CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ STEPHANIE BONNA TONETO

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ STEPHANIE BONNA TONETO IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS INVASORAS NO CAMPUS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ 2013

2 STEPHANIE BONNA TONETO IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS INVASORAS NO CAMPUS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ Relatório final do PIIC Programa de Incentivo à Iniciação Científica apresentado como exigência à Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Fundação Santo André. Orientadora: Profa. Dra. Dagmar Santos Roveratti SANTO ANDRÉ 2013

3 "Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante. Albert Schweitzer

4 Dedicatória Aos meus pais Rubens e Rose, sem eles esse sonho não seria possível. Aos meus irmãos Lucas e Rubinho. Aos meus avós maternos Miltes e Dario, e paternos Célia e Lindinho (in memórian). Aos meus professores e principalmente a minha orientadora e professora Drª Dagmar Santos Roveratti que me incentivou e ajudou na elaboração desse trabalho.

5 AGRADECIMENTOS À Deus, pela constante presença em minha vida. À minha orientadora Prof.ª Dra. Dagmar Santos Roveratti pela orientação, confiança e apoio na realização do trabalho. À Michelly Rodrigues do Prado e Sonia Cordeiro pela colaboração e auxílio nos levantamentos. Ao Prof.º Dr. Roberto Carlos Sallai pelos conselhos e orientações durante toda a realização do trabalho. Aos meus amigos, pelo carinho e por sempre estarem ao meu lado nos momentos bons e ruins. À todas as pessoas que de alguma forma me ajudaram para que esse trabalho se concretizasse. Por fim, agradeço especialmente aos meus familiares, pelo amor, apoio e incentivo a minha carreira profissional, sempre colaborando para que, enfim, esse sonho se tornasse uma realidade.

6 RESUMO Conhecida pela grande capacidade de adaptação e dispersão fora de sua área de distribuição natural, a espécie exótica invasora, pode dominar o espaço de nativas, provocando grandes alterações na dinâmica da comunidade local. Atualmente, em áreas urbanas, a maioria dessas espécies é introduzida através de atividades antrópicas para fins ornamentais que quase nunca consideram a importância da biodiversidade original. Em terrenos abandonados na malha urbana, a vegetação espontânea é quase toda artificial, de plantas introduzidas pelo homem. Estudos sobre espécies exóticas invasoras ainda são recentes e insuficientes, principalmente no Brasil. O objetivo do presente trabalho consistiu na identificação e caracterização de espécies invasoras, no campus do Centro Universitário Fundação Santo André, localizado no município de Santo André/SP Brasil. O levantamento das espécies foi feito no período de Março a Abril de Foi considerado exemplar arbóreo, todo vegetal de caule lenhoso com diâmetro à altura do peito (DAP), igual ou superior a 5 cm. Foram considerados também, os exemplares ramificados desde a base que apresentassem pelo menos um dos troncos com DAP superior a 5 cm. As palmeiras com estipe superior a 5 cm de DAP foram consideradas integrantes do componente arbóreo. Os indivíduos observados foram identificados no nível de espécie e família e as espécies enquadradas em nativas regionais (NR), exóticas (E) e exóticas invasoras (EI). As espécies invasoras foram classificadas de acordo com a capacidade de invasão: A - alta, M moderada; B baixa. Foram identificados 1376 indivíduos até o nível de espécie, pertencentes a 33 famílias e 79 espécies distintas. As espécies predominantes foram: Archontophoenix alexandrae (158 indivíduos), Cedrela fissilis (131), Syagrus romanzoffiana (124), Melia azedarach (61) e Eugenia uniflora (59). Das espécies identificadas, 33 % são nativas regionais, 42% exóticas e 25% são exóticas invasoras, e em relação ao número de indivíduos, 32% são nativas regionais, 27% exóticas e 41% exóticas invasoras. As espécies exóticas invasoras observadas no campus foram: Coffea arabica, Spathodea nilotica, Tipuana tipu, Morus nigra, Syzygium cumini, Triplaris caracasana, Hovenia dulcis, Eriobotrya japônica, Pinus elliottii, Pinus echinata, Schefflera actinophylla, Leucaena leucocephala, Pittosporum undulatum, Melia azedarach, Eucalyptus paniculata, Ligustrum lucidum, Jacaranda mimosaefolia, Archontophoenix alexandrae, Caesalpinia peltophoroides, Pachira aquatica. Foi feito também um levantamento qualitativo com as espécies arbustivas exóticas invasoras do local: foram observadas 7 espécies, sendo que 6 são de alta capacidade de

7 invasão: Aglaia odorata Agave sp., Phyllostachys sp., Melinis minutiflora, Impatiens walleriana, Tradescantia zebrina, Hedychium coronarium.o levantamento realizado no campus constatou um alto número de indivíduos de espécies exóticas invasoras e na sua maioria com alta capacidade de invasão. Durante o levantamento foi observado o surgimento espontâneo de novos indivíduos de Melia azedarach, Morus nigra e Leucaena leucocephala. Propõe-se a substituição gradativa das espécies arbóreas invasoras presentes no campus do Centro Universitário Fundação Santo André, com introdução de espécies nativas da região fitoecológica local, tendo em vista a preservação da identidade biológica da região. Palavras-chave: Exótica invasora, Levantamento arbóreo, Arborização Urbana, Invasão Biológica, Preservação

8 LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1 - Quaresmeira (Tibouchina granulosa)...33 Fotografia 2 - Quaresmeira (Tibouchina granulosa)...33 Fotografia 3 - Cinamomo (Melia azedarach)...40 Fotografia 4 - Cinamomo (Melia azedarach)...40 Fotografia 5 - Amoreira (Morus nigra)...41 Fotografia 6 - Leucena (Leucaena leucocephala)...41 Fotografia 7 - Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)...43 Fotografia 8 - Oficial-da-sala (Asclepias curassavica)...44

9 LISTA DE MAPAS Mapa 1 - Vista aérea do Sítio Tangará em 1958 Santo André/SP...21 Mapa 2 - Mapa 3 - Vista aérea do Campus Universitário Fundação Santo André Santo André/SP...23 Estado de São Paulo. Cidade de Santo André e localização do Campus Universitário Fundação Santo André em destaque...24

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Espécies arbóreas mais frequentes...32 Gráfico 2 Tipo de dispersão de sementes e frutos - % do total de indivíduos...34 Gráfico 3 Tipo de polinização - % do total de indivíduos...34 Gráfico 4 - Gráfico 5 - Quantidade de indivíduos por espécies...37 Número de indivíduos de espécies exóticas invasoras de acordo com a capacidade de invasão...38 Gráfico 6 - Categorias de Procedência: Porcentagem por número de espécies...38 Gráfico 7 - Categorias de Procedência: Porcentagem por número de indivíduos...39

