Pesquisa Clínica em Diabetes: Educação e o Papel do Farmacêutico
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- Aurélio Farias Castanho
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1 Pesquisa Clínica em Diabetes: Educação e o Papel do Farmacêutico Alexandre Delgado Silva Oi Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em formação de educadores em Diabetes
2 Introdução Esta monografia, cujo título é: Pesquisa Clínica em Diabetes Educação e o papel do farmacêutico, trata da necessidade da inserção do processo educativo e educação em diabetes em abordagem farmacêutica, tendo como suporte o campo da pesquisa clínica. O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a importância do farmacêutico para a melhor adesão do paciente ao tratamento em pesquisa clínica. Os objetivos específicos são pontuar as principais abordagens e tipo de conduta a ser realizada pelo farmacêutico e a necessidade de introduzir esse profissional em acompanhamentos holísticos com o intuito de melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento e consequentemente, melhorar o controle do Diabetes Mellitus.Este trabalho foi conduzido com base na hipótese de solução de que, se o profissional i farmacêutico mantiver um contato mais próximo e abordar o paciente visando um processo educativo e norteador, o diabético terá mais uma ferramenta de auxílio e busca por conhecimento, consequentemente contribuindo para uma maior adesão ao tratamento em protocolos de pesquisa clínica.
3 Metodologia A metodologia empregada partiu de uma revisão bibliográfica no sentido de apurar o que já foi produzido com relação ao tema. Em seguida foi feita uma seleção de obras, leituras e análises, fichamento de citações e referências, traçando paralelos e buscando nortear o trabalho a fim de alcançar objetivos propostos. Posteriormente, os dados foram analisados, sintetizados, e confrontados com as hipóteses levantadas, dando origem às conclusões.
4 Resultados A orientação farmacêutica relativa à nutrição deve destacar a importância do fracionamento das refeições, a quantidade e qualidade dos nutrientes. Orientação básica e o estímulo à prática de exercícios ou mesmo da atividade física podem e devem ser feita pelo farmacêutico. farmacêutico pode e deve estar atuante no sentido de prevenir ou detectar possíveis interações medicamentosas e reações adversas. O farmacêutico pode contribuir com a insulinização do DM2, orientando sobre a hipoglicemia e desfazendo mitos existentes sobre o uso de insulina. estimular o paciente a respeitar o rodízio nos locais de aplicação à fim de evitar lipodistrofia. Abordar o paciente quanto aos riscos envolvidos na reutilização de seringas e agulhas. De acordo com os achados, percebe-se que como educador ele deve abordar todos os aspectos relevantes para o tratamento e controle do Diabetes e como consequência dessa abordagem em protocolos de pesquisa clínica terão uma maior adesão do paciente.
5 Conclusões Apesar dos poucos estudos que inter-relacionam o papel do farmacêutico como educador em saúde/diabetes voltado a pesquisa clínica, pode-se afirmar que a proposta mais coerente seria a adesão à assistência farmacêutica clínica, por ter o foco central no paciente e não no medicamento, permitindo ao farmacêutico uma abordagem totalitária, tendo suas funções ampliadas e ações educativas permeadas em atividades programadas. Assim, a atenção farmacêutica deve ser usada em todos os vértices do tratamento do Diabetes, dentre eles, ações voltadas à nutrição, atividade física e medicação, respeitando os estatutos profissionais. Entretanto, uma atuação mais generalista do farmacêutico tem avançado a pequenos passos, esbarrando em barreiras e limitações, como a falta de conhecimento e entendimento t de outros profissionais da equipe.
6 Referências Bibliográficas OLIVEIRA, A. O. T. Atenção farmacêutica voltada ao Diabetes Mellitus. Rev Ciênc. Farm, v. 25, n.1, p , ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. Brasília, Organização Pan-americana De Saúde, 24 p, 2002b. ZAGO M A A i lí i B il Ciê i & ZAGO, M. A. A pesquisa clínica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v.9, n.2, p , 2004.
7 Melhoria na Gestão de Atendimento dos Pacientes do Ambulatório do Pé Diabético de um Hospital Público Municipal Alice Miyazaki Barbosa Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
8 Introdução Esta monografia trata t do processo de organização do arquivo do ambulatório do pé diabético de um hospital público municipal. O objetivo deste trabalho é melhorar a gestão do atendimento no ambulatório. Justifica-se este trabalho devido a ausência de dados sobre a situação de risco dos pacientes que passaram pelo ambulatório e pela relevância do estudo para a criação de modelo organizacional de arquivo conforme Sistema de Classificação de risco de amputação do pé. Esta obra está dividida em 4 capítulos. No capítulo 1 abordei os conceitos sobre Diabetes, Classificação, Critérios e Métodos diagnósticos e Epidemiologia do Diabetes Mellitus. O capítulo 2 mostra aspectos relevantes da Neuropatia Diabética e do Pé Diabético. O capítulo 3 descreve o serviço prestado no Ambulatório do Pé Diabético do hospital público em estudo. O capítulo 4 apresenta a metodologia da pesquisa e os resultados com gráficos demonstrativos para melhor entendimento. Por fim, nas considerações finais são feitas recomendações para a ampliação da pesquisa visando à obtenção de novas soluções para o processo.
