Plano de Desempenho 2015

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1 Plano de Desempenho 2015

2 Director Executivo António Manuel Pinto Brochado Moreira de Morais Conselho Clínico e da Saúde Presidente - Maria João Samora Vogais - Almerinda Rodrigues Marques Fernando Lopes Zita Caetano Ângela Jacob Responsável - Carlos Marcedo Unidade de Apoio à Gestão Coordenação da edição: António Morais Carlos Marcedo Sandra Lourenço Colaboração: Armanda Oliveira, Delfina Cardoso, Eduardo Duarte e Manuel Ventura Coimbra, 28 de Novembro de 2014

3 Índice Capitulo I... 8 Caracterização do ACeS Baixo Mondego... 8 População residente (N.º) e discriminação por género e grupos etários-chave... 9 Indicadores Demográficos Evolução intercensitária da população residente, População residente e estrutura etária Estrutura etária Densidade populacional (N.º/ km²) Índice de envelhecimento e de dependência Indicadores sociodemográficos Situação perante o emprego Suporte Social Educação Hospitais de referência do ACeS Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no ACeS do Baixo Mondego Indicadores de Saúde Esperança de vida Natalidade Mortalidade Morbilidades Indicadores de qualidade - Registos Efetuados Principais Problemas de Saúde VIH/Sida Tuberculose Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego Capítulo II Linhas estratégicas e Plano de Ação Planeamento estratégico Missão Visão Valores Estratégias Plano de Ação Projectos Específicos... 41

4 Diabetes Gestão de Risco Qualidade e Segurança Capítulo III Plano de Formação Plano de Formação Plano de Formação por área Capítulo IV Estrutura Organizacional Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego Estrutura Orgânica do ACeS Baixo Mondego Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços Capitulo V Mapa de equipamentos Mapa de equipamentos do ACeS Baixo Mondego Capitulo VI Mapa de Recursos Humanos Mapa de recursos humanos Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional Capitulo VII Produção dos cuidados de saúde Indicadores de Desempenho População inscrita por unidades funcionais do ACeS Baixo Mondego Indicadores de qualidade - Registos Efectuados Monitorização e avaliação dos indicadores de desempenho do ACeS Baixo Mondego Plano de contratualização externa do ACeS Baixo Mondego Plano de contratualização externa do ACeS Baixo Mondego Capitulo VIII Plano de Investimentos Plano de Investimentos Capitulo IX Orçamento Económico Orçamento Económico Anexo I Acções de Formação por área temática Anexo II Mapa de Equipamentos Mapas de equipamentos Anexo III Indicadores de Desempenho das UCSP Anexo IV Indicadores de Desempenho das USF Anexo V

5 Plano de Investimentos Anexo VI Orçamento Económico Índice de figuras Figura n.º 1 - Âmbito territorial do ACeS Baixo Mondego a 31/12/ Gráfico n.º 1 - Evolução dos cinco principais diagnósticos ICPC-2, cumulativo por trimestre (2012) Quadro n.º 1 EVOLUÇÃO INTERCENSITÁRIA DA POPULAÇÃOO RESIDENTE DA ÁREA TERRITORIAL DO ACeS DO BAIXO MONDEGO, 2001 e Quadro n.º 2 POPULAÇÃO RESIDENTE NO ACeS DO BAIXO MONDEGO, POR GRUPO ETÁRIO (CICLOS DE VIDA), CENSOS Quadro n.º 3 POPULAÇÃO REDIDENTE (CENSOS 2011), POR GÉNERO Quadro n.º 4 PIRÂMIDE ETÁRIA NO ACES BAIXO MONDEGO, POR SEXO E GRUPO ETÁRIO (1991 e 2012) Quadro n.º 5 PIRÂMIDE ETÁRIA NA ARS CENTRO E NO ACES BAIXO MONDEGO (ESTIMATIVAS 2012) Quadro n.º 6 - ÍNDICES DE ENVELHECIMENTO E DE DEPENDÊNCIA (1991, 2001, 2011 e 2012) Quadro n.º 7 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, Quadro n.º 8 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS, Quadro n.º 9 - NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP), VARIAÇÃO HOMÓLOGA E DESEMPREGADOS INSCRITOS POR 1000 HABITANTES (15+ ANOS) 18 Quadro n.º 10 - EVOLUÇÃO MENSAL DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NO ACES BAIXO MONDEGO, POR GÉNERO (JAN-04 A JUN-13) Quadro n.º 11 - DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (CENSOS 2001 E 2011) Quadro n.º 12 - EVOLUÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL POR 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), Quadro n.º 13 - EVOLUÇÃO DOS PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL /1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), Quadro n.º 14 - DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE MIAS ELEVADO COMPLETO (CENSOS 2001 E 2011) Quadro n.º 15 REDE DE CUIDADOS E (RE)ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS Quadro n.º 16 UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS E SUA CAPACIDADE NO ACeS DO BAIXO MONDEGO Quadro n.º 17 - ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA, TRIÉNIOS e Quadro n.º 18 - EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO MASCULINO, TRIÉNIOS A Quadro n.º 19 - EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO FEMININO, TRIÉNIOS A Quadro n.º 20 - TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES), (ANUAL) Quadro n.º 21 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR A 20 ANOS (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 22 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 35 ANOS (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 23 - PROPORÇÃO DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 24 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 25 - ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF), (ANUAL) Quadro n.º 26 - EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO ACES BAIXO MONDEGO ( A Quadro n.º 27 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 28 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)... 27

