla sp. 17,9 71,23 Crenicichla sp. 18,0 70,77 Crenicichla sp. 14,7 37,76 Crenicichla sp. 15,4 53,43 Crenicichla sp. 18,3 69,33 Crenicichla tesay 16,4 55,99 Crenicichla tesay 22,1 103,58 Crenicichla tesay 17,5 55,46 Crenicichla tesay 21,1 112,74 Crenicichla tesay 6,5 2,44 Crenicichla tesay 5,4 1,34 Crenicichla tesay 5,8 1,76 Crenicichla tesay 4,2 0,66 Crenicichla tesay 15,7 45,80 Crenicichla tesay 13,5 26,38 Crenicichla tesay 5,3 1,21 Crenicichla tesay 9,3 8,05 Crenicichla tesay 9,3 8,51 Crenicichla tesay 16,3 57,10 Crenicichla tesay 16,3 46,58 Crenicichla tesay 14,8 39,19 Crenicichla tesay 7,2 4,00 Crenicichla tesay 12,5 26,78 Crenicichla tesay 15,3 45,21 Crenicichla tesay 19,0 61,71 Crenicichla tesay 9,9 9,68 Crenicichla tesay 19,4 66,02 Crenicichla tesay 27,1 255,29 Crenicichla tesay 22,5 121,12 Crenicichla tesay 11,5 16,35 Crenicichla tesay 14,9 39,06 Crenicichla tesay 14,2 31,24 Crenicichla tesay 13,1 30,13 Crenicichla tesay 9,7 12,16 Crenicichla tesay 15,2 44,74 Crenicichla tesay 14,5 34,91 Crenicichla tesay 17,6 64,14 Crenicichla yaha 17,2 59,17 Crenicichla yaha 19,5 88,20 Crenicichla yaha 13,6 31,12 Crenicichla yaha 6,1 1,95 Crenicichla yaha 5,9 2,18 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 24

26 Espécies Comprimento/cm Peso/g Crenicichla yaha 6,5 2,76 Crenicichla yaha 16,8 45,45 Crenicichla yaha 13,9 30,18 Crenicichla yaha 14,0 32,47 Crenicichla yaha 19,6 84,59 Crenicichla yaha 12,7 23,97 Crenicichla yaha 15,4 34,98 Crenicichla yaha 23,5 152,40 Crenicichla yaha 12,6 21,47 Crenicichla yaha 10,4 10,62 Crenicichla yaha 7,9 5,44 Crenicichla yaha 5,6 1,65 Crenicichla yaha 13,2 28,99 Crenicichla yaha 14,5 41,40 Crenicichla yaha 19,0 64,49 Crenicichla yaha 18,7 78,00 Crenicichla yaha 5,0 1,28 Crenicichla yaha 15,0 35,44 Crenicichla yaha 13,8 29,85 Crenicichla yaha 12,2 19,73 Crenicichla yaha 6,3 2,83 Crenicichla yaha 16,0 40,00 Crenicichla yaha 14,5 34,57 Crenicichla yaha 16,1 48,90 Crenicichla yaha 15,2 37,02 Crenicichla yaha 19,5 87,27 Crenicichla yaha 15,0 30,55 Crenicichla yaha 5,5 1,48 Crenicichla yaha 14,9 32,26 Crenicichla yaha 16,6 43,33 Crenicichla yaha 9,1 8,33 Crenicichla yaha 16,0 45,51 Crenicichla yaha 11,5 17,22 Crenicichla yaha 8,2 6,91 Crenicichla yaha 14,1 33,18 Crenicichla yaha 12,7 23,49 Crenicichla yaha 16,6 53,83 Crenicichla yaha 16,5 49,19 Crenicichla yaha 17,6 58,62 Crenicichla yaha 20,1 107,98 Crenicichla yaha 18,0 70,94 Crenicichla yaha 18,2 72,14 Geophagus brasiliensis 8,7 9,52 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 25

27 Espécies Comprimento/cm Peso/g Geophagus brasiliensis 25,5 283,97 Geophagus brasiliensis 29,9 179,54 Glanidium ribeiroi 11,4 22,81 Hypostomus albopunctatus 21,6 101,07 Hypostomus myersi 19,6 87,20 Hypostomus myersi 24,5 159,88 Hypostomus myersi 19,5 86,96 Hypostomus myersi 9,0 7,56 Hypostomus myersi 12,5 20,83 Hypostomus myersi 10,9 18,29 Hypostomus myersi 10,5 12,31 Hypostomus myersi 16,4 50,11 Hypostomus myersi 11,5 16,73 Hypostomus myersi 12,0 18,60 Hypostomus myersi 10,7 12,52 Hypostomus myersi 17,1 46,10 Hypostomus myersi 15,0 40,53 Hypostomus myersi 10,0 11,67 Hypostomus myersi 13,1 24,65 Hypostomus myersi 13,1 23,33 Hypostomus myersi 14,0 30,83 Hypostomus myersi 7,5 4,57 Hypostomus myersi 9,2 7,44 Hypostomus myersi 17,5 57,84 Hypostomus myersi 13,1 23,33 Hypostomus myersi 10,7 12,52 Hypostomus myersi 9,0 7,56 Hypostomus myersi 19,6 87,20 Hypostomus myersi 24,5 159,88 Hypostomus myersi 17,5 57,84 Hypostomus myersi 15,0 40,53 Hypostomus myersi 13,1 23,33 Hypostomus myersi 10,5 12,31 Hypostomus myersi 17,1 46,10 Hypostomus myersi 11,5 16,73 Hypostomus myersi 10,7 12,52 Hypostomus myersi 10,0 11,67 Hypostomus myersi 15,0 40,53 Hypostomus myersi 16,4 50,11 Hypostomus myersi 12,0 18,60 Hypostomus myersi 14,0 30,83 Hypostomus myersi 7,5 4,57 Hypostomus myersi 13,1 24,65 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 26