9 Metodologia A metodologia empregada partiu de uma revisão bibliográfica no sentido de se revisar o que já foi produzido em relação ao tema. Em seguida foi feita uma seleção de obras, leitura e análise,fichamento de citações e referências para a elaboração deste trabalho. O ambulatório do pé diabético do hospital público em estudo foi criado há 12 anos e mantém um arquivo com envelopes, onde são armazenados os registros dos atendimentos. Em 2009 e 2010 foram catalogados todos os envelopes, numa planilha excel. Foram inseridos os seguintes dados: nome, registro hospitalar e nota de risco. Após, foi impressa uma lista com estes dados. Nesta lista impressa, todos os atendimentos médicos e de triagem são anotados e os dados são atualizados periodicamente. Nos envelopes foram afixadas etiquetas t coloridas conforme grau de risco de amputação, etiqueta verde para os de risco 0 (neuropatia ausente), etiqueta azul para os de risco 1 (neuropatia presente), etiqueta vermelha para os de risco 2 (neuropatia presente, sinais de doença vascular periférica e/ou deformidades nos pés) e etiqueta preta para os de risco 3 (amputação/úlcera prévia)
10 Resultados PACIENTES SEM NOTA: 472 OBITOS: 78 PACIENTES RISCO 0: 512 PACIENTES RISCO 3: 122 PACIENTES RISCO 2: 241 PACIENTES RISCO 1: 279
11 Conclusões O Hospital Público Municipal em estudo atende, com excelência, os pacientes com problemas nos pés, promovendo continuamente uma educação de qualidade, acolhendo e fornecendo ferramentas necessárias para que o portador de diabetes possa gerenciar melhor sua doença e ter uma melhor qualidade de vida. A necessidade de organizar o arquivo do ambulatório do pé diabético, veio de encontro com este trabalho e o estudo teve início com a criação de uma planilha excel com o banco de dados, a lista de pacientes impressa e as etiquetas nos envelopes. A criação de protocolos de atendimento, possibilitou priorizar o atendimento aos pacientes com maior risco de amputação. Estes dados contribuem para levantamentos estatísticos que auxiliam no processo de atendimento do paciente e para a geração de novos protocolos e novas pesquisas. Houve melhora no atendimento do dia a dia, pois organizou os atendimentos por nota de risco de amputação.
12 Referências Bibliográficas COSTA, Arual Augusto; NETO, João Sergio de Almeida. Manual de Diabetes: Educação, Alimentação, Medicamentos, Atividades Físicas. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, Grupo de Trabalho Internacional do Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético.Tradução Ana Claudia de Andrade e Hermelinda Cordeiro Pedrosa. Brasilia: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, KOZAK,G.(Org.) et alii.tratamento do pé diabético. Tradução da 2.ed. Rio de Janeiro:Interlivros, PEDROSA, Hermelinda. Polineuropatia Diabética: Novas estratégias para diagnóstico e intervenção terapêutica precoces Diretrizes NeurALAD. The Latin America Congress. Buenos Aires, 2010.
13 Papel Do Nutricionista no Tratamento do Paciente Diabético Ana Carolina Rodrigues Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós- Graduação em Educadores em Diabetes
14 Introdução Esta monografia, Papel do Nutricionista no Tratamento do Paciente Diabético surgiu da necessidade de ensinar e auxiliar o paciente, a tomar insulina de acordo com a alimentação, podendo assim ter um controle glicêmico adequado. O objetivo é facilitar a adesão do paciente ao tratamento, mostrando que pode-se comer de tudo, porém com moderação. Acredita-se que muitos pacientes portadores de Diabetes Mellitus não conseguem seguir uma dieta alimentar adequada por conta do estilo de vida atual. Justifica-se ser muito importante o paciente saber como se faz a contagem de carboidratos, podendo incluir o açúcar em seu plano alimentar, desde que o total de carboidratos fornecidos pelo mesmo seja contabilizado dentro da proposta de uma alimentação saudável.
