Promoção da saúde e Serviços de Saúde 21º Encontro Nacional da APPSP
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1 Promoção da saúde e Serviços de Saúde 21º Encontro Nacional da APPSP Departamento de Saúde Pública/ARS Centro ENSP Lisboa 7/12/2012 1
2 Declaração de Alma-Ata (1978) OMS lançou o movimento em 1977 Estratégias Mundial de Saúde Saúde Para Todos no Ano 2000 Envolvimento da população Cooperação dos Serviços Criação dos CSP OMS e UNICEF em 1978 Primeira Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde na cidade de Alma-Ata (Cazaquistão) Saúde como um direito humano chave Prevenção e educação para a saúde 2
3 Ponto de partida para as conferências 1ª conferência Internacional sobre a promoção da saúde Ottawa (1986) Buenos Aires (2007) Cuidados primários e sistema de saúde São Paulo (2002) América Latina Adelaide (1988) novas alianças na saúde Sundsvall (1991)- ambientes favoráveis à saúde Jacarta (1997) desafios do século XXI Suiça (1998) politicas de saúde para Mega Países México (2000) ações urgentes em saúde pública Bangkok (2005) determinantes da saúde na Globalização 3
4 Promoção da saúde com base na CARTA de OTTAWA É o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das comunidades para controlarem a sua saude, no sentido de a melhorar (processo de capacitação da comunidade) Bem-estar físico Mental Social Indivíduos / grupos devem de estar aptos a identificar e realizar as suas aspirações e satisfazer as suas necessidades Saúde é como um recurso para a vida e não como uma finalidade de vida 4
5 Estratégia e programa de saúde União Europeia 5
6 Indicadores de resultado Taxa de Mortalidade Infantil (2010) Taxa neonatal (2010) Região Centro Continente Região Centro Continente 1,9%0 2,5%0 1,3%0 1,6%0 Taxa de cobertura vacinal (2011) Região Centro 1º ano de vida 99% 2º ano de vida 98% 3º ano de vida 98% 13 anos (HPV 1ª dose) 98% %1as consultas Gravidez 1Trm 82,2 %1as consultas até 28 dias vida 79,5 6
7 Programas de Saúde da ARSC Elaboração dos Planos de Ação a (DSP) Elaboração do Perfil de Saúde da ARSC (2010) 7
8 8
9 9
10 Promoção da saúde - Prevenir Na doença cardiovascular Na doença Diabetes Na doença oncológica Cancro da mama feminina Cancro do colo do útero Cancro cólon e reto Rastreios Oncológicos através Promoção da alimentação saudável 10
11 Doenças cardiovasculares Cerebrovasculares Diabetes Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada Prevalência da diabetes e da hiperglicémia intermédia em Portugal ,0 120,0 119,6 119, ,6 12,4 100,0 80,0 100,2 95, ,9 60,0 6 40,0 20,0 0, Continente Região Centro ,5 Diabetes + Hiperglicémia intermédia Diabetes AGJ TDG AGJ+TDG Fonte: Perfil de Saúde da Região Centro (2010) Fonte: Relatório de Atividades 2011 da ARSC,IP 11
12 por 100 mil mulheres Cancro da mama feminina Mortalidade Mortalidade padronizada por cancro da mama feminina Morbilidades Incidência padronizada por cancro da mama feminina (%ooo) ,8 21, ,8 22,1 20,4 20, ,8 18, ,2 18,118, ,3 74,8 78,4 74,9 72,2 72,1 68,9 64,8 65,6 53,3 57,6 61,4 49,4 53,7 50, Continente R.Centro R.Centro Continente Fonte: Perfil de Saúde da Região Centro (2010) 12
13 %ooo Cancro do colo do útero Mortalidade Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo) Morbilidades Incidência padronizada cancro do colo do útero (%ooo) 4,5 4 4,3 4, ,04 3,5 3 2,5 2 3,6 3,1 3,3 3,5 2,5 3,3 2,6 3,6 3,1 3,2 3,2 3 2,9 3 2,7 3,2 3,2 2,2 2,1 3,1 3,2 2,3 2, ,42 21,16 19,55 18,79 18,65 17,82 18,09 16,7 14,3114,44 14,0 16,7 18,3 16,8 1,5 5 1 Continente Região Centro Fonte: Perfil de Saúde da Região Centro (2010) colo total invasivos in situ 13
14 Cancro do cólon e reto Mortalidade Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (%ooo) Morbilidades Incidência padronizada do CCR na Região Centro (%ooo) ,8 19,2 20,1 20,3 20,7 21,6 21,8 21,9 22,3 21,1 20,4 17, Continente Região Centro Fonte: Perfil de Saúde da Região Centro (2010) 14
15 Promoção da Alimentação Saudável Partilhamos os objectivos por todos os intervenientes, nomeadamente com a sociedade civil, sociedades cientificas e media Capacitámos os stakolderes e a população alvo, da importância do problema Fonte: Plano de Ação 2013 (ARSC, IP/ DSP) 15