28 Espécies Comprimento/cm Peso/g Hypostomus myersi 13,1 24,65 Hypostomus myersi 9,2 7,44 Hypostomus myersi 10,0 11,67 Hypostomus myersi 19,5 86,96 Hypostomus myersi 17,1 46,10 Hypostomus myersi 10,5 12,31 Hypostomus myersi 10,9 18,29 Hypostomus myersi 16,4 50,11 Hypostomus myersi 11,5 16,73 Hypostomus myersi 12,0 18,60 Hypostomus myersi 12,5 20,83 Loricariichthys cf rostratus 26,4 74,36 Loricariichthys cf rostratus 23,0 46,03 Loricariichthys cf rostratus 22,0 40,31 Neoplecostomus sp. 10,7 18,53 Oligosarcus longirostris 19,5 75,13 Oligosarcus longirostris 18,4 63,49 Oligosarcus longirostris 22,8 126,60 Oligosarcus longirostris 14,8 31,48 Oligosarcus longirostris 11,5 14,07 Oligosarcus longirostris 10,5 11,20 Oligosarcus longirostris 10,5 10,63 Oligosarcus longirostris 7,4 3,43 Pariolius hollandi 15,5 11,25 Pariolius hollandi 16,4 24,55 Pariolius hollandi 11,6 8,51 Pariolius hollandi 17,3 26,12 Pariolius hollandi 13,5 15,14 Pariolius hollandi 16,4 25,46 Pariolius hollandi 22,0 48,96 Pariolius hollandi 22,7 59,99 Pariolius hollandi 12,0 8,04 Pariolius hollandi 11,2 5,26 Pariolius hollandi 13,4 7,91 Pariolius hollandi 11,4 8,91 Pariolius hollandi 13,6 13,74 Pariolius hollandi 17,3 27,55 Pariolius hollandi 10,0 3,79 Pariolius hollandi 14,1 9,43 Pariolius hollandi 22,9 55,33 Pariolius hollandi 16,5 22,66 Pariolius hollandi 18,2 34,22 Pariolius hollandi 14,5 10,36 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 27

29 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pariolius hollandi 14,0 10,00 Pariolius hollandi 14,7 15,75 Pariolius hollandi 16,4 10,20 Pariolius hollandi 14,4 17,09 Pariolius hollandi 14,2 15,87 Pariolius hollandi 25,7 74,85 Pariolius hollandi 16,5 23,61 Pariolius hollandi 17,3 28,51 Pariolius hollandi 17,3 28,39 Pariolius hollandi 15,6 18,66 Pariolius hollandi 16,7 23,06 Pariolius hollandi 18,8 34,97 Pariolius hollandi 17,3 11,74 Pariolius hollandi 17,6 25,76 Pariolius hollandi 26,4 98,47 Pariolius hollandi 16,3 22,42 Pariolius hollandi 14,2 13,72 Pariolius hollandi 16,7 25,79 Pariolius hollandi 13,3 8,25 Pariolius hollandi 16,2 21,78 Pariolius hollandi 24,5 63,43 Pariolius hollandi 16,1 23,73 Pariolius hollandi 24,0 71,07 Pariolius hollandi 13,0 7,02 Pariolius hollandi 11,0 4,94 Pimelodus britskii 25,8 161,95 Pimelodus britskii 15,9 30,22 Pimelodus britskii 21,8 85,59 Pimelodus britskii 17,5 43,40 Pimelodus britskii 14,3 24,57 Pimelodus britskii 14,7 34,09 Pimelodus britskii 14,6 32,24 Pimelodus britskii 15,4 28,05 Pimelodus britskii 15,5 33,89 Pimelodus britskii 16,5 37,09 Pimelodus britskii 15,8 32,83 Pimelodus britskii 15,4 28,28 Pimelodus britskii 13,5 26,15 Pimelodus britskii 22,9 113,22 Pimelodus ortmanni 25,5 126,00 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 28

30 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 16,5 33,58 Pimelodus ortmanni 17,9 43,70 Pimelodus ortmanni 21,3 76,28 Pimelodus ortmanni 19,5 59,49 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 21,6 72,49 Pimelodus ortmanni 21,8 89,66 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 21,3 76,28 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 29

31 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 21,8 89,66 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 16,5 33,58 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 16,5 33,58 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 16,5 33,58 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 19,5 59,49 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 17,9 43,70 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 21,8 89,66 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 21,3 76,28 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 30

32 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 21,8 89,66 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 21,6 72,49 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 16,5 33,58 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 21,3 76,28 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 17,9 43,70 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 19,5 59,49 Pimelodus ortmanni 21,6 72,49 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 31

33 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 18,3 48,14 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 18,0 42,89 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 19,5 58,84 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 16,4 29,73 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 16,3 33,15 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 17,0 33,04 Pimelodus ortmanni 19,5 59,49 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 32

34 Espécies Comprimento/cm Peso/g Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 21,3 76,28 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 21,6 71,89 Pimelodus ortmanni 18,8 59,45 Pimelodus ortmanni 21,8 89,66 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 18,5 46,63 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 16,6 32,84 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 17,9 43,70 Pimelodus ortmanni 15,8 28,44 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 21,2 70,19 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 17,9 43,70 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Pimelodus ortmanni 19,2 55,61 Pimelodus ortmanni 21,6 72,49 Pimelodus ortmanni 21,2 72,20 Pimelodus ortmanni 21,6 72,49 Pimelodus ortmanni 19,5 59,49 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 18,5 44,11 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 21,4 72,81 Pimelodus ortmanni 18,2 42,94 Pimelodus ortmanni 19,2 51,22 Pimelodus ortmanni 18,7 48,62 Pimelodus ortmanni 18,1 44,29 Pimelodus ortmanni 20,4 68,28 Pimelodus ortmanni 16,5 31,88 Pimelodus ortmanni 18,4 47,51 Rhamdia voulezi 29,5 200,62 Synbranchus a.f.f. marmoratus 29,0 27,70 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 33

35 Espécies Comprimento/cm Peso/g Synbranchus a.f.f. marmoratus 21,6 14,14 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,0 8,87 Synbranchus a.f.f. marmoratus 24,5 18,21 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,5 6,23 Synbranchus a.f.f. marmoratus 17,5 5,67 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,6 6,51 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,1 8,81 Synbranchus a.f.f. marmoratus 20,8 9,70 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,5 6,20 Synbranchus a.f.f. marmoratus 15,7 4,30 Synbranchus a.f.f. marmoratus 30,6 32,40 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,9 8,14 Synbranchus a.f.f. marmoratus 28,8 28,72 Synbranchus a.f.f. marmoratus 22,0 14,37 Synbranchus a.f.f. marmoratus 23,6 18,65 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,7 9,50 Synbranchus a.f.f. marmoratus 25,3 18,05 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,0 6,77 Synbranchus a.f.f. marmoratus 26,4 21,56 Synbranchus a.f.f. marmoratus 17,5 5,67 Synbranchus a.f.f. marmoratus 22,0 14,37 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,1 8,81 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,6 6,51 Synbranchus a.f.f. marmoratus 30,6 32,40 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,1 8,81 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,5 6,20 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,0 6,77 Synbranchus a.f.f. marmoratus 23,6 18,65 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,6 6,51 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,9 8,14 Synbranchus a.f.f. marmoratus 26,4 21,56 Synbranchus a.f.f. marmoratus 29,0 27,70 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,9 8,14 Synbranchus a.f.f. marmoratus 15,7 4,30 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,5 6,23 Synbranchus a.f.f. marmoratus 18,5 6,20 Synbranchus a.f.f. marmoratus 20,8 9,70 Synbranchus a.f.f. marmoratus 28,8 28,72 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,0 8,87 Synbranchus a.f.f. marmoratus 24,5 18,21 Synbranchus a.f.f. marmoratus 21,6 14,14 Synbranchus a.f.f. marmoratus 15,7 4,30 Synbranchus a.f.f. marmoratus 19,7 9,50 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 34

