O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS ORIENTAÇÕES AOS GESTORES

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1 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS ORIENTAÇÕES AOS GESTORES

2 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS APRESENTAÇÃO Caro colega No cenário catarinense é notório o avanço do desenvolvimento da Assistência Farmacêutica (AF) no campo de práticas, de políticas, de estudo e de direito do cidadão. Os municípios do Estado passaram, nos últimos anos, a regularizar sua inscrição e de seus profissionais farmacêuticos junto ao Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina (CRF-SC). O CRF/SC passou a visitar com maior intensidade as Secretarias Municipais de Saúde e firmou convênio com o Ministério Público e a Vigilância Sanitária Estadual com o propósito de intensificar a fiscalização e regularização das unidades de saúde dos municípios e, em 2013 chegamos a marca de 292 (dos 295) municípios catarinenses inscritos no CRF-SC. Também criou, em 2010, a Comissão Assessora de Assistência Farmacêutica Pública (COMSUS) com a missão de promover e desenvolver ações que visem a defesa da saúde pública e a valorização do profissional farmacêutico na assistência farmacêutica no âmbito do SUS. A intenção é dar suporte a uma dimensão essencial da atuação farmacêutica: a de proporcionar o acesso e o uso racional dos medicamentos para melhorar a qualidade de vida da população atendida pelo sistema público. Nesta publicação, apresentamos um conjunto de evidências a respeito dos benefícios sanitários e econômicos para o usuário e para a instituição de saúde com a organização dos serviços farmacêuticos, ou resultados negativos na falta destes serviços. É mais um passo importante rumo à ampliação e qualificação da assistência farmacêutica no SUS. Boa leitura e conte sempre com o CRF/SC! Diretoria do CRF-SC. 2

3 CRF-SC 2013 ÍNDICE POR QUE ESTRUTURAR A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS? POR QUE A PRESENÇA DO FARMACÊUTICO NO SUS É IMPORTANTE? SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-GERENCIAIS SELEÇÃO PROGRAMAÇÃO AQUISIÇÃO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-ASSISTENCIAIS DISPENSAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO FARMACÊUTICO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EDUCAÇÃO EM SAÚDE ONDE BUSCAR RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA? LEGISLAÇÃO SITES DE INTERESSE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS POR QUE ESTRUTURAR A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS? A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA (AF) É ENTENDIDA COMO PARTE INTEGRANTE DE UM CON- JUNTO DE AÇÕES VOLTADAS À PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, TANTO INDIVIDUAL COMO COLETIVA, TENDO O MEDICAMENTO COMO INSUMO ESSENCIAL E VISAN- DO O SEU ACESSO E O USO RACIONAL. ESTE CONJUNTO ENVOLVE A PESQUISA, O DESEN- VOLVIMENTO E A PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS, BEM COMO A SUA SELEÇÃO, PROGRAMAÇÃO, AQUISIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, DISPENSAÇÃO, GARANTIA DA QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE SUA UTILIZAÇÃO, NA PERS- PECTIVA DA OBTENÇÃO DE RESULTADOS CONCRETOS E DA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO (BRASIL, 2004). A estruturação da assistência farmacêutica, propriamente dita, começou muito tardiamente no SUS e de forma descompassada com os demais serviços ofertados pelo SUS, mantendo a ênfase na aquisição de medicamentos (BARRETO; GUIMARÃES, 2010; FONTELES et al.; 2009). É necessário que haja uma reorientação urgente do deslocamento do foco da assistência farmacêutica estritamente do componente logístico para incluir a melhora da gestão e a qualidade dos serviços [...] [tirando] a ênfase do produto para enfocar o usuário dos serviços, equilibrando os dois componentes em uma atuação sistêmica (VIEIRA, 2008:92). Para muitos gestores, a Assistência Farmacêutica é apenas a entrega de medicamentos, sem levar em consideração o serviço necessário para que seu uso seja racional e realmente resulte em melhores condições de saúde. Esta situação se evidencia nos espaços reservados às farmácias nas unidades de saúde, que geralmente são os mais reduzidos fisicamente, sem os requisitos essenciais para preservar a qualidade do medicamento e para a adequada dispensação aos usuários (BARRETO; GUIMARÃES, 2010). 4

5 CRF-SC 2013 A presença do profissional farmacêutico contribui para racionalizar o uso de medicamentos, padronizar condutas terapêuticas, facilitar o fluxo de informações entre a farmácia e o usuário e evitar perdas desnecessárias. Tanto que alguns municípios, como Blumenau-SC, já conseguiram demonstrar que a economia gerada no setor é diretamente proporcional ao número de profissionais farmacêuticos existentes na rede, conforme demonstra a tabela abaixo (KRAUS- SER, 2010b): Tabela 1: Relação entre números de farmacêuticos e gastos com medicamentos. Ano Gasto de medicamentos per capita (R$) Gasto total do município (R$) Número de farmacêuticos na Atenção Básica e Alto Custo Gasto total com os farmacêuticos /ano (R$) Economia para o município/ano (R$) , , , , , , ,70 Um estudo realizado por Vieira (2008) apontou a frequência de problemas relacionados à assistência farmacêutica, constantes nos relatórios de fiscalização da Controladoria Geral da União: a região sul apareceu com 18,7% dos municípios sem profissional farmacêutico, 82,9% com controle de estoque ausente ou deficiente e 37,4% com condições inadequadas de armazenamento. Esse mesmo estudo apontou que, se por um lado, o gerenciamento da logística de medicamentos absorve 20% dos recursos financeiros da saúde, 90,3% dos municípios apresentaram problemas na gestão de recursos ou serviços de assistência farmacêutica. Além disso, em 71% dos municípios foi constatada falta de controle de estoque ou sua deficiência, em 39% condições inadequadas de armazenamento, e falta de medicamentos em 24% (VIEIRA, 2008). 90,3% DOS MUNICÍPIOS APRESENTARAM PROBLEMAS NA GESTÃO DE RECURSOS OU SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. 5

