DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E MORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E MORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA REGIÃO NORTE DO BRASIL"

Transcrição

1 DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E MORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA REGIÃO NORTE DO BRASIL Socioeconomic inequalities and mortality due to cardiovascular diseases in Northern Region of Brazil Montel, Adelaine Barros 1 Coelho, Danilo Dias 1 Silva, Carla Patrícia Sousa 2 Saraiva, Adriana Paiva Camargo 3 RESUMO As doenças cardiovasculares (DCV) vêm sendo apontadas como a primeira causa de morte em todas as grandes regiões brasileiras, sendo um grave problema de saúde pública. Pesquisas atuais, como o Projeto Corações do Brasil, ratificam conclusões anteriores, como as do Estudo de Framingham, que demonstraram os principais fatores de risco primários e secundários para doenças do aparelho circulatório (DAC). Estudos ainda mais recentes apontam o baixo nível socioeconômico como um dos fatores preponderantes para o elevado número de óbitos por DCV. A região Norte, no último censo, apresentou as piores qualificações em praticamente todos os indicadores socioeconômicos, no entanto, o número de óbitos por DAC foi o menor dentre todas as demais regiões. O objetivo deste estudo é analisar a associação entre indicadores socioeconômicos e taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório na região Norte. Foi realizado um estudo ecológico, os dados foram obtidos através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mediante a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2009). De modo aparente a escolaridade foi o indicador de maior associação com o número de óbitos. Uma das conclusões do nosso estudo é que a informação sobre mortalidade é prejudicada pelo alto índice de causas mal definidas informadas no sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), a outra é que as desigualdades socioeconômicas não estão associadas à taxa de mortalidade na região de estudo. Sugere-se novas pesquisas abordando o envolvimento do clima e da temperatura regional com o aumento da mortalidade por DCV, além do assunto discutido. Palavras chave: doenças cardiovasculares, desigualdades socioeconômicas, fatores de risco, região norte. ABSTRACT Cardiovascular diseases (CVD) have been identified as the leading cause of death in all major regions of Brazil, being a serious public health problem. Current research, such as the Hearts of Brazil Project, confirms earlier findings, such as the Framingham study showed that the main risk factors for primary and secondary circulatory system diseases (CAD). 1-Graduando (a) do curso de biomedicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida. 2-Orientadora- Esp. em Psicopedagogia Institucional Sistema Educacional EADCON, Biomédica Universidade Barão de Mauá (Uni Mauá) e profª. da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR). 3-Co-orientadora- Drª. em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP), Odontóloga e profª. da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR). 1

2 Recent studies further indicate low socioeconomic status as another factor for the high number of deaths from CVD. The North, in the last census, showed the worst skills in virtually every indicator, however, the number of deaths from CHD was the lowest among all other regions. The aim of this study is to analyze the association between socioeconomic indicators and mortality rate for circulatory diseases in the Northern region. It was conducted an ecological study, data were obtained from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), by the National Household Sample Survey (PNAD/2009). The schooling seems to have been the best indicator of association with the number of deaths. One of conclusions our study is that information about mortality is hampered by the high rate of reported ill-defined causes in the Information System (SIM), the other is that socioeconomic inequalities are not associated with mortality in the study area. New studies about the involvement of regional climate and temperature with the increase of CVD mortality, and the subject discussed, are suggested. Keywords: Cardiovascular diseases, socioeconomic inequalities, risk factors, Northern region. INTRODUÇÃO Durante as últimas três décadas houve um declínio da morbi-mortalidade cardiovascular em países desenvolvidos, enquanto elevações têm ocorrido em países em desenvolvimento como o Brasil. De acordo com as projeções da Organização Mundial de Saúde, a tendência de elevação na doença cardiovascular tende a persistir, agravando ainda mais o quadro 1. As DCV de maior importância na saúde pública são as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral) e as doenças isquêmicas do coração, por serem as mais frequentes em termos de mortalidade, incapacitação permanente e temporária e de alto custo para o sistema de saúde. Essas doenças compartilham vários fatores de risco inter-relacionados; entre eles, os mais conhecidos e objetos de programas de saúde são: hipertensão arterial, hipercolesterolemia, obesidade, tolerância reduzida à glicose e diabetes, que tanto podem ser considerados como doença quanto como fator de risco para DCV 2. Pesquisas atuais têm sugerido que a associação desses fatores à condição socioeconômica vem impactando o elevado número de óbitos por doenças do aparelho circulatório (DAC) 3. Ressalta-se que a ocorrência é maior em populações com menor poder econômico e cultural 4. Há um consenso geral de que os socialmente menos privilegiados tendem a adoecer mais precocemente. House et al (1990) 5 demonstraram que algumas doenças crônico-degenerativas, como as DCV, se desenvolvem com 2

