Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 353 milhões no 4T12

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 353 milhões no 4T12"

Transcrição

1 Release de Resultados 4T12 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 353 milhões no 4T12 São Paulo, 04 de março de A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA (Código: ENBR3) apresenta hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2012 (4T12). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. Econômico- Financeiro (R$ mil) Indicadores 4T12 4T11 Var. 3T12 Var Var. Receita Operacional Líquida (1) ,8% ,6% ,2% Gastos Não-Gerenciáveis ( ) ( ) 80,7% ( ) 35,4% ( ) ( ) 43,1% Margem Bruta (1) ,5% ,3% ,1% Gastos Gerenciáveis (2) (83.166) ( ) -66,9% ( ) -64,8% ( ) ( ) -16,1% EBITDA (3) ,9% ,2% ,6% Lucro Líquido ,2% ,3% ,4% Capex ,4% ,8% ,9% Dívida Líquida ,5% ,3% ,5% Evolução do Mercado (GWh) Total Energia Distribuída ,5% ,5% ,5% Total Energia Vendida- Geração ,6% ,3% ,7% Total Energia Comercializada ,7% ,7% ,7% (1) Exclui receita de construção. (2) Exclui depreciação, amortização e custo de construção. (3) EBITDA = lucro antes de impostos, resultados financeiros, depreciação e amortização. Destaques Receita líquida consolidada, excluindo receita de construção, alcançou R$ 1.894,0 milhões no 4T12, 39,8% acima do 4T11; Gastos Não Gerenciáveis: R$ 1.457,8 milhões no 4T12, com aumento de 80,7% em relação ao 4T11, em função da compra de energia para recomposição de lastro para a UTE Pecém I, além do aumento do PLD e do despacho térmico; Constituição de R$ 56,7 milhões de Ativos Regulatórios nas distribuidoras da EDP; Gastos Gerenciáveis (sem depreciação, amortização e custo de construção): R$ 83,2 milhões no 4T12, com redução de 66,9% em relação ao 4T11, reflexo da efetivação da venda da Evrecy, acordo judicial com a Ampla e do valor novo de reposição das distribuidoras. Excluindo esse efeito, os gastos gerenciáveis seriam de R$ 253,0 milhões; EBITDA: R$ 353,0 milhões no 4T12, com aumento de 18,9% em relação ao do 4T11. Considerando os ajustes de saldo regulatório, provisão das receitas de ultrapassagem e eventos não recorrentes, o EBITDA seria de R$ 265,0 milhões no 4T12. Resultado Financeiro: R$ 57,6 milhões, com redução de 27,1% em relação ao 4T11; Lucro líquido: R$ 150,7 milhões no 4T12, aumento de 84,2% comparado a 4T11. Considerando os ajustes de saldo regulatório, provisão das receitas de ultrapassagem e eventos não recorrentes, o Lucro Líquido seria de R$ 90,8 milhões no 4T12; Dívida Líquida/EBITDA: 2,8X em dezembro/2012; Evento do período: Em 01 de Dezembro de 2012, a Unidade I da UTE Pecém I entrou em operação comercial; Evento subsequente: Em 20 de fevereiro de 2013, a Unidade II da UTE Pecém I sincronizou com o SIN; Evento subsequente: Em 07 de Janeiro de 2013 a EDP Energias do Brasil passou a integrar o índice Bovespa com participação de 0,645%; Dividendos: O Conselho de Administração levará para aprovação em Assembleia Geral Ordinária o pagamento de proventos no valor de R$ 370,2 milhões, correspondente a R$ 0,78 por ação; Desdobramento Total de ações Ações em tesouraria Free float (31/12/2012) Valor de mercado (31/12/2012) Antes (49%) RS milhões Depois ações (49%) R$ milhões Teleconferência com Webcast em 05/03/2013 Dados para conexão: Português/Inglês: 15h Brasil: +55 (11) EUA: +1 (855) Outros: +1 (786)

2 Índice 1. Eventos do Período 3 2. Desempenho Econômico-Financeiro Receita Operacional Líquida Deduções à Receita Operacional Gastos Operacionais Gastos Não-Gerenciáveis Gastos Gerenciáveis EBITDA Resultado Financeiro Lucro Líquido Endividamento Investimentos Desempenho por Área de Negócios Geração Distribuição Comercialização Mercado de Capitais Desempenho das Ações Capital Social Remuneração dos Acionistas Eventos Subsequentes 29 ANEXOS 31

3 1. Eventos do Período Revisão e Reajuste Tarifários da EDP Bandeirante Conforme comunicado ao mercado publicado em 02 de outubro de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reposicionamento tarifário de 2011 da Bandeirante Energia S.A., referente ao Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária Periódica. O reposicionamento tarifário foi de -1,85%. Considerando-se os ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da EDP Bandeirante, associados à recuperação relativa a períodos anteriores a outubro de 2011, o efeito médio aos consumidores cativos foi de -2,25%. De acordo com o comunicado ao mercado em 16 de outubro de 2012, a ANEEL aprovou o reajuste tarifário anual de 2012 da Bandeirante Energia S.A. aplicado a partir de 23 de outubro de O reajuste tarifário foi de 11,45%. Em relação à tarifa praticada na época, homologada no reajuste tarifário anual de 2010, o efeito médio percebido pelos consumidores cativos, já considerando a revisão tarifária de 2011 e o reajuste tarifário de 2012, foi de 7,29%. O ajuste financeiro relativo à postergação da Revisão Tarifária Periódica de 2011 da EDP Bandeirante, no valor total de R$ 78 milhões, foi divido em três parcelas anuais, estando incluída a primeira nesse reajuste e as demais nos reajustes subsequentes. Captação Crédito Rural Escelsa Em 04 de outubro de 2012, a EDP Escelsa assinou contrato de Cédula de Crédito Bancário - CCB com o Banco do Brasil no valor de R$ 90 milhões, liberados integralmente em 09 de outubro de Sobre o valor do empréstimo incidem juros à razão de 98,5% do CDI e o vencimento do principal e juros será em uma única parcela, em 24 de setembro de Distribuição de Dividendos Extraordinários Enerpeixe Em 8 de outubro de 2012, foi aprovada a distribuição de dividendos extraordinários da controlada Enerpeixe no montante de R$ 120 milhões, tendo sido pago para a EDP Energias do Brasil o montante de R$ 72 milhões, referente à sua participação societária, em 10 de outubro de Aprovação do financiamento junto ao BNDES para a construção da UHE Santo Antônio do Jari Em 16 de outubro de 2012, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, por unanimidade, em reunião de Diretoria, o financiamento para a construção da UHE Santo Antônio do Jari. O financiamento é composto de um apoio financeiro de longo prazo no valor de R$ 736,8 milhões, com prazo de 18,5 anos, sendo 16 anos para amortização e carência até 15 de junho de O Financiamento foi contratato através da ECE Participações S.A sendo concedido à taxa de TJLP mais um spread de 1,86% a.a. A alavancagem do projeto é de aproximadamente 67% de dívida e 33% de capital próprio. O empréstimo ponte contratado pela ECE, no valor desembolsado de R$ 293 milhões, foi liquidado com os recursos da primeira liberação realizada em 28 de dezembro de 2012, no montante de R$ 300 milhões. ANEEL revogou a autorização concedida para a UTE Terra Verde Em 16 de outubro de 2012, a ANEEL por meio da Resolução Autorizativa nº revogou a autorização concedida para a Terra Verde de estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica, mediante a implantação e exploração da UTE Terra Verde I, sem a incidência de qualquer penalidade, e indeferiu o pedido de transferência, da Brilhante Transmissora de Energia S.A. para a Terra Verde, dos ativos inerentes ao projeto de conexão da UTE Terra Verde I. A Companhia, também, solicitou junto ao ONS as providências para o distrato do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão - CUST. Usina Termelétrica Energia Pecém I iniciou operação Em 1 de dezembro de 2012, a Usina Termelétrica Energia Pecém I, uma parceria 50%/50% entre a EDP Energias do Brasil e a MPX, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para iniciar a operação comercial da primeira unidade geradora, com capacidade instalada de 360 MW. A primeira unidade geradora de Usina Termelétrica Energia Pecém I começou a fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional em 15 de outubro de 2012, em caráter de testes, sendo remunerada pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) sobre a energia efetivamente gerada neste período até a Declaração Comercial de 3

4 Operação (DCO). Com a DCO, o Empreendimento passou a ser remunerado segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no leilão de energia A-5 de 2007, para a primeira unidade geradora. Acordo Judicial EDP Comercializadora No dia 7 de dezembro de 2012, EDP Comercialização e Serviços de Energia homologou acordo com a Ampla Energia e Serviços, que consiste no fim da disputa judicial entre as partes referente à sentença arbitral proferida pela Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem; e manutenção do contrato de comercialização de energia celebrado entre as partes em junho de 2002 até o ano de Participação no Leilão A-5 Em 14 de dezembro a EDP Energias do Brasil obteve a concessão da Central Hídrica de Cachoeira Caldeirão que será construída no Estado do Amapá, no rio Araguari, com capacidade Instalada de 219MW e um investimento total estimado em R$ 1,1 bilhão. A UHE Santo Antônio do Jari também vendeu 20,9 MW médios de sua energia adicional, aprovada pela ANEEL em julho de Efetivação da Operação de venda das quotas da Evrecy Em 11 de dezembro de 2012 foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a efetivação da Operação de venda das quotas da Evrecy de sua titularidade, à CTEEP Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, realizando o fechamento da operação e concluindo a venda da Evrecy. Por esta operação a EDP Energias do Brasil recebeu o montante de R$ 63,1 milhões, contabilizando um efeito positivo de R$ 31,5 milhões no EBITDA do 4T12. Pagamento de Juros sobre Capital Próprio O Conselho de Administração da EDP Energias do Brasil aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$130,4 milhões, relativos ao exercício de O valor por ação ordinária é de R$ 0,274 e será imputado aos dividendos que serão pagos pela Companhia, relativos ao exercício social de As ações passaram e ser negociadas na bolsa de valores exjuros sobre capital próprio, em 27 de dezembro de Desempenho Econômico-Financeiro 2.1. Receita Operacional Líquida Composição da Receita Líquida* - 4T12 Receita Líquida (R$ milhões)* 80% 438 Comercialização 21% 243 Distribuição 59% 29% Geração 20% % 408 4T11 4T12 Geração Distribuição Comercialização *Não considera as eliminações intragrupo de R$ 190 milhões no 4T12 e de R$ 141 milhões no 4T11 e receita de construção de R$ 85,6 milhões no 4T12 e de R$ 73 milhões no 4T11. No 4T12, a receita operacional líquida consolidada, excluindo a receita de construção, foi de R$ 1.894,0 milhões, 39,8% superior ao 4T11. No acumulado do ano, a receita operacional liquida, excluindo a receita de construção, foi de R$ 6.331,5 milhões, 17,2% superior ao mesmo período do ano anterior. 4

