A GUERRA DO CONTESTADO: UM CONFLITO SOCIAL E MESSIÂNICO

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1 DOI: /4cih.pphuem.624 A GUERRA DO CONTESTADO: UM CONFLITO SOCIAL E MESSIÂNICO Luciana Aparecida Firmino (Universidade Estadual de Maringá); Bruno Lopes Veronez Depieri (Universidade Estadual de Maringá). INTRODUÇÃO A Guerra do Contestado foi um conflito de grande relevância para história nacional durante o período conhecido como República Velha, porém, durante muito tempo suas memórias receberam pouco destaque se comparadas a outros conflitos violentos ocorridos de mesmo gênero no Brasil. À luz dos dias atuais, é possível observar que muitos estudos novos sobre o tema vêm sendo realizados procurando cobrir fatos ainda pouco enfatizados. O nome Guerra do Contestado faz menção a uma antiga questão de posse territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina, uma vez que as regiões serranas destes dois estados serviram de palco para o episódio. Apesar da nomeação é preciso ressaltar que, em realidade, a questão dos limites apenas teve relação acidental com os fatos ocorridos. Existia de certo uma rivalidade entre os estados em torno dessa questão, porém, não chegou ao ponto de desencadear uma guerra direta. Indiretamente, ao lutar por estender seus territórios judicialmente, os estados do Paraná e Santa Catarina acabaram deixando subjugados e completamente abandonados os caboclos, sertanejos humildes que viviam nas ditas terras disputadas. A região era tipicamente temperada ou também popularmente conhecida como serra, onde os campos predominavam com a presença das típicas florestas araucárias. Aquelas terras haviam sido conquistadas por volta de cem anos anteriores aos acontecimentos com a expulsão dos índios. Suas principais frentes econômicas eram a pastoril, a extração de ervamate e a agricultura de subsistência, sendo que a roça simples da maior parte dos caboclos posseiros constituíam seu principal meio de sobrevivência. O modelo de sociedade estratificado era muito comum naquele período. Os coronéis detinham a grande posse de terra e de poder, além de estabelecerem as relações de compadrio, dependência e de alianças com a maioria da população das redondezas. A pesquisa

2 5426 desempenhada por Maurício Vinhas de Queiroz, acerca da Guerra do Contestado, observa que cada município tinha um coronel como maior representante, um mandachuva que mantinha laços de colaboração e ajuda mútua e troca de favores com o governo. (Queiroz, 1981 pág. 43). Os coronéis compunham um grupo minoritário de pessoas, mas com extrema influência sobre todos os outros grupos sociais. No rígido sistema abaixo dos coronéis havia fazendeiros, lavradores, agregados, peões e camponeses sendo que os últimos constituíram a massa da guerra do Contestado. O sistema social da região deixava de lado a maioria dos sertanejos pobres vivendo sob condições precárias e este fator também foi determinante para que se rebelassem frente a tamanho descaso e pobreza. De acordo com Tarcísio Motta de carvalho, é necessário traçar esse perfil de toda a sociedade e não fixarmo-nos apenas sobre a população cabocla, colocada pela historiografia como responsável pela revolta, pois em realidade, a rede social envolvida participou do encurralamento dos acontecimentos (CARVALHO, 2007 pág. 047). Sendo assim, também se torna útil salientar que, entre os moradores simples da região do Contestado, os populares caboclos, havia uma busca da autonomia em seu viver expressa pela agricultura de subsistência carente de qualquer modernização, ou seja, escondidos entre as matas o povo só fazia o suficiente para viver. Pode ser afirmado que o movimento dos rebeldes do Contestado começou por uma fusão de fatores sociais e econômicos, além de uma força religiosa que lhe concedeu um aspecto messiânico. O poder social estava centralizado na posse da terra, nas mãos dos vários coronéis agraciados pelo governo pelo seu prestígio e geralmente envolvimento político. O perfil social da área do conflito era desigualado de maneira que algumas áreas eram mais pobres do que outras. A vegetação típica e nativa veio a contribuir para o estabelecimento de muitos posseiros e, principalmente o seu isolamento. Segundo Paulo Pinheiro Machado tratando-se ainda da disputa territorial entre os dois estados (Pr e Sc), ela acentuava-se mais na região do planalto norte apenas, fazendo com que os principais prejudicados ali fossem os sitiantes pequenos (2001). A chegada dos imigrantes estrangeiros na região foi ocorrendo com o advento do século XX, até esse período a população cabocla ou sertaneja (de forte mistura índia e negra) formavam a extrema maioria. Economicamente podemos encontrar a causa que, para muitos autores e estudiosos do Contestado se fez primordial para o encadeamento da violência, a chegada das empresas estrangeiras na região. Com o advento da república a conjuntura política nacional valorizava os grandes negócios e transações comerciais com grandes empresas, as construções e as

