DECLARAÇÃO DA PRAIA: MEMORANDO DOS JUÍZES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE POLÍTICAS DE DROGAS E DIREITOS HUMANOS

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1 DECLARAÇÃO DA PRAIA: MEMORANDO DOS JUÍZES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE POLÍTICAS DE DROGAS E DIREITOS HUMANOS Os juízes representantes dos vários países de língua oficial portuguesa e que integram a União Internacional dos Juízes de Língua Portuguesa (UIJLP), reunidos nesta 1.ª Conferência Internacional sobre Políticas de Drogas nos PALOP, conscientes do papel que desempenha a actividade judicial no tratamento e resolução dos problemas ligados com as drogas, em todas as suas vertentes, apresentam as seguintes considerações e recomendações que, na sua opinião, podem vir a influenciar positivamente o desenho e a execução das políticas públicas em matéria de drogas e direitos humanos: 1. O fenómeno da droga é um problema que perdura na sua complexidade e amplitude, abrangendo diversas dimensões da vida social, económica e política, pelo que se impõe uma cooperação, em situação de paridade, dos poderes públicos, de forma a permitir encontrar as melhores soluções no âmbito das políticas das drogas. Essas soluções não podem deixar de passar pela compreensão das várias experiências adquiridas, pela salvaguarda dos direitos humanos e pelos ensinamentos do saber científico acumulado. 2. Os direitos humanos não podem deixar de constituir, hoje, no seu conjunto, uma pedra de toque de todas as ordens jurídicas em democracia e um referencial para apurar do grau de consistência e de integridade dos regimes políticos nacionais e das instituições que os suportam, o que não pode deixar de acontecer nos países e territórios autónomos de língua oficial portuguesa, em qualquer das suas vertentes e por maioria de razão na prática dos tribunais. 3. Nesta matéria existe unanimidade no que respeita aos instrumentos jurídicos internacionais de direitos humanos e aos princípios jurídicos aplicáveis, devendo a legislação ser sempre confrontada, na sua interpretação e execução, com os princípios da prevenção, da humanização da resposta, da redução dos danos, da proporcionalidade e da mínima lesão e ofensividade e da legalidade da lei penal, os quais não se podem deixar de impor a todos os países da lusofonia que foram seus signatários. 1

2 4. A construção e a avaliação das políticas públicas e da legislação em matéria de drogas tem de estar particularmente atenta às questões económicas e à evolução dos chamados mercados da droga ilícita, reconhecendo-se que as soluções mais sustentadas se baseiam sempre num particular conhecimento e compreensão das questões da geo-política, da globalização, das realidades regionais e do desenvolvimento humano, económico e social. 5. A avaliação do impacto das politicas e das leis em matéria das drogas é uma tarefa que não se pode confinar à lei produzida mas também à lei na sua aplicação, com a análise do impacto do direito de origem legal produzido (legislado e aplicado), o que obriga à intervenção dos diversos actores e entre eles os juízes que têm a tarefa de proceder à conformação e aplicação do próprio direito. 6. Por outro lado, nesta ponderação prática e actuante, não se deve descurar que o acesso aos tribunais e a disponibilidade dos mecanismos processuais e judiciais adequados à efectivação dos direitos se constituem, eles próprios, num direito essencial no catálogo dos direitos humanos e um referencial legitimador e fundamentador da natureza imparcial e independente dos tribunais. 7. Constituindo a lusofonia, não obstante o muito que a une, um espaço de grande heterogeneidade geográfica, económica, social e política, torna-se inevitável um acréscimo de divulgação e tratamento dos elementos informativos e documentais sobre cada uma das realidades nacionais deste espaço, tanto ao nível do fenómeno do tráfico e do consumo de estupefacientes, como ao nível da legislação, da casuística dos tribunais e da litigância que tenham a ver com mesma matéria. 8. Essa informação não pode descurar uma actualização dos dados inerentes às políticas públicas de prevenção e de resposta ao tráfico de droga, da prevenção e tratamento do fenómeno do consumo do álcool e dos estupefacientes e, também, dos novos desenvolvimentos dos fenómenos de comércio e consumo das drogas. 9. Impõe-se, por isso, que essa rede de informação e cooperação seja constituída como uma plataforma permanente e actualizada, não esquecendo a dimensão internacional e a globalização do problema das drogas. 2

