CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: COLHEITA E TRANSPORTE DE MADEIRA CURSO: Mestrado ( x ) Doutorado ( x ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: RECURSOS NATURAIS (CIÊNCIAS FLORESTAIS) NÚMERO DE CRÉDITOS: 08 CARGA HORÁRIA: 120 horas/aula NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS: 15 NÚMERO MÍNINO DE ALUNOS: 5 DOCENTE(S) RESPONSÁVEL(S): PROF..DR. PAULO TORRES FENNER DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 36 PRÁTICA: 24 TEÓRICO-PRÁTICA: 24 SEMINÁRIOS: 16 OUTRAS: 20 (estudo) OBJETIVOS DA DISCIPLINA: (Definição resumida dos objetivos). Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: - Planejar as operações de colheita e transporte de madeira; - Dimensionar sistemas, equipamentos e pessoal; - Otimizar recursos e meios de produção respeitando a capacidade do fator humano envolvido, conservando o meio ambiente; - Avaliar sistemas de colheita e transporte de madeira e adequá-los em função dos aspectos técnicos e econômicos; - Realizar estudos de viabilidade técnica e econômica de equipamentos e sistemas; - Executar o balanço energético dos sistemas. METODOLOGIA DE ENSINO (Infomar resumidamente, como será desenvolvida a aula,

2 especificando os recursos didáticos a serem empregados) - Aulas teóricas em sala de aula com a utilização de lousa, multimídia, retro-projetor, projetor de slides e vídeo. - Aulas práticas com visitas técnicas a empresas. - Exercícios téorico-práticos em sala de aula. - Elaboração e apresentação de seminários. - Elaboração de projetos de planejamento e dimensionamento de recursos para as operações de colheita e transporte de madeira. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: (Descrever os instrumentos de avaliação que serão utilizados, com os critérios para obtenção do resultado final): - Uma prova teórica, um seminário e um projeto. - A nota final será obtida pela seguinte fórmula: (Prova + Seminário + Projeto) / 3 EMENTA PROGRAMÁTICA: Introdução ao estudo da colheita e transporte de madeira, as operações da colheita e transporte de madeira, objetivos, planejamento da colheita da madeira, planejamento global das áreas de corte e da mão-de-obra, planejamento detalhado, sustentabilidade da atividade, restrições, técnicas de colheita da madeira, derrubada, ferramentas e máquinas, sistemas de extração, meios de produção e equipamentos, distância ótima de extração, sistemas de transporte, estradas florestais, sistemas de manejo, ciência do trabalho, trabalho humano, ergonomia na agricultura e floresta, elaboração de projetos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: (Descrever os assuntos a serem abordados, com as subdivisões necessárias). 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COLHEITA E TRANSPORTE DE MADEIRA: Histórico, evolução, tendências, importância econômica e energética, demanda nacional e mundial, estoques de madeira AS OPERAÇÕES DA COLHEITA E TRANSPORTE DE MADEIRA: Terminologia: corte, desgalhe, toragem, empilhamento, descascamento, extração, carregamento, transporte, descarregamento, cavaqueamento, formas de produção, racionalização, otimização, atividades, operações, sistemas OBJETIVOS: Planejamento da colheita da madeira, necessidade de máquinas e mãode-obra, mapas e planificação, racionalização. Planos de longo prazo, planos anuais. Sustentabilidade da utilização florestal RESTRIÇÕES: Geográficas, topográficas, climáticas, florestais, técnicas, econômico-