15 Metodologia A metodologia empregada foi uma revisão bibliográfica ampla e profunda sobre tudo o que envolve o tema. Em seguida foi feita uma seleção de obras, leituras, análises e fichamento de citações e referências. Foram utilizados livros, periódicos, pesquisados nas bibliotecas eletrônicas SCIELO e BIREME, e formatado através das normas da ABNT. A obra foi divida em três capítulos. O capítulo 1 Diabetes Mellitus- trata da teoria e principais aspectos relacionados a doença. O capítulo 2 Papel da Nutricionista como educadora - trata do papel da nutricionista e aspectos gerais sobre alimentação. O Capítulo 3 Contagem de carboidratos - relata o que é índice glicêmico e carga glicêmica e de como funciona a contagem de carboidratos no paciente diabéticos do tipo 1 e tipo 2.
16 Resultados O esquema de múltiplas doses visa imitar a fisiologia do pâncreas normal. Esse tipo de tratamento consiste em utilizar uma insulina basal, que geralmente são insulinas de ação intermediárias ou de ação longa, associadas com doses ajustáveis de suplementação de insulina rápida ou ultra-rápida para correção basal e prandial. A insulina basal imita a liberação constante de insulina e a prandial é para minimizar a resposta após a ingesta alimentar. Para fazer a contagem de carboidratos nesse tipo de terapia é necessário tomar cuidado com: o pico de ação da NPH não coincidir como o pico de ação da insulina rápida ou ultra-rápida, portanto recomenda-se nos lanches intermediários não tomar insulina de ação rápida ou ultrarápida, apenas toma-lás nas grandes refeições. Para o adulto pode-se utilizar a regra geral, que a cada 15 gramas de carboidratos necessita de 1 unidade de insulina. Para crianças pode-se considerar a relação de insulina e gramas de carboidratos 1:20 ou 1:30.
17 Conclusões Conclui-se que o paciente primeiramente tem que ter um conhecimento sobre o que é uma alimentação saudável, já que o método de contagem de carboidrato fornece ao paciente uma liberdade maior de escolher os alimentos e o número de refeições.a contagem de carboidrato deve ser passada aos pacientes que tem uma ótima disciplina, pois é um método muito trabalhoso e exige do paciente um conhecimento grande sobre grupos de alimentos, leitura de rótulos e medidas caseiras.lembrando que a contagem deve fazer parte da dieta habitual do paciente diabético e não algo que permita o paciente a abusar dos alimentos, como por exemplo, melhor comer um sonho de valsa do que uma maça.por outro lado vale ao profissional nutricionista o momento certo de passar a terapia ao paciente. O que acontece muito hoje em dia é que o profissional acaba muitas vezes ensinando essa terapia sem antes conhecer e julgar se o paciente diabético está apto a seguir essa proposta.
18 Referências Bibliográficas AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Clinical Practice Recommendation Disponivelem: 1. Acessado em 20 Janeiro de BRESSAN Josefina R.M; ROSSI Gisele; BRUNO Luciana; ALVAREZ Marlene M. Manual oficial de contagem de carboidratos/sociedade Brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro : Diagraphic, 2003 DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES Tratamento e Acompanhamento do Diabetes Mellitus. <Disponível em: hpt:// Acessado em 20 novembro de 2011 MARQUEZINE Guilherme F; MANCINI Márcio C. Como diagnosticar e tratar Diabetes Mellitus. Rev. Bras. Med. 2008; 65(2): 5-12.
19 O Processo de Enfermagem como Referencia para Cuidado do Paciente com Diabetes Mellitus como Diagnóstico Secundário Andréia Aparecida Boffo Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
20 Introdução Esta monografia tem como objetivo gerar subsídios para o enfermeiro na realização do Processo de Enfermagem [PE] do paciente internado com Diabetes tendo como Diabetes o diagnóstico secundário. Através do PE enfermeiro planeja a assistência ao paciente de forma ordenada e cientifica, organizando suas ações para atingir seus objetivos. Justifica-se o presente estudo a observação durante vivencia profissional, o fato dos pacientes com DM freqüentemente procurarem os cuidados médicos para problema não diretamente relacionados com o controle da glicemia, e o PE esta voltado na maioria das vezes somente para o diagnóstico primário.
21 Metodologia A metodologia empregada foi uma revisão bibliográfica das obras de vários autores voltados para o processo de enfermagem e também sobre o que envolve o Diabetes principalmente em paciente com DM hospitalizados, E a fim de alcançar os objetivos propostos, este estudo foi dividido em capítulos que abordarão assuntos relacionados ao tema sendo o terceiro inteiramente voltado á utilização do PE do paciente diabético como diagnóstico secundário.
22 Resultados A pesquisa possibilitou os seguintes resultados: O enfermeiro poderá através da realização do PE também para o diagnóstico secundário aplicar conduta adequada frente aos principais problemas pertinentes durante a internação. O enfermeiro poderá dar subsidio para o paciente em mudanças necessárias para o controle da glicemia i fora do ambiente hospitalar, através do conhecimento sobre o auto cuidado com o DM.