3 10. De forma a obter um nível mais aprofundado de comparação e de aperfeiçoamento das práticas nas várias realidades nacionais, sobretudo ao nível da actividade dos tribunais, é aconselhável um trabalho de particular cuidado no tratamento das expressões e de tradução dos conceitos, de forma a beneficiar a utilização de um léxico e de uma linguagem comuns, facilmente apreensíveis, em torno do fenómeno das drogas. 11. O desenho actual sobre as políticas da droga, nas várias realidades nacionais dos países de língua oficial portuguesa, evidencia uma grande diversidade no planeamento e execução das respectivas políticas públicas, sendo urgente colmatar as deficiências existentes, pois nas experiências onde isso acontece resulta necessariamente afectado o papel dos tribunais na resolução dos casos que lhes são apresentados e que retratam as diversas vertentes do fenómeno das drogas. 12. O tratamento legal dos casos que envolvam o fenómeno das drogas, em todas as suas expressões, impõe uma especial qualificação dos profissionais a quem incumbe essa tarefa, mormente os juízes, tendo as instituições formativas respectivas que disponibilizar as acções formativas interdisciplinares consideradas mais convenientes e que não descurem o carácter plural das abordagens que aqui se impõem. 13. A resposta do sistema legal não pode deixar de distinguir situações de acordo com os princípios da proporcionalidade e da humanização na resposta judicial, e de oferecer vias diferenciadas e alternativas de prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social, conforme a gravidade e a natureza das situações, e na graduação dos casos de tráfico e do consumo de estupefacientes. 14. Esta mesma resposta impõe também que as soluções de cada caso não possam deixar de ter em conta o ambiente social e natural da pessoa em causa, salvaguardando ao máximo o papel de instituições sociais fundamentais como a família, no seu papel integrador e de coesão humana. 15. A actividade dos tribunais, neste domínio, tem de ser também particularmente sensível aos problemas sociais e de saúde associados ao consumo e utilização das drogas (exclusão social, criminalidade conexa, empobrecimento, HIV/SIDA (AIDS), Tuberculose, Hepatites, doenças neu- 3

4 rológicas), e às dinâmicas do tráfico e do consumo (por exemplo, as novas drogas químicas), beneficiando da cooperação estreita com as estruturas nacionais implementadas de cariz especializado que actuem neste domínio. 16. A diversidade dos âmbitos aqui salientados acerca do problema das drogas revela a necessidade de criar ou melhorar os mecanismos de articulação entre a sociedade civil e os departamentos públicos envolvidos, como a justiça, a segurança e a saúde, fazendo partilhar a informação que habilite todos os intervenientes a ponderar a sua actividade e as suas decisões da forma mais qualificada e eficaz. Em face dos considerandos e das recomendações anteriores, os juízes aqui representados assumem o compromisso de actuar de acordo com os princípios que devem nortear a prevenção e o tratamento adequado do flagelo das drogas, e de proceder em conformidade com os objectivos seguintes:. constituição a breve trecho de um grupo de trabalho no âmbito da União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa para análise, troca de experiências e discussão dos problemas das drogas, sobretudo no que respeita ao desenho e conformação das políticas públicas nesta área e no âmbito da actividade dos tribunais;. elaboração de documentos que possam reunir os procedimentos correctos e equitativos, as boas práticas e a jurisprudência, que podem ser uniformizados ou homogeneizados nesta matéria;. reflectir sobre a viabilidade de um sistema de registo e de monitorização ao nível dos tribunais de cada Estado nesta matéria das drogas; e. instituição de uma agenda UIJLP em matéria de políticas de drogas e direitos humanos, com vista a obter e monitorizar o seu nível de garantia e de protecção pelos tribunais no espaço da lusofonia, avaliando do respectivo impacto legislativo e jurisprudencial. Praia, 16 de Janeiro de 2014 Associação Sindical dos Magistrados Judiciais de Angola 4

5 Associação dos Magistrados Brasileiros Associação dos Magistrados de Cabo Verde Associação Sindical de Magistrados Judiciais da Guiné-Bissau Associação Moçambicana de Juízes Associação Sindical dos Juízes Portugueses Associação Sindical dos Magistrados Judiciais de São Tomé e Príncipe 5

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