UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE ECONOMIA

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1 UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE ECONOMIA MATERIAL DE AUXILIO PARA AULAS DE ECONOMIA CURSO DE NUTRIÇÃO ANO LETIVO: 2006 i

2 S U M Á R I O APRESENTAÇÃO v ECONOMIA E NUTRIÇÃO UMA INTRODUÇÃO vi 1. CONJUNTURA BRASILEIRA As Transformações Recentes Três Variáveis Básicas Comparadas A Dinâmica Populacional e o Produto Produtividade Econômica 8 2. Desenvolvimento e Distribuição de Renda Conceito de Desenvolvimento Produto per capita Indicadores Sociais A dinâmica Populacional Fatores que influenciam o crescimento populacional Estrutura etária da população brasileira As migrações internas Indicadores de Distribuição de Renda no Brasil A Curva de Lorenz Conceito de Pobreza O Índice de Desenvolvimento Humano IDH IDH do Brasil Desenvolvimento: Eqüitativo, Sustentado e Participativo FORMAÇÃO DOS PREÇOS OS PREÇOS DAS MERCADORIAS Introdução As leis do mercado Tipos de mercadorias Formação dos preços das mercadorias Os preços dos produtos elásticos Os preços dos produtos inelásticos Os preços políticos Os preços dos produtos padronizados Os preços dos produtos não-padronizados Os vários tipos de preços Perguntas e respostas O Produto Social Questões Econômicas Problemas Econômicos Básico A Atividade Produtiva Definição de Bens e Serviços Os Setores de Produção A Mensuração do Produto A Mensuração do Produto pela Ótica da Produção A Mensuração do produto pela Ótica da Renda A Mensuração pela Ótica da Despesa 54

3 4.4. Outros Conceitos do Produto Produto Interno e Produto Nacional PIB e PIL (Produto Interno Líquido) Produto Bruto e Produto Líquido PIB Real, PIB Nominal e PIB em Dólares PIB a Preços de Mercado e PIB a Custo de Fatores PIB Efetivo e PIB Potencial O Conceito de Renda Renda Pessoal Disponível A Renda Per Capita Limitações do Conceito de PIB Os Principais Determinantes do Produto Capacidade Produtiva e Grau de Utilização A Demanda Agregada O Consumo Agregado Efeitos dos níveis de renda sobre o consumo agregado Os níveis de riqueza e o consumo agregado O efeito da taxa de juros sobre o consumo agregado A influência do sistema financeiro sobre o consumo agregado O Investimento Agregado O que leva um empresário à decisão de investir Relação entre o investimento, o financiamento e a poupança A relação entre investimento e crescimento econômico Relação entre investimento e demanda agregada A Política Econômica O Que é Política Econômica Crescimento da produção e do emprego Controle da inflação Equilíbrio nas contas externas Distribuição de renda As Funções do Governo As Ferramentas de Política Econômica O que é a Política fiscal A arrecadação e os gastos do governo Gastos do governo Evolução do gasto público no Brasil Arrecadação Tributária O Sistema Tributário Brasileiro Evolução da carga tributária no Brasil Déficit público e dívida pública Conceitos de Déficit Público Financiamento do Déficit Público Riscos da Dívida Elevada A Política Monetária Conceito Preliminar e Tipos de Moeda Os Tipos de Moeda A importância da moeda no sistema financeiro Demanda por Moeda 102 ii

