Ecoeficiência e Responsabilidade Social. Fabio Feldmann Julho de 2010

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1 Ecoeficiência e Responsabilidade Social Corporativa Fabio Feldmann Julho de 2010

2 Evolução da Consciência Ambiental Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, Estocolmo: tomada de consciência mundial: um único planeta; escassez dos recursos naturais; limitação da absorção de poluição; posição brasileira: A pior poluição é a miséria.

3 Consciência ambiental 1987 Relatório Nosso Futuro Comum: avaliação do resultado dos 15 anos de Estocolmo (Comissão Brundtland); Conceito de Desenvolvimento Sustentável: Desenvolvimento que permite o atendimento das necessidades das presentes gerações sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações.

4 Consciência ambiental 1992: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio de Janeiro (RIO 92): Adoção do conceito de desenvolvimento sustentável Produtos formais: Agenda 21 Convenção da Diversidade Biológica Convenção sobre Mudança do Clima/ Protocolo de Quioto

5 Consciência ambiental A Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Joanesburgo (Rio+10); Objetivos: Os chefes de Estado e do Governo dos países membros das Nações Unidas se reuniram para avaliar o cumprimento dos acordos firmados na ECO 92 e delinear metas concretas para o efetivo cumprimento dos mesmos. Resultados: Indefinição no estabelecimento de metas concretas para a implementação da Agenda 21, causando frustração generalizada entre as delegações, tanto para os Governos, quanto para a sociedade civil.

6 Aquecimento Global As mudanças climáticas podem ser caracterizadas pelo aquecimento global que se verifica na Terra, que ocorre devido ao aumento indiscriminado das emissões de gases causadores do Efeito Estufa.

7 Aquecimento Global O Efeito Estufa é um Fenômeno natural gerado por gases causadores de efeito estufa (GEE), os quais absorvem luz infravermelha térmica que deveria ser direcionada ao espaço, aquecendo a atmosfera e garantindo a vida no planeta. O Efeito Estufa Intensificado, contudo, causado pelo aumento das concentrações de GEE altera as condições de temperatura naturais, sendo prejudicial à fauna e à flora terrestres.

8 Gases de Efeito Estufa Contribuição relativa dos gases provenientes das atividades antrópicas ao efeito estufa: Dióxido de Carbono CO2 Metano CH4 Clorofluorcarbonos (CFCs - artificial) Óxido Nitroso NOx Ozônio (O3)

9

10 Principais Causas do Efeito Estufa Queima de carvão, petróleo e gás natural pela indústria e sistemas de transporte, que causam grande emissão de gás carbônico; Destruição das florestas e diferentes tipos de vegetação e mudanças no padrão de uso do solo; Criação de gado, que pode causar a emissão do gás metano, um dos principais gases do efeito estufa.

11 Concentração de CO 2 na atmosfera

12 Evidências das Mudanças Segundo o IPCC: Climáticas Globais As temperaturas mundiais elevaram-se em torno de 0,6 o C no curso do século XX; Cobertura de neve diminuiu cerca de 10% depois do final da década de 1960 nas médias e altas latitudes do Hemisfério Norte; Fonte: IPCC

13 Exemplos de incidentes climáticos graves possivelmente relacionados às mudanças climáticas globais: Katrina e Rita nos EUA, Catarina em Santa Catarina, as enchentes em São Paulo em maio de 2005 e os deslizamentos em Angra dos Reis (RJ) Seca na Amazônia? Aumento do nível do mar: Elevação média do nível do mar de 9 à 88 cm até o ano 2100; Inundação de zonas costeiras e ilhas; Agravamento das erosões costeiras; A água salgada poderá invadir as reservas costeiras de água doce; Ecossistemas costeiros e oceânicos serão ameaçados;

14 Recursos Hídricos A modificação dos padrões de precipitação afetam os suprimentos de água; Evaporações serão mais abundantes; Enchentes. Saúde As doenças propagadas por vetores associados à alteração de temperatura, como dengue e malária, por exemplo, poderão ter sua incidência potencializada. Fonte: IPCC

15 Agricultura Maiores temperaturas influenciarão os padrões de produção; A umidade dos solos será afetada pela mudança do regime de chuvas; A produtividade das pradarias e pastagens será altamente afetada. Biodiversidade Diversidade biológica altamente ameaçada pela mudança do clima extinção de diversas espécies; Desertos e ecossistemas áridos tendem a apresentar condições mais extremas; Regiões montanhosas serão submetidas a um considerável stress devido às atividades humanas. Fonte: IPCC

16 Aquecimento Global: COP 16 (México): necessidade de um acordo internacional que substitua o Protocolo de Quioto e que objetive a estabilização do aumento da temperatura em 2ºC; Brasil: quinto maior emissor de gases efeito estufa (GEE) em função de mudanças de uso do solo (desmatamento).

