Mecanismos Econômicos de Conservação
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- Cíntia Farinha Castelo
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1 Conservação da Biodiversidade (BIE-317) Mecanismos Econômicos de Conservação Alexandre Toshiro Igari 1
2 Apresentação Formação: Bacharelado em Administração (FEA/USP) 1995 Bacharelado em Ciências Biológicas (IB/USP) 2005 Doutorando em Ecologia da Conservação (IB/USP) Ensino (graduação e pós-graduação) FIA PROGESA (cursos) SENAC (pós lato sensu) POLI-USP (pós lato sensu) FEA-USP (graduação) IB-USP (graduação) 2
3 Agenda Economia Ambiental Valor econômico Serviços ambientais Valoração de serviços ambientais Limitações da abordagem Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Mecanismos Econômicos de conservação Comando e controle Mercado Discussão Bolsa de Reserva Legal (BVRio) 3
4 Valor econômico Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx). Ex: diamante x água Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bemestar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto Mercado: Oferta x Demanda Oferta (produção) $ Demanda (consumidores) Quantidade 4
5 Valor econômico Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx). Ex: diamante x água Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bemestar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto Mercado: Oferta x Demanda Oferta (produção) $ Demanda (consumidores) Quantidade 5
6 Valor econômico Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx). Ex: diamante x água Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bemestar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto Mercado: Oferta x Demanda Oferta (produção) $ Demanda (consumidores) Quantidade 6
7 Valor econômico de bens e serviços ambientais Valorados como bens e serviços privados: Minérios Combustíveis fósseis Pesca Madeira Ecoturismo 7
8 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas 8
9 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas 9
10 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas 10
11 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Água de Chuva 11
12 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ricklefs (2003): A Economia da Natureza Água de Chuva 12
13 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Ricklefs (2003): A Economia da Natureza 13
14 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Controle biológico de pragas Ricklefs (2003): A Economia da Natureza 14
15 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Controle biológico de pragas Espécies ameaçadas de extinção 15
16 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Controle biológico de pragas Espécies ameaçadas de extinção Polinização 16
17 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Controle biológico de pragas Espécies ameaçadas de extinção Polinização Banco genético 17
18 Serviços Ecossistêmicos: Floresta Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos Madeira, resinas, alimentos, fármacos Regulação do clima / chuvas Recarga de aquíferos Conservação do solo Ciclagem de nutrientes Controle biológico de pragas Espécies ameaçadas de extinção Polinização Banco genético Ecoturismo 18
19 Derrubada da floresta $ 19
20 Derrubada da floresta Chuva Enxurrada, erosão e perda de nutrientes Maior necessidade de adubação 20
21 Derrubada da floresta Chuva Enxurrada, erosão e perda de nutrientes Maior necessidade de adubação Menor percolação e recarga do aquífero Enchente 21
22 Derrubada da floresta Chuva Enxurrada, erosão e perda de nutrientes Maior necessidade de adubação Menor percolação e recarga do aquífero Enchente Aumento de turbidez e assoreamento Menor disponibilidade de água Maiores custos com a plantação 22
23 Derrubada da floresta Chuva Enxurrada, erosão e perda de nutrientes Maior necessidade de adubação Menor percolação e recarga do aquífero Enchente Aumento de turbidez e assoreamento Menor disponibilidade de água Maiores custos com a plantação Externalidades negativas: Benefício privado prejuízo social (difuso) 23
24 Derrubada da floresta Derrubada da floresta + pecuária Perda de solo: Com mata ciliar: 0,896 kg/ha/ano Com terra nua: kg/ha/ano Com pasto: 245 kg/ha/ano JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: p
25 Derrubada da floresta Derrubada da floresta + pecuária Perda de solo: Com mata ciliar: 0,896 kg/ha/ano Com terra nua: kg/ha/ano Com pasto: 245 kg/ha/ano JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: p
26 Derrubada da floresta Derrubada da floresta + pecuária Perda de solo: Com mata ciliar: Com terra nua: Com pasto: 0,896 kg/ha/ano kg/ha/ano 245 kg/ha/ano JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: p
27 Bens e serviços ambientais Externalidades: Ocorrem independentemente da vontade de quem está sujeito à externalidade Negativas (ex.: assoreamento, turbidez dos rios) Positivas (ex.: serviços ambientais polinização, controle de pragas) 27
28 Recursos e serviços ambientais Bens públicos (difícil precificação): Não excludabilidade não se pode privar alguém de consumi-lo Não rivalidade o consumo de um indivíduo não impede o consumo do outro indivíduo Ex: Regulação climática, beleza cênica Tragédia dos comuns (distorção de mercado): Consumo de água em prédios Free-rider 28
29 Recursos e serviços ambientais Bens públicos (difícil precificação): Não excludabilidade não se pode privar alguém de consumi-lo Não rivalidade o consumo de um indivíduo não impede o consumo do outro indivíduo Ex: Regulação climática, beleza cênica Tragédia dos comuns (distorção de mercado): Consumo de água em prédios Free-rider 29