6 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS A falta de estruturação da assistência farmacêutica municipal (e seus programas e financiamentos específicos) está relacionada a um maior gasto per capita com medicamentos não padronizados se comparado a um município com estrutura avançada. Isto é o que demonstra um estudo desenvolvido em dois municípios catarinenses, relativo a gestão municipal da assistência farmacêutica e do acesso aos medicamentos por via judicial ou pela assistência social. Segundo o estudo (Tabela 2), os valores per capita gastos em Aurora (pequeno município do Alto Vale do Itajaí sem farmacêutico na época e sem estrutura organizacional de assistência farmacêutica) com medicamentos não padronizados eram 2 vezes maior que em Blumenau, apesar de esta última atender solicitações de alto valor unitário. A ausência de organização dos programas de acesso, o pouco controle das solicitações e uma REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) deficiente levam a necessidade de atendimento de número maior de medicamentos não padronizados comprados sem licitação, além de causar transtornos para os munícipes de Aurora que não dispunham dos medicamentos nas unidades de saúde (LEITE; SCHAEFER; FITTKAU, 2012). Tabela 2: Relação entre o gasto total, medicamentos solicitados, usuários atendidos via ação judicial ou assistência social nos municípios de Aurora e Blumenau, em MUNICÍPIO Ano de Referência Gasto aproximado R$/ano Quantidade de medicamento /ano Quantidade de pacientes atendidos Valor per capita Valor R$/paciente Valor médio dos medicamentos AURORA 2007 R$ , R$ 2,14 R$ 101,63 R$ 27,63 BLUMENAU 2007 R$ , R$ 1,33 R$ 2.503,29 R$ 237,05 Os desafios para a implementação de uma Assistência Farmacêutica efetiva na esfera municipal, começa pela conscientização da estruturação, por meio de investimentos em estrutura física e de pessoal, organização dos processos e capacitação permanente dos trabalhadores envolvidos com a Assistência Farmacêutica. Desta maneira, o acesso da população aos medicamentos pode se tornar viável, racional e mais eficiente (OLIVEIRA; BERMUDEZ; OSORIO-DE- CASTRO, 2007). 6

7 CRF-SC 2013 VOCÊ SABIA QUE O USO INADEQUADO DE MEDICAMENTOS INTERFERE NOS CUSTOS DA SAÚDE PÚBLICA? Pesquisa desenvolvida por Vieira (2007) demonstra que a deficiência de informações para o uso correto de medicamentos acarreta prejuízos para a saúde da comunidade assim como para a economia pública. Os dados apontam que 28% de todos os atendimen- tos de emergência estão relacionados aos medicamentos e, desses, 70% correspondem a situações evitáveis, enquanto 24% deles resultam em internação hospitalar. EM 2011, OCORRERAM 2675 CASOS DE INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS REGISTRADOS NO CIT/SC, 206 FORAM POR ERRO DE ADMINISTRAÇÃO. E DESTES, 16 CASOS EVOLUÍRAM PARA ÓBITO (CIT, 2013). 28% DE TODOS OS ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ESTÃO RELACIONADOS AOS MEDICAMENTOS. 40% A 60% DAS PESSOAS EM TRATAMENTO NÃO FAZEM USO DOS MEDICAMENTOS PRESCRITOS Além disso, usuários com doenças crônicas apresentam muitos problemas relacionados à adesão ao tratamento. Estudos demonstram que entre 40 a 60% das pessoas em tratamento não fazem uso dos medicamentos prescritos para determinada doença e que um serviço de dispensação adequado monitora e evita o abandono do tratamento (SANTOS; OLIVEIRA; COLET, 2010 ). No entanto, num levantamento da assistência farmacêutica pública desenvolvida em doze municípios integrantes da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), realizado por Krausser (2010a), verificou-se que em todos os municípios pesquisados aproximadamente 60% ou mais dos locais de dispensação não contavam com a presença do farmacêutico. Em 2006, o estudo de Veber et al (2011) constatou que a maioria dos municípios catarinenses não dispunha de farmacêuticos na atividade de dispensação, apesar de contar com eles em outras atividades da assistência farmacêutica municipal, especialmente as relacionadas à gestão e logística dos medicamentos. 7

