UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL modalidade a distância

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL modalidade a distância VALDIONOR DADA DOS SANTOS A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ RS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL PORTO ALEGRE 2015

2 Valdionor Dada dos Santos A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ RS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Especialização em Gestão Pública Municipal - modalidade a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito para a obtenção do título de especialista. Orientador: Prof. Dr. Rafael Kruter Flores Porto Alegre 2015

3 Valdionor Dada dos Santos A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ RS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL Trabalho de Conclusão de Curso, apresentada ao Curso de Especialização em Gestão Pública Municipal modalidade a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito para a obtenção do título de especialista. Aprovado em XX de (colocar mês) de BANCA EXAMINADORA: Prof. (colocar nome do professor integrante da banca) Prof. (colocar nome do professor integrante da banca)

4 Dedico este trabalho a minha família e a todas as pessoas que de alguma forma contribuem para o desenvolvimento do SUAS em Tramandaí.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela oportunidade de realizar esta Especialização e por ter me proporcionado a convivência com pessoas que me trouxeram grandes aprendizados, tanto para a vida acadêmica quanto pessoal. A ele também, agradeço por ter colocado tantas pessoas especiais na minha vida, que de alguma forma acabaram contribuindo para a realização do curso, como família, amigos, colegas e professores, que ajudaram com dicas, incentivo e com cobranças construtivas.

6 RESUMO O presente trabalho consiste num estudo para verificar se a gestão do SUAS em Tramandaí está sendo executada de acordo com as normas e demais legislações instituídas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para isso foi feita a análise da atual composição das equipes de referência dos órgãos de Proteção Social, foram verificadas as ações desenvolvidas no município em cada nível de Proteção Socioassistencial e também foi analisado a estrutura física destes órgãos de Proteção. Para materializar os resultados foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, e ocorreu também a aplicação de questionário com a coordenação, e quando na ausência desta, com os profissionais técnicos dos órgãos de Proteção Socioassistencial pertencentes à Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social do município. Os principais resultados encontrados foram: ausência de alguns profissionais fundamentais para compor as equipes de referência, assim como a indevida ocupação de CC s em alguns cargos que deveriam ser de profissionais efetivos; verificou-se a tentativa dos profissionais em realizar as ações de acordo com as normas federais, porém barrando na falta de estrutura do município, como por exemplo, a não disponibilização de veículos para a realização de visitas e demais ações, e falta de estrutura da rede socioassistencial para encaminhamento dos usuários e famílias atendidas; e quanto à estrutura física, foi verificado que atualmente os órgãos existentes estão se adequando as normas, com poucas pendências a serem corrigidas para que se tenha uma estrutura em condições de ofertar um bom trabalho. Palavras-Chave: SUAS. Normas. Equipes de Referência. Estrutura física. Proteção Socioassistencial.

7 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Equipe de referência do CRAS Quadro 2 - Equipe de Referência do CREAS Quadro 3 - Equipe de Referência do Abrigo Institucional / Casa Lar / Casa De Passagem Quadro 4 - Equipe de referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor Quadro 5 - Estrutura Física CRAS Quadro 6 - Estrutura física CREAS Quadro 7 - Estrutura física indicada para o abrigo institucional Quadro 8 - Comparativo da atual equipe de referência do CRAS, com o exigido na NOB/RH SUAS Quadro 9 - Comparativo da atual equipe de referência do CREAS, com o exigido na NOB/RH SUAS Quadro 10 - Comparativo da atual equipe de referência da Casa de Passagem, com o exigido na NOB/RH SUAS Quadro 11 - Comparativo da atual equipe de referência vinculada ao Órgão Gestor, com o exigido na NOB/RH SUAS Quadro 12 - Serviços de proteção social básica desenvolvidos em Tramandaí Quadro 13 - Serviços de Proteção Social Especial de média complexidade, desenvolvidos em Tramandaí Quadro 14 - Serviços de Proteção Social Especial de alta complexidade, desenvolvidos em Tramandaí Quadro 15 - Comparativo da estrutura física do CRAS, exigida na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, com o existente em Tramandaí Quadro 16 - Comparativo da estrutura física do CREAS, exigida na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, com o existente em Tramandaí Quadro 17 - Comparativo da estrutura física do Abrigo Institucional, exigida na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, com o existente em Tramandaí... 51

8 LISTA DE SIGLAS CC Cargo em Comissão CNAS Conselho Nacional de Assistência Social CRAS Centro de Referência de Assistência Social CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social LA Liberdade Assistida LOAS Lei Orgânica da Assistência Social MDS Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome NOB/SUAS Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB-RH/SUAS - Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social PAEFI - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos PAIF - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PNAS Política Nacional de Assistência Social PSC Prestação de Serviços à Comunidade SDAS Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social SUAS Sistema Único de Assistência Social

