Ser Mãe, Ser Trabalhadora: a Protecção da Maternidade em Moçambique

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ser Mãe, Ser Trabalhadora: a Protecção da Maternidade em Moçambique"

Transcrição

1 Ser Mãe, Ser Trabalhadora: a Protecção da Maternidade em Moçambique Ruth Castel-Branco, Organização Internacional do Trabalho Conferencia do SASPEN Maputo, 2 de Setembro 2014

2 Sumário Contexto A Protecção da Maternidade no Trabalho Objectivo Convenção 183 Importância A Protecção da Maternidade em Moçambique Quadro Legal Lacunas de Legislativas Lacunas de Implementação Oportunidades Para a Expansão de Cobertura Filme: Ser Mãe, Ser Trabalhadora

3 Contexto A taxa de mortalidade materna em Moçambique é uma das mais altas do mundo, sendo então o combate a mortalidade materna uma das prioridades do Ministério da Saúde. Anualmente, cerca de 500 mulheres por 100,000 nados vivos morrem. Resultado do accesso limitado às unidades sanitárias bem capacitadas e outros serviços sociais básicos, a alta incidência de gravidezes precoces, a pobreza relacionada com a falta de segurança de rendimento, a desnutrição crónica e deficiências em micronutrientes. Uma em cada dez crianças morre antes dos cinco anos temos tido poucos avanços na mortalidade neonatal (primeiro 30 dias);

4 Contexto Rácio de Mortalidade Materna em Moçambique (500: 10,000 nascimentos) Fonte: UNICEF, Inquérito Demográfico de Saúde

5 Contexto Taxas de mortalidade infantil Mortalidade Menos-5 Mortalidade Infantil Mortalidade Neonatal Fonte: UNICEF, Inquérito Demográfico de Saúde

6 Protecção da Maternidade no Trabalho O mundo do trabalho é um espaço privilegiado para promover políticas, educação, serviços e práticas com o potencial de romper o ciclo vicioso e trans-generacional da desnutrição crónica e da mortalidade materna no país. A protecção da maternidade no trabalho é visada a: garantir que o trabalho não coloque em risco a saúde da mulher ou da criança, durante e após a gravidez, que a função reprodutiva da mulher não prejudique a sua segurança económica ou segurança no emprego.

7 Protecção da Maternidade no Trabalho A Convenção 183 (2000) da OIT é um tratado internacional, que estabelece: Uma licença por maternidade de 14 semanas, seis das quais a gozar obrigatoriamente a seguir ao parto. O objetivo é proteger a saúde da mulher e do seu filho durante o período pré-natal, considerando as alterações fisiológicas associadas à gravidez e ao parto. As prestações pecuniárias durante a licença-- não deverão representar menos de dois terços da remuneração de referência. Sem substituição de rendimento, as mulheres vêem-se obrigadas a regressar precocemente ao trabalho. As prestações médicas, que incluem os cuidados antes, durante e depois do parto, bem como a hospitalização, quando necessário. Protecção da saúde no trabalho: o direito das mulheres grávidas ou lactantes a não realizarem trabalho que ponha em risco a sua saúde ou a do seu filho. Direito a amamentação: no mínimo, um período diário, sem perda de remuneração. A Organização Mundial da Saúde recomenda a amamentação exclusiva até aos 6 meses de idade, e amamentação acompanhada a outros alimentos até aos 2 anos. Protecção do emprego e não-discriminação--é essencial para evitar que a gravidez seja uma fonte de descriminação para as mulheres.

8 Protecção da Maternidade no Trabalho Um investimento de curto prazo com poupanças ao longo prazo; Um investimento na próxima geração; Contribui para a reducção da pobreza, através da segurança de rendimento, aumento em produtividade, crescimento económico; Faz parte da nossa responsabilidade colectiva. Faz parte da cola social. É um mecanismo de redistribuição. É um direito humano.

9 Protecção da Maternidade em Moçambique A Lei do Trabalho 23/2007 estabelece o direito a: licença por maternidade de 60 dias consecutivos, podendo gozar 20 dias antes do parto, seja este nado vivo ou morto; licença por paternidade de um dia, de dois em dois anos. A não realizar, sem diminuição da remuneração, trabalhos que sejam clinicamente desaconselháveis ao seu estado de gravidez, e a não prestar trabalho nocturno, excepcional ou extraordinário durante o período da gravidez e após o parto Uma licença anterior ao parto, pelo período necessário para prevenir o risco, fixado por prescrição médica, nas situações de risco clínico Interromper o trabalho diário para aleitação da criança em dois períodos de meia hora, ou num só período de uma hora, sem perda de remuneração, até ao máximo de um ano. Não ser despedida, sem justa causa, durante a gravidez e até um ano após o parto. A responsabilidade de comprovar que a demissão não é relacionada a gravidez cabe ao empregado.