16 16
17 1.ª E S T R A T É G I A OBJETIVO DE SAÚDE CONTRIBUIR A DIMINUIÇÃO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE/ DIABETES/NEOPLASIAS*/DISLIPIDÉMIAS PROJETO AGUARELA ALIMENTAR 17
18 PROJETO AGUARELA ALIMENTAR OBJETIVO OPERACIONAL AUMENTAR AS COMPETÊNCIAS EM NUTRIÇÃO DOS PROFISSIONAIS MÉDICOS E ENFERMEIROS DOS CSP ATRAVÉS DE UM PROCESSO DE FORMAÇÃO ANO CURSOS FORMANDOS
19 PROJETO OLEOVITAE OBJETIVO OPERACIONAL MONITORIZAÇÃO DOS COMPOSTOS POLARES DOS ÓLEOS DE FRITURA 2039 avaliações 74% de taxas de execução DISTRITO Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Região 17 a >24 > 24 % %
20 2.ª E S T R A T É G I A OBJETIVO DE SAÚDE CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ALGUMAS NEOPLASIAS E DISLIPIDÉMIAS PROJETO OLEOVITAE 20
21 3.ª E S T R A T É G I A OBJETIVO DE SAÚDE CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DA PREVALÊNCIA DAS NEOPLASIAS DA NASOFARINGE/ ESTÔMAGO E DOENÇAS CARDIO E CEREBROVASCULARES minorsal.saúde PROJETO pão.come PROJETO sopa.come 21
22 minorsal.saúde OBJETIVO OPERACIONAL DIMINUIÇÃO DO SAL ADICIONADO AO PÃO E SOPA 22
23 Concelhos envolvidos Padarias envolvidas
24 Diagnósti co 1.ª aval. 2.ª aval. 3.ª aval. 4.ª aval. 5.ª aval. 6.ª aval. Evolução das médias de 2007 a g de NaCl no pão da Região Centro 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1,58 1,13 1,04 0,98 0,91 0,91 0,83 5.ª avaliação correspondente a 21 concelhos e 295 amostras 6.ª avaliação correspondente a 12 concelhos e 167 amostras 24
25 Projeto sopa.come 25
26 COIMBRA ACES BM I,II,III PIN I GUARDA ULS cantinas e restaurantes 15 concelhos cantinas 12 concelhos
27 PROJETO sopa.come
28 minorsal.saúde Por uma redução de um grama de sal na alimentação poderão ser poupadas 2640 vidas/ano a nível nacional Professor Doutor Jorge Polónia Universidade Fernando Pessoa A nível da Região Centro poderão ser poupadas cerca de 450 vidas ano 28
29 DIMINUIR O CONSUMO DE AÇUCARES DE ABSORÇÃO RÁPIDA 4.ª E S T R A T É G I A CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DA DIABETES TIPO 2 E DA OBESIDADE TÃO DOCE. NÃO! 29
30 5.ª E S T R A T É G I A DIMINUIR O CONSUMO DE GORDURAS TRANS CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DAS DOENÇAS CARDIO E CEREBROVASCULARES Trans.fora! 30
31 Resultados Rastreios Oncológicos Resultados do Programa de rastreio do cancro da mama ( ) Mulheres convidadas (96,3%) Mulheres rastreadas Taxa de participação 72% Taxa de cobertura 66,5% Taxa de deteção tumoral ( ) 2,8% Novas / Repetidas 3,8%00/ 1,9%0 Tumores detectados invasivos (2009) 82,9% O rastreio do cancro da mama decorre na ARSC desde Rastreio de base populacional, que atingiu 100% de cobertura geográfica da Região em 2001 Fonte: Relatório de Atividades 2011 da ARSC,IP 31
32 Resultados do Programa de rastreio do colo do útero ( ) Mulheres rastreadas (57%) Diagnosticaram-se e trataram-se 26 cancros / tx. Incidência 0,13%0 Diagnosticaram-se lesões de alto grau 871 /tx. Incidência 3,6%0 Citologias insatisfatórias <1% Mais de 90% dos cancros diagnosticados São de mulheres que foram rastreadas na 1ª fase O rastreio do cancro do colo do útero na Região Centro iniciou-se de forma estruturada em 1990, com a coordenação do IPOC. Até centros de saúde; 2005 a 2007 alargou à totalidade dos centros de saúde Fonte: Relatório de Atividades 2011 da ARSC,IP 32
33 Resultados do Programa de rastreio do cólon e reto (inicio em 2009) Utentes selecionados para rastreio (excluídos 532) Convidados 33% (população alvo ) Acorreram à consulta 75% (16.290) Testes inconclusivos 1,5% Testes com resultados positivos 3,9% Displasias de alto grau 1,6 em cada mil participantes Em cada mil participantes diagnosticaram-se 1,1 cancros Programa está no terreno 34 cs/8 ACeS (2011) O programa de rastreio do cancro do cólon e reto está em fase piloto e prevê-se a conclusão no final deste ano. Fonte: Relatório de Atividades 2011 da ARSC,IP 33
34 Muito obrigado 34
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