8 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS POR QUE A PRESENÇA DO FARMACÊUTICO NO SUS É IMPORTANTE? Desde 1973, legalmente, os estabelecimentos que realizam dispensação de medicamentos devem contar com a presença do farmacêutico assumindo a responsabilidade técnica pelos serviços em farmácia (BRASIL, 1973). Com a implantação do SUS, a Política Nacional de Medicamentos assume que o farmacêutico ocupa papel-chave nessa assistência, na medida em que é o único profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas (BRASIL, 1998). No documento O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde, a OMS (1998) reconheceu que esse é o profissional com melhor capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção do URM (Uso Racional de Medicamentos), sendo ele indispensável para organizar os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da AF. Lembrando que a Portaria 344/98, que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial (psicotrópicos, antirretrovirais, dentre outros), e a RDC 20/2011, que dispõe sobre o controle de antimicrobianos, reforçam a obrigatoriedade da presença do farmacêutico para a dispensação de tais medicamentos. Dessa forma, os municípios que não possuem farmacêuticos não são capazes de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade, a promoção do uso racional e o acesso da população aos medicamentos essenciais (BARRETO; GUIMARÃES, 2010; FONTE- LES, et al.; 2009). Para melhor responder por que a presença do farmacêutico no SUS é importante, pode-se dividir o conjunto de ações pertinentes à Assistência Farmacêutica em dois grandes grupos: os serviços farmacêuticos técnico-gerenciais e os serviços farmacêuticos técnico-assistenciais. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-GERENCIAIS: SELEÇÃO PORQUE DEVEM EXISTIR CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DA LISTA DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS? 8

9 CRF-SC 2013 Cada país, estado, município ou serviço de saúde possui a prerrogativa de determinar quais medicamentos serão selecionados para compor o seu elenco com base na situação epidemiológica, nas melhores evidências em saúde, nas prioridades definidas pela gestão, nos recursos financeiros disponibilizados para esta finalidade e na oferta de serviços de saúde (OLI- VEIRA; GROCHOCKI; PINHEIRO, 2011). A indústria farmacêutica disponibiliza no mercado um grande número de especialidades farmacêuticas (MARIN, 2003). No entanto, nem todos os medicamentos lançados representam inovações terapêuticas em relação aos existentes. No período entre 1981 e 2003, a agência Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, aprovou novos medicamentos, sendo que destes apenas 26,3% foram considerados prováveis inovações (BONFIM, 2006). 66,6% 15,9% 7,6% 4,3% 2,8% 2,7% 0,2% Nada de novo Eventualmente útil Traz algum benefício A Comissão de redação não pode se pronunciar Inaceitável Interessante Bravo Gráfico 1: Classificação de medicamentos lançados no mercado entre 1981 a 2003 (BONFIM, 2006). 9

10 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS PORQUE TER UMA LISTA DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS PADRONIZADA? Uma seleção cuidadosa de medicamentos essenciais permite um melhor aproveitamento dos recursos e menores custos por meio de compra em escala maior e simplificação dos sistemas de armazenamento, abastecimento, distribuição de medicamentos mais eficazes, mais seguros, de menor custo e, por conseqüência, garantindo maior acesso à população (WANNMACHER, 2006). Além disso, na prática clínica, trabalhar com número limitado de medicamentos essenciais favorece a qualidade de atenção à saúde, melhora a gestão de medicamentos, torna mais fácil o treinamento do prescritor e melhora a informação ao usuário (BRA- SIL, 2012a). QUANTO CUSTA SELECIONAR OS MEDICAMENTOS ADEQUADAMENTE? Surpreendentemente, a resposta é: muito pouco. Sugere-se a criação de uma CFT (Comissão de Farmácia e Terapêutica) em que os membros devem pertencer ao próprio quadro de pessoal da instituição e entre eles deve estar o farmacêutico (MARIN, 2003). Em um estudo, que analisou o impacto da implantação de Comissões de Farmácia e Terapêutica em 12 hospitais públicos de portes diferentes, foi possível analisar as diferenças de custo com o consumo de medicamentos após a implantação da CFT. Na análise econômica observou-se uma redução aproximada de 12% (Tabela 3) dos custos da lista de medicamentos, demonstrando a contribuição da Comissão de Farmácia e Terapêutica em otimizar os recursos e melhorar a qualidade dos serviços prestados (SANTANA, 2013). Tabela 3: Relação entre o gasto total, medicamentos solicitados e cidadãos atendidos nos municípios de Aurora e Blumenau, no período de 2006 a ANTES DAS CFT DEPOIS DAS CFT ECONOMIA REDUÇÃO R$ ,02 R$ ,44 R$ ,58-11,8% PROGRAMAÇÃO A FALTA DE MEDICAMENTOS É UMA CONSTANTE NO SEU MUNICÍPIO? Estudos realizados em cinco estados brasileiros (Espírito Santo, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Sergipe) mostraram que os municípios sofrem com o desabastecimento. Constatou-se que o tempo médio de desabastecimento foi de 84 dias nas Unidades de Saúde, 74 dias nas Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) Municipais e 128 dias nas CAFs Estaduais (BRASIL, 2005). 10