10 Protecção da Maternidade no Trabalho País Duração % Fonte África do Sul 4 meses 60% Segurança Social Angola 3 Meses 100 Segurança Social, Empregador Botswana 12 semanas 25-50% Empregador Cabo Verde Congo 15 semanas 100 Segurança Social, Empregador Guiné Bissau 60 dias 100 Segurança Social, empregador Lesotho 12 semanas - Não pago Madagascar 14 semanas 100 Segurança Social, Empregador Malawi 8 semanas 100 Empregador Mali 14 semanas 100 Segurança Social Mauricias 12 semanas 100 Empregador País Duração % Fonte Moçambique 60 dias 100 Segurança Social Namibia 12 semanas 100 Segurança Social Quénia 3 meses 100% Empregador Rwanda 12 semanas 100 Empregador São Tomé e Príncipe 60 dias 100 Segurança Social Senegal 14 semanas 100 Segurança Social Swazilândia 12 semanas 100%, 2 Empregador semanas Tanzania 84 dias 100 Segurança Social Togo 14 semanas 100 Segurança Social Zâmbia 12 semanas 100 Empregador Zimbabwe 98 dias 100 Empregador Fonte: TRAVAIL

11 Protecção da Maternidade em Moçambique A Lei de Bases da Protecção Social (4/2007) estabelece três eixos de protecção social: o sistema não contributivo da Segurança Social Básica, sob o Instituto Nacional de Acção Social, cujos beneficiários são pessoas incapacitadas ou em pobreza absoluta, incluindo mães grávidas e malnutridas; o sistema contributivo de Segurança Social Obrigatória, sob Instituto Nacional de Segurança Social, cujos beneficiários são trabalhadores assalariados em empresas privadas; o sistema de segurança complementar que ainda está a ser elaborado. Trabalhadoras registadas no INSS, têm direito a um subsídio de maternidade diário correspondente à100% da remuneração média registada nos últimos 6 meses que precedem o segundo mês anterior ao início da gravidez. O subsídio tem uma duração máxima de 60 dias.

12 Protecção da Maternidade em Moçambique Tribunal- Seccão Laboral Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral Inspeccão Geral do Trabalho Organizações de Assistência Jurídica Sindicatos ONGs

13 Protecção da Maternidade em Moçambique Subsidio de Maternidade, Subsidio de Maternidade como % das transferências do INSS, 2012 Subsidio de Doenca % 13% Subsidio por Morte 4% Subsidio Funerario 4% 2% Abono de velhice 1% 1% Abono de sobrevivencia % 36% Pensao de velhice Pensao de Invalidez Pensao de Sobrevivencia

14 Protecção da Maternidade em Moçambique Mulheres de 15 anos e mais empregadas por condição de assalariado na actividade económica principal, 1 o Trimestre INCAF 2012/13 Assalariados 7% Naoremunerados 23% Por Conta Propria 70%

15 Protecção da Maternidade em Moçambique Formas de Exclusão: Regulamentares Falta de um protocolo para a cobertura de trabalhadores por conta própria; casualização do trabalho assalariado e a sua exclusão das protecções da Lei do Trabalho Lacunas Legislativas Uma licença de maternidade de 60 dias em vez de 90; falta de normas em relação aos trabalhos clinicamente desaconselháveis. Formas de Exclusão: Implementação Falta de divulgação dos direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores; Não-encaminhamento de contribuições ao INSS por parte dos empregadores; Falta de capacidade de fiscalização; Falta de cantos de amamentação nos locais de trabalho em empresas e creches em instituições públicas

16 Oportunidades Para a Expansão da Cobertura da Protecção da Maternidade Integrar a protecção da maternidade dentro do quadro de protecção social; Promoção de uma dupla estratégia para a expansão da cobertura de protecção da maternidade, incluindo para mulheres que realizam trabalho não remunerado e informal através de um sistema: horizontal, não-contributivo, segurança social básica (revisão do ENSSB) vertical, contributivo, segurança social (estudo actuarial, regulamento). Ligações entre as transferências monetárias e os serviços básicos (saúde, educação, agricultura); Colaboração com parceiros sociais que representam trabalhadores informais, formais e não remunerados (vendedores ambulantes, trabalhadores domésticos, camponeses).

