Manual do Padrinho. Projeto Adote um Município. Aperte enter para avançar
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- Isaac Oliveira Figueiredo
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1 Manual do Padrinho Projeto Adote um Município Aperte enter para avançar
2 Caro Padrinho, Esse manual tem como objetivo passar orientações sobre o seu importante papel no âmbito do Projeto Adote um Município. Esperamos que ele seja fonte para um trabalho produtivo com a ONG que você apadrinhou. Equipe Instituto de Fiscalização e Controle
3 Projeto Adote um Município (A1M) É uma iniciativa que visa incentivar a participação popular no controle da utilização dos gastos públicos, procurando conscientizar e mobilizar os cidadãos para a responsabilidade de cada um no destino das verbas gastas em seu município. A partir desse princípio, o A1M espera colaborar com o combate à corrupção no país, incentivando o surgimento de um movimento que, iniciando-se pelo interior do Brasil e por municípios menores, possa ganhar vulto e influenciar toda a nação.
4 A partir desse princípio, o A1M espera colaborar com o combate à corrupção no país, incentivando o surgimento de um movimento que, iniciando-se pelo interior do Brasil e por municípios menores, possa ganhar vulto e influenciar toda a nação.
5 Com a finalidade de melhor desenvolver o projeto, as entidades fundadoras e outras entidades parceiras criaram o Instituto de Fiscalização e Controle, que é o responsável por sua execução. Entre essas entidades estão a FENASTC Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Conta do Brasil, AUDICAIXA Associação dos Auditores Internos da Caixa Econômica Federal, A UNACON União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle, o SINDILEGIS Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União e a ANEAC Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal. Posteriormente, outras entidades como UNASUS União Nacional dos Auditores do Sistema Único de Saúde, SINDIRECEITA Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil, ANAUNI Associação Nacional dos Advogados da União e FENAPEF Federação Nacional dos Policiais Federais aderiram ao projeto.
6 O Adote um Município fornece apoio para que ONGs dos municípios brasileiros possam realizar o trabalho de controle social. Inicialmente, cidadãos voluntários interessados pelo tema são encaminhados à AMARRIBO, que orienta o trabalho de formação da ONG no município. Após esse processo inicial, a AMARRIBO indica a ONG para a "adoção", e ela passa a integrar oficialmente o projeto. Nesse momento, a ONG recebe a indicação de um padrinho, que atua como assessor e orientador do planejamento e dos trabalhos da organização. O padrinho, usualmente, é profissional ligado à área de Controle, com experiência em fiscalização de gastos públicos.
7 O papel de cada ONG As organizações que fazem parte do Projeto Adote um Município deverão ter como objetivos: I - promover o desenvolvimento humano do município; II estimular a preservação e o desenvolvimento sustentado e integrado do meio ambiente e dos recursos naturais, sobretudo recursos hídricos existentes na região e desenvolvimento do turismo local; III promover e estimular pesquisas referentes a estudos de impacto social e ambiental da região; IV criar instrumentos que viabilizem a promoção e a qualidade de vida das famílias do município; V implementar programas voltados para a cultura e a educação dos habitantes da região; VI - promover ações voltadas para a ética, inclusive na política, para a cidadania e para os direitos humanos, especialmente os da criança e do adolescente; VII estimular a preservação dos locais históricos da região, dos seus monumentos e da arquitetura de seus prédios;
8 VIII resgatar, documentar e difundir a história e as tradições do município; IX fomentar a integração social e profissional dos cidadãos; X sensibilizar a sociedade civil para os programas sociais; XI apresentar sugestões às autoridades governamentais prestadoras de serviços públicos para execução de obras que visem o bem estar social; XII celebrar convênios, contratos e acordos com organismos governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais, visando parcerias para a realização dos trabalhos desenvolvidos; XIII acompanhar o desempenho orçamentário e financeiro do município de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não se trata, portanto, de se dedicar à fiscalização pela fiscalização, mas, como meio para, em conjunto com outras atividades, atingir o desenvolvimento do município e a igualdade entre os cidadãos.
