A VERSÃO OFICIAL É A PROFERIDA

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1 Discurso de abertura da Senhora Ruby Sandhu-Rojon, Diretora Adjunta, Gabinete Regional do PNUD para a África, Seminário Internacional sobre Proteção Social na África 8 de Abril de 2015 King Fahd Palace Hotel, Dakar, Senegal A VERSÃO OFICIAL É A PROFERIDA Governo do Senegal Primeiro-ministro Mohamed Ben Abdallah Dionne; Comissário Mustapha Sidiki Kaloko (Comissário para os Assuntos Sociais, Comissão da União Africana); Honorável Ministra Emilienne Genevieve Raoul (Ministra dos Assuntos Sociais, República do Congo); Embaixadora Maria Elisa Teófilo de Luna (Embaixadora do Brasil no Senegal); Dr. Facil Nahom (Consultor Jurídico do Primeiro-ministro da Etiópia) Prezada Bintou Djibo (Coordenadora Residente das Nações Unidas, Senegal); Honoráveis representantes dos governos do Brasil, Cabo Verde, Etiópia, Gana, Mauritânia, Moçambique, Níger, República do Congo, Senegal, Sudão do Sul, Zâmbia e Zimbabué; Colegas da União Africana, FAO, ILO, IPEA, Instituto Lula, UNICEF e Banco Mundial; Colegas do Centro Rio+ e colegas do PNUD. É com grande prazer e muita honra que faço este discurso inaugural perante este público tão distinto, neste Seminário Internacional sobre Proteção Social na África, organizado em parceria com a Comissão da União Africana, o Governo do Brasil, o Governo do Senegal, o Centro Rio+ e o PNUD. O diálogo sobre a Proteção Social nunca foi mais oportuno e relevante para a África como atualmente, agora que os líderes do continente acordaram em adotar um crescimento inclusivo e eliminar a pobreza e a exclusão até Página 1 de 11

2 Gostaria de iniciar o meu discurso relembrando que, quando os países africanos se comprometeram com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, eles estavam, de maneira geral, num estágio de desenvolvimento muito menos avançado do que outros países. No entanto, foram capazes de conquistar um progresso enorme e acelerado em direção aos ODMs, sendo que vários deles, na última década, alcançaram taxas de crescimento sustentado acima de 6 por cento. Em termos gerais, a África saiu-se bem em alguns dos ODMs, tais como nas matrículas em escolas primárias, na paridade de gênero no ensino primário, na representação feminina nos parlamentos nacionais e na inversão da prevalência e incidência do HIV e da AIDS e fatalidades decorrentes. 1 Contudo, o continente ainda está atrás do resto do mundo em alguns dos objetivos. Os ODMs na África continuam a ser uma meta incompleta e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável visam concluir essa meta. A pobreza na África ainda é abrangente e enfrentar esse problema continua a ser fundamental para a visão de desenvolvimento da própria África: a Agenda 2063 e a Posição Comum Africana na Agenda de Desenvolvimento Pós Nas últimas duas décadas, a África conseguiu diminuir a taxa de pobreza extrema para 48,5 por cento, em comparação com 56,5 por cento em No entanto, o número absoluto de pessoas pobres aumentou. Atualmente, há mais de o dobro de pessoas pobres a viver na África Subsariana (414 milhões) do que no começo da década de 1980 (205 milhões). 3 Em alguns casos, o progresso em termos de desenvolvimento humano foi 1 UN-ECA, AU, AfDB, PNUD (2014), MDG Report 2014, Assessing progress in Africa toward the Millennium Development Goals 2 Ibid 3 Banco Mundial (2013), The State of the Poor: Where are the poor? Where is extreme poverty harder to end, and what is the current profile of the world s poor? Página 2 de 11