11 CRF-SC 2013 O TEMPO MÉDIO DE DESABASTECIMENTO FOI DE: - 84 DIAS NAS UNIDADES DE SAÚDE DIAS NAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF) MUNICIPAIS DIAS NAS CAFS ESTADUAIS. O desabastecimento dificulta o acesso aos medicamentos, levando a interrupção do tratamento, retornos frequentes ao médico pela doença não controlada, aumento das filas, descontentamento do usuário e reflete negativamente na gestão. A programação acontece em todos os âmbitos onde existem medicamentos, seja no âmbito municipal, seja no âmbito de uma unidade de saúde, ou em um serviço, onde o farmacêutico deve programar a quantidade de medicamentos adquirida ou solicitada. AQUISIÇÃO A MODALIDADE DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS DO SEU MUNICÍPIO É A MAIS ADEQUADA? Existem várias modalidades de aquisição, sendo o pregão com registro de preço o mais adequado. Esta modalidade possibilita antecipar-se à demanda e racionalizar a utilização do orçamento disponível, além de diminuir o número de licitações, propiciar redução de preços, agilizar o processo de aquisição, permitir a redução do estoque físico e o desabastecimento (AMARAL e BLATT, 2011). Em estudo realizado em Minas Gerais, 26% das aquisições de medicamentos foram realizadas por meio de compra direta, um mecanismo de aquisição freqüentemente associado ao custo mais elevado, demonstrando problemas na programação (MOURA e PERINI, 2009). Vieira e Zucchi (2011) relatam que municípios com até 5 mil habitantes apresentaram média do gasto per capita 3,9 vezes maior que municípios com população superior a 500 mil habitantes. Ou seja, o impacto financeiro é maior sobre os municípios menores, uma vez que pagariam preços mais elevados devido à menor capacidade de negociação e pelo fato de comprarem menores quantidades. Para estes, uma alternativa eficaz para aquisição de medicamentos são os consórcios intermunicipais. Em relação ao desabastecimento, a implementação de consórcios promoveu redução na média de dias por medicamento em falta e no número de itens em falta, o que produziu impacto positivo na gestão dos medicamentos no município catarinense analisado por Amaral e Blatt (2011). Para aqueles municípios que não dispõem de consórcio para a aquisição de medicamentos, verificaram-se outras alternativas que possibilitam maior agilidade às aquisições de medicamentos: utilização dos sistema de registro de preços; aplicação das sanções permitidas em edital quando de seu descumprimento; maior autonomia ao profissional farmacêutico na emissão e envio das ordens de compras (AMARAL e BLATT, 2011). 11

12 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS ARMAZENAMENTO AS PERDAS DE MEDICAMENTOS PODEM SER AGRAVADAS PELAS CONDIÇÕES INADEQUADAS DE ARMAZENAMENTO? Infelizmente, 39% dos municípios brasileiros perdem medicamentos por problemas relacionados ao armazenamento (VIEIRA, 2008). Dentre eles, a temperatura ambiente acima do estabelecido é responsável pelo maior número de alterações e deteriorações (MARIN, 2003) e o controle do estoque inadequado é responsável pela maior parte da expiração da vida útil dos medicamentos antes do uso. Esta situação sinaliza a falta de investimento na estrutura das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e das farmácias das unidades de saúde e, ainda, a deficiência dos recursos humanos (BLATT, CAMPOS e BECKER, 2011). INFELIZMENTE, 39% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS PERDEM MEDICAMENTOS POR PROBLEMAS RELACIONADOS AO ARMAZENAMENTO. Em que pese uma conduta racional relativa à seleção, programação e aquisição de medicamentos, ela será sempre insuficiente se o armazenamento for inadequado, isto é, se for realizado em condições que não garantam a integridade e consequentemente a eficácia terapêutica (NASCIMENTO JUNIOR, 2000). Em Florianópolis, município que tem aproximado o farmacêutico às equipes de saúde da família nas unidades básicas através dos NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), tem conseguido reduzir a quantidade de medicamentos vencidos a níveis mínimos aceitáveis e tem reduzido o tempo de desabastecimento. Além disso, nas unidades de saúde que contam com farmacêutico na dispensação de medicamentos diariamente, os usuários destas estão satisfeitos com o atendimento recebido no momento da dispensação (MENDES, 2013). É POSSÍVEL REVERTER PROBLEMAS RELACIONADOS AO ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS? Sim, no entanto primeiramente há de se considerar a necessidade da adoção de conhecimentos técnicos sobre os medicamentos armazenados e sobre os métodos de controle de estoque (OLIVEIRA; BERMUDEZ; OSÓRIO-DE-CASTRO, 2007). É um processo que pode ser delegado à trabalhadores em saúde desde que estejam sob supervisão direta do farmacêutico. Em segundo lugar, cabe lembrar que os recursos financeiros próprios da assistência farmacêutica podem ser aplicados na adequação física dos locais de armazenamento dos medicamentos e na qualificação dos trabalhadores (BRASIL, 2010). 12