9 O papel do Padrinho A experiência do Projeto Adote um Município mostra as dificuldades que o cidadão de bem, idealista e abnegado, encontra ao querer trabalhar pela justiça e pela integridade no manuseio dos recursos públicos. O padrinho é alguém que vem somar esforços com os fracos dessa luta. É alguém que vai prestar suporte, dar ajuda, aconselhar, indicar caminhos. O projeto opta por eleger um padrinho para que as ONGs recebam atendimento personalizado, vendo nele a figura de um amigo, defensor, parceiro e cúmplice.
10 Perfil do Padrinho O padrinho de um município geralmente é um voluntário que atue em órgãos de controle de recursos públicos ou tenha conhecimento da área. É alguém que possui alguma experiência nos processos que envolvem a gestão dessas verbas. Isso não exclui esses perfis, pelo contrário, qualquer pessoa que tenha esse ideal é bemvinda, pois mesmo que não tenha conhecimento aprofundado da questão será capacitada e receberá as informações necessárias para desempenhar sua função. O padrinho não precisa necessariamente morar na cidade que adotou, E, sem precisar sair de casa, por intermédio do A1M, pode ajudar a comunidade a qual está ligado.
11 Limite da atuação do padrinho Para estabelecer os limites de sua atuação, que com certeza varia de padrinho para padrinho, é necessário fazer uma avaliação da disponibilidade de tempo para participar do trabalho. O envolvimento do padrinho será maior ou menor dependendo de seu grau de interesse e disponibilidade de tempo. O único limite que o IFC propõe é quanto ao escopo de sua atuação. No relacionamento com as ONGs, surgem questões que fogem às relacionadas com o controle dos recursos públicos. Entendemos que essas questões podem desviar tempo e outros recursos para ações que, mesmo de extrema importância, não fazem parte de nossa proposta. Se fizermos aquilo que outros podem fazer, ninguém fará aquilo para o que nós temos a melhor competência e maior conhecimento.
12 O apoio do Instituto de Fiscalização e Controle O IFC, além de estabelecer o apadrinhamento e fornecer esse manual inicialmente, está pronto a ajudar os padrinhos no que for preciso, como fornecimento de dados obtidos em pesquisas já realizadas, atualização de contatos das ONGs e informações adicionais dos municípios e suas organizações. Além disso, o IFC dispõe de assessoria jurídica, que pode ser solicitada pelo padrinho, e de assessoria de relacionamento com as ONGs. Obviamente, solicitamos a cada padrinho que só repasse para o IFC aquilo que estiver absolutamente fora de seu alcance, visto que o aumento excessivo das solicitações ao Instituto poderá levar até mesmo à inviabilização do projeto.
13 Tarefas a serem realizadas com a ONG apadrinhada Solicitar à ONG a íntegra da lei orgânica do município, para conhecimento e análise. Analisar os relatórios de atividades bimestrais enviados pelas ONGs ao IFC. Após essa análise, o padrinho deverá produzir uma avaliação do trabalho desenvolvido pela ONG, em relatório a ser encaminhado ao IFC, no qual deverão constar suas sugestões de ação, tanto para a ONG quanto para o IFC. Solicitar semestralmente, à ONG, mapeamento dos trabalhos dos conselhos municipais, incluindo nomes, funções e atividades de quem está envolvido com essa atividade dentro do município. É importante saber também se a organização possui representantes nos conselhos, E caso não tenha, instruir a ONG a indicar membros para compô-los. Esta solicitação deverá ser feita no fim dos meses de março e agosto.
14 Tarefas a serem realizadas com a ONG apadrinhada Solicitar à ONG que acompanhe os processos de licitação feitos pela prefeitura, incluindo levantamento sobre as formas que o Executivo faz publicidade desses processos. Prestar assessoria quanto a suspeita de irregularidades. Solicitar à ONG a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei de Orçamento Anual do município. Essa solicitação deve ser renovada anualmente, conforme os prazos previstos em lei para sua apresentação. Consultar a ONG acerca dessas datas, para programação da solicitação. Manter canal de comunicação aberto com a ONG, fazendo pelo menos um contato mensal, via Internet ou telefone. Visitar o município uma vez por ano as despesas serão pagas pelo IFC, no caso do padrinho não poder arcar com elas.
15 Links importantes IFC - AMARRIBO - AJUFE - ANEAC - AUDICAIXA AUDITAR CD-CIDADANIA - Contas Abertas - FENASTC - SINDILEGIS SINDIRECEITA TRANSPARÊNCIA BRASIL - UNACON UNASUS -
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