IX Legislatura Número: 12 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 03 de Outubro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 03 DE OUTUBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 12 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 03 de Outubro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 03 DE OUTUBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 32 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região intervieram os Srs. Deputados Rui Coelho (PSD) e Sara André (PSD). Ainda neste período foram apreciados e votados os seguintes votos: - Voto de Protesto, apresentado pelo Partido Socialista, da decisão de abertura de concurso público para a concepção, construção e exploração da nova escola básica da Ajuda. Intervieram sobre o assunto os Srs. Deputados André Escórcio (PS), José Manuel (CDS/PP), Edgar Silva (PCP), João Isidoro (MPT), Paulo Martins (BE) e Baltasar Aguiar (PND). Este voto, submetido à votação, foi rejeitado com os votos contra do PSD, do CDS/PP e do PND, a abstenção do MPT e os votos a favor do PS, do PCP e do BE. Produziu uma declaração de voto o Sr. Deputado Jorge Moreira (PSD). - Voto de Protesto, apresentado pelo Partido Comunista Português, com o tema Plano Tecnológico da Educação não chega à Madeira. Após as intervenções dos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), João Isidoro (MPT) e Victor Freitas (PS), este voto, submetido à votação, foi aprovado com os votos a favor do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND, a abstenção do PSD e com os votos contra do PS. Proferiram declarações de voto os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP) e Jorge Moreira (PSD). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a continuação da apreciação da proposta de decreto legislativo regional que Cria o Instituto de Desenvolvimento Regional, apresentado com processo de urgência, já aprovado, tendo usado da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Jaime Filipe Ramos (PSD), José Manuel (CDS/PP), Carlos Pereira (PS), Leonel Nunes (PCP), Baltasar Aguiar (PND) e Paulo Martins (BE). Submetida à votação, a proposta foi aprovada por maioria. - Procedeu-se, seguidamente, à apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que Define para a Região Autónoma da Madeira o modelo de governação dos respectivos programas operacionais regionais e a articulação com os demais financiamentos com origem na União Europeia de que seja beneficiária a região, apresentado com processo de urgência, aprovado por maioria. Pronunciaram-se sobre o assunto, a diverso título, os Srs. Deputados Baltasar Aguiar (PND), Paulo Martins (BE), José Manuel (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS) e Jaime Filipe Ramos (PSD), tendo esta proposta, submetida à votação, sido aprovada por maioria. /

2 / - Por fim, a Câmara iniciou a discussão da proposta de decreto legislativo regional, que Estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a organização da administração directa e indirecta da Região Autónoma da Madeira, apresentada com processo de urgência, aprovado por maioria, tendo-se pronunciado, a diverso título, os Srs. Deputados Paulo Martins (BE), José Manuel (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Victor Freitas (PS) e Tranquada Gomes (PSD). A continuação da discussão deste diploma ficou agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio Lino Bernardo Calaça Martins Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) João Alberto Santos de Freitas José Manuel de Sousa Rodrigues Pág. 2

3 BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 32 minutos. Dou a palavra ao Sr. Deputado Rui Coelho para uma intervenção política. O SR. RUI COELHO (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Senhor Presidente Senhoras e senhores deputados Quando era miúdo, ouvi falar muito, sobres umas feiras que se realizavam de norte a sul do país. Umas feiras que se realizavam há mais de 50 anos. Contaram-me que nessas feiras, apareciam sempre uns sujeitos a falar de megafone em punho a vender mil e uma coisa. Ficaram conhecidos pelos "vendedores de banha de cobra", pois a maior parte do que vendiam eram "pomadas" de milagrosos efeitos! E sempre que uma ou outra pessoa duvidava, quase aparecia "espontaneamente" alguém, a assegurar que tinha comprado há uns meses, o tal produto e, "milagre dos milagres", tinha ficado sem dores nas costas ou sem calos, que já ouvia, e não só voltara a andar como até já corria. Resultado: grande parte do povo corriam a comprar e lá iam satisfeitos para as suas casas Ora, esse vendedores de "banha da cobra" desapareceram, mas no seu lugar temos agora alguém muito parecido que não vende "banha" mas vende ilusões e ainda há muita gente que acredita só que este com poderes muito mais arrebatadores, e com consequências muito mais graves. Qualquer semelhança com o descrito, e a actual situação do País, é pura coincidência. Pois já foi há mais de 50 anos. Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Senhoras e senhores deputados Senão, vejamos alguns aspectos que considero puros de um vendedor de "banha de cobra". O actual Presidente União Europeia e Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, quando deputado eleito à Assembleia da República, nas listas do Partido Socialista, pelo Círculo de Castelo Branco, relativamente ao Orçamento de Estado para o ano de 2003, escreveu um artigo que foi publicado no Jornal do Fundão, a 1 de Novembro de 2002 (Dia de Todos os Santos, e se não é no dia de Todos os Santos, é ao domingo), sob o título: "Más Notícias do Orçamento". E passo a citar: "O Orçamento de Estado para 2003 traz-nos uma mão cheia de más notícias: sobem os impostos, diminui o investimento público, aumenta o desemprego. Já se ouviu isto em qualquer lado. Os impostos sobem, desde logo, para as famílias: o IRS vai ficar mais caro em virtude da actualização dos escalões ser apenas de 2%, inferior à inflação esperada. Mas sobem também para as empresas, já que sobe o instrumento