17 Oportunidades Para a Expansão da Cobertura da Protecção da Maternidade Divulgação dos direitos e deveres dos trabalhadores; Dialogo entre empregadores, trabalhadores e estado em relação a ratificação da convenção 183 da OIT; Inclusão do sector informal no sistema de Segurança Social. Formação dos inspectores nas áreas ligadas à protecção da maternidade e da paternidade; criação de mecanismos que auxiliem os técnicos na disseminação da informação, principalmente nos distritos;

18 Obrigada

Protecção Social em Moçambique

Protecção Social em Moçambique Republica de Moçambique Missão de Estudo Brasil - África de Cooperação e Promoção da Protecção Social Protecção Social em Moçambique Brasília, 25 de Agosto de 2008 Protecção Social em Moçambique Protecção

Leia mais

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa).

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). Ana Alves A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

Leia mais

Direitos de Parentalidade

Direitos de Parentalidade Direitos de Parentalidade 1 - INFORMAÇÃO POR PARTE DA ENTIDADE EMPREGADORA (Artigos 24.º n.º 4 e 127º nº 4 do Código do Trabalho) O empregador deve afixar nas instalações da empresa, em local apropriado,

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de

Leia mais

Por Edwin Kaseke Universidade de Witwatersrand, Escola de Humanos e Desenvolvimento Comunitário

Por Edwin Kaseke Universidade de Witwatersrand, Escola de Humanos e Desenvolvimento Comunitário Por Edwin Kaseke Universidade de Witwatersrand, Escola de Humanos e Desenvolvimento Comunitário Introdução Seguro social é uma forma contributiva de segurança social que protege os trabalhadores e suas

Leia mais

Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções?

Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções? Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções? A Acção Social Produtiva no Quadro da Regulamentação do Subsistema de Segurança Social Básica e da Estratégia Nacional e Segurança

Leia mais

Protecção Social para um Crescimento Inclusivo. Nuno Cunha Nações Unidas

Protecção Social para um Crescimento Inclusivo. Nuno Cunha Nações Unidas Protecção Social para um Crescimento Inclusivo Nuno Cunha Nações Unidas Contexto moçambicano O País tem experienciado um crescimento económico impressionante nos últimos 15 anos Importantes progressos

Leia mais

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias TERMO DE REFERÊNCIA Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias 1. Contexto e Justificação O Programa conjunto sobre o Empoderamento da Mulher

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Ana Pinelas Pinto 17 e 18 de Fevereiro 2011 QUESTÕES FISCAIS NA EXPATRIAÇÃO 17 e 18 de Fevereiro 2011 Principais Dificuldades/ Riscos Criação de EE para a entidade empregadora não

Leia mais

FICHA TÉCNICA. TÍTULO Guia Prático Pensão de Reforma Antecipada. PROPRIEDADE Instituto Nacional de Segurança Social

FICHA TÉCNICA. TÍTULO Guia Prático Pensão de Reforma Antecipada. PROPRIEDADE Instituto Nacional de Segurança Social FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Pensão de Reforma Antecipada PROPRIEDADE Instituto Nacional de Segurança Social AUTOR Instituto Nacional de Segurança Social MORADA Rua Cirílo da Conceição e Silva, 42,

Leia mais

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores A empresa tem de respeitar os direitos dos trabalhadores em matérias relativas à maternidade e paternidade e a outras relações familiares. Desta forma,

Leia mais

O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se úteis os dias de 2f.ª a 6f.ª, com excepção dos feriados.