4 7.3. Oferta de Moeda Agregados Monetários A Base Monetária Ferramentas de Política Monetária Controle da base monetária Depósito compulsório Taxa de redesconto A influência da taxa de juro Papel das taxas de juros Taxas nominais e taxas reais de juros Juros e ativos financeiros Juros: o lado do aplicador e do tomador Risco País Taxas de Juros Internas e Externa Questão do controle dos juros O Banco Central e o Tesouro Nacional Política Monetária e Objetivos de Política Econômica O SETOR EXTERNO O Comércio internacional e a demanda agregada Princípios Orientadores O Balanço de Pagamentos Relações entre balança comercial e demanda agregada A influência da taxa de câmbio Os Sistemas Cambiais Taxa de Cambio de Equilíbrio Política de Comércio Exterior Outros Conceitos Importantes Índice de relação de trocas Indicador da Situação Externa Indicador de vulnerabilidade Indicador de Comprometimento Indicador de Segurança Indicador de Abertura Evolução do Setor Externo A Inflação e Suas Explicações Tipos de Inflação Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial Considerações sobre os tipos de inflação Como as Teorias Explicam a Inflação Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista 141 iii

5 9.4. Indicadores de Inflação no Brasil Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) Índice de Custo de Vida (ICV-Dieese) Índice Geral de Preços (IGP) Índice Geral de Preços no Mercado (IGPM) Índice de Preços por Atacado (IPA) 146 BIBLIOGRAFIA 148 iv

6 APRESENTAÇÃO A organização do presente material se destina aos alunos de Economia no Curso de Nutrição da Universidade de Ijuí UNIJUÍ. Os textos são resultados de apontamentos de aula ao longo de vários anos de prática de docência nesta matéria. Procuramos apresentar os textos de forma simples e objetiva, cuja meta é apresentar os conceitos e fundamentos de economia numa visão da realidade brasileira. A apostila está dividida em nove textos básicos, alem desta apresentação e introdução, para ser estudados e discutidos em sala de aula durante o semestre. Assim, no primeiro texto, objetiva-se dar uma visão geral das potencialidades do país em termos de espaço territorial, população e produção de riqueza, a dinâmica populacional e outros indicadores sociais. No segundo texto são discute os conceitos de desenvolvimento e distribuição de renda no Brasil. O terceiro texto aborda a formação dos preços das mercadorias e as estruturas de mercado. O quarto texto apresenta os indicadores de riqueza como o PIB e suas diferentes óticas. O quinto texto discute a demanda agregada e seus dois primeiros componentes, o consumo e o investimento. No sexto texto estuda-se o papel do governo e o manejo dos instrumentos de política econômica, no que diz respeito à política fiscal. O sétimo texto aborda a política monetária e sua relação com a demanda agregada. No oitavo texto discute-se a importância do setor externo e a política cambial e de comércio exterior. Por último, apresentamos um texto faz-se uma discussão sobre a inflação e suas causas. Assim, procuramos apresentar um conjunto de tópicos de fundamentos econômicos capaz de capacitar os alunos a compreenderem o momento atual da economia do Brasil, como ela se relaciona com o dia-dia das pessoas suas potencialidades e seus limites. Salientamos que o presente material é um esforço no sentido de melhorar a qualidade do ensino que ministramos, e é de uso exclusivo de sala de aula. Por outro lado, gostaríamos de agradecer a cada pessoa que nos incentivou a elaborar este trabalho. Por fim, ficaríamos gratos em receber criticas e sugestões no sentido de melhorar o presente texto para que possa atingir seus objetivos. NOTA Na montagem da presente apostila foi utilizado texto de LANZANA, adaptado e atualizado. Professor Agenor Castoldi M. S. pela UFRRJ/RJ Ijuí/RS v