3 5427 modernizações para o país. Na perspectiva governamental colonizar a região com a vinda de imigrantes estrangeiros e melhorar os meios de transporte eram saídas práticas para que fossem evitados confrontos militares naquela área. A preocupação com esta hipótese era fundamentada, pois houve uma tentativa argentina de se apossar de regiões do Paraná e de Santa Catarina alegando que parte da região sul pertencia ao seu território. Essa questão só foi devidamente resolvida com a intromissão do presidente americano Cleveland. Baseados na suposta teoria da necessidade dos meios de transporte é que se iniciou a transação econômica que favoreceria a construção da estrada de ferro São Paulo - Rio Grande cortando a região da área do Contestado. A estrada de ferro viria a modificar a vida das pessoas que viviam na região de uma forma que nunca mais foram as mesmas. A construção em si trouxe derrubada de árvores e o estabelecimento de novos homens, novos contingentes humanos para a região. Para termos uma idéia, somente a força policial da Companhia Brazil Railway que era a responsável pela construção abrigava 300 homens. Os moradores depararam-se com o estabelecimento de novas relações de trabalho, violência e repressão uma vez que, a construção da estrada cortava suas propriedades e como em maioria eram posseiros, estes eram obrigados a abandonar suas propriedades do dia para a noite formando uma multidão de pessoas sem ter para onde ir. O desalojamento tornou-se maior pelo fato de que a empresa do grupo Farqhar recebeu uma concessão estadual de 15 km para cada margem da estrada, obrigando muitas famílias a perderem suas propriedades. A partir dessa concessão, o grupo de Farqhar tratou de estabelecer na área uma grande empresa que cuidasse das áreas recebidas como subsídio, a Lumber que por sua magnitude, veio a construir duas grandes madeireiras destruindo muitas pequenas madeireiras da região. As empresas recém estabelecidas por volta de 1908 e 1911 começaram a demarcar as terras e remover os posseiros das áreas com a ajuda de sua força policial privada, bem como estabeleceram novas formas de realidade antes nunca vistas por aquelas bandas. Esta situação nos mostra como a região do Contestado sofreu profundas transformações no início do século XX, modificações estas que abalaram até mesmo o mandonismo dos coronéis locais e antigas relações de contratação que estes mantinham com os caboclos. As novas relações estabelecidas sobre a terra e até mesmo o uso e destruição das florestas foi capaz de despertar o encorajamento da luta por suas pequenas propriedades nos sertanejos. Com a chegada das grandes empresas capitalistas a situação adquiriu um novo caráter, os posseiros eram simplesmente desalojados e ameaçados fazendo circular pela região vários relatos de violência sofrida por eles.

