rosto :24 Page i PEQUENAS HISTÓRIAS DA CRIAÇÃO A alminha e o perdão

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2 rosto :24 Page ii A Marco Zero tem como objetivo publicar obras com qualidade editorial e gráfica, consistência de informações, confiabilidade de tradução, clareza de texto, e impressão, acabamento e papel adequados. Para que você, nosso leitor, possa expressar suas sugestões, dúvidas, críticas e eventuais reclamações, a Marco Zero mantém aberto um canal de comunicação. Entre em contato com: CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR Rua Pedroso Alvarenga, o andar São Paulo SP Fone: (11) Fax: (11) marcozero@editoramarcozero.com.br

3 rosto :24 Page iii Luiz Alberto Mortari PEQUENAS HISTÓRIAS DA CRIAÇÃO A alminha e o perdão

4 rosto :24 Page iv 2004 Luiz Alberto Mortari Direitos desta edição reservados à AMPUB Comercial Ltda. (Marco Zero é um selo editorial da AMPUB Comercial Ltda.) Rua Pedroso Alvarenga, o andar São Paulo SP Fone: (11) Fax: (11) marcozero@editoramarcozero.com.br Coordenação editorial: Elvira Castañon Preparação do texto: Helvétyca Revisão: Ana Conte, Rosamaria Affonso e Sandra Couto Editoração eletrônica: ERJ Composição Editorial e Artes Gráficas Ltda. Capa: Aurélio Goveia Impressão: PROL Editora Gráfica Ltda. Publicado em 2006 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mortari, Luiz Alberto Visões alternativas da criação : a alminha e o perdão / Luiz Alberto Mortari. São Paulo: Marco Zero, Bibliografia. ISBN X 1. Auto-ajuda - Técnicas 2. Ficção brasileira 3. Perdão 4. Realização pessoal I. Título CDD Índice para catálogo sistemático: 1. Ficção : Literatura brasileira É PROIBIDA A REPRODUÇÃO Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão, por escrito, do editor. Os infratores serão punidos pela Lei no 9.610/98. Impresso no Brasil / Printed in Brazil

5 rosto :24 Page v Agradecimento, oferecimento e dedicatória A Você, que é tudo, e foi tudo, sempre...

6 rosto :24 Page vii Prefácio Quando perguntado sobre como se deveria orar a Deus, Jesus respondeu ensinando o texto conhecido como Pai Nosso. Essa prece encerra, tanto no seu sentido temporal e terreno como no espiritual, absolutamente tudo o que se deve e precisa pedir a Deus para que alcancemos a vida eterna em Seu Reino. Dentre as coisas que se Lhe pede estão o perdão e o perdoar. Isto é, em meio à infinidade de opções de pedidos que se pode fazer a Deus, Ele mesmo escolheu poucos, sendo que o perdão é um deles significa informar que perdoar é uma das atividades mais importantes para se dirigir aos Céus. Perdoar é tão importante, que o povo escolhido, originalmente composto por aqueles que seriam destinados a se tornarem filhos de Deus, tem até hoje uma data, habitualmente um dia de setembro ou outubro, em que é exercitado o perdão. Nesse dia, em uma comemoração chamada Iom Kipur, todas as pessoas se perdoam mutuamente, cada uma das ofensas recebidas afinal, não se pode esperar ser perdoado sem que cada um haja antes perdoado o que eventualmente tenha sofrido. E, uma vez reconciliadas com seus semelhantes, as pessoas passam a pedir, individualmente e o povo como um todo, perdão a Deus por seus pecados...

7 rosto :24 Page viii LUIZ ALBERTO MORTARI Então, além de ser essencial, e de ser conseqüência direta do necessário amor ao próximo, o ato de perdoar se constitui em um dos mais importantes fundamentos da vida espiritual. Mas o que fazer quando o desejo de perdoar é de impossível realização? Ora diremos, o impossível só existe na imaginação. Por isso, se você se interessou por este livro, leia-o com atenção: talvez algumas dessas possibilidades,talvez alguns dos aspectos do mundo de que trata o livro, possam ser aplicados também a nós todos. Saberemos então que, ao invés de perdoar, o que precisamos fazer, sempre, é agradecer e amar...