fiscal de pagamento especial por conta. Mas se é verdade que os impostos sobem para as famílias e para as empresas, é verdade é também, que descem para os grupos económicos e financeiros, cujos SGPS sociedades gestoras de participação sociais passam a estar isentas, de novo, de imposto sobre lucros. Esta é sem dúvida, a primeira marca que fica deste orçamento: uma profunda imoralidade fiscal. Para que contribuintes não paguem, há que vão pagar mais. Outra má notícia é que este orçamento corta no investimento público. Pela primeira vez nos últimos sete anos diminui o investimento na Educação, na Ciência e na Cultura que têm cortes significativos. Sabendo como o investimento nestes sectores é essencial ao desenvolvimento, então como justificar estes cortes? O investimento do nosso distrito passa de 148 milhões de euros para 107 milhões de euros: um decréscimo de 28%. É escandaloso. Finalmente o desemprego. Este orçamento prevê uma subida do desemprego para 5,4%. É a confissão de que o emprego deixou de contar. De ser uma prioridade da politica económica. Aumento de impostos, desinvestimento, desemprego: alguém acredita que este orçamento vai promover a confiança e recupera a economia?" Fim de citação. Hoje, decorridos quase cinco anos, o mesmo assunto volta a estar em foco, pelo que, agora, mais do que nunca, se afigura pertinente avaliar, comparar e tirar ilações sobre o pensamento e a acção do então deputado do Partido Socialista, José Sócrates, com o do actual Presidente da União Europeia, Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do Partido Socialista, quando são já decorridos alguns anos da sua desgovernação. E, hoje, perante o "brilhantismo" dos resultados da sua governação, o trajecto do seu Governo e do próprio Partido Socialista, afigura-se pertinente questionar o Primeiro-Ministro, José Sócrates, sobre a real interpretação a dar à sua prosa de 2002, sabendo-se de antemão, que, pela voz de Durão Barroso, Portugal já estava de tanga... Mas Pág. 3

4 - Que demagogia! - Que verborreia! - Que irresponsabilidade política! - Que oportunismo! - Que caça ao voto! De tanto cargo que tem, já não se deve lembrar daquilo que ele próprio escreveu. O problema do nosso país é muito mais, é grave. O problema do nosso país é o atraso, é as constantes mentiras e consequentes condições que se apresentam aos portugueses. Somos atrasados, não pela força de cada português, mas sim por quem nos governa. No dia-a-dia encontramos embustes e truques, o problema não está no mundo, na concorrência, na globalização, a base da tragédia está na incompetência, que impede e bloqueia a mudança e no facto de não vivermos num verdadeiro estado que defenda uma verdadeira economia virada para o sucesso do povo português. Não podemos continuar a ouvir os contos de fadas, histórias da carochinha ou Sócrates no País das Maravilhas, novelas intermináveis que soam a falsidade e aldrabice. Em Portugal tudo se cala, vivemos em crise política, vivemos em constantes sobressaltos. Quem cegamente acreditou. Acreditou na garantia de baixar os impostos, produzir 150 mil empregos ou aumentar as pensões de reforma dos portugueses. A crise financeira do Estado é grave. Há anos também que estamos exactamente na mesma: a nossa economia não cresce, as despesas não diminuem, as receitas são colectadas pela metade, a terra prometida está cada vez mais longe. E não, já não basta, já não serve de desculpa que o PSD é também é culpado, pois nos últimos dez anos são muito poucos os anos que governamos o país ao contrário do Partido Socialista. Temos de enfrentar a concorrência, temos os espanhóis, que diariamente nos engolem enquanto assistimos impávidos e serenos, recusando nada ver. E porquê? Porque este país, nada tem para dar... nada tem para distribuir não produz não garante direitos não garante benefícios enfim Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Senhoras e senhores deputados A instabilidade é hoje uma manifestação característica da política em Portugal. Hoje vivemos em dois países diferentes. O País em que vive o povo português, que luta pela sobrevivência, que luta no seu dia-a-dia contra as políticas da banha de cobra do Primeiro-ministro; Que luta para poder pagar os seus impostos; Que luta para poder pagar as suas prestações de habitação; Que luta para pagar a prestação do seu automóvel; Que luta para pagar a sua própria alimentação; Enfim, que luta para poder sorrir! E temos o outro País! O País das Maravilhas governado pelo Eng. José Sócrates. Por vezes, quando o ouço a falar tenho muitas dúvidas se está a falar de Portugal ou de algum país que tenha visitado. E fá-lo da forma mais desenvolta, inimaginável, como se nada de mal se passasse no nosso país, fala como se estivesse a passar um atestado de incompetência a todos os portugueses. Como foi possível ter chegado a isto? Como foi possível ter deixado as coisas chegarem a este ponto? Que esperança podem ter os portugueses quando todos os dias a caminhada fica mais longa, penosa e sem fim à vista? Que esperanças podem ter os nossos jovens quando para progredir se vêem impelidos a sair do seu próprio país? Que esperança podem ter os nossos jovens quando saem das universidades directos para as filas do desemprego? E o que faz o governo do PS perante a catástrofe? Nada. Ou aliás, tudo ao contrário daquilo que deveria e poderia fazer. E digo poderia, porque quem tem uma maioria deve de facto promover a ruptura e criar condições para uma verdadeira transformação social. Senão para quê tanto voto? Senão para quê tantos deputados? Se o poder legitimado nas urnas não chega, o que chega então? Já não basta vivermos num nacional-porreirismo, de quem vive em festa permanente. Ao que chegamos. Recentemente, e pasme-se, José Sócrates foi à ONU, discursou perante gente extremamente importante. Sócrates optou pelo caminho acessível. Optou por atacar os Estados Unidos que já nem devia merecer destaque e de forma muito ao de leve. Na intervenção de fundo, Sócrates entendeu falar do aquecimento global, pensou