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Lista de espécies amostradas no Campus Universitário Fundação Santo André...27 Tabela 2 - Classificação por origem, número de indivíduos e de espécies...31 Tabela 3 - Espécies exóticas invasoras arbóreas que se observaram no campus...36 Tabela 4 - Espécies exóticas invasoras arbustivas que foram identificadas no Campus...42

12 SUMÁRIO 1 Introdução 14 2 Objetivos Objetivos gerais 2.2 Objetivos específicos 3 Metodologia 3.1 Área de estudo Histórico Caracterização e localização 3.2 Coleta de dados Resultados e discussão 4.1 Levantamento das espécies arbóreas 4.2 Espécies Arbóreas Invasoras 4.3 Espécies Arbustivas Invasoras Considerações Finais 45 Referências 48 Anexo A Mapa dos setores 52 Anexo B Ficha de identificação 53 Anexo C - Fichas de identificação das espécies arbóreas invasoras observadas no campus 54 Anexo D - Fichas de identificação das espécies arbustivas invasoras observadas no campus 74

13 14 1 INTRODUÇÃO A Invasão Biológica é um processo que ocorre quando qualquer espécie não natural de um ecossistema é introduzida, adaptando-se e passando a se dispersar e a alterar esse ecossistema, afetando o funcionamento natural do mesmo e podendo até tirar o espaço das espécies nativas da região (ZILLER, 2001). A disseminação em grande escala de espécies exóticas é a segunda causa mundial de perda de diversidade biológica e tem sido tratada como invasão biológica, um problema ambiental que está preocupando especialistas do mundo todo, incluindo o Brasil (SANCHES, 2009; ZILLER; CARPANEZZI; CAMPOS, 2012). Após se instalar em um novo ambiente, as espécies introduzidas podem se tornar invasoras conseguindo proliferar e competir com as espécies nativas de uma forma desleal, pois seus predadores não estão presentes neste novo ambiente (ZILLER; ZALBA; ZENNI, 2007; PEREIRA, 2012). Os seres humanos são os principais agentes causadores das invasões biológicas podendo introduzir, intencionalmente ou não, novas espécies num ecossistema. Ao longo de sua história, a humanidade tem transportado milhares de espécies para outros países ou para outros ambientes do mesmo país. Muitas dessas espécies foram movidas propositalmente com o objetivo de assegurar alimentos, disponibilidade de combustível e materiais de construção, medicamentos, suprir necessidades agrícolas e florestais, pelo seu uso como quebra-vento e principalmente no comércio de plantas ornamentais. Outras espécies viajam despercebidas em carregamentos de sementes ou madeira, via água de lastro de navios ou por animais (ZILLER, 2001;MATTHEWS, 2005). A dispersão de espécies invasoras é um problema global e mesmo que a severidade dos impactos sobre a sociedade, economia, saúde e herança natural variem entre diferentes regiões, está criando desafios complexos e de grande extensão uma vez que ameaçam tanto as riquezas biológicas naturais quanto o bem-estar das populações humanas. Assim, as soluções também devem variar de acordo com os valores, necessidades e prioridades específicas de cada região afetada (MATTHEWS, 2005). Segundo Matthews (2005) e Silva L. (2011), as espécies invasoras têm o potencial de determinar a extinção das espécies endêmicas levando a uma homogeneização da flora a nível mundial. De fato, algumas das espécies introduzidas substituem as espécies locais, transformando a estrutura e a composição das espécies destes ecossistemas por repressão ou

14 15 exclusão de espécies nativas, seja de forma direta, pela competição por recursos, ou indiretamente, pela alteração na forma com que nutrientes circulam através do sistema. Esses impactos e danos à natureza podem ocorrer de médio a longo prazo e, muitas vezes, são irreversíveis. Desta forma, a invasão biológica é reconhecida hoje como uma das maiores ameaças para a preservação da biodiversidade, a par de outras alterações globais como a destruição dos habitats naturais e as alterações climáticas. Outros problemas que as plantas invasoras podem causar são: produzir mudanças e alterações nas propriedades ecológicas do solo, na ciclagem de nutrientes, nas cadeias tróficas, na estrutura da comunidade vegetal (dominância, densidade, distribuição e funções de espécies), na distribuição da biomassa, na taxa de decomposição, nos processos evolutivos, nas relações entre polinizadores e dispersores e produzir híbridos ao cruzar com espécies nativas e eliminar genótipos originais (PARANÁ, 2012). Podem modificar o ciclo hidrológico e o regime de incêndios, levando à seleção das espécies e, em geral, ao empobrecimento do ecossistema (ZILLER, 2001). Este sério problema ambiental aumenta gradativamente e se agrava com o passar do tempo, com as mudanças globais e por perturbações químicas e físicas sobre as espécies e ecossistemas. Sem nenhuma medida de controle, os impactos tendem a não serem absorvidos pelo meio, contrariamente ao que acontece com a maioria dos outros problemas ambientais conforme afirmam Matthews (2005) e Ziller e Galvão (2012). Segundo o art. 61 da Lei 9605/1998, é crime ambiental disseminar doença, praga ou espécies que possam causar danos à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012). Os impactos das plantas invasoras variam de acordo com cada espécie, ambiente e tempo de invasão, sendo que algumas delas causam sérios impactos e consequências (MATTHEWS, 2005). Quanto mais próximo às características do local onde a espécie invasora foi introduzida for do habitat natural desse indivíduo, maiores serão as chances da planta sobreviver e ter um crescimento vigoroso, aumentando assim o seu potencial de invasão (HEIDEN; BARBIERI; STUMPF, 2006). Entre outras características que elevam o grau do potencial de invasão de uma planta estão a produção de sementes pequenas e em grande quantidade, dispersão eficiente (em especial pelo vento), alta longevidade no solo, maturação precoce, reprodução por brotação, floração e frutificação mais longas, pioneirismo, adaptação a áreas degradadas, eficiência reprodutiva e liberação de toxinas capazes de impedir o crescimento de outras plantas nas imediações (alelopatia) (ZILLER, 2005).