6 Quadro n.º 29 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 30 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 31 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 32 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Quadro n.º 33 - MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO , PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS Quadro n.º 34 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/ HABITANTES) NO TRIÉNIO (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS E POR SEXO Quadro n.º 35 EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DOS REGISTOS DA CONSULTA MÉDICA: % DE CONSULTAS COM UM OU MAIS ICPC s PREENCHIDOS Quadro n.º 36 PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, POR TRIMESTRE EM Quadro n.º 37 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DE SIDA, Quadro n.º 38 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH (CRS+PA+SIDA), Quadro n.º 39 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DE TUBERCULOSE, Quadro n.º 40 TAXAS DE PARTICIPAÇÃO NO RASTREIO DO CANCRO DA MAMA NA ÚLTIMA VOLTA (2011/2012) 34 Quadro n.º 41 COBERTURA E RESULTADOS DO RASTREIO DO CANCRO DO COLO UTERINO NA VOLTA DE 2010/ Quadro n.º 42 EQUIPAMENTOS POR CENTROS DE SAÚDE DO ACeS DO BAIXO MONDEGO Quadro n.º 43 UTENTES INSCRITOS POR UNIDADE FUNCIONAL Quadro n.º 44 EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DOS REGISTOS DA CONSULTA MÉDICA: % DE CONSULTAS COM UM OU MAIS ICPC s PREENCHIDOS Quadro n.º 45 INDICADORES DE MORBILIDADES ( ) Quadro n.º 46 AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO DAS UCSP E USF, Quadro n.º 47 ACÇÕES DE FORMAÇÃO POR ÁREA TEMÁTICA... 98

7 Lista de siglas e abreviaturas ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP CHUC Centro Hospitalar Universitário de Coimbra CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra CSP Cuidados de Saúde Primários CS Centros de Saúde PF Planeamento Familiar UC Unidade de Convalescença UCP Unidade de Cuidados Paliativos UAG Unidade de Apoio à Gestão UCC Unidade de Cuidados na Comunidade UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados CDP Centro Diagnóstico Pneumológico URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF Unidade de Saúde Familiar USP Unidade de Saúde Pública Ext. Extensão diab. Diabetes C/ Med. Fam Com médico de família S/ Med. Fam Sem médico de família S/ por opção Sem médico de família por opção UC Unidade de Convalescença UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção UP Unidade de Paliativos

8 Capitulo I Caracterização do ACeS Baixo Mondego

9 População residente (N.º) e discriminação por género e grupos etários-chave O ACES Baixo Mondego, criado pela Portaria nº 394-A/2012, de 29 de Novembro, é um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, IP, sujeito ao seu poder de direção. A área geográfica do ACES Baixo Mondego abrange os concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova, Soure. O ACES Baixo Mondego integra os Centros de Saúde de Cantanhede, Celas, Eiras, Fernão de Magalhães, Norton de Matos, Santa Clara, São Martinho, Condeixa-a- Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure. O ACES Baixo Mondego é constituído por unidades funcionais, que operam nos Centros de Saúde que o integram, individualizadas pela sua missão, localização e denominação. O ACES Baixo Mondego é identificado mediante logótipo próprio, que respeita as orientações superiores. O ACES Baixo Mondego tem a sua sede na Avenida Bissaya Barreto nº 52, 2.º, , em Coimbra. Figura n.º 1 - Âmbito territorial do ACeS Baixo Mondego a 31/12/2013 Fonte: ARSC, IP 9

10 Indicadores Demográficos Evolução intercensitária da população residente, A comparação da população total dos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, segundo os Censos definitivos de 2001 e 2011, revela-nos uma redução de 2,4% do número de residentes, situação idêntica à Região de Saúde do Centro (2,1%), enquanto em Portugal Continente observamos um crescimento populacional de 1,8%. Quadro n.º 1 EVOLUÇÃO INTERCENSITÁRIA DA POPULAÇÃOO RESIDENTE DA ÁREA TERRITORIAL DO ACeS DO BAIXO MONDEGO, 2001 e 2011 Censos 2001 Censos 2011 Crescimento populacional Nº Nº Nº % Continente ,8 Região Centro ,1 Baixo Mondego ,4 Cantanhede ,5 Coimbra ,4 Condeixa-a-Nova ,3 Figueira da Foz ,8 Mealhada ,6 Mira ,2 Montemor-o-Velho ,7 Mortágua ,4 Penacova ,8 Soure ,1 Fonte: INE Os resultados dos Censos de 2011 contabilizam residentes no âmbito territorial do ACeS Baixo Mondego correspondendo a 21% da população residente na Região Centro. No período intercensitário , observamos um crescimento populacional no Conselho de Condeixa-a-Nova (11,3%) e do Concelho de Montemor-o-Velho (2,7%), todos os restantes Concelhos apresentam um decréscimo populacional. 10

11 Continente Região Centro Baixo Mondego Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Mealhada Mira Montemor-o-Velho Mortágua Penacova Soure Crescimento populacional nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, ,0-5,0-5,0 10,0 15,0 Percentagem Fonte: INE População residente e estrutura etária Estrutura etária Em 2011, 22,2% 2% da população residente no ACeS tinha 65 e mais anos e apenas 12,7% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos corresponde a 55,2% da população residente. Quadro n.º 2 POPULAÇÃO RESIDENTE NO ACeS DO BAIXO MONDEGO, POR GRUPO ETÁRIO (CICLOS DE VIDA), CENSOS N.º Var.% N.º Var.% N.º Var.% N.º Var.% 75 + N.º Var.% Continente , , , , ,5 Região Centro , , , , ,4 Baixo Mondego , , , , ,2 Cantanhede , , , , ,5 Coimbra , , , , ,8 Condeixa-a-Nova , , , , ,2 Figueira da Foz , , , , ,3 Mealhada , , , , ,4 Mira , , , , ,2 Montemor-o- Velho , , , , ,4 Mortágua , , , , ,7 Penacova , , , , ,4 Soure , , , , ,2 Fonte: INE 11

12 A diminuição mais notória de residentes, evidenciada no período intercensitário , ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e 24 anos de idade (-30,7%). Contrariamente, o quadro anterior revela-nos que a prevalência a dos idosos (75 e mais anos), aumentou neste período em 34,2% no ACeS. Os Concelhos de Mealhada (43,4%), Mira (39,2%), Cantanhede (38,5%),, Figueira da Foz (37,3%), e Coimbra (36,8%), apresentam o maior aumento efetivo desta população na última década. População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, por grupos etários, Censos 2011 Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Mealhada Mira Montemor-o-Velho Mortágua Penacova Soure % 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: INE Quadro n.º 3 POPULAÇÃO REDIDENTE (CENSOS 2011), POR GÉNERO Continente Região Centro Baixo Mondego Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Mealhada Mira Montemor-o-Velho Mortágua Penacova Soure Fonte: INE HM H % M % , , ,0 47, ,0 52, ,0 47, ,0 52, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,4 12