4 5428 O abandono social, a pobreza e miséria dos caboclos foram associados à opressão de novas empresas capitalistas que lhes tomaram os pequenos sítios. A partir dessa conjuntura podemos analisar um terceiro fator desencadeador da Guerra do Contestado que foi a formação da monarquia sertaneja. O entendimento dessa estrutura que se formou no conflito exige um conhecimento básico acerca da cultura e das crenças as quais viviam subordinados os caboclos do Contestado durante muito tempo. A cultura popular era enaltecida pela presença de monges que, supostamente transitavam pela região e exerciam grande facínio sobre a população. A admiração por estas figuras eram maiores do que a admiração aos padres, clérigos oficiais da igreja católica. Os batismos, casamentos, eram cerimônias que os próprios monges realizavam atendendo ao pedido da população, além de atuarem como curandeiros através dos costumes da medicina local. A partir desse argumento é possível observar que entre suas andanças entre as propriedades os monges atraiam muitas pessoas ao seu redor. A partir desse fato nos vem à luz a importância da figura clássica do Contestado, o monge José Maria, pois, diante da nova realidade vivida cruelmente pelos sertanejos estes temiam o fim de seus costumes antigos por isso agarravam-se aos resquícios de uma antiga ordem que antes regia, pelo menos no que dizia respeito às crenças. No entendimento dos caboclos a república perpassava como algo muito ruim, maligno, pois a partir do estabelecimento da república haviam perdido muito do que tinham. O abandono sofrido pelas autoridades fez nascer em uma multidão de sertanejos a repulsa republicana e a glorificação a antiga monarquia. Os vários estudos sobre o Contestado se referem à figura de um monge chamado João Maria como o anunciador do conflito. Uma pessoa simples, de costumes simples, sem morada fixa e, sobretudo, visto como curador e milagreiro por toda a gente. Ele representou o início de uma ruptura com a ordem católica vigente e com as relações antigas de compadrio, passou a ser visto pelos sertanejos como um sacerdote numa região onde os padres eram poucos, atraindo simpatizantes em suas andanças. Tem-se conhecimento sobre a existência de dois monges de nome João Maria na região do Contestado. Muitas pessoas preferiam esperar pela passagem dos supostos monges pelos caminhos para que pudessem batizar seus filhos ou realizar casamentos e benzimentos às roças mesmo que custasse um bom tempo a vê-los perambulando a beira de suas regiões. José Maria foi o terceiro e decisivo monge da Guerra do Contestado. Por volta de 1912 circulava entre as vilas de Curitibanos e de Campos Novos, num período conturbado rezando e curando, atraindo um grande número de pessoas ao seu redor. O povo descontente e desabrigado iniciou a luta ao lado deste monge que representava no imaginário deles o

5 5429 enviado por Deus, um líder do Bem contra o Mal, um verdadeiro conforto espiritual diante de tudo o que haviam perdido. METODOLOGIA Pretende-se abordar a Guerra do Contestado enquanto um acontecimento marcante na conjuntura dos conflitos sociais da história paranaense e enquanto um desdobramento do Projeto Produção de Material Didático sobre História do Paraná, inserido no programa estadual Universidade Sem Fronteiras. Através da necessidade de conservar e manter viva a memória e a história regional do Paraná, o governo do estado tornou obrigatório, através da lei nº , de 18 de dezembro de 2001, o ensino dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando dessa forma, a valorização de nossa identidade cultural. Dentro deste contexto educacional, a produção de material didático sobre História do Paraná, torna-se uma necessidade latente frente à realidade da dificuldade de acesso dos professores da rede pública a este tipo de material didático. DISCUSSÃO: A Guerra do Contestado foi um conflito messiânico devido à influência que a religião exerceu sobre os caboclos, ao ponto de muitos afirmarem tratar-se de um grupo de fanáticos. Os monges foram messias para o povo, na sua crença eles acabariam com todas as injustiças e garantiriam a salvação eterna de suas famílias. José Maria segundo as fontes disponíveis era muito aplicado às pessoas do que os monges anteriores. O marco decisivo data de quando ele começa a atrair muitas pessoas ao seu redor e ameaçado pelas autoridades decide fugir para uma região distante, e é acompanhado em massa pelo povo. O destino escolhido para a fuga foram os festejos de Taquaraçu. A partir do momento que grandes fazendeiros e autoridades passaram a incomodar-se com a influência de José Maria e iniciaram sua perseguição o ajuntamento aumentou ao seu redor uma vez que, parecia querer o povo lutar em sua defesa. Ele foi apenas o iniciador da revolta, pois morreu cedo nos primeiros combates. A importância de sua participação foi na formação dos redutos, acampamentos para onde todos os seguidores do monge seguiam levando tudo que tinham. De acordo com o trabalho de Maurício Vinhas de Queiroz, o primeiro reduto por ele liderado teve como ponto inicial as festas do Senhor Bom Jesus em Taquaraçu (QUEIROZ, 1981 pág. 096). A partir deste ponto, a massa reunida começa a se organizar, e ao mesmo tempo tomar consciência de que tinham alguma força em mãos.