23 Conclusões O enfermeiro utilizando o Processo de Enfermagem em pacientes com DM como diagnóstico secundário direciona para a realização da assistência individualizada também para o diagnóstico secundário DM, podendo evitar complicações agudas durante a internação que poderá dificultar o tratamento da doença primaria, o enfermeiro terá também neste período a oportunidade de realizar aperfeiçoamento ou ensinar técnicas e conceito em relação ao autocuidado com o diabetes para o paciente e família dando subsidio em mudanças necessárias para o controle da glicemia fora do ambiente hospitalar.
24 Referências Bibliográficas ALFARO,R.L. Aplicação do Processo de Enfermagem: Promoção do Cuidado Colaborativo. Porto Alegre: Artmed, SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner e Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. 3. cap. 41. p Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento e Acompanhamento do Diabetes Mellitus- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro: Diagraphic Editora; 2007.
25 Utilização das Medidas Antropométricas na Predição de Fatores de Risco Brunna Sullara Vilela Orientadora: Prof. Lílian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Educação em Diabetes
26 Introdução A presente monografia trata da avaliação de indicadores substitutos na predição de riscos de doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, desordens metabólicas como resistência à insulina e síndrome metabólica, tendo suporte o campo da medicina e nutrição. Diante da relevância do tema exposto, o presente estudo objetivou: 1 - discutir problemas como sobrepeso e obesidade 2 - revisar sobre as principais adipocitocinas relacionadas à obesidade; 3 - descrever as principais doenças e alterações metabólicas de interesse na obesidade; e 4 comparar, de forma crítica, os principais indicadores antropométricos associados à obesidade visceral, resistência à insulina e fatores de risco cardiovascular. Justifica-se o presente estudo pelo fato de existirem dificuldades relatadas na literatura e por mim observadas na prática de meu trabalho efetivo, para identificação de portadores de resistência à insulina, portadores de síndrome metabólica e de doenças cardiovasculares.
27 Metodologia A metodologia empregada partiu de um levantamento bibliográfico no sentido de se apurar o que já foi produzido com relação ao tema. Em seguida foi feita uma seleção de obras, leitura e análises e fichamento de citações e referências. Posteriormente, os dados foram analisados, sintetizados e confrontados com as hipóteses levantadas, dando origem às conclusões.
28 Resultados Estudos têm evidenciado que os indicadores antropométricos se correlacionam não somente com a gordura visceral, sendo preditores também de síndrome metabólica, resistência à insulina, sensibilidade à insulina, DM2 e doenças cardiovasculares. Dados sugerem que mesmo em diferentes proporções o aumento do tecido adiposo eleva as concentrações de citocinas, provocando o aumento do risco destas doenças. Ao contrário da maioria das citocinas, a adiponectina tem efeito inverso, com ação protetora, elevando a sensibilidade à insulina e diminuindo os riscos de desenvolvimentos de DM2 e doenças cardiovasculares. Autores que avaliaram várias medidas antropométricas, entre elas o diâmetro abdominal sagital e circunferência da cintura, consideraram estes os indicadores d mais curados na predição de fatores de risco.
29 Conclusões Nesta revisão bibliográfica pudemos avaliar a dimensão dos danos causados pela obesidade e sobrepeso, como é o caso da secreção de citocinas pró inflamatórias diretamente associadas aos fatores de risco cardiometabólico. E também da intensa atividade metabólica presente no tecido adiposo visceral, podendo ser aferido pelos mais variados indicadores antropométricos, métodos auxiliares na avaliação e prevenção de doenças. Nos trabalhos analisados, grande parte defende o uso da CC e do DAS como melhor preditor de doenças cardiovasculares, RI, DM2 e SM. Contudo, a falta de padronização do local anatômico para aferição destas medidas dificulta o diagnóstico e o tratamento. Para maior acurácia destes métodos, mais estudos devem ser realizados para cada população, haja vista que há uma diferença entre sexo, idade, etnia, condições socioeconômicas e culturais que devem ser levados em consideração.