13 CRF-SC 2013 DISTRIBUIÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS UNIDADES DE SAÚDE É GARANTIDA? A distribuição de medicamentos é uma atividade que consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior dispensação à população usuária (MARIN, 2003). De acordo com Moura e Perini (2009), a disponibilidade média nas unidades de saúde dos municípios da Regional de Belo Horizonte, foi de 74%, sendo que alguns medicamentos estavam disponíveis em apenas 61% das unidades de saúde. A indisponibilidade desses medicamentos no centro de distribuição local, aparentemente, representa uma fragilidade em estratégias de distribuição e controle de estoque, demonstrando a necessidade de mecanismos e de recursos humanos capacitados para gerenciá-los, incluindo o farmacêutico. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-ASSISTENCIAIS: DISPENSAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO FARMACÊUTICO POR QUE ORGANIZAR O SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO? A dispensação é um serviço obrigatório definido pela Política Nacional de Atenção Básica e deve ser organizada considerando o contexto assistencial do município, pois é parte integrante do processo de atenção ao usuário. Marin e organizadores (2003:241) frisam que o momento da dispensação refere-se ao atendimento específico de um usuário, com suas características particulares e é uma das últimas oportunidades de, ainda dentro do sistema de saúde, identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica medicamentosa. Neste contexto, o farmacêutico aparece como o profissional capacitado para discernir questões de cunho legal, técnico e clínico pertinentes à dispensação, já previstos pelo Decreto Presidencial n de 07 de abril de A dispensação orientada efetuada pelo farmacêutico garante a interação farmacêutico-usuário e o uso racional de medicamentos, pois permite identificar possíveis necessidades e também orientar não apenas acerca do medicamento, mas também sobre educação em saúde (GALATO et al.; 2008). Com os altos índices de toxicidade dos medicamentos e ocorrências de falhas na dispensação, os direitos dos cidadãos e as responsabilidades dos serviços são cada vez mais reconhecidos e exigem de gestores e profissionais de saúde maior atenção para o tema. Com esta preocupação, o Ministério da Saúde em 2013 lançou o Programa Nacional de Segurança do Paciente, para monitoramento e prevenção de danos causados pelos serviços de saúde aos seus usuários, o que inclui a responsabilidade pela dispensação correta e bem orientada dos medicamentos (BRASIL, 2013). 13

14 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO O QUE SE ESPERA COM A IMPLANTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO? Diversos estudos demonstraram diminuição significativa do número de erros de medicação em instituições nas quais há serviços farmacêuticos estruturados realizando intervenções junto ao corpo clínico (NUNES et al.; 2008). Em 2006, foi realizado um estudo com usuários portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na Farmácia Escola da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Neste estudo foi observado que as intervenções farmacêuticas (IF) resolveram 83% dos problemas relacionados à farmacoterapia. Dessas IF, 74% foram realizados exclusivamente pelo serviço farmacêutico, sem a necessidade de intervenção médica (SILVA, 2008). O acompanhamento farmacoterapêutico pode contribuir com o controle do diabetes, conforme demonstrou o estudo realizado em farmácias comunitárias privadas de Curitiba, Colombo e Paranaguá no Paraná, diminuindo as complicações do diabetes e os gastos com tratamento destas internações (CORRER et al., 2009). EDUCAÇÃO EM SAÚDE OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS CONTRIBUEM PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE? Sim. O farmacêutico, em vários municípios de SC e Brasil, tem conseguido ampliar sua perspectiva de trabalho para a educação em saúde. Este tipo de trabalho deve ser construído de forma que promova o senso crítico, o conhecimento sobre os determinantes sociais e biológicos das doenças e as formas de intervir não só na sua realidade individual, mas sobre o ambiente e a sociedade (BRASIL, 2009a). As práticas educativas devem ser sensíveis às necessidades dos usuários, valorizando as trocas interpessoais e as iniciativas da população, promovendo a troca de experiências entre usuários e equipe de saúde. Como última interação com o usuário dentro da unidade de saúde, cabe aos serviços farmacêuticos a certificação de que toda a informação foi adequadamente compreendida e interpretada pelo usuário. Além disso, estas atividades extrapolam as unidades de saúde, abrangendo a comunidade nas atividades dos NASF e dos farmacêuticos na atenção primária (como por exemplo, nos grupos de idosos, atividades nas escolas e centros comunitários, em domicílio, entre outros espaços) (BRASIL, 2009a). 14

15 CRF-SC 2013 ONDE BUSCAR RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA? TRANSFERÊNCIA FUNDO A FUNDO A Portaria vigente é a nº de 28 de dezembro de 2010, que regulamenta e aprova as normas de financiamento e de execução do Componente Básico do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica, e define o Elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. O financiamento dos medicamentos é de responsabilidade das três esferas de gestão, sendo que esta Portaria define os valores mínimos. As Secretarias Municipais de Saúde, anualmente, poderão utilizar um percentual de até 15% (quinze por cento) da soma dos valores dos recursos financeiros estaduais e municipais para a adequação de espaço físico das farmácias do SUS, à aquisição de equipamentos e à realização de atividades vinculadas à educação continuada. Recentemente publicada, a Portaria nº de 30 de julho de 2013 regulamenta e aprova as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). O financiamento dos medicamentos continua sendo de responsabilidade das três esferas de gestão, no entanto a Portaria redefine os valores mínimos. As Secretarias Municipais de Saúde, anualmente, poderão utilizar um percentual de até 15% (quinze por cento) da soma dos valores dos recursos financeiros estaduais e municipais para a adequação de espaço físico das farmácias do SUS, à aquisição de equipamentos e à realização de atividades vinculadas à educação continuada. Lembramos que os valores definidos em portaria nacional podem ser majorados conforme pactuações nas respectivas CIBs. Em Santa Catarina vigora a Deliberação 192/CIB/11, sobre as normas de execução e financiamento da Assistência Farmacêutica na atenção básica à saúde. NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) Segundo a Portaria nº 548, de 4 de abril de 2013, os municípios poderão receber incentivos financeiros mensais para implantação e, posteriormente, para a manutenção dos serviços de acordo com cada modalidade de NASF descrita abaixo: Entre os profissionais habilitados para compor as equipes de NASF, o farmacêutico figura como profissional com alta capacidade para intervir positivamente sobre os resultados clínicos e epidemiológicos da atenção primária em saúde (NAKAMURA, 2013). NASF Modalidade 1 R$ ,00 NASF Modalidade 2 R$ ,00 NASF Modalidade 3 R$ 8.000,00 15