6 5430 Muitos aspectos interessantes nos chamam a atenção nesse período de fatos. Tarcísio Motta de Carvalho afirma que José Maria procurou organizar o povo, incutir-lhes uma idéia de independência ilimitada à vontade, os costumes e a religião (2007). Uma vez que se encontraram reunidos em redutos, uma espécie de acampamentos ou segunda morada, os caboclos do Contestado procuraram organizar novas regras estabelecidas por eles mesmos formando uma monarquia sertaneja. Em frente ao choque do regime republicano os caboclos possuíam repulsa até mesmo ao papel moeda ou a trocas. Paulo Pinheiro Machado atenta em seu trabalho sobre a guerra para a formação do que nomeia de prática de comunismo caboclo, que teria começado logo após a formação de um segundo reduto de Taquaraçu. Nesta prática os sertanejos dividiam tudo o que tinham entre si. Os novos seguidores que chegavam aos redutos traziam todos os pertences, se um comia, todos comiam e assim sucessivamente. Ao longo da história da guerra os sertanejos se comportaram de formas diferentes. De início queriam apenas permanecer em paz em meio a sua monarquia idealizada vivendo sob festejos, rezas, na economia do desperdício, porém, com a chegada da necessidade e já com um imenso número de seguidores, uma organização militar, e vários redutos formados, a prática dos saques, pilhagens e o emprego de violência se tornaram constante, ao passo de tentarem persuadir as pessoas a aderirem à força como seus seguidores. Este período foi o período de terror, marcado pela destruição de vilas inteiras pelos rebeldes, que acreditavam que poderiam transplantar a república sertaneja a todo o país. A esta altura dos acontecimentos a Guerra do Contestado já chamava muito a atenção da imprensa nacional que afirmava se tratar de um outro conflito de Canudos. A monarquia sertaneja ou monarquia de São Sebastião possuía suas próprias regras. Além delas o movimento possuiu videntes, virgens e santas. Essas pessoas diziam se comunicar com a santidade do monge José Maria morto, passando as instruções a serem seguidas na tomada de decisões da organização do movimento. Os redutos também possuíam líderes que eram responsáveis por todos os passos importantes e todas as decisões no geral. Paulo Pinheiro Machado contesta que muitas pesquisas sobre o Contestado afirmam que os líderes eram em sua maior parte sitiantes pobres e nunca pessoas de poder aquisitivo. Para o historiador, o movimento teve a liderança de grandes fazendeiros e mesmo de pessoas de cargos renomados (2001). O terror também se estabelecia dentro dos próprios redutos com o andar do movimento. Havia com um intenso rigor, rituais a serem seguidos em rezas e veneração aos videntes espirituais, caso isso não ocorresse os seguidores eram expostos a uma série de castigos corporais no centro dos redutos.

7 5431 A Guerra data de 1912 a 1916, porém até 1914 nenhuma força enviada pelos regimentos estaduais dos estados do Paraná e de Santa Catarina havia conseguido dar jeito a situação. As expedições fracassavam possivelmente, segundo Rogério Rosa Rodrigues, pelo ar de dúvida quanto à razão do conflito, algumas lideranças acreditavam que o conflito era embutido pela causa territorial o que podemos confirmar como contradição (RODRIGUEZ 2008, pág. 108). A partir dessa dúvida as táticas de repressão tornavam-se ineficazes. Além de haver dificuldades financeiras, faltavam aos soldados mantimentos, soldos, equipamentos e mesmo táticas precisas e conhecimento a área do conflito. O ano de 1914 marcou para o conflito do Contestado o envio de uma de uma grandiosa expedição militar, a expedição do grande general Setembrino de Carvalho. No país o general Hermes da Fonseca cumpria seus últimos momentos de governante antes de sair do palco político sob pressão. Este momento também expressava o auge da campanha de modernização do exército e a tomada de uma grande ofensiva contra os rebeldes do exército de São Sebastião. Setembrino de Carvalho, homem de segurança do governo regressando do conflito de Juazeiros, trouxe para a região Sul um terço do exército efetivado (oriundos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro), recursos estratégicos e bélicos em setembro de 1914 para termos uma idéia, a guerra contou até mesmo com o auxílio de pequenos aviões. A idéia inicial do então presidente Hermes da Fonseca e seus ministérios de guerra era decretar estado de sítio na região anulando os poderes regionais e declarar Setembrino de Carvalho como interventor federal com plenos poderes como foi feito no caso de Juazeiro, decisão que estaria amparada pela constituição, mas foi recusada pelo general que alegou preferir dar prioridades a força terrestre à força partidária. Essa escolha assegurou a expedição um caráter restritamente militar. A força de repressão da fase final da Guerra foi entregue nas mãos do comandante José Vieira da Rosa entre julho de 1915 e agosto de 1916, diante da retirada das tropas federais no período que marcava a primeira guerra mundial e também diante ao enfraquecimento do movimento dos rebeldes. No período final o número de vaqueanos (assim chamavam os civis contratados para lutar na repressão aos caboclos armados) ultrapassava o número de militares, eram contratados por pagamento e recebiam armas de modo que também poderiam utilizar as que possuíssem. Os trabalhadores da estrada de ferro também participaram da Guerra do Contestado. Existem controvérsias acerca deste tema, pois alguns autores como Paulo Pinheiro Machado afirma que,ao contrário do que dizem muitas obras sobre o tema, os trabalhadores da estrada de ferro não seriam criminosos e sim trabalhadores locais, não oriundos de outras regiões do