15 16 O comportamento das espécies pode mudar drasticamente entre sua área de origem e a área de introdução. Desta forma, o melhor indicador de potencial de invasão de uma espécie é o seu histórico de invasão em outros locais do planeta onde também é invasora, comparando também a similaridade climática dessas regiões (ZILLER; ZALBA; ZENNI, 2007). O grave problema das espécies invasoras é mundial e muitos países ainda não se deram conta dessa gravidade, assim, não tendo registros confiáveis, planos de controle e erradicação e nem medidas de prevenção. Os países que melhor têm registrado as invasões biológicas são: África do Sul, Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos (ZILLER, 2001). De acordo com Ziller (2001), na África do Sul, estima-se que a metade das 491 espécies exóticas presentes tenham sido introduzidas para fins ornamentais, seguido do uso para barreiras (quebra-ventos), no florestamento, em culturas agrícolas, na forragem animal (pastos) e na produção florestal. Na Austrália, 65% das plantas ali naturalizadas nos últimos 25 anos seriam de uso ornamental e na Nova Zelândia são cerca de 24 mil espécies introduzidas, mais de 70% para fins ornamentais, dessas, em torno de 240 plantas tornaram-se invasoras. Segundo a mesma autora, nos Estados Unidos a introdução de espécies é estimada em mais de 4,6 mil nas ilhas havaianas, 1045 na Califórnia e 1180 na Flórida. Cerca de um terço dos parques nacionais do país tem parte de sua área invadida por espécies exóticas, totalizando cerca de 3,5 milhões de hectares. Carvalho e Jacobson (2005) afirmam que no Brasil não existe um estudo de âmbito nacional que registre as espécies exóticas invasoras, mas estima-se que 20% das espécies presentes são introduzidas e o interesse dos cientistas pelo assunto vem crescendo a cada dia. Segundo os mesmos autores, algumas das espécies já consagradas como invasoras no Brasil são Pinus taeda e Pinus elliottii (pinheiro), Casuarina equisetifolia (casuarina), Melia azedarach (cinamomo), Hovenia dulcis (uva-do-japão), Tecoma stans (amarelinho), Dodonaea viscosa (vassoura-vermelha), Ligustrum japonicum (alfeneiro), Eucalyptus spp (eucalipto), Riccinus communis (mamona), Zea mays (milho), Solanum sp (tomate) e os capins africanos Brachiaria spp (braquiara), Eragrostis spp (capim-anoni) e Mellinis minutiflora (capim-gordura). No Estado de São Paulo, devido ao processo de urbanização, nos últimos cem anos a cobertura vegetal quase se perdeu por completo. Por razões culturais, preconceito com as plantas nativas e a alta valorização das plantas ornamentais oriundas de outros países, a vegetação plantada nas ruas é na sua maioria exótica, e a maioria das plantas que observamos atualmente em jardins, paisagismo e lojas também são exóticas. Entre as plantas mais comuns encontradas em São Paulo estão piteira (Agave sp.), aglaia (Aglaia odorata), alfeneiro

16 17 (Ligustrum sp.), amoreira (Morus sp.), bambu-vara-de-pescar (Phyllostachys sp.), café (Coffea arabica), capim braquiária ( Brachiaria sp.), capim - gordura ( Melinis minutiflora), cheflera (Schefflera arboricola), espada-de-são jorge (Sansevieria trifasciata), bisnagueira (Spathodea campanulata), figueira-lacerdinha (Ficus microcarpa), incenso (Pittosporum undulatum), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosaefolia), jambolão (Syzygium jambolanum), lambari (Tradescantia zebrina), leucena (Leucaena leucocephala), lírio-dobrejo (Hedychium coronarium), maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana) (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012). De acordo com Loboda e Angelis (2005), juntamente com a infraestrutura e desenvolvimento econômico-social, as áreas verdes são fatores determinantes que estão relacionados com a qualidade de vida urbana. Influenciam na saúde física e mental da população; são fundamentais para o bem estar da comunidade podendo proporcionar ao meio diversos benefícios como a estabilização climática, embelezar a cidade, fornecer abrigo e alimento à fauna e disponibilizar sombra e lazer nas praças, parques, jardins, ruas e avenidas de nossas cidades. Porém, conforme Dantas e Souza (2004), se a arborização for mal planejada, não colocando as espécies corretas, poderá acarretar prejuízos sérios ao meio ambiente e também para a civilização em geral. Um dos principais pontos que fazem com que a arborização urbana não se desenvolva de uma forma eficiente é a falta de uma política pública para esse sistema de áreas arborizadas (FERREIRA, 2011). Para que um paisagismo seja sustentável é preciso priorizar a utilização de espécies regionais, preservando a identidade biológica, que consequentemente oferecem abrigo e alimentação à fauna local, conectam a população com sua história, valorizam a qualidade de vida local e contribuem para a proteção da flora nativa (KULCHETSCKI et al., 2006; PRADO; ARMAS; ROVERATTI, 2012). Portanto, é preciso fazer a arborização urbana de forma planejada e ordenada ou substituir as plantas exóticas já existentes preferencialmente por nativas (SAMPAIO et al., 2011). Para o controle de uma espécie exótica invasora, os métodos a utilizar dependem de cada situação, visando à condição local. A melhor oportunidade para erradicação e controle é quando a espécie ainda está na fase de latência (período de estabelecimento antes que passe a se disseminar). Nesse período as populações ainda estão restritas geograficamente, não existindo muitos indivíduos e ainda não há banco de sementes. Tendo em vista que a população ainda é pouca, com menor ameaça à natureza local e a intervenção é mais

17 18 acessível, é necessário que a prioridade da ação seja nesse período, detectando as espécies invasoras o mais rápido possível, para a retirada imediata da espécie (ZILLER; ZALBA; ZENNI, 2007; SANCHES, 2009). A falta de referências complica a realização de muitos processos relacionados às invasões biológicas, desde a divulgação para a informação pública, estabelecimento de medidas de controle, desenvolvimento de marcos legais específicos e até mesmo o julgamento de casos que inclui espécies exóticas invasoras. Uma lista oficial das espécimes exóticas invasoras que ordenasse as espécies em categorias de risco ou ameaça à diversidade e associar aos ambientes e regiões onde são invasoras seria indispensável para iniciar, fazendo uma referência no país (ZILLER; ZALBA; ZENNI, 2007). Os países precisam tomar providências concretas e agir com rapidez para evitar a expansão de novas espécies de risco, admitindo protocolos de análise de risco que contenham parâmetros ambientais, estabelecendo sistemas de prevenção eficientes, criando capacidade para responder com agilidade à identificação precoce das espécies e acrescentando marcos legais e políticas públicas para definir problemas e soluções em sistemas naturais e de produção. Estes eventos se forem realizados juntando com um trabalho de educação e conscientização da população sobre as espécies exóticas invasoras e desenvolvimento de ferramentas econômicas, obterão apenas resultados benéficos (MATTHEWS, 2005). Considerando a seriedade do problema que as espécies invasoras podem causar, é de extrema importância ter estudos nesse âmbito, uma vez que não existem muitas referências bibliográficas e pesquisas relacionadas às espécies invasoras no Brasil. O Campus do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) dispõe de um espaço com uma grande extensão de paisagem urbana e natural que abriga diversas espécies de animais e vegetais, contribuindo com a biodiversidade da região. Considerando a importância dos fragmentos de área verde do CUFSA para a região e para a fauna, sua conservação deve ser priorizada a fim de assegurar sua biodiversidade. Os dados obtidos a partir deste trabalho podem incentivar e conduzir ações para amenizar o impacto que as árvores invasoras podem estar causando, colaborando para definir futuras soluções de controle e erradicação das espécies invasoras assim contribuindo para a preservação da identidade biológica e conter a perda da diversidade do CUFSA ou poderão ser usados nos próximos projetos de interferência na arborização do ambiente do campus. Visto que a invasão biológica é um tema com uma problemática séria que ameaça o ecossistema e a diversidade natural do Centro Universitário Fundação Santo André, esse estudo destina-se a identificação e caracterização de espécies vegetais invasoras do local.

18 19 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivos gerais O objetivo deste trabalho foi o de identificar e quantificar as espécies vegetais invasoras no campus do Centro Universitário Fundação Santo André em Santo André, SP, caracterizando, de acordo com literatura pertinente, o seu potencial de invasão. 2.2 Objetivos específicos Identificar as espécies arbóreas do Centro Universitário Fundação Santo André. Caracterizar as espécies arbóreas de acordo com a localidade original da espécie. Quantificar as espécies exóticas invasoras, exóticas e as nativas da região, observando a sua frequência, e distribuição no campus. Identificar espécies arbustivas exóticas invasoras. Contribuir para a definição de ações mitigadoras e preservação da identidade biológica do Campus Universitário Fundação Santo André.

19 20 3 METODOLOGIA 3.1 Área de estudo Histórico O local que hoje ocupa o Campus Universitário Fundação Santo André era antigamente domínio da Mata Atlântica. Na Mata Atlântica vivem mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas. É uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do mundo, restando apenas 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. O município de Santo André está inserido na distribuição natural da Mata Atlântica, porém atualmente tem apenas uma parte preservada, localizada na divisa da cidade, junto à Serra do Mar (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, 2013). Para construção do campus foi necessário uma grande alteração no Sítio Tangará que ocupava o local onde hoje está o Centro Universitário Fundação Santo André. O Sítio Tangará pertenceu à família Murray e contava com aproximadamente 25 alqueires. A parte da mata existente na área foi derrubada para plantio de um gramado a fim de ser um campo de golfe com nove buracos. O sítio contava com duas áreas de mata preservada: uma localizada onde hoje é o atual Instituto de Teologia, até as proximidades da FAECO (Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas) e outra onde hoje se situa o campo de futebol pertencente à Faculdade de Medicina do ABC. O restante foi modificado para construção do sítio. Havia um pomar de frutas exóticas onde é o atual Departamento de Informática e outro de frutas nativas próximo à Casa Amarela. Em relação à fauna local, encontravam-se exemplares de paca, tatu, preá e porco do mato, que eram caçados e usados para alimentação. Havia também cobras como, jararaca, coral e cobra d água, e aves como sabiá, rolinha, nhambu, marreco, pato e frango d água que também eram da mesma forma caçados com bastante frequência (LAPORTA; COSTA, 2002). No Mapa 1 pode-se observar o Sítio Tangará em 1958 que deixou de existir pela construção do Centro Universitário Fundação Santo André em 1962.

20 21 O pássaro que dá nome ao sítio é o Chiroxiphia caudata, conhecido popularmente como Tangará. Esta ave é encontrada em áreas preservadas de Mata Atlântica e não é mais observada no local, assim como diversas espécies típicas (LAPORTA; COSTA, 2002). Hoje, no local onde era o Sítio Tangará, está a Fundação Santo André, uma instituição de caráter público e de direito privado, que foi originada em 1962 pela Lei Municipal nº da Prefeitura de Santo André. Seu propósito foi manter a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FAECO), fundada em A FAECO teve suas atividades iniciadas nas instalações da Escola Técnica Júlio de Mesquita e foi a primeira escola de ensino superior da região do Grande ABC. A Prefeitura permitiu a instalação da segunda unidade em 1966, chamada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIL). A instituição criou sua escola de ensino médio, o Colégio da Fundação Santo André, no final da década de 80, e na década de 90 foi criado o Centro de Pós-Graduação. No final dos anos 90 fundou-se a Faculdade de Engenharia Celso Daniel FAENG. Atualmente, a Fundação Santo André é mantenedora do Centro Universitário, que abriga as três faculdades e o colégio (CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ, 2013a). MAPA 1: Vista aérea do Sítio Tangará em 1958 Santo André/SP (GEOPORTAL, 2013).

21 Caracterização e localização O presente estudo de identificação e caracterização de espécies vegetais invasoras foi realizado na área externa do campus do Centro Universitário Fundação Santo André (Mapa 2), localizado no município de Santo André, SP, Brasil (Mapa 3). Santo André localiza-se na Sub-Região Metropolitana Sudeste de São Paulo, no principal centro econômico do país. Distante somente 18 km da maior metrópole da América Latina, São Paulo, a cidade possui 66,45 km2 de área urbana e 107,93 km2 de área de proteção ambiental. Situado nas coordenadas S e W, a faculdade está localizada na Avenida Príncipe de Gales, 821, no bairro Vila Príncipe de Gales em Santo André, englobada na região chamada Grande ABC. O CUFSA apresenta um terreno de 58,4 mil m², sendo que 30,3 mil m² são de área construída. O campus é constituído por três faculdades com 125 salas de aula, um colégio, três auditórios, um teatro, uma biblioteca e um estacionamento com capacidade de mil e cem vagas (CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ, 2013b). A área restante é composta por áreas verdes caracterizadas por uma vegetação predominantemente arbórea, entremeadas por áreas ajardinadas com espécies arbustivas ornamentais. Além das áreas verdes, de acordo com Roupa (2013) e Reis e Almeida (2012), o campus apresenta uma significativa diversidade de fauna, o qual se relaciona com a flora que desta forma contribui para as suas diversas necessidades, como refúgio, nidificação e recursos alimentares. De acordo com o trabalho de Roupa (2013) foram registradas no campus CUFSA, 14 espécies de borboletas totalizando 1124 exemplares. O campus também oferece refúgio a diversas espécies de aves, contribuindo com a riqueza da avifauna do local, considerando que foi observada a ocorrência de 44 espécies nesse ambiente, inclusive uma espécie endêmica da Mata Atlântica, o periquito-rico (Brotogeris tirica). Como espécies mais avistadas se destacam as seguintes aves: cambacica (Coereba flaveola), sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) e bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) (REIS; ALMEIDA, 2012). Entre as espécies vegetais nativas da Mata Atlântica na CUFSA, há aquelas que mesmo desconhecidas da população têm atividade medicinal. Foram observadas 10 espécies