36 Espécies Comprimento/cm Peso/g Synbranchus a.f.f. marmoratus 20,8 9,70 Synbranchus a.f.f. marmoratus 29,5 32,40 Synbranchus a.f.f. marmoratus 25,3 18,05 Synbranchus sp. 17,8 5,02 Synbranchus sp. 15,0 3,11 Synbranchus sp. 30,5 30,65 Tilapia rendalli 7,9 8,34 Trichomycterus igobi 10,3 11,41 Trichomycterus sp. 12,0 15,90 Trichomycterus sp. 10,7 9,00 Trichomycterus sp. 12,3 17,05 Trichomycterus sp. 12,5 16,70 Trichomycterus sp. 11,1 8,37 Trichomycterus sp. 11,0 15,31 Trichomycterus sp. 10,0 11,51 Trichomycterus sp. 8,8 7,40 Trichomycterus sp. 7,6 5,33 Trichomycterus sp. 10,0 13,05 Trichomycterus sp. 6,8 3,75 Trichomycterus sp. 8,5 8,73 Trichomycterus sp. 7,3 4,66 Trichomycterus sp. 10,0 14,96 Trichomycterus sp. 11,4 11,38 Trichomycterus sp. 8,9 5,87 Trichomycterus sp. 11,4 10,21 Trichomycterus sp. 8,0 5,07 Trichomycterus sp. 9,2 5,93 Trichomycterus sp. 10,0 7,79 Trichomycterus sp. 9,5 8,35 Trichomycterus sp. 7,3 4,31 Fonte: Criado com base nas análises realizadas ex situ dos autores. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 35

37 250,0 Médias biométricas dos indivíduos da coleção testemunho 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 Média Comprimento(cm) Média Massa (g) Gráfico 3 - Gráfico das médias biométricas dos indivíduos coletados para a coleção testemunho. Os indivíduos capturados (98) e 2 exemplares, respectivamente das espécies O. niloticuse T. rendali por serem originários de rios africanos, ou seja, exóticos não foram devolvidos ao curso do rio Iguaçu, sendo doados para os auxiliares da equipe de resgate. Os doze cágados resgatados foram identificados através de fotografias por um especialista em répteis do MHNCI como sendo da espécie Phrynops williamsi considerado ameaçado de extinção no estado do Paraná e raríssimo de ser encontrado em meio natural (BATAUS, d.t., SPIER et al, 2014). Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 36

38 6. CONCLUSÕES Estima-se que tenham sido resgatados e devolvidos ao curso natural do rio Iguaçu aproximadamente indivíduos. Esse valor constitui uma estimativa, pois em alguns momentos não foram possíveis realizar a contagem exata de indivíduos coletados devido ao risco de morte desses espécimes. A taxa de mortandade dos peixes foi de aproximadamente 2%, consolidando o sucesso da operação. Todos os exemplares mortos ou moribundos foram coletados e adicionados na coleção testemunho, tombada no Museu de História Natural do Capão da Imbuia para futuras consultas. A maioria dos peixes resgatados apresentou pequeno porte, ou seja, no máximo 20 cm de comprimento total. Isso se deve ao momento em que a ensecadeira no canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu foi construída, haja visto que durante esse processo as interferências antrópicas como explosões e circulação de maquinários afugentaram os peixes de maior porte das águas limítrofes ao campo de obra. Os indivíduos coletados representaram 23 espécies, sendo 6 destas endêmicas da bacia do rio Iguaçu. Durante as atividades foram encontrados e devolvidos doze cágados-rajados da espécie P. williamsi, rara na região. Apenas duas espécies exóticas foram coletadas, a O. niloticus e a T. rendali sendo esses espécimes não devolvidos ao curso do rio Iguaçu. Isso demonstra que mesmo com a intervenção antrópica, as espécies nativas ainda prosperam nas águas do Baixo Iguaçu. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 37

39 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, A. A. & GOMES, L. C. (1997). Reservatório de Segredo: bases ecológicas para o manejo. Maringá: EDUEM. 387 p. AGOSTINHO, A.A. & ZALEWSKI, M. (1996). A planície alagável do Alto Rio Paraná: importância e preservação. Maringá: EDUEM. 100p. AGOSTINHO, A.A.; JULIO JR., H.F. & BORGHETTI, J.R. (1992). Considerações sobre os impactos dos represamentos na ictiofauna e medidas para sua atenuação. Um estudo de caso: Reservatório de Itaipu.Revta. Unimar 14 (supl.): BATAUS, Y. S. DE L. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Répteis - Phrynops williamsi - Cágado-rajado. Disponível em: < Acesso em: 14 abr BAUMGARTNER, G.; BAUMGARTNER, D.; BIFI, A. G.; et al. Peixes do Baixo rio Iguaçu. 22 o ed. Maringá: EDUEM, 2012 BONETTO (1986).The Paraná river system in;b.r; Walker, K.F. (eds). The Ecology of River systens. Dordrecht, The Nethelerds: Dr. W. Junk Publishers, p. BUCKUP,P. A.; MENEZES, N.A.; GHAZZI, M.S. (Ed.) Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil.Rio de Janeiro: Museu Nacional, p. OLIVEIRA, E. C.; SANTOS, L. E. S.; FÁVARO, L. F. & ABILHOA, V. Caracterização da Assembleia de Peixes em um Reservatório Recém-formado no Sul do Brasil. Revista Estudos de Biologia, v. 30, n. 70/72, p , jan/dez SPIER, E. F.; FAVRETTO, M. A.; PIOVEZAN,.J. C.; ONGHERO JUNIOR, O. & AMMAR, D. Registro de Phrynops williamsi (Rhodin & Mittermeier, 1983) no rio do Peixe, centro-oeste de Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, v. 12, n. 1, p. 56, 17 mar Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 38