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Fundamento constitucional Lei Orgânica da assistência social Princípios e objetivos do SUAS Níveis de gestão municipal do SUAS Níveis de proteção socioassistencial Órgão gestor municipal de assistência social e as equipes de referência Estrutura física Estrutura física do CRAS Estrutura física do CREAS Estrutura física do Abrigo Institucional Serviços desenvolvidos em cada nível de proteção Serviços de proteção social básica Serviços de proteção social especial PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Coleta de dados Análise de dados APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Análise das equipes de referência dos órgãos pertencentes ao SUAS Análise das ações desenvolvidas dentro dos níveis de proteção socioassistencial, no âmbito do SUAS, em Tramandaí Serviços de proteção social básica Serviço de proteção especial de média complexidade Serviço de proteção social especial de alta complexidade Análise da estrutura física dos órgãos de proteção social de Tramandaí... 48

10 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 56

11 10 1 INTRODUÇÃO Com a criação do Plano Municipal de Assistência Social de Tramandaí, em 2001, essa área passou a receber maior atenção por parte do poder público do município. Porém, foi em 2005, com a normatização da Política Nacional de Assistência Social PNAS 2004, onde foi instituído o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que o município de Tramandaí aderiu ao Sistema através da Gestão Básica e passou a fazer parte do SUAS, recebendo recursos federais para realizar suas atividades, dando maior amplitude para o setor. A partir dessa adesão, o município passou a atuar conforme as normatizações criadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), inclusive com o risco de perder os recursos federais no caso de não cumprimento das normas. As mudanças que estão ocorrendo frequentemente após a implantação do SUAS têm alterado a forma de atendimento aos cidadãos, e consequentemente, fazendo com que surjam inúmeras exigências de adequação dos municípios, se tornando fundamental o controle e monitoramento na gestão do trabalho. Além disso, com a implantação do SUAS tenta-se respeitar a cada dia mais o direito de assistência social, que já era previsto na Constituição Federal de 1988, e foi posteriormente regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), nº 8.742/93, o que torna ainda mais importante a realização de estudos como este. Atualmente o município está atuando na Gestão Básica de Assistência Social, e futuramente poderá aderir à Gestão Plena, ampliando os tipos de atendimento e aumentando os recursos oriundos do governo federal, entretanto, para isso precisará que a estrutura e as ações atuais estejam sendo executadas plenamente dentro das normas e da legislação da Assistência Social. O presente trabalho teve como principal objetivo conhecer a situação atual da gestão do trabalho no SUAS e verificar se ela está sendo executada conforme exigido nas normas criadas pelo MDS para atender as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, e visou responder a seguinte questão: A gestão do SUAS em Tramandaí, no âmbito dos Níveis de Proteção Socioassistencial, está sendo executada conforme exigido nas normas criadas pelo Ministério do

12 11 Desenvolvimento Social e Combate à Fome para atender as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social? Para tanto, foram traçados os seguintes objetivos específicos: (a) Verificar se as equipes de referência dos órgãos de Proteção Social, que compõem a gestão municipal do SUAS em Tramandaí, estão de acordo com a NOB-RH/SUAS; (b) Identificar se os programas federais executados pelos órgãos de Proteção Social do município estão dentro das NOB-RH/SUAS; (c) Analisar a estrutura física dos órgãos de Proteção Social que fazem parte da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social do município Tramandaí; Para isso, foi feito um levantamento dos principais aspectos da Política de Assistência Social, de acordo com as normas operacionais de assistência social. A partir daí, foram verificadas as equipes de referência que trabalham atualmente nos órgãos que fazem parte da gestão do SUAS, para possibilitar a análise de quais modalidades, e o número de profissionais podem estar faltando para que o município esteja trabalhando dentro do mínimo exigido pelo MDS, em se tratando de equipe de referência. Posteriormente, foi aplicado um questionário, aplicado durante um roteiro de visitas anteriormente agendado por telefone, respondido pelos coordenadores e profissionais técnicos dos órgãos de Proteção Socioassistencial pertencentes à Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. Este questionário foi desenvolvido com base nas normas da Assistência Social e (NOB/SUAS), na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social (NOB-RH/SUAS) e na Tipificação de Serviços Socioassistenciais, o que proporcionou a verificação da atual situação da gestão do SUAS em Tramandaí. Nesta etapa, questionou-se sobre as ações que são desenvolvidas atualmente no município, e também sobre como está à estrutura física em cada órgão, com o objetivo de verificar se o município está adequado às normas do MDS. A apresentação dos dados obtidos foi realizada através de quadros, o que possibilitou que a análise dos dados ocorresse através de um comparativo do que foi coletado com o que está exposto nas Normas e demais legislação instituída pelo MDS. O estudo está organizado em dois capítulos. No primeiro, foram abordados os principais aspectos da Política de Assistência Social, com enfoque no processo de Gestão em nível municipal, conforme legislação federal. Neste capítulo foram

13 12 apresentadas as principais exigências contidas nas normas operacionais de Assistência Social, os órgãos que devem existir, o quadro de servidores e o espaço físico de cada órgão, conforme o porte do município de Tramandaí. O segundo capítulo apresenta os resultados da pesquisa sobre a realidade do setor de Assistência Social no município: principais ações desenvolvidas, órgãos existentes, quadro de servidores e estrutura física desses órgãos, o que proporcionou a comparação da atual situação do município com o que é exigido nas normas operacionais do setor. Por fim, com base nos dados coletados, foram apresentadas as conclusões a respeito da atual situação da Gestão do SUAS em Tramandaí.