17 Sustentabilidade Desenvolvimento sustentável Deve atender às necessidades e aspirações do presente sem comprometer a possibilidade de atendê-las no futuro. Prevê a superação da pobreza e o respeito aos limites ecológicos aliados ao aumento do crescimento econômico, como condições para se alcançar um padrão de sustentabilidade em nível mundial. Comissão de Brundtland 1987

18 Social Qualidade de vida das pessoas Economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Ambiental Preservação dos bens naturais Econômica Justiça social na distribuição dos bens

19 Sustentabilidade Conceitos importantes: cidadania planetária visão holística engajamento de todos os atores sociais acesso à informação participação poluidor-pagador responsabilidade pós-consumo

20 Desenvolvimento Sustentável Atores sociais: Empresas ONGs e Movimentos Sociais Mídia Consumidor Governo Agências multilaterais

21 Fonte: Multi-Stakeholder Processes for Governance and Sustainability, EarthScan Stakeholders São os interessados (favorável ou desfavoravelmente) em determinadas decisões ou ações. Apresentam-se como indivíduos ou representantes de um grupo, incluindo: as partes que influenciam na decisão, as que podem vir a influenciar, as que podem ser atingidas por tal decisão.

22 Fonte: WebSite SustAinability Who are Stakeholders Quem são os Stakeholders Organizações Internacionais MELHORES PRÁTICAS Comunidade LICENÇA PARA OPERAR Funcionários PRODUTIVIDADE ONGs Organização Governo REPUTAÇÃO Indústria Consumidores Investidores NORMAS DEMANDA CAPITAL

23 Sustentabilidade Índices de Sustentabilidade Indicam uma maior valorização das empresas que internalizam problemas sociais e ambientais, buscando a sustentabilidade, em relação a outras que não trabalham com tais responsabilidades.

24 Sustentabilidade 1999 Dow Jones Sustainability Index: A Dow Jones lança o primeiro índice de sustentabilidade das empresas, destinado a se tornar uma ferramenta útil aos investidores que buscam empresas lucrativas, as quais adotam princípios de desenvolvimento sustentável.

25 Sustentabilidade 2005 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE: É lançado o Índice de Sustentabilidade Empresarial na Bovespa, sinalizando que, a partir deste momento, a questão da sustentabilidade será cada vez mais importante no mercado. Para fazer parte do índice, as empresas devem preencher um questionário que aborda questões sociais, ambientais, econômicas e de governança.

26 Sustentabilidade 2000 Global Compact Iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a promoção de valores fundamentais nas áreas de DIREITOS HUMANOS, TRABALHO, MEIO AMBIENTE e ANTI-CORRUPÇÃO.

27 Responsabilidade empresarial: Sistema de Gestão Ambiental; Certificações e Rótulos Ambientais; Relatórios de Sustentabilidade - GRI; Mecanismo de Ecoeficiência; Produção Mais Limpa (P+L); Análise de Ciclo de Vida do produto.

28 Relatórios de sustentabilidade Conceito: Instrumento que visa dar maior transparência às atividades empresariais, ampliando o diálogo de uma organização com a sociedade, a fim de prestar contas dos impactos de sua atuação nas áreas social e ambiental. Modelo: GRI Global Reporting Initiative

29 Com a agenda do desenvolvimento sustentável crescendo e a elaboração de mais relatórios sociais e ambientais, as análises socioambientais foram integradas nas avaliações mais amplas de governança corporativa Em termos financeiros, isso significa que empresas com forte atuação socioambiental têm melhor performance econômica, ou, no mínimo, mais estáveis. Têm também menores riscos operacionais ou perdas no valor da marca. FONTE: Governance and risk, 2004

30 Desempenho Organizacional Total No Relatório de Sustentabilidade, as Organizações relatam o progresso de seu desempenho não somente para realizações econômicas, mas para a proteção ambiental e também para o bem estar social. Organizações passam a dirigir suas práticas no sentido da GOVERNANÇA SUSTENTÁVEL, incluindo em sua avaliação questões como GLOBALIZAÇÃO e DESIGUALDADE ECONÔMICA-SOCIAL na sua gestão. Fonte: Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade 2002