que lhe daria um ar de importante junto de pessoas que não lhe dão importância nenhuma. Imaginei que poderia de falar em algo com mais força e que reforçasse o papel de Portugal, mas o mundo hoje com certeza, não que o aquecimento global não fosse importante, não é um lugar mais feliz com essa mesma intervenção e Portugal continua na senda do insucesso. Este Primeiro-Ministro que nos mandou para o Terminal 2 ainda ontem, nesta Casa, se assistiu a mais uma cambalhota do PS Madeira ao defender esta situação, e depois a votar a favor! Vê-se logo que estão vergados a Lisboa, e perdoai-lhes Senhor que não sabem o que fazem. Logo conclui-se, é por demais evidente que para governar o país assim, não é preciso curso na Independente. Na Madeira vive-se uma espécie de política rasca. A oposição regional ainda não se encontrou desde do dia 06 de Maio. Esta oposição limita-se a debitar ideias velhas e gastas com o intuito claro de ganhar tempo na comunicação social. Pág. 4

5 São uma oposição que não tem ideias, projectos ou ambições políticas. Políticas que não vão além da esquina, da estrada esburacada ou da casa prestes a cair, defendem a tampa de saneamento básico que está estragada, e também defendem o cheiro porque também tem direito a existir. Hoje equaciona-se, toda esta oposição que não conseguem eleger mais que um ou dois deputados, mas comportam-se como se tivessem 40 ou 50% dos votos. E dão-se ao luxo de falar em nome dum grupo parlamentar ou mesmo duma representação, como se representassem a Região. Lembram-se dos vendedores de banha de cobra? Pois então. Mas falo agora de assuntos mais importantes e vitais para o desenvolvimento na Região. Nos últimos dias têm-se realizado reuniões entre as Câmaras Municipais e o Governo Regional. É de salientar o espírito de desenvolvimento com que o Governo Regional tem brindado todas as Câmaras Municipais, é sinal de confiança, de trabalho e de desenvolvimento. Depois de 6 de Maio este Governo Regional foi inequivocamente mandatado para governar, e irá fazê-lo da melhor maneira pensando sempre nos interesses de todos os madeirenses. Este Governo Regional deverá usar todos os esforços legítimos para poder fazer frente às carências e afrontas do Governo Central, e com isso continuar na senda do desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira. Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos do PSD. Sra. Deputada Sara André, faz favor, tem a palavra. A SRA. SARA ANDRÉ (PSD):- Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Senhoras e senhores deputados A lei n.º 62/2007 de 10 de Setembro, que enquadra o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, é um documento que politicamente, deverá ser alvo de crítica por parte de todos os partidos políticos na Região Autónoma da Madeira, não só, pelo facto de mais uma vez a República ter violado o direito de audição, em relação aos órgãos de governo da Região, como também por não ter sido contemplada a tão desejada dupla tutela, tendo em conta o artigo 40.º alínea o) do Estatuto Político-Administrativo que estabelece, o Ensino Superior como matéria de interesse específico. O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, regula na sua constituição, "atribuições e organização, o funcionamento e competência dos seus órgãos e ainda a tutela e fiscalização pública do Estado sobre as mesmas, no quadro da sua autonomia". Reflectindo sobre o Artigo 2.º n.º 4 da referida lei, que remete para a missão do ensino superior, verificaremos que para a persecução do exposto, nomeadamente "As instituições do ensino superior têm o direito e o dever de participar, isoladamente ou através das suas unidades orgânicas, em actividades de ligação à sociedade ( ) assim como de valorização económica do conhecimento científico", e tendo em conta especificamente a Missão e Fins da Universidade da Madeira, que entre outros preconiza a "valorização do património cultural da Região Autónoma onde se insere; prestação de serviços à comunidade numa perspectiva de valorização recíproca, com especial atenção para a região em que se integra ( ), a Universidade desenvolverá uma política de ensino e investigação que tenha em conta as especificidades da Região Autónoma em que se insere, colaborando na formulação das políticas nacional e regional da educação, ciência e cultura, e pronunciando-se sobre os projectos legislativos que lhe diga directamente respeito", podemos afirmar com convicção que não faz sentido a ausência da dupla tutela nesta lei, que perante a sua missão e fins, torna-se politicamente contraditória. Neste sentido, e à luz das Missões preconizadas, considero que algumas das competências do Governo da República expostas, deveriam ser estendidas e partilhadas com o Governo Regional em matéria de ensino superior na Região, nomeadamente: Artigo 27º: a) Criar, modificar, fundir, cindir e extinguir instituições de ensino superior públicas"; b) Atribuir e revogar o reconhecimento de interesse público dos estabelecimentos de ensino superior privados; N.º 2 c) Homologar ou registar, conforme o caso, os estatutos das instituições de ensino superior e suas alterações; e) Intervir no processo de fixação do número máximo de novas admissões e inscrições; f) Promover (neste caso na RAM) a difusão de informação acerca dos estabelecimentos de ensino e seus ciclos de estudos; g) Fiscalizar o cumprimento da lei e aplicar as sanções nela previstas, em caso de infracção. Relativamente à criação de instituições, unidades orgânicas e ciclos de estudo na Região Autónoma da Madeira deveria o Governo da República também basear a sua decisão mediante parecer do Governo Regional tendo em conta o n.º 2 do artigo 31.º que afirma que a criação das instituições de ensino superior público têm de ter em conta a sua necessidade e sustentabilidade. Deveria também o Governo Regional poder ter participação activa nas medidas de racionalização do ensino superior público (artigo 54.º); na fusão, integração, cisão e extinção de instituições de ensino superior públicas (artigo 55.º); criação, transformação, cisão, fusão e extinção de unidades orgânicas (capítulo V) e limitações quantitativas (artigo 64.º). No que diz respeito às normas específicas quanto à autonomia de gestão das instituições de ensino universitário público, deveria estar previsto no artigo 124.º, que os imóveis património das instituições de ensino universitário público, que tenham deixado de ser necessários ao desempenho das suas atribuições e competências, deveriam ser incorporados no património da Região Autónoma da Madeira. Obviamente a dupla tutela devia ser igualmente explícita no que diz respeito à homologação e publicação dos estatutos como também permitir uma maior abertura à comunidade e órgãos de governo próprio da Região no Conselho Geral. É de notar que esta lei, não só, não contempla a dupla tutela, como igualmente fecha as portas à Região a uma Pág. 5