22 23 arbóreas nativas da Mata Atlântica no campus com atividade medicinal, além das arbustivas e herbáceas que foram 5 (SILVA, 2001). Muitos animais e plantas que habitavam o campus e o município de Santo André até o momento que ainda era a Mata Atlântica original, foram substituídos por espécies que conseguiram se adaptar ao ambiente urbano (LAPORTA; COSTA, 2002). Em relação à fauna exótica no CUFSA, foram encontrados mosquitos do gênero Aedes em criadouros do campus, como o Tigre-asiático (Aedes albopictus), e aves exóticas invasoras como pombo-doméstico (Columba lívia), o bico-de-lacre (Estrilda astrild) e o pardal (Passer domesticus) ( RUANO, 2001; REIS; ALMEIDA, 2012). MAPA 2 : Vista aérea do Campus Universitário Fundação Santo André Santo André/SP

23 24 MAPA 3 Estado de São Paulo. Cidade de Santo André e localização do Campus Universitário Fundação Santo André em destaque (REIS;ALMEIDA, 2012). 3.2 Coleta de dados As coletas de dados foram feitas através de visitas semanais no período de Março a Abril de A área de estudo foi dividida em oito setores (ANEXO A) e as espécies observadas foram colocadas na ficha de identificação, que foram demarcadas por setores. A ficha de identificação está apresentada no Anexo B. Os exemplares arbóreos foram identificados até o nível de espécie. A grafia dos nomes das espécies e seus autores seguiu o proposto por Lorenzi, 1992, 1996; Lorenzi & Souza, 1999; Lorenzi et al., 2003, A identificação do material botânico foi feita utilizando fotografias, livros e auxilio de pessoas técnicas especializadas. Foi considerado exemplar arbóreo, todo vegetal de caule lenhoso com diâmetro à altura do peito (DAP), igual ou superior a 5 cm. Foram considerados, também, os exemplares

24 25 ramificados desde a base que apresentassem pelo menos um dos troncos com DAP superior a 5 cm. As palmeiras com estipe superior a 5 cm de DAP foram consideradas integrantes do componente arbóreo. Com base na literatura científica, foi feita uma análise de cada espécie amostrada no sentido de verificar sua correta determinação taxonômica, suas origens e seus limites de ocorrência natural e, enfim, o potencial de invasão biológica. A partir dos resultados e discussões do presente estudo, as informações de procedência, capacidade de invasão, mecanismos de dispersão e de polinização foram colocadas em categorias, especificadas a seguir: Categoria de Procedência: Nativa Regional (NR): quando de ocorrência natural da região onde se insere o município Exóticas (E): aquelas que se encontraram fora de sua área de distribuição natural original Exótica Invasora (EI): quando além de exótica, têm capacidade de invasão. Categoria de capacidade de invasão de acordo com Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental (2013), Amigos das árvores de São Paulo (2012) e Daher (2007): Baixa (B) Média (M) Alta (A) Categoria de mecanismos de dispersão de sementes e frutos: Zoocóricas (ZOO): frutos e sementes disseminados por animais Anemocóricos (ANE): frutos e sementes se dispersam pelo vento Autocóricos (AUTO): apresentam mecanismos de auto dispersão

25 26 Categoria de síndrome de polinização utilizados por Yamamoto et al., (2007): Entomofilia (ENT): polinização efetuada por insetos Melitofilia (MEL): polinização efetuada principalmente por abelhas Anemofilia (ANE): polinização pelo vento Ornitofilia (ORN): polinização efetuada por aves Quiropterofilia (QUI): polinização feita por morcegos

26 27 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Levantamento das espécies arbóreas O Centro Universitário Fundação Santo André apresentou uma vegetação arbórea composta por 1446 indivíduos, sendo que 21 encontravam-se mortos no momento da avaliação e 49 indivíduos não foram identificados. Foram identificados 1376 indivíduos até o nível de espécie, distribuídos em 33 famílias e 79 espécies. Verificou-se que o número de indivíduos por categoria de origem foi: 441 de nativas, 373 de exóticas e 562 de exóticas invasoras, e o número de espécies por categoria foram: 26 espécies de nativas, 33 de exóticas e 20 de exóticas invasoras (Tabelas 1 e 2). Quantidade (QTD) - quantidade de indivíduos encontrados por espécie. Tipo Nativa Regional (NR), Nativa Brasileira (RB), Exótica (E), Exótica Invasora (EI). Capacidade de Invasão (INV) Baixa (B), Moderada (M), Alta (A). Dispersão das Sementes (DIS) Anemocórica (ANE), Autocórica (AUTO), Zoocórica (ZOO). Tipo de Polinização (POL) Entomofilia (ENT), Melitofilia (MEL), Ornitofilia (ORN), Quiropterofilia (QUI). GRUPO NOME POPULAR QTD TIPO DIS POL INV Família Espécie PTERIDÓFITAS Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Samambaia-Açu 1 NR Hook GIMNOSPERMAS Araucariaceae Araucaria angustifolia Pinheiro do Paraná 8 E AUTO/ZOO ANE (Bertol) Kuntze Cupressaceae Thuja orientalis L. Thuja 1 E ANE ANE Pinaceae Pinus elliottii Engel. Pinheiro 46 EI ANE ANE A Pinus echinata Mill. Pinus 13 EI ANE ANE A ANGIOSPERMAS Anacardiaceae Mangifera indica L. Mangueira 25 E ZOO MEL