3 antecedência de aproximadamente 30 anos nos indivíduos situados na base da pirâmide social, quando comparados com aqueles que se encontram no topo 5. A região Norte do Brasil se destaca dentre as menos favorecidas socioeconomicamente 6. Desta forma, em acordo com tais pesquisas, nessa região seria registrado um elevado índice de morbi-mortalidade cardiovascular. Paradoxalmente, de acordo com os dados do Projeto Corações do Brasil, a região Norte está classificada, juntamente com a região Centro-Oeste, como as regiões de menor prevalência para fatores de risco associados a DCV, como por exemplo, o menor número de casos de hipercolesterolemia, de índice de massa corporal (IMC) acima de 30 - considerado indicativo de obesidade mórbida - e, de medidas acima do normal para a circunferência abdominal ( 80 cm para mulheres e 94 cm para homens) 7. Em contrapartida o Sul e o Sudeste apresentam melhor qualidade de vida, entretanto, maiores taxas de mortalidade 6. Mediante tais pesquisas 7, questiona-se a associação entre indicadores socioeconômicos, culturais e educacionais com o possível aumento da taxa de mortalidade por DAC. O estudo de Framingham, nos Estados Unidos foi um dos primeiros a descrever os principais fatores de risco primários e secundários para coronariopatias, tais como: faixa etária, sexo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade, dislipidemia, entre outros, todavia não os associou a marcadores sociais, econômicos e culturais 8, 9. No Brasil, nota-se que existem diferenças consideráveis na prevalência desses fatores de acordo com cada região e suas características. De acordo com Martin (1998, p.6) 10 [...] em todas as sociedades há aqueles que adotam logo e aqueles que adotam tardiamente mudanças no modo de vida. No início da epidemia de cardiopatias, somente as pessoas bem sucedidas financeiramente e consequentemente mais informadas dos países em desenvolvimento adotaram os novos modos de vida que consistiam, entre outras coisas, em consumir alimentos ricos em gorduras e em calorias, comprar um automóvel e fumar. [...] Atualmente, indivíduos de castas mais privilegiadas, principalmente os de áreas urbanas, têm melhor acesso a informações de saúde difundidas pelos meios de comunicação sobre os fatores de risco e podem modificar seu comportamento para modos de vida sadios (alimentação saudável, atividade física, abstenção do cigarro). Este é o grupo que primeiro adota as mudanças no modo de vida, enquanto o grupo de castas menos privilegiadas das cidades e das comunidades rurais se encontra em desvantagem pelo menor acesso à informação e por falta de tempo e dinheiro para adquirir alimentos saudáveis. 3

4 No ano de 2009, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram registrados óbitos por DAC na região Norte, o menor número quando comparado com as demais grandes regiões. A região vem apresentando dados controversos na associação de baixos indicadores socioeconômicos a elevados índices de mortalidade por DCV demonstrada em trabalhos científicos atuais 6, 13, 15, 16. Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar a associação entre indicadores socioeconômicos e mortalidade por doenças do aparelho circulatório na região Norte do Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS Foi realizado um estudo ecológico 6, cuja unidade de análise foi a região Norte do Brasil. As variáveis do estudo foram: taxa de mortalidade por DAC e indicadores socioeconômicos como: incidência de pobreza, renda total média mensal familiar, índice de Gini, saneamento básico e anos de estudo (4 a 7 e 11 a 14 anos de estudo). Os dados populacionais do Censo Demográfico 2009 foram obtidos através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de As planilhas dos indicadores foram organizadas no programa Microsoft Excel 2007 e os dados foram analisados de maneira descritiva. Para o desenvolvimento desse estudo selecionou-se as doenças do aparelho circulatório ou cardiovasculares, referentes ao capítulo IX da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 10ª Revisão - CID-10 (códigos: I00-I99), distinguindo-se dois subgrupos: 1) doenças isquêmicas do coração (códigos: I20-I25); 2) doenças hipertensivas e cerebrovasculares (códigos: I10-I13 e I60-I69, respectivamente). Tais subgrupos apresentam percentual significativo em relação aos óbitos por doenças cardiovasculares 14. Devido às doenças cerebrovasculares serem complicações das doenças hipertensivas foram analisadas em conjunto, sendo, portanto frequentemente mencionadas de forma associada na declaração de óbito (DO) 15. 4