13 Quadro n.º 4 PIRÂMIDE ETÁRIA NO ACES BAIXO MONDEGO, POR SEXO E GRUPO ETÁRIO (1991 e 2012) Nº Homens (1991) Mulheres (1991) Homens (2012) Mulheres (2012) Quadro n.º 5 PIRÂMIDE ETÁRIA NA ARS CENTRO E NO ACES BAIXO MONDEGO (ESTIMATIVAS 2012) % Homens (ARS Centro) Homens (ACeS Baixo Mondego) Mulheres (ARS Centro) Mulheres (ACeS Baixo Mondego) Fonte: INE 13

14 Densidade populacional (N.º/ km²) A densidade populacional foi calculada com base nos Censos de 2011, apresentando 149 habitantes/km2 no ACeS Baixo Mondego. Os Concelhos de Coimbra, Mealhada e da Figueira da Foz, são os que apresentam maior densidade populacional. Densidade Populacional (Hab./Km2) Continente 108,96 Região de Saúde do Centro 74,64 ACeS Baixo Mondego 149,44 Cantanhede 93,6 Coimbra 449,0 Condeixa-a-Nova 123,1 Figueira da Foz 163,9 Mealhada 184,5 Mira 100,5 Montemor-o-Velho 114,3 Mortágua 38,2 Penacova 70,4 Soure 72,60 Fonte: INE Índice de envelhecimento e de dependência Em 2012, o índice de envelhecimento no ACeS Baixo Mondego (173,7%) continua superior ao da Região Centro (170%) e de Portugal Continental (134%). A população dependente tem vindo a aumentar gradualmente em relação à população dos 15 aos 64 anos, sobretudo à custa do aumento da população idosa. O quadro seguinte revela-nos que consistentemente os índices de dependência de idosos são superiores a 30% na maioria dos Concelhos do ACeS Baixo Mondego. Concomitantemente, no índice de dependência de jovens observa-se uma diminuição de 2001 (20,7%) para 2012 (19,8%) no ACeS Baixo Mondego, comparativamente ao da Região Centro e de Portugal Continental. 14

15 Quadro n.º 6 - ÍNDICES DE ENVELHECIMENTO E DE DEPENDÊNCIA (1991, 2001, 2011 e 2012) Local de Residência Índice de Envelhecimento Continente 73,6 104,8 130,5 134,0 ARS Centro 91,8 131,3 166,0 170,0 ACeS Baixo Mondego 89,8 136,6 173,3 177,5 Índice de Dependência de Jovens Continente 28,5 23,7 22,5 22,4 ARS Centro 28,6 23,1 20,8 20,5 ACeS Baixo Mondego 26,0 20,7 19,8 19,8 Índice de Dependência de Idosos Continente 21,0 24,8 29,3 30,0 ARS Centro 26,3 30,3 34,5 34,9 ACeS Baixo Mondego 23,3 28,3 34,2 35,0 Fonte: INE Quadro n.º 7 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: INE Quadro n.º 8 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS, Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência dos jovens nas últimas décadas. O ACeS do Baixo Mondego é, assim, mais envelhecido que a Região Centro e que o Continente. 15

16 Evolução do indice de envelhecimento (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001 e 2011 Soure Penacova Mortágua Montemor-o-Velho Mira Mealhada Figueira da Foz Condeixa-a-Nova Coimbra Cantanhede Censos 2011 Censos 2001 Evolução do Índices de dependência total (%)nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001 e 2011 Soure Penacova Mortágua Montemor-o-Velho Mira Mealhada Figueira da Foz Condeixa-a-Nova Coimbra Cantanhede Censos 2011 Censos

17 Evolução do Índices de dependência de jovens (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001 e 2011 Soure Penacova Mortágua Montemor-o-Velho Mira Mealhada Figueira da Foz Condeixa-a-Nova Coimbra Cantanhede Fonte: INE Censos 2011 Censos 2001 Evolução do Índices de dependência de idosos (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001 e 2011 Soure Penacova Mortágua Montemor-o-Velho Mira Mealhada Figueira da Foz Condeixa-a-Nova Coimbra Cantanhede Censos 2011 Censos 2001 Fonte: INE 17

18 Indicadores sociodemográficos Situação perante o emprego Quadro n.º 9 - NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP), VARIAÇÃO HOMÓLOGA E DESEMPREGADOS INSCRITOS POR 1000 HABITANTES (15+ ANOS) Local de Residência Dez-11 Dez-12 Jun-13 Número de desempregados inscritos no IEFP Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Homens Mulheres Variação homóloga * do nº de desempregados inscritos no IEFP Continente 10,9 17,2 6,5 ARS Centro 11,4 20,6 8,8 ACeS Baixo Mondego 18,4 25,0 8,1 Desempregados inscritos no IEFP / 1000 habitantes (15-64 anos) Continente 67,4 79,4 76,8 ARS Centro 55,0 66,7 64,9 ACeS Baixo Mondego 54,0 68,1 65,9 Fonte: IEFP Quadro n.º 10 - EVOLUÇÃO MENSAL DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NO ACES BAIXO MONDEGO, POR GÉNERO (JAN- 04 A JUN-13) Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Desemprego registado (IEFP) Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Jan-13 Homens Mulheres Fonte: IEFP 18

19 Quadro n.º 11 - DISTRIBUIÇÃO ÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (CENSOS 2001 E 2011) 2011 % ,5 59,7 65,7 70,2 65,7 74,4 60 Setor Terciário 40 Setor Secundário ,8 35,5 31,0 26,9 29,3 23,0 4,8 2,9 6,7 3,4 5,0 2, Continente ARS Centro Setor Primário ACeS Baixo Mondego Fonte: INE Suporte Social /1000 habitantes (15+ anos) Quadro n.º 12 - EVOLUÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL POR 1000 HABITANTES H DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: INE 19