6 participação mais activa na deliberação de estratégia da instituição, através dos órgãos de Governo próprio na universidade. A composição do Senado e/ou Conselho Geral limita a participação a personalidades externas não pertencentes à instituição, mas que apenas possuam reconhecido mérito, conhecimento e experiência relevantes para a própria instituição. Ficando igualmente esta participação sujeita à aprovação dos representantes destes órgãos previstos na lei. Assim, é claro que mais uma vez o Governo da República excluiu a Região de toda a Política de Ensino Superior na própria Região Autónoma da Madeira. Mas se poderão subsistir algumas dúvidas sobre esta matéria julgo então que importa reflectir sobre as propostas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), elaboradas no âmbito de um relatório de avaliação do sistema do ensino superior português encomendado a este organismo pelo Governo Português em Novembro de 2005, documento este apresentado de forma resumida pelo Dr Jorge Massada em Ciência Hoje. "As recomendações propostas pela OCDE organizam-se em seis grandes tópicos, como resumido seguidamente, com referência aos parágrafos específicos do relatório da OCDE: 1) coordenação e gestão do sistema; 2) governação e estatuto legal; 3) financiamento e eficiência do sistema; 4) acesso e equidade; 5) qualidade e excelência nos sistemas de ensino superior e de ciência e tecnologia; 6) abertura das instituições à sociedade. Permitam-me no entanto que apenas abordemos alguns tópicos que julgo serem importantes para a discussão que vos trago hoje e que na sua leitura se consiga vislumbrar o contexto Regional. 1) Coordenação e gestão do sistema A necessidade de articular o sistema de ensino superior com o ensino secundário, assim como com o mercado de trabalho e os empregadores e a sociedade em geral, é identificada como prioritária ( 2.34). Deste modo, a OCDE propõe que o Conselho Coordenador do Ensino Superior (CCES), recentemente introduzido através da nova lei orgânica, seja constituído ao mais alto nível com representantes do governo, das empresas e da sociedade civil, de forma a articular os vários interesses subjacentes a um sistema de ensino superior actualizado e articulado com as prioridades nacionais ( 2.35, 2.62). O Conselho Coordenador do Ensino Superior deverá definir e acompanhar a estratégia nacional para o ensino superior e garantir condições para o desenvolvimento e crescimento do sector do ensino superior de forma diversificada (i.e., incluindo uma rede alargada de formação pós-secundária, politécnica e universitária, assim como cursos vocacionais e actividades sistemáticas de aprendizagem ao longo da vida ( 7.14 a 7.16). O seu funcionamento deverá ser apoiado pela profissionalização gradual de serviços de apoio ao desenvolvimento de políticas de ensino superior. O ensino superior deverá responder às necessidades dos jovens que terminam o ensino secundário, mas também aos adultos que procuram cursos vocacionais, profissionais e aprendizagem ao longo da vida. O reforço do sistema binário de forma clara e inequívoca é apontado como um objectivo a alcançar ( 7.23 a 7.25), devendo o ensino politécnico ser revisitado no sentido da sua especialização ao nível da formação pós-secundária e de 1 ciclo ( 7.26). Pelo contrário, o ensino universitário deverá facilitar o reforço da pós-graduação, sendo referida especificamente a oportunidade de Portugal desenvolver um sistema de escolas de pós-graduação ( 7.58). A OCDE recomenda, em particular, a consolidação da actual rede de instituições do ensino superior através de programas claramente diferenciados para os vários níveis de ensino, devendo ainda ser efectivamente concretizadas parcerias entre diferentes instituições a nível regional, enquanto forem respeitadas as missões distintas de universidades e politécnicos ( 7.21 e 7.22). 2) Governação e estatuto legal das instituições do ensino superior O actual sistema de governação das instituições de ensino superior é considerado como esgotado face aos desafios que emergem. Neste sentido, a OCDE recomenda uma maior diversificação do sistema de governação das instituições ( 2.46 e 2.47), podendo implicar alterações no estatuto legal de algumas instituições em função do seu desempenho ( 7.32). Em particular, deverão ser estudadas as possíveis modalidades legais, nomeadamente ao nível do desenvolvimento de fundações, de forma a viabilizar a institucionalização de corpos próprios de docentes e funcionários não docentes, assim como sistemas autónomos de gestão de recursos humanos ( 3.21, 7.33). O governo deverá utilizar um sistema de contratos institucionais de forma a garantir o cumprimento de objectivos predefinidos e substituir gradualmente o mecanismo de distribuição do financiamento público de base das instituições por uma fórmula, como introduzido em Portugal no início dos anos 90 ( 7.32). Em geral, deverá ser promovida uma maior autonomia das instituições em relação às suas próprias decisões de gestão e governação, o âmbito da qual deverá ser função do tipo e desempenho de cada instituição ( 7.34). 