5 As taxas de mortalidade por DCV do ano de 2009 foram calculadas considerando-se como numerador os óbitos do período e como denominador, o resultado da soma da população do Censo 2009 e estimativas para Para este estudo, os indicadores socioeconômicos da região Norte obtidos do IBGE, calculados a partir do Censo Demográfico 2009, foram: a) Taxa de mortalidade: número de óbitos por DAC, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado (códigos I- 00 a I-99, do Capítulo IX da CID-10). b) Rendimento total médio mensal familiar - soma dos rendimentos mensais dos componentes da família, exclusive os das pessoas cuja condição na família fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. c) Anos de estudo - a classificação segundo os anos de estudo foi obtida em função da série e do grau que a pessoa estava frequentando ou haviam frequentado, considerando a última série concluída com aprovação. A correspondência foi feita de forma que cada série concluída com aprovação correspondeu a 1 ano de estudo. A contagem dos anos de estudo teve início em 1 ano, a partir da lª série concluída com aprovação de curso de 1º grau ou elementar; em 5 anos de estudo, a partir da lª série concluída com aprovação de curso de médio 1º ciclo; em 9 anos de estudo, a partir da 1º série concluída com aprovação de curso de 2º grau ou de médio 2º ciclo; em 12 anos de estudo, a partir da 1º série concluída com aprovação de curso superior. d) Saneamento básico: Domicílio com água tratada - domicílio particular permanente servido por água canalizada proveniente de rede geral de abastecimento, com distribuição interna para um ou mais cômodos. Domicílio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa séptica) - domicílio particular permanente em que o escoadouro do banheiro ou sanitário de uso dos seus moradores é ligado à rede coletora ou à fossa séptica. Coleta de lixo domicílio particular permanente atendido por serviço de coleta de lixo diária. e) Incidência de pobreza proporção de indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo (linha de pobreza). 5

6 f) Índice de Gini medida do grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita, varia de zero a um. Quando não há desigualdade de renda de todos os indivíduos seu valor é zero. Quando a desigualdade é máxima, ou seja, apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os indivíduos é nula, o valor deste indicador é um. RESULTADOS Quanto à escolaridade, 27,3% tem 4 a 7 anos de estudo e 25,8%, 11 a 14 anos de estudo, demonstrando a baixa escolaridade da região. O rendimento total médio mensal familiar da região foi de R$2.030,44, com prevalência de 5 a 8 moradores por domicílio, segundo a PNAD, 2009/IBGE. A incidência de pobreza é relativamente alta atingindo quase metade da população nortista (40,1%), entretanto, ao compararmos o índice de Gini (0,47) com o de outras regiões brasileiras, percebemos que a desigualdade de renda dessa grande região é a menor, sugerindo maior descentralização econômica (Tabela 1). Tabela 1 Percentual dos indicadores socioeconômicos dos Estados da região Norte (%). TO AM RR AP RO AC PA População com faixa etária de 35 à 64 anos 29, ,7 25, ,8 26,7 Pessoas com 4 a 7 anos de estudo 26,4 28,9 26,6 26,3 30,1 23,3 29,8 Pessoas com 11 a 14 anos de estudo 24,9 27,6 31, ,3 23,9 20,7 Abastecimento de água com canalização interna 86,7 86,3 93,1 96,8 91,7 72,1 74,1 Rede coletora de esgoto 12,9 18,6 12,8 1 4,5 23,5 2,5 Fossa séptica 15,4 44,3 78,3 58,9 22,3 36,5 58 Coleta de lixo (diretamente) 74,9 83,2 84,4 94,9 74,1 76,1 76 Rendimento Total Médio Mensal Familiar 1.913, , , , , , ,57 Incidência de pobreza 41,28 48,44 39,13 39,62 27,02 42,29 43,14 Índice de Gini 0,47 0,5 0,44 0,45 0,46 0,53 0,44 Óbitos por DAC* 0,046 0,015 0,026 0,026 0,025 0,042 0,024 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios PNAD, 2009/IBGE *DAC Doenças do Aparelho Circulatório O número de óbitos por DAC na região Norte é o menor dentre todas as regiões do país. Dentre os estados da região, notou-se que a maior incidência de óbitos por DAC fora notificada no Tocantins (0,046%), seguido do estado do Acre (0,042%), conforme mostra a tabela 2. No entanto, aquele primeiro apresentou uma das piores qualificações na maioria dos indicadores avaliados (Tabela 1), como no caso da 6