3 financeiras e ambientalistas. 2. TÉCNICAS DE COLHEITA DE MADEIRA 2.1. DERRUBADA: Sistemas: árvore inteira, fuste, toras longas, toras curtas. Escolha das árvores, direção de queda natural, derrubada direcionada. Ferramentas e máquinas. Métodos manuais, semimecanizados e mecanizados SISTEMAS DE EXTRAÇÃO: Arraste, semitransportada, transportada, flutuação. Meios de produção e equipamentos manuais, animais e mecânicos. Distância ótima de extração SISTEMAS DE TRANSPORTE: Rodoviários, ferroviários, fluviais e aéreos. Distâncias de transporte. 3. ESTRADAS FLORESTAIS: Alocação, implantação, manutenção, densidade ótima, dimensionamento da rede de estradas. 4. SISTEMAS DE MANEJO: Floresta nativa, reflorestamento, desbate, corte raso, idade de corte, usos múltiplos. 5. CIÊNCIA DO TRABALHO E ERGONOMIA NA AGRICULTURA E FLORESTA: Trabalho humano, fatores da produção, carga de trabalho, produtividade, formas de pagamento. Antropometria, fisiologia do trabalho, influências climáticas, ruído e audição, vibração mecânica, design do ambiente de trabalho, nutrição, carga de trabalho, nutrição, carga de trabalho mental, doenças ocupacionais, segurança do trabalho. 6. ELABORAÇÃO DE PROJETOS: Alocação e distribuição de recursos técnicos, físicos e financeiros, análise de sistemas, balanço energético dos sistemas, viabilidade técnicaeconômica, escolha dimensionamento de frotas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTOLA, A. Forest road construction techiniques. Universit of Helsinki, Departament of logging and utilization of forest products. Research notes n. 50, p. ANTONANGELO, A. Avaliação do sistema de informações geográficas GRASS para predição dos riscos de erosão em estradas de uso florestal f. Tese (Doutorado em Agronomia/Energia na Agricultura). Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, APUD, E.; MOBBS, I.D.; STREHLKE, B Guidelines on Ergonomic Study in Forestry. Genebra, Suiça: International Labour Office, 241 p. BOLLEHUS, E.; ANDERSEN, L. 1995: The Chainsaw. Nodebo, Dinamarca: The Danish Forestra College, 116p. CONWEY, S., 1982: Logging Practices. Principles of Timber Harvesting Systems. San Francisco, California: Miller-Freeman Publications Inc. DYKSTRA, D.P.; HEINRICH, R. 1995: FAO Model Code of Forest Harvesting Pratice. Roma: FAO, 117p. FAO, 1986: Wood Extraction with Oxen and Agricultural Tractors. FAO Forestry Paper nr. 49. Roma 92p. FAO, 1989: Small-scale Harvesting Operations of Wood and non-wood Forest Products Involving Rural People. FAO Forestry Paper nr. 87. Roma, 77 p. FAO, 1991: Forest Harvesting Training Action Programme. Roma: FAO, 63p. FAO/ECE/ILO Seminar, 1989: The training of Professional Forest Workers (Proceedings). Helsinki, Finlândia, 262 p. FENNER, P. T. Relações entre tráfego, solo e desenvolvimento florestal na colheita de

4 madeira f. Dissertação Livre Docência. Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu FENNER, P. T. Zur Entwicklung pfleglicher Holzerntesysteme in den Tropen, Auswirkungen der Befahrung auf gelbe Latosole (Xanthic Ferralsol) des Amazonasgebietes f. Tese-Universität Freiburg FENNER, P.T. Compactação de Solo In: Colheita Florestal.1 ed.viçosa-mg: Editora UFV, 2002 FENNER, P.T. Relações Entre o Tráfego, Solo e Desenvolvimento Florestal. Botucatu, SP. UNESP/FCA, 1999, v.1. p.135. GRAMMEL, R., FENNER, P.T. Effects of Logging on Forest Soil Physical Properties in Eastern