3) Financiamento e eficiência do sistema Segundo a OCDE, o sistema actual manifesta numerosas ineficiências ( 6.44, 7.39 a 7.41), nomeadamente ao nível da duplicação de cursos e programas de estudo com baixa atractividade e de uma insuficiente cooperação e colaboração entre instituições de forma a permitir uma maior mobilidade de estudantes. Por outro lado, os programas de ensino e as qualificações obtidas deverão ser melhor adequadas ao mercado de trabalho, devendo as instituições obrigarem-se a disponibilizar informação detalhada sobre a empregabilidade dos seus graduados. 4) Acesso e equidade do sistema A participação no ensino superior deverá aumentar a todos os níveis ( 2.43, 7.38). Mais de 15% dos alunos em Portugal não termina o 9.º ano e 60% não termina o 12.º ano. Adicionalmente, perto de 40% dos alunos do ensino superior não terminavam o seu curso no ano Neste contexto, a equipa da OCDE propõe a necessidade de Portugal vir a considerar no longo prazo um aumento do esforço colectivo de investimento público e privado no ensino superior ( 7.17 a 7.19), nomeadamente após melhorias efectivas na eficácia do sistema a curto prazo. 6) Abertura das instituições do ensino superior à sociedade A OCDE refere também que as instituições do ensino superior encontram-se de forma geral excessivamente fechadas e pouco ligadas às necessidades da sociedade ( 5.40 a 5.46) e às exigências do mercado de trabalho Pág. 6

7 ( 7.61). A OCDE considera que as instituições do ensino superior manifestam uma insularidade que urge ultrapassar, nomeadamente através de uma efectiva abertura dos órgãos de gestão das instituições à comunidade ( 7.65 e 7.66). Consultas sistemáticas e alargadas com empregadores, associações profissionais e estudantes sobre mudanças e padrões de empregabilidade, bem como de expectativas ligadas ao mercado de trabalho, devem ser promovidas de forma sistemática e continuada." Exmo. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Tendo em conta estas recomendações e analisando a realidade do Ensino Superior da Região Autónoma e em particular a da Universidade da Madeira veremos que ao longo dos anos esta instituição tem-se debatido, não só com problemas financeiros, como também com o seu pretendido reconhecimento científico e qualitativo em termos nacionais e internacionais como instituição de referência e a sua abertura à sociedade. As razões são múltiplas: a nível financeiro, o crescente e óbvio desinvestimento do Governo da República no Ensino Superior em Portugal, sendo que as outras razões, devem-se essencialmente à falta de estratégia e visão na acção da própria universidade, ao ignorar constante dos alertas que o Governo Regional e os indicadores sociais têm dado a esta instituição. Paradoxalmente, se por um lado a Universidade da Madeira exorta a sua vertente universalista, recusando-se em adaptar-se ao meio, por outro lado apenas conta com o mercado regional de alunos, não procurando criar condições para tornar esta instituição suficientemente atractiva para alunos nacionais e estrangeiros, criando uma nova dimensão de massa crítica na Região Autónoma da Madeira, desenvolvendo cientificamente e culturalmente e criando novas potencialidades económicas na Região Autónoma. Está provado que esta visão está totalmente errada por todas as razões acima enunciadas. Acresce ainda o facto de que cerca de 95%dos estudantes da Universidade da Madeira são madeirenses e pretendem residir e trabalhar na Região Autónoma. Perante esta realidade, e face à desadequação da oferta de cursos da Universidade da Madeira, esta começa a apresentar-se como um factor destabilizador económico, em vez de ser a mais valia pretendida. Segundo dados do Instituto Regional de Emprego do mês de Setembro, do total de jovens licenciados desempregados ali referenciados, cerca de 30% já são da Universidade da Madeira. E se olharmos para as estatísticas nacionais dados recentes afirmam que a taxa de desempregados no geral aumentou e que o número de desempregados qualificados disparou, sendo já cerca de 40 mil. Se a legislação sobre o ensino superior em Portugal deveria ter ido mais além, tendo em conta o relatório da OCDE e uma verdadeira revolução neste sector ser necessária para que haja um verdadeiro desenvolvimento social harmonioso e menos desigual, a verdade é que a mesma castra a possibilidade das regiões autónomas traçarem um rumo mais sustentado neste sector. Dupla tutela não significa que a universidade perca a sua autonomia, esta irá sempre manter-se. Dupla tutela apenas significará na Região Autónoma, sustentabilidade deste sistema, partilha de responsabilidade e desenvolvimento em todos os sectores da sociedade de um modelo que responda aos desafios sociais e económicos futuros da Madeira. É por isso que considero que a dupla tutela deverá ser uma bandeira de todos, independentemente do partido a que pertencemos para bem da nossa universidade e para bem da nossa Região. Tenho dito. Transcrito do original. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Vamos passar à discussão e à votação dos textos dos Votos de Protesto, o primeiro que transitou da Sessão Plenária de ontem, da autoria do Grupo Parlamentar do PS, e um segundo que foi apresentado hoje na Mesa, da autoria do PCP e referente ao Plano Tecnológico da Educação. Constam do seguinte: Voto de Protesto Da reunião ontem realizada entre a Câmara Municipal do Funchal e o Governo Regional resultou a decisão de abertura de concurso público para a concepção, construção e exploração da nova escola básica da Ajuda. Deduz-se daqui que aquele estabelecimento de ensino será entregue ao sector privado. Constituindo a Educação matéria de interesse específico regional e, paralelamente, um desígnio Constitucional do País e da Região, é óbvio que a natureza pública da educação em todos os graus e níveis de educação e ensino, desde o pré-escolar ao ensino superior deva prevalecer relativamente a outras opções que devem ser complementares do sistema educativo. Neste sentido, o Grupo Parlamentar do PS-M protesta contra esta decisão, uma vez que ela é, pública e notoriamente contrária aos interesses de um sistema que deve ser aberto a todos e não apenas a alguns. Funchal, 02 de Outubro de 2007 O Grupo Parlamentar do PS-Madeira Ass.: Victor Freitas, André Escórcio.- Voto de Protesto "Plano Tecnológico da Educação não chega à Madeira" No dia 5 de Junho de 2007 foram apresentados na Assembleia da Republica os programas e.escola, e.professor e e.oportunidades. Estes programas foram publicamente apresentados como enquadrados no «Plano Tecnológico", o qual se baseou na constituição de um "Fundo para a Sociedade de Informação", financiado essencialmente pelos operadores móveis. Pág. 7