40 8. ANEXOS 8.1 RELATÓRIO DE IMAGENS Figura 1 Mapa de localização da ensecadeira no Canteiro de Obras da UHE Baixo Iguaçu. Localização dos pontos de monitoramento dos parâmetros físico-químicos: 1 Rio Montante, 2 Rio Jusante, A Ensecadeira Montante, B Ensecadeira Meio, C Ensecadeira Jusante. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 39

41 Figura 2 Croqui em 3D da ensecadeira. Fonte: Odebrecht. Figura 3 - Coordenadas de soltura dos peixes resgatados. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 40

42 8.2 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Figura 4 As quatro bombas drenantes responsáveis pelo esgotamento da ensecadeira, instaladas na porção central da lagoa. Figura 5 Poças formadas durante o esgotamento, principais locais de realização dos resgates. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 41

43 Figura 6 - EPI s fornecidos para os auxiliares da equipe de resgate. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 42

44 Figura 7 - Apetrechos utilizados para a coleta dos peixes: A) Coleta manual, B)Puçás, C) Rede de cerco, D) Rede de arrasto e E) Tarrafa. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 43

45 Figura 8 - A) Tarro com oxigenadores portáteis e B) Acondicionamento dos indivíduos resgatados nos tarros. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 44

46 Figura 9 - Biometria dos espécimes da coleção testemunho no Laboratório de Ictiologia do Museu de História Natural do Capão de Imbuia. A) Indivíduos separados por espécie, B) Pesagem (g), C) Mensuração do comprimento total (cm) e D) Identificação dos exemplares com auxílio do especialista em ictiofauna do MHNCI. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 45

47 Figura 10 - Coleta de amostras de nadadeira. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 46

48 Figura 11 - Ensecadeira cheia, recém isolada do curso do rio Iguaçu. A) Vista para a jusante da ensecadeira e B) Meio da ensecadeira com as bombas drenantes e o aerador instalados. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 47

49 Figura 12 Medição dos parâmetros físico-químicos para monitoramento da ensecadeira. A) Rio jusante e B) Rio montante. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 48

50 Figura 13 Início dos trabalhos de resgate nas primeiras poças formadas a jusante da ensecadeira 29/03/2017. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 49

51 Figura 14 A e B)Equipe de terraplanagem da obra realizando alguns reparos a jusante da ensecadeira para tentar estancar uma infiltração neste ponto. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 50

52 Figura 15 Captura de animais em uma porção da ensecadeira que havia sofrido interferência da equipe de terraplanagem da obra. Figura 16 Bomba portátil instalada em poça de grande volume 31/04/2017. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 51

53 Figura 17 Situação da poça pouco tempo após a bomba drenante ter sido ligada. Figura 18 Transporte dos indivíduos resgatados.a e B) Veículos utilizados no deslocamento dos exemplares da ensecadeira, onde havia acesso para o carro, até o ponto de soltura e C) Transporte não motorizado dos animais resgatados, neste ponto não havia acesso para o veículo. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 52

54 Figura 19 - Funcionários da empreiteira auxiliando no transporte dos baldes e tarros com os peixes até o ponto de soltura. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 53

55 Figura 20 Alguns exemplares de cágado da espécie Phrynops williamsi resgatados. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 54

56 Figura 21 Amostra da quantidade de peixes em redes de arrasto de uma das poças. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 55

57 Figura 22 Infiltração localizada a montante da ensecadeira. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 56

58 Figura 23 Devolução dos animais resgatados para seu habitat. A) Soltura de peixes e B) Soltura de cágado da espécie Phrynops williamsi. Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 57

59 Figura 24 Redirecionamento das bombas no canal mais profundo da ensecadeira permitiu a drenagem de boa parte da água (meio da ensecadeira). Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 58

60 8.3 CERTIDÃO DE REGULARIDADE DOS TÉCNICOS Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 59

61 Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até: /05/ /05/ /08/2017 Dados básicos: CPF: Nome: THAIS TULESKI Endereço: logradouro: RUA CARLOS DIETZSCH N.º: 334 Complemento: APTO 33 BLOCO L Bairro: PORTÃO Município: CURITIBA CEP: UF: PR Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental CTF/AIDA Código CBO Ocupação Área de Atividade Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações cadastrais do CTF/AIDA. A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental CTF/AIDA constitui declaração, pela pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional. O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões, concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis. O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa física inscrita. Chave de autenticação XIWRVLS2FU97LMKA IBAMA - CTF/AIDA 29/05/ Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 60

62 Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO Data de última atualização: 02/09/2015 Data de validade: 29/05/2019 CPF: NOME: GIULIANO MENEGALE MARTINAZZO LOGRADOURO: R. TAMOIOS N.º: 1457 COMPLEMENTO: AP. 501 MUNICÍPIO: CURITIBA UF: PARANA Ocupações e áreas de atividades declaradas: Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental 02/09/2015 TERMOS DA INSCRIÇÃO NO CTF/AIDA A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental CTF/AIDA constitui declaração, pela pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional. A inscrição no CTF/AIDA não desobriga a pessoa física da obtenção de: i) licenças, autorizações, permissões, concessões, ou alvarás; ii) documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo Conselho de Fiscalização Profissional; iii) demais documentos exigíveis por órgãos e entidades federais, distritais, estaduais e municipais para o exercício de suas atividades; e iv) do Comprovante de Inscrição e do Certificado de Regularidade emitidos pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF/APP, quando esses também forem exigíveis. O Comprovante de Inscrição no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa física inscrita. IBAMA - CTF/AIDA 29/05/ Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 61

63 8.4 AUTORIZAÇÃO DE COLETA Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 62