8 5432 país. Contradizendo está afirmação, Janete Espig defende que falcatruas e corrupção cercavam a construção da estrada (2008). Muitos trabalhadores explorados vindos da região central do Brasil teriam ficado sem salários e acabaram contribuindo para a violência no Contestado. Se o atrevimento maior surgiu por parte dos sertanejos em sua iniciativa de emprego de violência, bem como da tentativa de insulto às autoridades e a ordem com a prática das incursões de pilhagens que denominavam piquetes, outra vereda leva-nos ao campo de batalha e coloca-nos diante de um Exército irregular e indisciplinado que praticou crimes bárbaros contra os sertanejos. Noutra, nos vemos diante dos vaqueanos: homens movidos pela ganância, pelo desejo de sobrevivência e pela vingança, sedentos de matar. CONCLUSÃO O último líder importante dos sertanejos foi Adeodato, que em vários relatos dos sobreviventes dos redutos era citado como extremamente cruel tanto interna quanto externamente os redutos. Após a derrota do movimento muitos rebeldes teriam afirmado que permaneciam nos ajuntamentos por ordem do líder o que talvez tenha ajudado na construção de sua fama de cruel e autoritário. A monarquia dos sertanejos de São Sebastião sofreu sua principal derrota pela fome, as doenças e o esgotamento dos conflitos. Os capturados da Guerra do Contestado recebiam tratamentos diferentes, alguns foram presos, mortos e outros simplesmente absolvidos diante da não recusa a se entregar. Segundo relatos oficiais a fisionomia da maioria dos sertanejos presos era triste, faminta, havia crianças desnutridas e homens à beira da morte. Com o findar da Guerra do Contestado percebemos que o povo, os caboclos sertanejos foram os principais agentes do conflito. Durante muito tempo e até hoje tido como fanáticos, os moradores dos sertões entre Paraná e Santa Catarina mostraram apenas mais um relato da face do brasileiro excluído. Da mesma maneira, jamais conheceram qualquer assistência social ou bons tratamentos por parte dos governos. O que aterrorizava o governo era à sombra de qualquer resquício de monarquia. O Brasil ainda se encontrava na busca de uma identidade republicana e em pleno processo de construção dos valores republicanos, portanto, a Guerra do Contestado vinha na contramão, pois o povo queria um rei. A santa religião da qual se revestiram os rebeldes não serviu mais que um refúgio diante do abandono social. Após quatro anos com o findar do conflito por fim, o governo tratou de por um ponto decisivo na briga territorial formulando um acordo entre os

9 5433 estados, o que ficará pra sempre lamentável são cerca de vinte mil mortos que perderam suas vidas no conflito. O ensino de história deve priorizar também à história regional. Trazer à luz dos dias atuais temas como a Guerra do Contestado significa, acima de tudo, manter viva a História do Paraná. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, Tarcísio Motta de. Monarquia sertaneja X progresso republicano: A Guerra sertaneja do Contestado. Rio de janeiro: Tese de doutorado apresenta a Universidade Federal Fluminense. ESPIG, Márcia Janete. Personagens do Contestado: Os turmeiros da estrada de ferro São Paulo - Rio Grande ( ). Porto Alegre: Tese de doutorado apresentada a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. MACHADO, Paulo Pinheiro. Um estudo sobre as origens sociais e a formação política das lideranças do Contestado, São Paulo: Tese de doutorado apresentada a Universidade Estadual de Campinas. QUEIROZ, Maurício Vinhas de. Messianismo e conflito social: a guerra sertaneja do Contestado: ed. São Paulo: Ática, RODRIGUES, Rogério Rosa. Veredas de um grande sertão: a guerra do Contestado e a modernização do exército brasileiro. Rio de Janeiro: Tese de Doutorado apresentada a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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