O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se úteis os dias de 2f.ª a 6f.ª, com excepção dos feriados. TRABALHADORES EM CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro 1. Férias 1.1. Qual a duração do período de férias? O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se

Leia mais

INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE

INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE Denominação da entidade empregadora: informa que, de acordo com a legislação em vigor, designadamente

Leia mais

As Politicas Sociais em Moçambique: A Componente de Assistência Social

As Politicas Sociais em Moçambique: A Componente de Assistência Social As Politicas Sociais em Moçambique: A Componente de Assistência Social Por: Miguel A. Maússe Maputo, 19 de Junho de 2009 1 Conceitos Básicos Protecção social: conjunto de medidas visando atenuar, na medida

Leia mais

Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão

Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão Denise Magalhães Projecto STEP em Moçambique Maputo, 12 de Maio de 2010 1 Elementos chave na definição de um Programa Nacional

Leia mais

A protecção social e as crianças

A protecção social e as crianças A protecção social e as crianças Anthony Hodges Consultor ao UNICEF Seminário do MMAS e da OIT no Bilene, Moçambique, do 7 ao 9 de Maio de 2010 Plano da apresentação Importância da protecção social para

Leia mais

A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR. Palestrante: Manuel Moreira

A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR. Palestrante: Manuel Moreira A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR Palestrante: Manuel Moreira OBJECTIVOS DA SEGURANÇA SOCIAL A segurança social tem o fim primordial de libertar os membros da sociedade das preocupações

Leia mais

Código Contributivo Uma nova visão. Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2010 Deloitte & Associados, SROC, SA

Código Contributivo Uma nova visão. Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2010 Deloitte & Associados, SROC, SA Código Contributivo Uma nova visão Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2 Novo Código Contributivo Tax Global Employer Services Alargamento da base contributiva Código Contributivo Aproximação ao Código do

Leia mais

Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal

Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal José Luís Albuquerque Subdirector-Geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) VIII

Leia mais

Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento

Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento Nuno Cunha, Coordenador dos Programas de Protecção Social da OIT em Moçambique 20 de Junho 2012 Centro de Conferências

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 171 da Organização Internacional

Leia mais

Um mundo melhor começa aqui

Um mundo melhor começa aqui Um mundo melhor começa aqui h, 12 de junho de 2009 O Dia mundial contra o trabalho infantil vai ser celebrado a 12 de Junho de 2009. Este ano, o Dia mundial marca o décimo aniversário da adopção da importante

Leia mais

QUADRO RESUMO INCENTIVOS Á CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO

QUADRO RESUMO INCENTIVOS Á CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO Medida Contratação via Reembolso TSU Portaria nº 204-A/2013 de 18 de Junho Estágio Emprego Portaria nº 204-B/2013 de 18 de Junho Jovens idades 18-30 anos Adultos idade = ou > 45 anos Adultos idades 31

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA CARTILHA PREVIDENCIÁRIA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES - IPREM IPREM Instituto de Previdência Municipal APRESENTAÇÃO Prezado Servidor, A Lei Complementar nº 35 de 05 de julho de

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Assunto: Integração das Transferências Sociais directas e indirectas no Orçamento do Estado: O Caso de Moçambique 1. A economia moçambicana registou nos

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração

Leia mais

Neste dia, apelamos:

Neste dia, apelamos: Neste dia, apelamos: A reformas legislativas e políticas para garantir a eliminação do trabalho infantil no trabalho doméstico e a criação de condições de trabalho dignas e de proteção adequada para os(as)

Leia mais

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA Decreto n.º 36/2003 Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sobre o Combate ao HIV/SIDA, assinado em Brasília em 30 de Julho de 2002 Considerando a declaração

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril No âmbito da concretização do direito à segurança social de todos os trabalhadores, a Lei n.º 4/2009, de 29 de Janeiro,

Leia mais

As pensões sociais do regime não em Cabo Verde

As pensões sociais do regime não em Cabo Verde CENTR0 NACIONAL DE PENSÕES SOCIAIS, REPÚBLICA DE CABO VERDE As pensões sociais do regime não em Cabo Verde René Ferreira, Presidente do CNPS Breve contextualização do país Aspectos geogáficos; Dados demográficos;

Leia mais

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I. GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Redução da taxa contributiva Medida

Leia mais

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Lei n.º 53/2011, de 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, estabelecendo

Leia mais

Tarifa Social na Eletricidade. Aspetos principais

Tarifa Social na Eletricidade. Aspetos principais Tarifa Social na Eletricidade Aspetos principais 1. Em que consiste a tarifa social no fornecimento de eletricidade? A tarifa social resulta da aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes de

Leia mais

NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014

NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 Índice 1. INTRODUÇÃO 3 2. ALTERAÇÕES SEGURANÇA SOCIAL 4 3. BASES DE INCIDÊNCIA 6 3 1. Introdução Com a entrada em vigor da Lei do Orçamento

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos?

Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos? Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos? Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 18 de Novembro Maria Margarida Corrêa de Aguiar margaridacorreadeaguiar@gmail.com TÓPICOS DEFINIÇÕES

Leia mais

GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS

GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/10 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Respostas Sociais População

Leia mais

A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes

A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes PARENTALIDADE A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes Os trabalhadores têm direito à protecção da sociedade e do Estado na realização da sua insubstituível acção em relação ao

Leia mais

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem Gastos e operações com o pessoal Os recursos humanos implicam gastos: Remunerações fixas e/ou variáveis recebidas pelos trabalhadores vinculados à empresa por contrato individual de trabalho; Remunerações

Leia mais

Proteção social e agricultura. rompendo o ciclo da pobreza rural

Proteção social e agricultura. rompendo o ciclo da pobreza rural Proteção social e agricultura Sasint/Dollar Photo Club rompendo o ciclo da pobreza rural 16 de outubro de 2015 Dia Mundial da Alimentação Cerca de 1000 milhões de pessoas vivem na extrema pobreza nos países

Leia mais

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva A visão Social da Previdência Complementar Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva Protecção Social Obrigatória vs Protecção Social Complementar As alterações efectuadas nos últimos anos ao Regime da Segurança

Leia mais

ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA

ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis-Ababa (ETHIOPIA) P. O. Box 3243 Telephone 5517 700 Fax: 551 78 44 Website : www.africa-union.org ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA A União Africana, criada

Leia mais

O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA. Aplica-se a legislação Geral do Trabalho. (Código de Trabalho)

O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA. Aplica-se a legislação Geral do Trabalho. (Código de Trabalho) O QUE DIZ O CÓDIGO DE TRABALHO - PRIVADO (IPSS) - O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA Regime da Função Pública FALTAS As ausências inferiores a um dia são somadas até perfazerem

Leia mais

EFEITOS DE FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

EFEITOS DE FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS DE, FALTAS E LICENÇAS TIPO DE AUSÊNCIA BASE LEGAL PERÍODO Secção I - Pessoal Nomeado Funcionário até aos 39 anos de idade alínea a) do nº 1 do artº 2º e artº 4º do D.L nº 100/99 - na redacção dada pelo

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª Exposição de Motivos Em sede da Comissão Permanente de Concertação Social foi firmado, em 22 de Março de 2011, entre o Governo e a maioria dos Parceiros Sociais, o Acordo

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Resumo do Informe sobre Polí1cas: Promoção da Inclusão Financeira das Mulheres Africanas

Resumo do Informe sobre Polí1cas: Promoção da Inclusão Financeira das Mulheres Africanas Resumo do Informe sobre Polí1cas: Promoção da Inclusão Financeira das Mulheres Africanas Henriqueta Hunguana e Nomsa Daniels New Faces New Voices Luanda, 31 de Outubro de 2013 Informe sobre Polí1cas Promoção

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação FEIRA DO EMPREENDEDOR 22-11-2012 Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Apoios à Contratação Programa Estágios Port.92 Medida Estímulo 2012

Leia mais

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 SA11715 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 MECANISMO REVISTO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR FNDE MEC PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Atendimento universal Território de 8,5 milhões de km2 27 estados 5.569 municípios 170.000 escolas 47 milhões de alunos 130 milhões de refeições servidas

Leia mais

PROGRAMA IMPULSO JOVEM

PROGRAMA IMPULSO JOVEM PROGRAMA IMPULSO JOVEM (O PROGRAMA IMPULSO JOVEM APRESENTA UM CONJUNTO DE MEDIDAS DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO JOVEM, UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS COM QUE PORTUGAL SE CONFRONTA ATUALMENTE.) 1. PASSAPORTE

Leia mais

SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS

SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS SEGURANÇA SOCIAL SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS Continente e Regiões Autónomas Agosto/2015 Direção-Geral da Segurança Social Instituto de Informática, I.P. Í NDICE PÁGINA Pirâmide etária da população residente

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO. CAPÍTULO I Sócios Artigo 1.º

REGULAMENTO INTERNO. CAPÍTULO I Sócios Artigo 1.º REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I Sócios (Processo de Admissão e Requisitos, Direitos e Deveres, Suspensão, Exclusão e Cancelamento da Inscrição.) 1. São sócios - cooperadores todos os admitidos pela Direcção

Leia mais

Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário. 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário

Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário. 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário Cidadãos nacionais, e cidadãos estrangeiros ou apátridas residentes em Portugal há mais de um