14 13 2 PROBLEMA DE PESQUISA A intenção do trabalho é verificar como está a operacionalização da Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Município de Tramandaí, com base nos órgãos de Proteção Social. O SUAS é relativamente novo, e estão surgindo muitas novidades e exigências para os municípios, inclusive existem metas a serem atingidas até 2017, onde será preciso um bom planejamento para a execução delas. Além disso, e necessário que os municípios estejam se adequando a NOB/Suas e a NOB-RH/SUAS, portanto, é intenção do trabalho também, levantar o quanto ainda o município de Tramandaí precisa se adequar para atender as políticas de Assistência Social, conforme exigido pelo MDS, e atender o público alvo de maneira satisfatória. De maneira geral, muitos municípios acabam aderindo os programas do governo federal e muitas vezes não executam como deveriam, além de receberem recursos e terem dificuldade de onde gastar esse dinheiro, deixando de realizar atividades que vão de encontro com a necessidade de cada região. Portanto a pergunta que se faz é: A gestão do SUAS em Tramandaí, no âmbito dos Serviços de Proteção Social, está sendo executada conforme exigido nas normas criadas pelo MDS para atender as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social?

15 14 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Verificar se a gestão do SUAS em Tramandaí, com base nos Serviços de Proteção Social, está sendo executada conforme as normas do MDS. 3.2 Objetivos específicos a) verificar se as equipes de referência dos órgãos de Proteção Social, que compõem a gestão municipal do SUAS em Tramandaí, estão de acordo com a NOB-RH/SUAS; b) identificar se os programas federais executados pelos órgãos de Proteção Social do município estão dentro das normas do MDS; c) analisar a estrutura física dos órgãos de Proteção Social que fazem parte da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social do município Tramandaí.

16 15 4 JUSTIFICATIVA Tramandaí, localizada no Litoral Norte Gaúcho, está entre as praias mais procuradas do estado durante o verão, mas especificamente entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, onde acontece uma explosão populacional e econômica. Muitas pessoas acabam indo para o município em busca de trabalho e de melhor qualidade de vida, porém, passado o verão muitas delas acabam não retornando para suas cidades de origem. Com isso, a economia, que gira grande parte em torno da construção civil, pesca, e empresas de pequeno porte e tendo a prefeitura como maior empregadora, acaba não absorvendo essas pessoas, sendo que maioria dessa população não tem qualificação profissional e acaba vivendo de pequenos biscates, trabalho informal, e em condições precárias de moradia e higiene. Muitos sobrevivem através de auxílio do poder municipal. Diante do exposto, vem aumentando cada vez mais o número de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, que se deparam com a questão do desemprego e de todas as demais situações que colaboram para a vulnerabilidade social destas famílias (violência, tráfico e consumo de drogas, etc.). Tais situações facilitam a irrupção de outros dificultadores, como o prejuízo na estrutura e dinâmica das famílias, que se veem impossibilitadas de satisfazer suas próprias necessidades e consequentemente as necessidades de suas crianças e adolescentes. A gestão do SUAS é um conjunto de atividades que devem ser realizadas exclusivamente pelo poder público, e que de certa forma facilitam a vida desse grupo de pessoas, seja antes ou depois de terem seus direitos violados. Mas para que essas atividades sejam realizadas satisfatoriamente, são necessários, uma estrutura física adequada, o bom uso dos recursos disponíveis e a composição de uma equipe com corpo técnico funcional específico capaz de efetivar um bom trabalho. Nesse sentido, acredita-se ser necessário a realização de um estudo para ver até onde esses pontos estão sendo executados dentro das exigências das normas criadas pelo MDS.

17 16 5 O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Neste capítulo serão abordados os principais aspectos da Política de Assistência Social, mais especificamente sobre o funcionamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) a nível municipal, de acordo com os níveis de gestão e os níveis de proteção social. 5.1 Fundamento constitucional A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, teve como marco fundamental para seu desenvolvimento a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, onde ela passou a ser reconhecida como política social. A partir desse momento a Assistência Social passou a compor o tripé do Sistema de Seguridade social Brasileiro, juntamente com as políticas de saúde e seguridade social, conforme consta no Título III da CF/88, mais especificamente no seu art. 194, que ordena a Seguridade Social e estabelece-a como um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Diferentemente da Seguridade Social, a Assistência Social deve atender a todo cidadão que dela necessitar, independente de contribuição, e de forma gratuita. Essa idéia de gratuidade consta no art. 203 da CF/88, onde diz que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social [...] (BRASIL, 1988), e também fica claro na colocação de Couto (2004, p. 170): [...] introduz o campo da assistência social como política social, dirigindo-se a uma população antes excluída do atendimento na ótica dos direitos. Sua definição impõe compreender o campo assistencial como de provisão necessária para enfrentar as dificuldades que podem ser interpostas a qualquer cidadão e que devem ser cobertas pelo estado. 5.2 Lei Orgânica da assistência social Em 7 de dezembro de 1993, foi aprovada a Lei nº 8.742, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), foi através dela que houve a regulamentação do direito social a assistência social, conforme previsto no art. 1º:

18 17 A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (BRASIL, 2011a, p. 7). Desde então, iniciou-se uma nova estruturação na política de assistência social no Brasil, voltada para a descentralização e para a participação social, além disso, passou a ser dado maior ênfase para o papel da proteção social brasileira e para as melhorias das condições de vida da população, com isso [...] a assistência social inicia seu trânsito para um novo campo: o campo dos direitos, da universalização do acesso e da responsabilidade estatal. (YAZBEK, 2004, p. 13). Em 2011, a LOAS foi substancialmente alterada pela Lei nº , de 6 de julho daquele ano. Dentre as principais modificações ocorridas, destaca-se a ampliação dos objetivos da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), conforme consta no art. 2º: Art. 2º A assistência social tem por objetivos: I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. (BRASIL, 2011a, p. 8). 5.3 Princípios e objetivos do SUAS O SUAS organiza-se através dos princípios da universalidade, da gratuidade, da intersetorialidade, da equidade e da integralidade da proteção social, que deve ser garantida através da oferta de provisões em sua completude, por meio do conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios assistenciais. Estes princípios estão expressos no art. 3º da NOB/SUAS, conforme segue:

19 18 Art. 3º São princípios organizativos do SUAS: I - universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela necessitar, com respeito à dignidade e à autonomia do cidadão, sem discriminação de qualquer espécie ou comprovação vexatória da sua condição; II - gratuidade: a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou contrapartida, observado o que dispõe o art. 35, da Lei nº , de 1º de outubro de Estatuto do Idoso; III - integralidade da proteção social: oferta das provisões em sua completude, por meio de conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; IV - intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos setoriais; V - equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. (BRASIL, 2012, p.2). Para observância desses princípios, o Sistema Único de Assistência Social SUAS tem como base de funcionamento a descentralização político-administrativa para os Estados, Distrito Federal e Municípios, com um comando das ações em cada esfera de governo. Com isso, as normas gerais e a coordenação da Assistência Social competem à União, enquanto a coordenação e a execução dos programas cabem às esferas estadual e municipal, bem como as demais entidades beneficentes e de assistência social, integradas ao sistema, garantindo que sejam respeitadas as diferenças e as características sociais e territoriais de cada localidade. Desse modo, resume-se que o SUAS organiza os serviços socioassistenciais a partir de um modelo de gestão participativa, que articula esforços e recursos de todos os entes da federação para execução e financiamento da PNAS, onde envolve diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais e municipais, tendo sua coordenação central realizada pelo MDS. Diante dessas considerações, pode-se avaliar que desde a criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em 2005, a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de Assistência Social e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), a política de Assistência Social vem desenvolvendo um papel importantíssimo na questão da mobilização e participação da sociedade, envolvendo inúmeras instâncias deliberativas, instituições, organizações e segmentos sociais. Entretanto, com a descentralização e com o aumento da participação de órgãos representativos da sociedade, vem aumentando também a exigência e a demanda de ações impostas pelo MDS aos municípios, e é nesse sentido que Serra (2000, p. 182) alerta:

20 19 [...] a questão social de hoje aumenta as demandas sociais ao Estado que na esfera federal, pela lógica da descentralização, remete aos níveis estadual e municipal as soluções para as refrações da questão social que, por sua vez, estão imprimindo cada vez mais políticas de focalização e segmentação dos serviços prestados a população. Com isso, fica claro a necessidade de uma política consistente, que institua normas e que disponibilize recursos para o estado e para os municípios executarem as ações na área da Assistência Social de forma organizada e eficiente. Outro aspecto a ser destacado no conteúdo da PNAS, refere-se ao conjunto de princípios estabelecidos em consonância com o que está disposto na LOAS, mais precisamente no art. 4º, sendo eles: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (BRASIL, 2011a, p. 11). O SUAS tem como objetivos, dentro do PNAS, prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e/ou especial para famílias, indivíduos e grupos que dele necessitarem, contribuindo com a inclusão e equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural, para assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família e que garantam a convivência social e comunitária. O art. 2º da NOB/SUAS apresenta os objetivos do SUAS: Art. 2º São objetivos do SUAS: I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva e garantem os direitos dos usuários; II - estabelecer as responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; III - definir os níveis de gestão, de acordo com estágios de organização da gestão e ofertas de serviços pactuados nacionalmente;