64 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 63

65 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 64

66 Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 65

67 8.5 AUTORIZAÇÃO DE TOMBO DAS ESPÉCIES NO MHNCI SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA FAUNA DIVISÃO DE MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL Prezados Senhores, O Museu de História Natural Capão da Imbuia MHNCI vem por meio deste manifestar interesse em receber material biológico proveniente do resgate de peixes da UHE Baixo Iguaçu, sob a responsabilidade da empresa Juris Ambientis Ltda. O Museu de História Natural Capão da Imbuia é uma Divisão do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Prefeitura Municipal de Curitiba. Todo o acervo existente encontra-se tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná (Lei Estadual 1211, de 16 de setembro de 1953) e a sede constitui-se em uma Unidade de Conservação Municipal (Decreto Municipal 252, de 10 de maio de 1994). Está credenciado no Ministério do Meio Ambiente/Ibama como Instituição Pública Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento e Fiel Depositária de Amostras de Componentes do Patrimônio Genético DOU de 8 de março de Curitiba, 24 de março de Atenciosamente, VINÍCIUS ABILHOA Biólogo (CRBio D) Museu de História Natural Capão da Imbuia Rua Prof. Benedito Conceição, 407 Curitiba, PR Brasil Tel + 55 (41) Resgate de Peixes na Ensecadeira da UHE Baixo Iguaçu Margem Esquerda 66

Relatório de Resgate de Ictiofauna. PCH Pedra do Garrafão

Relatório de Resgate de Ictiofauna. PCH Pedra do Garrafão Relatório de Resgate de Ictiofauna PCH REL rev.: 00 Jun-2016 Relatório de Resgate de Ictiofauna PCH BELO HORIZONTE/MG Junho / 2016 RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO Razão Social: Rio PCH I - Grupo

Leia mais

PLANO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU

PLANO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU PLANO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU P-16 PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DE FAUNA SUBPROGRAMA DE RESGATE DE ICTIOFAUNA E HERPETOFAUNA Relatório Final Acompanhamento Ambiental e Resgate

Leia mais

Pch Pedra do Garrafão

Pch Pedra do Garrafão Pch Pedra do Garrafão OBJETIVO: Resgate de Ictiofauna no TVR. Este relatório tem como objetivo informar os procedimentos realizados para resgatar os peixes no Trecho da Vazão Reduzida (TVR) da. METODOLOGIA:

Leia mais

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL.

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. Yuri Matheus Brunhara Contrera 1, Vitor André Frana 2, Carlos Henrique Orsi 2, Gilmar Baumgartner 3. e-mail:

Leia mais

COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO

COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO WORKSHOP TÉCNICAS DE PROTEÇÃO A FAUNA ÍCTIOLÓGICA ABRAGE\GTMA\FT ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS CEMIG\TRES

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DA FAUNA

SUMÁRIO PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DA FAUNA SUMÁRIO PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DA FAUNA 2.16. PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DA FAUNA..... 2.16-2 2.16.1. INTRODUÇÃO... 2.16-2 2.16.2. OBJETIVOS... 2.16-2 2.16.3.

Leia mais

4.13. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013

4.13. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013 PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.13 Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 3 3. Objetivos... 3 4. Área de Abrangência

Leia mais

Avaliação da Ictiofauna e do Ciclo Reprodutivo na área de influência da UHE Baixo Iguaçu

Avaliação da Ictiofauna e do Ciclo Reprodutivo na área de influência da UHE Baixo Iguaçu Relatório da 1ª Campanha: Período de 21/01/2010 a 02/02/2010 Projeto: Avaliação da Ictiofauna e do Ciclo Reprodutivo na área de influência da UHE Baixo Iguaçu TOLEDO PARANÁ 2009 1 Introdução A América

Leia mais

4.14. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013

4.14. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013 PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.14 Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 2 3. Objetivos... 3 4. Área de Abrangência

Leia mais

Pch Pedra do Garrafão

Pch Pedra do Garrafão Pch Pedra do Garrafão Resgate de Ictiofauna no TVR. OBJETIVO: Este relatório tem como objetivo informar os procedimentos realizados para resgatar os peixes no Trecho da Vazão Reduzida (TVR) da. METODOLOGIA:

Leia mais

Classificação. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana

Classificação. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al. Peixes do baixo

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR

5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR 5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR Interessado: CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL CPF/CNPJ: 08.587.195 /0001-20 Município: Processo: CURITIBA- PR Elaboração

Leia mais

TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS. A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez.

TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS. A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez. TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS Code: 05.008 A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez. 1 Universidade Federal de Minas Gerais; 2 RBE 21/11/2017

Leia mais

Estudo do Comportamento a jusante de barragens:

Estudo do Comportamento a jusante de barragens: Estudo do Comportamento a jusante de barragens: subsídios a conservação da ictiofauna Fábio Mineo Suzuki Biólogo Doutorando Ecologia Aplicada - UFLA Introdução Usinas hidrelétricas no Brasil Maioria dos

Leia mais

4.14. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013. PCH Fortuna II Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

4.14. Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna. Revisão 00 NOV/2013. PCH Fortuna II Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.14 Programa de Acompanhamento e Resgate da Ictiofauna NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1 Introdução... 1 1.1 Ações já realizadas... 2 2 Justificativa... 3 3 Objetivos... 4 4 Área de abrangência...

Leia mais

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO

Leia mais

Porto Alegre, setembro de 2010.

Porto Alegre, setembro de 2010. RELATÓRIO DE TRABALHO UHE SÃO JOSÉ Salminus brasiliensis Porto Alegre, setembro de 2010. SUMÁRIO 1. EQUIPE TÉCNICA... 3 2. INTRODUÇÃO... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS... 4 4. RESULTADOS... 7 5. CONSIDERAÇÕES

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A UHE Sá Carvalho Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: UHE Sá Carvalho Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig

Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Workshop da ABRAGE sobre Técnicas de Proteção da Fauna Ictiológica durante a Operação e Manutenção de UHE s Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Raoni Rosa Rodrigues Maiores riscos

Leia mais

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna III Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais Raquel Loures

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA NO: 52/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA NO: 52/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA NO: 52/2010 Data: 25 de outubro de 2010 Estabelece normas e procedimentos para o plano de conservação de fauna silvestre em áreas que necessitem de prévia supressão vegetal em processos

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho

Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho Impactos que usinas hidrelétricas causam aos peixes: Bloqueio

Leia mais

USINA HIDRELÉTRICA BAIXO IGUAÇU

USINA HIDRELÉTRICA BAIXO IGUAÇU USINA HIDRELÉTRICA BAIXO IGUAÇU RELATÓRIO TÉCNICO DE DESMATAMENTO CANTEIRO DE OBRAS MARGEM ESQUERDA CAPANEMA - PR AGOSTO / 2013 0 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. OBJETIVOS... 2 2.1 OBJETIVOS GERAIS...