27 Schinus terebinthifolius Aroeira 13 NR ZOO MEL Raddi Annonaceae Annona squamosa L. Fruta-do-conde 4 E ZOO ENT Apocynaceae Plumeria rubra L. Jasmim Manga 9 E ANE ANE Arecaceae Syagrus romanzoffiana Jerivá 124 E ZOO ENT (Cham.) Glassman Archontophoenix Seafórtia 158 EI ZOO ENT A alexandrae Acrocomia intumescens Palmeira Barriguda 1 E ZOO ENT Drude Livistona chinensis (N. J. Palmeira Leque 7 E ZOO ENT Jacquin) Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. Ex Mart. Macaúba 6 NR ZOO ENT MEL Araliaceae Schefflera actinophylla Cheflera 3 EI ZOO ND A (Endl.)Harns Asparagaceae Dracaena fragrans (L.) Dracena 25 E NDA ENT Ker Gawl Bignoniaceae Spathodea nilotica Seem Espatódea 28 EI ANE ENT M ORN Jacaranda mimosaefolia Jacarandá Mimoso 20 EI ANE MEL M Jacaranda micrantha Cham. Tabebuia chysotricha Mart. Tabebuia ochracea (Cham.) Standl Tabebuia alba (Cham.) Sandw Tabebuia umbellata (Sond.) Sand. Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol Tabebuia impertiginosa (Mart.) Standl. Tabebuia pentaphylla Hemsl. Bombacaceae Pachira aquatica Aubl. Chorisia speciosa A. St. Hil. Caroba 2 NR ANE MEL Ipê Amarelo 47 NR ANE ENT Ipê Amarelo 22 E ANE ENT Ipê Amarelo 6 NR ANE ENT Ipê Amarelo 12 NR ANE ENT Ipê Rosa 32 NR ANE ENT Ipê Roxo 9 NR ANE ENT Ipê Balsamo 3 E ANE MEL Castanha do 1 EI ZOO ENT M Maranhao Paineira 6 NR ZOO/ANE ORN 28

28 Combretaceae Terminalia catappa L. Chapéu-de-sol 1 E ANE/ZOO ENT Fabaceae Leucaena leucocephala Leucena 13 EI AUTO/ZOO MEL A (Lam.) R. de Wit Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. Flamboiã 12 E ANE ENT MEL Erytrina speciosa Eritrina 15 E ZOO ORN Andrews Bauhinia forticata Link Pata de vaca 3 NR AUTO ENT Caesalpinia Sibipiruna 28 EI AUTO MEL M peltophoroides Benth. Tipuana tipu (Benth.) Tipuana 10 EI ANE MEL M Kuntze Inga uruguaiensis Hooker Ingá 10 NR ZOO ENT at Arnott Caesalpinia equinata Pau Brasil 4 E AUTO ENT Lam. Caesalpinia ferrea Mart. Pau Ferro 1 E AUTO ENT Ex Tul. Var. leiostachya Benth. Schizolobium parahyba Guapuruvu 3 NR AUTO MEL (Vell.) Hymenaea courbaril L. Jatobá 6 NR ZOO QUI Peltophorum dubium Tamboriu Bravo 1 E AUTO MEL (Spreng.) Taub. Senna macranthera Sena 4 NR ZOO MEL (Collad.) Irwin et Barn. Fagacea Castanea sativa Mill. Lamiaceae Pittosporum undulatum Vent. Castanha Portuguesa 7 E ZOO ENT Pau Incenso 22 EI ZOO ORN A Lauracea Persea americana Mill Abacate 9 E ZOO MEL Lythraceae Lagerstroemia indica L. Resedá 11 E ANE MEL Melastomataceae Tibouchina granulosa Cong. Quaresmeira 31 NR ANE ENT Tibouchina mutabilis Manacá da serra 25 NR ANE ENT Cong. Meliaceae Melia azedarach L. Cinamomo 61 EI ZOO ENT A Cedrela fissilis Vell. Cedro 131 NR ANE ENT Mimosaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico 2 NR ZOO ENT 29

29 Mimosa caesalpiniifolia Benth Sansão-do-campo 7 E ZOO ENT MEL Moraceae Artocarpus heterophyllus Jaca 2 E ZOO ENT Lam. Ficus sp. Ficus 18 E ZOO Ficus benjamina L. Figueira Benjamim 11 E ZOO ENT Ficus graranitica Schodat Mata Pau 4 NR ZOO ENT Ficus elastica Roxb. Falsa Seringueira 3 E ZOO ENT Morus nigra L. Amoreira 29 EI ZOO ENT M Myrtaceae Eugenia uniflora L. Pitangueira 59 NR ZOO ENT Psidium cattleianum L. Araçá 2 NR ZOO ORN Psidium guajava L. Goiabeira 23 NR ZOO MEL Eucalyptus paniculata Eucalipto 47 EI ANE MEL A Sm. Callistemon viminalis Escova de Garrafa 1 E AUTO ENT (Sol.ex Gaertn.) G.Don ex Loud. Syzygium jambos (L.) Jambo 11 E ZOO ENT Alston Syzygium cumini (L.) Jambolão 7 EI ZOO ENT M Skeels Myrciaria cauliflora Jabuticaba 1 NR ZOO ENT (Mart.) O. Berg. Eugenia pyriformis Uvaia 1 NR ZOO ENT Cambess Oleaceae Ligustrum lucidum W.T. Alfeneiro 18 EI ZOO ENT A Aiton Polygonaceae Triplaris caracasana Pau formiga 1 EI ANE ANE M Cham. Proteaceae Grevillea robusta A. Cunn. ex R.Br. Grevílea 15 E ANE ENT Rhamnaceae Hovenia dulcis Thunb Uva Japonesa 8 EI ZOO MEL M Rosaceae Eriobotrya japonica Loquat Ameixeira 30 EI ZOO ENT M Rubiacea Coffea arabica L. Café 19 EI ZOO MEL B Rutaceae Citrus sinensis L. Laranja 3 E ZOO ENT Citrus limon (L.) Burm. F. Limão 3 E ZOO ENT Citrus reticulata L. Mexirica 7 E ZOO ENT Sterculiaceae Dombeya wallichii Astrapéia 1 E ND ENT 30

30 31 (Lindl.) K. Schum. Urticaceae Cecropia sp. Embaúba 2 NR ZOO ANE Verbenaceae Duranta repens L. Pingo de Ouro 1 E ZOO ENT Total (identificadas e vivas) 1376 Não identificadas 49 Mortas 21 Total 1446 Tabela 1 Lista de espécies amostradas no Campus Universitário Fundação Santo André. Classificação Nº de indivíduos Nº de espécies Nativas Exóticas Exóticas invasoras Total Tabela 2: Classificação por origem, número de indivíduos e de espécies. As espécies predominantes foram: Archontophoenix alexandrae (158 indivíduos), Cedrela fissilis (131), Syagrus romanzoffiana (124), Melia azedarach (61) e Eugenia uniflora (59), Eucalyptus paniculata (47), que representaram aproximadamente 42,3% do total analisado, ressaltando que, Archontophoenix alexandrae, a espécie com o maior número de indivíduos, a Melia azedarach e Eucalyptus paniculata são exóticas invasoras com alta capacidade de invasão e o Syagrus romanzoffiana é uma espécie exótica (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012). (Gráfico 1)