7 ECONOMIA E NUTRIÇÃO 1 UMA INTRODUÇÃO Algumas questões relevantes Há alimentos para todos? Existe comida de rico e comida de pobre? A nutrição depende da economia e a economia depende da nutrição? Programas de alimentação e nutrição são políticas de investimento? É possível um sistema alimentar ecológica e economicamente equilibrado? Quanto maior a renda, melhor a alimentação e nutrição? Existe o risco de uma crise alimentar? Na sociedade contemporânea, o principal acesso ao alimento é o mercado, através da ação direta dos indivíduos ou pela intermediação do Estado. Qualquer das alternativas destaca a questão da renda. A principal característica da relação entre renda e nutrição é: quanto maior a renda, menor seu percentual gasto com alimentação e maior o consumo de calorias animais e produtos processados. A renda é o principal determinante do estado nutricional. No entanto, mesmo em países com baixa renda per capita, pode ser encontrada uma população bem nutrida, graças a políticas de distribuição de renda e riqueza. Na determinação do poder de compra dos indivíduos, os preços também exercem sua influência. Renda e preços irão determinar o consumo alimentar. Percebe-se assim que, economia e nutrição têm um caráter mutuamente determinante. O estado nutricional de uma população ou de um indivíduo é determinado por fatores econômicos, tais como renda, preços, subsídios, produção agrícola etc. economia, por sua vez, pode ser afetada pelo estado nutricional, na medida em que seu funcionamento depende, basicamente, da reprodução da força de trabalho que, em última instância, é garantida pelo adequado consumo de alimentos em termos qualitativos e quantitativos pela população. Em outras palavras produtividade do trabalho humano, especialmente de processos trabalho intensivos, em certa medida é função do estado nutricional dos indivíduos. Ao assumir-se a renda como o mais importante determinante de esta nutricional e o bom estado nutricional como condição da garantia e melhoria de renda (pelo aumento de produtividade) chega-se a uma relação de causalidade aparentemente indefinida. Estivéssemos tratando de sociedades primitivas ou de economias de subsistência, tal impasse não se apresentaria, pois, os indivíduos estariam trabalhando para a produção dos próprios alimentos e não, exatamente, para a geração de renda que lhes possibilitasse adquiri-los no mercado. No entanto, na sociedade contemporânea e industrial, a questão nutricional não se restringe a aspectos biológicos ou antropológicoculturais, mas assume, através de sua relação com a economia, aspectos políticos e sociais. Os indivíduos não trabalham, diretamente, para a produção do próprio alimento, mas para a obtenção de renda que lhes possibilitasse adquiri-lo através do mercado. 1 Para uma discussão mais aprofundada da relação entre economia e nutrição, ver SINÉSIO, Inácio da Silva Júnior In DUTRA de OLIVEIRA, J.E. e MARCHINI, J.S. Ciências Nutricionais (Cap 19), São Paulo. SARVIER 1998 vi

8 Nesse sentido (dentro da economia de mercado o nível de renda é determinante do bom estado nutricional). Neste aspecto, o conceito de segurança alimentar passa ter um sentido relevante a ser estudado. Internacionalmente, o conceito de segurança alimentar refere-se à garantia de que todas as pessoas tenham, à todo momento, acesso material econômico aos alimentos básicos que necessitam para levar uma vida ativa e saudável. Assim, a insegurança alimentar coloca, permanentemente, a ameaça de fome crônica e conjuntural àquelas populações vítimas de desigualdades sociais em7 nível nacional e internacional. Estima-se que no ano 2020, o planeta terá 8 bilhões de habitantes, 83% em países em desenvolvimento, e a ONU prevê que a população mundial não se estabilizará ao redor de 10,2 bilhões, antes de Se a irracionalidade e a conduta predatória no uso dos recursos naturais, aliadas às desigualdades econômicas e sociais, forem proporcionais à essa projeção populacional, a questão alimentar pode assumir dimensões dramáticas para centenas de milhões e, quiçá, bilhões de seres humanos. Conforme indicadores do Banco Mundial, rendas per capita entre US$ 370/ ano e US$275/ ano caracterizam a faixa de pobreza. Assim, 1/3 da população dos países em desenvolvimento encontra-se nessa faixa. Para entendermos a magnitude da desigualdade, 3% do consumo total dos países desenvolvidos, se destinados a essas populações, as colocaria acima dos níveis de pobreza referidos. Além do combate à desigualdade sócio-econômica é necessário que áreas sub-exploradas, com alto potencial, sejam plantadas. Estima-se que tais áreas abriguem 45% dos pobres rurais. No NE brasileiro, por exemplo, um estudo da Organização Internacional do Trabalho indica que se todas as terras fossem distribuídas eqüitativamente entre as famílias que trabalham no campo, à curto prazo, ocorreria um aumento em 80% da produção agropecuária. Na Índia, a redistribuição de apenas 5% da terra agrícola, com melhor acesso à água, reduziria em 30% a pobreza rural. Em resumo, o sistema de Segurança Alimentar baseia-se em: Produção e disponibilidade de alimentos. Estabilidade e regularidade no fornecimento. Garantia de acesso. Com exceção de economias de subsistência, pode-se dizer que o principal acesso ao alimento, necessário para a garantia da segurança alimentar, é, maior ou menor grau, o mercado. Isto ocorre pela ação direta dos indivíduos ou pela intermediação do Estado, ou seja, através da demanda efetiva ou través de políticas públicas. A demanda efetiva é a demanda que pode ser concretizada na aquisição e bens, é uma expressão do poder de compra, e dela são fatores determinantes, a renda e os preços. A esses dois fatores principais referem-se conceitos políticos, sociais e econômicos relativos à nutrição. Dentre esses conceitos destacam-se: produtividade, desenvolvimento, mercado, política pública, política econômica etc. Porém, é de se salientar a importância que tem a questão da distribuição da renda, para a segurança alimentar. Alguns fatos recentes ajudam a entender este problema. vii

9 Com a queda na produção mundial de alimentos em 1972, instalou-se no cenário mundial uma enorme crise alimentar. Como a esta crise associou-se a escassez de oferta, a tese malthusiana segunda a qual o crescimento populacional se dá em escala geométrica, enquanto o crescimento da produção de alimentos crescia em escala aritmética, parecia reanimar-se como causa fundamental para a explicação do fenômeno. Porém, 10 anos depois, em meio à abundância, o problema da fome persistia, recolocando a gênese da insegurança alimentar não no lado da oferta, mas no lado da demanda e, mais especificamente, da demanda efetiva, determinada pela renda. Assim, reforçava-se o papel da renda na determinação do estado nutricional. A relação entre renda e nutrição, por sua vez, é caracterizada por três tendências principais: 1. Com o aumento da renda, embora o gasto com alimentação também cresça, a parcela de seu total que é destinada ao consumo alimentar é menor. 2. Assim, maior a renda, menor o seu percentual gasto com alimentação; Quanto maior a renda, maior a proporção de fontes calóricas mais caras na dieta; 3. Com o aumento da renda, também, cresce o consumo de alimentos processados. O aumento da renda está clara e positivamente relacionado com o beneficio nutricional. No entanto, no caso de crianças entre 6 e 24 meses, tal benefício é menos evidente devido à influência de outros fatores, tais como: presença de infecções, digestibilidade e crenças maternas sobre alimentação infantil. A primeira característica da inter-relação citada levanta uma questão básica para a orientação de quaisquer políticas de combate à fome e à desnutrição: qual o mínimo de renda a partir do qual começa a diminuir o gasto relativo com alimentação? Em outras palavras, qual a renda mínima para a garantia do bom estado nutricional. Antes da resposta a essa questão, é importante a definição de alguns conceitos. É comum associar-se a noção de pobreza como fome e desnutrição. No entanto, tal associação somente é possível quando se tratar da pobreza absoluta, ou seja, do estado no quais as necessidades básicas dos indivíduos não estão sendo atendidas. Em termos relativos, nos países com maior renda per capita e/ou em cuja sociedade predomina uma tendência de distribuição de renda mais eqüitativa, ser pobre não significa, obrigatoriamente, a exclusão social de necessidades ou oportunidades básicas. A pobreza absoluta, por sua vez, não significa, necessariamente, a fome ou a desnutrição. Na alocação intrafamiliar da renda, o gasto com alimentação tende a ser privilegiado em relação a outras necessidades, tais como educação, vestuário, moradia etc. Assim, a dimensão mais perversa da pobreza absoluta é a fome, entendida como a impossibilidade do acesso ao alimento necessário para uma vida ativa e saudável. Internacionalmente, a pobreza absoluta é medida através da renda familiar ou, mais especificamente, considerando-se o nível de renda familiar per capita a partir do qual o acesso às necessidades humanas básicas começa a ser colocado em risco. Pode-se denominar esse limiar de renda familiar de: linha de pobreza. viii