7 população com faixa etária de 35 a 64 anos (29,8%), domicílios com fossa séptica (15,4%), rendimento total médio mensal familiar (R$ 1.799,92) e no índice de Gini (0,47). A Região Norte apresenta um índice de Gini de 0,47, indicando pequena desigualdade social e representando o menor índice em relação às outras regiões. Dentre os estados da Região Norte, o Acre apresentou maior índice de Gini (0,53). Tabela 2 Comparação entre os estados da região Norte considerando a população estimada e o número de óbitos por DAC, POPULAÇÃO ESTIMADA 2009 N DE ÓBITOS POR DAC 2009 H M T % RONDÔNIA RONDÔNIA , 025 ACRE ACRE , 042 AMAZÔNIA AMAZÔNIA , 015 RORAIMA RORAIMA , 026 PARÁ PARÁ , 024 AMAPÁ AMAPÁ , 026 TOCANTINS TOCANTINS , 046 TOTAL : TOTAL: ,025 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios PNAD, 2009/IBGE H Homens M Mulheres T - Total DISCUSSÃO Considerando os dados obtidos, supõe-se o contraste entre estudos da última década que associam a alta taxa de mortalidade a países e regiões com baixo desenvolvimento 4. No presente estudo, observou-se desproporção entre condições socioeconômicas (indicadas pela escolaridade, saneamento, rendimento total médio mensal familiar, incidência de pobreza e índice de Gini) e mortalidade por DAC. Provavelmente a maior escolaridade possibilite a assimilação das mensagens das promoções de saúde, com melhor resposta às campanhas educativas. Estudos semelhantes feitos nos municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador mostraram maior mortalidade por DCV em estratos socioeconomicamente menos favorecidos 16, 17, mostrando, portanto, resultados contrários aos do presente estudo. 7

8 O objetivo principal deste estudo foi analisar a associação entre fatores socioeconômicos e mortalidade por DCV na região Norte do Brasil. O delineamento ecológico é relevante do ponto de vista da saúde pública, posto que o contexto social exerce importante influência na definição dos modos de viver 6. No Brasil, estudos analisaram dados relativos ao nível de macrorregiões e unidades federadas verificando maior mortalidade por DCV em regiões socioeconomicamente mais desenvolvidas 18,19, sendo observadas maiores taxas de mortalidade por DCV em estados com menores taxas de pobreza 18. No presente trabalho, foi seguida a sugestão de utilização de indicadores do censo demográfico para identificação de desigualdades espaciais nas condições de vida, devido à sua grande cobertura e acessibilidade 20. Um possível mecanismo pelo qual a desigualdade social gera desigualdades em saúde propõe que as diferenças de renda geram escassez de recursos para alguns indivíduos e ausência de investimentos em equipamentos comunitários de educação, transporte, saneamento, lazer, habitação, serviços de saúde e outros. Essa falta relativa de infraestrutura comunitária influencia a saúde de toda a população de uma área e não apenas das famílias de baixa renda 21. Outra hipótese seria a má qualidade das informações sobre causas de morte, bem como o problema do sub-registro diferencial de óbitos que poderiam interferir nos resultados das análises de mortalidade, bem como no registro do SIM 6. Além disso, a captação deficiente de óbitos e elevadas proporções de causas mal definidas informadas no SIM, podem ocasionar um comprometimento na informação sobre mortalidade 6, por conseguinte, a probabilidade de obtermos dados mais fidedignos é reduzida. A região Norte comporta o maior percentual populacional jovem dentre as grandes regiões 11, outro possível fator explicativo para o baixo índice de óbitos por DAC. CONCLUSÃO Os resultados deste estudo sugerem uma reavaliação da associação entre piores condições de vida e maior mortalidade por DAC. Os aspectos climáticos e o estilo de vida, inclusive alimentação, poderiam ser investigados, pois podem ter contribuído para os resultados encontrados, uma vez que o clima quente e úmido favorece a vasodilatação, podendo influenciar as baixas taxas de mortalidade por doenças do 8

9 aparelho circulatório 22 ; o estilo de vida e a alimentação mais saudável poderiam também influenciar as baixas taxas de morbi-mortalidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Priorizar políticas públicas de saúde e aperfeiçoar as informações repassadas ao SIM, além de resultarem em ganhos diretos na saúde, estimulam o crescimento econômico nacional e a melhoria das condições sociais e promove políticas intersetoriais de desenvolvimento econômico que valorizem a promoção da saúde e a redução da mortalidade por doenças crônicas na população 23,24, seria uma opção sugerida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 1. Sposito AC, Caramelli B, Fonseca FAH, et al. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Matos MFD, Fiszman R. Estratégias de prevenção para doenças cardiovasculares e promoção de saúde. Rio de Janeiro vol.16.nº2. 3. Kilander L, Berglund L, Boberg M, Vessby B, Lithell H. Education, lifestyle factors and mortality from cardiovascular disease and cancer: a 25-year followup of Swedish 50- year-old men. Int J Epidemiol. 2001;30: Pereira A, et al. III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. São Paulo, Arq Bras Cardiol volume 77, (suplemento III), House J, Kesseler RC, Regula HA. Age, socioeconomic status and health. Milbank Quarterly, : Ishitani LH, Franco GC, Perpétuo IHO, França E. Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil. Rev Saúde Pública 2006;40(4): Neto RMN, Krieger JE, Machado GLC, Pereira AC. Projeto Corações do Brasil / Hearts of Brazil Project. Arq. Bras. Cardiol set. 2005;85(3): , ilus. 8. Dawber TR. The Framingham study: the epidemiology of atherosclerotic disease, Havard University Press, Cambridge, 1980, 265p 9

10 9. Kannel WB. An overview of risk factor for cardiovascular disease. In: Kaplan NM & Stamler J. Prevention of coronary heart disease: practical management of the risk factors. Washington, DC, W.B. Saunders, P Martin I. Acabar con los mitos sobre las cardiopatias. Salud Mundial 1998; 51: IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Indicadores. Rio de Janeiro: IBGE. 12. Lotufo, PA; Lolio, CA. Coronary heart disease mortality trends in São Paulo, Brazil CVD, Epidemiol Newsletter, 49: 150-1, Lessa I, Araújo MJ, Magalhães L, Almeida Filho N, Aquino E, Costa MCR. Simultaneidade de fatores de risco cardiovascular modificáveis na população adulta de Salvador (BA), Brasil. Rev. Panam. Salud Pública. 2004;16(2): Nolte E, Mckee M. Does healthcare save lives? Avoidable mortality revisited. London: Nuffield Trust; Rezende EM, Sampaio IBM, Ishitani LH. Causas múltiplas de morte por doenças crônicodegenerativas: uma análise multidimensional. Cad Saúde Pública. 2004;20: Drumond Júnior M, Barros MBA. Desigualdades socioespaciais na mortalidade do adulto no município de São Paulo. Rev Bras Epidemiol. 1999;2(1-2): Santos SM.; Noronha CP. Padrões espaciais de mortalidade e diferenciais sócioeconômicos na cidade do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 17, n. 5, p , Duarte EC, Schneider MC, Paes-Sousa R, Ramalho WM, Sardinha LMV, Silva Júnior JB et al. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília (DF): OPAS; Mello Jorge MHP, Gotlieb SLD, Laurenti R. A saúde no Brasil: análise do período 1996 a Brasília (DF): OPAS/OMS; Carvalho MS.; Cruz OG.; Nobre FF. Perfil de risco: método multivariado de classificação sócio-econômica de microáreas urbanas os setores censitários da região metropolitana do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p , Buss PM.; Pellegrine Filho A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis: Revista de Saúde Coletiva. v. 17, n. 1, p , Murara PGS. Margarete CCT Amorim. Identificação dos tipos de tempo e a ocorrência de mortes por enfermidades cardiovasculares