16 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS QUALIFICAR-SUS Além destes recursos, considerando a necessidade de qualificar a Assistência Farmacêutica, com ênfase na inserção das Redes de Atenção à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/SCTIE/MS) criou o QUALIFAR-SUS - Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica. O QUALIFAR-SUS tem por finalidade contribuir para o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada (BRASIL, 2012b). Um dos eixos do QUALIFAR-SUS é o eixo estrutura que tem por objetivo contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, considerando a área física, os equipamentos, mobiliários e recursos humanos. Inicialmente o Ministério da Saúde apoiará financeiramente 453 municípios que representa vinte por cento (20%) dos municípios com população em situação de extrema pobreza constantes no Programa Brasil Sem Miséria até habitantes. A Portaria n 1.215/GM/MS, de 13 de junho de 2012 estabelece a transferência de recurso destinada à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico, das Farmácias no âmbito da Atenção Básica e manutenção dos serviços farmacêuticos para os municípios contemplados (BRASIL, 2012b). HÓRUS Trata-se de um Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, vinculado ao Ministério da Saúde, desenvolvido para contribuir com a qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica nas três esferas da Saúde, promovendo melhoria do atendimento nos serviços e da qualidade de vida dos usuários. Segundo experiência exitosa no município de Uraí-PR, o Hórus mostrou ser uma ferramenta bastante útil na gestão da assistência farmacêutica, facilitando o controle da aquisição, distribuição e o uso racional dos medicamentos, além de permitir a integração com o Cartão SUS. Já a experiência de Diadema-SP, possibilitou, através do Horus, a discussão e reestruturação dos processos de trabalho; melhoria do gerenciamento de estoque por UBS e acompanhamento dos tratamentos (BRASIL, 2009b). 16

17 CRF-SC 2013 LEGISLAÇÃO Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 Dispõe sobre o controle de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços de saúde e dá outras providências. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Lei nº 8.883, de 8 de junho de 1994 Altera dispositivos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e dá outras providências. Portaria nº 1.818, de 2 de dezembro de 1997 Recomenda que nas compras e licitações públicas de produtos farmacêuticos realizadas nos níveis federal estadual e municipal pelos serviços governamentais, conveniadas e contratados pelo SUS, sejam incluidas exigências sobre requisitos de qualifidade a serem cumpridas pelos fabricantes e fornecedores desses produtos. 17

18 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Portaria GM nº 3.916, 30 de outubro de 1998 Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências Portaria nº 176, de 8 de março de 1999 Estabelece que o incentivo à Assistência Farmacêutica Básica será financiado pelos três gestores, e que a transferência dos recursos federais esta condicionada a contrapartida dos estados, municípios e do Distrito Federal. Lei nº 1.520, de 17 de junho de 2002 Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Resolução CNS nº 338, de 06 de maio de 2004 Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Resolução nº 417, de 29 de setembro de 2004 Aprova o código de ética da profissão farmacêutica. RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Lei nº , de 30 de dezembro de 2004 Institui normas gerais para licitação e contratação de parcerias público-privadas no âmbito da administração pública. 18

19 CRF-SC 2013 Lei nº , de 27 de setembro de 2006 Dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários à sua aplicação e à monitoração da glicemia capilar aos portadores de diabetes inscritos em programas de educação para diabéticos. RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007 Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Portaria nº 2.583, de 10 de outubro de 2007 Define elenco de medicamentos e insumos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde aos usuários portadores de diabetes mellitus. Portaria nº 3.237, de 25 de dezembro de 2007 Aprova as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde. Portaria nºgm/ms nº 154, de 24 de janeiro de 2008 Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF. Portaria nº 2.981, de 26 de novembro de 2009 Aprova o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009 Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. RDC nº 20, de 5 de maio de 2011 Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Deliberação nº 192/CIB/11, de 22 de julho de 2011 Aprova as contrapartidas pactuadas em estado e municípios. 19

20 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS 2013 Portaria nº 3.124, de 28 de Dezembro de 2012 Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências. Portaria nº 548, de 04 de abril de 2013 Define o valor de financiamento do Piso da Atenção Básica Variável para os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) modalidade 1, 2 e 3. Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013 Institui a base nacional de dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto de dados, fluxo e cronograma de envio referente ao componente básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria nº 529, de 01 de abril de 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013 Aprova as normas de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). SITES DE INTERESSE Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC) Conselho Federal de Farmácia 20