30 Recursos e serviços ambientais Bens públicos (difícil precificação): Não excludabilidade não se pode privar alguém de consumi-lo Não rivalidade o consumo de um indivíduo não impede o consumo do outro indivíduo Ex: Regulação climática, beleza cênica Tragédia dos comuns (distorção de mercado): Consumo de água em prédios Free-rider 30
31 Economia Ambiental Os mercados só são capazes fazer alocação de recursos e serviços naturais precificados Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e do consumo dos produtos não são precificados também Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural: Exploração excessiva Degradação por impactos negativos da produção ao consumo e destinação final Precificação de bens e serviços ambientais: Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989) 31
32 Economia Ambiental Os mercados só são capazes fazer alocação de recursos e serviços naturais precificados Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e do consumo dos produtos não são precificados também Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural: Exploração excessiva Degradação por impactos negativos da produção ao consumo e destinação final Precificação de bens e serviços ambientais: Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989) 32
33 Economia Ambiental Os mercados só são capazes fazer alocação de recursos e serviços naturais precificados Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e do consumo dos produtos não são precificados também Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural: Exploração excessiva Degradação por impactos negativos da produção ao consumo e destinação final Precificação de bens e serviços ambientais: Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989) 33
34 Por que valorar? Planejamento / Tomadores de decisão Análises de custo x benefício Políticas Programas Projetos Leis Desenvolvimento sustentável: Econômico x Social x Ambiental 34
35 Por que valorar? Planejamento / Tomadores de decisão Análises de custo x benefício Políticas Programas Projetos Leis Desenvolvimento sustentável: Econômico x Social x Ambiental 35
36 Por que valorar? Planejamento / Tomadores de decisão Análises de custo x benefício Políticas Programas Projetos Leis Desenvolvimento sustentável: Econômico x Social x Ambiental Valoração ambiental é executada sempre sob a perspectiva humana de valor! 36
37 Valor econômico total (VET) VET = Valor de Uso + Valor de Existência VU = Direto + Indireto + Opção VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências, pesca, água, minerais, ecoturismo, etc. VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo, diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc. Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies nativas, princípios ativos, etc. Valor de Existência Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira (mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc. 37
38 Valor econômico total (VET) VET = Valor de Uso + Valor de Existência VU = Direto + Indireto + Opção VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências, pesca, água, minerais, ecoturismo, etc. VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo, diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc. Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies nativas, princípios ativos, etc. Valor de Existência Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira (mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc. 38
39 Valor econômico total (VET) VET = Valor de Uso + Valor de Existência VU = Direto + Indireto + Opção VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências, pesca, água, minerais, ecoturismo, etc. VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo, diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc. Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies nativas, princípios ativos, etc. Valor de Existência Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira (mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc. 39
40 Valor econômico total (VET) VET = Valor de Uso + Valor de Existência VU = Direto + Indireto + Opção VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências, pesca, água, minerais, ecoturismo, etc. VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo, diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc. Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies nativas, princípios ativos, etc. Valor de Existência Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira (mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc. 40
41 Valor econômico total (VET) VET = Valor de Uso + Valor de Existência VU = Direto + Indireto + Opção VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências, pesca, água, minerais, ecoturismo, etc. VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo, diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc. Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies nativas, princípios ativos, etc. Valor de Existência Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira (mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc. 41
42 Metodologias para valoração ambiental Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso) 42
43 Metodologias para valoração ambiental Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso) 43
44 Metodologias para valoração ambiental Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso) 44
45 Metodologias para valoração ambiental Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso) 45