5 Os principais determinantes da evolução da receita líquida no período foram: Na Geração Considerando o volume de energia vendida por disponibilidade da Usina Termelétrica Energia Pecém I, a partir de 23 de julho de 2012, o volume no 4T12 alcançou 2.742,3 GWh, aumento de 24,6% em relação ao 4T11. No acumulado do ano, o volume de energia vendida totalizou 9.450,3 GWh, com aumento de 12,7% em relação ao ano anterior. Receita proveniente do início do contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) da Usina Termelétrica Pecém I, em 23 de julho de Adicionalmente, em 01 de dezembro de 2012, a unidade I da usina iniciou operação comercial, passando a ser remunerada de acordo com o CCEAR (R$ 114,9 milhões). O preço médio da geração foi de R$ 153,63/MWh no 4T12, 15,3% superior ao verificado no 4T11, devido aos reajustes dos contratos pela inflação acumulada, diferença de sazonalização entre os períodos, e incremento da energia vendida com disponibilidade da Usina Termelétrica Energia Pecém I. Na Distribuição O volume de energia vendida a clientes finais alcançou 3.822,4 GWh no 4T12, com aumento de 5,2% em relação ao 4T11 (+3,9% na EDP Bandeirante e +7,4% na EDP Escelsa). No acumulado do ano o incremento foi de 2,9%. O volume de energia em trânsito (clientes livres e concessionárias) alcançou 2.325,6 GWh no 4T12, com redução de 0,5% em relação ao 4T11 (-0,6% na EDP Bandeirante e -0,4% na EDP Escelsa), devido ao arrefecimento da produção industrial. No acumulado do ano, o consumo dos clientes livres reduziu 1,2%. Receita de disponibilização do sistema de distribuição alcançou R$ 821,9 milhões no 4T12, com aumento de 13,0% em comparação ao 4T11 (+7,7% na EDP Bandeirante e +20,9% na EDP Escelsa). Na EDP Bandeirante, destaque para o arrefecimento do mercado industrial e pela revisão e reajuste tarifários ocorrido em outubro de Na EDP Escelsa, o aumento da TUSD é decorrente, do aumento do consumo de clientes cativos e do reajuste tarifário ocorrido em agosto de Aumento consolidado de R$ 46,8 milhões de energia de curto prazo devido à sobrecontratação nas distribuidoras (acima de 100%), em outubro e novembro, cujo excedente foi liquidado a PLD além de lançamentos contábeis retroativos realizados no 4T12 referente a ajustes da CCEE. Aumento de R$ 37,2 milhões na rubrica de Fornecimento Não Faturado, devido ao aumento da carga no 4T12 não faturada em tempo hábil. (+R$ 31,5 milhões na EDP Bandeirante e +R$ 5,8 milhão na EDP Escelsa). A EDP Bandeirante provisionou no 4T12 o montante de R$ 11,9 milhões referente ao faturamento de Receita por Ultrapassagem de Demanda e Consumo de Energia Reativa Excedente, conforme resolução normativa ANEEL 463/11, ainda em discussão judicial. Essa provisão é registrada como obrigação especial sem qualquer efeito no caixa da Companhia. Incremento médio de 14,3% da tarifa na EDP Escelsa no 4T12 em comparação ao 4T11, em função do reajuste tarifário aplicado em agosto de Incremento médio de 5,6% da tarifa da EDP Bandeirante em comparação ao 4T11, em função do processo de revisão e reajuste tarifários aplicados em 23 de outubro de Na Comercialização: O volume de energia comercializada totalizou 3.104,0 GWh no 4T12, com aumento de 32,7% em comparação ao 4T11. No acumulado de 2012, o volume de energia comercializada totalizou ,1 GWh em comparação aos 9.894,6 GWh no mesmo período do ano anterior, apresentando aumento de 13,7%. Ambos os aumentos são reflexo da estratégia de negociações de curto e longo prazo e das vendas do 13º leilão de ajuste, ocorrido em 14 de junho de O preço médio de venda praticado pela comercializadora do Grupo aumentou 36,0% em relação ao 4T11, devido ao incremento do PLD médio no 4T12 frente ao 4T11 e aumento das vendas de longo prazo com preço mais elevado, além dos reajustes anuais dos contratos corrigidos por inflação. Outras Receitas Operacionais: O aumento de R$ 32,6 milhões entre os períodos comparados deve-se à receita de arrendamento da usina de Lajeado, cujas premissas de cálculo, vinculadas à inflação, sofreram atualizações, além do efeito da energia de curto prazo da comercialização. 5

6 Receita Operacional Líquida (R$ mil) 4T12 4T11 Var Var. Clientes Cativos ,9% ,7% Residencial ,1% ,8% Industrial ,8% ,9% Comercial ,6% ,5% Rural ,1% ,8% Outros ,2% ,9% (-) Transferência para TUSD - clientes cativos (1) ( ) ( ) 16,2% ( ) ( ) 7,8% Fornecimento não Faturado ,5% ,3% Total Fornecimento ,3% ,0% Suprimento de Energia elétrica ,6% ,8% Energia de curto prazo ,5% ,7% Comercialização ,5% ,3% Total Suprimento ,5% ,0% Fornecimento e suprimento ,7% ,8% Disponibilização do Sistema de Distribuição (TUSD) ,3% ,3% Receita de construção ,0% ,4% Outras receitas operacionais ,8% ,4% Sub-total ,2% ,1% (-) Deduções à receita operacional ( ) ( ) 11,5% ( ) ( ) 10,0% Receita operacional líquida ,7% ,1% Receita operacional sem construção ,8% ,2% (1) Em atendimento às determinações da ANEEL, esta rubrica se refere à parcela faturada dos clientes cativos correspondente à tarifa de uso do sistema de distribuição, anteriormente apresentada integralmente em Fornecimento de Energia Elétrica e passou a ser apresentada em Disponibilização do Sistema de Distribuição Deduções à Receita Operacional No 4T12, as deduções à receita totalizaram R$ 404,3 milhões, com aumento de 11,5% sobre o mesmo período do ano anterior. A variação é explicada por: Redução de 36,4% no encargo de CCC (Conta de Consumo de Combustível), devido a publicação pela ANEEL da resolução de 15 de maio de 2012 que estabeleceu o custo unitário para a CCC de R$ 7,75/MWh para 2012, ante R$15,00/MWh em Essa redução de custo definida pela ANEEL ocorreu devido à constituição de um saldo positivo no fundo que recebe esse montante de CCC. Aumento de 9,6% (R$ 5,4 milhões) na conta de CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), pelo acréscimo do encargo estipulado por decisão da ANEEL. Aumento de 31,5% (R$ 3,7 milhões) no encargo de RGR (Reserva Global de Reversão), reflexo do aumento da receita operacional. Aumento de 29,2% na alíquota de PIS/COFINS, proporcional ao aumento da receita operacional total. Deduções à receita operacional 4T12 4T11 Var Var. P&D (15.147) (11.741) 29,0% (51.559) (48.558) 6,2% Outros encargos (14.453) (12.482) 15,8% (55.858) (48.821) 14,4% CCC (50.860) (80.018) -36,4% ( ) ( ) -2,3% CDE (61.185) (55.821) 9,6% ( ) ( ) 9,6% RGR (15.474) (11.771) 31,5% (53.272) (41.244) 29,2% PIS/COFINS ( ) ( ) 29,2% ( ) ( ) 13,8% ICMS (1.461) (623) 134,5% (3.197) (2.140) 49,4% ISS (336) (242) 38,8% (1.136) (839) 35,4% Total ( ) ( ) 11,5% ( ) ( ) 10,0% 2.2. Gastos Operacionais 6

7 Os gastos operacionais, desconsiderando o custo de construção, totalizaram R$ 1.629,9 milhões no 4T12, o que representa aumento de 43,0% sobre o 4T11. Composição dos Custos Operacionais - 4T12* Gastos operacionais ( R$ milhões) Gerenciáveis 5% 43% Não- Gerenciáveis 95% % T11 Gastos gerenciáveis -48% 172 4T12 Gastos não gerenciáveis Gastos Não-Gerenciáveis *Nota: composição dos custos operacionais não inclui depreciação e custos de construção. Os gastos não gerenciáveis estão relacionados à compra de energia, encargos de uso da rede elétrica e taxa de fiscalização da ANEEL e em conjunto, somaram R$ 1.457,8 milhões, com incremento de 80,7% no 4T12, em relação ao mesmo período do ano anterior. Gastos Não-Gerenciáveis (R$ mil) 4T12 4T11 Var Var. Energia Comprada para Revenda (1,221,681) (623,785) 95.8% (3,499,543) (2,302,822) 52.0% Moeda estrangeira - Itaipu (113,645) (100,194) 13.4% (433,851) (372,622) 16.4% Moeda nacional (1,108,036) (523,591) 111.6% (3,065,692) (1,930,200) 58.8% Encargos de uso e conexão (215,849) (169,774) 27.1% (737,216) (651,398) 13.2% Outros (14,722) (13,142) 12.0% (53,484) (48,681) 9.9% Taxa de Fiscalização (3,629) (3,446) 5.3% (14,405) (13,799) 4.4% Compensações Financeiras (11,093) (9,696) 14.4% (39,079) (34,882) 12.0% Custo da matéria prima consumida (5,533) 0 n.d. (5,533) 0 n.d. Total dos Gastos Não-Gerenciáveis (1,457,785) (806,701) 80.7% (4,295,776) (3,002,901) 43.1% A energia elétrica comprada para revenda totalizou R$ 1.221,7 milhões, com incremento de 95,8% em relação ao 4T11, em função do aumento do preço médio de compra de energia, reajustado pelas variações inflacionárias do IPCA e IGP-M, e aumento do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD devido a uma condição hidrológica menos favorável e maior despacho de térmicas. O valor da energia comprada de Itaipu (moeda estrangeira) aumentou R$ 13,5 milhões, apesar da diminuição do volume, em função da elevação do preço médio de aquisição no 4T12 (R$ 109,05/MWh) comparado ao 4T11 (R$ 95,09/MWh), principalmente em virtude da valorização de 13,4% do dólar médio no 4T12 (R$ 2,06), comparado ao 4T11 (R$ 1,80). No que se refere às compras de energia em moeda nacional, destaca-se: Na Distribuição: A exemplo do ocorrido no 3T12, o PLD permaneceu num patamar elevado, alcançando a média de R$ 304,4/MWh no 4T12, e refletindo em maior despacho das usinas térmicas no período. O PLD é formado por um modelo estatístico definido pelo ONS com o objetivo de otimizar a exploração das usinas no Brasil, influenciado pelo nível dos reservatórios de água no país e pela expectativa hidrológica de curto prazo. Quando o PLD atinge um valor acima do custo variável de geração térmica (CVU), as térmicas passam a ser despachadas com o objetivo de manter o equilíbrio do sistema. O despacho das térmicas impacta no custo de energia pago pelas distribuidoras, valorado a CVU das usinas. Além do custo 7

8 elevado, reflexo do despacho térmico, há ainda aumento do custo do encargo de segurança energética, pago quando as usinas térmicas são despachadas, por segurança energética, fora da ordem de mérito. Em decorrência do aumento do PLD, os preços de compra de energia aumentaram no 4T12, constituindo-se CVA positiva de R$ 68,7 milhões no trimestre, passível de recuperação nos reajustes tarifários futuros (R$ 51,8 milhões na EDP Bandeirante e R$ 16,9 milhões na EDP Escelsa). Além disso, também contribuíram para o aumento dos custos, o início do suprimento de dois novos produtos (conjunto de contratos oriundos de um mesmo leilão de energia, com mesmo período de suprimento e fonte de energia) em janeiro de 2012, necessários ao atendimento do crescimento do mercado. Na Geração: No 4T12 foram realizadas compras de energia resultantes da recomposição de lastro, no valor de R$ 168,7 milhões, em função do atraso para entrada em operação da Usina Termelétrica Energia Pecém I. Além disso, no 4T12 ocorreu Impacto de compra de energia devido ao procedimento operativo (ver detalhamento na pagina 18), no valor aproximado de R$ 30 milhões. Os encargos de uso e conexão apresentaram aumento de 27,1% no 4T12, quando comparados ao 4T11. Esse aumento decorre do reajuste das tarifas de uso do sistema de transmissão, impactando os encargos tanto na distribuição quanto na geração, e do aumento do encargo de segurança energética (ESS), reflexo do despacho de térmicas fora da ordem de mérito (R$50,6 milhões). As compensações financeiras tiveram acréscimo de 14,4% no 4T12 em razão do crescimento da geração gerada no período (+5,5% em relação ao 4T11, alcançando GWh), base para cálculo desse encargo, além do aumento da tarifa anual (+6,6%) utilizada para a apuração do valor. Os Custos de matéria prima, que são itens relacionados aos insumos para geração de energia térmica (carvão e diesel), apresentaram um efeito de R$ 5,5 milhões reflexo do inicio de operação da primeira unidade geradora da Usina Termelétrica Energia Pecém I Gastos Gerenciáveis Os gastos gerenciáveis, excluindo os custos de construção, depreciação e amortização, totalizaram R$ 83,2 milhões, com queda de 66,9% no 4T12 em relação ao 4T11. Estes gastos estão relacionados às despesas com pessoal, material, serviços de terceiros, provisões e outros. Os gastos gerenciáveis no acumulado do ano apresentaram redução de 16,1%, enquanto a inflação acumulada ficou em 7,8% (IGP-M) e 5,8% (IPCA). Gastos Gerenciáveis (R$ mil) 4T12 4T11 Var Var. Pessoal (87.258) (85.320) 2,3% ( ) ( ) 12,0% Material (7.664) (6.176) 24,1% (28.715) (26.566) 8,1% Serviços de terceiros ( ) ( ) -3,5% ( ) ( ) 4,1% Provisões (29.206) n.d. (37.476) (82.816) -54,7% Outros (23.791) n.d ( ) n.d. Total PMSO (83.166) ( ) -66,9% ( ) ( ) -16,1% Custo com construção da infraestrutura (85.564) (72.536) 18,0% ( ) ( ) -22,4% Depreciação e amortização (88.970) (81.911) 8,6% ( ) ( ) -1,5% Total dos gastos gerenciáveis ( ) ( ) -36,5% ( ) ( ) -14,0% IGP-M (últimos 12 meses)* 7,8% IPC-A (últimos 12 meses)** 5,8% * Fonte: FGV **Fonte: IBGE As principais variações no 4T12 em relação ao mesmo período do ano anterior são apresentadas abaixo: 8

9 Aumento de R$ 1,9 milhão na conta de gastos com Pessoal (+2,3%), com destaque para os seguintes fatores: (i) (ii) (iii) Reajuste salarial médio de 6,7% em cumprimento ao acordo coletivo, resultando em maiores encargos sobre folha de pagamento (+R$ 7,4 milhões); Efeito não recorrente referente ao crédito SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) sobre ação judicial relativa aos anos de na EDP Escelsa devido a pagamentos a maior em períodos anteriores (-R$ 4,5 milhões); Menores gastos com horas extras (- R$ 0,6 milhão) e com desligamentos (-R$ 0,4 milhão). Na conta Materiais, o aumento de R$ 1,5 milhão, deve-se à compra de materiais para a Usina Termelétrica Energia Pecém I e à troca de materiais para manutenção preventiva na Energest. No item Serviços de Terceiros, o decréscimo de R$ 3,7 milhões (-3,5%) entre os trimestres deve-se a: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Menores gastos com conservação e reparação do sistema elétrico resultante da primarização na EDP Bandeirante, além do Plano adicional de manutenção preventiva ocorrido em 2011 (-R$ 7,2 milhões); Efeito não recorrente no 4T11 referente a reforma na Regional São José dos Campos, padronizações das lojas de atendimento e mudança do CMD Guarulhos (-R$ 1,8 milhão); Gasto não recorrente com Consultoria Jurídica referente ao êxito do processo SAT na EDP Escelsa (+R$ 1,3 milhão); Repasse dos reajustes contratuais dos prestadores de serviços (+R$ 1,8 milhão); e Maiores gastos com consultorias (+R$ 3,0 milhões). No item Provisões, a queda de R$ 47,2 milhões no 4T12 em relação ao 4T11 reflete, principalmente: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Efeito não recorrente (-R$ 35,9 milhões) de reversão de PDD em função do acordo entre EDP Comercializadora e a Ampla Energia para o fim da disputa judicial entre as companhias referente à sentença arbitral proferida pela Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem. O acordo firmado prevê a manutenção do contrato de comercialização de energia celebrado em 26 de junho de 2002, com validade até 2022; Provisão de Fees de Sucesso para processos Possíveis e Remotos (+R$ 4,5 milhões, do quais +R$ 0,6 milhão na EDP Bandeirante, R$ 2,3 milhões na EDP Escelsa e R$ 1,5 milhão na EDP Investco) Revisão de critérios de constituição de provisão para PDD de clientes parcelados (-R$ 6,0 milhões sendo -R$1,7 milhão na EDP Bandeirante e -R$4,3 milhões na EDP Escelsa); Efeito não recorrente, em 2011, referente à provisão do processo arbitral de obrigações entre CESA x empreiteira EDEX na construção da PCH São João (- R$5,6 milhões); e Efeito não recorrente, em 2011, referente ao reconhecimento de provisão para contingências relacionada ao plano cruzado (-R$ 5,6 milhões). A queda de R$ 120,7 milhões na rubrica Outros é resultado principalmente dos seguintes fatores: (i) Efeito não recorrente da conclusão da venda da Evrecy Participações Ltda à CTEEP concluída em dezembro de 2012 (- R$ 31,5 milhões); (ii) Ajuste da conciliação contábil referentes a passivos constituídos para serviços provisionados e não realizados (- R$ 12,7 milhões); (iii) Multa por atraso na Usina Termelétrica Energia Pecém I referente ao descumprimento do prazo de entrada em operação (+R$ 6,5 milhões); (iv) Provisão para perdas decorrente de ajuste no inventário (+R$ 9,1 milhões, sendo +R$ 7,1 milhões na EDP Bandeirante e +R$ 2 milhões EDP Escelsa); (v) (vi) (vii) Desativação/baixas de máquinas e equipamentos nas distribuidoras do Grupo (+R$ 6,1 milhões); Efeito não recorrente em 2011, relativo ao ganho contábil na aquisição da empresa ECE Participações S.A. baseado em laudo de avaliação de mercado conforme harmonização das práticas internacionais CPC 15 e CPC 18 (+R$ 10,2 milhões); Efeito no 4T11 decorrente de gastos com a repadronização da marca e desenvolvimento da agência virtual para atendimento aos clientes das Distribuidoras (-R$ 1,5 milhão). Além dos itens mencionados acima, a linha de Outros foi impactada positivamente pelo Valor Novo de Reposição dos ativos de distribuição em R$ 102,4 milhões (R$ 24,5 milhões na EDP Bandeirante e R$ 77,9 milhões na EDP Escelsa). Conforme definido na Medida Provisória nº 579, os ativos da concessão passam a ser indenizados considerando o Valor Novo de Reposição - VNR, o mesmo utilizado nos processos de Revisão Tarifária das Concessões de Distribuição de Energia para a definição da Base de 9

10 Remuneração Regulatória, onde o valor apurado e considerado para constituição do novo Ativo Financeiro refere-se ao percentual não depreciado dos ativos até o término da Concessão. A conta de Depreciação e Amortização totalizou R$ 89,0 milhões no 4T12, com aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2011, referente ao menor aproveitamento de créditos de PIS e COFINS devido à mudança no critério de utilização dos créditos que deixaram de ser divididos em 12 parcelas e passaram a ser de acordo com a vida útil do ativo EBITDA No 4T12, o EBITDA atingiu R$ 353,0 milhões, aumento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano de 2012, o EBITDA atingiu R$ 1.313,5 milhões, queda de 14,6% em relação ao ano anterior. Na Geração, o EBITDA totalizou R$ 95,5 milhões no 4T12, redução de 56,2% em relação ao 4T11, em decorrência, principalmente, do atraso para entrada em operação da Usina Termelétrica Energia Pecém I. Na Distribuição, o EBITDA somou R$ 220,3 milhões no 4T12, aumento de 142,5% em relação ao 4T11, devido principalmente ao efeito não recorrente do Valor Novo de Reposição - VNR que passou a ser considerado no montante de indenização. Excluindo o VNR, o EBITDA somaria R$ 117,9 milhões, 29,7% acima do 4T11 reflexo do aumento do volume de energia distribuída e dos reajustes nas tarifas da EDP Escelsa (agosto/2012) e da EDP Bandeirante (outubro/2012). Na Comercialização, o EBITDA alcançou R$ 20,2 milhões no 4T12, aumento de R$ 17,0 milhões em relação ao 4T11, devido, principalmente, ao acordo homologado com a Ampla. Distribuição 66% Composição do EBITDA* - 4T12 Comercialização 6% Geração 28% Nota: Percentuais dos segmentos não incluem eliminação intra-grupo EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA* (%) 21,9% 18,6% T11 4T12 *Exclui receita de construção Formação * Margem do EBITDA EBITDA* exclui receita (R$ de construção milhões) 539 (651) EBITDA 4T11 Receita Líquida Gastos não- Gerenciáveis Gastos Gerenciáveis* *Exclui depreciação e amortização EBITDA 4T12 10

11 EBITDA ajustado (pró-forma e não auditado) Impactos do EBITDA 4T12 4T11 EBITDA Reportado em IRFS Provisionamento das Receitas de Ultrapassagem Efeito do Crédito SAT (3.200) - Efeitos Não Recorrentes do 4T Reversão de PDD em função do acordo entre EDP Comercializadora e Ampla (22.300) - Conclusão da venda da Evrecy (31.500) - Valor Novo de Reposição - VNR ( ) - Constituição de Ativos e Passivos Regulatórios EBITDA Pro forma + Saldo de Ativos e Passivos Regulatórios Resultado Financeiro Resultado Financeiro (R$ mil) 4T12 4T11 Var Var. Receita Financeira ,2% ,9% Receitas de aplicações financeiras ,9% ,1% Variação monetária e acréscimo ,4% ,1% SELIC sobre tributos e contribuições sociais compensáveis ,2% ,0% Marcação a Mercado e Ajuste a valor presente (2.677) n.d. (2.446) n.d. Outras Receitas ,7% ,8% Despesa Financeira ( ) ( ) -6,1% ( ) ( ) -8,3% Variação monetária e acréscimo moratório (16.773) (23.707) -29,2% (77.707) ( ) -29,4% Encargos de dívidas (84.366) (91.646) -7,9% ( ) ( ) 6,0% Benefícios pós-emprego (6.680) (5.576) 19,8% (26.870) (21.481) 25,1% Marcação a Mercado e Ajuste a valor presente (1.378) n.d. (2.736) (217) 1160,8% Outras Despesas (7.179) n.d ,6% Resultado Cambial Líquido (358) (19.481) -98,2% (34.110) (63.128) -46,0% Total (57.581) (79.017) -27,1% ( ) ( ) -13,3% O resultado financeiro líquido consolidado no 4T12 foi negativo em R$ 57,6 milhões, 27,1% inferior ao 4T11. O resultado financeiro foi composto por: (i) receita de R$ 56,6 milhões, 8,2% inferior ao 4T11, (ii) despesa de R$ 113,8 milhões, 6,1% menor que a do 4T11, e (iii) resultado cambial líquido negativo de R$ 0,4 milhões, em comparação a R$ 19,5 milhões também negativos no 4T11. Os principais fatores que levaram à variação positiva de R$ 21,4 milhões no comparativo trimestral são: Receita Financeira (i) Redução da receita de aplicações financeiras em função de menor saldo de caixa e disponibilidades entre os períodos, além da redução das taxas de juros vigentes (-R$ 3,6 milhões); e (ii) Aumento da SELIC sobre tributos e contribuições sociais compensáveis (+R$ 8,5 milhões) devido ao reconhecimento do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) em dezembro de Despesa Financeira (i) Redução de despesa financeira de atualizações monetárias relacionadas a multas e juros do programa REFIS (programa de consolidação de débitos) da Secretaria da Receita Federal (SRF), em função da consolidação dos valores finais pela SRF em junho de 2011 (+R$ 6,7 milhões); (ii) Redução de despesa de Marcação a Mercado e Ajuste a valor presente principalmente devido à rolagem do hedge de Pecém (+2,5 milhões) (iii) Redução da despesa de encargos devido a redução da TJLP e SELIC (+R$ 7,2 milhões); (iv) Redução de Atualização monetária do uso do bem público (R$ + 1,9 milhões) 11

12 Resultado Cambial Resultado Cambial negativo de R$ 0,4 milhão, variação de R$ 19,1 milhões frente ao 4T11. O dólar encerrou o 4T12 com desvalorização de 0,64% cotado a R$ 2,04 em comparação a uma desvalorização de 1,15% no encerramento do 4T11, cotado a R$ 1,88 (cotações de fechamento trimestrais), melhorando o resultado cambial. Além do efeito da variação cambial, a variação positiva é também reflexo da reclassificação da compra de energia de Itaipu no 4T11 e da rolagem do hedge de Pecém Lucro Líquido O lucro líquido consolidado do 4T12 totalizou R$ 150,7 milhões, 84,2% superior ao mesmo período do ano anterior. Além dos efeitos demonstrados no EBITDA, o lucro também foi impactado pelos efeitos do resultado financeiro, pela participação de minoritários e pelo Imposto de Renda (IR) diferido que afetou a alíquota efetiva do tributo no período, conforme demonstrado no gráfico abaixo. No dia 26 de dezembro de 2012 a companhia aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$ 130,4 milhões que tem um efeito positivo no 4T12 reduzindo a alíquota efetiva de IR/CS. No entanto, esse efeito foi parcialmente anulado, Alíquota IR devido, principalmente, ao reconhecimento de IR/CS diferido, retroativos e do próprio ano de 2012, sobre o valor presente das 14% ações preferenciais da Investco. Considerando os ajustes de saldo regulatório, da provisão das receitas de ultrapassagem e dos efeitos não recorrentes, o lucro líquido seria de R$ 90,8 milhões, estável em relação ao 4T11. 4T12-3% 4T11 Lucro Líquido (R$ milhões) e Margem Líquida* (%) 6,0% 8,0% T11 4T12 * Margem Líquida exclui receita de construção 12

13 Formação do Lucro Líquido (R$ milhões) 151 (26) 25 (7) (112) Lucro Liquido 4T11 Margem Bruta Gastos Gerenciáveis Dep & Amort Resultado Financeiro IR & CS Outros * Inclui resultado das participações societárias, participações de minoritários e partes beneficiárias. Lucro Líquido 4T12 3. Endividamento A dívida bruta consolidada totalizou R$ 4.280,8 milhões em 31 de Dezembro 2012, em linha (+0,9%) com o verificado em 30 de Setembro de 2012 (R$ 4.244,7 milhões). Os principais eventos foram a captação da Nota de Crédito Comercial na Escelsa (R$ 90 milhões), o desembolso do financiamento de longo-prazo com o BNDES pela ECE (R$ 300 milhões) para a construção da UHE Santo Antônio do Jari que, por sua vez, foi utilizado para a quitação do empréstimo-ponte contratado junto ao Banco do Brasil, a amortização da dívida de Pecém com o Banco Interamericando de Desenvolvimento - BID (R$ 47 milhões), além das amortizações dos financiamentos das usinas hídricas. Do total da dívida bruta, em 31 de Dezembro de 2012, 9,1% estavam denominados em moeda estrangeira, integralmente protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge. Dívida Bruta por empresa (R$ milhões) EDP Bandeirante EDP Escelsa Energest Enerpeixe Investco Pecém Jari EDP Holding Empréstimos Debêntures Nota: não considera eliminações intragrupo de R$ 31,3 milhões A dívida líquida, considerando o valor de R$ 572,4 milhões de caixa e disponibilidades, alcançou R$ 3.708,5 milhões em 31 de Dezembro de 2012, aumento de 11,3% em relação a setembro de 2012 (R$ 3.333,3 milhões), devido à redução de 37,2% no saldo de caixa e disponibilidades em comparação a setembro de 2012 (R$ 911,4 milhões). 13

14 O custo médio da dívida do Grupo em dezembro de 2012 era de 8,72% ao ano, em comparação a 9,67% em setembro de 2012, levando-se em consideração os juros capitalizados das dívidas e encargos incorridos nos últimos 12 meses. A redução do custo em relação ao trimestre anterior resulta, principamente, da redução da taxa selic acumulada (-1,03 p.p). O prazo médio da dívida consolidada manteve-se em 4,5 anos em dezembro de 2012 em comparação a dezembro de C.P. A dívida de curto prazo, em 31 de dezembro de 2012, representava 18,7% do endividamento bruto da Companhia, totalizando R$ 800,7 milhões, em comparação a R$ 479,5 milhões do final de setembro de 2012, com L. P. aumento de 67,0%. Desse montante, R$ 226,5 milhões são referentes à distribuição e R$ 577,8 milhões à geração, Dívida Bruta desconsiderando as eliminações intragrupo. O aumento do Dez.2012 endividamento de curto prazo deve-se principalmente ao vencimento das debêntures emitidas na Ceja no valor de R$ 300 milhões em (-) Disp. e Títulos a receber Dívida Líquida Dez.2012 Dívida Bruta por Indexador (31/12/2012) Dívida Bruta - Curto / Longo prazo TJLP 34,6% Pré Fixada 5,6% 84% 81% 16% 19% CDI 59,8% 31/12/ /12/2012 Curto Prazo Composição da Dívida Circulante (R$ milhões) Longo Prazo EDP Bandeirante EDP Escelsa Energest Enerpeixe Investco Pecém Jari

15 Cronograma de Vencimento da Dívida* (R$ milhões) Disponibilidade Após 2016 * Valores consideram principal + encargos + resultados de operações de hedge A relação dívida líquida/ebitda encerrou o 4T12 em 2,8X. Dívida Líquida/EBITDA 1,8 x 1,9 x 2,2 x 2,6 x 2,8 x Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 4. Investimentos Os investimentos totalizaram R$ 353,7 milhões no 4T12 e estão divididos em: distribuição (R$ 85,6 milhões), geração (R$ 264,4 milhões) e outros (R$ 3,6 milhões). Nas distribuidoras, os valores estão acrescidos de capitalização de juros no montante de R$ 895 mil na EDP Bandeirante e R$ 1,0 milhão na EDP Escelsa e deduzidos de obrigações especiais, sendo R$ 13,2 milhões na EDP Bandeirante e R$ 1,5 milhão na EDP Escelsa. Na EDP Bandeirante houve aumento de 3,3% no investimento realizado no 4T12 em comparação ao mesmo período do ano anterior, reflexo da prestação de serviço de manutenção da rede a fim de melhorar o nível da qualidade do serviço prestado. Na EDP Escelsa houve aumento de 22,8% no investimento realizado no 4T12 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O aumento da EDP Escelsa é reflexo, além do serviço de manutenção da rede, da realização de obras de ampliação e expansão da rede concentradas no ultimo trimestre do ano. Composição do Capex - 4T12 Composição do Capex (R$ milhões) Geração 74,8% Distribuição 24,2% Outros 1,0% T11 4T12 Outros Geração Distribuição 15

16 Os investimentos realizados no quarto trimestre de 2012 pela EDP Energias do Brasil em distribuição totalizaram R$ 100,3 milhões, com aumento de 6,2% em relação a Do total, R$ 45,4 milhões (45,3%) foram destinados à expansão de linhas, subestações e redes de distribuição para ligação de novos clientes e instalação de sistemas de medição; R$ 22,5 milhões (22,4%) foram destinados ao melhoramento da rede e substituição de equipamentos, medidores obsoletos e depreciados e recondutoramento de redes em final de vida útil; R$ 3,5 milhões (3,5%) foram destinados à universalização urbana, rural e ao Programa Luz para Todos, propiciando a ligação e o acesso de consumidores aos serviços de energia; e R$ 28,8 milhões (28,7%) foram investidos em telecomunicações, informática e outras atividades, tais como infraestrutura, projetos comerciais e combate a perda. No segmento de geração, entre os trimestres comparáveis, os investimentos foram alocados, principalmente, na construção da UHE Santo Antônio do Jari (65,6%) e da Usina Termelétrica Energia Pecém I (17,3%). As demais variações são detalhadas abaixo: (i) Enerpeixe: a redução de 57% no 4T12 em relação ao 4T11 deve-se aos pagamentos de ações judiciais, que correspondem a Regularização Fundiária (reassentamentos) e redução do custo de recomposição e melhoramentos, que ocorreram pontualmente no 4T11, o que não se repetiu no 4T12; (ii) Lajeado/Investco: a redução de 58,9% em relação ao 4T11 é reflexo da contabilização de custos ambientais em 2011; (iii) Energest Consolidado: a redução de 4,3% em relação ao 4T11 é reflexo dos custos de recuperação do sinistro da UHE Mimoso, que foi inundada no início do ano de Investimentos (R$ mil) 4T12 4T11 % % Distribuição ,8% ,0% EDP Bandeirante ,3% ,3% EDP Escelsa ,8% ,1% Geração ,9% ,3% Enerpeixe ,0% ,5% Energest Consolidado ,3% ,4% Lajeado / Investco ,9% ,0% Pecém ,2% ,7% Jari ,7% ,3% Outros ,5% ,7% Total ,4% ,9% Investimentos - Distribuição 4T12 4T11 % % EDP Bandeirante Valor Liquido de Obrig. Especiais ,3% ,3% (+) Obrigações Especiais ,7% ,5% Valor Bruto ,1% ,2% (-) Juros Capitalizados (895) (1.223) -26,8% (4.260) (10.743) -60,3% Valor Bruto sem Juros ,6% ,4% EDP Escelsa Valor Liquido de Obrig. Especiais ,8% ,1% (+) Obrigações Especiais ,6% ,7% Valor Bruto ,4% ,3% (-) Juros Capitalizados (1.023) (1.387) -26,3% (4.643) (9.117) -49,1% Valor Bruto sem Juros ,0% ,5% Distribuição ,1% ,2% 16

17 5. Desempenho por Área de Negócios Itens em R$ mil ou % Geração Distribuição Comercialização Consolidado 3 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 Receita Líquida Gastos não-gerenciavéis ( ) (45.268) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos gerenciavéis 2 (47.055) (30.120) (82.732) ( ) (4.546) (83.166) ( ) Depreciação e amortização (22.921) (35.018) (46.335) (45.072) (70) (298) (88.970) (81.911) EBITDA Margem EBITDA 23,4% 74,3% 17,8% 9,5% 4,6% 1,3% 18,6% 21,9% Lucro líquido antes de minoritários Atribuível aos acionistas não controladores (18.539) (49.220) (73.048) Lucro Líquido do Exercício Exclui receita de construção 2 Exclui depreciação, amortização e custo de construção. 3 Consolidado: considera eliminações intragrupo 5.1. Geração Itens em R$ mil ou % Enerpeixe Energest Consolidado (1) Lajeado Consolidado (2) Pecém Geração Consolidado (3) 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 Var. Receita Líquida ,3% Gastos não-gerenciavéis (28.154) (12.125) (34.527) (10.859) (24.492) (22.003) ( ) - ( ) (45.268) 487,1% Gastos gerenciavéis (6.419) (5.219) (14.739) (22.527) (11.496) (9.566) (11.938) (1.683) (47.055) (30.120) 56,2% Depreciação e amortização (12.341) (12.217) (4.651) (4.067) (16.771) (15.992) (2.704) (36) (22.921) (35.018) -34,5% EBITDA (75.605) (1.683) ,2% Margem EBITDA 65,1% 81,8% 32,4% 50,3% 70,3% 75,9% -65,8% n.d. 23,4% 74,3% -50,9 p.p. Atribuível aos acionistas não controladores - - (1.721) (1.623) (10.163) (18.742) - - (18.539) n.d. Lucro Líquido (58.616) (8.946) ,9% (1) Inclui Castelo Energética S.A, Pantanal Ltda, Santa Fé S.A, Costa Rica Ltda, Evrecy S.A. e Energest S.A. com as devidas eliminações intragrupo. (2) Inclui Lajeado Energia e Investco com as devidas eliminações intragrupo. Em 2009 a EDP Lajeado Energia também integrava esse grupo. (3) Inclui Enerpeixe, Energest Consolidado, Lajeado Total, Pecém, Terra Verde, Enercouto, Omega e Enernova. A receita líquida consolidada da geração atingiu R$ 408,3 milhões no 4T12, 39,3% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Tal crescimento é resultante do aumento no preço médio de energia em 15,3% e do aumento do volume de energia que passou a considerar o início do contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) da Usina Termelétrica Pecém I, em 23 de julho de Devido a postergação do início de geração comercial, a Usina Termelétrica Pecém I teve que adquirir energia no Mercado Livre para garantir os contratos de fornecimento de energia até a data de entrada em operação comercial. A regulação vigente prevê que esse custo seja repassado segundo a Resolução Normativa nº 165/2005 da ANEEL. Entretanto a Usina Termelétrica Pecém I solicitou à ANEEL que o artigo 3º da Resolução Normativa nº 165/05 fosse integralmente afastado, alterando o critério de repasse mensal do custo de aquisição de energia. O pleito ainda encontra-se em análise pela diretoria da ANEEL. Porém, dados os precedentes existentes, para o cálculo da receita da Usina Termelétrica Pecém I foi considerado o repasse pelo ICB (índice de custo-benefício) do leilão no qual a energia foi comercializada (LEN A-5 de 2007), corrigido pelo IPCA. No trimestre, a receita líquida resultante do repasse parcial dos custos de aquisição de energia totalizou R$ 101,7 milhões, incluindo a contabilização do efeito retroativo ao 3T12 do novo critério adotado (R$ 10,8 milhões). Adicionalmente, em 01 de dezembro de 2012, a unidade I iniciou operação comercial, passando a ser remunerada de acordo com o CCEAR, com receita líquida resultante de R$ 13,2 milhões. Os gastos não gerenciáveis apresentaram aumento de R$ 220,5 milhões, impactados, principalmente, por: (i) Postergação do início da geração comercial na Usina Termelétrica Pecém I: o empreendimento teve que celebrar contratos de compra de energia no Mercado Livre para garantir as obrigações contratuais assumidas, que previam início de fornecimento de energia para o sistema integrado em 23 de julho. No 4T12, o custo de aquisição de energia elétrica para fins de cumprimento dos contratos foi de R$ 168,7 milhões (ajustado pela participação da EDP Energias do Brasil no projeto); e (ii) Impacto de compra de energia devido ao procedimento operativo. Em períodos de excedente de geração hidráulica no país, o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) distribui ganhos às usinas participantes desse sistema, denominado ganho de energia secundária, e o contrário ocorre em períodos de escassez hidrológica, em que o déficit de geração é descontado da garantia física das usinas provocando perdas de receita. Tipicamente em períodos de 17

18 elevada geração termelétrica há redução da geração hidráulica e em 2012 esse déficit de geração foi provocado principalmente pelo Procedimento Operativo de Curto Prazo (POCP), que despacha preventivamente usinas termelétricas para elevação dos níveis dos reservatórios. Em 2012 a receita decorrente da energia secundária do sistema agregou um ganho de aproximadamente R$64,0 milhões, enquanto o POCP gerou uma despesa de aproximadamente R$ 40 milhões, concentrada no 4T12 (R$ 30 milhões), gerando um saldo líquido de R$ 24 milhões à geração do grupo EDP no ano. O EBITDA atingiu R$ 95,5 milhões no 4T12, 56,2% abaixo do apresentado no 4T11. O lucro líquido atingiu R$ 43,3 milhões, 79,9% abaixo do apresentado no 4T11. No 4T12, o preço médio da geração foi de R$ 153,63/MWh, 15,3% superior ao verificado no 4T11, reflexo do aumento no preço médio da energia vendida em Enerpeixe (5,5%), Lajeado (9,6%) e Energest (1,3%) devido aos reajustes dos contratos pela inflação acumulada e diferença de sazonalização entre os períodos, além da inclusão do preço médio de R$ 188,25 da UTE Pecém I que passou a vender energia a partir do dia 23 de julho de O aumento do PLD no 4T12 (preço médio de R$ 304,4/MWh) comparado ao 4T11 (R$ 42,35/MW). Energia Vendida e Preço Médio de Venda R$ 188 2,742 R$ 180 R$ 126 R$ 127 R$ Enerpeixe Energest Lajeado Pecém Total Energia Vendida (GWh) Preço Médio (R$/MWh) Nota: Preço Médio de Venda considera o volume de energia dos PPA s e a energia vendida de Pecém A sazonalização da energia vendida é definida pelos clientes, dentro do limite estabelecido no contrato, até dezembro do ano anterior. No momento da definição da sazonalização de 2012, que ocorreu no final de 2011, a situação hidrológica estava incerta com relação ao período úmido do início de 2012, o que indicava volatilidade dos Preços de Liquidação das Diferenças (PLD) no início do ano. Desse modo, a sazonalização dos contratos de energia seguiu esse perfil, protegendo o 1º semestre com alocação de maior volume no mesmo e menor volume no 2º semestre. O volume de energia vendida no grupo no 4T12 alcançou 2.063,7 GWh, redução de 6,3% em relação aos 2.201,7 GWh no 4T11. No acumulado de 2012, o volume de energia vendida totalizou 8.255,0 GWh, com queda de 1,6% em relação aos 8.388,1 GWh vendidos em Essa redução deve-se a uma operação de curto prazo, não recorrente, realizada em 2011, mas os contratos de longo prazo totalizaram GWh em 2012, com 1,4% de incremento frente ao total de Considerando o volume de energia vendida por disponibilidade de Pecém I, o volume no 4T12 alcançou 2.742,3 GWh, aumento de 24,6% em relação ao 4T11. No acumulado do ano, o volume de energia vendida totalizou 9.450,3 GWh, com aumento de 12,7% em relação ao ano anterior. O gráfico a seguir apresenta a sazonalização da venda consolidada de energia por trimestre desde 2010: 18