11 23. Leeder S, Raymond S, Greenberg H; Liu H. A race against time: the challenge of cardiovascular disease in developing economies. The Earth Institute: Columbia University; [acesso em 2007 Aug 20]. Disponível em: Marmot M. Social determinants of health inequalities. Lancet. 2005; 365:

12 1 De acordo com as Normas de Vancouver. 12

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht Page 1 of 7 Comunicação Social 17 de setembro de 2010 Síntese de Indicadores Sociais 2010 SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos Embora abaixo do nível de reposição

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

Evolução demográfica 1950-2010

Evolução demográfica 1950-2010 Evolução demográfica 195-1 37 A estrutura etária da população brasileira em 1 reflete as mudanças ocorridas nos parâmetros demográficos a partir da segunda metade do século XX. Houve declínio rápido dos

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Rio de Janeiro, 21/09/2012 1 Abrangência nacional Temas investigados: Características Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

26/4/2012. Inquéritos Populacionais Informações em Saúde. Dados de Inquéritos Populacionais. Principais Características. Principais Características

26/4/2012. Inquéritos Populacionais Informações em Saúde. Dados de Inquéritos Populacionais. Principais Características. Principais Características Inquéritos Populacionais Informações em Saúde Dados de Inquéritos Populacionais Zilda Pereira da Silva Estudos de corte transversal, únicos ou periódicos, onde são coletadas informações das pessoas que

Leia mais

Dimensão social. Habitação

Dimensão social. Habitação Dimensão social Habitação Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 235 39 Adequação de moradia Este indicador expressa as condições de moradia através da proporção de domicílios com condições

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil

Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil 684 Rev Saúde Pública 2006;40(4):684-91 Lenice Harumi Ishitani I Glaura da Conceição Franco II Ignez Helena Oliva Perpétuo III Elisabeth França IV Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças

Leia mais

Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil

Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil Rev Saúde Pública 2006;40(4):XX-XX Lenice Harumi Ishitani I Glaura da Conceição Franco II Ignez Helena Oliva Perpétuo III Elisabeth França IV Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério das Comunicações Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Suplementar 2013 Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular

Leia mais

Amazônia Legal e infância

Amazônia Legal e infância Amazônia Legal e infância Área de Abrangência 750 Municípios distribuídos em 09 Unidades Federativas: Amazonas (62), Amapá (16), Acre (22), Roraima (15), Rondônia (52), Pará (143), Tocantins (139), Maranhão

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Relatório Estadual de Acompanhamento - 2008. Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Relatório Estadual de Acompanhamento - 2008. Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 1- Erradicar a extrema pobreza e a fome Meta 1: Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1. Palavras-chaves: desigualdade, pobreza, equações de rendimento, distribuição de renda.

DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1. Palavras-chaves: desigualdade, pobreza, equações de rendimento, distribuição de renda. DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1 Rodolfo Hoffmann 2 RESUMO Este trabalho analisa a distribuição da renda no Brasil e em seis regiões do país, utilizando os dados da PNAD de 1999. É examinada a

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo

Censo Demográfico 2010. Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo Censo Demográfico 2010 Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2012 Identificação da população indígena nos Censos Demográficos do Brasil 1991 e 2000

Leia mais

Taxa de analfabetismo

Taxa de analfabetismo B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de

Leia mais

SAÚDE PÚBLICA NA REGIÃO NORTE: DISCREPÂNCIAS, DISPARIDADES E ASSIMETRIAS DA SAÚDE COMO DIREITO SOCIAL

SAÚDE PÚBLICA NA REGIÃO NORTE: DISCREPÂNCIAS, DISPARIDADES E ASSIMETRIAS DA SAÚDE COMO DIREITO SOCIAL SAÚDE PÚBLICA NA REGIÃO NORTE: DISCREPÂNCIAS, DISPARIDADES E ASSIMETRIAS DA SAÚDE COMO DIREITO SOCIAL Prof. Dr. David Lopes Neto - UFAM Prof a Dr a Eliana Ofélia Llapa-Rodriguez - UFS Prof. Dr. António