46 Artigo The value of the world s ecosystem services and natural capital (Costanza et al, 1997) Nature v.19 (15) Valoração de 17 serviços ecossistêmicos Trabalhos em 16 biomas VET = US$ 33 trilhões / ano PIB = US$ 18 trilhões / ano 46
47 Serviços Ecossistêmicos (Costanza et al, 1997) Foram considerados somente serviços ecossistêmicos renováveis, sendo excluídos os combustíveis fósseis, minerais e a atmosfera 47
48 48
49 49
50 Economia Ambiental Restrições da abordagem: Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?) Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a subsituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica) Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura 50
51 Economia Ambiental Restrições da abordagem: Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?) Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a subsituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica) Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura 51
52 Economia Ambiental Restrições da abordagem: Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?) Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a substituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica) Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura 52
53 Economia Ambiental Restrições da abordagem: Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?) Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a substituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica) Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura 53
54 Economia Ambiental Restrições da abordagem: A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros) A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal) É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2) A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas. 54
55 Economia Ambiental Restrições da abordagem: A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros) A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal) É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2) A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas. 55
56 Economia Ambiental Restrições da abordagem: A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros) A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal) É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2) A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas. 56
57 Economia Ambiental Restrições da abordagem: A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros) A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal) É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2) A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas. 57
58 Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Triple Bottom Line: Economicamente viável Ambientalmente suportável Socialmente justo Econômica Ambiental Social 58
59 Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Ecoeficiência Triple Bottom Line: Economicamente viável Ambientalmente suportável Socialmente justo Econômica Desenvolvimento Ambiental Social RSA 59
60 Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Ecoeficiência Triple Bottom Line: Economicamente viável Ambientalmente suportável Socialmente justo Econômica Desenvolvimento Ambiental Social RSA Economia Ecológica (limites biofísicos): Organização Economia Sociedade Meio ambiente 60
61 Desenvolvimento Sustentável x Taxa de Juros Desenvolvimento Sustentável Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum (1987): Assegura a satisfação das necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades Taxa de juros valor pago por antecipar recebimentos PV = PMT_ i PV Valor presente PMT Recebimentos periódicos i Taxa de juros do período 61
62 Desenvolvimento Sustentável x Taxa de Juros Desenvolvimento Sustentável Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum (1987): Assegura a satisfação das necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades Taxa de juros valor pago por antecipar recebimentos PV = PMT_ i PV Valor presente PMT Recebimentos periódicos i Taxa de juros do período 62
63 Agenda Economia Ambiental Valor econômico Serviços ambientais Valoração de serviços ambientais Limitações da abordagem Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Mecanismos Econômicos de conservação Comando e controle Mercado Discussão Bolsa de Reserva Legal (BVRio) 63
64 Código Florestal Código Florestal (LF 4771/1965): Conservação do solo e recursos hídricos (propriedades rurais particulares) APP (Áreas de Proteção Permanente): Margem de corpos d água Topo de morros Áreas com inclinação maior que 45 Áreas em altitudes maiores que 1800m Bordas de chapada Reservas Legais: 80% - Amazônia 35% - Cerrados amazônicos 20% - Restante do país 64
65 Regulamentação do Código Florestal Regulamentação (Dec. 3179/99) Atualização (Dec. 6686/08) Corte de mata em APP R$1500 / ha R$5000 / ha Corte raso em Reserva Legal R$1000 / ha R$5000 / ha Impedir regeneração em Reserva Legal R$300 / ha R$5000 / ha 65
66 As multas funcionam? Custo de oportunidade (CO) = produção agrícola perdida com conservação (RL, APP) = gado de corte, cana, laranja, eucalipto, soja (U$ / ha) Multa por corte raso de RL (2002) = US$342 / ha 349 municípios com pelo menos 10% da área no domínio de Cerrado 66
67 As multas funcionam? CO > Multa Mata < 20% A legalidade irracionalidade econ. racionalidade econ. ilegalidade CO < Multa Mata < 20% CO > Multa B Mata >20% C irracionalidade econ. ilegalidade CO < Multa Mata >20% D racionalidade econ. legalidade 67