Amazonia In: Forest Harvesting Bulletin, 1997, Roma. FAO, v.7. p.2 3 GRAMMEL. R.H. 1988: Holzernte und Holztransport Grundlagen. Hamburg und Berlin: Verlag Paul Parey, 242p. HAKKILA, P.; MALINOVSKI, J.R. 1992: Feasibility of Logging Mechanization in Brasilian Forest Plantations, A Comparison Between Brazil and Finland. Helsinki, Finland: Finnish Forest Research Institute, Federal University of Paraná, 68p. HASELDRUBER, F. GRIEFFENHAGEN, K. 1989: Motosseras, Mecânica e Uso. Porto Alegre: Metrópole, 136 p. KANTOLA, M.; HARSTELA, P. 1991: Handbook on Appropriate Technology for Forestry Operations in Developing Countries, Wood Transport Road Construction, Part II, Publication 19. Helsinki, Finland: FTP Forestry Training Programme, 192 p. KANTOLA, M.; VIRTANEN, K. 1986: Manual de Tecnologia Apropriada as Operações Florestais em Países em Desenvolvimento, Derrubada de Árvores e Operações de Conversão em Povoamento Florestais, Parte I. (Trad.: DOETZER, M.A.) Helsinki, Finland e Universidade Federal do Paraná: FTP Forestry Training Programme, 113p. LEITE, J. G. M. A otimização dos custos do transporte rodoviário de madeira roliça oriunda de reflorestamento. Tese (Doutorado em Ciências Florestais). Curitiba p. LOPES, E. S., MINETTI, L. J., Souza, A. P., Machado, C. C Operação e Manutenção de Motosserras - Manual Técnico. Ed Aprenda Fácil. 130p. LUFFLER, H. 1992: Arbeitseissenschaft fur Studierende der Forstwissencschaft. Munique: Lehrstuhl fur Forstliche Arbeitswissenschaft und Angewandte Informatik, 391p. MACHADO, C. C Colheita Florestal. 2 Edição. Editora UFV. 501p. MACHADO, C. C. Planejamento e controle de custos na exploração florestal. Viçosa: p. MACHADO, C. C. Sistema brasileiro de classificação de estradas florestais (SIBRACEF): Desenvolvimento e relação com o meio de transporte florestal rodoviário. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, p. (Doutorado em Ciência Florestal) Universidade Federal do Paraná, MACHADO, C. C., CASTRO, P. S. Exploração florestal (IV Parte). Viçosa p. MACHADO, C. C., LOPES, E. S., BIRRO, M. H. B., Elementos Básicos do Transporte Florestal Rodoviário.Editora UFV. 167p. MACHADO, C. C., MALINOVSKI, J. R. Rede viária florestal. Curitiba p. MACHADO, C. C.; LOPES, E. S.; BIRRO, M. H. B. Elementos básicos do transporte rodoviário. Viçosa: Universidade Federal Viçosa, p. MALINOVSKI, J. R.; PERDONCINI, W. C. Estradas florestais. Iratí: p. MALINOVSKI, R. A.; MALINOVSKI, J. R. Evolução dos sistemas de colheita de Pinus na região sul do Brasil. Curitiba: p. NUTTO, L., WATZLAWICK, L. F., GRAMMEL, R., FENNER, P. T. O mercado internacional de CO2: o impacto das florestas naturais e das plantações In: As florestas e o carbono

5 ed.curitiba: Imprensa Universitária da UFPR, SILVA, J.R., CATANEO, A., FENNER, P.T. Desempenho de Máquinas Florestais de Colheita: Feller-Buncher In: XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 2002, Salvador. CONBEA Jaboticabal: SBEA, SILVA, J.R., FENNER, P.T., MOUTINHO, F.Q., ROCHA, R.R. Desempenho de máquinas florestais de colheita: forwarder In: XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 2002, Salvador. CONBEA Jaboticabal: SBEA, STAAF, K.A.G.; WIKSTEN, N.A. 1984: Tree Harvesting Techniques. Dordrecht, The Netherland: Matinus Nijhoff Publishers, 371 p. DOCENTE RESPONSÁVEL: PROF. DR. Paulo Torres Fenner Aprovação: Conselho de Departamento Data: Chefe: Conselho do Programa Data: Coordenador: