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2 TEMAS - PUC 2014/2 OBJETIVO O desenvolvimento é o parágrafo intermediário entre a introdução e a conclusão. Em redações mais simples, pode ser executado em apenas um parágrafo, porém, em temas mais complexos, como os da UFRGS, ou em redações que criam respostas mais sofisticadas, é praticamente indispensável executá-lo em dois (ou mais) parágrafos. É a parcela efetivamente argumentativa da redação, aquela em que os aspectos relevantes do tema devem ser tratados. O desenvolvimento tem a estrutura padrão do parágrafo, tópico-frasal e desenvolvimento. A relação entre estes pode ser, também, a usual: o tópico apresenta o assunto, que será retomado pelo desenvolvimento. Assim, o tópico é, costumeiramente, a frase inicial do parágrafo. Por outro lado, há redatores que preferem começar o parágrafo com comentários mais genéricos, apresentando seu ponto de vista no decorrer do raciocínio. Dessa forma, o tópico pode surgir ao longo do parágrafo ou até mesmo finalizá-lo. Sua presença é, porém, indispensável, seja como um pressuposto da estrutura, seja como um reforço à clareza. De todos os elementos estruturais da redação (introdução, desenvolvimento e conclusão), o desenvolvimento é aquele que tem o objetivo mais significativo, do qual não se pode abrir mão: se a redação é uma resposta a uma pergunta, essa resposta deve estar no(s) desenvolvimento(s). Fugir dessa exigência, ou precipitando a resposta na introdução ou retardando-a até a conclusão, levará, inevitavelmente, a um resultado insatisfatório, ou mesmo desastroso. TEMA: PUC 2014/2 NOTA/PESO: PRIORIDADE: O que significa escrever com clareza? Você concorda com a ideia de que, na escrita digital, a clareza perde importância? Para dissertar sobre o tema 1, você pode analisar as vantagens e desvantagens da escrita digital, compará-la com a escrita tradicional, entre outras abordagens, desde que relacione o ato de escrever com a necessidade ou não de se expressar com clareza. TEMA 2 Motivos para estudar Matemática Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras e os números, não desenvolve, entre outras habilidades, a de fazer operações matemáticas. Por que aprender Matemática é essencial para a vida? Por que ela é muito mais do que uma disciplina importante para passar no vestibular? Se escolher o tema 2, reflita sobre a utilidade dos conhecimentos matemáticos para realizar atividades do dia a dia e para a ascensão profissional. ESTRATÉGIAS TEMA 3 Analfabetismo funcional TEMA 1 Escrita digital e clareza de expressão Considerando sua experiência com a transmissão de mensagens pelo celular ou pela Internet, reflita sobre a afirmação de Thomaz Wood Jr: Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. Existem pessoas que são lançadas ao mar, à vida, com pedaços faltando. Pedaços esses que correspondem às habilidades básicas para viver e se comunicar. Vamos entender o que é analfabetismo funcional. 23/10/ Faz quase uma década que tais habilidades são avaliadas no Brasil, e o analfabetismo funcional persiste entre os mais jovens, afetando, inclusive, os estudantes do nível superior. Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf ), 38% desses estudantes apresentam dificuldades nas tarefas que envolvem leitura e escrita. Caso opte pelo tema 3, analise as consequências do analfabetismo funcional entre os estudantes brasileiros e apresente sugestões práticas para recuperar o que estiver faltando e diminuir o problema.

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8 Brasil é o 8 país com maior número de analfabetos adultos, diz Unesco Relatório mapeou os principais desafios da educação no mundo. Dos 150 países analisados, apenas 41 atingiram meta de investimento. Um relatório divulgado nesta quarta-feira (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aponta que o Brasil aparece em 8 lugar entre os países com maior número de analfabetos adultos. Ao todo, o estudo avaliou a situação de 150 países. De acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012 e divulgada em setembro de 2013, a taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais foi estimada em 8,7%, o que corresponde a 13,2 milhões de analfabetos no país. Em todo o mundo, segundo o 11 Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, da Unesco, há 774 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever, dos quais 64% são mulheres. Além disso, 72% deles estão em dez países, como o Brasil. A Índia lidera a lista, seguida por China e Paquistão. O estudo também mapeou os principais desafios da educação no planeta. A crise na aprendizagem não é só no Brasil, mas global. Para a Unesco, o problema está relacionado com a má qualidade da edu-

9 cação e a falta de atrativos nas aulas e de treinamento adequado para os professores. No Brasil, por exemplo, atualmente menos de 10% dos professores estão fazendo cursos de formação custeados pelo governo federal, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). Entre os países analisados, um terço tem menos de 75% dos educadores do ensino primário treinados. Sobre os investimentos na área, das 150 nações analisadas, apenas 41 atingiram a meta da Unesco, ou seja, aplicaram em educação 6% ou mais de seu Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas. O Brasil é um deles, mas o gasto anual por aluno da educação básica é de cerca de R$ 5 mil. Em países ricos, esse valor é três vezes maior. Meta até 2015 No Fórum Mundial de Educação realizado em 2000, 164 países (entre eles, o Brasil), 35 instituições internacionais e 127 organizações não governamentais (ONG) adotaram o Marco de Ação de Dacar, em que se comprometem a dedicar os recursos e esforços necessários para melhorar a educação até Na ocasião, foram traçados seis objetivos: os países devem expandir os cuidados na primeira infância e na educação; universalizar o ensino primário; promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos; reduzir o analfabetismo em 50%; alcançar a paridade e igualdade de gênero; e melhorar a qualidade da educação. Segundo o relatório da Unesco, esse compromisso não deve ser atingido globalmente, apesar de al-

10 guns países terem apresentado avanços nos últimos anos. Em todo o mundo, a taxa de alfabetização de adultos passou de 76% para 82% entre os períodos de e Mas, por região, os índices ainda permanecem bem abaixo da média na Ásia Meridional e Ocidental e na África Subsaariana (ao sul do deserto do Saara), com aproximadamente 60%. Nos Estados Árabes e no Caribe, as taxas estão em cerca de 70%.

11 Instituto Paulo Montenegro e Ação Educativa mostram evolução do alfabetismo funcional na última década O percentual da população alfabetizada funcionalmente foi de 61% em 2001 para 73% em 2011, mas apenas um em cada 4 brasileiros domina plenamente as habilidades de leitura, escrita e matemática O Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, parceiros na criação e implementação do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), lançam mais uma edição da pesquisa que completa uma década. Os resultados mostram que durante os últimos 10 anos houve uma redução do analfabetismo absoluto e da alfabetização rudimentar e um incremento do nível básico de habilidades de leitura, escrita e matemática. No entanto, a proporção dos que atingem um nível pleno de habilidades manteve se praticamente inalterada, em torno de 25%.

12 Tabela I Evolução do Indicador de Alfabetismo Funcional População de 15 a 64 anos (em %) Analfabeto Rudimentar Básico Pleno Analfabetos funcionais (Analfabeto e Rudimentar) Alfabetizados funcionalmente (Básico e Pleno) base Fonte: INAF BRASIL 2001 a 2011 Obs.: Os resultados até 2005 são apresentados por meio de médias móveis de dois em dois anos de modo a possibilitar a comparabilidade com as edições realizadas nos anos seguintes. Esses resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada. Segundo Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro boa parte destes avanços é devida à universalização do acesso à escola e do aumento do número de anos de estudo. Com efeito, de acordo com dados censitários produzidos pelo IBGE o número de brasileiros com ensino médio ou superior cresceu em quase 30 milhões na década , como mostra a tabela abaixo.

13 Tabela II Escolaridade da população de 15 a 64 anos no Brasil / IBGE Escolaridade Censo PNAD Sem escolaridade 10% % Ensino Fundamental I 30% % Ensino Fundamental II 28% % Ensino Médio 24% % Superior 8% % TOTAL 100% % Fonte: Censo Populacional IBGE 2000 e PNAD 2009 Entretanto, os dados do Inaf levantados no mesmo período indicam que estes avanços no nível de escolaridade da população não têm correspondido a ganhos equivalentes no domínio das habilidades de leitura, escrita e matemática. Somente 62% das pessoas com ensino superior e 35% das pessoas com ensino médio completo são classificadas como plenamente alfabetizadas. Em ambos os casos essa proporção é inferior ao observado no início da década. O Inaf também revela que um em cada quatro brasileiros que cursam ou cursaram até o ensino fundamental II ainda estão classificados no nível rudimentar, sem avanços durante todo o período. Tabela III

14 Tabela III Níveis de alfabetismo da população de 15 a 64 anos por escolaridade (em %) Níveis Até Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino Médio Ensino Superior Bases Analfabeto Rudimentar Básico Pleno Alfabetizado Funcionalmente (Analfabeto e Rudimentar) Funcionalmente Alfabetizado (Básico e Pleno)

15 "Apesar dos avanços, tornam se cada vez mais agudas as dificuldades para fazer com que os brasileiros atinjam patamares superiores de alfabetismo. Este parece um dos grandes desafios brasileiros para a próxima década", avalia Ana Lúcia. "Os dados reforçam a necessidade de investimento na qualidade, uma vez que o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar o pleno domínio de habilidades de alfabetismo: o nível pleno permaneceu estagnado ao longo de uma década nos diferentes grupos demográficos". Para Vera Masagão, coordenadora geral da Ação Educativa, os dados do Inaf mostram que a chegada de novos estratos sociais às etapas educacionais mais elevadas vem, muitas vezes, acompanhada da falta de condições adequadas para que estes estratos alcancem os níveis mais altos de alfabetismo, o que reforça a necessidade de uma nova qualidade para a educação escolar, em especial nos sistemas públicos de ensino. "Outro fator essencial para avançar é o investimento constante na formação inicial e continuada de professores, que precisam ser agentes da cultura letrada em um contexto de inovação pedagógica". "Essa qualidade não envolve somente a quantidade de horas de estudo ou a ampliação da quantidade de conteúdos ensinados, mas também fatores como a adequação das escolas e dos currículos a políticas intersetoriais que favoreçam a permanência dos educandos nas escolas e a criação de novos modelos flexíveis que permitam a qualquer brasileiro ampliar seus estudos quando desejar, em diferentes momentos da vida", diz Vera. "Ao longo desta década consolidou se a tendência de ampliação das oportunidades educacionais para todos os brasileiros, com avanços importantes nas regiões e grupos sociais com menor renda. Por outro lado, evidenciou se a preocupação com os níveis insuficientes de aprendizagem revelada pelas avaliações em larga escala do desempenho escolar, como a Prova Brasil, o ENEM e outros de âmbito estadual e municipal", analisa Vera. "Nesse contexto, muitas iniciativas, em âmbito governamental e não governamental têm sido postas em marcha para transformar o direito de acesso à escola no efetivo direito a aprender, não só na escola como ao longo de toda a vida".

16 Resultados por segmentos populacionais As melhorias nos índices de pessoas funcionalmente alfabetizadas ocorrem em todas as faixas etárias, mas há persistências de proporções significativas de pessoas analfabetas entre os mais velhos. Em nenhuma das faixas etárias consideradas houve aumento significativo da proporção de pessoas no nível pleno. Há uma correlação entre a renda familiar e o nível de alfabetismo, uma vez que a proporção de analfabetos e daqueles incluídos no nível rudimentar diminui sensivelmente à medida que aumenta a renda familiar. A evolução do Inaf nesses dez anos revela que os grupos que mais avançaram em termos de alfabetismo foram aqueles com renda de até dois salários mínimos, seguidos por aqueles com renda entre dois e cinco salários mínimos, sendo que a proporção de alfabetizados funcionalmente subiu de 44% para 60% e de 58% para 83%, respectivamente. Apesar da redução da desigualdade entre brancos e não brancos em termos de escolaridade ao longo da década , o Inaf aponta, por exemplo, que a proporção de pessoas funcionalmente alfabetizadas atingiu 80% entre os brancos, 64% dentre os pretos/negros e 69% entre os pardos (o Inaf utiliza a mesma categoria cor/raça do IBGE, a partir da auto declaração dos sujeitos entrevistados). Analisando a evolução do alfabetismo ao longo da década nas diferentes regiões do país, um dado que merece destaque é a região Nordeste que, em dez anos, conseguiu reverter a situação majoritária de analfabetismo funcional em (51%), atingindo 62% de sua população entre 15 e 64 anos funcionalmente alfabetizadas em Ao longo da década, observa se, ainda, que houve melhora em relação ao alfabetismo tanto na área urbana quanto na rural. Embora o avanço da área rural tenha sido significativamente maior, persistem fortes desigualdades em favor das áreas urbanas: a proporção de analfabetos funcionais na área rural é de 44% e de 24% nas áreas urbanas.

17 Sobre o Inaf O Inaf avalia habilidades de leitura, escrita e matemática, classificando os respondentes em quatro níveis de alfabetismo: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno, sendo os dois primeiros níveis considerados como analfabetismo funcional. Criado em 2001, o Inaf Brasil é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado a partir de amostra nacional de pessoas, representativa de brasileiros e brasileiras entre 15 e 64 anos de idade, residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do país. Para essa edição, o período de campo ocorreu entre dezembro de 2011 e abril de O Inaf define quatro níveis de alfabetismo: Analfabetos: não conseguem realizar nem mesmo tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços, etc.). Alfabetizados em nível rudimentar: localizam uma informação explícita em textos curtos e familiares (como, por exemplo, um anúncio ou pequena carta), leem e escrevem números usuais e realizam operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias. ANALFABETOS FUNCIONAIS Alfabetizados em nível básico: leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo com pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade. Alfabetizados em Nível pleno: pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos usuais: leem textos mais longos, analisam e relacionam suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Quanto à matemática, resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos. FUNCIONALMENTE ALFABETIZADOS

18 No Brasil, 38% dos universitários são analfabetos funcionais Pesquisa aponta que estudantes não conseguem interpretar e associar informações Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf ), divulgado nessa segunda-feira pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade. Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto. O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo. Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações. Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita. A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas, diz. Porém, o relatório mostra que já passou da hora de

19 se investir em qualidade, afirma. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado. Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência, comenta. Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma, fala. Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a popularização do ensino superior sem qualidade: No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso. Segundo ela, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização, afirma. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor. Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária, diz. Ele observa que a

20 solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Novelli cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional. A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade, conta. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo o cientista social, atualmente só as pessoas que querem muito e têm muita força de vontade acabam retornando para a escola. Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista, ressalta. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

21 Analfabetismo funcional Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, uma queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, Em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante

22 mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da mesma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogados. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada Why Johnny can t write. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tem-

23 po, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975! Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

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