68 As multas funcionam?
69 Mecanismos de Mercado Pagamento por Serviços Ambientais Mercado de Carbono REDD 69
70 Pagamento por Serviços Ambientais Referências Internacionais: Costa Rica recursos da taxa sobre gasolina e empresas de energia (US$ 35 a 45 / ha) EUA CRP (Conservation Reserves Program) conservação de solos (US$ 111 / ha) China Grain for Green conservação de solos (US$ 353 / ha) México, Colômbia e Equador conservação de bacias 70
71 PSA Costa Rica Programa estabelecido em 1997 Até 2001: 280,000 ha atendidos ao custo de $30 milhões Pagamentos típicos: $35 a $45 por hectare $ e pagam os proprietários de terras a montante para manter a cobertura florestal em suas terras Usuários a jusante se beneficiam da proteção de serviços ecossistêmicos a montante 71
72 Mecanismos de Mercado Cobrança pelo uso da Água Pagamento por Serviços Ambientais Mercado de Carbono REDD 72
73 Efeito Estufa Luz solar de comprimento de onda curto passa pela atmosfera Luz solar absorvida aquece a superfície Ricklefs (2003): A Economia da Natureza GEE (CO2e): CH4 = 21 x CO2 N20 = 296 x CO2 PFC, HFC SF6 Superfície aquecida emite radiação infravermelha Radiação infravermelha é absorvida pela atmosfera (GEE) e convertida em calor 73 73
74 Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas Stern Review: 2006 encomendado pelo governo britânico Concentração de CO2e hoje: 430 ppm Aumento da concentração provoca: Aumento da temperatura média global Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes, furacões) Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2% do PIB global Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e mercado de carbono 74
75 Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas Stern Review: 2006 encomendado pelo governo britânico Concentração de CO2e hoje: 430 ppm Aumento da concentração provoca: Aumento da temperatura média global Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes, furacões) Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2% do PIB global Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e mercado de carbono 75
76 Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas Stern Review: 2006 encomendado pelo governo britânico Concentração de CO2e hoje: 430 ppm Aumento da concentração provoca: Aumento da temperatura média global Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes, furacões) Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2% do PIB global Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e mercado de carbono 76
77 Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas Stern Review: 2006 encomendado pelo governo britânico Concentração de CO2e hoje: 430 ppm Aumento da concentração provoca: Aumento da temperatura média global Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes, furacões) Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2% do PIB global Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e mercado de carbono 77
78 Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas Stern Review: 2006 encomendado pelo governo britânico Concentração de CO2e hoje: 430 ppm Aumento da concentração provoca: Aumento da temperatura média global Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes, furacões) Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2% do PIB global Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e mercado de carbono 78
79 Protocolo de Kyoto (1997) período Entrou em vigor em 2005, após a Rússia ratificar (atingiu 55% das emissões) EUA não ratificou até hoje Redução em 5,2% sobre as emissões de 1990 Países Anexo I com metas Brasil, China e Índia não Anexo I Controle: Inventários de emissões 79
80 Países Anexo I Mecanismos Econômicos de Conservação 80
81 Emissões Mundiais CO2 e Mecanismos Econômicos de Conservação 81
82 Variação de emissões de países Anexo I (%) Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC 82
83 Variação de emissões de países Anexo I (%) Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC 83
84 Variação de emissões de países Anexo I (%) Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC 84