3 paralisado ou até mesmo invertido devido a impactos políticos, demográficos, ambientais, sociais e de saúde. 4 A recente epidemia de Ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa; os conflitos no Mali, na República Democrática do Congo e na República Centro-Africana; e as inundações em Moçambique e no Maláui causaram mortes, destruíram meios de subsistências e aumentaram a carga fiscal dos países afetados. Esses obstáculos enfraqueceram comunidades, instituições e populações, tornando visíveis as suas vulnerabilidades. Dentro desse contexto e conforme nos aproximamos da Cimeira da ONU de Chefes de Estado e Governo, em Setembro deste ano, quando será adotada uma Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 nova e mais ambiciosa, devemos assumir a responsabilidade moral de empregar políticas e instrumentos que sejam comprovadamente eficazes no combate à pobreza, abordando vulnerabilidades e aumentando a resiliência das pessoas contra choques futuros. A institucionalização de mecanismos de proteção eficazes está entre essas políticas. Em todo o mundo em desenvolvimento, incluindo a África, os programas de proteção social ganharam relevância como estratégias de desenvolvimento para tirar milhões de pessoas da pobreza e lidar com as suas vulnerabilidades. De acordo com o mais recente Relatório de Progresso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio na África, o número de países africanos que implementam programas de proteção social quase duplicou em apenas 3 anos, de 21 em 2010, para 37 em Atualmente, pelo menos dois terços dos países africanos possuem uma estratégia de proteção social. Essas estratégias incluem transferências de dinheiro, programas de obras públicas e uma vasta gama de redes de segurança para as pessoas mais pobres e vulneráveis. Para que os senhores 4 Human Development 2014: Sustaining Human Progress, Reducing Vulnerabilities and Building Resilience. Página 3 de 11

4 tenham uma ideia da magnitude da proteção social na África, há 123 programas de transferência de dinheiro atualmente implementados em 34 países e mais de 500 programas de obras públicas. 5 O objetivo dos programas de proteção social na África é duplo. O seu papel principal tem sido proteger as populações afetadas contra uma série de crises, incluindo o aumento dos preços de mercadorias, o desemprego, choques climáticos (por exemplo, secas e erosões) e insegurança alimentar, que parecem ter se tornado a norma nestes tempos tão voláteis. Porém, a proteção contra estas dificuldades não é o seu único propósito. Mais recentemente, estamos a testemunhar uma mudança de paradigma de um tipo de assistência baseada no bem-estar para sistemas de proteção social. O seu objetivo não é apenas proteger as famílias de perdas ou reduções repentinas do seu rendimento, mas também lidar com as causas da pobreza, desigualdades e vulnerabilidades diversas e fazer os investimentos necessários em capital humano. Por meio da promoção do acesso a serviços de saúde, educação e nutrição, a proteção social oferece às populações pobres os recursos necessários para que saiam da pobreza. A implementação de um programa de transferência de dinheiro na Namíbia reduziu a incidência da pobreza em 22 por cento. 6 Na África do Sul, um programa de transferência social reduziu a desigualdade em sete pontos percentuais, de acordo com as medições do coeficiente de Gini. No entanto, a abrangência da proteção social ainda é extremamente baixa na África. Num continente com um pouco mais de mil milhões de pessoas, onde quase metade, 48,5 por cento (ou 414 milhões de pessoas), vivem em pobreza extrema, definida como $1,25 dólares por dia (em paridade do poder de compra), aproximadamente 222 milhões de pessoas quase não têm nenhum rendimento ou 5 Relatório de Progresso dos ODMs em África 2014, AUC-AfDB-ECA-PNUD. 6 Levine, van der Berg e Yu, Página 4 de 11