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIOS SOCIAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - PROGRAMA ALBERGARIA SOLIDÁRIA NOTA JUSTIFICATIVA No âmbito de uma política social que se vem orientando para potenciar

Leia mais

O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro)

O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro) 17/02/2009 LABORAL FLASH N.º 2/2009 O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro) A Portaria nº 126/2009, de 30 de Janeiro cria o Programa Qualificação Emprego (adiante só Programa)

Leia mais

GUIA PRÁTICO PORTEIROS DE PRÉDIOS URBANOS E SIMILARES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO PORTEIROS DE PRÉDIOS URBANOS E SIMILARES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO PORTEIROS DE PRÉDIOS URBANOS E SIMILARES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Porteiros de Prédios Urbanos e Similares (2025 V4.12) PROPRIEDADE Instituto da

Leia mais

Notas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e)

Notas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e) Estas notas foram publicadas pela Secretaria Internacional da EITI para oferecer orientação para os países implementadores sobre como satisfazer os requisitos do Padrão da EITI. Aconselhamos os leitores

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

TORs da Avaliação do CCF Julho, 2014

TORs da Avaliação do CCF Julho, 2014 1. CONTEXTO AVALIAÇÃO DO CENTRO CRIANÇA FELIZ Termos de Referência O projecto Centro Criança Feliz é uma iniciativa da IBIS Moçambique, concebida e por si implementada desde 2008. O projecto surgiu no

Leia mais

Termos de Referência

Termos de Referência Termos de Referência Consultor(a) para Sistematização de Experiências de ONGs para os Direitos das Mulheres, na Guiné-Bissau 1. ENQUADRAMENTO 1.1 A SNV Guiné-Bissau A SNV, Organização Holandesa para o

Leia mais

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com caráter de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que

Leia mais

PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE. Enquadramento, Políticas e Programas em Moçambique

PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE. Enquadramento, Políticas e Programas em Moçambique REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE Enquadramento, Políticas e Programas em Moçambique MAPUTO, 02 de Setembro de 2014 ESTRUTURA 1. Contexto 2.

Leia mais

PARECER N.º 19/CITE/2006

PARECER N.º 19/CITE/2006 PARECER N.º 19/CITE/2006 Assunto: Parecer prévio nos termos do artigo 45.º do Código do Trabalho e dos artigos 79.º e 80.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 20 FH/2006 I OBJECTO 1.1. A CITE

Leia mais

APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO APOIOS AO EMPREGO E À CONTRATAÇÃO Portaria n.º130/2009, de 30 de Janeiro PROGRAMA DE ESTÍMULO À OFERTA DE EMPREGO INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO Portaria

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS I. Introdução TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS O melhoramento da prestação de serviços públicos constitui uma das principais prioridades do Governo da Província

Leia mais

3. Proteção na parentalidade. Tânia Santos Direito Laboral

3. Proteção na parentalidade. Tânia Santos Direito Laboral 3. Proteção na parentalidade Tânia Santos Direito Laboral Protecção na parentalidade conciliação entre a vida profissional e as situações de maternidade e paternidade. Concretiza-se na consagração de normas

Leia mais

Regime dos Trabalhadores por Conta Própria Guia de Pagamento Contributivo

Regime dos Trabalhadores por Conta Própria Guia de Pagamento Contributivo Regime dos Trabalhadores por Conta Própria Guia de Pagamento Contributivo FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Regime dos Trabalhadores por Conta Própria PROPRIEDADE Instituto Nacional de Segurança Social

Leia mais

SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL EM ANGOLA

SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL EM ANGOLA SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL EM ANGOLA I- CONTEXTO 1- A assistência social é uma abordagem que visa proteger os grupos mais vulneráveis tendo em conta critérios rigorosos para uma pessoa se habilitar a

Leia mais

ECONOMIA SOCIAL PORTUGUESA: PAPEL NO PÓS-TROIKA GERIR UMA FUNDAÇÃO É UM COMPROMISSO PARA O FUTURO

ECONOMIA SOCIAL PORTUGUESA: PAPEL NO PÓS-TROIKA GERIR UMA FUNDAÇÃO É UM COMPROMISSO PARA O FUTURO GERIR UMA FUNDAÇÃO É UM COMPROMISSO PARA O FUTURO Citação de Dr. Emílio Rui Vilar 2 Tempo de mudanças sociais Estamos no início de um século que se adivinha difícil e instável nos seus Problemas Globais