31 32 Gráfico 1 Espécies arbóreas mais frequentes (%) Apesar de terem sido encontradas 79 espécies, apenas 24 apresentam mais do que 15 indivíduos. Vinte e nove espécies encontradas no CUFSA apresentam menos do que cinco indivíduos. As espécies nativas regionais representam 32% do total tanto em número de espécies como em número de indivíduos. As espécies americanas Caesalpinia peltophoroides, Leucaena leucocephala, Persea americana e Pinus sp que foram encontradas na CUFSA são muitas vezes consideradas como nativas por serem árvores muito encontradas no Brasil. Das espécies de países vizinhos como Argentina, Paraguai e Bolívia que são também muito confundidas como nativas brasileiras são o Jacaranda mimosifolia e a Tipuana tipu, mesmo não sendo encontradas em florestas nativas do território brasileiro (BLUM; BORGO; SAMPAIO, 2008). A espécie Tibouchina granulosa, popularmente chamada de Quaresmeira, é uma espécie nativa regional muito usada na arborização urbana, porém alguns autores consideramna como invasora no Estado de São Paulo. Nos campos-cerrado ela é considerada exótica invasora muito agressiva, sombreando rapidamente o ambiente por causa do seu crescimento extremamente rápido. No CUFSA foram encontrados 31 indivíduos adultos dessa espécie, além de ter sido observado uma grande variedade de indivíduos jovens em diferentes fases de crescimento como se observa nas figuras 1 e 2 (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012).

32 33 Fotografia 1: Quaresmeira (Tibouchina granulosa) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013 Fotografia 2: Quaresmeira (Tibouchina granulosa) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013 A vegetação pode estar contribuindo significativamente para a permanência de espécies animais na região uma vez que 58% das espécies vegetais arbóreas encontradas na área são zoocóricas revelando um padrão predominante deste tipo de dispersão, além disso, no trabalho de Reis e Almeira (2012) mostrou que há predominância das aves em locais arborizados, sendo observadas em 100% do levantamento em árvores e em 46,6% em arbustos. Obteve-se também 31% de espécies com o tipo de dispersão anemocóricas e 11% autocóricas (Gráfico 2).

33 34 Gráfico 2: Tipo de dispersão de sementes e frutos - % do total de indivíduos Como a maioria dos indivíduos e das espécies são exóticos, existe necessidade de se fazer uma revegetação com espécies nativas regionais para que possam contribuir de forma mais significativa para a conservação da fauna característica do local. A presença de espécies vegetais nativas é fundamental para a manutenção da diversidade original da flora e fauna no ambiente urbano. Com relação à síndrome de polinização, ficou clara a importância desta comunidade vegetal para a conservação de grupos de insetos, inclusive abelhas, pois os tipo de polinização predominante dos indivíduos do campus foram entomofilia (59%) e Melitofilia (25%) (Gráfico 3). Gráfico 3: Tipo de polinização - % do total de indivíduos

34 35 O CUFSA precisa visar à preservação das espécies nativas já existentes além de retirar as espécies exóticas invasoras para não prejudicá-las. Porém, analisando-se o trabalho de Silva (2001) podemos verificar que alguns indivíduos nativos da Mata Atlântica foram retirados em um período de doze anos. Entre as espécies que tiveram maior número de indivíduos retirados estão a Quaresmeira, que de 50 espécies encontradas em 2001, hoje se encontram apenas 31, e o Manacá que foram retiradas 5 indivíduos. Ressaltando a importância da conservação de áreas naturais em espaços densamente urbanizados, a falta de plantas nativas restringe a distribuição de borboletas, destacando-se que as espécies da CUFSA mostra preferência por plantas espontâneas, uma vez que há uma alta especificidade relacionada aos seus recursos alimentares (ROUPA, 2013). Além da importância biológica das plantas nativas, existe a importância econômica e fisioterápica que algumas apresentam. No campus encontraram-se espécies nativas que possuem atividade medicinal, como a Aroeira (Schinus terebinthifolius), Goiabeira (Psidium guajava), Ipê Amarelo (Tabebuia chysotricha), Jatobá (Hymenaea courbaril), Manaca (Tibouchina mutabilis), Paineira (Chorisia speciosa), Pata-de-vaca (Bauhinia forticata ), Pau- Brasil (Caesalpinia equinata ), Pitangueira (Eugenia uniflora ) e Araçazeiro (Psidium cattleianum) (SILVA,2001).

35 Espécies Arbóreas Invasoras No levantamento realizado no CUFSA foram identificados 562 indivíduos distribuídos entre 20 espécies de arbóreas exóticas invasoras. As espécies exóticas invasoras que possuem maior quantidade de indivíduos são a Archontophoenix alexandrae (158), Melia azedarach (61 indivíduos), Eucalyptus paniculata (47 indivíduos), Pinus elliottii (46 indivíduos), as quatro com alta capacidade de invasão. Uma espécie apresenta baixa capacidade invasora, 10 espécies com capacidade moderada e 9 espécies apresentam alta capacidade de invasão. Em relação ao número de indivíduos, 381 apresentaram alta capacidade de invasão, 162 moderado e 19 baixa capacidade (Tabela 3 e Gráficos 4 e 5). Informações adicionais sobre cada uma das espécies arbóreas invasoras foram compiladas no Anexo C. NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO CAPACIDADE DE INVASÃO Nº DE INDIVÍDUOS Café Coffea arabica Baixa 19 Espatódea Spathodea nilotica Moderada 28 Tipuana Tipuana tipu Moderada 10 Amoreira Morus nigra Moderada 29 Jambolão Syzygium cumini Moderada 7 Pau formiga Triplaris caracasana Moderada 1 Uva Japonesa Hovenia dulcis Moderada 8 Ameixeira Eriobotrya japonica Moderada 30 Castanha do Maranhão Pachira aquatica Moderada 1 Jacarandá Mimoso Jacaranda mimosaefolia Moderada 20 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Moderada 28 Pinheiro Pinus elliottii Alta 46 Seafórtia Archontophoenix alexandrae Alta 158 Pinus Pinus echinata Alta 13 Cheflera Schefflera actinophylla Alta 3 Leucena Leucaena leucocephala Alta 13 Pau Incenso Pittosporum undulatum Alta 22 Cinamomo Melia azedarach Alta 61

36 37 Eucalipto Eucalyptus paniculata Alta 47 Alfeneiro Ligustrum lucidum Alta 18 TOTAL Tabela 3 Espécies exóticas invasoras observadas no Campus Gráfico 4 - Quantidade de indivíduos por espécies