20 /1000 habitantes (15+ anos) Quadro n.º 13 - EVOLUÇÃO DOS PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL /1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: INE Educação Quadro n.º 14 - DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE MIAS ELEVADO COMPLETO (CENSOS 2001 E 2011) % 100 6,6 5,5 9,9 11,9 11,8 13,1 14, ,4 12,6 14,3 55,4 55,4 8,5 11,0 56,0 54,9 52,5 51, ,2 29,2 18,8 20,0 26,4 18, Continente Nenhum 2011 ARS Centro Básico Secundário ACeS Baixo Mondego Superior Fonte: INE 20

21 Hospitais de referência do ACeS A rede de cuidados primários no ACeS do Baixo Mondego, inclui 15 centros de saúde. As unidades funcionais do ACeS asseguram, nos termos legais, a prestação de cuidados de saúde primários à população da área geodemográfica. A rede hospitalar deste ACeS compreende 6 hospitais de referência, entre os quais, 2 são hospitais centrais. Quadro n.º 15 REDE DE CUIDADOS E (RE)ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS ACES CONCELHOS CENTROS DE SAÚDE CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES Baixo Mondego Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Cantanhede Cantanhede Cantanhede Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Coimbra Condeixa-a- Nova Celas Eiras Fernão de Magalhães Norton de Matos Santa Clara S. Martinho do Bispo Condeixa-a-Nova Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE - HUC Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE - CHC Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE - CHPC (Sobral Cid) Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, EPE Figueira da Foz Figueira da Foz Hospital Distrital da Figueira Foz, EPE Mealhada Mira Montemor-o- Velho Mortágua Mealhada Mira Montemor-o-Velho Mortágua Penacova Penacova Soure Soure Fonte: ARSC,IP Legislação consultada: (Portaria nº 394-A/2012, de 29 novembro; Decreto-Lei nº 253/2012, de 27 novembro; Lei nº 21/2010, de 23 de agosto; Declaração de Rectificação nº 20/2008, de 22 de abril; Decreto-Lei nº 28/2008, de 22 de fevereiro) 21

22 Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no ACeS do Baixo Mondego Quadro n.º 16 UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS E SUA CAPACIDADE NO ACeS DO BAIXO MONDEGO Ace'S Distrito Unidade UC UMDR ULDM UP TOTAL Aveiro SCM Mealhada Cantanhede SCM Cantanhede Coimbra Casa de Repouso de Coimbra Coimbra Cáritas Coimbra Farol Coimbra Associação Fernão Mendes Pinto (Coimbra) Coimbra Doce Viver, Lda (Bruscos - Condeixa-a-Nova) Baixo Mondego Coimbra Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda Coimbra Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A Coimbra Lorsenior - Actividades Sociais, Lda Coimbra Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede) Coimbra Centro de Desenvolvimento Educativo de Cantanhede, Lda (Lagoa de Mira) Coimbra Hospital Rovisco Pais Viseu SCM Mortágua ACeS Baixo Mondego Nota: Dados reportados a 31/12/2013 Das camas da ARSC, IP, 521 (28,16%), localizam-se no ACeS do Baixo Mondego, das quais a ECL Litoral com 181 camas e a ECL Urbana com 340 camas. 22

23 Indicadores de Saúde Esperança de vida A esperança de vida à nascença no ACeS Baixo Mondego é de 81,1 anos em , ligeiramente superior à Região Centro (80,8) e ao Continente (80,6). Mantemse um aumento contínuo nos últimos anos (Quadros 18 e 19). Quadro n.º 17 - ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA, TRIÉNIOS e Esperança de vida Triénio ,8 ACeS Baixo Continente ARS Centro Mondego HM H M HM H M HM H M 72,2 79,4 76,6 73,1 80,1 76,8 73,4 80,2 Triénio ,6 77,3 83,7 80,8 77,6 83,8 81,1 HM - Homens e Mulheres H - Homens M Mulheres 77,6 84,3 No ACeS Baixo Mondego a esperança de vida à nascença no sexo feminino é de 84,3 anos e no sexo masculino de 77,6 anos. Verifica-se uma tendência regional e local crescente e sustentada neste indicador de saúde. Quadro n.º 18 - EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO MASCULINO, TRIÉNIOS A Quadro n.º 19 - EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO FEMININO, TRIÉNIOS A Anos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Anos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC,IP 23

24 Natalidade Em 2012, verificou-se uma diminuição da taxa bruta de natalidade no ACeS do Baixo Mondego, correspondendo 7,4%0, situação idêntica à da Região de Saúde do Centro, o que constitui um problema social importante futuro na saúde das populações. Quadro n.º 20 - TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES), (ANUAL) Continente 9,4 9,6 9,1 8,5 Região Centro 7,9 8,0 7,8 7,3 ACeS Baixo Mondego 7,9 8,1 8,1 7, Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP Quadro n.º 21 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR A 20 ANOS (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Continente 4,3 4,1 3,9 3,7 Região Centro 3,7 3,6 3,4 3,2 ACeS Baixo Mondego 3,1 2,6 2,5 2,5 6 4 Continente 2 Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP 24

25 A Gravidez na Adolescência é um problema que, embora persista como tal, tem vindo a diminuir progressivamente. É contudo preocupante o aumento da gravidez acima dos 35 anos, indicador em que o ACeS do Baixo Mondego está pior que a Região Centro e o Continente. Este indicador pode ter influência no crescimento do n.º de crianças com Baixo Peso à Nascença que apresenta valores preocupantes (Quadro 23) Quadro n.º 22 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 35 ANOS (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Continente 19,4 20,6 22,2 23,7 Região Centro 18,7 20,0 21,5 23,3 ACeS Baixo Mondego 19,9 21,7 24,3 26, Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP Quadro n.º 23 - PROPORÇÃO DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Continente 7,9 8,1 8,3 8,4 Região Centro 7,6 7,9 8,2 8,2 ACeS Baixo Mondego 7,9 8,4 8,8 8, Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP 25