31 A estrutura do Relatório de Sustentabilidade foi desenvolvida para obter, como resultado, o que é atualmente a abordagem mais adotada para a definição de Sustentabilidade. A Sustentabilidade só pode ser alcançada através de um equilíbrio nas complexas relações entre as necessidades econômicas, ambientais e sociais, não comprometendo o desenvolvimento futuro. Fonte: Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade 2002

32 - Construção do diálogo entre stakeholders:» Investidores e Clientes» Fornecedores e Ativistas» Funcionários - Sinalização de oportunidades e desafios econômicos, sociais e ambientais das empresas. - Integração de funções tipicamente isoladas nas empresas. Ex: Finanças, Pesquisa e Marketing. - Avaliação do capital humano, natural e social da empresa. Fonte: Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade 2002

33 O que é o GRI? Iniciativa Conjunta: ONG - Coalition for Environmentally Responsible Economies - CERES E Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA

34 CERES Coalizão americana formada por: - Ambientalistas, - Investidores, - Conselheiros e Analistas, - Grupos de Advogados Trabalhando em conjunto por um Futuro Sustentável. MISSÃO : Promover uma Responsabilidade Corporativa Ambiental através do apoio às Empresas para um Comprometimento aos Relatórios de Meio Ambiente através do GRI.

35 PNUMA Programa para o Meio ambiente das Nações Unidas que integra o Desenvolvimento Econômico ao Bem estar Social: Desenvolvimento Sustentável MISSÃO : Conduzir e alertar a preocupação ao Meio Ambiente, inspirando, informando e dando às Nações e aos indivíduos instrumentos de melhoria da Qualidade de vida para as gerações futuras.

36 - Principal Proposta DESENVOLVER e DISSEMINAR globalmente DIRETRIZES para a elaboração de relatórios de sustentabilidade (Sustainability Reporting Guidelines) Global Reporting Initiative (GRI) Processo internacional com a participação de diversos Stakeholders - Finalidade - Uso voluntário por organizações que queiram relatar as dimensões econômicas, sociais e ambientais de suas atividades, produtos e serviços.

37 Abordagem do GRI O GRI reconhece que o sucesso no desenvolvimento de Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade é resultado de um Processo Global Transparente e Consensual que envolve diversos stakeholders em torno do mundo. Ao longo desse processo, o GRI constituiu uma rede de mais de stakeholders individuais, incluindo peritos de todos os grupos chaves de stakeholders.

38 Compromisso de Independência do GRI O GRI, enquanto Organização independente, adiciona muito valor às suas Diretrizes, por se tratar de: - Organização neutra, - Constituída em rede, - Facilitadora ao desenvolvimento de Relatórios, - O GRI NÃO verifica os Relatórios publicados, - Incentiva apenas a construção de um processo Digno e Transparente.

39 Flexibilidade e Adaptação no Uso das Diretrizes A quem se destina as DIRETRIZES do GRI : SETOR PRIVADO, GOVERNO e ONGs Nas Diretrizes 2002, o GRI introduziu o conceito In Accordance, permitindo a distinção entre o uso informal das diretrizes contra a cobertura mais sistemática, transparente e integrada, adotada por algumas Organizações.

40 A implantação de uma iniciativa como o GRI representa um processo de mudança cultural interno à empresa com repercussões importantes, cujas manifestações se dão ao longo do tempo, com benefícios tanto mais concretos quanto for a adesão dos responsáveis por todas as áreas da empresa. É um processo que requer basicamente o engajamento da Diretoria da empresa, que, ao sinalizar aos demais stakeholders internos a sua decisão, estará liderando a iniciativa e, deste modo, assegurando as condições necessárias para que o processo seja bem sucedido.

41 O GRI, como iniciativa voluntária, procura fornecer uma estrutura global para a promoção do crescimento Sustentável e da Cidadania, através de lideranças Corporativas Comprometidas e Inovadoras além de uma compreensão global de boas Práticas. O GRI foi o único documento citado duas vezes no Plano de Implementação da África do Sul, Rio+10, Adquiriu mundialmente uma representatividade que vai muito além de uma proposta de integração da dimensão econômica, social e ambiental, tornando-se um balizamento ético às futuras gerações. O GRI é adotado obrigatoriamente na África do Sul.