5 nem mesmo conseguem satisfazer as suas necessidades básicas. Estimamos que apenas 20 por cento dessas pessoas, aproximadamente 44 milhões, tenha acesso a alguma forma de proteção social. 7 Nesse contexto, considerando os níveis de PIB consistentemente altos em todo o continente, a África precisa e é capaz de fazer mais investimentos em proteção social para alcançar outras 370 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza de $1,25 dólares por dia. Além disso, a África precisa de uma abordagem de proteção social mais abrangente, sistemática e holística, que esteja alinhada ao ciclo de vida de uma pessoa, e que lide de uma forma sistemática com as suas vulnerabilidades associadas a fases e eventos específicos das suas vidas, como, por exemplo, o nascimento, o nascimento dos filhos, a juventude, a velhice, a doença, a deficiência, o HIV e a AIDS. 8 Para tal, o PNUD promove uma abordagem de proteção social holística e sistêmica, baseada nos três pilares do desenvolvimento sustentável (social, econômico e ambiental) e nos direitos humanos. Isso significa a implementação de políticas e estratégias que abrangem a proteção social comunitária formal e informal, para apoiar a oferta de assistência social às pessoas que vivem em extrema pobreza, assegurando, ao mesmo tempo, o acesso de todos a serviços sociais básicos. O PNUD promove políticas de proteção social inclusivas que visam, especificamente, grupos que são sistematicamente marginalizados e excluídos, para lhes fornecer recursos essenciais, tais como saúde e educação, para que participem normalmente de uma vida ativa. Basear a proteção social nos direitos humanos e, particularmente, nos direitos sociais e econômicos, significa que a sua oferta não se limita apenas às pessoas que tenham empregos formais, mas também aos indivíduos cujos direitos humanos básicos, como o 7 Cálculo do autor com base nos dados do Relatório dos ODMs 2014 e do UN-DESA World Population Prospects, The 2012 Revision, Highlights and Advance Tables, da UN-ECA, AU, AfDB, PNUD (2014) 8 Relatório dos ODMs em África 2014 Página 5 de 11

6 direito à alimentação, à saúde e à educação não estão a ser satisfeitos. A nossa abordagem é baseada em pisos de proteção social, uma iniciativa global anunciada pela OIT e absorvida pela ONU, para assegurar um mínimo social não-contributivo, tais como aposentadorias sociais, benefícios para crianças, cuidados de saúde básicos e gratuitos, apoio ao rendimento para aqueles que não estiverem a trabalhar, e para as pessoas pobres. Vários países, incluindo África do Sul, Benim, Burkina Faso, Gana, Moçambique e Togo, adotaram o conceito de piso de proteção social e estão a tomar as medidas necessárias para implementá-lo. 9 Além disso, a proteção social faz parte da agenda de desenvolvimento pós As consultas globais e nacionais sobre a agenda de desenvolvimento pós-2015, apoiada pela ONU em vários países africanos, incluindo a Etiópia, o Gana, o Maláui, o Níger e Moçambique, entre outros, difundem a defesa e a promoção do direito à proteção social. A agenda pós-2015 pede que os países implementem sistemas e medidas de proteção social nacionalmente adequadas que sirvam toda a população, incluindo os pisos, e que até 2030 alcancem uma cobertura considerável das pessoas pobres e vulneráveis (Objetivo 1) e que adotem políticas, especialmente políticas fiscais, salariais e de proteção social, para alcançar progressivamente uma maior igualdade (Objetivo 10). A nível regional, existe um ímpeto renovado para avançar com a agenda de proteção social como uma estratégia de transformação social e econômica. Nos últimos anos, a proteção social tornou-se uma estratégia unificadora da União Africana para lidar com a pobreza crônica e promover o avanço dos ODMs. Essa posição foi ainda mais fortalecida através de vários instrumentos e iniciativas regionais recentes, incluindo a Estratégia de Estrutura (2008) de Política Social para a África da União Africana, a Plataforma da Sociedade Civil Africana para a 9 Dados da OIT, Página 6 de 11