21 CRF-SC 2013 Conselho Nacional de Secretários de Saúde Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina Diretrizes para Estruturação de Farmácias no Âmbito do Sistema Único de Saúde Formulário Terapêutico Nacional (FTN) Hórus Ministério da Saúde (MS) Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF - Organização Mundial da Saúde (OMS) Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) Portal Saúde Baseada em Evidências Programa Farmácia Popular do Brasil Qualifar Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) Sistema de Legislação da Saúde (SAÚDE LEGIS) 21

22 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, S.M.S.; BLATT, C.R. Consórcio intermunicipal para a aquisição de medicamentos: impacto no desabastecimento e no custo. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.45, n.4, aug BARRETO, J.L.; GUIMARAES, M.C.L. Avaliação da gestão descentralizada da assistência farmacêutica básica em municípios baianos. Brasil. Cad. Saúde Pública [online]. vol.26, n.6, BLATT, C.R.; CAMPOS, C.M.T.; BECKER, I.R.T. Programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos. In: Serviços farmacêuticos [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Aberta do SUS. Florianópolis: Ed. da UFSC, BONFIM, J.R.A. O registro de produtos farmacêuticos novos: critérios para a promoção do uso racional de fármacos no Sistema Único de Saúde. Dissertação (mestrado) Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo, BRASIL. Lei n de 17 de dezembro de Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 3916 de 30 de outubro de Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Brasília,1998. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 338 de 06 de maio de 2004.Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Avaliação da assistência farmacêutica e regulamentação de medicamentos no Brasil: estrutura, processo e resultados. Brasília: Organização Pan -Americana da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2009a. BRASIL. Ministério da Saúde. HORUS: Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica. Brasília, 2009b. Disponível em BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4217, de 28 de dezembro de Aprova as normas de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Uso racional de medicamentos: temas selecionados / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Brasília, 2012a. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1215, de 13 de junho de Regulamenta a transferência de recursos destinados ao Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2012b. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 529, de 1 de abril de Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasíli, CIT (CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS DE SANTA CATARINA). Estatística anual. Disponível em cit.sc.gov.br/. Acesso em 21 de março de CORRER. C.J. PONTAROLO, R.; ROSSIGNOLI, A.W.P.; MELCHIORS, A.C.; RADOMINSKILL, R.; FERNANDE- Z-LIMÓS, F. Avaliação econômica do seguimento farmacoterapêutico em pacientes com diabetes melito tipo 2 em farmácias comunitárias. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. vol.53 no FONTELES, M.M.F.; FRANCELINO, E.V.; SANTOS, L.K.X.; SILVA, K.M.; SIQUEIRA, R.; VIANA, G.S.B.; VAS- CONCELOS, S.M.M.; SOUSA, F.C.F.; MONTEIRO, M.P. Reações adversas causadas por fármacos que atuam no sistema nervoso: análise de registros de um centro de farmacovigilância do Brasil. Rev. psiquiatr. clín. [online]. vol.36, n.4, pp GALATO, D.; ALANO, G.M.; TRAUTHMAN, S.C.; VIEIRA, A.C. A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. vol. 44, n. 3, jul./set., pp KRAUSSER, M.L.F. Levantamento da Assistência Farmacêutica nos Municípios da AMMVI (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí). UFSC/Escola de Saúde Pública, TCC Curso de Especialização em Gestão de Assistência Farmacêutica. Florianópolis, 2010a. 22