Leia mais

UHE Santo Antônio Programa de Conservação da Ictiofauna Subprograma de Monitoramento do Sistema de Transposição de Peixes

UHE Santo Antônio Programa de Conservação da Ictiofauna Subprograma de Monitoramento do Sistema de Transposição de Peixes UHE Santo Antônio Programa de Conservação da Ictiofauna Subprograma de Monitoramento do Sistema de Transposição de Peixes Proposta apresentada à Santo Antônio Energia Belo Horizonte Junho de 2011 1 Apresentação

Leia mais

O PROGRAMA PEIXE VIVO

O PROGRAMA PEIXE VIVO O PROGRAMA PEIXE VIVO Programa Peixe Vivo O Programa Peixe Vivo foi lançado em junho de 2007 por iniciativa da Cemig. Ele prevê a criação e expansão de ações voltadas para a preservação da fauna aquática

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 36 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos 5º Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais / 1º Workshop sobre Remoção

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A UHE Salto Grande Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: UHE Salto Grande Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

Relatório conclusivo do monitoramento do bagre Rhamdia jequitinhonha - Silfvergrip, 1996 (condicionante 21)

Relatório conclusivo do monitoramento do bagre Rhamdia jequitinhonha - Silfvergrip, 1996 (condicionante 21) Relatório conclusivo do monitoramento do bagre Rhamdia jequitinhonha - Silfvergrip, 1996 (condicionante 21) Biólogo Francisco Ricardo de Andrade Neto (CRBio 44968/04) Maio 2014 1 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...

Leia mais

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS Jane Piton SERRA 1 RESUMO O Planalto de Poços de Caldas é rico em corpos d água e insere-se na bacia do rio Paraná, que apresenta

Leia mais

1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA

1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA Interessado: CPF/CNPJ: 08.587.195 /0001-20 Município: Processo: 1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA CONSÓRSIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL CURITIBA- PR Elaboração de monitoramento da ictiofauna em áreas de influência

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 1 2. Justificativa... 1 3. Objetivos... 2 4. Área de Abrangência...

Leia mais

O TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA MANEJO DE FAUNA SILVESTRE E RELATÓRIO DE RESULTADOS NA ETAPA DE LEVANTAMENTO DE FAUNA

O TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA MANEJO DE FAUNA SILVESTRE E RELATÓRIO DE RESULTADOS NA ETAPA DE LEVANTAMENTO DE FAUNA O TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA MANEJO DE FAUNA SILVESTRE E RELATÓRIO DE RESULTADOS NA ETAPA DE LEVANTAMENTO DE FAUNA. AUTORIZAÇÃO PARA MANEJO DE FAUNA SILVESTRE LEVANTAMENTO

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii

ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii ESTUDOS E LEVANTAMENTOS DAS ESPÉCIES DE PEIXES DA BACIA DO RIO SANTO ANTÔNIO ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii Abril DE 2008 Belo Horizonte-MG LOCALIZAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS PCH's da Globalbank

Leia mais

LAVAGEM AUTOMOTIVA. Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax:

LAVAGEM AUTOMOTIVA. Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax: LAVAGEM AUTOMOTIVA 1. Identificação Empresa/Interessado: Endereço: Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax: E-mail: Atividade: Localização do empreendimento (Endereço): Bairro: CEP: Contato: Cargo/Função:

Leia mais

4.9. Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório. Revisão 00 NOV/2013

4.9. Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório. Revisão 00 NOV/2013 PCH Fortuna II PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.9 Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório NOV/2013 CAPA PCH Fortuna II ÍNDICE GERAL 1. Introdução...

Leia mais

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil NOTA CIENTÍFICA Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil SPIER, Edson Fernando * ; FAVRETTO, Mario Arthur ** ; ONGHERO JUNIOR, Osvaldo *** ; PIOVEZAN, Jean Carlos

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A PCH Tronqueiras Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: PCH Tronqueiras Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.8 Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas...

Leia mais

5º Seminário de Estratégia Para Conservação de Peixes em Minas Gerais. UHE SÃO MANOEL Rio Teles Pires. Novembro de 2017

5º Seminário de Estratégia Para Conservação de Peixes em Minas Gerais. UHE SÃO MANOEL Rio Teles Pires. Novembro de 2017 5º Seminário de Estratégia Para Conservação de Peixes em Minas Gerais UHE SÃO MANOEL Rio Teles Pires Novembro de 2017 USINA HIDRELÉTRICA DE SÃO MANOEL Agradecimentos Gostaria de registrar meus agradecimentos

Leia mais

Equipamento Descrição Valor (R$)

Equipamento Descrição Valor (R$) Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus de Toledo Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - PREP Nível Mestrado e Doutorado. Rua da Faculdade, 645 Bloco C - Jardim

Leia mais

Relatório de Resgate de Ictiofauna no TVR da PCH Pedra do Garrafão

Relatório de Resgate de Ictiofauna no TVR da PCH Pedra do Garrafão Relatório de Resgate de Ictiofauna no TVR da PCH Pedra do Garrafão Março 2016 Relatório de Resgate de Ictiofauna no TVR da PCH Pedra do Garrafão BELO HORIZONTE/MG Março / 2016 RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO

Leia mais

RESGATE DE ICTIOFAUNA NOS TRECHOS DE VAZÃO REDUZIDA APÓS O FECHAMENTO DAS ADUFAS DA PCH SANTA FÉ

RESGATE DE ICTIOFAUNA NOS TRECHOS DE VAZÃO REDUZIDA APÓS O FECHAMENTO DAS ADUFAS DA PCH SANTA FÉ RESGATE DE ICTIOFAUNA NOS TRECHOS DE VAZÃO REDUZIDA APÓS O FECHAMENTO DAS ADUFAS DA PCH SANTA FÉ 1 Fabrício Martins Dutra 1, Cesar Ademar Hermes 2, Waldir Jaccoud Machado 3, Herbert Rodrigo Zanete 4, RESUMO:

Leia mais

5.10. Projeto de Segurança e Alerta. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

5.10. Projeto de Segurança e Alerta. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 5.10 Projeto de Segurança e Alerta CAPA 5.10 - Projeto de Segurança e Alerta ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 3 3. Objetivos... 3

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO E REPOVOAMENTO DE PEIXES

PROGRAMA DE MONITORAMENTO E REPOVOAMENTO DE PEIXES PROGRAMA DE MONITORAMENTO E REPOVOAMENTO DE PEIXES Apesar de seus benefícios econômicos e sociais, os aproveitamentos hidrelétricos estão associados, necessariamente, a impactos ambientais, dentre os quais

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Construção e M anejo de Tanques em Piscicultura. Z ootec. M S c. Daniel M ontagner