8 rosto :24 Page ix Apresentação A alminha e o perdão é uma história onde são abordadas, em parte,várias idéias que já circulam o mundo há muito,muito tempo praticamente desde que ele é mundo... E esta história faz parte de um conjunto maior, de outras, que vamos chamar de Pequenas Histórias da Criação. Mas que, na verdade, se propõem a oferecer, todas elas,visões Alternativas da Criação... Isto é, a buscar explicações mais positivas para tudo o que acontece, ajudando a entender que o que acontece está certo, e que tudo vai bem. Não há interesse, aqui, em questionar convenções ou conceitos estabelecidos, nem defender pontos-de-vista como se fossem a verdade última. A proposta, unicamente e como diz o título, é a de oferecer para meditação visões alternativas às mais comumente difundidas, a respeito da Criação. Boa Leitura!

9 Cap01a :25 Page 1 Capítulo I Difícil. Como assim, difícil? Di-fí-cil! A palavra teria ecoado no infinito e na eternidade, se houvesse essas coisas no Mundo Absoluto. Teria alcançado as mais remotas galáxias, provocando ondas de surpresa nos imensos sóis a que suas órbitas estão presas. Teria ultrapassado mesmo os limites exteriores, longínquos, deste universo e, sucessivamente, alcançado e ultrapassado todos os demais universos. Projetar-seia no passado e no futuro, em todas as suas dimensões, transformando de tal forma a eternidade, que jamais voltaria a ser a mesma depois disso. Ao ser pronunciada, a palavra difícil teria feito tudo isso, tamanha a surpresa geral que causaria. O mundo das pessoas que conversavam, entretanto, era o Mundo Absoluto, que não é semelhante ao nosso. No mundo delas, o Mundo Absoluto, absolutamente tudo é aqui e tudo é agora; portanto, no exato momento em que registro a palavra difícil, e em que é lida, não houve onda alguma. Nós mesmos e o nosso mundo, que está mergulhado no mundo delas, nem sentimos essa onda, porque ela jamais existiu. 1

10 Cap01a :25 Page 2 LUIZ ALBERTO MORTARI Assim, naquele mundo do tudo aqui, e tudo agora, a surpresa pareceu mais como uma luz que, sendo acesa num quarto escuro, ilumina instantaneamente até os cantos mais escondidos. Instantaneamente, como se estivera sempre ali, como se sempre houvesse existido, apenas à espera do sinal que a libertasse o que é verdade no Mundo Absoluto, a palavra difícil foi ouvida em todos os lugares, em todas as dimensões. Com a mesma clareza, cristalina e instantânea, no exato momento em que foi pronunciada. Conversavam os habitantes daquele mundo, entreolhando-se: Difícil? O que significa difícil? É aquilo que não se consegue com facilidade? Sim, mas não há absolutamente nada difícil. Se não dispuséssemos do poder que temos precisaríamos trabalhar um pouco mais para conseguir as coisas. Imaginamos que se houvesse um mundo diferente, onde a vontade não é sinônimo de poder, algumas coisas poderiam ser difíceis. Mas apenas no sentido de que dariam mais trabalho, porque absolutamente nada seria impossível, especialmente neste mundo. Então o grau de dificuldade seria sempre o mesmo... Mas aqui no Mundo Absoluto não se conhece isso, nem sabemos ao certo o que significa algo ser difícil. Além do mais diz outro, o que será o que o Ser Primordial chamou de difícil? Não sabemos respondem alguns, parece ser algo que nunca ninguém tentou fazer. E quem é que está tentando fazer alguma coisa do modo difícil, ao invés de fazer do modo tradicional, o eterno que assim seja? Também não sabemos. Vamos ver? sugerem outros. 2