42 Diretrizes GRI Constituem um arcabouço para a elaboração de relatórios sobre o desempenho Econômico, Ambiental e Social de Organizações Representam o ALICERCE em que todos os documentos restantes são baseados. ÍNDICE NUCLEAR das questões relevantes a todas as organizações, não importando seu tamanho, setor ou posição.

43 Todas as organizações que procuram relatar suas atividades usando a perspectiva do GRI devem usar as DIRETRIZES como apoio. Contribuem para que as Organizações assumam uma VISÃO COMPLETA e EQUILIBRADA de seu desempenho. Contribuem no ENGAJAMENTO dos stakeholders. Contribuem no estabelecimento de PADRÕES DE REFERÊNCIA.

44 Princípios para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade Parte fundamental da estrutura proposta pelo GRI Fornecem importante referência para que o usuário interprete e avalie as decisões da Organização em relação à elaboração do Relatório. Relatam suas melhorias nos aspectos econômicos, ambientais e sociais de seu desempenho.

45 Mineração e Sustentabilidade Os desafios da mineração no contexto do desenvolvimento sustentável Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo (RIO + 10): Líderes do setor da indústria de mineração viram a necessidade de inserir o tema na COP de 2002

46 Capítulo IV, Parágrafo 46 do Plano de Aplicação das Decisões da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, Joanesburgo,2002 A mineração, os minerais e os metais são importantes para o desenvolvimento economico e social de muitos países. Os minerais são essenciais para a vida moderna. Melhorar a contribuição da mineração, dos minerais e dos metais com o desenvolvimento sustentável inclui ações de todos os níveis para:

47 a) esforços de apoio para enfrentar os impactos ambientais, econômicos, sociais e sobre a saúde, os benefícios da mineração durante seu ciclo de vida, incluindo trabalhadores, saúde e segurança; usar uma série de associações, promovendo atividades existentes no nível nacional e internacional entre Governos interessados, organizações intergovernamentais, companhias mineradoras, trabalhadores e outros atores para promover a transparência e responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável da mineração e mineirais,

48 b) melhorar a participação de atores, incluindo comunidades indígenas e mulheres, para que tenham um papel ativo no desenvolvimento da mineração durante os ciclos de vida de sua operação, incluindo o fechamento posterior com fins de reabilitação, de acordo com as normas nacionais e levando em conta os significativos impactos transfronteiriços;

49 c) fomentar as práticas minerais sustentáveis através do fornecimento de apoio financeiro, técnico e de capacitação para a mineração e processamento de minerais, incluindo mineração em pequena escala e, quando possível e apropriado, melhorar o processamento do valor acrescentado, atualizar a informação científica e tecnológica e recuperar sítios degradados

50 Joannesburgo 2002 mudanças dos padrões insustentáveis Mudanças fundamentais nos modos de produção e consumo, segundo os princípios da RIO 92, Estimular o desenvolvimento social e econômico, bem como reduzir a degradação, poluição e os resíduos gerados, O compromisso firmado recomenda a redução da geração de resíduos e a maximização da reutilização

51 Joannesburgo 2002 mudanças dos padrões insustentáveis O documento renova o compromisso estabelecido na Agenda 21 para o manejo adequado de produtos químicos por todo o seu ciclo de vida, utilizando métodos e procedimentos científicos de análise de risco e de manejo, levando em conta o princípio da precaução.

52 Mineração sustentável 1 - Recuperação simultânea à extração; 2 - Disposição adequada de rejeitos; 3 - Recobrimento da pilha de rejeitos com solo para possibilitar a cobertura vegetal; 4 - Sistemas de drenagem pluvial para evitar o carreamento de sedimentos; 5 - Compensação pela degradação: implantação de florestas em áreas de significância ambiental. Fonte: IEMA

53 Licenciamento RESOLUÇÃO CONAMA Nº 009 de 06 de dezembro de 1990 Art 1º - A realização da pesquisa mineral quando envolver o emprego de guia de utilização, fica sujeita ao licenciamento ambiental pelo órgão competente. Parágrafo Único - O empreendedor deverá requerer ao órgão ambiental competente a licença de operação para pesquisa mineral, nos casos previstos no caput deste artigo, apresentando o plano de pesquisa mineral, com a avaliação do impacto ambiental e as medidas mitigadoras a serem adotadas.

54 Licenças ambientais e suas implicações Para cada etapa do processo de licenciamento Para cada etapa do processo de licenciamento ambiental, é necessária a licença adequada: no planejamento de um empreendimento ou de uma atividade, a licença prévia (LP); na construção da obra, a licença de instalação (LI) e na operação ou funcionamento, a licença de operação (LO).