26 Quadro n.º 24 - PROPORÇÃO DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO (%), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) Continente 9,0 8,5 8,0 7,7 Região Centro 9,7 8,9 8,2 7,9 ACeS Baixo Mondego 10,2 9,4 9,0 8, Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP Igualmente preocupante é a taxa de fecundidade no ACeS do Baixo Mondego, mantendo-se, tal como a região, em valores muito baixos (Quadro 25) Quadro n.º 25 - ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF), (ANUAL) Continente 1,3 1,4 1,3 1,3 Região Centro 1,2 1,2 1,2 1,2 ACeS Baixo Mondego 1,2 1,2 1,2 1, Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: ARSC, IP 26

27 Mortalidade A mortalidade Infantil no ACeS do Baixo Mondego tem mantido valores consolidadamente baixos, tal como a Região e o Continente. Quadro n.º 26 - EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO ACES BAIXO MONDEGO ( A Indicador Taxa de mortalidade infantil 4,2 4,0 3,8 2,8 2,4 2,5 2,7 2,4 2,5 2,5 Taxa de mortalidade neonatal 2,0 2,4 2,4 1,7 1,5 1,6 1,9 1,8 2,2 2,0 Taxa de mortalidade neonatal precoce 1,0 1,3 1,4 1,3 1,3 1,2 1,3 1,1 1,5 1,5 Taxa de mortalidade pós-neonatal 2,2 1,6 1,4 1,2 0,9 0,9 0,8 0,6 0,3 0,5 Taxa de mortalidade fetal tardia 3,2 2,7 2,3 2,5 2,7 2,7 2,1 2,1 2,1 2,5 Taxa de mortalidade perinatal 4,2 4,0 3,8 3,8 4,0 3,9 3,5 3,3 3,5 4,0 Quadro n.º 27 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 nados vivos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Quadro n.º 28 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 nados vivos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego 27

28 Quadro n.º 29 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 nados vivos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Quadro n.º 30 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 nados vivos Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Quadro n.º 31 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 (nv+fm 28+ sem) Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Quadro n.º 32 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) /1000 (nv+fm 28+ sem) Fonte: INE Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego 28

29 A análise da mortalidade proporcional no ACeS Baixo Mondego e no triénio pretende, dar a conhecer qual o peso relativo de cada causa de morte no total dos óbitos (todas as idades) e ocorridos nesse período de tempo e nos óbitos prematuros (antes do 75 anos de idade), para ambos os sexos e por sexo. No ACeS Baixo Mondego, no triénio , a maior proporção de óbitos verificou-se em relação às doenças do aparelho circulatório (mortalidade proporcional de 32,2%), seguindo-se os tumores malignos (21,3%) e as doenças do aparelho respiratório (13,5%). Quadro n.º 33 - MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO , PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS % Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego 35 32, , ,5 10 9,8 7,9 5 2,3 4,3 4,4 4,4 0 Doenças infeciosas Tumores malignos Doenças endócrinas Doenças ap circulatório Doenças ap respiratório Doenças ap digestivo SSA não classificados Causas externas Outras causas Fonte: INE A probabilidade de morrer aumenta fortemente com a idade, pelo que se usa a taxa de mortalidade padronizada pela idade (TMP) para retirar (ou atenuar) esse efeito e obter um valor único que permita a comparação de diferentes populações com estruturas etárias distintas. Foram calculadas as TMP médias anuais no triénio usando a população padrão europeia com grupos etários quinquenais. No ACeS Baixo Mondego, a taxa de mortalidade padronizada na população com idade inferior a 75 anos foi de 258,7 %000 habitantes em todas as causas de morte, 29

30 para ambos os sexos, valor inferior ao da Região Centro (269,9%000) e do Continente (284,1%000) (Quadro 34). Quadro n.º 34 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/ HABITANTES) NO TRIÉNIO (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS E POR SEXO Grandes grupos de causas de morte Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego HM H M HM H M HM H M Todas as causas 284,1 402,9 179,7 269,9 382,0 171,3 258,7 371,6 162,0 Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 27,7 42,4 14,5 31,5 49,4 15,3 29,7 47,1 14,5 Algumas doenças infeciosas e parasitárias 10,7 16,2 5,7 6,4 9,0 4,1 7,1 10,2 4,4 Tuberculose 0,8 1,4 0,3 0,4 0,6 0,3 0,5 0,6 0,4 VIH / sida 5,7 9,1 2,4 1,9 3,1 0,8 2,5 4,2 1,1 Tumores malignos 106,1 143,6 73,8 94,8 125,1 68,7 91,7 119,3 68,7 Tumor maligno do lábio, cavidade oral e faringe 4,7 8,8 1,0 4,6 8,9 0,7 4,1 7,9 0,8 Tumor maligno do aparelho digestivo e peritoneu 37,9 55,4 22,7 34,8 50,4 21,2 30,6 46,0 17,6 Tumor maligno do esôfago 3,4 6,4 0,5 7,5 5,9 0,6 1,0 7,6 0,2 Tumor maligno do estômago 9,8 14,0 6,1 8,0 11,4 5,0 6,6 9,7 4,0 Tumor maligno do cólon e reto 13,3 18,2 9,2 12,8 17,5 8,9 10,7 13,8 8,1 Tumor maligno do pâncreas 5,2 7,1 3,5 4,3 5,7 3,0 3,3 5,3 1,7 Tumor maligno do aparelho respiratório 21,8 38,7 7,1 15,7 27,3 5,5 15,7 27,2 5,9 Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 19,0 33,2 6,7 13,3 22,7 5,1 13,9 23,6 5,6 Tumor maligno dos ossos, pele e mama 10,3 2,8 17,0 9,4 2,4 15,7 9,8 2,1 16,4 Tumor maligno da mama (feminina) 15,3 14,0 14,7 Tumor maligno dos órgãos geniturinários 12,4 14,0 11,3 11,0 12,4 10,1 11,5 13,1 10,3 Tumor maligno do colo do útero 2,9 2,2 2,3 Tumor maligno da próstata 6,9 6,7 6,0 Tumor maligno da bexiga 2,2 4,1 0,7 1,6 3,0 0,5 2,2 4,2 0,6 Tumor maligno de outras localizações e de local. não esp. 9,6 12,3 7,2 9,3 11,7 7,3 8,3 10,1 6,9 Tumor maligno do tecido linfático e orgão hematopoéticos 8,0 10,0 6,3 8,7 10,7 37,2 10,1 11,0 2,5 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 11,0 13,3 9,0 9,7 11,8 7,9 7,6 9,5 6,1 Diabetes Mellitus 8,8 11,0 6,9 7,4 9,5 5,7 4,7 6,5 3,2 Doenças do aparelho circulatório 51,4 73,6 32,3 44,1 62,4 28,5 44,7 64,0 28,7 Doença isquémica do coração 16,8 26,8 8,1 10,5 17,1 5,0 11,2 18,8 4,9 Doenças cerebrovasculares 20,1 27,0 14,2 19,7 27,1 13,4 19,7 27,3 13,4 Doenças do aparelho respiratório 15,1 22,8 8,6 14,8 22,0 8,8 15,7 24,0 9,0 Pneumonia 5,7 8,5 3,3 6,5 9,6 3,9 7,4 11,3 4,3 Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) 3,7 6,5 1,4 2,7 4,5 1,2 2,7 5,0 1,0 Doenças do aparelho digestivo 17,2 26,9 8,5 17,6 28,0 8,4 15,4 26,0 6,2 Doença crónica do fígado e cirrose 9,3 15,8 3,6 11,2 18,7 4,6 10,0 16,9 4,0 Causas externas de mortalidade 24,8 39,9 10,8 31,1 49,9 13,6 27,9 48,0 9,6 Acidentes de transporte 8,0 12,9 3,3 10,6 17,2 4,2 8,6 15,4 2,4 Acidentes de veículos a motor 7,5 12,2 3,1 10,0 16,4 4,0 8,3 14,9 2,2 Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídios) 6,9 11,0 3,1 7,5 11,9 3,4 6,7 11,8 2,1 Fonte: INE Nota: os dados estão subordinados à Lei do Sistema Estatístico Nacional. Apenas nas Doenças do Aparelho Respiratório o ACeS do BM apresenta valores superiores à Região e ao Continente 30

31 Morbilidades Indicadores de qualidade - Registos Efetuados Os registos de morbilidade realizados no Sistema de Informação são um instrumento fundamental de monitorização e governação clínica. Atualmente 83,7% do total das consultas (90.34% das consultas presenciais) são codificadas, o que permite inferir uma aproximação à morbilidade dos utilizadores, conforme o quadro seguinte do registo ICPC-2. Quadro n.º 35 EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DOS REGISTOS DA CONSULTA MÉDICA: % DE CONSULTAS COM UM OU MAIS ICPC s PREENCHIDOS Ano % de consultas com 1 ou + ICPC's preenchidos 78,1 80,1 81,4 83,7 Nº Consultas (MC) Nº ICPC preenchidos Nº de Consultas com 1 ou + ICPC's preenchido Fonte: SIARS Quadro n.º 36 PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, POR TRIMESTRE EM 2013 Proporção (%)Proporção (%)Proporção (%)Proporção (%) ICPC-2 Nº Ind Designação do indicador 2013-T T T T4 K86+K87 8 HIPERTENSÃO 22,0 23,6 25,1 25,4 T93 5 ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS 20,6 22,2 23,9 24,5 T89+T90 14 DIABETES 7,3 7,8 8,4 8,5 T90 15 DIABETES - NÃO INSULINO DEPENDENTE 6,6 7,1 7,6 7,7 D82 29 DOENÇAS DOS DENTES E GENGIVAS 6,4 6,6 7,3 7,3 T82 7 OBESIDADE 5,6 5,9 6,6 6,8 L90 26 OSTEOARTROSE DO JOELHO 4,4 4,7 5,1 5,3 T83 6 EXCESSO DE PESO 3,7 3,9 4,5 4,8 L95 28 OSTEOPOROSE 3,1 3,3 3,6 3,6 R96 11 ASMA 2,4 2,6 2,8 2,9 L89 27 OSTEOARTROSE DA ANCA 1,9 2,0 2,2 2,2 K74+K76 19 DOENÇA CARDÍACA ISQUÉMICA 1,8 1,9 2,1 2,1 X76 23 NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA 1,3 1,3 1,4 1,5 R79 12 BRONQUITE CRÓNICA 1,3 1,4 1,4 1,5 K90 17 TROMBOSE / ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 1,1 1,2 1,3 1,3 Y77 20 NEOPLASIA MALIGNA DA PRÓSTATA 1,0 1,2 1,2 1,3 R95 13 DPOC 0,8 0,8 0,9 0,9 T89 16 DIABETES - INSULINO DEPENDENTE 0,7 0,7 0,8 0,8 K75 18 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO 0,5 0,5 0,6 0,6 D75 22 NEOPLASIA MALIGNA DO CÓLON / RECTO 0,4 0,4 0,4 0,5 X75 21 NEOPLASIA MALIGNA DO COLO DO ÚTERO 0,1 0,2 0,2 0,2 D74 25 NEOPLASIA MALIGNA DO ESTÔMAGO 0,1 0,1 0,1 0,1 R84 24 NEOPLASIA MALIGNA DO BRÔNQUIO / PULMÃO 0,1 0,1 0,1 0,1 Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários P17 3 ABUSO DO TABACO 3,8 4,2 4,6 4,9 P19 4 ABUSO DE DROGAS 0,3 0,3 0,3 0,3 P15 2 ABUSO CRÓNICO DO ÁLCOOL 1,3 1,4 1,5 1,5 P70 10 DEMÊNCIA 0,6 0,6 0,7 0,7 P76 9 PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS 10,0 10,9 11,5 11,7 Fonte: SIARS 31

32 Gráfico n.º 1 - Evolução dos seis principais diagnósticos ICPC-2, cumulativo por trimestre (2013) 30,0 % 25,0 20,0 15,0 HIPERTENSÃO ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS DIABETES 10,0 5,0 0, T T T T4 DIABETES -NÃO INSULINO DEPENDENTE DOENÇAS DOS DENTES E GENGIVAS OBESIDADE Fonte: SIARS Principais Problemas de Saúde VIH/Sida Em 2012, a taxa de incidência de sida no ACeS Baixo Mondego foi 2,5%000 habitantes, superior à taxa da Região Centro (1,8%000). Quadro n.º 37 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DE SIDA, Taxa de incidência de sida (/ hab) Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego 32

33 Quadro n.º 38 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH (CRS+PA+SIDA), Taxa de incidência da infecção VIH (/ hab) Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: DDI-URVE Nota: Casos declarados até 31/12/2012. CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores Assintomáticos; sida - síndrome de imunodefeciência adquirida Tuberculose Em 2012, a taxa de incidência de Tuberculose no ACeS Baixo Mondego foi 10,3%000 habitantes, inferior à taxa da Região Centro (11,5%000), e do Continente (23,6%000). Quadro n.º 39 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/ HABITANTES) DE TUBERCULOSE, Taxa de incidência de tuberculose (/ hab) Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego Fonte: SVIG-TB 33

34 Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego A cobertura da população feminina dos no rastreio do Cancro da Mama é de 57,9%, inferior à da Região Centro (Quadro 40) Quadro n.º 40 TAXAS DE PARTICIPAÇÃO NO RASTREIO DO CANCRO DA MAMA NA ÚLTIMA VOLTA (2011/2012) Residentes anos Mulheres convidadas Mulheres rastreadas Cobertura (%) Participação (%) Região Centro ,1 65,0 Baixo Mondego ,0 57,9 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Liga Portuguesa Contra o Cancro. A cobertura da população feminina dos anos no Rastreio do Cancro do Colo do Útero é de 62,8%, superior à da Região Centro (Quadro 41) Quadro n.º 41 COBERTURA E RESULTADOS DO RASTREIO DO CANCRO DO COLO UTERINO NA VOLTA DE 2010/12 ACeS/ULS Pop elegível estimada Citologias Cobertura (%) Neg Resultados (2010/12) ASCUS HSIL Ins AGC LSIL ASCH Ca Região Centro , Baixo Mondego , Fonte: ARSC, IP 34

35 Capítulo II Linhas estratégicas e Plano de Ação

36 Planeamento estratégico Gestão estratégica de uma organização, corresponde à possibilidade mais credível de atingir os objectivos institucionais pretendidos. O maior desafio da gestão estratégica está relacionado com a efectividade prática no alcance dos objectivos organizacionais e pressupõe uma dinâmica permanente de análise, planeamento, execução, monitorização, avaliação e correcção. Missão O ACeS Baixo Mondego tem por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da sua área geográfica, com eficiência e qualidade, procurando manter os princípios da equidade e acessibilidade, de uma forma multidisciplinar e articulada com os restantes serviços do Serviço Nacional de Saúde, no sentido de potenciar os ganhos em saúde na população que serve. Faz, ainda, parte da missão, a vigilância epidemiológica, a participação no ensino e formação de profissionais de saúde, e o desenvolvimento de projetos e programas em saúde e em serviços de saúde. Visão Constituir-se como uma referência na prestação de cuidados de Saúde Primários da população abrangida, garantindo acessibilidade, qualidade no atendimento, solidariedade e cidadania. Valores No desenvolvimento da sua atividade, o ACES Baixo Mondego e os seus colaboradores regem-se pelos seguintes valores: Qualidade procura a excelência na prestação de cuidados, na prevenção da doença e na promoção da saúde, através de práticas de melhoria contínua. Ética e Responsabilidade Social advoga os mais elevados princípios de conduta em todas as ações e decisões, como base para a confiança pública. 36

37 Respeito pelo indivíduo procura responder às necessidades do cidadão e dos profissionais, prestando os cuidados adequados, no momento certo e no local consentâneo, com respeito pela privacidade e dignidade. Desempenho utiliza os recursos recursos colocados ao seu dispor com eficiência, eficácia e efetividade. Inovação incentiva a exploração de novas ideias, desenvolvimento de novas formas de atuação e de organização e o desenvolvimento de competências profissionais. Trabalho em equipa dinamiza dinamiza o trabalho em equipa, a complementaridade e a intersubstituição como sustentáculo organizativo. Orientação para os resultados implementa modelos de contratualização interna e de governação clínica. Estratégias O Plano do ACeS do Baixo Mondego tem tem como estratégia a prestação de cuidados de saúde primários maximizando os ganhos em saúde aos cidadãos da sua área de abrangência. Tem como pilares fundamentais a dinamização dos Planos Nacional e Regional de Saúde na sua área de influência, focalizando-se focalizando se nos seus eixos estratégicos, nomeadamente: Instrumentos de Gestão Formação Interna Dinamização da Governação Clínica Cultura da Informação Dinamização do PNS Observatório da Saúde Melhorar a acessibilidade Reforço das Parcerias Capacitação do Cidadão 37

38 Melhoria da acessibilidade, procurando garantir o acesso universal, equitativo e célere aos cuidados de saúde primários, permitindo dar resposta a uma procura adequada e oportuna de serviços. Melhoria contínua de qualidade em saúde, através da implementação e monitorização dos programas prioritários, da garantia de vigilância individual da saúde em todas as etapas do ciclo de vida, da implementação de programas de promoção da saúde e prevenção da doença, alicerçadas em instrumentos de gestão, de governança clínica e de formação contínua. Cidadania em Saúde, através do incremento da comunicação entre os serviços e o cidadão, promovendo a participação destes nas actividades do ACeS do Baixo Mondego, garantindo a harmonização dos serviços e o reforço das parcerias com as forças vivas da comunidade, nomeadamente, Autarquias, rede social, associações e IPSS s. Implementação de políticas saudáveis, baseadas no conhecimento transmitido pelo Observatório de Saúde quer permitirá adoptar as políticas de saúde às necessidades da população, intervindo nos problemas de saúde e seus determinantes, com a finalidade última de obter ganhos em saúde e melhorar a qualidade de vida aos cidadãos. Plano de Ação O Plano de Ação do ACeS do Baixo Mondego, num horizonte trienal, perspectiva as intervenções organizacionais, de promoção e prevenção da saúde e de prestação de cuidados por forma a desempenhar cabalmente a sua missão. Assim: A nível organizacional, são compromissos do ACeS do Baixo Mondego: a) A reorganização das unidades de prestação de cuidados de saúde às populações, promovendo a acessibilidade e a qualidade assistencial através de: Concluir a formalização das UCSP s capacitando-as para uma gestão por objectivos; Abertura de 1 USF e criar as condições para novas candidaturas; Abertura de 1 UCC e criar as condições para novas candidaturas; Dinamização da URAP; Redução significativa de utentes sem médico de família atribuído com reorganização das listas de utentes; 38