7 Proteção Social, a Visão 2063 da União Africana e a Posição Comum Africana para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 (CAP). 10 A nível nacional, programas de proteção social inovadores e desenvolvidos localmente estão a ter sucesso na contribuição para a redução da pobreza e das desigualdades. Por exemplo: - O Programa de Rede de Segurança Produtiva (PSNP) da Etiópia, uma combinação de transferência de dinheiro e obras públicas que beneficia mais de 9 milhões de pessoas e supervisiona a implementação de cerca de 34 mil pequenos projetos por ano. - O Programa de Subsídio Agrícola (FISP) do Maláui assegura que as famílias beneficiárias tenham direito a uma embalagem de milho com fertilizantes e sementes, uma embalagem de tabaco com fertilizantes ou uma embalagem de algodão com produtos químicos e sementes. Esta iniciativa aumentou significativamente o número de famílias com segurança alimentar, de 67 por cento em 2005 para 99 por cento em 2009, bem como o consumo de cereais per capita, de 170 quilos para 285 quilos no mesmo período. - O Programa Visão 2020 Umurenge do Ruanda é baseado na estratégia de desenvolvimento nacional e é implementado por meio de uma estrutura administrativa altamente descentralizada e um sistema pioneiro de focalização. O programa oferece transferências em dinheiro incondicionais, obras públicas, emprego e sistemas financeiros Página 7 de 11

8 - As aposentadorias na terceira idade no Lesoto confirmam que até mesmo os países com baixos rendimentos podem oferecer transferências de dinheiro regulares, com um esquema não-contributivo, voltado a grupos específicos da população. Nós, do PNUD, estamos a apoiar vários destes programas. Por meio dos nossos Escritórios Nacionais, apoiamos os governos a criar e a implementar políticas, sistemas e programas de proteção social. Entre os 53 projetos e iniciativas de proteção social apoiados pelo PNUD em 2014, 41 situam-se na África. 12 Em Cabo Verde, o PNUD ajudou o país a alcançar um consenso nacional relativamente à proteção social integrada à estratégia de desenvolvimento a longo prazo; no Togo, o PNUD ajudou a implementar o Fundo Nacional de Solidariedade para fornecer uma resposta rápida no caso de catástrofes. Na África Meridional e Oriental, fizemos uma análise aprofundada dos esquemas de proteção social para contribuir para a formulação de políticas futuras. E, atualmente, estamos a trabalhar na Libéria, Guiné e Serra Leoa com iniciativas que apoiam as comunidades locais a lidarem com os efeitos devastadores do Ebola. Mesmo assim, os desafios enfrentados pela formulação e implementação da proteção social na África ainda são consideráveis. Fraquezas estruturais, tais como pouca cobertura, focalização fraca, falta de coordenação e pouca capacidade de implementação estão a limitar o potencial integral da proteção social. A fragmentação, ou seja, um grande número de pequenos projetos que operam isoladamente e permanecem na fase de projeto-piloto, também é um desafio crítico que precisa ser enfrentado por meio de uma abordagem de proteção social sistêmica. 12 PNUD, ROAR, Página 8 de 11

9 O subfinanciamento crônico e a dependência demasiada de doações no setor de proteção social são aspetos que também precisam ser tratados. Por exemplo, o Quênia e a Tanzânia ainda gastam menos de 0,3 por cento do seu PIB com proteção social e em Madagáscar, 75 por cento da população é considerada pobre, mas a cobertura é de apenas 1 por cento. No Burundi, 67 por cento das pessoas estão abaixo da linha de pobreza nacional, mas apenas 5 por cento da população tem acesso a iniciativas de apoio social. Apesar de muitos programas de proteção social no continente africano serem considerados bem-sucedidos, a maioria deles continua em fase de projeto-piloto. Com exceção de alguns poucos países, como a África do Sul e a Etiópia, onde as redes de segurança social foram disseminadas e expandidas para além de projetos-piloto, vários programas de proteção social na África ainda estão nas suas fases iniciais. A disseminação de programas de proteção social deve ser uma parte integral da sua concepção. A implementação bem-sucedida da agenda de proteção social africana irá depender, em grande parte, da sustentabilidade do seu financiamento. A assistência ao desenvolvimento destas políticas continuará a ser crítica na África para que essa agenda seja levada em frente, particularmente nos países menos desenvolvidos e com menos recursos. No entanto, para assegurar a sua sustentabilidade financeira a longo prazo, é necessário que a agenda de proteção social esteja firmemente apoiada na mobilização de recursos domésticos. Isso pode ocorrer por meio de políticas fiscais eficazes e respetiva gestão, da mobilização de economias e da inversão do fluxo de recursos financeiros ilícitos na África que é atualmente estimado em mais de 60 bilhões de dólares. A próxima 3 a Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento, que será realizada em Adis Abeba em Julho, representa uma oportunidade dos países renovarem as suas parcerias para assegurar que as estratégias de desenvolvimento Página 9 de 11