37 38 Gráfico 5 Número de indivíduos de espécies exóticas invasoras de acordo com a capacidade de invasão De acordo com as categorias de procedência, 42% das espécies são exóticas, 25% espécies exóticas invasoras e 33% nativas regionais. E com relação ao número de indivíduos, 27% são exóticas, 41% são exóticas invasoras e 32% nativas regionais (Gráficos 2 e 3). Gráfico 6 Categorias de Procedência: Porcentagem por número de espécies

38 39 Gráfico 7 Categorias de Procedência: Porcentagem por número de indivíduos O levantamento realizado no campus do Centro Universitário Fundação Santo André constatou a alta incidência de espécies arbóreas com capacidade invasora. Vale ressaltar que espécies invasoras podem se dispersar para áreas naturais e/ou protegidas a partir de vias públicas, florestas ciliares e áreas degradadas (BLUM; BORGO; SAMPAIO, 2008) o que reforça a necessidade de controle destas espécies no ambiente urbano como é o caso da área de estudo. Durante o levantamento foi observado o surgimento espontâneo de novos indivíduos de Melia azedarach como se observa nas figuras 3 e 4. Essa espécie considerada agressiva tem uma com alta capacidade de invasão de acordo com o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental (2013). É relevante ressaltar que ambientes degradados facilitam o seu desenvolvimento, pois esta não resiste a ambientes com muita sombra, como uma mata fechada (informação verbal). 1 1 Informação fornecida por José Marcelo Torezan da Universidade Estadual de Londrina na palestra Espécies Exóticas Invasoras na Restauração Ecológica no XI Congresso Aberto aos Estudantes de Biologia, em Campinas (SP), em julho de 2013.

39 40 Fotografia 3: Cinamomo (Melia azedarach) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013 Fotografia 4: Cinamomo (Melia azedarach) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013

40 41 Além da M. Azedarach foram observados no campus como se vê nas fotos 5 e 6, indivíduos jovens em desenvolvimento de Morus nigra, popularmente chamada de Amoreira e de Leucaena leucocephala. A amoreira, exótica invasora de capacidade de invasão moderada, mesmo originária da China pode estar oferecendo alimento para a avifauna local, pois sua dispersão é feita através de pássaros. Já a Leucena apresenta mecanismos próprios de dispersão e tem a capacidade de invasão extremamente agressiva, podendo prejudicar a vegetação nativa (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012). Fotografia 5: Amoreira (Morus nigra) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013 Fotografia 6: Leucena (Leucaena leucocephala) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013

41 42 Além do problema das plantas invasoras, podemos salientar que a ação antrópica na CUFSA foi uma das principais causas no surgimento de criadouros com capacidade de armazenar água e servir de depósitos de ovos de mosquitos exóticos como o do gênero Aedes, o que é preocupante e deve propiciar uma ação epidemiológica local, uma vez que a ameaça das referidas doenças é um novo desafio à Saúde Pública (LAPORTA; COSTA, 2002; RUANO, 2001). 4.3 Espécies Arbustivas Invasoras No presente trabalho foram observadas de uma forma qualitativa as espécies arbustivas exóticas invasoras do Centro Universitário Fundação Santo André. Foram identificadas 7 espécies que não são originarias da região e possuem capacidade de invasão de acordo com Amigos das Árvores de São Paulo (2012) (Tabela 4). Informações adicionais sobre cada uma dessas espécies foram compiladas no Anexo D. NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO CAPACIDADE DE INVASÃO Aglaia Aglaia odorata Moderado Piteira Agave sp. Alta Bambu-vara-de-pescar Phyllostachys sp. Alta Capim - gordura Melinis minutiflora Alta Maria-sem-vergonha Impatiens walleriana Alta Lambari Tradescantia zebrina Alta Lírio-do-brejo Hedychium coronarium Alta Tabela 4 Espécies exóticas invasoras arbustivas que foram identificadas no campus Os resultados obtidos são de extrema preocupação, pois a maioria das espécies são de capacidade de invasão alta. É importante relembrar que espécies exóticas invasoras podem reduzir ou eliminar populações nativas, destruir ecossistemas, causar problemas ecológicos e causar grandes perdas econômicas (JUNIOR, 2011).

42 43 Muitas dessas espécies como o Hedychium coronarium, Tradescantia zebrina, Impatiens walleriana, Phyllostachys sp. foram introduzidas no Brasil como plantas ornamentais ou para o paisagismo, só que ultrapassaram os limites dos jardins e foram agressivamente para os ambientes naturais não deixando espaço para outras plantas ou cobrindo enormes extensões nos sub-bosques das matas (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012). As espécies Impatiens walleriana e Hedychium coronarium, por exemplo, foram introduzidas para atender o paisagismo, mas conseguiram estabelecer as populações e avançaram e dominaram os ambientes naturais espontaneamente no Brasil todo, causando impactos e danos econômicos (MOREIRA E BRAGANÇA, 2011). O Capim - gordura (Melinis minutiflora) é uma espécie fortemente agressiva, reveste o solo em cima da vegetação nativa, impedindo a germinação de espécies nativas, e se torna a planta dominante da área. Ela já se desenvolve em todo o Brasil e quando está perto de áreas de conservação é uma grande ameaça pois é uma planta inflamável e pode-se incendiar com facilidade (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012; MOREIRA E BRAGANÇA, 2011). No CUFSA a espécie arbustiva invasora que foi observada com mais frequência cobrindo os sub-bosques em grandes extensões da área da Fundação foi a Impatiens walleriana, popularmente chamada de Maria-sem-vergonha (Foto 7). Essa espécie originária da África é considerada agressiva e já é considerada uma epidemia em matas urbanas de São Paulo (AMIGOS DAS ÁRVORES DE SÃO PAULO, 2012). Fotografia 7: Maria sem-vergonha (Impatiens walleriana) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013

43 44 A espécie Asclepias curassavica, conhecida popularmente como oficial-de-sala (Foto 8), também foi encontrada no CUFSA. Essa espécie mesmo sendo nativa do Estado de São Paulo, em uma pesquisa feita na Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba em Santo André ela foi encontrada e considerada uma espécie ruderal no local, ou seja, ela cresce indesejavelmente nesse ambiente. Em muitas literaturas ela é considerada invasiva, infestante ou daninha. A A. Curassavica cresce rapidamente e domina os ambientes, principalmente em pastagens e capineiras, além de ser altamente tóxica tanto para os homens quanto para animais, podendo levar a óbito (MOREIRA E BRAGANÇA, 2011; PASTORE et al., 2012; GUIA..., 2013). Fotografia 8: Oficial-da-sala (Asclepias curassavica) Autor: Dagmar Santos Roveratti, 2013

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