55 Licença prévia LP - Para as atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental, a concessão da licença prévia dependerá de aprovação de estudo prévio de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), onde são levantados os seguinte pontos: os impactos ambientais e sociais prováveis do empreendimento; a magnitude e a abrangência de tais impactos; as medidas que, uma vez implementadas, serão capazes de eliminar ou atenuar os impactos; FONTE: Cartilha de licenciamento TCU

56 Além disso, são ouvidos órgãos ambientais e entidades setoriais, em cuja área de atuação se situa o empreendimento; são discutidos com a comunidade, caso haja audiência pública, os impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras e compensatórias; e é tomada a decisão a respeito da viabilidade ambiental do empreendimento, levando-se em conta sua localização e seus prováveis impactos, em confronto com as medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais. FONTE: Cartilha de licenciamento TCU

57 Licença de instalação Deve ser solicitada junto ao órgão ambiental, o qual verificará se o empreendimento é viável ambientalmente. Para conceder essa licença, o órgão ambiental terá que ter: autorizado o empreendedor a iniciar as obras; concordado com as especificações constantes dos planos, programas e projetos ambientais, seus detalhamentos e respectivos cronogramas de implementação; FONTE: Cartilha de licenciamento TCU

58 verificado o atendimento das condicionantes determinadas na licença prévia; estabelecido medidas de controle ambiental, com vistas a garantir que a fase de implantação do empreendimento obedecerá aos padrões de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos; fixado as condicionantes da licença de instalação (medidas mitigadoras e/ou compensatórias). FONTE: Cartilha de licenciamento TCU

59 Licença de operação Autoriza o solicitante a iniciar suas atividades. A licença de operação possui três características básicas: 1. é concedida após a verificação, pelo órgão ambiental, do efetivo cumprimento das condicionantes estabelecidas nas licenças anteriores (prévia e de instalação); 2. contém as medidas de controle ambiental (padrões ambientais) que servirão de limite para o funcionamento do empreendimento ou atividade; e 3. especifica as condicionantes determinadas para a operação do empreendimento, cujo cumprimento é obrigatório, sob pena de suspensão ou cancelamento da operação. FONTE: Cartilha de licenciamento TCU

60 Licenciamento Ambiental A maior dificuldade dos empresários está na obtenção das licenças ambientais; No Espírito Santo, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) é o responsável pela emissão das licenças; O IEMA, Segundo Aladim Fernando Cerqueira, Diretorpresidente em exercício do IEMA, através da ampliação de técnicos e de parceria com o Departamento nacional de Produção Mineral (DNPM), está agilizando os processos de licenciamento ambiental.

61 Licenciamento Ambiental O licenciamento do setor de rochas ornamentais enfrenta dificuldade: grande burocracia Irregularidade de cerca de 60% segundo DPRN

62 Resíduos sólidos As rochas ornamentais compreendem os mármores, os granitos e pedras como as ardósias, arenitos, basaltos, gnaisses e quartzitos. Após a extração nas pedreiras, as rochas são beneficiadas em serrarias e marmorarias. Os processos de extração e de beneficiamento das rochas ornamentais geram uma quantidade expressivas de resíduos. Estes, em sua maior parte, são destinados de forma inadequada, oferecendo riscos de contaminação ao solo e aos recursos hídricos.

63 Resíduos sólidos A etapa de beneficiamento gera um significativo volume de resíduos, que necessita de gerenciamento adequado; O gerenciamento deve vir desde o acondicionamento até a destinação final; Um dos resíduos gerados no processo de industrialização do mármore e granito tem alta concentração de cal e ferro, que, em contato com o lençol freático, pode trazer danos à saúde da população.

64 Resíduos sólidos Com a crescente preocupação com o meio ambiente, foram criadas Centrais de Tratamento de Resíduos; Nestas centrais, os resíduos gerados são acondicionados em locais especialmente preparados, que impedem a infiltração das substâncias para o solo, evitando a contaminação dos lençóis freáticos e mananciais.

65 Referências Bibliográficas Cartilha de licenciamento ambiental TCU disponível em junho/ DF Comissão de Brundtland 1987 Global Reporting Initiative (GRI) - diretrizes Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) Plano de ação de Joanesburgo, disponível em junho/2010: planfinal.htm Relatórios do IPCC Relatório Stern RESOLUÇÃO CONAMA Nº 009 de 06 de dezembro de 1990.

66 Muito Obrigado Fabio Feldmann

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