8 Com a aprovação pelo Conselho de Ministros de 16 de Agosto de 2007, pelo Governo da República, do "Plano Tecnológico da Educação", instrumento estratégico para a modernização tecnológica das escolas, foi definido o objectivo de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados ao nível da modernização tecnológica do ensino. Tratando-se de uma ambição nacional e de um desafio que se coloca a todo o País, não é aceitável que, por exemplo, a campanha e.professor, não inclua os docentes colocados nas escolas da Região Autónoma da Madeira. A anunciada generalização do acesso a computadores pessoais e à Internet em banda larga destinada aos alunos e professores, deste modo, discrimina negativamente quem está na Região Autónoma da Madeira. A iniciativa e.professor deveria destinar-se aos docentes que leccionam nos ensinos básico e secundário, mediante o pagamento de valores inicialmente estipulados. No entanto, os professores que desenvolvem actividade docente na RAM não podem ser beneficiários destas medidas. Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira manifesta o seu protesto político relativamente à exclusão dos residentes na Região Autónoma da Madeira de uma medida-chave como é o "Plano Tecnológico da Educação" e, em especial, do programa e.professor, uma vez que, para além de penalizar injustamente quem está nesta parcela do território nacional, em nada contribui para a prossecução dos objectivos de mobilizar Portugal para as metas da sociedade da informação e do conhecimento. Funchal, 3 de Outubro de 2007 Os deputados do PCP, Ass.: Leonel Nunes, Edgar Silva.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Está em discussão o voto do Grupo Parlamentar do PS, que transitou da Sessão Plenária de ontem. Sr. Deputado André Escórcio para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apenas umas breves palavras para complementar o texto que configura o nosso Voto de Protesto, face à anunciada intenção do Governo de abertura de um concurso público para a concepção, construção e sobretudo para a exploração da escola básica da Ajuda, numa parceria público-privada. Mas desde logo que fique claro que absolutamente nada nos move contra a existência de estabelecimentos de educação e de ensino de natureza privada, antes pelo contrário. Porém, o nosso entendimento sobre esta matéria funda-se no princípio de que os estabelecimentos de educação e ensino de natureza privada devem ser complementares da res publica, concedendo por essa via aos pais e encarregados de educação a possibilidade de livre escolha. O que não pode ser ignorado é a responsabilidade do sector público de tornar a educação e o ensino de acessibilidade universal, ainda mais quando é reconhecida a fragilidade do tecido social madeirense. O ensino particular deve portanto reger-se pelas normas de equivalência curricular e programática, mas no respeito pelo seu enquadramento privado, desde o momento da construção do edifício ao próprio regime de funcionamento. Aliás, esta posição do Governo, enraizada na teoria neoliberal, tem levado ao crescimento do sector privado, sobretudo no pré-escolar, algumas vezes até com abusivos financiamentos em detrimento das responsabilidades do sector público. Ressalvamos aqui que não nos estamos a referir aos estabelecimentos de educação e ensino de natureza assistencial, concretamente às instituições privadas de solidariedade social Pág. 8 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. e às misericórdias. É óbvio que aí o apoio terá de ser garantido, pela natureza das próprias instituições. As outras que se implantem, que constituam uma boa oferta, mas que se responsabilizem pelos encargos. E se há dificuldades, Sras. e Srs. Deputados, que se corte noutros sectores, nunca na educação pública que é um direito constitucional e do qual depende o futuro da Região. Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, faz favor. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, vamos votar contra este protesto do Partido Socialista porque ele até vai contra o que tem sido a própria filosofia do Governo do Partido Socialista a nível nacional, que tem estabelecido parcerias público-privadas e tem entregue, e bem, serviços públicos a privados. Não vejo qual é o problema, Sr. Deputado, de um serviço público ser prestado por uma empresa privada. Há inúmeros casos em várias áreas onde isso acontece, por exemplo até no sector da educação, onde o Estado e a Região não chegam, têm sido os privados a criar creches e jardins-de-infância que estão a prestar um serviço público pago naturalmente pelo respectivo governo, neste caso o Governo Regional. É a própria Constituição no seu artigo 43.º que diz que é garantida a liberdade de aprender e de ensinar, e no ponto n.º 2 diz que o Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas. E no artigo 74.º diz, no seu ponto n.º 1 que todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades, de acesso e êxito escolar; e no seu ponto n.º 2 diz que na realização da política e ensino incumbe ao Estado a) assegurar o ensino básico universal obrigatório e gratuito. Ora, se o Governo Regional puser a concurso esta escola para a sua concepção, construção e exploração, desde que o ensino esteja integrado no ensino público e seja gratuito como manda a Constituição, não há qualquer tipo de problema. O que se tem que garantir é a qualidade desta escola!

9 Sr. Deputado Edgar Silva, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, diz a Constituição que a escolaridade deverá ser, e no núcleo base da escolaridade, universal, de carácter público como fundamental e gratuito. Na Madeira, a universalidade é em muitas das vezes posta em causa, a gratuitidade é claramente violentada, porque hoje que começou o ano escolar há no 1º ciclo a prática já de propinas, nalgumas escolas os seus familiares a pagarem logo no 1º ciclo 5, 7, nalgumas até 10 euros, logo no 1º ciclo, da antiga 1ª à 4ª classe, na escola pública! Protestos do Sr. Jorge Moreira (PSD). E portanto este impor de propinas na escola pública como imposição, quando a Constituição diz que a escola a este nível tem que ser garantida a sua gratuitidade no acesso, ora, esta é desde logo uma situação inaceitável. Mas para além disso, e agora até tivemos uma situação Protestos do Sr. Jorge Moreira (PSD). Não é para o apoio alimentar, não é disso que se está a falar! É para o apoio às fotocópias, para o papel higiénico, para a aquisição de material elementar ao funcionamento da escola! Portanto, esta situação de propinas no 1º ciclo é intolerável! Mas mais. Mas é feita ao abrigo da lei porque há um decreto legislativo regional que o permite. Mas em relação ao Voto que está aqui a ser analisado, nós temos muitas dúvidas em relação às parcerias públicoprivadas, temos as maiores dúvidas em relação à tendencial privatização do ensino e na Região Autónoma da Madeira, reconhecendo que o ensino particular, cooperativo tem uma função importante em qualquer sociedade, mas tem uma função supletiva. Enquanto a escola pública for uma escola de terceira categoria, nós temos muitas dúvidas de que o Orçamento Regional financie determinadas escolas privadas, determinadas escolas que no essencial na seu projecto pedagógico O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- em nada se diferenciam, para além duma reza ou outra, daquilo que é o programa da escola pública! Não têm projecto pedagógico diferenciado, em nada se distinguem para garantir o direito à diferença no projecto educativo. São em tudo iguais à escola pública, com a diferença O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado Edgar Silva. Sr. Deputado João Isidoro, faz favor, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu julgo que a preocupação que o Partido Socialista traz aqui com este Voto de Protesto é se com esta parceria que aqui já foi mencionada irá pôr ou não em causa a gratuitidade do ensino público. E de facto, neste momento, não é garantido que esta escola depois vá ter um serviço gratuito para os alunos. Penso que é uma preocupação legítima. De qualquer modo, neste momento também tenho muitas dúvidas de como é que isto irá funcionar, qual o papel da parte privada, dos professores, da autonomia da escola, da gestão, e julgo que face a isto vou abster-me. Mas acho importante que o Secretário da Educação pudesse vir a esta Casa, nomeadamente à Comissão de Educação, dar explicações sobre essa matéria, até porque estamos perante um caso especial, não estamos a falar do sector privado em concreto, porque eu também não ponho em causa o ensino privado, mas este é um caso diferente, duma escola que é concebida, desde o início até ao leccionar sempre da responsabilidade do sector privado. Aquilo fala-se duma parceria e era necessário esclarecer qual o papel de cada um destes intervenientes depois na gestão desta escola. Sr. Deputado Paulo Martins, tem a palavra. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta matéria o Bloco de Esquerda assume claramente a defesa do carácter universal público e gratuito no ensino. Julgamos que enquanto existirem carências no ensino público não se justifica andarmos a despender meios e esforços para ajudar de qualquer forma a que empreendimentos privados nesta área possam avançar. O que se está aqui a fazer é, provavelmente, o celebrar um acordo com entidades privadas para que o sector público dispense verbas que permitam a edificação desta escola para depois a sua exploração ser cometida a entidades privadas. Na nossa opinião ainda existem grandes carências no sector público da educação que não nos permitem este luxo. E não sendo proibido de forma alguma, mas permitido pela Constituição, a entrada de privados no sector da educação, julgamos que essa entrada deve ser feita a custas próprias e não à custa do sector público. Teremos aqui portanto o sector público a subsidiar empreendimentos privados para prestarem um serviço público. Julgamos que não é o caminho e julgamos que este caminho não pode continuar a fazer escola na Região. Aliás, temos já um exemplo anterior a este: temos a já tão falada Escola do Marítimo, que também foi o primeiro sinal do rumo que a Região procuraria seguir na área da educação, e essa escola acabou por sair muito cara aos alunos que foram forçados a frequentá-la. Têm de pagar tudo, Pág. 9

10 Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- até fardas têm que ter e de facto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com este caminho põe-se em causa o ensino público e gratuito na Região Autónoma da Madeira. Sr. Deputado Baltasar Aguiar, tem a palavra. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o ensino público e gratuito que nós temos assegurado na Constituição deu os resultados que deu! Todos nós conhecemos esses resultados! Eu, sinceramente, não percebo como é que o PS, que é talvez dos partidos que tem mais consciência dos resultados e da catástrofe que foi o ensino público e a tese do ensino público, ministrado pelo Estado, com professores funcionários públicos, toda essa tese tem os resultados que nós conhecemos. Ora, o que eu julgo é que começa a ser importante que se encontrem soluções alternativas que combatam esse resultado que nos penaliza a todos. Por isso, nesta matéria compreendam que não podemos ficar amarrados a conceitos do passado, a formas de administração do ensino do passado e que é preciso encontrar soluções novas para o futuro, que garantam fundamentalmente uma coisa: educação para todos com qualidade e com acesso universal. Se ministrada por privados, se ministrada por funcionários públicos e no sistema tradicional pouco importa! O que é importante é que se assegurem os resultados. Porque o que os portugueses querem e o que os madeirenses querem é resultados! Não posso deixar de lembrar que a Madeira é de todos os pontos do País aquele que tem os resultados mais preocupantes no domínio do ensino. E nós temos que combater e procurar soluções alternativas para conseguirmos madeirenses com melhor formação, com melhor educação e melhor preparados para o futuro. Eu aplaudo este tipo de iniciativas e aplaudo sobretudo porque elas são um caminho novo que explora novos processos para se conseguirem esses objectivos. Vou votar contra! Burburinho. Vou colocar à votação o texto do Voto de Protesto apresentado pelo Partido Socialista. Submetido à votação, foi rejeitado com 27 votos contra sendo 24 do PSD, 2 do CDS/PP e 1 do PND, 8 votos a favor sendo 5 do PS, 2 do PCP e 1 do BE e 1 abstenção do MPT. Sr. Deputado Jorge Moreira para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é curioso verificar que essa iniciativa vem da bancada do Partido Socialista, primeiro porque a nível nacional há exemplos de parcerias, como aqui já foi dito, e ainda há pouco tempo a Sra. Ministra da Educação diz para dar cobertura ao todo nacional da escola a tempo inteiro é necessário fazer parcerias com entidades público-privadas no sentido de alargar à totalidade a escola a tempo inteiro. Aqui está um exemplo da contradição do Partido Socialista! Burburinho. Em segundo lugar, o Partido Socialista tem consciência de que a Lei de Finanças Regionais imposta de forma unilateral à Região criou grandes dificuldades no financiamento e portanto a Região tem que encontrar novas soluções. Aos governos compete encontrar soluções. E portanto, há três soluções no sentido do investimento: a privada, a pública e a semi-pública, ou seja, públicoprivada. Então, o que é que acontece? A Região está interessada essencialmente com a solução e não com a forma. Nós queremos que a escolaridade obrigatória seja extensiva a todas as aldeias, freguesias, zonas da Região; garantir que haja escolaridade obrigatória e ao mesmo tempo a gratuitidade que é fundamental. Por isso mesmo, perante as dificuldades, perante situações excepcionais, medidas excepcionais e o Governo tem que engendrar com inteligência novas soluções. E a solução encontrada foi essa exactamente, que existe já na Região, com colégios privados, existe no todo nacional essa solução, e portanto é uma forma interactiva e que está de acordo com a União Europeia. Espanta-me que o PS, um partido que se diz democrata, aberto, a favor da liberdade de ensinar, venha com esta medida, porque a nível da Europa Portugal é se calhar dos países que tem menos ensino privado, e é preciso também estimular e incentivar o ensino privado para que também o ensino público melhore a sua qualidade. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- É com concorrência que se pode realmente melhorar a qualidade. Por isso mesmo, para nós essa é uma solução boa e por detrás está implícito no PS ainda uma visão estatista que eu penso que já deveriam ter abandonado! Muito obrigado. Passamos à discussão do Voto de Protesto da autoria do PCP. Sr. Deputado Edgar Silva, tem a palavra.

11 O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este Voto tem a ver com o plano tecnológico da educação apresentado pelo Governo da República. O que acontece é que, tal como até este fim-de-semana o Expresso, o Sol traziam com grande destaque, há um conjunto de professores que por residirem na Região Autónoma da Madeira, por desenvolverem a sua actividade docente na Região Autónoma da Madeira estão excluídos deste programa nacional que cria um conjunto de vantagens para a aquisição de computadores, de acesso aos portáteis e portanto também de acesso à Internet, um conjunto de vantagens neste plano que é considerado estratégico, que corresponde a um ideário com metas e objectivos de Portugal no conjunto da União Europeia. As escolas tinham que estar preparadas para a atribuição aos professores que solicitassem duma senha que lhes permitiria ter acesso a esta campanha e a este programa. A verdade é que nas escolas da Madeira, os professores que se dirigiram às escolas têm como resposta isso não está a incluir a Região Autónoma da Madeira, as nossas escolas não podem por isso conferir a senha que permite entrar neste processo. Ainda hoje contactamos por telefone com o Gabinete das Novas Oportunidades que tem especiais responsabilidades nesta área e que nos respondeu que em relação a este programa, pelo menos na primeira fase, a Madeira não estará contemplada. Ora, no resto do Continente este programa está generalizado, é verdade que há pelo meio publicidade enganosa, nem tudo é como se calhar à partida foi anunciado, mas a verdade é que há professores e para além das escolas e dos estudantes, mas particularmente professores que estando na Madeira estão a ser objecto duma discriminação negativa e por isso prejudicial dos seus direitos. Aconteceram até situações como esta: professores com quem tivemos oportunidade de contactar que foram colocados na Madeira mas que estavam em Lisboa, candidataram-se O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- em Lisboa e beneficiaram destes meios. Agora estão na Madeira e os seus colegas que cá estão não podem aceder a esse programa! Isto é injusto e tem que se fazer alguma coisa no sentido de resolver. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado Edgar Silva. Sr. Deputado João Isidoro, faz favor. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é público que o Partido da Terra equacionou a possibilidade de apresentar um projecto de resolução a recomendar ao Governo da República, nomeadamente ao Ministério da Educação, a extensão deste programa à Madeira. E na altura fizemos contactos com o Ministério da Educação, fizemos contactos com a Secretaria da Educação e o que nos foi dito, quer dum lado quer do outro, é que esta questão estava de facto a ser equacionada quer para a Madeira, quer para os Açores. Depois, foi tornado também público que esta medida ia ser extensiva à Madeira. De qualquer forma, o protesto vale também pelo facto do Ministério da Educação não ter desde a primeira hora incluído a Madeira e os Açores neste programa, que acho que devia incluir a Madeira e os Açores, porque a Madeira e os Açores também são Portugal e não deviam ter sido excluídos. Neste momento não sei qual é o ponto da situação mas acredito que o PCP ao fazer este Voto deve ter recolhido os dados no sentido de contrariar aquela informação que até foi já tornada pública, de que isto seria resolvido, sendo certo que nesta primeira fase não será. E por isso voto favoravelmente, exactamente por terem sido discriminadas desde o início as duas regiões autónomas, porque não foi só a Madeira, foi também os Açores. Sr. Deputado Victor Freitas, faz favor. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PCP enganou-se no alvo deste Voto de Protesto, porque o alvo não pode ser o Governo da República, antes teria que ser naturalmente o Governo Regional. Nós sabemos que a educação está regionalizada e o Governo Regional já tomou também medidas idênticas a estas no passado, em que naturalmente fez chegar essas iniciativas aqui aos professores da Região Autónoma da Madeira. Se o Governo Regional de facto quer que esta medida se estenda à Região tem dois caminhos: um, é falar com o Governo da República nesse sentido; e outro, é falar com as empresas de telecomunicações, que também pode ser por aí! E naturalmente isto é uma questão que se resolve com facilidade e sem dramas. Agora, eu gostava de saber também da parte do PSD é se de facto esses contactos já foram feitos, se já existe o pedido ao Governo da República para se estender cá este programa. E também gostava de salientar o facto de que as políticas do Governo da República nunca prestam é o termo maioritariamente Protestos do PSD. Não digam que não! Já prestam?! é o termo maioritariamente utilizado pela oposição ao Governo da República, mas são os partidos da oposição que em algumas matérias querem que essas medidas sejam aplicadas na Região Autónoma da Madeira. E percebendo, como estou a perceber, que também da parte do PSD e do Governo Regional querem que essas medidas sejam cá aplicadas, só nos enche de satisfação e de orgulho em relação a isso. E também nós, Partido Socialista, queremos que na Região muitas das medidas do plano tecnológico O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- cheguem aqui aos madeirenses. Pág. 11

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