Leia mais

Território e Coesão Social

Território e Coesão Social Território e Coesão Social Implementação da Rede Social em Portugal continental 2007 a 2008 (4) 2003 a 2006 (161) 2000 a 2002 (113) Fonte: ISS, I.P./DDSP/UIS Setor da Rede Social Desafios relevantes no

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

Desenvolvendo Mercados de Insumos e Produtos Agrícolas em Moçambique: Análise Situacional. Kizito Mazvimavi e Sofia Manussa

Desenvolvendo Mercados de Insumos e Produtos Agrícolas em Moçambique: Análise Situacional. Kizito Mazvimavi e Sofia Manussa Apresentação para o Diálogo sobre a Agricultura em Moçambique, 21 Julho de 2011, Maputo Desenvolvendo Mercados de Insumos e Produtos Agrícolas em Moçambique: Análise Situacional Estudos Especiais Liderados

Leia mais

PARECER COREN-SP 021/2013 CT. PRCI n 100.555. Ticket nº 249.826

PARECER COREN-SP 021/2013 CT. PRCI n 100.555. Ticket nº 249.826 PARECER COREN-SP 021/2013 CT PRCI n 100.555 Ticket nº 249.826 Ementa: Indicação e prescrição pelo Enfermeiro de leite artificial e outras fórmulas. 1. Do fato Enfermeira informa que colabora na formulação

Leia mais

Assistência Médica e Saúde

Assistência Médica e Saúde Assistência Médica e Saúde O Governo da RAEM define e prossegue as linhas de acção governativa de Tratamento seguro e adequado com prioridade para a prevenção em correspondência à directriz de elevar a

Leia mais

BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE PROGRESSOS EM MOÇAMBIQUE

BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE PROGRESSOS EM MOÇAMBIQUE BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE PROGRESSOS EM MOÇAMBIQUE Se a informação é tão importante para a Saúde Pública, como conseguir que ela esteja disponível de forma democrática e completa? Convidamos a sociedade

Leia mais

PO AÇORES 2020 FEDER FSE

PO AÇORES 2020 FEDER FSE Apresentação pública PO AÇORES 2020 FEDER FSE Anfiteatro C -Universidade dos Açores -Ponta Delgada 04 de marçode 2015 8EIXO EMPREGO E MOBILIDADE LABORAL > Administração regional Objetivo Específico 8.1.1

Leia mais

O engenheiro na equipa de saúde ocupacional: a visão da medicina do trabalho

O engenheiro na equipa de saúde ocupacional: a visão da medicina do trabalho O engenheiro na equipa de saúde ocupacional: a visão da medicina do trabalho Carlos Silva Santos Programa Nacional de Saúde Ocupacional DSAO/DGS 2014 Segurança, Higiene e Saúde do trabalho Organização

Leia mais

ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA

ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA OBJETIVO: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA REDE CEGONHA NOME DO INDICADOR DEFINIÇÃO INTERPRETAÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO cadastradas

Leia mais

Sistemas de Protecção Social: a experiência de Timor-Leste. Por Cármen da Cruz, Directora Nacional da Assistência Social

Sistemas de Protecção Social: a experiência de Timor-Leste. Por Cármen da Cruz, Directora Nacional da Assistência Social Sistemas de Protecção Social: a experiência de Timor-Leste Por Cármen da Cruz, Directora Nacional da Assistência Social Os três organismos sucessivos responsáveis pela protecção social em Timor-Leste 1.

Leia mais

Curso de Especialização em Gestão de Recursos Humanos - Nova Lei Geral do Trabalho- Angola- Novo Regime Jurídico da Lei nº 7/15 de 15 de Junho

Curso de Especialização em Gestão de Recursos Humanos - Nova Lei Geral do Trabalho- Angola- Novo Regime Jurídico da Lei nº 7/15 de 15 de Junho Curso de Especialização em Gestão de Recursos Humanos - Nova Lei Geral do Trabalho- Angola- Novo Regime Jurídico da Lei nº 7/15 de 15 de Junho Índice Designação do Curso... 2 Duração Total... 2 Destinatários...

Leia mais

Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Popular de Moçambique e a República Portuguesa.

Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Popular de Moçambique e a República Portuguesa. Decreto n.º 87/79 de 20 de Agosto Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Portuguesa e a República Popular de Moçambique O Governo decreta, nos termos da alínea c)

Leia mais