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento

Censo Demográfico 2010. Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento Censo Demográfico 2010 Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2012 As presentes publicações dão continuidade à divulgação dos resultados do Censo Demográfico 2010

Leia mais

Estatísticas do Registro Civil 2013

Estatísticas do Registro Civil 2013 Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Estatísticas Vitais e Estimativas Populacionais Estatísticas do Registro Civil 2013 Dezembro de 2014 Estatísticas do Registro

Leia mais

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 28 de setembro de 2011 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL Cenário

Leia mais

Cobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB

Cobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB Cobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB Painel Cobertura e Qualidade dos Serviços de Saneamento Básico Zélia Bianchini Diretoria de Pesquisas 1 São Paulo, 08/10/2013

Leia mais

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 *

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * Andréa Branco Simão UFMG/Cedeplar Luiza de Marilac de Souza UFMG/Cedeplar Palavras Chave:

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Santos, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 281,35 km² IDHM 2010 0,840 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 419400 hab. Densidade

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios IBGE Gustavo Leal Laboratório de Economia da UFJF Introdução O sistema de pesquisas domiciliares foi implantado progressivamente no Brasil, a partir de 1967,

Leia mais

AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA

AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde NISIS Instituto de Saúde SES/SP Luiza Sterman Heimann Problema Demanda da equipe

Leia mais

Comentários. Programa saúde da família

Comentários. Programa saúde da família Comentários levantamento suplementar de saúde da Pesquisa Nacional por O Amostra de Domicílios PNAD 2008 trouxe informações detalhadas sobre a saúde da população residente em domicílios particulares no

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014 16 RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014 16 Retratos da Sociedade Brasileira: Problemas e Prioridades do Brasil para 2014 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Areado, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 282,6 km² IDHM 2010 0,727 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 13731 hab. Densidade demográfica

Leia mais

reduzir a mortalidade infantil

reduzir a mortalidade infantil objetivo 4. reduzir a mortalidade infantil A mortalidade infantil reflete as condições socioeconômicas e ambientais de uma região assim como a condição de acesso a um sistema de saúde de qualidade. Além

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Boa Vista, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2248,35 km² IDHM 2010 0,651 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5247 hab. Densidade

Leia mais

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Blood Pressure and Obesity in the adult population who goes to the municipal market in Portalegre Andreia Costa António

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Botelhos, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 335,24 km² IDHM 2010 0,702 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 14920 hab. Densidade

Leia mais

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO 1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Sorriso, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9382,37 km² IDHM 2010 0,744 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 66521 hab. Densidade

Leia mais

A classificação dos domicílios indígenas no Censo Demográfico 2000 e seus impactos na análise de indicadores de saúde

A classificação dos domicílios indígenas no Censo Demográfico 2000 e seus impactos na análise de indicadores de saúde FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA - ENSP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE PÚBLICA A classificação dos domicílios indígenas no Censo Demográfico 2000 e

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.9 Taxa de mortalidade por causas externas O indicador mede o número de óbitos por causas externas (conjunto de acidentes e violências) por 1. habitantes, estimando o risco de morrer por essas causas.

Leia mais

DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL

DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL Seminário sobre Educação Superior e Envelhecimento Populacional no Brasil MEC - SESU/CAPES DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL Maria Isabel Parahyba Coordenação de População e Indicadores

Leia mais

Uma análise das condições de vida da população brasileira

Uma análise das condições de vida da população brasileira Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS 2013 Uma análise das condições de vida da população brasileira 29 de

Leia mais

Incidência e mortalidade por tuberculose e fatores sócios. cio-econômicos em grandes centros urbanos com altas cargas da doença Brasil, 2001-2003

Incidência e mortalidade por tuberculose e fatores sócios. cio-econômicos em grandes centros urbanos com altas cargas da doença Brasil, 2001-2003 Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ SVS/ MS Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/ UFRJ Incidência e mortalidade por tuberculose e fatores sócios cio-econômicos em grandes centros urbanos com