21 20 IV - orientar-se pelo princípio da unidade e regular, em todo o território nacional, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades quanto à oferta dos serviços, benefícios, programas e projetos de assistência social; V - respeitar as diversidades culturais, étnicas, religiosas, socioeconômicas, políticas e territoriais; VI - reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e municipais no planejamento e execução das ações; VII - assegurar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social; VIII - integrar a rede pública e privada, com vínculo ao SUAS, de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social; IX - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; X - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; XI - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos como funções da política de assistência social. (BRASIL, 2012, p. 2). 5.4 Níveis de gestão municipal do SUAS A NOB/ SUAS, em seu art. 8º trata da gestão do SUAS de acordo com cada ente da federação. Art. 8º O SUAS se fundamenta na cooperação entre a União, os Estados, o Distrito federal e os Municípios e estabelece as respectivas competências e responsabilidades comuns e específicas. 1º As responsabilidades se pautam pela ampliação da proteção socioassistencial em todos os seus níveis, contribuindo para a erradicação do trabalho infantil, o enfrentamento da pobreza, da extrema pobreza e das desigualdades sociais, e para a garantia dos direitos, conforme disposto na Constituição Federal e na legislação relativa à assistência social. 2º O SUAS comporta quatro tipos de Gestão: I - da União II - dos Estados; III - do Distrito Federal; IV - dos Municípios. (BRASIL, 2012, p. 5). Em se tratando de gestão municipal do SUAS, existem três níveis: inicial, básica e plena. Atualmente o município de Tramandaí encontra-se no nível de Gestão Básica. Na Gestão Básica, o município assume a responsabilidade de organizar a proteção social básica, devendo prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades e aquisições. Para realizar essas ações, o gestor local necessitará, entre outras medidas a serem adotadas, estruturar Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em áreas de maior índice de vulnerabilidade social, de acordo com o porte do Município.

22 Níveis de proteção socioassistencial As ações do SUAS são organizadas em dois tipos de proteção social, a Proteção Social Básica e a Proteção Social Especial. A primeira é destinada a prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda destina-se a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos. De acordo com o art. 6º-C, incluído na Lei nº 8.742/93 pela Lei nº /2011 As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) são unidades públicas estatais descentralizadas da política de assistência social, responsáveis pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios. O CRAS é considerado a porta de entrada do SUAS, pois é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social da assistência social. (ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CRAS, 2009a). O CRAS deve prestar serviço, potencializando as mudanças significativas para a população, com vistas a mudar suas condições efetivas e torná-la sujeito de sua própria vida. (BRAGA, 2011, p. 148). O CREAS é uma unidade pública estatal, de abrangência municipal ou regional, referência para a oferta de trabalho social a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos, que demandam intervenções especializadas no âmbito do SUAS. Sua gestão e funcionamento compreendem um conjunto de aspectos, tais como: infraestrutura e recursos humanos compatíveis com os serviços ofertados, trabalho em rede, articulação com as demais unidades e serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e órgãos de defesa de direitos, além da organização de registros de

23 22 informação e o desenvolvimento de processos de monitoramento e avaliação das ações realizadas. (BRASIL, 2011b). 5.6 Órgão gestor municipal de assistência social e as equipes de referência As atividades de gestão do SUAS em Tramandaí são desenvolvidas pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, tendo com gestor, o Secretário Municipal. Esta atividade é de competência exclusiva do Poder Público, implicando no exercício de funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, controle, avaliação e fiscalização. Para que essas ações sejam efetivas, o órgão gestor necessita de uma equipe que apresente condições de contribuir e desenvolver as competências municipais no âmbito do SUAS. Neste sentido, a NOB-RH/SUAS dispõe que Para a adequada gestão do Sistema Único de Assistência Social - SUAS em cada esfera de governo, é fundamental a garantia de um quadro de referência de profissionais designados para o exercício das funções essenciais de gestão. (BRASIL, 2009c, p. 24). A NOB-RH/SUAS conceitua equipes de referência como: Aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários. (BRASIL, 2009c, p. 19). A NOB-RH/SUAS determina a composição das equipes de acordo com a complexidade dos serviços em cada nível de proteção: Proteção social básica Para execução das ações no âmbito da Proteção Social Básica, é feita a composição das equipes do Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

24 23 Quadro 1 - Equipe de referência do CRAS FONTE: (BRASIL, 2009c, p.19). Além dos profissionais citados no quadro acima, ainda fica claro a importância de um profissional capacitado para coordenar esta equipe, para isso a NOB-RH SUAS determina que As equipes de referência para os Centros de Referência da Assistência Social - CRAS devem contar sempre com um coordenador, devendo o mesmo, independentemente do porte do município, ter o seguinte perfil profissional: ser um técnico de nível superior, concursado, com experiência em trabalhos comunitários e gestão de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais. (BRASIL, 2009c, p. 19) Proteção social especial Para a Proteção Social Especial as equipes de referência são formadas para realizar ações de Média e Alta Complexidade Média complexidade O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é a unidade pública responsável pela coordenação e articulação da proteção social especial de média complexidade.

25 24 Quadro 2 - Equipe de Referência do CREAS FONTE: (BRASIL, 2009c, p. 20) Alta complexidade Na proteção social de alta complexidade as equipes são constituídas para que sejam feitos atendimentos em pequenos grupos em abrigos institucionais, casa lar e casa de passagem.

26 25 Quadro 3 - Equipe de Referência do Abrigo Institucional / Casa Lar / Casa De Passagem FONTE: (BRASIL, 2009c, p. 21).