85 Maiores emissores de GEE (Gg de CO2e)* 1. Estados Unidos China Rússia Brasil Japão Índia Tanzânia Alemanha Austrália Canadá Reino Unido Itália França *Incluindo uso da terra e florestas (UNFCCC-2007) Mecanismos Econômicos de Conservação 85
86 Emissões Mundiais CO2e Mecanismos Econômicos de Conservação 86
87 Emissões Brasileiras de GEE: (CO2e) Dados preliminares do inventário (MCT, 2009) Coloca o Brasil como 3 maior emissor 87
88 Emissões Brasileiras de GEE 2005 Dados preliminares do inventário (MCT, 2009) 88
89 Protocolo de Kyoto (1997) período Mecanismos de Flexibilização: MDL Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu) Países não Anexo I RCEs Reduções Certificadas de Emissões Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE Comercialização JI Joint Implementation (Implementação Conjunta) Entre países Anexo I EU ETS Esquema de Transação de Emissões Europa (Fora do Protocolo de Kyoto) 89
90 Protocolo de Kyoto (1997) período Mecanismos de Flexibilização: MDL Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu) Países não Anexo I RCEs Reduções Certificadas de Emissões Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE Comercialização JI Joint Implementation (Implementação Conjunta) Entre países Anexo I EU ETS Esquema de Transação de Emissões Europa (Fora do Protocolo de Kyoto) 90
91 Protocolo de Kyoto (1997) período Mecanismos de Flexibilização: MDL Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu) Países não Anexo I RCEs Reduções Certificadas de Emissões Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE Comercialização JI Joint Implementation (Implementação Conjunta) Entre países Anexo I EU ETS Esquema de Transação de Emissões Europa (Fora do Protocolo de Kyoto) 91
92 Mercado de Carbono Linha de base: Emissões em CO2e se não houvesse alteração no modelo de negócio (investimento, tecnologia, gestão) Adicionalidade: Redução de emissões, que acontece em função do recebimento de créditos de carbono Não há adicionalidade, por exemplo, se as medidas já são exigidas por lei Mecanismos Econômicos de Conservação 92
93 Mercado de Carbono Linha de base: Emissões em CO2e se não houvesse alteração no modelo de negócio (investimento, tecnologia, gestão) Adicionalidade: Redução de emissões, que acontece em função do recebimento de créditos de carbono Não há adicionalidade, por exemplo, se as medidas já são exigidas por lei Mecanismos Econômicos de Conservação 93
94 Período de Obtenção de Créditos 94
95 Período de Obtenção de Créditos 95
96 Mercado de Carbono MDL / JI Primários Compradores Projetos State and Trends ofeconômicos the Carbon Market 2009 World Bank Mecanismos de Conservação 96
97 MDL no Brasil Período Até 30/09/ Mecanismos Econômicos de Conservação 97
98 Mecanismos de Mercado Cobrança pelo uso da Água Pagamento por Serviços Ambientais Mercado de Carbono REDD 98
99 REDD RED = Redução de emissões por desmatamento REDD = Redução de emissões por desmatamento/degradação REDD+ = Redução de emissões por desmatamento/degradação e incremento dos estoques de carbono Proposta por Papua Nova Guiné e Costa Rica na COP11 (Montreal 2005) para países em desenvolvimento Objetivos: Mitigação das mudanças climáticas Redução da pobreza rural Conservação da biodiversidade e dos serviços ambientais Sem acordo na COP 15 (Copenhague 2009) dificuldades: Financiamento (fundo voluntário, mercados) Mensuração da redução Linha de base 99
100 REDD Linha de Base Histórica Ajustada 100
101 Agenda Economia Ambiental Valor econômico Serviços ambientais Valoração de serviços ambientais Limitações da abordagem Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável Mecanismos Econômicos de conservação Comando e controle Mercado Discussão Bolsa de Reserva Legal (BVRio) 101
102 Questões para debate Quais seriam as contribuições da Bolsa de CRL (Crédito de Reserva Legal) para a resolução do problema de déficit de Reservas Legais no Brasil? Quais as diferenças entre as Bolsas de CRL e as Bolsas de Créditos de Carbono? Há limitações para esse tipo de abordagem? Quais? 102
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