10 No Brasil, importante contribuição para a fixação dessa linha de pobreza é dada por Hoffmann, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicilio (PNAD ). O autor considera duas linhas de pobreza : a renda familiar per capita de 0,25 salários mínimo (0,25 SM) e 0,50 salários mínimo (0,50 SM). A unidade SM considerada é o valor real do salário mínimo vigente em outubro de Atualizando-se tal valor para a média dos meses de novembro e dezembro de 1993 e janeiro e fevereiro de 1994, chega-se a valores de US$44,00 para 0,50 SM e US$22,00 para 0,25 SM. No Brasil, em 1990, de um total de 144,4 milhões de pessoas, 63,2 milhões (43,8%) tinham renda per capita de até US$44,00 e 32,9 milhões, dentre estes (22,8% do total), de até US$22,00. No entanto, é preciso salientar que estudos realizados por Monteiro a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), conclui que para o Brasil como um todo, era necessário US$75,00 per capita para a garantia de um crescimento infantil indistinguível do existente em países desenvolvidos. Cabe lembrar que o Brasil não apresenta homogeneidade nesse aspecto. Norte Nordeste, por exemplo, se faz necessária uma renda per capita de US$100,00 para a garantia do crescimento indistinguível do padrão dos EEUU. Diferente do Centro Oeste, Sudeste e Sul em que são necessários apenas US$50,00 per capita. Ainda a PNSN demonstra que no Brasil, em 1989, existiam crianças menores de 5 anos em estado de desnutrição (de leve a grave) segundo critério de Gomez (peso / idade) (INAN, 1989). Dentre a população de brasileiros adultos, entretanto, encontra-se déficit energético baixo (IMC 2 < 18,5 kg/m2) apenas entre a população rural, perfazendo 7,5% da população total de 25 anos ou mais. Determinados aumentos de renda, para níveis de renda muito baixos, não provocam melhoria significativa no estado nutricional. Assim, só a partir de determinado nível da renda, o aumento desta irá refletir-se no consumo de calorias e proteínas suficientes para tal benefício; é a chamada hipótese do limiar. É importante que se fixem limiares de segurança alimentar para diversas faixas etárias e diversas ocupações profissionais. Para tanto, é necessário que se evitem imprecisões na informação sobre renda, considere-se o custo cesta básica e a existência de infra-estruturas regionais, além de mecanismos de produção de subsistência. Outro ponto a se considerar, é o caráter das políticas públicas. Pois, programas de alimentação e nutrição estão inseridos no plano mais geral das políticas públicas ou sociais implementadas pelo Estado. Planos e programas em nutrição podem relacionar-se com a política agrícola, saúde, educação etc., até planos de desenvolvimento econômico, influenciando políticas de renda. O significado político de ações na área pode expressar, mesmo através de uma consensual preocupação com a fonte, diferentes concepções de Estado, governo e sociedade. As políticas de alimentação e nutrição apresentam determinantes políticos e técnicos, refletindo tais fatores em sua elaboração, implantação e avaliação. Embora existam inúmeros subsídios técnicos para o diagnóstico e resolução dos problemas nutricionais, é no âmbito da Política que se situa a fonte de decisão para o enfrentamento dessa problemática. 2 O Índice de Massa Corporal (IMC) é um indicador antropométrico do estado nutricional representado pela relação entre o peso (Kg) e a altura (em m) ix

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