10 sustentável, incluindo a proteção social, sejam apoiadas por recursos adequados e sustentáveis. O Brasil é um dos países que deu passos gigantescos com o uso da proteção social para o combate à pobreza e desigualdade. O país conseguiu reduzir a população vivendo com menos de $1 dólar por dia de cerca de 10 por cento em 1995 para aproximadamente 3,5 por cento em 2012 e a desigualdade de 0,6 a 0,52 durante o mesmo período. Esta é uma conquista notável, da qual os países africanos beneficiariam muito. Este Seminário oferece uma oportunidade estratégica para renovar uma parceria de longa data entre os países africanos e o Brasil, sob a liderança da União Africana, do governo brasileiro e do PNUD. Gostaria de relembrar que entre 2006 e 2011, o PNUD liderou a implementação do Programa de Desenvolvimento Social África-Brasil. Financiado pelo Brasil e pelo DFID, o programa apoiou a partilha de conhecimentos e experiências entre países africanos e o Brasil no tocante a Programas Condicionais de Transferência de Dinheiro. África do Sul, Angola, Gana, Guiné Bissau, Moçambique, Nigéria, Quênia e Zâmbia beneficiaram do programa. Por exemplo, o Gana implementou com sucesso a sua iniciativa Poder de Subsistência Contra a Pobreza (LEAP) e o Quênia concebeu e implementou um registro integrado de proteção social. Nestes dois dias, teremos a oportunidade de aprender com as nossas experiências e com o bem-sucedido programa brasileiro Bolsa Família, que tem ajudado a tirar milhões de pessoas da pobreza, bem como a promover a saúde e a educação e a reduzir significativamente a desigualdade. As colaborações sul-sul e triangulares estão no coração das operações do PNUD por meio dos nossos programas globais, regionais e nacionais. Exercemos o papel de intermediários de conhecimento, apoiando o desenvolvimento de Página 10 de 11

11 competências e a facilitação de parcerias no hemisfério sul que irão aumentar a voz, a relevância e a participação do hemisfério no desenvolvimento internacional. Nesta qualidade, estamos animados com a oportunidade de trabalhar de perto com os nossos parceiros brasileiros para adaptar ao contexto africano a sua experiência na oferta de proteção social. O PNUD compromete-se em divulgar o seu apoio na área da proteção social na África e irá contribuir com recursos consideráveis para essa valiosa iniciativa em estreita colaboração com o Brasil, o Instituto Lula e a União Africana. Este seminário irá propor recomendações para os países africanos a serem apresentadas na reunião interministerial da União Africana sobre desenvolvimento social, trabalho e emprego, no final deste mês, no que diz respeito a formas de promover um acesso igualitário à proteção social que sejam dissemináveis, sistêmicas e de acordo com o ciclo de vida das pessoas. Também oferecerá a oportunidade de entender como o Brasil foi capaz de lidar com os desafios de focalização, disseminação, sustentabilidade e gestão eficiente da proteção social para conseguir tirar milhões de pessoas da pobreza e da situação de desigualdade. Estas lições são relevantes para ajudar a fortalecer a proteção social na África e fazer com que seja uma estratégia para acelerar o crescimento inclusivo e a transformação estrutural do continente africano. Obrigada pela vossa atenção. Desejo-vos muitas conclusões férteis sobre este assunto tão importante para a África. Página 11 de 11

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