27 26 Quadro 4 - Equipe de referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor FONTE: (BRASIL, 2009b, p. 22). 5.7 Estrutura física Para realização das ações que fazem parte da Gestão Municipal do SUAS, tão importante quanto à composição da equipe de referência é a existência de uma estrutura física adequada, com espaços que proporcionem o atendimento com dignidade aos usuários, mantendo o sigilo e a privacidade dos mesmos. Conforme o Art. 6º-D da LOAS: Estrutura física do CRAS As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. (BRASIL, 2011, p. 18). Para que possibilite um bom atendimento no CRAS, é necessária uma estrutura mínima que facilite tanto para os profissionais quanto para os usuários do serviço, conforme quadro abaixo:

28 27 Quadro 5 - Estrutura Física CRAS ESPAÇO USO QUANTIDADE Espaço destinado à espera, transição, Recepção encaminhamentos e, em especial, ao acolhimento e atendimento individual de famílias e indivíduos. 1 Espaço destinado ao atendimento Sala de particularizado de famílias e indivíduos. Atendimento (capacidade para 10 pessoas). 1 Espaço que deve permitir uso múltiplo e otimizado, destinado à realização de Sala de uso atividades coletivas, com prioridade para a coletivo realização de atividades com grupos de 1 famílias. (capacidade para 30 pessoas). Espaço destinado às atividades administrativas, tais como o registro de Sala informações, produção de dados, arquivo de administrativa documentos, alimentação de sistemas de 1 informações. Copa Espaço destinado para o preparo de lanches oferecidos aos usuários e para uso da equipe de referência do CRAS 1 1 para uso feminino, 1 para uso masculino, 1 Conjunto de para uso feminino adaptado e 1 para uso banheiros masculino adaptado 1 FONTE: (BRASIL, 2009a, p. 54) Estrutura física do CREAS Para os tipos de atendimento realizados no CREAS deve-se ter um local onde os usuários se sintam confortados e seguros de que estão sendo atendidos com dignidade e sigilo, com isso, as Orientações Técnicas do CREAS de 2011, define que:

29 28 Para promover uma acolhida adequada e escuta qualificada aos usuários, o ambiente físico do CREAS deve ser acolhedor e assegurar espaços para a realização de atendimentos familiar, individual e em grupo, em condições de sigilo e privacidade. Para isso, recomenda-se que seja implantado em edificação que disponha dos espaços essenciais para o desenvolvimento das suas atividades, não devendo, portanto, ser implantado em local improvisado. (BRASIL, 2011b, p. 81). Conforme as Orientações Técnicas do CREAS de 2011, o espaço essencial para o funcionamento do CREAS em um município do porte de Tramandaí deve ser assim: Quadro 6 - Estrutura física CREAS ESPAÇO USO QUANTIDADE Recepção Sala de Atendimento Individual e Familiar Sala para atividades em grupos, com capacidade para 15 pessoas Salas específicas para uso da coordenação, equipe técnica ou administração É o ambiente destinado à acolhida das famílias e indivíduos. É onde, geralmente, se dará o primeiro contato das famílias com a equipe e a Unidade. Deve possuir uma organização que favoreça contato de forma respeitosa, evitando exposições desnecessárias. Destinada ao atendimento individual e familiar, seu ambiente deve garantir privacidade, para que as famílias e indivíduos possam dialogar com os profissionais em condições de sigilo. Destinada à realização de atividades coletivas, pode ser utilizada para o desenvolvimento de trabalhos com famílias, grupos e até com a comunidade. Destinada às atividades da coordenação e atividades administrativas pertinentes à equipe

30 29 Banheiros Copa ou Cozinha Espaço externo Almoxarifado ou similar O CREAS deve possuir no mínimo 2 (dois) banheiros coletivos, feminino e masculino, assegurando-se banheiros com acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Importante espaço de apoio à equipe que também pode ser utilizado para preparo de café e, quando couber, para a preparação de lanches destinados aos usuários, quando no decorrer do desenvolvimento de atividades em grupo. São ambientes de convívio para utilização no desenvolvimento de atividades coletivas, incluindo as atividades abertas à comunidade. Espaço para a guarda de materiais de expediente, de higiene e limpeza, materiais socioeducativos a serem utilizados nas atividades desenvolvidas com as famílias e indivíduos nos atendimentos, dentre outros. FONTE: (BRASIL, 2011b, p. 82) Estrutura física do Abrigo Institucional A estrutura física do Abrigo tem papel fundamental para a permanência dos usuários no local, já que mesmo provisoriamente, este espaço deve ter os aspectos de uma residência, pois em muitos casos alguns internos acabam ficando por um período considerável de tempo até que sua situação seja resolvida, conforme descrito nas Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento: O serviço deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido na comunidade, em áreas residenciais, oferecendo ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões de dignidade. (BRASIL, 2009b, p. 68). Com base nisso, o MDS, através das Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento, sugere uma estrutura mínima considerada adequada, conforme quadro abaixo:

31 30 Quadro 7 - Estrutura física indicada para o abrigo institucional FONTE: (BRASIL, 2009b, p. 72).