Construção e M anejo de Tanques em Piscicultura. Z ootec. M S c. Daniel M ontagner Construção e M anejo de Tanques em Piscicultura Z ootec. M S c. Daniel M ontagner Principais f atores determinantes Planejamento: ações e etapas de implantação do empreendimento. Avaliação e seleção das

Leia mais

Programa de Monitoramento de Ictiofauna da Pequena Central Hidrelétrica de Pedra do Garrafão Monitoramento do canal de adução

Programa de Monitoramento de Ictiofauna da Pequena Central Hidrelétrica de Pedra do Garrafão Monitoramento do canal de adução Programa de Monitoramento de Ictiofauna da Pequena Central Hidrelétrica de Pedra do Garrafão Monitoramento do canal de adução 1 INTRODUÇÃO As obras no canal de adução da PCH de Pedra do Garrafão resultarão,

Leia mais

2º Seminário Estratégias pra Conservação de Peixes em Minas Gerais Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010

2º Seminário Estratégias pra Conservação de Peixes em Minas Gerais Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010 Determinação de objetivos em STPsda Cemig Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010 Pré requisitos entre ações de manejo Levantamento Quais os componentes do sistema? Quais as interelações entre eles? Quais

Leia mais

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS VISTORIAS AMBIENTAIS PÓS CHUVAS NAS DEPÊNDENCIAS DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES NO PERIODO DE SETE ANOS 2011 A 2015.

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS VISTORIAS AMBIENTAIS PÓS CHUVAS NAS DEPÊNDENCIAS DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES NO PERIODO DE SETE ANOS 2011 A 2015. 2015 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS VISTORIAS AMBIENTAIS PÓS CHUVAS NAS DEPÊNDENCIAS DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES NO PERIODO DE SETE ANOS 2011 A 2015. DSA Desenvolvimento e Sust. Ambiental UHE Monjolinho

Leia mais

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte.

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Bárbara O. Sanches, Gilmar B. Santos, Robert M. Hughes Março de 2011 Gradiente longitudinal Thornton (1990) Região

Leia mais

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Criação de Rios de Preservação: A Experiência em Minas Gerais Palestrante: Erick Almeida Silva Coordenador de Áreas Protegidas IEF- Regional

Leia mais

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS.

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS. UFLA Universidade Federal de Lavras DBI Departamento de Biologia/ Setor de Ecologia e Conservação PPG Ecologia Aplicada ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 26, DE 2 DE SETEMBRO de 2009.

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 26, DE 2 DE SETEMBRO de 2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 26, DE 2 DE SETEMBRO de 2009. O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DOMEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhes confere o item

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A Pequena Central Hidrelétrica Poquim Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: PCH Poquim Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ AUTORIZAÇÃO 85/2009 CGFAP/IBAMA PROCESSO

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

PROGRAMA PEIXE VIVO. Desenvolvimento de Metodologia para avaliação de risco de morte de peixes em Usinas da Cemig

PROGRAMA PEIXE VIVO. Desenvolvimento de Metodologia para avaliação de risco de morte de peixes em Usinas da Cemig PROGRAMA PEIXE VIVO Desenvolvimento de Metodologia para avaliação de risco de morte de peixes em Usinas da Cemig de risco de morte de peixes em Usinas da Cemig Roteiro da Apresentação: -Apresentação do

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES. Art. 2º. Para fins de aplicação desta Instrução Normativa são adotadas as seguintes definições:

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES. Art. 2º. Para fins de aplicação desta Instrução Normativa são adotadas as seguintes definições: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2016. Dispõe sobre as diretrizes, critérios e procedimentos administrativos para autorizações ambientais para o manejo de fauna silvestre em processos de

Leia mais

Bios Consultoria e Serviços Ambientais Ltda. MARÇO 2012 LAVRAS MG

Bios Consultoria e Serviços Ambientais Ltda. MARÇO 2012 LAVRAS MG 1 PLANO DE RESGATE DA ICTIOFAUNA NOS VÃOS DO VERTEDOURO PRINCIPAL DA UHE SANTO ANTÔNIO PARA CONSTRUÇÃO DAS OGIVAS FASE DE IMPLANTAÇÃO DA UHE SANTO ANTÔNIO, RIO MADEIRA/RO Bios Consultoria e Serviços Ambientais

Leia mais

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ Novembro/2011 ACIONISTAS CPFL Geração de Energia S.A. - 51% FURNAS Centrais Elétricas S.A. - 40% COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA Cia Estadual de Energia Elétrica

Leia mais

PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS

PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS 2015 PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS DSA Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental M.E jul / dez 2015 RELATÓRIO DE ATIVIDADES UHE MONJOLINHO PERÍODO: julho a dezembro

Leia mais

4.14. Programa de Implantação/Adequação do Mecanismo de Transposição de Peixes. Revisão 00 NOV/2013

4.14. Programa de Implantação/Adequação do Mecanismo de Transposição de Peixes. Revisão 00 NOV/2013 PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.14 Programa de Implantação/Adequação do Mecanismo de Transposição de Peixes CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 4 3. Objetivos...

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO 2.10. PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO2.10-2 2.10.1. INTRODUÇÃO... 2.10-2 2.10.2. OBJETIVOS... 2.10-2 2.10.3. RESULTADOS CONSOLIDADOS...

Leia mais

CONDICIONANTE 13 LO 260/2016

CONDICIONANTE 13 LO 260/2016 FCONDICIONANTE 14 LO 534/2015 CONDICIONANTE 13 LO 260/2016 REUNIÃO DE DIVULGAÇÃO DO RELATÓRIO DE DESEMPENHO AMBIENTAL CONTEMPLANDO OS RESULTADOS DOS MONITORAMENTOSAMBIENTAIS TRÊS LAGOAS - MS JANEIRO/2017

Leia mais

MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS

MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS Raquel Loures 5º Seminário Estratégias para Conservação de peixes em Minas Gerais INTRODUÇÃO 1268 hidrelétricas no Brasil

Leia mais

PHA Hidrologia Ambiental. Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico

PHA Hidrologia Ambiental. Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA3308 - Hidrologia Ambiental Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico Mario Thadeu

Leia mais

LEVANTAMENTO DA ICTIOFUNA DE TRÊS RICHOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO PARANÁ

LEVANTAMENTO DA ICTIOFUNA DE TRÊS RICHOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO PARANÁ LEVANTAMENTO DA ICTIOFUNA DE TRÊS RICHOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO PARANÁ Alex Grazzioli Bonami, Atielli Crislan de Oliveira, Vanessa Salete Daga, Cleodimar Fernandes, Éder André Gubiani (Orientador/UNIOESTE),