Leia mais

CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL WORKSHOP: OS OITO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL WORKSHOP: OS OITO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL WORKSHOP: OS OITO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO Belo Horizonte, outubro de 2007 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.1 Taxa de mortalidade infantil O indicador estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida e consiste em relacionar o número de óbitos de menores de um ano de idade, por

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS BRASÍLIA, Julho de 2014 1 Proteção Social entre os Idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade) - Brasil 2 Cobertura Social entre os

Leia mais

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS

SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS ESTUDOS & pesquisas INFORMAÇÃO DEMOGRÁFICA E SOCIoeconômica 5 SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS 2000 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Presidente da República Fernando Henrique Cardoso

Leia mais

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP Doenças Crônicas uma nova transição Paulo A. Lotufo Professor Titular de Clínica Médica FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP esclarecimentos O termo doença crônica pode

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra Censo Demográfico 2010 Resultados gerais da amostra Rio de Janeiro, 27 de abril de 2012 População e distribuição relativa População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 2000/2010

Leia mais

ATLAS. de Desenvolvimento Sustentável e Saúde. Brasil 1991 a 2010

ATLAS. de Desenvolvimento Sustentável e Saúde. Brasil 1991 a 2010 ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Brasil 1991 a 2010 Organização Pan-Americana da Saúde Organização Mundial da Saúde Representação no Brasil Atlas de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Brasil

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

3Apesar dos direitos adquiridos pelas

3Apesar dos direitos adquiridos pelas objetivo. promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres mulheres ao longo do século 20, ainda há considerável desigualdade entre os gêneros no mundo. Em geral, as mulheres sofrem com a

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONSCIENTIZAÇÃO DOS ADOLECENTES SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E OS MEIOS DE PREVENÇÃO

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONSCIENTIZAÇÃO DOS ADOLECENTES SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E OS MEIOS DE PREVENÇÃO EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONSCIENTIZAÇÃO DOS ADOLECENTES SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E OS MEIOS DE PREVENÇÃO BRAGA 1, Valdir. Professor colaborador. FRANÇA-SILVA 2, Maria S. Professor orientador. MONTENEGRO

Leia mais

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS Em 5 de agosto de 2013 foi sancionado o Estatuto da Juventude que dispõe sobre os direitos da população jovem (a Cidadania, a Participação Social e Política e a Representação Juvenil, a Educação, a Profissionalização,

Leia mais

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente João Saboia 1 1. Introdução A questão do salário mínimo está na ordem do dia. Há um reconhecimento generalizado de que seu valor é muito

Leia mais

Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí

Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí Eduardo Pereira Nunes Presidente do IBGE Teresina, 12 de Agosto de 2011 Brasil Todos os domicílios residenciais particulares foram recenseados A coleta

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência

Censo Demográfico 2010. Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência Censo Demográfico 2010 Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência Rio de Janeiro, 29 de junho de 2012 A presente publicação dá continuidade à divulgação dos resultados do Censo

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde

Pesquisa Nacional de Saúde Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional de Saúde 21/08/15 Histórico INVESTIGAÇÃO DO TEMA SAÚDE... 1998 2003 2008 2013 PNAD Características da PNS Pesquisa Domiciliar

Leia mais

Diretoria de Pesquisas. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. crianças, adolescentes e adultos no Brasil

Diretoria de Pesquisas. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. crianças, adolescentes e adultos no Brasil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Gerência da Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança

Leia mais

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR 8 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 435 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA/COR MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS Evolução da mortalidade por causas externas

Leia mais

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 O saneamento básico no Brasil não condiz com o país que é a 7ª. economia do mundo da população não possui coleta

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

LOCALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA ESCALA SUBNACIONAL: ÁGUA E ESGOTO

LOCALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA ESCALA SUBNACIONAL: ÁGUA E ESGOTO LOCALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA ESCALA SUBNACIONAL: ÁGUA E ESGOTO Maria da Piedade Morais 1º Seminário Franco-Brasileiro sobre Saúde Ambiental Brasília, 28 de junho de 2011 Objetivos

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES CNHD Supervisão

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles

INCT Observatório das Metrópoles INCT Observatório das Metrópoles INDICADORES SOCIAIS PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS: EXPLORANDO DADOS DE 2001 A 2009 Apresentação Equipe Responsável Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Marcelo Gomes

Leia mais