32 Serviços desenvolvidos em cada nível de proteção Para a realização de um trabalho eficiente e que preste atendimento a todos que precisam ser assistidos pela política de assistência social, é necessário um conjunto de serviços, que deverão ser prestados pelos órgãos de assistência, de acordo com cada nível de proteção social Serviços de proteção social básica As ações desenvolvidas pelo CRAS têm papel fundamental na efetivação da proteção social básica da assistência social. As ações dessa unidade pública estão regulamentadas pela Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais de 2009, que define como serviços a serem desenvolvidos pelo CRAS e/ou pela parceria com entidades que compõem a rede SUAS, os seguintes serviços: Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio Para Pessoas com Deficiência e Idosas. Deste modo, entende-se que o CRAS tem caráter preventivo, requerendo que suas ações sejam executadas de forma antecipada junto aos fatores que promovem as situações de vulnerabilidade e risco social Serviços de proteção social especial Conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009, o CREAS pode ofertar os seguintes serviços na proteção social de média complexidade: Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); Serviço Especializado em Abordagem Social; Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Já na proteção especial de alta complexidade, os serviços oferecidos podem ser: Serviço de Acolhimento Institucional, nas modalidades abrigo institucional, Casa-Lar, Casa de Passagem, Residência Inclusiva; Serviço de Acolhimento em

33 32 República; Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

34 33 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 6.1 Coleta de dados A coleta de dados ocorreu através de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, e aplicação de questionário com a coordenação, e na falta desta, com os profissionais técnicos dos órgãos de Proteção Socioassistencial pertencentes à SDAS do município. O foco da coleta de dados era saber quais ações, no âmbito nos órgãos de Proteção Socioassistencial do SUAS, estão sendo desenvolvidas em Tramandaí, para isso também foram analisados o espaço físico e a composição da equipe de cada órgão pertencente à SDAS. Na pesquisa Bibliográfica foi feito um levantamento das exigências contempladas nas Normas Operacionais de Assistência Social e na Tipificação dos Serviços Socioassistenciais, para saber quais ações deveriam estar em funcionamento para um município do porte de Tramandaí, também para saber qual o espaço físico adequado para a realização dessas ações e qual a equipe adequada para tais atividades. A pesquisa documental ocorreu diretamente no setor administrativo da secretaria para levantamento dos profissionais que atuam nos programas do SUAS. Para o contato com os profissionais foi realizado um questionário com o que é considerado adequado dentro das normas do SUAS. Este questionário foi utilizado durante um roteiro de visitas, realizadas aos órgãos pertencentes à secretaria. As referências para a coleta dos dados foram as deliberações constantes nas Normas Operacionais, nas Orientações Técnicas de cada Órgão e na Tipificação dos Serviços Socioassistenciais. 6.2 Análise de dados A análise de dados ocorreu através de um comparativo do que foi coletado com o que está exposto nas Normas Operacionais e demais regulamentações instituídas pelo MDS.

35 34 7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Neste capítulo serão expostos e analisados os dados obtidos durante as pesquisas. Os dados foram analisados de acordo com o atual nível de gestão e com o porte do município, atualmente Tramandaí enquadra-se no nível de gestão básica, sendo considerado um município de pequeno porte II. 7.1 Análise das equipes de referência dos órgãos pertencentes ao SUAS As equipes de referência analisadas são as que pertencem a SDAS e compõem a gestão do SUAS de acordo com cada nível de proteção existentes em Tramandaí. Inicia-se a análise dos dados através da equipe de referência do CRAS, que pertence ao nível de proteção básica e é a principal porta de entrada para os usuários acessarem os serviços socioassistenciais. Segue quadro comparativo abaixo: Quadro 8 - Comparativo da atual equipe de referência do CRAS, com o exigido na NOB/RH SUAS NOB/RH SUAS 3 técnicos de nível superior, sendo dois profissionais assistentes sociais e preferencialmente um psicólogo, servidores efetivos 3 técnicos nível médio, servidores efetivos 1 coordenador de nível superior, servidor efetivo FONTE: Elaborado pelo autor. Quadro Atual CRAS 3 técnicos de nível superior, sendo dois profissionais assistentes sociais,servidores efetivos e um psicólogo, contratado 2 técnicos de nível médio, servidores efetivos Não possui coordenador atualmente Através da análise do quadro acima, nota-se primeiramente que os profissionais de nível superior contemplam as exigências da NOB-RH/SUAS quanto à escolaridade, onde todos possuem nível superior, entretanto, apenas os assistentes sociais são servidores efetivos, já que o psicólogo atua através de um