Leia mais

Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO

Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO Tema: Manejo de fauna em barragens e outros emprendimentos Bibliografia: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 146, DE 11 DE JANEIRO DE 2007 Trabalhos variados

Leia mais

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação Manejo Pesqueiro Manejo pesqueiro A formação de reservatórios afeta as características físicas, químicas e biológicas dos rios. Podem ocorrer alterações na abundância das espécies, com proliferação excessiva

Leia mais

12º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte

12º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte Foto 01: BF-MD-02. Bota-fora da margem direita do rio Xingu. Vista da plataforma do bota-fora. A inclinação da plataforma, aparentemente, está voltada para a saia do aterro, o que resulta na formação de

Leia mais

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA HISTÓRICO Programa sugerido no Plano de Controle Ambiental: - Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA Condicionantes de Licença de Operação Amador Aguiar

Leia mais

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA Modalidade: ( ) Ensino ( x ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( x ) Médio ( ) Superior ( ) Pós-graduação Área: ( ) Química ( ) Informática ( ) Ciências

Leia mais

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR TOZZO, R. A. 1 ; DE SOUZA F. 2 ; SANTOS, G. L. 3 ; GONÇALVES, E. A. 4 ; SILVA, R. F. 5 1 4 Graduando em Ciências

Leia mais

O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal. Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz

O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal. Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz APRESENTAÇÃO Iniciativa Objetivo Atividades ELOHA Estudo de

Leia mais

PORTARIA Nº 767, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017

PORTARIA Nº 767, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017 02031.010037/2016-80 Número Sei:2180287 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE GABINETE DA PRESIDÊNCIA EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo - Bloco

Leia mais

ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR

ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR Autores: Marcos Alberto Soares - COPEL Elizeu Santos Ferreira - COPEL Cintia Ribeiro Daher - COPEL Marcelo

Leia mais

Componentes e pesquisadores envolvidos

Componentes e pesquisadores envolvidos Componentes e pesquisadores envolvidos Impactos sobre aves (avifauna) Dr. Luciano Naka Impactos nas comunidades indígenas e tradicionais - Dr. Philip Fearnside Qualidade da água: monitoramento de níveis

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 001/2011 PROCESSO Nº 04733 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha V, para contenção de rejeitos da

Leia mais

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA O) RELATÓRIO FINAL - 2000 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA Julho / 2001 índice 1 - Apresentação 1 2 - Introdução / Objetivos 1 3 - Procedimentos metolológicos 2 3.1 - Periodicidade das coletas

Leia mais

1 - Objetivos. 2 Materiais e Métodos. Confecção dos Coletores

1 - Objetivos. 2 Materiais e Métodos. Confecção dos Coletores PROTOCOLO PARA MONITORAMENTO DA ASSEMBLÉIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS EM SISTEMA DE TANQUES-REDE PARA AQÜICULTURA UTILIZANDO COLETORES COM SUBSTRATO ARTIFICIAL 1 - Objetivos Este protocolo tem por

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, MARÇO DE 2008. 1 FINAL / 2007 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental

Leia mais

RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A DATA DAS COLETAS: 28 de agosto a 1 de setembro/21, 22 a 24 de outubro/21, 21 e 22 de janeiro/211 e 6 a 8 de maio/211. DATA DA

Leia mais

RELATÓRIO DIÁRIO DAS ATIVIDADES

RELATÓRIO DIÁRIO DAS ATIVIDADES RELATÓRIO DIÁRIO DAS ATIVIDADES Data: 18 de dezembro de 2015 O presente relatório visa apresentar as informações relativas a coleta das amostras de espécies da fauna aquática, conforme solicitado no anexo

Leia mais

MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005

MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005 MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005 RELATÓRIO FINAL USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ABRIL/2006

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG.

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG. AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS DO RIO GRANDE Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes godinhal@gmail.com UFMG O PROBLEMA Doze grandes reservatórios Forte declínio dos peixes migradores

Leia mais

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES P.10 PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO Parecer Técnico EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA INTEGRANTES CONSELHO CTF

Leia mais

E P E ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE / ECOLOGIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

E P E ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE / ECOLOGIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 11 E P E MEIO AMBIENTE / ECOLOGIA EDITAL N o 001/2012 - EPE LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 50 (cinquenta)

Leia mais

MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005

MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005 MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005 RELATÓRIO FINAL USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO MARÇO/2005 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. Profissional

Leia mais

PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.9 Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório Revisão 00 NOV/2013

Leia mais

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros.

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros. ANÁLISE DA QUANTIDADE DE DESCARGA SÓLIDA TOTAL DOS PRINCIPAIS AFLUENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RESERVATÓRIO DA UHE BARRA DOS COQUEIROS Celso Carvalho BRAGA Mestrando do PPG em Geografia, Jataí/UFG -

Leia mais

SUMÁRIO 1. Considerações iniciais 2. Bacia do rio Macaé 3. Bacia do rio das Ostras 4. Bacia da lagoa de Imboacica 5.

SUMÁRIO 1. Considerações iniciais 2. Bacia do rio Macaé 3. Bacia do rio das Ostras 4. Bacia da lagoa de Imboacica 5. ESTUDOS E INVENTÁRIO QUALITATIVO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS SUMÁRIO 1. Considerações iniciais 2. Bacia do rio Macaé 3. Bacia do rio das Ostras 4. Bacia da lagoa de Imboacica 5. Próximas etapas 1 - Considerações

Leia mais

UHE Belo Monte. IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011

UHE Belo Monte. IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011 UHE Belo Monte IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011 LOCALIZAÇÃO Volta Grande do Xingu Pará Altamira Transamazônica Belo Monte Vitória do Xingu Brasil Novo Anapu

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO - SUBPROGRAMA LIMNOLOGIA E DA QUALIDADE DA ÁGUA

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO - SUBPROGRAMA LIMNOLOGIA E DA QUALIDADE DA ÁGUA SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO - SUBPROGRAMA LIMNOLOGIA E DA QUALIDADE DA ÁGUA 2.18. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO - SUBPROGRAMA LIMNOLOGIA E DA QUALIDADE DA ÁGUA... 2.18-2

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA JANEIRO/2010 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. RELATÓRIO FINAL AMOSTRAGEM: AGOSTO/2009 E JANEIRO/2010 PATOS DE MINAS, FEVEREIRO DE 2010. 1

Leia mais