19 Venda Consolidada da Geração T 2T 3T 4T 2010 (GWh) 2011 (GWh) 2012 (GWh) 2013 (GWh) Estimado Para 2013, a sazonalização de venda de energia foi postergada para o início do ano, devido aos efeitos da Lei nº /13 resultando em um regime de cotas distribuído proporcionalmente ao mercado de cada distribuidora, impactando a contratação de energia. Dessa forma, considerando que a atual situação hidrológica do país está desfavorável, a EDP Energias do Brasil priorizou a alocação da garantia física sazonalizada no primeiro trimestre do ano com a finalidade de reduzir as perdas com a elevação do PLD e redução da geração hidráulica sistêmica, com provável rebaixamento da garantia física das usinas hidrelétricas, apresentadas no início de Cabe ressaltar, que as geradoras do grupo EDP Energias do Brasil estão sobrecontratadas em 3,5% de sua energia assegurada para o ano de Capacidade Instalada de Geração A capacidade instalada de geração da EDP Energias do Brasil é de MW no 4T12, incluindo a participação de 45% da Companhia nos ativos eólicos. Com a entrada em operação comercial da segunda unidade da Usina Termelétrica Energia Pecém I, a finalização da repotenciação da UHE Mascarenhas em 2013, a entrada em operação da UHE Santo Antônio do Jari em 2015, a entrada em operação dos parques eólicos Baixa do Feijão I,II,III e IV em 2016 e da Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão em 2017, a capacidade instalada prevista é de MW Capacidade Instalada (MW) Repotenciação 1ª unidade 2ª unidade Repotenciação UHE Pecém I (1) 2012 Pecém I (1) UHE UHE Mascarenhas Mascarenhas Santo (1) 50% de participação da EDP Energias do Brasil. (2) 45% da participação da EDP Energias do Brasil na EDP Renováveis Brasil. - Status dos Projetos de Geração em Construção Antonio do Jari 2015 Baixa do Feijão 2016 (2) UHE Cachoeira Caldeirão 2017 USINA TERMELÉTRICA ENERGIA PECÉM I 19

20 No final do 4T12, o projeto atingiu um progresso físico de 99,3% e o investimento correspondente à participação da EDP Energias do Brasil totalizou R$ 29,4 milhões, excluindo juros capitalizados no projeto de R$ 16,3 milhões. No acumulado do ano, o investimento totalizou R$ 210,4 milhões, excluindo juros capitalizados no projeto de R$ 74,5 milhões. O último trimestre de 2012 foi marcado pela entrada em operação comercial da Unidade I, em 1º de dezembro, passando a ser remunerado segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) para essa unidade. Em 20 de fevereiro de 2013 a Unidade II realizou a sincronização com o Sistema Interligado Nacional (SIN). A sincronização e os testes em carga constituem a etapa final para a aprovação da Declaração de Operação Comercial (DOC).. Evolução da Construção da UTE Porto do Pecém I Atividade Peso Relativo Progresso Atingido Engenharia 3,8% 100,0% Suprimentos 69,4% 100,0% Construção 26,1% 98,6% Comissionamento e Partida 0,7% 69,9% 100,0% 99,3% No 4T12, não ocorreram desembolsos para o projeto. No acumulado do ano o desembolso do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em 2012 atingiu US$ 319,8 milhões de um total de US$ 327,0 milhões. Com relação ao BNDES, esse montante alcançou R$ milhões de um total de R$ milhões. Outras informações sobre o projeto estão disponíveis nas seções Eventos do Período e Eventos Subsequentes deste relatório e no site UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI A construção da UHE Santo Antônio do Jari tem evoluído de acordo com o cronograma previsto. No 4T12, destacam-se as seguintes atividades realizadas ou ainda em execução pelo construtor: concretagem da casa de força e da área de montagem, lançamento das ensecadeiras da margem esquerda, escavação das estruturas de desvio, escavação da casa de força complementar, e continuação da supressão vegetal nas áreas (a) provisórias, (b) definitivas e (c) na faixa de servidão da linha de transmissão. Em relação às atividades de meio ambiente, no 4T12 destacaram-se: Continuidade da supressão de vegetação e resgate de fauna nas margens esquerda, direita e na região das ilhas; Resgate e salvamento de ictiofauna no leito do rio ensecado; Implantação de todas as estações automáticas de monitoramento hidrossedimentológico; Execução de Inspeção Ambiental Semanal nos Canteiros de Obras, referente ao temas de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas; Continuidade das atividades de Comunicação Social, Educação Ambiental, Indenização e Remanejamento da População, Capacitação de Mão de Obra Local, Capacitação de Agentes Públicos, Apoio aos Municípios, Caracterização e Fomento da Atividade Pesqueira, Paleontologia, Arqueologia, Prevenção de Acidentes com Fauna, Desenvolvimento do Potencial Turístico e Recreativo, Educação Patrimonial, Documentação e Preservação do Patrimônio Natural, Saúde e Controle da Malária; 20

21 Execução de campanhas de monitoramento dos seguintes temas: Processos Erosivos, Lençol Freático, Hidrossedimentologia, Flora, Fauna, Ictiofauna, Limnologia, Macrófitas Aquáticas, População Migrante, Aspectos Socioeconômicos e Atividades Minerárias e; Execução de monitoramento contínuo dos seguintes temas: Climato-Meteorológico e Hidrossedimentológico Em 16 de outubro de 2012, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou, por unanimidade, o financiamento para a construção da UHE Santo Antônio do Jari no valor de R$ 736,8 milhões, com prazo total de 18,5 anos, sendo 16 anos para amortização e carência até 15 de junho de O empréstimo ponte contratado pela ECE, no valor desembolsado de R$ 293 milhões, foi liquidado com os recursos da primeira liberação realizada em 28 de dezembro de 2012, no montante de R$ 300 milhões. Mais detalhes estão disponíveis na seção Eventos do Período deste relatório. Em dezembro de 2012, a UHE Santo Antônio do Jari vendeu 20,9 MW adicionais em contratos regulados por 28 anos ao preço de R$ 82,00/MWh, com data base de dezembro de Vista de Jusante Vista de Montante 5.2. Distribuição Itens em R$ mil ou % EDP Bandeirante 4T12 4T11 4T12 4T11 4T12 4T11 Var. Receita Líquida ,9% Gastos não-gerenciavéis ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 39,5% Margem Bruta ,4% Gastos gerenciavéis 2 (75.407) ( ) (7.325) (90.053) (82.732) ( ) -58,5% Depreciação e amortização (21.563) (19.413) (24.772) (25.659) (46.335) (45.072) 2,8% EBITDA ,5% Margem EBITDA 8,6% 9,2% 30,1% 9,8% 17,8% 9,5% 8,3 p.p. Lucro Líquido ,8% 1 Exclui receita de construção 2 Exclui depreciação, amortização e custo de construção. EDP Escelsa Distribuição A receita líquida consolidada da distribuição atingiu R$ 1.321,2 milhões no 4T12, 28,0% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Excluindo os efeitos de receita de construção, a receita operacional foi de R$ 1.237,5 milhões no 4T12, 28,9% acima do 4T11. Tal aumento justifica-se pelo aumento de 5,2% no volume de energia vendida a clientes finais, pelo reajuste tarifário anual médio de 14,29% aplicado às tarifas da EDP Escelsa, a partir de 7 de agosto de 2012 e pela revisão e reajuste tarifários com efeito médio de 7,29% às tarifas da EDP Bandeirante, a partir de 23 de outubro de Esse aumento foi compensado parcialmente pela provisão na EDP Bandeirante no montante de R$ 11,9 milhões referente ao faturamento de receitas por Ultrapassagem de Demanda e Consumo de Energia Reativa Excedente no trimestre. Os gastos não gerenciáveis aumentaram 39,5%, impactados pelo aumento do PLD, refletindo em maior despacho das usinas térmicas no período e aumento dos encargos de uso e conexão, que apresentaram aumento de 27,1% no 4T12, quando comparados ao 4T11. 21

EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 3T10

EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 3T10 EDP Energias do Brasil 2010 Apresentação de Resultados 3T10 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) (*) São Paulo, 27 de Outubro de 2011 - A EDP Bandeirante apresenta hoje seus resultados financeiros do terceiro trimestre

Leia mais

Apresentação para Investidores

Apresentação para Investidores Apresentação para Investidores Perfil corporativo: Companhia elétrica integrada privada de energia com operações nos segmentos de geração, distribuição, comercialização e serviços de energia EDP Energias

Leia mais

EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 2T10

EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 2T10 EDP Energias do Brasil 2010 Apresentação de Resultados 2T10 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Análise de Resultados CPFL Energia (Controladora) Neste trimestre, o Lucro Líquido foi de R$ 229.334, sendo 20,3% (R$ 58.596) inferior ao mesmo trimestre

Leia mais

São Paulo, Julho de Apresentação para Investidores

São Paulo, Julho de Apresentação para Investidores São Paulo, Julho de 2016 Apresentação para Investidores 2 Agenda Perfil Corporativo Perspectivas para o Segundo Semestre Resultado do 1S16 Conclusão Perfil corporativo: Companhia elétrica integrada privada

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 245 milhões no 3T12

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 245 milhões no 3T12 Release de Resultados 3T12 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 245 milhões no 3T12 São Paulo, 31 de outubro de 2012 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 310 milhões no 2T12

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 310 milhões no 2T12 Release de Resultados 2T12 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 310 milhões no 2T12 São Paulo, 25 de julho de 2012 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D

EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D ----- Fornecimento Bruto de Energia Elétrica e Receita de uso da Rede consumidores cativos Os principais impactos na receita de 2009 decorreram dos seguintes fatores: Reajuste

Leia mais

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh)

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh) 1 Perfil A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. ( Companhia ) é uma companhia de capital aberto, de direito privado, autorizada a operar como concessionária do Serviço Público de Distribuição de

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015 Resultados do 1º trimestre de 2015 Palmas, 15 de maio de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T11

Apresentação de Resultados 1T11 EDP Energias do Brasil 2011 Apresentação de Resultados Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 327 milhões no 2T13

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 327 milhões no 2T13 Release de Resultados 2T13 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 327 milhões no 2T13 São Paulo, 24 de julho de 2013 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T13. (Teleconferência em 25/07/2013)

Apresentação de Resultados 2T13. (Teleconferência em 25/07/2013) EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados (Teleconferência em 25/07/2013) Disclaimer - Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Cataguases, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 430 milhões no 2T14

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 430 milhões no 2T14 2T14 Release de Resultados EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 430 milhões no 2T14 São Paulo, 30 de julho de 2014 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

Destaques do 4T08. registrado no mesmo período do ano passado

Destaques do 4T08. registrado no mesmo período do ano passado Resultados 4T08 1 Aviso Importante Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira

Leia mais

Prioridades Cenário Energético. Central Térmica. Custo e Caixa

Prioridades Cenário Energético. Central Térmica. Custo e Caixa Central Térmica 4. Cliente 1 Cenário Energético 5. 2. Prioridades 2014 Crescimento Custo e Caixa 3. 1) Cenário Energético e Regulatório: Hidrologia desfavorável e baixo nível dos reservatórios; GSF médio

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2016

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2016 Resultados do 3º trimestre de 2016 Nova Friburgo, 11 de novembro de 2016 A Administração da Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 3T16

RELEASE DE RESULTADOS 3T16 UHE C. CALDEIRÃO RELEASE DE RESULTADOS 3T16 EBITDA de R$ 626 milhões e Lucro Líquido de R$ 231 milhões TOTAL DE AÇÕES: 606.850.394 AÇÕES EM TESOURARIA: 757.336 FREE FLOAT: 49% VALOR DE MERCADO: R$ 8,7

Leia mais

1. Destaques financeiros

1. Destaques financeiros 1. Destaques financeiros Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis) * O EBIT Ajustado corresponde ao lucro antes: (i) das outras receitas/despesas operacionais, líquidas; (ii) do resultado

Leia mais

Contatos. Telefones: Site: Realizável de Longo Prazo Página 1 de 11

Contatos. Telefones: Site:   Realizável de Longo Prazo Página 1 de 11 CESP Divulga Resultados do Terceiro Trimestre de 2006 Com capitalização o Endividamento Líquido da Companhia foi reduzido em 30,4% - Receita Bruta cresce 18,6% São Paulo, 16 de novembro de 2006 CESP: Companhia

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2016

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2016 Palmas, 12 de agosto de 2016 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T16) e dos primeiros seis meses de 2016 (6M16). As informações financeiras

Leia mais

Perfil Energia gerada

Perfil Energia gerada 1. Perfil A AES Tietê, uma das geradoras do grupo AES Brasil, é uma Companhia de capital aberto com ações listadas na BM&FBovespa e está autorizada a operar como concessionária de uso do bem público, na

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2015 São Paulo, 15 de maio de 2015 A Administração da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A ( EDEVP ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre

Leia mais

EDP BRASIL. Miguel Setas, CEO EDP Brasil

EDP BRASIL. Miguel Setas, CEO EDP Brasil EDP BRASIL Miguel Setas, CEO EDP Brasil 1 Perfil Corporativo 2 Ambiente Macro, Energético e Regulatório 3 Foco estratégico 2016-2020 1 1 EDP - Energias de Portugal Free Float Posição da EDP Brasil no mercado

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Nova Friburgo, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

EDP Energias do Brasil. Resultados 4T09

EDP Energias do Brasil. Resultados 4T09 EDP Energias do Brasil Resultados 4T09 1 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 3T15

RELEASE DE RESULTADOS 3T15 RELEASE DE RESULTADOS 3T15 EBITDA de R$ 587 milhões no 3T15 e R$ 2,2 bilhões no acumulado do ano TOTAL DE AÇÕES: 476.415.612 AÇÕES EM TESOURARIA: 840.675 FREE FLOAT: 49% VALOR DE MERCADO: R$ 5,5 bilhões

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 235 milhões no 4T13

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 235 milhões no 4T13 Release de Resultados 4T13 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 235 milhões no 4T13 São Paulo, 26 de fevereiro de 2014 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 462 milhões no 1T13

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 462 milhões no 1T13 Release de Resultados 1T13 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 462 milhões no 1T13 São Paulo, 08 de maio de 2013 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 301 milhões no 4T11

EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 301 milhões no 4T11 Usina Termelétrica Porto do Pecém São Gonçalo do Amarante CE Janeiro de 2011 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 301 milhões no 4T11 São Paulo, 07 de março de 2012 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A.

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2016 Guarapuava, 13 de maio de 2016 A Administração da ( CFLO ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras e operacionais

Leia mais

DESTAQUES. Após tornar-se efetiva a operação, a EDF Internacional remanescerá com 10% das ações da Companhia.

DESTAQUES. Após tornar-se efetiva a operação, a EDF Internacional remanescerá com 10% das ações da Companhia. Rio de Janeiro, Brasil, 25 de Julho de 2006 - A LIGHT S.A. ( LIGT3 ), controladora das empresas do GRUPO LIGHT, anuncia seu resultado relativo ao 1 Semestre de 2006. A cotação do dólar em 30/06/2006 era

Leia mais

EDP Energias do Brasil. Resultados 3T09

EDP Energias do Brasil. Resultados 3T09 EDP Energias do Brasil Resultados 3T09 1 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores

Leia mais

EDP Energias do Brasil. Resultados 2T de julho de 2009

EDP Energias do Brasil. Resultados 2T de julho de 2009 EDP Energias do Brasil Resultados 2T09 30 de julho de 2009 1 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação

Leia mais

CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006

CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006 CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006 Alavancagem financeira apresenta redução - a Companhia encerra 2006 com índice de Endividamento Líquido/EBITDA em 5,8 vezes, uma redução de aproximadamente 31,3%

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 405 milhões no 1T12

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 405 milhões no 1T12 Release de Resultados 1T12 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 405 milhões no 1T12 São Paulo, 09 de maio de 2012 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

Resultados 2T15 Agosto, 2015

Resultados 2T15 Agosto, 2015 Resultados Agosto, 2015 Destaques Afluência no SIN no de 91% da MLT 1 (vs. 104% em ) Hidrologia Nível de reservatórios do SIN encerrou o em 38,3% vs. 43,0% no Rebaixamento médio do MRE de 18,9% no vs.

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T16

RELEASE DE RESULTADOS 2T16 UHE C. CALDEIRÃO RELEASE DE RESULTADOS 2T16 EBITDA de R$ 448 milhões e Lucro Líquido de R$ 98 milhões TOTAL DE AÇÕES: 476.415.612 antes AC 606.850.394 pós AC AÇÕES EM TESOURARIA: 781.667 FREE FLOAT: 49%

Leia mais

Apresentação de Resultados 3T13. (Teleconferência em 31/10/2013)

Apresentação de Resultados 3T13. (Teleconferência em 31/10/2013) EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 3T13 (Teleconferência em 31/10/2013) Disclaimer - Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros

Leia mais

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia.

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia. COMENTÁRIO DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO PERÍODOS DE 1º DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) No segundo trimestre de 2015, ocorreu a

Leia mais

EDP Energias de Portugal. Free Float. Energias do Brasil 51,21% 48,78%*

EDP Energias de Portugal. Free Float. Energias do Brasil 51,21% 48,78%* Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira e internacional.

Leia mais

1. Destaques financeiros

1. Destaques financeiros 1. Destaques financeiros Variação 1T12 1T13 R$ % (+) Receita operacional antes da receita de construção 2.189,4 2.318,8 129,4 5,9 (+) Receita de construção 550,9 495,6 (55,3) (10,0) (=) Receita operacional

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação % Energisa Nova Friburgo Resultados do 1º semestre de 2014 Nova Friburgo, 14 de agosto de 2014 A Administração da Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S/A ( Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

EDP Energias de Portugal. Free Float

EDP Energias de Portugal. Free Float Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira e internacional. Essas declarações

Leia mais

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A Resultados do 1º trimestre de 2017

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A Resultados do 1º trimestre de 2017 Resultados do 1º trimestre de 2017 São Paulo, 10 de maio de 2017 A Administração da ( EDEVP ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T17). As informações financeiras e operacionais

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2018

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2018 Nova Friburgo, 8 de novembro de 2018 A Administração da Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A ( Energisa Nova Friburgo, ENF ou Companhia ) apresenta os resultados do terceiro trimestre

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 3º trimestre de 2017

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 3º trimestre de 2017 Resultados proforma do 3º trimestre de 2017 São Paulo, 14 de novembro de 2017 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A

Leia mais

Resultados 2015 Fevereiro, 2016

Resultados 2015 Fevereiro, 2016 Resultados 2015 Fevereiro, 2016 Destaques 2015 Hidrologia Afluência na região SE/CO em 2015 de 84,5% da MLT 1 (vs. 69,5% em 2014) e de 105,1% da MLT no (vs. 74,3% em ) Nível de reservatórios do SIN encerrou

Leia mais

EDP São Paulo. EDP Espírito Santo

EDP São Paulo. EDP Espírito Santo São Paulo, 16 de outubro de 2017 A EDP Energias do Brasil S.A. ("EDP Brasil" ou "Companhia") (BM&FBOVESPA: ENBR3 ) divulga as informações referentes ao mercado de energia elétrica do terceiro trimestre

Leia mais

1. Destaques financeiros

1. Destaques financeiros 1. Destaques financeiros 3T17 3T16 R$ % 9M17 9M16 R$ % Receita operacional bruta 2.999,7 2.854,1 145,6 5,1 8.930,6 8.148,2 782,4 9,6 Receita de construção 712,9 1.097,8 (384,9) (35,1) 2.215,2 2.620,2 (405,0)

Leia mais

LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016

LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016 Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2016. LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016 1. Desempenho Operacional 1.1 Venda de Energia No terceiro trimestre de 2016, o volume de energia vendida cresceu 9,9%, concentrada

Leia mais

Caiuá Distribuição de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Caiuá Distribuição de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Resultados do 1º semestre de 2015 São Paulo, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Caiuá ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses de 2015 (6M15).