30 Referências Bibliográficas KAHN, Henry et al. Simple anthropometric indices associated with ischemic heart disease. Journal Clinical Epidemiology, 1996, vol.49 n. 9. p RISÉRUS, U. et al. Sagittal abdominal diameter as a screening toll on clinical research: cutoffs for cardiometabolic risk. Journal of Obesity, 2010, vol pages. SAMPAIO, Lílian Ramos. Avaliação do diâmetro abdominal sagital enquanto preditor de tecido adiposo visceral folhas. Tese (Doutorado em Ciências) Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, VASQUES, Ana Carolina Junqueira. et al. Utilização de medidas antropométricas para a avaliação do acúmulo de gordura visceral. Revista Nutrição. Campinas, 2010a. vol.23, n. 1. p
31 Prevalência de Síndrome Metabólica de Pacientes Obesos de uma Clínica de Nutrição Karina da Silva Timpanari Oi Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formadores de Educadores em Diabetes
32 Introdução Esta trabalho de monografia, procura mostrar aspecto metabólico, que é uma normalidade metabólica que nos últimos anos se tornou um grave problema de Saúde Pública. O objetivo deste trabalho é mostrar qual a Prevalência de Síndrome Metabólica em Pacientes. Obesos atendidos em uma Universidade privada, a fim de proporcionar maior conhecimento sobre a Síndrome em questão. O presente estado é justificado pelo fato de que a Síndrome Metabólica ainda é um tema complexo e pouco debatido, porém de grande relevância visto que as patologias associadas a está Síndrome são os principais fatores de morbimortalidade.
33 Metodologia Metodologia utilizado para este trabalho de monografia foi um estudo documental retrospectivo de caráter quantitativo, feito através de levantamento de prontuários de pacientes obesos atendidos em uma Clínica de Nutrição dentro de uma Universidade privada, localizada no município de Sorocaba, interior do Estado de São Paulo, no período de 02/2010 a 08/2011, os pacientes estudados eram obesos e tinham idade 30 a 60anos.
34 Resultados O presente estudo mostrou que houve predominância de obesidade Grau III nos portadores de Síndrome Metabólica, sendo esse grau mais freqüente em pacientes do sexo feminino. Com relação aos componentes da Síndrome Metabólica, os resultados obtidos nos pacientes do presente estudo mostraram que a HA foi fator prevalente. Dos 30 prontuários levantados no estudo 65% apresentaram três fatores de risco associados a Síndrome Metabólica. Em relação ao tratamento e prevenção da Síndrome Metabólica, o estudo mostrou que a maioria dos pacientes apresentou perda de peso considerável, ao final do tratamento com melhora nos hábitos alimentares e no estilo de vida, o que conseguintemente favorece melhora no quadro clínico e laboratorial da Síndrome Metabólica.
35 Conclusões As doenças associadas à Síndrome Metabólica são fatores que contribuem para as maiores taxas de morbimortalidade da população. O presente estudo constatou se que a Síndrome Metabólica ainda é tema complexo e pouco debatido, porém de grande relevância visto que as patologias associadas a está Síndrome são os principais fatores de morbimortalidade da população. A obesidade se mostrou um fator primordial para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica e conforme observado no estudo é mais freqüente em mulheres e aumenta com o passar dos anos, bem como também citado por alguns autores Wachholz e Masuda, (2009), sendo assim torna-se imprescindível realizar em diagnóstico e tratamento precoce, bem como utilizar estratégias preventivas para controle dos fatores de risco associados à Síndrome Metabólica. Pode-se observar também que a Síndrome Metabólica ainda é um tema complexo e pouco conhecido pela população em geral, portanto sugere-se a realização de novos estudos.
36 Referências Bibliográficas ABESO, Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 3ª ed. São Paulo, GOSTTSCHALL,C.B.A.;BUSNELLO F. M.; Nutrição e Síndrome Metabólica.1ª ed. São Paulo: Atheneu,2009. ROSINI,N.; ROSINI, A.D.; MOUSSE, D.M.; ROSINI, G.D. Prevalência de síndrome metabólica e estratificação tifi de risco para DAC em pacientes hipertensos-tabagistas. Revista Brasileira de Análises Clínicas v. 39 nº 3, STEEMBURGO, T.; DALL ALBA. V.; GROSS, J.L.; AZEVEDO, M.J. Fatores dietéticos e síndrome metabólica. Arq Bras Endocrinol Metab. V. 51 nº 9: São Paulo, dez 2007.
37 Atuação da Equipe Multiprofissional ao Cliente com Diabetes Mellitus Tipo 2 na Atenção Básica: Um Estudo Bibliográfico Larissa Medeiros de Carvalho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
38 Introdução Esta monografia que tem como título a Atuação da Equipe Multiprofissional ao Cliente com Diabetes Mellitus Tipo 2 na Atenção Básica. Desta maneira, trata se da relevância dos diferentes profissionais que integram a equipe de saúde envolvida na atenção primária com os usuários acometidos com DM tipo 2. Nota- se que muitas vezes os profissionais de saúde envolvidos no cuidado com a clientela são descompromissados, deixando de lado suas atribuições. Diante disto, este subsidiará o papel da equipe multiprofissional da atenção básica, atuar como facilitador, mobilizador, através da conscientização, mudança de comportamento e desenvolvimento da capacidade e habilidade do indivíduo para o auto-cuidado, no processo de adesão ao tratamento ao cliente com DM tipo 2.