23 CRF-SC 2013 KRAUSSER, M.L.F. Farmácia clínica no Sistema Único de Saúde municipal: implantação e vantagens. IEP/FURB, TCC Curso de Especialização em Farmácia Clínica. Blumenau, 2010b. LEITE, S.N.; SCHAEFER, C.; FITTKAU, K. Judicialização e assistência social: formas de acesso a medicamentos em dois municípios em Santa Catarina. Acta scientiarum health science. v. 34, Special Edition, p , MARIN, Nelly (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, MENDES, S.J. Capacidade de gestão municipal da assistência farmacêutica: avaliação no contexto catarinense. Dissertação (Mestrado em Farmácia) - Programa de Pós- Graduação em Farmácia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, MOURA, C.S.; PERINI, E.. Evaluation of pharmaceutical assistance in municipalities in the state of Minas Gerais. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2009, vol.45, n.2, pp NAKAMURA, C. A. O que faz o farmacêutico no NASF? Construção do processo de trabalho e promoção da saúde em um município do sul do Brasil. 163 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Departamento de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, NASCIMENTO JUNIOR, J.M. Avaliação da assistência farmacêutica na rede pública municipal de Florianópolis/ SC. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, NUNES, P.H.C.; PEREIRA, B.M.G.; NOMINATO, J.C.S.; ALBUQUERQUE, E.M.; SILVA, L.F.N; CASTRO, I.R.S.; CASTILHO, S.R. Intervenção farmacêutica e prevenção de eventos adversos. Rev. Bras. de ciencias farmacêuticas. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. São Paulo, vol 44, n.4, out/dez OLIVEIRA, M.A; BERMUDEZ, J.A.Z; OSORIO-DE-CAS- TRO, C.G.S. Assistência farmacêutica e acesso a medicamentos. Rio de Janeiro: ED. Fiocruz, p. OLIVEIRA, J.C.; GROCHOCKI, M.H.C.; PINHEIRO, R.M. Seleção de medicamentos. In: Serviços farmacêuticos [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Aberta do SUS. Florianópolis: Ed. da UFSC, OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE). El papel del farmacéutico en el sistema de atención de salud. Informe de um grupo de consulta de la OMS. Nueva Delhi, SANTANA, R.S. Seleção de medicamentos: indicadores, estratégias de implantação e contribuições para o Sistema Único de Saúde. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Sergipe. Sergipe, SANTOS, F.S.; OLIVEIRA, K.R.; COLET, C.F. Adesão ao tratamento medicamentoso pelos portadores de Diabetes Mellitus atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município de Ijuí/RS: um estudo exploratório. Rev Ciênc Farm Básica Apl. Vol.31(3): SILVA, A.S.; LYRA Jr, D.P., MUCCINI, T.; NETO, P.G.S.G.; SANTANA, D.P. Avaliação do serviço de atenção farmacêutica na otimização dos resultados terapêuticos de usuários com hipertensão arterial sistêmica: um estudo piloto. Rev. Bras Farm.Rio de Janeiro, 2008c, 89(3): VEBER, A.P.; DIEHL, E.; LEITE, S.N.; PROSPERO, E.N.S. Pharmaceutical assistance in local public health services in Santa Catarina (Brazil): characteristics of its organization. Braz J Pharm Sci, v. 47, p , VIEIRA, F.S. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, vol VIEIRA, F.S. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos inconclusivos da agenda do Sistema Único de Saúde. Revista Panam Salud Pública, 2008: VIEIRA, F.S.; ZUCCHI P. Aplicações diretas para aquisição de medicamentos no Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública 2011, vol.45, n.5, pp WANNMACHER, L. Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto. Vol. 3, Nº 2. Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. Brasília, janeiro de

24 O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS - ORIENTAÇÕES AOS GESTORES É uma publicação do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina - CRF/SC, elaborada pela Comissão Assessora de Assistência Farmacêutica Pública em junho de 2013 DIRETORIA GESTÃO 2012/2013 Hortência Salett Muller Tierling Presidente Silvana Nair Leite Contezini Vice-Presidente Laércio Batista Júnior Secretário Geral Paulo Sérgio Teixeira Araújo Tesoureiro CONSELHEIROS José Miguel do Nascimento Júnior, Tércio Egon Paulo Kasten, Luiz Henrique Costa, Indianara Reynaud Toreti Becker, Ana Claúdia Scherer Monteiro, Marco Aurélio Thiesen Koerich, Karen Berenice Denez, Maria Elisabeth Menezes CONSELHEIROS SUPLENTES Álvaro Parente, Sara Rosângela Martins Rauen, Carlos Roberto Merlin CONSELHEIRO FEDERAL Paulo Roberto Boff CONSELHEIRA FEDERAL SUPLENTE Anna Paula de Borba Batschauer COMISSÃO ASSESSORA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PÚBLICA MEMBROS EFETIVOS Bruna Ruzza Monteguti, Cristiana Ropelatto Caetano, Jeter Leopoldo Slongo, Lígia Hoepfner, Maike Lia Fadl de Krausser, Silvana Nair Leite Contezini, Vanessa de Bona Sartor, José Miguel do Nascimento Junior. Secretário: Glauco F. Farias Colaboração: Samara Mendes Contato: com.sus@crfsc.org.br ORGANIZAÇÃO E PROJETO GRÁFICO Assessoria de Comunicação - Ana Claudia Rocha Araujo - Mtb 9586 DIAGRAMAÇÃO Ghana Branding Av. Almirante Tamandaré, nº 94 - sl. 702, CEP: , Coqueiros - Florianópolis, SC. Telefone: (48) Impresso pela Gráfica Deltaprint Sede Travessa Olindina Alves Pereira, 35 - Centro - Florianópolis - CEP: Telefone/Fax: (48) Seccional Oeste/Chapecó Av. Porto Alegre, 173-D, Sala 5 - Centro Telefone: (49) Seccional Sul/Criciuma R. Cel. Pedro Benedet, Ed. Catarina Gaidzinski - Sala 509 Telefone: (48) Seccional Norte/Joinville R. Mario Lobo, 61 - Ed. Terraço Center - Sala Centro Telefone: (47) Seccional Serrana/Lages R. Marechal Deodoro, 71 - Ed Cutia - Sala Centro Telefone: (49) Seccional Vale do Itajaí/Blumenau R. Dr. Luiz de Freitas Melro, Ed. Columbia Center - Sala 307 Telefone: (47) Seccional Meio Oeste/Caçador R. Osório Timermann, 18 - Ed. Ouro Verde (Sala 22) Telefone: (49) C755f Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina O farmacêutico faz a diferença no SUS : orientações aos gestores / Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina. Florianópolis : CRF-SC, p. Inclui bibliografia. ISBN: Farmacêutico. 2. Gestores I. Título. CDU: 615.1

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