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T13

Apresentação de Resultados 2T13 Apresentação de Resultados 2T13 2 Energia (MWh) Disponibilidade Energia (GWh) Destaques do Período 2T13 Entrega do Alto Sertão I completa um ano e o potencial eólico medido supera o P50. Produção Estimada

Leia mais

QUANTIDADE DE CONSUMIDORES POR CLASSE Trimestres. Comentário de Desempenho Companhia Energética de Brasília S.A CEB 1º Trimestre de

QUANTIDADE DE CONSUMIDORES POR CLASSE Trimestres. Comentário de Desempenho Companhia Energética de Brasília S.A CEB 1º Trimestre de 1º Trimestre de 2016 1 O Relatório de Desempenho apresenta os números consolidados da Companhia Energética de Brasília CEB e de suas controladas descritas nas Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Resultados do 1º semestre de 2015 Nova Friburgo, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Palmas, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses de 2015 (6M15). As informações financeiras

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018 Resultados do 1º trimestre de 2018 Nova Friburgo, 10 de maio de 2018 A Administração da ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T18). As informações financeiras

Leia mais

São Paulo, 21 de janeiro de 2016 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao mercado

São Paulo, 21 de janeiro de 2016 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao mercado São Paulo, 21 de janeiro de 2016 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao mercado de energia elétrica do quarto trimestre de 2015 (4T15) e do ano de 2015,

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T18. Maio, 2018

Apresentação de Resultados 1T18. Maio, 2018 Apresentação de Resultados Maio, 2018 Disclaimer As declarações contidas neste relatório relativas à perspectiva dos negócios da ISA CTEEP ( ISA CTEEP, CTEEP, Companhia ), as projeções e seu potencial

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2018

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2018 São Paulo, 8 de novembro de 2018 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova razão social da Caiuá Distribuição de Energia S/A -, apresenta os resultados do terceiro trimestre (

Leia mais

Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2019

Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2019 Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A São Paulo, 9 de maio de 2019 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T19). 1. Considerações

Leia mais

Principais Indicadores

Principais Indicadores 476.415.612 840.675 (49%) R$ 4.764 milhões Português/Inglês: 15h Dados para conexão: Brasil: +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 EUA: +1 (786) 924-6977 Outros: +1 (888) 700-0802 Indicadores 3T14 3T13

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 1. Crescimento de 16,4% na receita bruta e 24,3% no LAJIDA R$ milhões Variação % (+) Receita operacional bruta 1.252,0 1.456,8 204,8 16,4 (-) COFINS e PASEP 93,3 112,2 18,9 20,3 (+) Receita operacional

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T14. (Teleconferência em 31 de julho de 2014)

Apresentação de Resultados 2T14. (Teleconferência em 31 de julho de 2014) EDP Energias do Brasil Apresentação de Resultados 2T14 (Teleconferência em 31 de julho de 2014) Disclaimer - Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 1º semestre de 2017

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 1º semestre de 2017 Resultados proforma do 1º semestre de 2017 São Paulo, 09 de agosto de 2017 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A -,

Leia mais

1 Perfil do negócio e destaques econômico-financeiros

1 Perfil do negócio e destaques econômico-financeiros Energisa Nova Friburgo Resultados do 1º trimestre de 2014 Nova Friburgo, 15 de maio de 2014 A Administração da Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S/A ( Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Resultados do 1º semestre de 2015 Cataguases, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses

Leia mais

Resultados 2T16 Agosto, 2016

Resultados 2T16 Agosto, 2016 Resultados Agosto, 2016 Mercado: Redução de 0,3% no consumo total e de 0,1% para o mercado cativo reflete aumento da temperatura no mês de abril DESTAQUES Sobrecontratação: Execução de medidas de compensação

Leia mais

Teleconferência. Resultados 2T07. António Martins da Costa Diretor Presidente

Teleconferência. Resultados 2T07. António Martins da Costa Diretor Presidente Teleconferência Resultados António Martins da Costa Diretor Presidente Antonio José Sellare Diretor Vice-Presidente de Finanças e Relações com Investidores Flavia Heller Superintendente de Relações com

Leia mais

EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 460 milhões no 1T11

EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 460 milhões no 1T11 Usina Termelétrica Porto do Pecém São Gonçalo do Amarante CE Janeiro de 2011 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 460 milhões no 1T11 São Paulo, 04 de maio de 2011 - A EDP - ENERGIAS DO BRASIL

Leia mais

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 406 milhões no 1T14

Release de Resultados. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 406 milhões no 1T14 Release de Resultados 1T14 EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 406 milhões no 1T14 São Paulo, 09 de maio de 2014 - A EDP ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( EDP Energias do Brasil ou Grupo ) listada no

Leia mais

Resultados 1T16 Maio, 2016

Resultados 1T16 Maio, 2016 Resultados Maio, 2016 Destaques vs Operacional Investimentos aumentaram 21,3%, totalizando R$ 143,1 milhões no DEC estimado de 20,72 horas e FEC estimado de 6,77 vezes no acumulado dos últimos 12 meses

Leia mais

São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao

São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao mercado de energia elétrica do terceiro trimestre de 2015 (3T15) e no acumulado

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018

Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018 Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018 São Paulo, 10 de maio de 2018 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova razão social da Caiuá

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 4T15

RELEASE DE RESULTADOS 4T15 UHE Lajeado Repactuação do risco hidrológico RELEASE DE RESULTADOS 4T15 EBITDA de R$ 785 milhões no 4T15 e R$ 3,0 bilhões em 2015 TOTAL DE AÇÕES: 476.415.612 AÇÕES EM TESOURARIA: 840.675 FREE FLOAT: 49%

Leia mais

1. Destaques financeiros

1. Destaques financeiros 1. Destaques financeiros 1T11 1T12 Var. (R$) % (+) Receita operacional bruta 1.989,8 2.189,4 199,6 10,0 (+) Receita de construção 450,2 550,9 100,7 22,4 (-) COFINS e PASEP 145,4 162,6 17,2 11,8 (=) Receita

Leia mais

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod.

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS 2017 Balanço Patrimonial 2017 e 2016 CNPJ nº 50.235.449/0001-07 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Balanço Patrimonial Consolidado 2017 2016 Ativos

Leia mais

Teleconferência. Resultados do 2T de Agosto de 2011

Teleconferência. Resultados do 2T de Agosto de 2011 Teleconferência Resultados do 2T11 1 12 de Agosto de 2011 AVISO LEGAL Esta apresentação poderá conter considerações referentes as perspectivas futuras do negócio, estimativas de resultados operacionais

Leia mais

91,4% de evolução física

91,4% de evolução física Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira e internacional. Essas declarações

Leia mais

Resultados 2T14 e 6M14 Teleconferência de Resultados

Resultados 2T14 e 6M14 Teleconferência de Resultados Resultados 2T14 e 6M14 Teleconferência de Resultados Fortaleza, 31 de Julho 2014 Disclaimer Este material pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros, e estão

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018 Resultados do 1º trimestre de 2018 Palmas, 10 de maio de 2018 A Administração da ( Energisa Tocantins, ETO ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2018 (1T18). As informações financeiras

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 2º trimestre de 2018

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 2º trimestre de 2018 Resultados do 2º trimestre de 2018 São Paulo, 8 de agosto de 2018 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova razão social da Caiuá Distribuição de Energia S/A -, apresenta os resultados

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Resultados 4T06 DESTAQUES 4T06

Resultados 4T06 DESTAQUES 4T06 Resultados 4T06 São Paulo, 12 de fevereiro de 2007 A CPFL Energia S.A. (Bovespa: CPFE3 e NYSE: CPL), anuncia seu resultado do 4T06. As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T16

RELEASE DE RESULTADOS 1T16 UHE Cachoeira Caldeirão RELEASE DE RESULTADOS 1T16 EBITDA de R$ 807 milhões e Lucro Líquido de R$ 302 milhões TOTAL DE AÇÕES: 476.415.612 AÇÕES EM TESOURARIA: 840.675 FREE FLOAT: 49% VALOR DE MERCADO:

Leia mais

Resultados do 2º trimestre de de agosto de 2005

Resultados do 2º trimestre de de agosto de 2005 Resultados do 2º trimestre de 2005 11 de agosto de 2005 Mercado Reajuste Tarifário Performance Financeira e Operacional Acontecimentos do Trimestre Reajuste Tarifário Performance Operacional Perfil da

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ EDP ENERGIAS DO BRASIL S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ EDP ENERGIAS DO BRASIL S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2018 Resultados do 1º trimestre de 2018 Cataguases, 10 de maio de 2018 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T18). As informações financeiras

Leia mais

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA S.A. DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

Resultados 3T16 Novembro, 2016

Resultados 3T16 Novembro, 2016 Resultados Novembro, 2016 Hidrologia e Reservatórios Redução da afluência do SIN no para 86,5% da MLT 1 na comparação com o 3T15 e nível dos reservatórios ficaram em 38,3% Preço de Energia Expectativa

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 4T14

RELEASE DE RESULTADOS 4T14 RELEASE DE RESULTADOS 4T14 EBITDA de R$ 760 milhões no 4T14 e R$ 1.915 milhões em 2014 TOTAL DE AÇÕES: 476.415.612 AÇÕES EM TESOURARIA: 840.675 FREE FLOAT: 49% VALOR DE MERCADO: R$ 4,3 bilhões TELECONFERÊNCIA

Leia mais

Apresentação de Resultados 3T13

Apresentação de Resultados 3T13 Apresentação de Resultados 3T13 2 Destaques do Período 3T13 Entrada da CEMIG GT no bloco de controle da Companhia e aquisição de 51% da Brasil PCH (sujeita a condições suspensivas). Aumento de capital:

Leia mais

Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis) R$ milhões

Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis) R$ milhões 1. Destaques financeiros 3T12 3T13 R$ % 9M12 9M13 R$ % (+) Receita operacional bruta 2.262,9 2.393,2 130,3 5,8 6.500,9 7.019,6 518,7 8,0 (+) Receita de construção 612,3 551,4 (60,9) (9,9) 1.741,0 1.703,8

Leia mais

Resultados 1T14. Maio, 2014

Resultados 1T14. Maio, 2014 Resultados Maio, 2014 Destaques Operacional & Comercial Manutenção do nível de indisponibilidades não programadas em patamares reduzidos (1,18% no versus 1,01% no ); queda média anual de 39% desde 2010

Leia mais