36 35 contrato temporário. Neste caso, o contrato pode trazer prejuízo para o trabalho, sendo que a possibilidade de rotatividade é muito maior do que a de um servidor efetivo. Conforme Orientações Técnicas do CRAS, a baixa rotatividade é fundamental para que se garanta a continuidade, eficácia e efetividade dos serviços e ações ofertados no CRAS, bem como para potencializar o processo de formação permanente dos profissionais. (BRASIL, 2009a, p. 61). Já ao analisar os técnicos de nível médio, observa-se que existem dois técnicos, quando a NOB-RH/SUAS orienta para que sejam três profissionais desse nível. Esperava-se que existissem ao menos os três exigidos, já que conforme as Orientações Técnicas do Cras, além das atividades administrativas, estes profissionais também realizam outras atividades que demandam muito trabalho, como por exemplo, as atividades de mediação de processos grupais e participação de reuniões sistemáticas de planejamento de atividades e de avaliação do processo de trabalho com a equipe de referência do CRAS. Talvez o dado mais agravante neste estudo seja a falta de um coordenador para o CRAS. Isso faz com que as responsabilidades do gestor municipal aumentem, já que a organização dos serviços é função do coordenador e na falta dele o gestor passa a ter que atuar com maior freqüência junto a este centro, podendo prejudicar as demais atividades de gestão. A continuidade da análise dá-se pela equipe do CREAS, que é o responsável pela execução dos serviços pertencentes ao nível de proteção social especial de média complexidade, conforme conteúdo do quadro abaixo: Quadro 9 - Comparativo da atual equipe de referência do CREAS, com o exigido na NOB/RH SUAS NOB/RH SUAS 1 coordenador, preferencialmente de nível superior, servidor efetivo 1 assistente social, servidor efetivo Quadro Atual CREAS 1 coordenador de nível médio, servidor efetivo 2 assistentes sociais, servidores efetivos 1 psicólogo, servidor efetivo 1 psicólogo, servidor efetivo 1 advogado, servidor efetivo Não possui advogado 2 profissionais de nível superior ou Não possui servidores para

37 36 médio, servidores efetivos, para abordagem dos usuários abordagem dos usuários 1 auxiliar administrativo, servidor 1 CC que realiza os serviços efetivo administrativos FONTE: Elaborado pelo autor. A análise da equipe do CREAS inicia-se pela coordenação. Atualmente essa função é exercida por um profissional efetivo de nível médio, que recebe uma Função Gratificada (FG) para isso. Quanto ao Assistente Social e o Psicólogo, o CREAS possui esses profissionais conforme exigido na NOB-RH/SUAS, inclusive com um Assistente Social a mais do que exigido na norma. Entretanto, em relação ao advogado, não existe nenhum profissional dessa área atuando junto ao CREAS para atender as famílias que necessitam de orientação jurídico-social. As situações vivenciadas pelos indivíduos e famílias atendidas no CREAS são complexas, tornando necessária a formação de uma equipe preparada e com todos os níveis de conhecimento necessários para um bom atendimento aos usuários. Em função disso, nas Orientações Técnicas do CREAS consta que Em razão da complexidade das situações atendidas no CREAS, a equipe deverá dispor de qualificação técnica compatível, reunindo um conjunto de conhecimentos, técnicas e habilidades condizentes com a natureza e objetivos dos serviços ofertados, bem como com as atribuições e competências do CREAS. (BRASIL, 2011b, p. 94). Nesta análise, um fator que pode influenciar no andamento do trabalho do CREAS, é que não existe nenhum profissional para abordagem aos usuários. A falta destes profissionais pode acarretar no aumento da demanda de trabalho para os demais profissionais, sendo que este é um trabalho fundamental, principalmente quando se trata da erradicação do trabalho infantil e da busca ativa de moradores de rua. Quanto ao auxiliar administrativo, este também não está de acordo com a NOB-RH/SUAS, pois não é um servidor efetivo. O profissional que atua nesse setor atualmente é um CC, e neste caso a possibilidade de mudança é muito maior do que um servidor efetivo, pois o CC pode sair devido a uma mudança de governo, não recebe alguns benefícios como auxílio alimentação e não participa de plano de carreira. Desse modo nota-se a importância de que este profissional atue de forma

38 37 contínua no CREAS, já que ele acaba tendo vínculo com os usuários e também manuseando documentos sigilosos dos mesmos. Prosseguindo a análise, avalia-se a equipe da Casa de Passagem da Criança e do Adolescente de Tramandaí, local onde são realizados os atendimentos do nível de proteção social especial de alta complexidade, atendendo famílias e indivíduos que por algum motivo necessitaram de acolhimento fora do seu núcleo familiar. Segue abaixo o quadro comparativo: Quadro 10 - Comparativo da atual equipe de referência da Casa de Passagem, com o exigido na NOB/RH SUAS NOB/RH SUAS 1 coordenador, nível superior ou médio 1 cuidador para cada 10 usuários, por turno, servidor de nível médio e qualificação específica 1 auxiliar de cuidador para cada 10 usuários, servidor de nível fundamental com qualificação específica FONTE: Elaborado pelo autor. Quadro Atual Casa de Passagem 1 coordenador de nível médio 6 monitores, de nível médio Não existem auxiliares de cuidadores, A Casa de Passagem de Tramandaí atende atualmente apenas crianças e adolescentes e no momento conta com 14 internos. A coordenação da casa é exercida por um profissional de nível médio, monitor, pertencente ao quadro de servidores efetivos da prefeitura, estando de acordo com o exigido na NOB-RH/SUAS, considerando o número de usuários atuais. O serviço de cuidador, especificado na norma, é executado por 6 monitores que se dividem em plantões. Nota-se a dificuldade de considerar um número adequado de servidores para este local, tendo em vista a incerteza de quando e de quantos usuários podem entrar na casa a qualquer momento. Porém, pode-se afirmar que existe uma defasagem de profissionais no local, considerando que não existem atualmente auxiliares de cuidadores, conforme consta na NOB-RH/SUAS,

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