39 Metodologia A seguinte pesquisa foi do tipo bibliográfica no sentido de se apurar o que já foi produzido com relação ao tema, pois analisou-se trabalhos publicados sobre a atuação da Equipe Multiprofissional ao usuário com Diabetes Mellitus tipo II na Atenção Básica. Buscou-se sites científicos, tais como Scientific Eletronic library on line (scielo), Google acadêmico, sendo selecionados e analisados artigos de maiores relevância no período compreendido entre 2003 a 2011, que abordaram aspectos referentes ao tema proposto.
40 Resultados Notou-se que a educação em saúde é uma ferramenta que se enquadra nas atribuições de todos envolvidos na equipe multidisciplinar, demonstrando uma aliada para que haja mudanças comportamentais, conscientização, aceitação da doença, e busca do auto- cuidado, para que se atinja um bom controle metabólico.
41 Conclusões Um dos aspectos relevantes abordado neste estudo foi o trabalho multiprofissional na atenção básica, visto que, cada profissional se insere com suas atribuições específicas de forma sistemática, propondo estratégias e intervenções no cuidado ao usuário com DM tipo 2, afim de evitar esse risco a exposição, ou protelar as complicações crônicas durante a evolução da patologia citada. Sendo assim, é de necessidade uma ação conjunta, com assistência integral ao individuo.
42 Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde, Organização Pan- Americana da Saúde. Avaliação do plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004 BRASIL. Ministério da Saúde. Aumentam recursos para Equipes de Saúde da Família com médicos especializados. Brasília, Disponível em: ault.cfm?pg=dspdetalhenoticia&id_area=124&co_noti CIA=12057 Acesso em: 01 outubro de OLIVEIRA F.R. Primeiros Relatos. Diabetes Dia-a-Dia: guia para o diabético, seus familiares, amigos e menbros das equipes de saúde. Sociedade Brasileira De Diabetes, Disponível em : primeiros-relatos. Acesso em 05 de novembro de 2011
43 A Importância da Contagem de Carboidratos Associada aos Conceitos de Índice Glicêmico e Carga Glicêmica no Controle do Diabetes Mellitus Miriam Vilhegas Orientadora: Profa. Lilian Fanny Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
44 Introdução Diabetes: doença que ocasiona graves problema de saúde, complicações crônicas Objetivo: utilização da contagem de CHO, benefícios na prevenção das complicações, aplicabilidade, funcionalidade, treinamento dos profissionais para utilização rotineira Justificativa: conscientização e viabilização de prática clínicas e eficazes no controle da doença Contagem de carboidrato: método aplicado desde 1935, complexo Problematização: implementação e sistematização de treinamento para os profissionais T t t d d li ã li ê i lh Tratamento adequado: normalização glicêmica, melhora do perfil lipídico, prevenção das complicações
45 Metodologia Enfoque crítico qualitativo e qualitativo Revisão bibliográfica Seleção de obras Leitura e análises Fichamento de citações Referências Síntese Levantamento de hipóteses
46 Resultados Contagem de CHO: constatada utilização com respaldo científico Terapia: flexível, sem restrições alimentares Aceitação pelo público, liberdade de escolha dos alimentos, composição do cardápio Normaliza glicemia, reduz hemoglobina glicada, favorece controle metabólico ÍG e CG: alimentos ricos em fibras, sacietógenos, controlam glicemia Dificuldades no aprendizado: utilização do método, devido à sua complexidade, falta de adesão dos doentes Necessário: conhecimentos aprofundados, capacitação profissional para Oferecer suporte ao diabético
47 Conclusões A associação entre a terapia de contagem de CHO, ÍG E CG favorecem: Flexível, sem restrições, permiti escolha dos alimentos, melhora aspectos emocionais e psicológicos Prevenção nas complicações devido ao controle glicêmico, Demonstrados em exames bioquímicos Dificuldade: cálculos, utilização de tabelas Prática diária: 3 meses, permiti a utilização correta da terapia, facilitando a adesão Essencial: implementação de políticas de capacitação de profissionais o s e diabéticos Necessário a continuidade nos estudos para promoção da saúde e qualidade de vida do doente.