39 Adequar os horários das unidades funcionais; Incentivo à marcação prévia de consultas (programadas) em detrimento de consultas não programadas quando a situação clínica do utente o permite, utilizando o telefone e agenda electrónica; Incremento do apoio ao cidadão e desenvolvimento de um processo de articulação eficaz entre os serviços do ACeS do Baixo Mondego, nomeadamente: serviço social, psicologia, nutrição, equipa local de cuidados continuados, na tentativa de proporcionar uma resposta ampla aos problemas dos utentes. b) Promover a segurança dos utentes e dos profissionais: Definindo uma política e uma programa de gestão de risco clínico e não clínico; Desenvolver o programa de controlo de infecção no ACeS do Baixo Mondego. c) Desenvolver uma cultura de Formação, Qualidade e Boas Práticas através de: Definição, implementação e acompanhamento de um plano de formação dirigido aos profissionais; Promoção da análise organizacional e divulgação de informação pertinente às Unidades Funcionais; Elaboração, divulgação e implementação de Manuais de Boas Práticas; Envolvimento da comissão de Medicina Geral e Familiar e de Enfermagem, na elaboração de planos operacionais de implementação das Normas Técnicas nas Unidades Funcionais; Monitorização, avaliação e implementação de medidas correctivas sobre boas práticas de prescrição; Dinamização da Direcção de Enfermagem do ACeS do Baixo Mondego d) Promover a articulação interna e externa no ACeS do BM e nos serviços, pela: Implementação de protocolos de referenciação interna e externa; Optimização dos recursos da URAP; Estabelecimento de parcerias internas e externas visando a eficiência de actuação. e) Apoiar o Desenvolvimento Organizacional e Assistencial das Unidades Funcionais: 39

40 Promover a elaboração de Planos de Actividades das Unidades em alinhamento com os dos níveis Local, Regional e Nacional; Estabelecer contratualização interna com as USF s, UCSP s, UCC s, USP e URAP, criando condições para a progressiva coresponsabilização e autonomia das unidades. A nível de Promoção e Prevenção, procuraremos desenvolver os programas e projectos que permitam um conhecimento aprofundado dos problemas de saúde e seus determinantes de modo a planear intervenções efectivas: a) Gestão da Informação em Saúde: Implantar o Observatório Local de Saúde; Actualizar o Diagnóstico de Situação em Saúde; Vigilância do Estado da Saúde das populações; Monitorizar os programas de saúde; Avaliar o Impacto das Intervenções; Propor programas prioritários dirigidos às necessidades das populações; Promover a articulação com outros níveis de Prestação de Cuidados b) Vigilância Epidemiológica e Protecção de Saúde: Vigilância sanitária ambiental; Promoção do Plano Nacional de Vacinação; Incremento de uma política de Gestão de Risco; Promoção do Sistema de DDO com aposta em gestão on line ; Vigilância de grupos específicos com especial enfoque na população escolarizada; Promoção da Saúde Ocupacional e de Higiene e Segurança no Trabalho; Promoção de Prevenção e Controle de Infecções e Resistência aos Antimicrobianos A nível de Prestação de Cuidados: a) Organizar cuidados dirigidos ao Ciclo de Vida: Implementação dos Programas prioritários que permitem a prevenção primária, secundária e terciária dos principais problemas de saúde: Doenças Cardiovasculares, Diabetes, Doenças Oncológicas, Doenças Respiratórias, VIH/Sida e Doenças Mentais; Promoção do Novo Programa Nacional em Saúde Infantil e Juvenil; Monitorização da actividade das Unidades Coordenadoras Funcionais de Saúde Materna e Neonatal e de UCF da Criança e do Adolescente; 40

41 Aumento da acessibilidade à população jovem em Cuidados de Saúde Primários; Reforço dos programas de promoção de comportamentos saudáveis com especial ênfase na alimentação saudável, exercício físico, adição de álcool e tabaco; Implementar e Dinamizar as Unidades Coordenadoras Funcionais de Diabetes; Melhorar a organização dos serviços dirigidos à saúde do idoso quer na prevenção e promoção da saúde quer sobretudo assistencial e de continuidade de cuidados; Implementar a Comissão da Qualidade e Segurança no ACeS. Projectos Específicos Em 2015, além dos programas que integram já o Plano de Actividades corrente desenvolvemos e monitorizamos de acordo com o Plano Nacional de Saúde e o Plano Regional de Saúde, propomo-nos a implementar projectos específicos decorrentes das prioridades de cuidados no ACeS. Diabetes A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crónica, caracterizada por hiperglicemia, que carece de cuidados médicos de continuidade. A Organização Mundial de Saúde alerta para a epidemia global emergente da diabetes tipo 2 no contexto do rápido aumento da prevalência de factores de risco modificáveis. Os registos clínicos ICPC2 retirados do SIARS, apresentam a prevalência de 7,86% de diabéticos tipo 1 e 2 no ACES Baixo Mondego, bastante inferior à prevista para o País que, segundo o Relatório Anual do Observatório da Diabetes (2012), atingiu 12,7% da população portuguesa com idade compreendida entre os 20 e os 79 anos. Projecto PREVID Enquadramento Na perspectiva da identificação e controlo dos fatores de risco modificáveis e do diagnóstico precoce da doença considera-se fulcral a implementação na prática clínica diária da avaliação do risco de diabetes tipo 2 através da ficha de avaliação 41

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