48 Referências Bibliográficas AQUINO, R.C.; EGASHIRA, E.M.; PHILIPPI, S.T. Índice e Carga Glicêmica. dia 24/10/2011 às 15:32 hs ASSUNÇÃO, M.C.F.; SANTOS I.S.; COSTA, J.S.D. Avaliação do Processo da Atenção Médica: Adequação do tratamento de pacientes com diabetes mellitus, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro,18(1): , jan-fev, sobre+diabetes&hl=pt-br&as_sdt=0. Acesso em 13/09/2011 às 14:30 hs. MONTEIRO, J.B.R.; MENDONÇA, D.R.B.; GOVEIA, G.R.; BRUNO, L.; MERINO, M.; SACHS, A. Manual de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro. Diagraphic,2003
49 Aspectos Nutricionais do DM Tipo 2 na Infância e Adolescência Sara de Medeiros Rocha Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
50 Introdução Esta Monografia trata-se da importância da terapia nutricional e farmacológica como forma de prevenção e tratamento do DM tipo 2 em crianças e adolescentes. Levando em conta toda a discussão em torno do tema e o alto índice de obesidade entre crianças e adolescentes, fator que torna importantíssimo o trabalho do nutricionista neste momento, esse estudo tem como objetivo geral conhecer os aspectos nutricionais i i mais recentes relacionados ao DM tipo 2 na infância e adolescência e como objetivos específicos investigar a prevalência de DM tipo 2 na infância e a adolescência, analisar os aspectos nutricionais do diabetes mellitus na infância e adolescência e identificar os possíveis fatores etiológicos associados ao aumento dessa prevalência. Justifica-se a realização dessa pesquisa pelo fato de o diabetes ser considerada uma doença crônica, em que a gravidade de suas complicações e os meios necessários para controlá-la a tornam onerosa para os pacientes, suas famílias e o sistema de saúde. Por esse motivo, é de fundamental importância, ensinar o paciente a lidar com a doença e suas complicações.
51 Metodologia A seguinte pesquisa foi do tipo bibliográfica, quando foram analisados trabalhos publicados sobre o tema Aspectos Nutricionais do Diabetes Mellitus Tipo 2 na infância e adolescência, para a realização do estudo. Utilizaram-se as palavras chave: Diabetes tipo 2, adolescentes e aspectos nutricionais. Foi realizado como metodologia única, à pesquisa bibliográfica nos Anais e Periódicos considerados pelo comitê CAPES como de grande impacto nacional e internacional, além da pesquisa a livros e sites científicos, tais como: Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), Google Acadêmico e Lilacs sendo selecionados os artigos de maior relevância publicados no período compreendido entre 1998 e 2009, que abordaram aspectos referentes ao tema.
52 Resultados Percebeu-se que, educar crianças e adolescentes diabéticos é de suma importância tanto para o tratamento como para a prevenção desta patologia. É através da educação que os mesmos adquirem o conhecimento e habilidades necessárias para aderir às recomendações, modificando o estilo de vida e assegurando que as escolhas realizadas no cuidado com a doença sejam conscientes e benéficas. Assim, constatou-se através desta pesquisa, analisando e sintetizando os dados, que as mudanças dos hábitos alimentares podem prevenir o aparecimento do DM tipo 2 em crianças e adolescentes com excesso de peso.
53 Conclusões A Presente revisão de literatura com base em estudos epidemiológicos e mecanismos biologicamente plausíveis comprovaram que a prevalência do DM tipo 2 tem se elevado vertiginosamente. O aumento das taxas de sobrepeso e obesidade associado às alterações do estilo de vida e ao envelhecimento populacional, são os principais fatores que explicam o crescimento da prevalência do diabetes tipo 2 entre crianças e adolescentes. Faz-se necessário um programa abrangente de prevenção da obesidade, já que esta patologia funciona como um gatilho para o desenvolvimento de outras doenças, em especial DM tipo 2. Mudanças comportamentais e um trabalho conjunto entre profissionais de saúde, escola e familiares, são as opções terapêuticas mais eficazes em longo prazo. Programas de prevenção primária do diabetes vêm sendo desenvolvidos em diversos países, cujos resultados demonstram um impacto positivo sobre a qualidade de vida da população. Por fim, a terapia nutricional para crianças e adolescentes com DM tipo 2 é de suma importância, pois mostra a efetividade do programa nutricional e da atividade física na redução do ganho de peso e na prevenção do DM tipo 2.
54 Referências Bibliográficas ACERINI, C.L.; CHEETHAM, T.D.; EDGE,J.A.et al.both insulin sensitity and insulin clearance in children and yong adults with type 1 (insulin-dependent) diabetes vary with growth hormone concentration and with age. Departament of pediatrics, University of Oxford, John Radeliffe Hospital, Oxford.Diabetologia, Oxford: Springer/Verland, p ALBERT,G.; ZIMMET, P.; SHAW, J. et al. Type 2 Diabetes in the young: The Evolving Epidemic. The Internacional Diabetes Federation Consensus Workshop.Diabetes Care.v.27, n.7, p , july ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, Ú ARAÚJO, J. Aprenda a cuidar da criança e adolescente com diabetes. Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo, n.1, p.50-53, out.2007.
55 Diabetes Mellitus Tipo 1: Perfil Epidemiológico das Crianças e Adolescentes Atendidas no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica de um Hospital Municipal Infantil Solange Rocha Domingues Orientadora: Profa. Lilian Fanny de Castilho Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educadores em Diabetes
56 Introdução O trabalho procura mostrar aspectos da relação entre a população portadora de diabetes Mellitus tipo 1(DM1) e a prestação do serviço ambulatorial pediátrico. Justificativa- Preocupação e oportunidade de melhora do setor. Questão problema - Conhecer o perfil epidemiológico e a demanda ambulatorial promoverá modificações importantes para a adequação das práticas dos serviços de saúde? Hipótese - Com esse conhecimento o serviço estruturado, treinado em diabetes é capaz de diminuir os índices de internação por complicações agudas, crônicas através de medidas preventivas e terapêuticas específicas. Objetivos: Geral - Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com DM1 de um Hospital Municipal Infantil. Específicos - Descrever variáveis sociodemográficas e clínicas e, apontar possibilidade de estratégias para otimização do serviço ambulatorial de endocrinologia pediátrica.
57 Metodologia Revisão Bibliográfica - Aspectos gerais do Diabetes Mellitus tipo 1, o manejo da doença, as complicações, a educação em diabetes e a equipe multiprofissional, atendimento ambulatorial e a complexidade do serviço. Pesquisa de Campo : Tipo de Estudo - Observacional, abordagem quantitativa de caráter descritivo. Local da pesquisa - Hospital Municipal Infantil (HMI) População e amostra - 50 crianças e adolescentes menores de 19 anos atendidas no ambulatório de endocrinologia. Procedimentos de coleta de dados - Entrevista e consulta em prontuários, nos meses de junho a setembro de Instrumento de coleta de dados - Formulário de dados sociodemográficos e clínicos. Análise dos dados - Através de gráficos e tabelas. Aspectos éticos - Aprovação da diretoria do HMI e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
58 Resultados Os 50 pacientes com diagnóstico de DM1 atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátrica do HMI eram, em sua maioria, do sexo masculino, de cor branca, 50% na faixa etária compreendida entre anos, tiveram maior incidência do diagnóstico com 2 a 6 anos(38%), o predomínio do diagnóstico foi no mês de dezembro. Dos sinais e sintomas os mais freqüentes foram: polis (18%) seguidos por perda de peso e desidratação (17%), apenas 42% referiram seguir alguma dieta orientada. A autoaplicação de insulina foi iniciada com anos(55%), sendo que 50% aprenderam com a enfermeira, grande parte dos pacientes(79%) estavam com valores de HbA1c acima do preconizado para a idade, 72% com baixa renda familiar e baixa escolaridade materna/paterna. A maioria dos pacientes(93%) era procedente de São Paulo, dos 50 pacientes 28% foram diagnosticados em outros hospitais e 22% no Pronto Socorro do HMI. Cerca de 50% dos pacientes estavam em acompanhamento de 1 a 5 anos no ambulatório do HMI.
59 Conclusões Através deste estudo foi possível traçar o perfil da clientela portadora de diabetes melitus tipo 1, que faz uso do serviço ambulatorial de endocrinologia pediátrica do HMI. Os resultados demonstraram que a maioria dos pacientes apresentava-se com valores de HbA1c acima do preconizado para a idade, com risco de complicações da doença e, que o déficit socioeconômico e baixa escolaridade dos pais podem estar relacionados com o maior número de internações hospitalares infantis. Desse modo, torna-se imprescindível adotar medidas que visem diminuir esse estado com estratégias de atendimento como a educação em diabetes pela equipe interdisciplinar. Assim, as conclusões deste estudo confirmam a hipótese de que o conhecimento do perfil epidemiológico é importante t para a adequação das práticas de saúde, assim como, conhecer a demanda ambulatorial na rede pública é necessário para se ter uma avaliação dos serviços da equipe multiprofissional e de enfermagem, para poder orientar todos que trabalham com gerência, programação e planejamento de saúde.
60 Referências Bibliográficas PEREIRA, D. A. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago/ Daniela Aline Pereira.Florianópolis, p. Disponível em: Acesso em:13 ago ZANETTI ML, MENDES IAC. Caracterização de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 em seguimento terapêutico. R. gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS). 2000;21(1): BRAGAGNOLO, F. A.Reestruturação estratégica frente ao perfil epidemiológico dos atendimentos : um estudo de caso no serviço de urgência e emergência do Hospital Parque Belém. Disponível em: hhttp://hdl.handle.netnet/10183/1239 Acesso em: 12 Dez
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